Você está na página 1de 21

Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

TRABALHO DE CAMPO II
(Tarefas de Aplicação dos Conteúdos da 1ª e 2ª Sessões Tutoriais)

Afani Issufo 708204601

Curso: Ensino de Matemática


Disciplina: Programação Linear e Teoria de Grafo
Ano de frequência: 3º
Docente: dr. Adelino Nazário Raibo

Pemba, Julho de 2022

1
Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

TRABALHO DE CAMPO II

(Tarefas de Aplicação dos Conteúdos da 1ª e 2ª Sessões Tutoriais)

Afani Issufo 708204601

Trata-se de um trabalho de campo II pertencente a


cadeira de Programação Linear e Teoria de Grafo,
orientado pelo docente: Adelino Nazário Raibo.

Pemba, Julho de 2022

1
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Classificação
Padrões Nota
Pontuação
do Subtotal
máxima
Categorias Indicadores tutor
 Índice 0.5
 Introdução 0.5
 Actividades 0.5
 Actividade 1

 Actividade 2

Conteúdo Actividades2  Actividade 3 17.51

 Actividade 4
 Actividade 5
 Paginação, tipo e tamanho
Aspectos
Formatação de letra, paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre linhas

1
A cotação pode ser distribuída de acordo com o peso da actividade
2. O número das actividades pode variar em função da disciplina
2II
Folha para recomendações de melhoria:A ser preenchida pelo tutor
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

III3
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 5

1.1.Objectivos .................................................................................................................................. 5

1.2.Metodologias ............................................................................................................................. 5

2. TAREFAS DE APLICAÇÃO DOS CONTEÚDOS DA 1ª E 2ª SESSÕES TUTORIAIS ......... 6

2.1.PARTE-I (PPL) ......................................................................................................................... 6

2.2.PARTE-II ( TEORIA DE GRAFOS) ...................................................................................... 14

3.CONCLUSÃO ............................................................................................................................ 19

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................................... 20

4
1. INTRODUÇÃO

A Programação Linear é uma técnica de planeamento, que visa à optimização de problemas em


que se têm diversas opções de escolhas, sujeitas a algum tipo de restrição ou regulamentação e,
que tem como base a Matemática e a Economia. No entanto, o objectivo principal da
Programação linear é o que toda empresa procura: diminuição dos custos ou aumento dos lucros,
isto é, a melhor solução para uma determinada situação.

Assim, o presente trabalho referente a cadeira de Programação Linear e teoria de grafo, vai se
deter na resolução de tarefas de aplicação dos conteúdos abordados na 1ª e 2ª sessões tutoriais.

Portanto, essas tarefas estão divididas em duas partes. A primeira trata sobre problemas de
programação linear e a segunda, tem a ver com a teoria de grafos.

1.1.Objectivos

1.1.1. Geral
 Resolver exercícios de aplicação
1.1.2. Específicos
 Descrever passos de resolução gráfica e de quadro simplex de um PPL;
 Resolver graficamente e a partir de quadro simplex os PPL
 Definir grafos;
 Formar matriz de adjacência e de incidência;
 Construir grafos a partir de matrizes dados.

1.2.Metodologias

Para a elaboração deste trabalho usou-se quanto a forma de abordagem a pesquisa qualitativa
explicativa, e quanto aos procedimentos, utilizou-se como fonte de pesquisa, a consulta de obras
bibliográficas.

No que diz respeito a estrutura, o trabalho apresenta a seguinte: Capa; Contra-capa; Índice;
Introdução, Desenvolvimento, Conclusão e Referência bibliográfica.

5
2. TAREFAS DE APLICAÇÃO DOS CONTEÚDOS DA 1ª E 2ª SESSÕES
TUTORIAIS

2.1.PARTE-I (PPL)

1. Quais são os passos para resolução Gráfica dum PPL?

De acordo com Muchanga (2013), para resolver um PPL pelo método gráfico precisaremos olhar
para duas etapas principais, nomeadamente:

a) Determinação da região de soluções viáveis (também chamada de região factível); e,

b) Determinação da solução óptima entre todos pontos viáveis da região de soluções.

