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PARTE 1
1) Qual é a faixa em eV, Hz, nm e cm -1 da luz visível ao ser humano? Em qual faixa
falamos de infravermelho?
Figura 2 Figura 3
➔ Construtivo: 2 n t = (m + 1/2) λm
➔ Destrutivo: 2 n t = m λm
6) Explique porque as bolhas de sabão ficam coloridas se iluminadas com luz branca.
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Experimento
PARTE 1
1) Abra o software “Spectra Suite”. Nele, o espectrômetro Red Tide deve aparecer no
canto esquerdo da tela e imediatamente deve mostrar um espectro no gráfico.
PARTE 2
5) Extrapole o gráfico e obtenha o gap óptico do GaAs. Descreva qual o conceito físico
no qual esta técnica de análise está embasada.
Difração de Elétrons
Apesar de todas as evidências obtidas até agora neste curso de que o elétron
comporta-se como uma partícula, observadas direta ou indiretamente nas experiências da
razão e/m, do efeito fotoelétrico e do experimento de Franck-Hertz, pode-se mostrar clara
e insofismavelmente1 que o elétron comporta-se como uma onda.
Na experiência do efeito fotoelétrico foi observado que a luz, sendo uma onda
eletromagnética, tinha todas as características de uma partícula nomeada por fóton. No
experimento de difração de elétrons, verifica-se o contrário: o elétron, que deveria
comportar-se como partícula, comporta-se como onda.
Foi Louis de Broglie, em 1924, quem primeiro ousou imaginar que os aspectos
ondulatórios da matéria fossem relacionados com seus aspectos corpusculares
exatamente da mesma forma quantitativa com que esses aspectos são relacionados para
a radiação. Partículas comportam-se como ondas e que ondas também se comportam
1
Adjetivo: Que não se pode duvidar; que não se consegue deturpar através de sofismas; indiscutível.
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Davisson e Germer utilizaram-se das ideias de von Laue e Bragg e fizeram incidir
estas "ondas" sobre uma rede de difração natural, os cristais de matéria condensada. O
raciocínio era idêntico ao de Bragg: se fótons de raios X de comprimento de onda λ
incidem sobre um cristal de parâmetro de rede d, então teremos máximos de interferência
das ondas difratadas em um ângulo ϴ tal que:
2𝑑𝑠𝑖𝑛θ = 𝑛λ
Para elétrons caracterizados com um momentum p e um comprimento de onda λ,
espera-se interferências construtivas em certos ângulos bem determinados, como na Lei
de Bragg, acima. Hoje, a difração de elétrons é uma ferramenta muito comum usada na
caracterização de cristais. Esta técnica é encontrada em microscópios eletrônicos de
transmissão e em câmaras de LEED (low energy electron diffraction) ou de RHEED
(reflection high energy electron diffraction)
O tubo de difração de elétrons que será utilizado neste experimento é composto de
um canhão de elétrons, um cristal de grafite plano e uma tela fluorescente para a
visualização do fenômeno, tudo em vácuo no interior de um bulbo de vidro. Os elétrons
são produzidos pelo efeito termoiônico num filamento quente. Há uma série de grades e
aberturas, as quais, se devidamente manejadas com potenciais adequados, geram um
feixe de elétrons colimados. Este feixe incide numa lâmina plana muito fina de grafite,
transparente para os elétrons.
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Figura 2: Rede cristalina do grafite (esquerda). Distâncias interplanares responsáveis pelos principais anéis
de difração a serem observados no experimento (direita).
Questionário
4. uma onda?
9. alguns.
1) Se necessário, ligue os fios às fontes de tensão. Siga o esquema abaixo (Fig. 3).
Chame o mestre para a conferência do circuíto do tubo de difração de elétrons.
2) Ligue as fontes. Ligar a tensão de aquecimento e esperar cerca de 1 minuto até que o
desempenho de aquecimento seja estável. Após isso, faça aparecer os anéis de difração
dos elétrons na folha de grafite. Cada um dos anéis corresponde a uma reflexão de Bragg
nos átomos de um nível da rede do grafite.
5) Meça agora o raio dos dois anéis centrais para um bom número de voltagens de
aceleração entre 2 e 5 kV. Anote R e V numa tabela. Um leve rearranjo das outras
voltagens de controle do feixe de elétrons melhora a imagem para cada voltagem de
aceleração.
