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A HOSPITALIZAÇÃO DA

CRIANÇA E DO
ADOLESCENTE
Professora Rosyan Carvalho
Unilavras – Enfermagem
A CRIANÇA HOSPITALIZADA
PONTOS IMPORTANTES NA
HOSPITALIZAÇÃO

 Estabelecimento de Confiança
 Presença e apoio dos pais
PREPARANDO PARA PROCEDIMENTOS
 Explicação
 Linguagem apropriada
 Fazer-se compreendido
 Sinceridade
 Segurança e positividade

 Preparação
 Envolvimento da criança

 Distrações

 Permitir a expressão de sentimentos

 Preparo da família
 Explicação e consentimento dos pais
SUPORTE PÓS PROCEDIMENTO
 Incentivar a expressão de sentimentos
 Reforço positivo

 Controle da dor
MANUTENÇÃO DA PELE SAUDÁVEL
 Lesões por pressão
 Lesões por dispositivos IV ou fixadores

 Períneo
BANHO

 Temperatura da água
 Evitar correntes de ar frio e perda de calor

 Agilidade

 Não deixar entrar água em narinas e ouvidos

 Proteção do acesso venoso e curativos

 Higiene oral
ALIMENTAÇÃO

 Conhecer a alimentação habitual


 Conferir prescrição médica e adequação

 Conferir horários e não atrasar

 Aleitamento materno (não passar de 4 horas sem)

 Perda de apetite – uso de estratégias

 Conhecer e respeitar as restrições


ALIMENTAÇÃO

 Oferecer alimentos
que são melhores
tolerados e conferem
um alto valor calórico
(embora nem sempre
nutritivos)
 Atenção à
desidratação!!!
ALIMENTAÇÃO
 Registro da quantidade consumida
 Detalhada e precisa

 Evitar comentários subjetivos como “Comeu bem


ou mal”
 Instruir os pais a colaborarem – lista de relato
ALIMENTAÇÃO POR SONDAS
CONTROLE DA TEMPERATURA
 37,8°C – considerado febre
 Intervenção farmacológica – antipiréticos
 Aferir temperatura após 30 minutos
 Intervenções ambientais (1 hora após o
medicamento)
 Resfriamento – arejar ou reduzir a temperatura
 Mínimo de roupas
 Compressas úmidas frias
 Alternância entre medicações
 Banho morno – eficaz apenas em casos de
hipertermia
 Vigilância contínua da temperatura
SEGURANÇA DO PACIENTE
 Ambiente
 Janelas, pisos, iluminação,
cordões
 Equipamentos elétricos e
tomadas
 Descarte de materiais
pequenos e perfurocortantes
POSIÇÃO PARA DORMIR
 Capacidade de virar
intencionalmente do
abdome para as costas –
5 meses
 De costas para o abdome
– 6 meses
 Lactentes que ainda não
possuem esta habilidade
podem rolar para uma
posição de decúbito
ventral
 Risco de síndrome da
morte súbita do
lactente (SMSL)
SEGURANÇA DO PACIENTE
 Quedas
 Identificar risco
 Grades sempre elevadas
 Orientação aos pais e
placas
 Pedir ajuda a um
profissional par
movimentar a criança
 Não deixar a criança no
sofá, cama ou cadeira
 Não dormir com a
criança
 Nunca deixar a criança
sozinha
SEGURANÇA DO PACIENTE
Controle de infecção
 Lavagem das mãos

 Respeito das normas de assepsia

 Precauções baseadas na transmissão

 Orientação da família e visitantes


SEGURANÇA DO PACIENTE
Prevenção de flebite e eventos adversos
 Tipo de fixação

 Assepsia

 Tipo de medicação

 Tempo do acesso

 Troca dos dispositivos

 Avaliação rotineira do AVP


TRANSPORTE DA CRIANÇA DOENTE
 Atenção: crianças gravemente doentes devem ser
transportadas em maca ou cama!!
CONTENÇÃO

 Segurar nas articulações


 Cuidado - fragilidade
COLETA DE AMOSTRAS DE URINA
 Lavar com água e sabonete ou
clorexidina degermante
 Secar bem
 Meninas – esticar bem o períneo
para colar
 Meninos – introduzir o pênis e bolsa
escrotal dentro do orifício
 Sondagem – cultura
 Direto – se urgência para resultado
 Segunda opção – confirmação de
positivo
 Algodão na fralda – quando o coletor
não funciona
 Aspirar a quantidade com uma
seringa
PUNÇÃO DO CALCÂNEO
 Teste do pezinho – triagem neonatal
 Coleta de sangue em neonatos
ADMINISTRAÇÃO DE
MEDICAMENTOS EM
CRIANÇAS
Professora Rosyan Carvalho
Unilavras – Enfermagem
CUIDADOS COM MEDICAÇÃO EM CRIANÇAS
 Dosagens seguras
 Ações esperadas