Portanto, inicialmente, o sistema de coordenadas da associação de um eixo com variável "X" e o


outro o "Y" é desenhado (geralmente associa-se "x" em relação ao eixo horizontal e o "y" ao
vertical). De seguida, Nestes eixos, marca-se uma escala numérica apropriada aos valores que
podem assumir as variáveis conforme as restrições do problema. Para isto, em cada restrição
anulam-se todas as variáveis, excepto aquelas que correspondem a um eixo concreto,
estabelecendo o valor adequado para este eixo. Este processo é repetido para cada um dos eixos.
As restrições são representadas a seguir. Primeiramente, desenha-se a recta que é obtida ao
considerar a restrição como uma igualdade. A região viável é a intersecção das regiões definidas
tanto pelo conjunto de restrições, como pelas condições de não negatividade das variáveis, ou
seja, ambos os eixos de coordenadas.

2. Resolução gráfica de PPL dado pelas condições abaixo:

6𝑥1 + 2𝑥2 ≤ 36
Maximizar 𝑍 = 10𝑥1 + 20𝑥2 Sujeita às restrições: 2𝑥1 + 2𝑥2 ≤ 32
𝑥1 , 𝑥2 ≥ 0

Primeiro, devemos levar em consideração as restrições de não negatividade e de seguida,


transformar as inequacoes em equações:

Ponto de referência (0,0)

Para a restrição 6𝑥1 + 2𝑥2 = 36: ponto A (0,18) e B (6,0)

Para a restrição2𝑥1 + 2𝑥2 = 32: ponto C (0,16) e D (16,0)


6
Portanto, com esses pontos podemos construir o gráfico:

20

15

10

5 10 15 20
a) Vamos testar tomando um ponto de referencia da zona factível: F (1,1)

Restrição 1. 6 1 + 2 1 ≤ 36 ↔ 6 + 2 ≤ 36 ↔ 8 ≤ 36 𝑣𝑒𝑟𝑑𝑎𝑑𝑒𝑖𝑟𝑎

Restrição 2. 2 1 + 2 1 ≤ 32 ↔ 2 + 2 ≤ 36 ↔ 4 ≤ 32 𝑣𝑒𝑟𝑑𝑎𝑑𝑒𝑖𝑟𝑎

b) Testar as soluções básicas:

𝑍 = 10𝑥1 + 20𝑥2

Ponto A: 10.0 + 20.18 = 360

Ponto D: 10.16 + 20.0 = 160

Ponto I: intersecção do segmento da recta 1 e 2.

6𝑥1 + 2𝑥2 = 36

2𝑥1 + 2𝑥2 = 32

36 2𝑥 2
Vamos isolar o 𝑥1 : 6𝑥1 = 36 − 2𝑥2 ↔ 𝑥1 = −
6 6

36−2𝑥 2
Substituindo na equação 2𝑥1 + 2𝑥2 = 32, temos: 2( ) + 2𝑥2 = 32
6

36 − 2𝑥2
+ 2𝑥2 = 32 ↔ 36 − 2𝑥2 + 6𝑥2 = 96 ↔ 4𝑥2 = 60 ↔ 𝑥2 = 15
3

7
36 15
Agora vamos achar o valor de 𝑥1 : 𝑥1 = − = 3,5
6 6

Logo, o ponto I é 10.3,5 + 20.15 = 335

Portanto, a Solução óptima é: 𝑴𝒂𝒙 𝒁 = 𝟑𝟔𝟎

3. Quais são os passos para resolução dum PPL pelo Método SIMPLEX-QUADRO?

Segundo Bernardo (2016), "o Método Simplex-Quadro é uma técnica utilizada para se
determinar, numericamente, a solução óptima de um modelo de Programação Linear".

