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O LÚDICO E O USO DAS TECNOLOGIAS ATIVAS NO DESENVOLVIMENTO

INFANTIL EM AMBIENTE ESCOLAR COM FOCO NA BNCC.

Simone Helen Drumond Ischkanian¹


Antônio Hitallo Regis Gonçalves Lima Paiva2
Maria Deusina Barros de Sousa3
Diogo Rafael da Silva4
Sandro Garabed Ischkanian5

Ensinar competências implica utilizar formas de ensino consistentes para


responder a situações, conflitos e problemas relacionados à vida real (ZABALA E
ARNAU, 1999). O lúdico e o uso das tecnologias ativas no desenvolvimento infantil em
ambiente escolar com foco na BNCC - surge como uma abordagem vivencial a ser
trabalhada de forma intencional, bem planejada e organizada de forma coesa pelo
professor, já que o lúdico e o uso das tecnologias ativas são fatores intercessores de
aprendizagens significativas na Educação Infantil. A revolução digital mexeu com vários
segmentos do contexto educacional, do entretenimento, da comunicação, do lazer e
principalmente do consumo. A escola do futuro deve fazer uso das tecnologias ativas no
desenvolvimento infantil, afinal essas ferramentas têm se mostrado uma grande aliada
quando se trata de educação.
É inegável que nossas crianças já estão nascendo imersas em um universo
digital. Nesse sentido, Maria Deusina Barros de Sousa (2022), destaca que “o uso da
tecnologia na educação infantil deve ser um aliado para despertar a curiosidade, estimular
o desenvolvimento motor e ampliar a linguagem infantil”. Esse ensino não aflora no
contexto infantil, quando colocando uma habilidade na frente dos conteúdos disciplinares
que permeiam a BNCC da Educação Infantil. Seu uso deve ser intencional e planejado, e
o seu foco deve ser sempre a melhoria da qualidade do aprendizado.
1
Simone Helen Drumond Ischkanian - Doutoranda em Educação, Professora SEMED,
UEA e IFAM. Autora do Método de Portfólios Educacionais (Inclusão – Autismo e
Educação). SHDI é autora de artigos e livros, é epigrafe citação e referencia de TCCs,
artigos, pesquisas e livros - simone_drumond@hotmail.com
2
Antônio Hitallo Regis Gonçalves Lima Paiva - Graduado em Educação Física, Graduado
em Pedagogia, Esp. Em Metodologia da Educação Física. Professor Efetivo do Município
de Reriutaba/Ceará hitallo1428@hotmail.com
3
Maria Deusina Barros de Sousa - Maria Deusina Barros de Sousa - Mestranda em
Ciências da Educação pela Faculdad Interamericana de Ciências Sociales – FICS. E-mail:
jandysousa82@gmail.com
4
Diogo Rafael da Silva - Mestrando em Engenharia de Software, na CESAR School.
Concluirei em 2024. Pesquisador e desenvolvedor no SiDi, Pós-graduado em
Tecnologias Educacionais para a Docência em Educação Profissional e Tecnológica –
UEA. ans.diogo@gmail.com
5
Sandro Garabed Ischkanian - Especialista em comunicações COMAER. Matemático
UFAM. Formador e RadioEscotista UEB
O professor Antônio Hitallo Regis Gonçalves Lima Paiva (2022), destaca a
Educação Infantil “é considerada a fase mais importante do desenvolvimento e no
aprendizado da criança, por isso é necessário dar total atenção as etapas escolares que
permeiam a vida infantil. As crianças nessa idade têm sido conhecidos por serem a
geração de nativos digitais.
A tecnologia faz parte da vida das crianças desde muito cedo. Mesmo antes de
saberem ler ou escrever, elas já têm domínio sobre muitas tecnologias. O segundo Diogo
Rafael da Silva “as habilidades e competências com foco nas tecnologias são fatores
essenciais para a escola do hoje e do futuro e não incentivar o seu uso nas escolas é negar
sua presença na vida das crianças, é um grande erro”.
Na visão sócio histórica de Vygotsky (1989), as atividades lúdicas são atividades
específicas da infância, nas quais a criança recria a realidade usando sistemas simbólicos.
Essa é uma atividade social, com contexto cultural e histórico. É uma atividade humana
criadora, na qual imaginação, fantasia e realidade interagem na produção de novas
possibilidades de interpretação, de expressão e de ação pelas crianças, bem como de
novas formas de construir relações sociais com outros sujeitos de um mundo globalmente
tecnológico.
O lúdico e o uso das tecnologias ativas no desenvolvimento infantil em ambiente
escolar com foco na BNCC – evidencia que seu uso no processo de ensino e
aprendizagem tem o objetivo de atuar como parceiro na educação, deixando-a mais
moderna, tornando os materiais didáticos mais atraentes para os as crianças e estimula
uma aprendizagem globalizante.
As tecnologias lúdicas devem fazer parte do PPP (Projeto Político Pedagógico) da
escola e ser orientado de forma a estar apropriado à idade da criança e ao seu
desenvolvimento. Além disso, deve-se levar em consideração seu contexto cultural e
social. Para Sandro Garabed Ischkanian (2022) no planejamento educacional para
Educação Infantil “as tecnologias ativas com foco no lúdico, devem ocorrer de modo
positivo, seguro, responsável e inclusivo. contextos essenciais para ter um bom resultado
na amplitude que permeia a aprendizagem infantil”.
Os educadores devem estar abertos a novas experiências, afinal as escolas têm a
responsabilidade de proporcionar a capacitação necessária, pois é papel do professor
ensinar a criança que a tecnologia é uma ferramenta para auxiliar seu aprendizado. Em
unanimidade os autores deste artigo aconselham que o uso das ferramentas tecnológicas,
sejam inseridas somente após os dois anos de idade, de forma gradual e planejada, pois
antes disso o uso de qualquer tipo de “tela” pode ser prejudicial para as crianças.
O conceito de competência indica que as aprendizagens devem se realizar de modo
funcional e significativo, atribuindo sentido ao que se aprende, ou seja, implica sempre
uma aprendizagem para agir. Portanto, ao inserir a tecnologia na Educação Infantil, é
possível identificar diversas vantagens.

