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TRABALHO DE CAMPO II
(Tarefas de Aplicação dos Conteúdos da 1ª e 2ª Sessões Tutoriais)
1
Universidade Católica de Moçambique
TRABALHO DE CAMPO II
1
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Classificação
Padrões Nota
Pontuação
do Subtotal
máxima
Categorias Indicadores tutor
Índice 0.5
Introdução 0.5
Actividades 0.5
Actividade 1
Actividade 2
Actividade 4
Actividade 5
Paginação, tipo e tamanho
Aspectos
Formatação de letra, paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre linhas
1
A cotação pode ser distribuída de acordo com o peso da actividade
2. O número das actividades pode variar em função da disciplina
2II
Folha para recomendações de melhoria:A ser preenchida pelo tutor
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III3
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 5
1.1.Objectivos .................................................................................................................................. 5
1.2.Metodologias ............................................................................................................................. 5
3.CONCLUSÃO ............................................................................................................................ 19
4
1. INTRODUÇÃO
Assim, o presente trabalho referente a cadeira de Programação Linear e teoria de grafo, vai se
deter na resolução de tarefas de aplicação dos conteúdos abordados na 1ª e 2ª sessões tutoriais.
Portanto, essas tarefas estão divididas em duas partes. A primeira trata sobre problemas de
programação linear e a segunda, tem a ver com a teoria de grafos.
1.1.Objectivos
1.1.1. Geral
Resolver exercícios de aplicação
1.1.2. Específicos
Descrever passos de resolução gráfica e de quadro simplex de um PPL;
Resolver graficamente e a partir de quadro simplex os PPL
Definir grafos;
Formar matriz de adjacência e de incidência;
Construir grafos a partir de matrizes dados.
1.2.Metodologias
Para a elaboração deste trabalho usou-se quanto a forma de abordagem a pesquisa qualitativa
explicativa, e quanto aos procedimentos, utilizou-se como fonte de pesquisa, a consulta de obras
bibliográficas.
No que diz respeito a estrutura, o trabalho apresenta a seguinte: Capa; Contra-capa; Índice;
Introdução, Desenvolvimento, Conclusão e Referência bibliográfica.
5
2. TAREFAS DE APLICAÇÃO DOS CONTEÚDOS DA 1ª E 2ª SESSÕES
TUTORIAIS
2.1.PARTE-I (PPL)
De acordo com Muchanga (2013), para resolver um PPL pelo método gráfico precisaremos olhar
para duas etapas principais, nomeadamente:
6𝑥1 + 2𝑥2 ≤ 36
Maximizar 𝑍 = 10𝑥1 + 20𝑥2 Sujeita às restrições: 2𝑥1 + 2𝑥2 ≤ 32
𝑥1 , 𝑥2 ≥ 0
20
15
10
5 10 15 20
a) Vamos testar tomando um ponto de referencia da zona factível: F (1,1)
Restrição 1. 6 1 + 2 1 ≤ 36 ↔ 6 + 2 ≤ 36 ↔ 8 ≤ 36 𝑣𝑒𝑟𝑑𝑎𝑑𝑒𝑖𝑟𝑎
Restrição 2. 2 1 + 2 1 ≤ 32 ↔ 2 + 2 ≤ 36 ↔ 4 ≤ 32 𝑣𝑒𝑟𝑑𝑎𝑑𝑒𝑖𝑟𝑎
𝑍 = 10𝑥1 + 20𝑥2
6𝑥1 + 2𝑥2 = 36
2𝑥1 + 2𝑥2 = 32
36 2𝑥 2
Vamos isolar o 𝑥1 : 6𝑥1 = 36 − 2𝑥2 ↔ 𝑥1 = −
6 6
36−2𝑥 2
Substituindo na equação 2𝑥1 + 2𝑥2 = 32, temos: 2( ) + 2𝑥2 = 32
6
36 − 2𝑥2
+ 2𝑥2 = 32 ↔ 36 − 2𝑥2 + 6𝑥2 = 96 ↔ 4𝑥2 = 60 ↔ 𝑥2 = 15
3
7
36 15
Agora vamos achar o valor de 𝑥1 : 𝑥1 = − = 3,5
6 6
3. Quais são os passos para resolução dum PPL pelo Método SIMPLEX-QUADRO?
Segundo Bernardo (2016), "o Método Simplex-Quadro é uma técnica utilizada para se
determinar, numericamente, a solução óptima de um modelo de Programação Linear".