No entanto, o Método Simplex-Quadro compreende os seguintes passos:

I. Achar uma solução factível básica inicial;


II. Verificar se a solução actual é óptima. Se for, parar. Caso contrário, siguir para o
passo III.
III. Determinar a variável não básica que deve entrar na base;
IV. Determinar a variável básica que deve sair da base;
V. Actualizar o sistema à fim de determinar a nova solução factível básica, e voltar ao
passo II.
4. Resolva pelo método SIMPLEX-QUADRO o seguinte PPL dado pelas condições
abaixo dadas

2𝑥1 + 2𝑥2 ≤ 160


3 𝑥 + 2𝑥2 ≤ 120
Maximizar 𝑍 = 𝑥1 + 2 𝑥2 Sujeita às restrições: 1
4𝑥1 + 2𝑥2 ≤ 280
𝑥1 , 𝑥2 ≥ 0

Passando este problema para a forma padrão, temos a solução inicial:

3
Min 𝑍 = −𝑥1 − 2 𝑥2

2𝑥1 + 2𝑥2 + 𝑥3 = 160


𝑥 + 2𝑥2 + 𝑥4 = 120
Sujeita às restrições: 1
4𝑥1 + 2𝑥2 + 𝑥5 = 280
𝑥1 , 𝑥2 , 𝑥3 , 𝑥4 , 𝑥5 ≥ 0

8
Passo 1: quadro 1

𝑽𝑩 𝒙𝟏 𝒙𝟐 𝒙𝟑 𝒙𝟒 𝒙𝟓
𝑥3 2 2 1 0 0 160
𝑥4 1 2 0 1 0 120
𝑥5 4 2 0 0 1 280
−𝑍 −1 3 0 0 0 0

2

Passo 2: Escolhemos x1 para entrar na base:

𝑥1 = 𝜀 > 0

𝑥1 = 𝑥2 = 0 𝑥3 = 160 𝑥4 = 120 𝑥5 = 280

Tomando 𝑥1 = ε temos:

1ª Equação: 2𝑥1 + 𝑥2 + 𝑥3 = 160 → 2𝑥1 + 𝑥3 = 160 → 𝑥3 = 160 − 2𝑥1 ≥ 0

2ª Equação: 𝑥1 + 2𝑥2 + 𝑥4 = 120 → 𝑥1 + 𝑥4 = 120 → 𝑥4 = 120 − 𝑥1 ≥ 0


3ª Equação: 𝑥2 + 𝑥5 = 280 → 𝑥5 = 280 ≥ 0

Passo 3: Analisamos qual das três variáveis básicas deve sair da base:

𝑥3 = 160 − 2𝑥1 ≥ 0 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑥3 = 0 ↔ 160 − 2𝑥1 = 160 → 𝑥1 = 80

𝑥4 = 120 − 𝑥1 ≥ 0 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑥3 = 0 ↔ 120 − 𝑥1 = 0 → 𝑥1 = 80

𝑥5 = 280 − 0𝑥1 ≥ 0 ( para qualquer ε > 0, 𝑥1 𝑛ã𝑜 𝑎𝑓𝑒𝑡𝑎 𝑎 𝑓𝑎𝑐𝑡𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒)

Para que x3 e x4 não percam sua factibilidade o menor valor que x1 pode assumir é 80 e daí:

𝑥1 = 𝜀 = 80

𝑥3 = 160 − 2 × 80 = 0 𝑥4 = 120 − 80 = 40 𝑥5 = 280

A variável a sair da base é 𝑥3 e a variável a entrar na base é 𝑥1 com o valor assumido por ε > 0,
ou seja, 𝑥1 = 80.

9
Como o valor mínimo de ε ocorreu na 3ª equação então x3 sai da base.. Então, o elemento a11= 2
é o pivô da operação. Aplicando o pivoteamaneto gaussiano nas equações, obtemos o seguinte
quadro:

Passo 4: Quadro 2:

𝑽𝑩 𝒙𝟏 𝒙𝟐 𝒙𝟑 𝒙𝟒 𝒙𝟓
𝑥3 1 ½ ½ 0 0 80
𝑥4 0 3/2 -1/2 1 0 40
𝑥5 0 1 0 0 1 280
−𝑍 0 −1/2 ½ 0 0 -80

Passo 5: A solução é óptima? (z = 80)

Não, pois ainda existem custos relativos negativos, ou seja, a função objectivo ainda pode ser
diminuída ou minimizada.

Passo 6: Variável que entra na base:

Custo mais negativo: 𝑥2 .