8) Outro tratamento: admitindo o valor oficial para o espaçamento atômico do grafite, faça
gráficos de λ versus V-1/2 e obtenha o valor da constante de Planck.
1) Faça um cálculo rápido para verificar se seus elétrons são relativísticos ou não.
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Difração de Raios X
Figura 1: Instrumental
Também em 1912, William Henry Bragg encontrou uma alternativa para explicar os
resultados de Laue em termos da “reflexão de ondas por planos atômicos do cristal”,
tornando mais simples a compreensão do fenômeno. Atualmente o modelo de Bragg é o
mais utilizado.
A Lei de Bragg pode ser deduzida considerando-se o esquema da Figura 2. Um
conjunto de planos cristalinos é representado por retas paralelas equidistantes de 𝑑, a
distância entre planos. Quando uma frente de onda monocromática de comprimento de
onda λ incide em um certo angulo θ sobre este conjunto de planos, haverá um reforço na
intensidade espalhada numa certa direção se a diferença de caminho entre os raios
(ondas) espalhados pelo plano superior e inferior for um múltiplo inteiro 𝑛 do comprimento
de onda incidente, ou seja:
𝑛 λ = 2 𝑑 𝑠𝑖𝑛θ
Neste caso, o ângulo θ é conhecido como ângulo de Bragg.
A lei de Bragg envolve três variáveis: λ, θ e 𝑑. Na prática, geralmente conhecesse
uma, mede-se outra e obtém-se a terceira. Em experiências de espectroscopia,
conhece-se 𝑑, mede-se θ, e determina-se λ. Em difração, conhece-se o λ (usa-se
geralmente radiação monocromática), mede-se θ e determina-se 𝑑 que é particular para
cada material.
Hoje conhecemos muito bem os raios X de Röntgen, mas foi no início do século
XX, anos de grande desbravamento científico, quando nasce a mecânica quântica, que se
pode formular uma explicação completa para a origem da radiação X. Os espectros de
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No difratômetro:
OBS: Por enquanto não mexa nas chaves e posições do difratômetro.
3. Uma chave indica: V1, V2, V3. São as três velocidades possíveis de varredura. V1
é a mais lenta e V3 a mais rápida. A chave deve estar na posição V1 (conforme
FIGURA 4).
4. Outra chave indica "tuboGM", "cristal" e "tuboGM+cristal". Esta deve permanecer
na posição "tuboGM+cristal" (conforme FIGURA 4).
5. Uma chave adicional do tipo alavanca é utilizada para indicar a forma de saída do
sinal correspondente ao ângulo de varredura "GM" ou "cristal". Ela deve
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No computador
1
Recomendamos o uso dos softwares: Origin, SciDavi’s, GNUPLOT e LibreOffice Calc.
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Experimento
No difratômetro
1. Para começar coloque o colimador na saída do tubo de raios X.
2. Posicione inicialmente o monocristal KBr sobre o eixo central (θ).
3. Certifique-se que o protetor do detector contra a incidência direta do feixe esteja
corretamente posicionado.
4. Ajuste o ângulo inicial de varredura. Note que os movimentos dos dois braços
indicadores são acoplados: um θ, o outro 2θ. Escolha, por exemplo, θ=0°. O ângulo
final é definido automaticamente quando termina a varredura em θ=45°.
5. Por padrão, a velocidade de varredura deve ser a V1, que é a mais lenta.
6. As chaves frontais seletoras de saída devem estar posicionadas em: "tuboGM +
cristal" e "cristal", conforme mencionado antes.
7. A porta do difratômetro deve estar fechada.
8. Ajuste gradativamente a alta tensão do gerador de raios-X para 20 kV. Observe
que com o aumento da tensão, a frequência do sinal de áudio no GM se intensifica.
A cada "click" pode se dizer que um fóton de raios-X foi contado.
No programa Measure:
1. Iniciar pela opção: Nova Medida.
2. Defina o ângulo inicial (2θ=0°) e final (2θ=90°), conforme a indicação do
difratômetro.
3. Tanto o programa quanto o difratômetro estão prontos para iniciar a varredura
automática.
4. Para dar início à medida, aperte o mouse sobre "Continuar" no software Measure
e em seguida, aperte o botão AUTO do difratômetro. Assim inicia-se a varredura.