3
Min 𝑍 = −𝑥1 − 2 𝑥2
8
Passo 1: quadro 1
𝑽𝑩 𝒙𝟏 𝒙𝟐 𝒙𝟑 𝒙𝟒 𝒙𝟓
𝑥3 2 2 1 0 0 160
𝑥4 1 2 0 1 0 120
𝑥5 4 2 0 0 1 280
−𝑍 −1 3 0 0 0 0
−
2
𝑥1 = 𝜀 > 0
Tomando 𝑥1 = ε temos:
Passo 3: Analisamos qual das três variáveis básicas deve sair da base:
Para que x3 e x4 não percam sua factibilidade o menor valor que x1 pode assumir é 80 e daí:
𝑥1 = 𝜀 = 80
A variável a sair da base é 𝑥3 e a variável a entrar na base é 𝑥1 com o valor assumido por ε > 0,
ou seja, 𝑥1 = 80.
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Como o valor mínimo de ε ocorreu na 3ª equação então x3 sai da base.. Então, o elemento a11= 2
é o pivô da operação. Aplicando o pivoteamaneto gaussiano nas equações, obtemos o seguinte
quadro:
Passo 4: Quadro 2:
𝑽𝑩 𝒙𝟏 𝒙𝟐 𝒙𝟑 𝒙𝟒 𝒙𝟓
𝑥3 1 ½ ½ 0 0 80
𝑥4 0 3/2 -1/2 1 0 40
𝑥5 0 1 0 0 1 280
−𝑍 0 −1/2 ½ 0 0 -80
Não, pois ainda existem custos relativos negativos, ou seja, a função objectivo ainda pode ser
diminuída ou minimizada.
𝑥3 = 160 − 𝑥2 ≥ 0 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑥3 = 0 ↔ 𝑥2 = 6
𝑥4 = 40 − 3/2𝑥2 ≥ 0 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑥3 = 0 ↔ 𝑥2 = 0
𝑥5 = 280 − 𝑥2 ≥ 0 para x3 = 0 ↔ 𝑥2 = 1
Nova base: 𝑉𝐵 = 𝑥1 , 𝑥2 , 𝑥5 𝑒 𝑉𝑁 = 𝑥3 , 𝑥4
Desde que o valor mínimo de ε ocorreu na 2ª equação, então x4 sai da base e o elemento pivô da
operação é a22=3/2.
10
Passo 8: Quadro 3: Actualização do sistema em função da nova base:
𝑽𝑩 𝒙𝟏 𝒙𝟐 𝒙𝟑 𝒙𝟒 𝒙𝟓
𝑥1 1 0 2/3 -1/3 0 80
𝑥2 0 1 -1/3 2/3 0 40
𝑥5 0 0 1/3 -2/3 1 280
−𝑍 0 0 1/3 1/3 0 -80
Sim, pois não existe nenhum outro custo relativo negativo, ou seja, não podemos diminuir mais a
função objectiva.
Modelo
A B C Demanda
Lucro (USD/Unidade) 4 2 3
Variáveis de decisão: 𝑥1 = 𝑛º 𝑑𝑒 𝑨; 𝑥2 = 𝑛º 𝑑𝑒 𝐁; 𝑥3 = 𝑛º 𝑑𝑒 𝐂
A Função Objectiva (que deve expressar o lucro total) é dada por:
11
Restrições
Resolução:
12
Resolvendo graficamente, temos:
𝑥1 + 𝑥2 = 80
𝑥1 + 2𝑥2 = 120
2𝑥1 + 𝑥2 = 240
4𝑥1 + 3𝑥2 = 240
240
180
120
60
13
a) Testar as soluções básicas:
𝑍 = 60𝑥1 + 40𝑥2
𝑥1 + 𝑥2 = 80
𝑥1 + 2𝑥2 = 120
Vamos isolar o 𝑥1 : 𝑥1 = 80 − 𝑥2
𝑥2 = 120 − 80 = 40
ii) Qual é o número máximo de comboios que podem estar em circulação ao mesmo
tempo para maximizar o rendimento da Empresa?