Passo 7: Variável que sai:

𝑥3 = 160 − 𝑥2 ≥ 0 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑥3 = 0 ↔ 𝑥2 = 6

𝑥4 = 40 − 3/2𝑥2 ≥ 0 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑥3 = 0 ↔ 𝑥2 = 0

𝑥5 = 280 − 𝑥2 ≥ 0 para x3 = 0 ↔ 𝑥2 = 1

A variável a sair da base é x4 e x2 entra na base.

Nova base: 𝑉𝐵 = 𝑥1 , 𝑥2 , 𝑥5 𝑒 𝑉𝑁 = 𝑥3 , 𝑥4

Desde que o valor mínimo de ε ocorreu na 2ª equação, então x4 sai da base e o elemento pivô da
operação é a22=3/2.

Aplicando o pivoteamento gaussiano, obtemos o próximo quadro:

10
Passo 8: Quadro 3: Actualização do sistema em função da nova base:

𝑽𝑩 𝒙𝟏 𝒙𝟐 𝒙𝟑 𝒙𝟒 𝒙𝟓
𝑥1 1 0 2/3 -1/3 0 80
𝑥2 0 1 -1/3 2/3 0 40
𝑥5 0 0 1/3 -2/3 1 280
−𝑍 0 0 1/3 1/3 0 -80

Passo 9: A solução é óptima?

Sim, pois não existe nenhum outro custo relativo negativo, ou seja, não podemos diminuir mais a
função objectiva.

Portanto, a solução óptima é: 𝑥 ∗ = 𝑥1 , 𝑥2 , 𝑥3 , 𝑥4 , 𝑥5 = 80,40,0,0,0 .

5. A Empresa Dalai-Lamá deseja planear a produção de Incensos, de acordo com o


modelo dado na tabela abaixo e apenas formule para ele um PPL sobre a
maximização do Lucro da Empresa:

Modelo

A B C Demanda

Mão-de-obra (Horas por unidade) 7 3 6 150

Material (g/por unidades Produzidas) 4 4 5 200

Lucro (USD/Unidade) 4 2 3

 Variáveis de decisão: 𝑥1 = 𝑛º 𝑑𝑒 𝑨; 𝑥2 = 𝑛º 𝑑𝑒 𝐁; 𝑥3 = 𝑛º 𝑑𝑒 𝐂
 A Função Objectiva (que deve expressar o lucro total) é dada por:

𝑓 𝑥1 , 𝑥2 = 4𝑥1 + 2𝑥2 + 3𝑥3

11
 Restrições

7𝑥1 + 3𝑥2 + 6𝑥3 ≤ 150


Sujeito a com 𝑥1 , 𝑥2 , 𝑥3 ≥ 0
4𝑥1 + 4𝑥2 + 5𝑥3 ≤ 200

6. Um Comboio à diesel necessita de um Maquinista, um Guarda, dois funcionários de


limpeza e quatro mecânicos para o pôr em circulação, enquanto um comboio
eléctrico requer um Maquinista, dois Guardas, um funcionários de limpeza e três
mecânicos para o pôr em circulação. A estação local tem 60 comboios à diesel, 40
comboios eléctricos, 80 maquinistas, 120 Guardas, 240 funcionários de limpeza e 240
mecânicos.
i) Faça a modelagem do PPl, formule o PPL e resolva pelo método à sua escolha.

Resolução:

Primeiro, vamos representar todos os dados na tabela:

Comboio a diesel Comboio Eléctrico Disponibilidade


Maquinista 1 1 80
Guarda 1 2 120
Funcionário de 2 1 240
Limpeza
Mecânico 4 3 240
Lucro 60 40

A partir desta tabela, temos:

 Variáveis de decisão: 𝑥1 = nº de comboios a diesel e 𝑥2 = nº de comboios eléctricos.