Ela terminará quando o ângulo θ atingir 45° e no final um gráfico da intensidade em
função do ângulo é mostrado na tela. Quando terminada a medida, abaixe a alta
tensão para 0 kV.
5. Grave o arquivo de dados nas duas opções: original “arquivo.msr” e exporte
“arquivo.txt”. Neste último, com o mouse, vá em: “Medida/Exportar dados…” e na
janela que irá se abrir (vide figura na sequência) selecione as opções "Salvar como
arquivo" e "Exportar como número”.
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1. Você fará a mesma medida que a anterior, mas agora, inserindo o filtro de Níquel.
2. Abra a porta frontal do difratômetro. Insira uma lâmina de Ni com a espessura 10
μm no feixe, entre amostra e o colimador. Cuidado para não tocar na amostra.
Feche a porta e posicione os eixos para iniciar em θ=0°. Coloque a alta tensão em
25 keV. Prepare o programa Measure. Colete um novo conjunto de dados. Use as
mesmas condições que a medida anterior, repetindo os passos no difratômetro e
no Measure. Quando terminada a medida, grave os resultados, abaixe a alta
tensão para 0 keV.
3. Visualmente compare o gráfico obtido com o anterior. Veja que alguma parte do
espectro sumiu. Isto ocorre devido ao filtro de Níquel que atuou como um
selecionador do espectro. No procedimento de análise você será mais quantitativo.
3) Sem necessidade de fazer nova análise, apenas observe o efeito analisado no item
2 para o caso do cristal de KBr. Identifique todas as ordens de difração.
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O dubleto do Sódio
1) O que é um dubleto?
Experimento
1) Ligue a lâmpada espectral de sódio. Esta lâmpada deve ficar ligada durante todo o
tempo da experiência. Faça um desenho esquemático das montagens experimentais.
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2) Alinhe o espectrômetro ótico. Ajuste lentes e colimador até que você veja uma fenda
bem nítida. Marque o zero na escala.
4) Agora procure as raias da difração. Veja a raia dupla cor de laranja. Este é o dubleto
do sódio. Meça as linhas do dubleto do sódio nas difrações de primeira e segunda ordem
usando o espectrômetro. Meça para a esquerda e para a direita e encontre o ângulo
médio para o qual aparece a raia dupla em primeira ordem. O comprimento de onda
médio do dubleto se calcula pela equação:
d sinθ =n λ
5) Ligue o Laser de He-Ne. Faça a luz do Laser incidir sobre a folha branca na parede
passando pelos espelhos do interferômetro. Coloque a lente divergente entre o laser e o
Fabry-Perot. Gire o micrômetro lateral do Fabry-Perot e observe como a luz do Laser
oscila conforme se move o espelho móvel. Meça N = 100 oscilações da intensidade por
aluno e veja quanto "andou" o micrômetro. Anote na tabela abaixo.
7) Agora observe a lâmpada de sódio pelo Fabry-Perot. Ajuste até obter os famosos
anéis de interferência. Como as duas raias no laranja tem comprimento de onda
levemente diferente, os anéis devido a uma raia aparecem geometricamente concêntricas
com os anéis da outra raia. Girando o micrômetro é possível sobrepor estes anéis.
Marque a leitura no micrômetro. A partir daí, gire o micrômetro até que as duas raias se
sobreponham novamente. Marque este novo valor no micrômetro. Agora você sabe
quanto "andou" o micrômetro de sobreposição em sobreposição. Calcule quanto "andou"
o espelho móvel usando a constante do Fabry-Perot. Para a observação dos anéis
concêntricos usaremos a webcam. Ative-a e posicione-a adequadamente. Utilize os
recursos da câmera para melhorar a visualização.
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8) A separação entre as duas raias do dubleto do sódio será dada pela equação:
λ 2médio
Δ λ = λ 1 – λ 2=
2(d 1−d2 )
1) Ligue a lâmpada de mercúrio de alta pressão. Ela emite radiação ultravioleta. Não olhe
diretamente a luz. Chame o prof. para uma demonstração do efeito fotoelétrico
10) Colete novamente os dados para as cores verde e amarelo usando os filtros
correspondentes. Observe e explique as mudanças.