Imagem 1: O lúdico e o uso das tecnologias ativas no desenvolvimento infantil.


Fonte: Ischkanian, Lima Paiva, Barros de Sousa e Rafael da Silva (2002)

Para a aprendizagem da criança, para cada atividade lúdica experenciada, a


criança traz consigo a possibilidade de explorar, participar do meio social ali estabelecido
e de si mesmo, buscando resolver conflitos levantados e colocando suas experiências em
práticas criativas.
Aspectos positivos do lúdico e o uso das tecnologias ativas no desenvolvimento
infantil em ambiente escolar com foco na BNCC.

A literatura infantil digital é riquíssima, além dos quadrinhos que


são um formato ótimo para ilustrar situações do cotidiano com as
A literatura crianças. Dessa forma, os professores conseguem chamar a atenção
infantil digital dos pequenos devido ao formato digital ser atrativo, estimulando
e conversas e trocas sobre as histórias dentro e fora da sala de aula.
audiolivros na Os audiolivros são outro recurso valioso de tecnologia na educação
Educação infantil, pois coloca as crianças em contato com narrativas,
Infantil. estimulando a audição e a atenção à fala.
(LIMA PAIVA, 2022)
A gamificação é considerada uma tecnologia de grande valia para a
educação infantil, os joguinhos entram fácil no cotidiano das
A gamificação crianças e o desafio é algo capaz de chamar sua atenção para o
na desenvolvimento de novas habilidades. Quando inserido no
Educação contexto de ensino, as crianças tendem a ter mais atenção e a
Infantil. aprender melhor os conceitos, pois a experiência do game fica na
memória lúdica. Esse estímulo da A gamificação ajuda a criar
independência, habilidades motoras e raciocínio lógico na
Educação Infantil. (BARROS DE SOUSA, 2022)
Outro uso da tecnologia na educação infantil é apresentar sons e
ritmos variados para as crianças que se interessam em explorar
Estimular o tudo que não conhecem.
aprendizado sons Através de áudios, os alunos podem aprender os sons da natureza e
e ritmo na da cidade. Essas atividades ajudam a mostrar como é a vida em
educação infantil. diferentes lugares, além de ensinarem sobre os sons das palavras e
sua forma escrita.
Outra aplicação interessante é no ensino de outras culturas que são
transmitidas pelos sons, criando a identidade cultural dos povos.
O ensino desses conceitos pode vir através de vídeos, recursos de
realidade virtual ou realidade aumentada como tours virtuais,
documentários, etc. (RAFAEL DA SILVA, 2022)
Os recursos musicais e visuais ajudam as crianças da Educação
Ensinar Infantil a fixarem conceitos fundamentais como o alfabeto, os
conceitos números, as cores, as contas matemáticas, e muitos outros
fundamentais conteúdos do universo infantil. Ao ver e ouvir a canção, as
da crianças são estimuladas a interagir com as telas utilizadas, tendo
Educação um processo de aprendizagem mais rico. O ensino de uma segunda
Infantil. língua na idade infantil também pode ser apoiado pela tecnologia,
ajudando as crianças a assimilarem os sons, palavras e sotaques de
pessoas nativas de outras línguas em vídeos, historinhas
interativas, animações, etc. (ISCHKANIAN, 2022)
Tabela 1 – Estímulos positivos das tecnologias na Educação Infantil
Fonte: Autores (2002)
2. DESENVOLVIMENTO
O lúdico e o uso das tecnologias ativas no desenvolvimento infantil em ambiente
