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As crônicas de Tiago Maria são livres como o menino sem-vergonha que espia a moça

no banheiro do colégio. Sem compromisso com forma, assumem o tamanho que o


escritor julga necessário para tratar de cada tema – o cotidiano da cidade, a vida em
família, as referências literárias, os devaneios líricos comedidos. Afinal, todo assunto é
possível na paleta de cores de um cronista. E com atenção ao ritmo das palavras, à
cadência de cada frase, Tiago se expõe na vitrine deste compilado como quem não quer
nada mas leva tudo a sério. Como convém aos cronistas.

Guilherme Tauil

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