Cor Frequência (Hz) Potencial de Parada ( )
Amarelo 5.18672 x 1014
Verde 5.48996 x 1014
EZeeman = ge μB B mS
O material usado nessa experiência que tem boa intensidade do sinal sob
ressonância paramagnética eletrônica é o DPPH diluído em solução. Ele possui radicais
DPPH (N* tem um spin desemparelhado dentre os 41 átomos) que resultam em uma
largura de linha ressonante relativamente pequena de alguns Gauss (1 G = T/10000). O
fator giromagnético que determina o desdobramento de energia do DPPH é g = 2.0036,
que é um valor muito próximo ao fator g de um elétron isolado.
Vale destacar que o DPPH é uma substância irritante para a pele (alergênica) e,
por esta razão, deve ser mantido armazenado em ampola selada. Um alerta importante é
que os sinais induzidos são fracos e sensíveis aos sinais de alta frequência ambientes.
2) Explique porque a rigor o spin do elétron não é uma rotação e tão pouco seu
momento de dipolo magnético é orientado “para cima” ou “para baixo”.
Referência bibliográfica
Física Quântica: Átomos, Moléculas, Sólidos, Núcleos e Partículas, R. Eisberg &
R. Resnick, Editora Campus, 1979.
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2) Ajustar o osciloscópio de 100 MHz: Canal 1 (2 V DC) e Canal 2 (1 V DC), além disso
ajustar a base de tempo em 5 ms e no canal 2 ajustar intervalo de medida definindo o
Trigger (disparador) em “Low Frequence”.
Figura 2: Decurso do sinal em 40 MHz (vermelho: sinal de absorção como função do tempo, azul: bobina
de tensão como função do tempo).
i. Para obter os valores UR e tR use os cursores (V1 e V2 verticais, t1 e t2 horizontais
do osciloscópio). Siga as orientações que são visualizadas na figura acima. Nela
temos o sinal de tensão que gera o campo magnético (Field) e o sinal de tensão
que detecta a absorção ressonante (Signal), ambos em função do tempo.
ii. O sistema eletrônico gera amostragens desses sinais filtrados num certo intervalo
de tempo que o osciloscópio registra mediante o uso de um sinal de referência de
acionamento (Trigger). Note que a linha tracejada horizontal de UR tem como
referência o início da sinal azul filtrado. Nessa figura o início da “rampa” azul foi
colocado em zero (Volts), mas pouco importa o valor inicial utilizado. Note também
que a linha tracejada vertical de tR intercepta linha horizontal de UR.
iii. Usando o recurso dos cursores, oo osciloscópio fornecerá diretamente os valores
de ΔV (Volts) = V1 − V2 e 1/Δt (Hz) com Δt = t1 − t2.
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BR = 3.49 (mT/V) . UR
vR = g . (μB/h) . BR
PARTE A - Emissão
4) Adquira o espectro da luz emitida pelo Laser He-Ne. Não aponte diretamente para a
entrada do Red Tide. Use a reflexão da luz incidente sobre uma folha branca de papel.
PARTE B - Absorção
1) Colha algumas folhas escuras. Macere as folhas em um almofariz com um pistilo. Coe
o caldo verde e coloque na cubeta que fornecemos.
3) Use a lâmpada incandescente como fonte de luz. Posicione a cubeta com a solução
contendo clorofila na frente do espectrômetro e adquira o seu espectro de absorção.
A Experiência de Franck-Hertz
Experimento
4) Ligue o forno que aquece a válvula e vaporiza o mercúrio. Este irá aumentar a
temperatura gradativamente até 170 ºC. Use o termômetro portátil para um controle extra
quanto a temperatura do forno de vaporização.
7) Ligue o osciloscópio e aperte a tecla "Main/ Delayed". Sob a figura aparece "Horizontal
Mode"; aperte “XY”. O osciloscópio passa a registrar canal X contra Y. Ajuste por giro os
botões "Volts/Div" até obter uma imagem adequada (Ex: canal 1 com 500 mV e canal 2
com 200 mV).
8) Utilize o botão “Position” do canal 2 para posicionar os sinais na parte inferior da tela do
osciloscópio.
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11) Aumente UAmin até ~35 V. Para isso, aumente gradativamente o valor de UAmin/V (que
vai de 0 até 80) localizado na seção “Beschleunigung / Acceleration” da controladora e
observe a imagem em tela no osciloscópio. O valor de UAmin aparece no display da
controladora.