escolar com foco na BNCC - interagir e brincar com as tecnologias estão coesamente
contextualizadas nas Competências Gerais da BNCC para todos os segmentos. Os eixos
estruturais, interagir e brincar, são importantes para que a criança consolide sua
aprendizagem. É a partir da brincadeira e da interação com as tecnologias que ela
desenvolve, etapas importantes de sua vida.
A BNCC na Educação Infantil estabelece seis direitos de aprendizagem:
conviver, brincar, participar, explorar, expressar e conhecer-se e todos eles podem ser
planejados e aplicados no ambiente educacional com objetivo nas tecnologias ativas. São
eles que asseguram as condições para que as crianças “aprendam em situações nas quais
possam desempenhar um papel ativo em ambientes que as convidem a vivenciar desafios
e a sentirem-se provocadas a resolvê-los, nas quais possam construir significados sobre
si, os outros e o mundo social e natural” (BNCC).
Os autores Ischkanian, Lima Paiva, Barros de Sousa e Rafael da Silva (2002),
delinearam diretrizes de aprendizagem com foco nas tecnologias ativas e no documento
da BNCC na Educação Infantil para que nortear o planejamento educacional:
Conviver - Conviver com outras crianças e adultos, em pequenos e grandes
grupos, utilizando diferentes linguagens tecnológicas, ampliando o conhecimento de si e
do outro, o respeito em relação à cultura e às diferenças entre as pessoas.
Brincar - Brincar cotidianamente de diversas formas com as perspectivas das
tecnologias ativas, em diferentes espaços e tempos, com diferentes parceiros (crianças e
adultos), ampliando e diversificando seu acesso a produções culturais, seus
conhecimentos, sua imaginação, sua criatividade, suas experiências emocionais,
corporais, sensoriais, expressivas, cognitivas, sociais e relacionais.
Participar - Participar ativamente, com adultos e outras crianças, tanto do
planejamento da gestão da escola e das atividades tecnológicas, propostas pelo educador
quanto da realização das atividades da vida cotidiana, tais como a escolha das
brincadeiras, dos materiais e dos ambientes, desenvolvendo diferentes linguagens e
elaborando conhecimentos, decidindo e se posicionando.
Explorar - Explorar movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores, palavras,
emoções, transformações, relacionamentos, histórias, objetos, elementos da natureza, na
escola e fora dela, através das tecnologias ampliando seus saberes sobre a cultura, em
suas diversas modalidades: as artes, a escrita, a ciência e a tecnologia.
Expressar – Expressar por meio das tecnologias ativas, como sujeito dialógico,
criativo e sensível, suas necessidades, emoções, sentimentos, dúvidas, hipóteses,
descobertas, opiniões, questionamentos, por meio de diferentes linguagens.
Conhecer-se - Conhecer-se e por meio das tecnologias ativas, construir sua
identidade pessoal, social e cultural, constituindo uma imagem positiva de si e de seus
grupos de pertencimento, nas diversas experiências de cuidados, interações, brincadeiras
e linguagens vivenciadas na instituição escolar e em seu contexto familiar e comunitário.
Se percebermos, todos estes direitos são verbos de ação – AÇÃO tecnológica
que está presente no cotidiano infantil, dentro e fora das escolas.