 Efeitos colaterais

 Sinais de toxicidade

 Poucos intervalos de dosagem pediátrica


padronizados
 Poucas formulações e dosagens pediátricas
CUIDADOS COM MEDICAÇÃO EM CRIANÇAS
 Capacidade do indivíduo de metabolizar e
excretar
 Vulnerabilidade aos efeitos nocivos

 Recém-nascidos (fígado, rins e concentrações


proteína baixas)
 Idade, peso e área de superfície corpórea
CUIDADOS COM MEDICAÇÃO EM CRIANÇAS
 Conhecimento da ação e das respostas
 Recursos para estimar as dosagens seguras

 Medida do peso corporal

 Dosagem correta

 Gravidade inesperada a alguns medicamentos

 Verificação da dosagem com o médico

 Cheque duplo
FÁRMACOS QUE REQUEREM ATENÇÃO
 Antiarrítmicos
 Anticoagulantes

 Quimioterápicos

 Insulina

 Epinefrina

 Opióide

 Sedativo
ATENÇÃO

 Erros de posicionamento na escala decimal

 Erros 10x ou mais na dosagem


IDENTIFICAÇÃO

 Identificar a criança
 Usar dois identificadores (nome, data de
nascimento, nome dos pais, código)
 Pulseira de ID

 Confirmação com pais ou responsáveis


PREPARAÇÃO DOS PAIS
 Conhecer as abordagens usuais para
administração de medicações
 Parceria

 Deixar que os pais administrem, caso a criança


prefira
PREPARAÇÃO DA CRIANÇA
 Preparação psicológica para administração
parenteral
 Nunca pegar a criança despreparada, de surpresa
ou dormindo
ADMINISTRAÇÃO ORAL
 Dissolvidos, suspensão líquidas
 Preparações sólidas não são recomendadas
 Perigo de bronco aspiração
 Camuflagem do gosto
 Seringa de plástico descartável calibrada

 Copo de medida

 Colher

 Conta-gotas
MACERAÇÃO E DILUIÇÃO COMPRIMIDOS
 Macerar dentro do envoltório
 Dissolver em um copo descartável com AF ou AD

 Calcular a dose correta e fazer a proporção

 Ex. Uma criança precisa de 5mg de captopril,


porém a instituição só possui comprimidos de
25mg

 Partir somente os sulcados!!


 Não diluir cápsulas!!
ADMINISTRAÇÃO
 Ao longo da lateral da língua da criança
 Engolir aos poucos
TIPOS DE CATETER
PICC
INTRAMUSCULAR EM CRIANÇAS
INTRAMUSCULAR EM CRIANÇAS
INTRAMUSCULAR EM CRIANÇAS
INTRAMUSCULAR EM CRIANÇAS

Região Dorsoglútea
 Traçar linha imaginária da espinha ilíaca postero-
superior ao trocânter do fêmur. Fazer a aplicação no
ponto médio acima da linha imaginária, introduzindo
a agulha com ângulo de 90° em relação a superfície
em que o paciente está deitado.
INTRAMUSCULAR EM CRIANÇAS
Região do Vasto Lateral da Coxa
 Traçar linha média na parte anterior da coxa e linha
média na parte lateral, dividir o espaço entre o trocânter e
o joelho em três partes iguais. Fazer aplicação no terço
médio, introduzindo a agulha com o ângulo de 45º a 60º em
RN, lactentes e infantes e em um ângulo entre 60º e 90o
em crianças maiores, voltada em direção podálica.
INTRAMUSCULAR EM CRIANÇAS
Região Deltóidea
 Traçar linha paralela 3,5 a 5 cm (aproximadamente 3 dedos)
abaixo do acrômio. Identificar a inserção inferior do deltóide e
traçar duas linhas em diagonal de modo que se encontrem na
inserção inferior do deltóide e formem um triangulo imaginário
com a linha paralela. Fazer a plicação na face supero-lateral do
deltóide, introduzindo a agulha com ângulo aproximado de 90o.
VAMOS PRATICAR ???
REFERÊNCIAS
 HOCKENBERRY M. J. Wong fundamentos de
enfermagem pediátrica. Hockenberry, M. J., WILSON
D., RODGERS C. C. 10. ed – Rio de Janeiro: Elsevier,
2018.

 BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção


à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde da
Criança: Crescimento e Desenvolvimento – Brasília:
Ministério da Saúde, 2012. 272p.: il – Caderno de
Atenção Básica, n° 33)

 Roteiro de avaliação da criança/adolescente


hospitalizada/o/ DEPARTAMENTO DE
ENFERMAGEM MATERNO INFANTIL E SAÚDE
PÚBLICA/ ESCOLA DE ENFERMAGEM DE
RIBEIRÃO PRETO- USP

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