14) Aperte "Cursors". Sob a tela aparece "Active Cursors"; X1 e X2 são os dois cursores
relativos ao eixo X. Estes dois cursores permitem a medida precisa entre voltagens. Para
movimentá-los é preciso apertar, por exemplo X1, e deslocá-lo com o botão cinza que fica
abaixo à direita do botão "Cursors".
15) Meça a diferença de voltagem entre picos ou entre vales do eixo Y. Anote os valores e
faça uma média entre os vários valores medidos. Lembre-se que você mede UX/10!
16) Aumente UAmin até ~46.5 V e observe o que acontece no display do osciloscópio.
Utilize os passos 8 e 9 para auxiliar em sua visualização, assim como exemplificado no
item 13.
5) Se estiver utilizando Hg: Ligue o forno que aquece a válvula e vaporiza o mercúrio.
Aumente a temperatura gradativamente até uns 170 ºC. Use o termômetro portátil para
controlar a temperatura.
6) Se estiver utilizando Hg: Ligue a fonte. Suba o potencial (até 6.3 V) do filamento até
ele ficar levemente rubro, passando a emitir elétrons.
9) Observe a figura no osciloscópio. Para isto ligue o osciloscópio e aperte a tecla "Main/
Delayed". Sob a figura aparece "Horizontal Mode"; aperte XY. O osciloscópio passa a
registrar canal X(UB/10) contra Y(FH signal). Ajuste os botões "Volts/Div" até obter uma
imagem adequada.
Sugestão inicial para Ne: canal 1X com 1.00 V e canal 2Y com 2.00 V.
10) Aperte "Cursors". Sob a tela aparece "Active Cursors"; X1 e X2 são os dois cursores
relativos ao eixo X. Estes dois cursores permitem a medida precisa entre voltagens. Para
movimentá-los é preciso apertar, por exemplo X1, e deslocá-lo com o botão cinza que fica
abaixo à direita do botão "Cursors".
11) Meça a diferença de voltagem entre picos ou entre vales do eixo Y. Anote os valores e
faça uma média entre os vários valores medidos. Lembre-se que você mede UB/10!
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PARTE 2 – Análise
1) Faça um esquema (ou foto) das ligações elétricas que você fez.
Mercúrio Neônio
2) Faça um desenho (ou foto) da melhor figura do efeito Franck-Hertz que você pôde
produzir na tela. Identifique os eixos e os picos na figura.
Mercúrio Neônio
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3) Meça a diferença, em volts, entre picos e entre vales. Complete o quadro abaixo.
Mercúrio Neônio
Diferença entre ΔUB ou ΔUA ( ) Diferença entre ΔUB ou ΔUA ( )
picos ou entre vales picos ou entre vales
(UB/10 ou UA/10) ( ) (UB/10 ou UA/10) ( )
ANEXOS
CONFIGURAÇÕES – CONJUNTO DA 3B
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Figura 1: Instrumental
Questionário
Experimento
1) Coloque água e gelo no banho maria, mergulhe o conjunto de medida na água e meça
a temperatura pelo termopar. Estabilize a menor temperatura possível. Faça um desenho
esquemático da montagem experimental.
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5) Agora faça um gráfico com os valores experimentais na forma ln(ΔV)x1/T. Que tipo de
curva encontrou?
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7) Encontre o gap do InSb a partir da análise do gráfico linearizado. Compare com o valor
tabelado.
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A Lei de Stefan-Boltzmann
Todo e qualquer corpo acima de 0 K emite radiação eletromagnética. A intensidade
da radiação emitida depende da temperatura absoluta do corpo, sendo que a curva da
intensidade em função do comprimento de onda I(λ), chamada radiância espectral, é
suave passando por um máximo.
À medida que o corpo esquenta a radiação emitida vai do infravermelho ao rubro,
ao amarelo até o branco. A explicação correta da emissão de radiação eletromagnética a
partir do corpo aquecido necessita, além do conhecimento do eletromagnetismo clássico,
da hipótese da quantização, introduzida por Planck em 1900. A radiância total integrada
(de λ zero até ∞) obedece à Lei de Stefan-Boltzmann:
E = σT,
na qual σ = 5.67x10-8 W m-2K-4 é a constante de Stefan-Boltzmann e a temperatura
absoluta aparece na quarta potência.
