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Cultura Geral Parte 2
Cultura Geral Parte 2
R: As consequências foram:
-Na Zâmbia em 1977 unidades militares Rodesianas atacaram a residência
do presidente da ZAPU em Lusaka. --20 de Outubro de 1978 foi atacado um
acampamento da ZAPU em Lusaka. --Entre 1980-1984 foram desmanteladas
na Zâmbia quatro tentativas de Golpe de Estado na Embaixada dos EUA em
Moçambique. --4 de Maio de 1978 os racistas sul-africanos atacaram e
massacraram refugiados namibianos em Cassinga (HUÍLA) , que ficou
conhecido como Massacre de Chetekela.
44- Quando ocorreu o fim do Apartheid e em quais circunstâncias?
R: O fim ocorreu em 1990, partiu das reformas constitucionais implementadas
pelas autoridades sul-africana.
45- Fale sobre o acordo de Nova Iorque
R: Foi assinado entre Angola, Cuba e a África do Sul, no dia 22 de Dezembro
de 1988 , estabelecia a retirada das forças cubanas e sul-africanas de Angola
e a aplicação da resolução 435/78 sobre o processo de Independência da
Namíbia.
46- Quando foi assinado o acordo de Alvor?
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R: Foi assinado no dia 15 de Janeiro de 1975.
47- Quando foi proclamada as independências de Moçambique ,
Namíbia, Tanzânia ?
R: Moçambique- 25 de Junho de 1975 Namíbia- 21 de Março de 1990
Tanzânia-26 de Abril de 1964
48- O que entendes por LUSO-TROPICALISMO?
R: É a originalidade, individualidade histórica da adaptação da cultura
portuguesa em ambientes tropicais.
49- Porquê 1960 foi considerado o Ano de África ?
R: O ano de 1960 foi universalmente considerado o Ano de África pelo facto
de dezassete territórios africanos, outrora colónias das potências europeias,
se terem tornado Repúblicas e Estados independentes.
50- Em que ano os portugueses ocuparam efectivamente o território
angolano?
R:A ocupação efectiva ocorreu em 1917, com a conquista do Reino
Kwanyama.
51- Quando e como sucedeu a Conferência de Berlim?
R: A Conferência de Berlim foi realizada entre 15 de Novembro de 1884 e 26
de Fevereiro de 1885 e teve como objectivo organizar, por meio de regras, a
ocupação da África pelas potências coloniais, resultando numa divisão
territorial que não respeitou, nem a história, nem as relações étnicas e
mesmo familiares dos povos desse continente. Seu organizador e
acompanhante foi Chanceler Otto von Bismarck da Alemanha e participaram
a Grã-bretanha, França, Espanha, Portugal, Itália, Bélgica, Holanda,
Dinamarca, Estados Unidos, Suécia,Áustria-Hungria e Império Otomano. O
Império Alemão, país vencedor, não possuía colónias na África, mas tinha
esse desejo e viu-o satisfeito, passando a administrar o “Sudoeste Africano”
(actual Namíbia), Tanganica, Camarões e Togolândia; os Estados Unidos na
altura não tinham mais a colónia da Libéria, independente desde 1847, mas
como potências em ascensão foram convidadas; o Império Otomano possuía
províncias na África, notadamente o Egito (incluindo o futuro Sudão Anglo-
Egípcio) e Trípoli, mas seus domínios foram vastamente desconsiderados no
curso das negociações e foram arrebatados de seu controle até 1914.
Durante esta conferência, Portugal apresentou um protejo, o famoso Mapa
cor-de-rosa, que consistia em ligar Angola a Moçambique para haver uma
comunicação entre as duas colónias, facilitando o comércio e o transporte de
mercadorias. Sucedeu que, apesar de todos concordarem com o protejo,
mais tarde a Inglaterra, à margem do Tratado de Windsor, surpreendeu com a
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negação face ao protejo e fez um ultimato, conhecido como Ultimato britânico
de 1890, ameaçando guerra se Portugal não acabasse com o protejo.
Portugal, com receio de colocar em causa o tratado de amizade e
cooperação militar mais antigo do mundo, cedeu às pretensões inglesas e
todo o protejo foi anulado. Como resultado desta conferência, a Grã-Bretanha
passou a administrar toda a África Austral, com excepção das colónias
portuguesas de Angola e Moçambique e o Sudoeste Africano, toda a África
Oriental, com excepção da Tanganica e partilhou à costa ocidental e o norte
com a França, a Espanha e Portugal (Guiné-Bissau e Cabo Verde); o Congo
– que estava no centro da disputa, o próprio nome da Conferência em
alemão é “Conferência do Congo” – continuou como “propriedade” da
Associação Internacional do Congo, cujo principal accionista era o rei
Leopoldo II da Bélgica; este país passou ainda a administrar os pequenos
reinos das montanhas a leste, o Ruanda e o Burundi.
52- Qual é o contexto histórico da abolição do tráfico de escravos?
R:- É marcado pela Revolução Industrial. Os seus interesses económicos dos
ingleses conduziu a uma política anti-esclavagista tendo proibido o tráfico no
seu território em 1772. -Em 1807 o Parlamento Inglês decretou a lei que
tornava o tráfico e a escravatura ilegal para os ingleses.
-Em 1811 a Inglaterra declarou ter abolido o tráfico no contexto Internacional.
-Em 1833 o tráfico foi abolido nas colónias francesa.