O número máximo de comboios que podem estar em circulação ao mesmo tempo para maximizar
o rendimento é 4000.
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Os elementos constituintes de grafos são:
Vértice - é o nome que recebe o ponto de intersecção entre os segmentos que originam
um ângulo. Por exemplo, um quadrado possui quatro cantos e cada um deles é chamado
de vértice (Abreu, 2007).
Aresta - é um tipo específico de segmento de recta que liga dois vértices.
Segundo Fonseca (2014), "um grafo é conexo não dirigido quando tem arestas com sentido ou
direcção não definida".
Exemplo:
1.
2
Ao contrário do grafo conexo não dirigido, o grafo conexo dirigido é aquele que tem um caminho
definido entre quaisquer dois vértices. Ou seja, tem arestas com sentido definido.
Exemplos:
1.
2.
"A matriz de adjacência é uma matriz quadrada da qual as colunas correspondem biunivocamente
aos vértices do grafo, e também as linhas correspondem biunivocamente aos vértices do grafo"
(Abreu, 2007).
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Para Muchanga (2013), "a matriz de adjacência, denotada A(G), é a matriz de zeros e uns que se
constrói a partir das relações de adjacência entre os vértices do grafo. Caso os vértices tenham
relação, ou seja, uma aresta que os liguem, então a entrada da matriz relacionada a estes vértices
recebe um, caso contrário zero".
1 1 0 1 1
1 0 1 1 0
𝐴 𝐺 = 0 1 0 1 0
1 1 1 0 0
1 0 0 0 0
0 1 1 1 0 1
1 0 1 1 0 0
1 1 0 1 1 0
𝐴 𝐻 = 1 1 1 0 1 1
0 0 1 1 0 0
1 0 0 1 0 0
Resolução:
16
Assim temos:
1 2
6
3
4
Resolução:
Assim, os vértices formarão as linhas e as arestas serão as colunas. Neste caso, obteremos a
matriz 𝐼(𝐺) através de:
1 1 0 0 0 1
0 1 0 1 1 0
𝐼 𝐺 = 0 0 1 1 0 0
1 0 1 0 1 0
0 0 0 0 0 1
1 1 0 0 0 0
0 0 1 1 0 1
𝐼 𝑀 = 0 0 0 0 1 1
1 0 1 0 0 0
0 1 0 1 1 0
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Resolução:
Portanto, para construirmos o grafo M(5,6), temos primeiro, demarcar os cinco (5) vértices e dai
unir os mesmos através da matriz dada.
Assim, temos:
𝑉1
𝑉2
𝑉5
𝑉4 𝑉3
16. Considere os diversos grafos a seguir dados e preenche CORRECTO a tabela abaixo
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3.CONCLUSÃO
Chegado a este ponto do trabalho conclui-se que a Programação Linear, que é uma técnica de
optimização, é utilizada para solucionar problemas operacionais dos mais variados tipos, tais
como programação da produção, definição de mix de produção, definição de rotas, planeamento
de investimentos, priorização de atendimento de pedidos, entre outros tipos de problemas.
Portanto, para resolver um PPL podemos usar o método de gráfico ou de quadro simplex.
No que diz respeito a teoria de grafo, importa dizer que um grafo é definido por G = (V, E), onde:
V = conjunto de vértices e E = conjunto de arestas (relacionamentos entre pares – ordenados ou
não ordenados).
Contudo, uma maneira conveniente para se poder guardar a informação contida num grafo é usar
matrizes. Estas podem ser de adjacências, quando são quadradas e de incidências quando são
rectangulares.
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4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABREU, Lucas. (2007). Introdução à Teoria Espectral de Grafos com Aplicações. Rio de
Janeiro
BERNARDO, Maria do Rosário Matos. (2016). Programação Linear. Universidade Aberta. São
Paulo.
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