OS BENEFÍCIOS DO USO DAS TECNOLOGIAS ATIVAS NA


EDUCAÇÃO INFANTIL

Os benefícios das tecnologias ativas para o desenvolvimento das crianças são


amplos. Afinal cada tecnologia ativa tem sua função especifica e é papel do professor,
criar um ambiente interativo e atrativo de aprendizagem tecnológica.

Imagem 1: O lúdico e o uso das tecnologias ativas no desenvolvimento infantil.


Fonte: Ischkanian, Lima Paiva, Barros de Sousa e Rafael da Silva (2002)
Desenvolve mais vontade de aprender as perspectivas com ambiente
educacional: usar a tecnologia na educação infantil estimula as crianças a quererem estar
na escola para vivenciar todas as atividades e experiências.
Desenvolve novas habilidades: a capacidade dos alunos pode ser desenvolvida
com as ferramentas tecnológicas, auxiliando o aprendizado
da língua, da fala e das expressões sociais e emocionais.
Projeta no cotidiano, estímulos da criatividade: a
tecnologia na educação infantil tira os alunos de uma posição
passiva, estimulando a expressão da criatividade para criação
de fotos, vídeos e áudios que mostram suas ideias.
Melhora o foco e a atenção nas atividades que
permeiam o contexto da Educação Infantil: “manter as
crianças interessadas na aula é um desafio para os
professores. Com a tecnologia, as crianças são estimuladas a
ver, ouvir e interagir durante as aulas, melhorando sua
produtividade”. (BARROS DE SOUSA, 2022)

BNCC, TECNOLOGIAS ATIVAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL E OS


CAMPOS DE EXPERIÊNCIA.

As interações e as brincadeiras fazem parte dos eixos estruturais da Educação


Infantil e são eles que asseguram às crianças os direitos de aprendizagem. Levando isso
em consideração, a BNCC na Educação Infantil é estruturada em cinco campos de
experiência, nos quais os autores Ischkanian, Lima Paiva, Barros de Sousa e Rafael da
Silva (2002), contextualizam as tecnologias ativas para o contexto escolar.
Os campos de experiências constituem um arranjo curricular que acolhe as
situações e as experiências concretas da vida cotidiana das crianças e seus saberes,
entrelaçando-os aos conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural. A definição e
a denominação dos campos de experiências também se baseiam no que dispõem as
DCNEI em relação aos saberes e conhecimentos fundamentais a ser propiciados às
crianças e associados às suas experiências.
Deste modo, ao considerar esses saberes e conhecimentos, a BNCC estrutura os
campos de experiência da seguinte forma:
O eu, o outro e o nós - É a partir da interação e do convívio com outras
crianças, que a criança começa a construir sua identidade e a descobrir o outro. Valendo-
se das tecnologias ativa, a criança pode ampliar o conhecimento de seu próprio mundo
(EU). Com o trabalho realizado no ambiente escolar, ela passa a perceber seus colegas
(OUTRO) e logo está interagindo no meio dos outros (NÓS).
É na Educação Infantil que a criança amplia sua autopercepção, assim como a
percepção do outro. Além de valorizar sua identidade, ela aprende a respeitar os outros e
a reconhecer as diferenças entre ela e seus colegas.
Corpo, gestos e movimentos – Por meio das tecnologias ativas, a criança
explorar o espaço em que vive e os objetos a sua volta com o corpo, por meio dos
sentidos, gestos e movimentos. É nesse contexto – a partir das linguagens como música,
dança, teatro e brincadeiras – que elas estabelecem relações, expressam-se, brincam e
produzem conhecimentos.
É na Educação Infantil que o corpo das crianças ganha centralidade. Por isso, é
importante que a escola promova atividade lúdicas com interações, nas quais as crianças
possam “explorar e vivenciar um amplo repertório de movimentos, gestos, olhares, sons e
mímicas com o corpo, para descobrir variados modos de ocupação e uso do espaço com o
corpo (tais como sentar com apoio, rastejar, engatinhar, escorregar, caminhar apoiando-se
em berços, mesas e cordas, saltar, escalar, equilibrar-se, correr, dar cambalhotas, alongar-
se etc.).” (LIMA PAIVA, 2022)
Traços, sons, cores e formas – Por meio das tecnologias ativas, a criança pode
aprimorar a convivência com diferentes manifestações artísticas, culturais e científicas no
espaço escolar possibilita a vivência de várias formas de expressão e linguagens. A partir
dessas experiências, as crianças desenvolvem seu senso estético e crítico, além da
autonomia para criar suas produções artísticas e culturais.
Dessa forma, é de extrema importância para a criança da Educação Infantil o
contato com as artes visuais, música, teatro, dança e audiovisual, para que ela possa
desenvolver sua sensibilidade, criatividade e sua própria maneira de se expressar.
Escuta, fala, pensamento e imaginação - Por meio das tecnologias ativas, a
criança amplia o contato com experiências nas quais as crianças possam desenvolver sua
escuta e fala são importantes para sua participação na cultura oral, pertencente a um
grupo social. Além da oralidade, é fundamental que a criança inicie seu contato com a
cultura escrita a partir do que já conhecem e de suas curiosidades. Ao escutar histórias,
participar de conversas, ter contato com livros, as crianças irão desenvolver, além de sua
oralidade, a compreensão da escrita como uma forma de comunicação.
Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações - Por meio das
tecnologias ativas, a criança da Educação Infantil está inserida em um mundo de
descobertas, com espaços e tempos de diferentes dimensões. Logo, é nessa idade que ela
começa a despertar sua curiosidade para o mundo físico, seu corpo, animais, plantas,
natureza, conhecimentos matemáticos, bem como para as relações do mundo
sociocultural.
Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências,
incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a
criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e
resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos
conhecimentos das diferentes áreas (BRASIL, 2017).