No caso de corpos reais aquecidos mergulhados num meio, também em
temperaturas diferentes de 0 K, a Lei de Stefan-Boltzmann se altera para:
E = σ (T14 - T24),
na qual T1 é a temperatura do corpo, T2 é a temperatura do ambiente e σ é uma constante
que depende do ambiente e do corpo, em especial da forma e do tipo de superfície.
Experimento
3) Aqueça o cubo por uns 15 graus a partir da temperatura ambiente usando o botão de
controle na lateral do cubo. Deixe estabilizar. Antes de medir a emissão responda a esta
pergunta: Qual superfície emite melhor a radiação: a preta, a branca, a fosca ou a
metálica? Agora meça a temperatura nas diferentes superfícies do cubo. Anote. Qual
superfície emite melhor a radiação infravermelha?
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6) Coloque agora a sua mão na frente do sensor na mesma distância em que foi medida a
radiação do cubo. Meça o sinal. A partir do gráfico acima estime a temperatura da sua
mão. ___________________________________________________________________
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2) Você vai precisar subtraia este valor médio do ambiente de suas medições com a
lâmpada acesa, a fim de determinar a contribuição da lâmpada sozinha.
4) Ajuste a distância entre o Sensor e a lâmpada para cada uma das configurações
listadas na tabela a seguir. Em cada configuração, registre a leitura no
milivoltímetro. IMPORTANTE: Faça cada leitura rapidamente. Entre as leituras,
afaste o sensor da lâmpada ou coloque o protetor térmico refletivo entre a
lâmpada e o sensor, para que a temperatura do sensor permaneça
relativamente constante.
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1) Qual dos dois gráficos é mais linear? É linear em toda a faixa de medidas?
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2) A lei do inverso do quadrado afirma que a energia radiante por unidade de área
emitida por uma fonte pontual de radiação diminui com o quadrado da distância da
fonte ao ponto de detecção. Seus dados corroboram essa afirmação?
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1. O gráfico de Radiação versus 1/x2 é mais linear, mas não em toda a faixa. Há uma
queda distinta na intensidade nas distâncias mais próximas, devido às
características não pontuais da lâmpada. (Um gráfico de Radiação versus 1/x 2
usando apenas pontos de dados de 10 cm ou mais é quase linear.)
A maior parte do erro neste laboratório se deve à natureza não pontual da lâmpada
Stefan-Boltzmann.
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Linhas de Balmer
Figura 1: Conjunto instrumental.
Experimento
Nós fornecemos as lâmpadas espectrais de: H2, He e Ne. Ligue uma lâmpada por vez à
fonte disponível para gerar a descarga luminosa.
IMPORTANTE: O tempo de operação de cada lâmpada deve ser de até 1 (UMA) hora!
2) Aprenda a usar o goniômetro e fazer a leitura para ambos os lados da difração. Note
que a leitura dos ângulos para a mesma raia deve ser semelhante! Caso os valores
difiram em uma faixa de 1 grau, volte a alinhar a grade de difração.
4) Meça as linhas mais intensas para as difrações à esquerda e à direita e anote a cor e o
ângulo. Se desejar, poderá também medir as linhas de difração de segunda ordem.
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6) Construa um gráfico de (1\λ) versus (1\ni)2. Quais informações podem ser obtidas a
partir dos coeficientes da reta?
literatura.
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8) Ligue a lâmpada espectral de Hélio e meça as linhas mais intensas, para as difrações
à esquerda e à direita.
9) Você vai notar que algumas das linhas do hidrogênio estarão presentes. Se medir com
precisão vai notar que não são exatamente as linhas do hidrogênio. São as linhas do He+,
um hidrogenoide! Estas linhas do He+ caem na chamada série de Pickering.
10) Discuta com o professor como encontrar ni, nf , RH e RHe a partir do conjunto de
comprimentos de onda medidos. Faça a mesma análise gráfica utilizada no caso do
hidrogênio.
11) Encontre a constante de Rydberg para o hélio RHe e faça a razão RHe/RH. O que você
conclui?
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Experimento
POTENCIAL FIXO
Potencial ( ) Corrente ( ) Campo Magnético ( ) Raio da órbita ( )
11) Faça uma tabela e calcule e/m para cada medida. Isso permitirá extrair os desvios
relativos.
12)Faça gráficos linearizados para os dois casos e encontre o valor médio e desvios
da razão e/m medida no experimento.
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