Por isso, a BNCC entende que, na Educação Infantil, é preciso promover


experiências nas quais as crianças possam fazer observações, manipular objetos,
investigar e explorar seu entorno, levantar hipóteses e consultar fontes de informação
para buscar respostas às suas curiosidades e indagações. Dessa forma, a instituição cria
oportunidades com foco nas tecnologias ativas, para a criança ampliar seu conhecimento
de mundo, de modo a utilizá-los em seu cotidiano.

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O lúdico e o uso das tecnologias ativas no desenvolvimento infantil em ambiente


escolar com foco na BNCC - destaca dinâmicas interdisciplinares que possibilitaram uma
experiência única de aprendizado infantil.
A ludicidade aliada as tecnologias como forma de dinamizar a sala de aula da
Educação Infantil, conduzir as crianças ao processo de desenvolvimento de habilidades e
competência, contribui também para torná-las agentes do seu processo ativo de
aprendizagens globalizantes. A tecnologia na educação infantil ajuda a despertar a
curiosidade no aluno por meio de exercícios de estratégia e imaginação, aumentando seu
interesse pelas atividades. As crianças se sentem naturalmente atraídas por histórias,
vídeos e jogos.
Ensinar competências e habilidades com foco no lúdico é uma maneira de
trabalhar a formação integral da criança passando pelos pilares saber, saber fazer, saber
ser e conviver.
Na Educação Infantil, o uso de ferramentas tecnológicas, a partir de
intencionalidades educativas, permite vivências interativas que facilitam a internalização
do conhecimento. Além disso, há o estímulo quanto ao desenvolvimento da autonomia,
colocando a criança de maneira ativa no processo de ensino-aprendizagem.
Conclui-se que o uso de tecnologias ativas na Educação Infantil devem ser
mediadas para contribuir o protagonismo infantil, aguçando o processo de construção das
aprendizagens significativas.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Ministério da Educação. 2017

ISCHKANIAN, Simone Helen Drumond et al. (2002). O lúdico e o uso das tecnologias
com foco na BNCC. Disponivel em:
https://simonehelendrumond.blogspot.com/2022/09/o-ludico-e-o-uso-das-tecnologias-
ativas.html Acesso em 02 de set de 2022.

VIGOTSK, Lev Semenovich. A formação social da mente. 6. Ed. São Paulo: Martins
Fontes, 1998.

ZABALA. Antoni. (Orgs.) Como trabalhar os conteúdos procedimentais em sala de


aula. Trad. Ernani Rosa – Porto alegre: Artmed, 1999.

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