 Função objectiva: 𝑍 = 60𝑥1 + 40𝑥2
𝑥1 + 𝑥2 ≤ 80
𝑥1 + 2𝑥2 ≤ 120
 Restrições: 2𝑥1 + 𝑥2 ≤ 240
4𝑥1 + 3𝑥2 ≤ 240
𝑥1 , 𝑥2 ≥ 0

12
Resolvendo graficamente, temos:

Primeiro, vamos pegar as quatro restrições e substituir as desigualdades por igualdade:

𝑥1 + 𝑥2 = 80
𝑥1 + 2𝑥2 = 120
2𝑥1 + 𝑥2 = 240
4𝑥1 + 3𝑥2 = 240

De seguida vamos determinar os pontos do gráfico:

Para 𝑥1 + 𝑥2 = 80, temos os pontos A(0;80) e B(80;0)

Para 𝑥1 + 2𝑥2 = 120, temos os pontos C(0;60) e D(120;0)

Para 2𝑥1 + 𝑥2 = 240, temos os pontos E(0;240) e F(120;0)

Para 4𝑥1 + 3𝑥2 = 240, temos os pontos G(0;80) e H(60;0)

Com esses pontos, vamos esboçar o gráfico:

240

180

120

60

0 60 120 180 240

13
a) Testar as soluções básicas:

𝑍 = 60𝑥1 + 40𝑥2

Ponto A: 60.0 + 40.80 = 3200

Ponto H: 60.60 + 40.0 = 3600

Ponto I: intersecção do segmento da recta 1 e 2.

𝑥1 + 𝑥2 = 80

𝑥1 + 2𝑥2 = 120

Vamos isolar o 𝑥1 : 𝑥1 = 80 − 𝑥2

Substituindo na equação 𝑥1 + 2𝑥2 = 120, temos: 80 − 𝑥2 + 2𝑥2 = 120

𝑥2 = 120 − 80 = 40

Agora vamos achar o valor de 𝑥1 : 𝑥1 = 80 − 40 = 40

Logo, o ponto I é 60.40 + 40.40 = 4000

Portanto, a Solução óptima é: 𝑴𝒂𝒙 𝒁 = 𝟒𝟎𝟎𝟎

ii) Qual é o número máximo de comboios que podem estar em circulação ao mesmo
tempo para maximizar o rendimento da Empresa?

O número máximo de comboios que podem estar em circulação ao mesmo tempo para maximizar
o rendimento é 4000.

2.2.PARTE-II ( TEORIA DE GRAFOS)

7. Grafo e os seus elementos constituintes.

"um grafo é a representação de um conjunto de pontos e de como esses pontos se ligam,


quaisquer propriedades métricas são irrelevantes" (Muchanga, 2013).

14
Os elementos constituintes de grafos são:

 Vértice - é o nome que recebe o ponto de intersecção entre os segmentos que originam
um ângulo. Por exemplo, um quadrado possui quatro cantos e cada um deles é chamado
de vértice (Abreu, 2007).
 Aresta - é um tipo específico de segmento de recta que liga dois vértices.

8.Grafo conexo não dirigido

Segundo Fonseca (2014), "um grafo é conexo não dirigido quando tem arestas com sentido ou
direcção não definida".

Exemplo:

1.
2

9. Grafo conexo dirigido

Ao contrário do grafo conexo não dirigido, o grafo conexo dirigido é aquele que tem um caminho
definido entre quaisquer dois vértices. Ou seja, tem arestas com sentido definido.

Exemplos:

1.
2.

10. Matriz de Adjacência A(G) de um grafo

"A matriz de adjacência é uma matriz quadrada da qual as colunas correspondem biunivocamente
aos vértices do grafo, e também as linhas correspondem biunivocamente aos vértices do grafo"
(Abreu, 2007).

15
Para Muchanga (2013), "a matriz de adjacência, denotada A(G), é a matriz de zeros e uns que se
constrói a partir das relações de adjacência entre os vértices do grafo. Caso os vértices tenham
relação, ou seja, uma aresta que os liguem, então a entrada da matriz relacionada a estes vértices
recebe um, caso contrário zero".

Portanto, os elementos da matriz de adjacência se definem como:

1 𝑠𝑒 𝑒𝑥𝑖𝑠𝑡𝑒 𝑢𝑚𝑎 𝑎𝑟𝑒𝑠𝑡𝑎 𝑑𝑜 𝑣𝑒𝑟𝑡𝑖𝑐𝑒 𝑖 𝑎𝑜 𝑣𝑒𝑟𝑡𝑖𝑐𝑒 𝑗


𝑎𝑖𝑗 =
0 𝑐𝑎𝑠𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎𝑟𝑖𝑜

11. Forme a Matriz de Adjacência A(G) do grafo G (5,6) seguinte:

Como a matriz de adjacência é quadrada e o número de vértices corresponde o número de linhas


e colunas, então para este grafo com cinco (5) vértices temos:

1 1 0 1 1
1 0 1 1 0
𝐴 𝐺 = 0 1 0 1 0
1 1 1 0 0
1 0 0 0 0

12. Construa o grafo H (V,E) correspondente à Matriz de Adjacência A(H) seguinte:

0 1 1 1 0 1
1 0 1 1 0 0
1 1 0 1 1 0
𝐴 𝐻 = 1 1 1 0 1 1
0 0 1 1 0 0
1 0 0 1 0 0

Resolução:

Como a matriz é do tamanho 𝐴 𝐻 = 6 × 6, então temos um grafo com seis vértices.

16
Assim temos:
1 2

6
3
4

14. Forme a matriz de incidência I(G) do grafo G (5,6) do Exercício no 11.

Resolução:

No grafo do exercício nº 11, temos 5 vértices e 6 arestas

Portanto, teremos uma matriz rectangular do tamanho 𝐼 𝐺 = 5 × 6

Assim, os vértices formarão as linhas e as arestas serão as colunas. Neste caso, obteremos a
matriz 𝐼(𝐺) através de:

1𝑠𝑒 𝑜 𝑣𝑒𝑟𝑡𝑖𝑐𝑒 𝑖 𝑝𝑒𝑟𝑡𝑒𝑛𝑐𝑒 𝑎 𝑎𝑟𝑒𝑠𝑡𝑎 𝑗


𝑎𝑖𝑗 =
0 𝑐𝑎𝑠𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎𝑟𝑖𝑜

1 1 0 0 0 1
0 1 0 1 1 0
𝐼 𝐺 = 0 0 1 1 0 0
1 0 1 0 1 0
0 0 0 0 0 1

15. Construa o grafo M(V,E) correspondente à Matriz de Incidência I(M) seguinte:

1 1 0 0 0 0
0 0 1 1 0 1
𝐼 𝑀 = 0 0 0 0 1 1
1 0 1 0 0 0
0 1 0 1 1 0

17
Resolução:

Observando a matriz dada, podemos perceber que temos 5 vértices e 6 arestas.

Portanto, para construirmos o grafo M(5,6), temos primeiro, demarcar os cinco (5) vértices e dai
unir os mesmos através da matriz dada.

Assim, temos:
𝑉1
𝑉2

𝑉5

𝑉4 𝑉3

16. Considere os diversos grafos a seguir dados e preenche CORRECTO a tabela abaixo

Grafo Numero de Regular/não Conexo/não Dirigido/não


Arestas Vértices regular conexo dirigido
A 9 6 Irregular Conexo Não dirigido
B 10 5 Irregular Conexo Não dirigido
C 7 7 Regular Conexo Dirigido
D 15 10 Irregular Conexo Não dirigido
E 7 4 Irregular Conexo Dirigido
F 11 8 Irregular Não conexo Não dirigido
G 12 8 Irregular Conexo Não dirigido
H 6 5 Irregular Conexo Não dirigido
I 23 17 Irregular Não conexo Não dirigido

18
3.CONCLUSÃO

Chegado a este ponto do trabalho conclui-se que a Programação Linear, que é uma técnica de
optimização, é utilizada para solucionar problemas operacionais dos mais variados tipos, tais
como programação da produção, definição de mix de produção, definição de rotas, planeamento
de investimentos, priorização de atendimento de pedidos, entre outros tipos de problemas.

Assim, a modelagem de problemas de Programação linear consiste de três passos fundamentais: a


definição das variáveis de decisão, distinção do objectivo (geralmente do tipo maximizar ou
minimizar) e as limitações que traduzem as condições de trabalho.

Portanto, para resolver um PPL podemos usar o método de gráfico ou de quadro simplex.

No que diz respeito a teoria de grafo, importa dizer que um grafo é definido por G = (V, E), onde:
V = conjunto de vértices e E = conjunto de arestas (relacionamentos entre pares – ordenados ou
não ordenados).

Contudo, uma maneira conveniente para se poder guardar a informação contida num grafo é usar
matrizes. Estas podem ser de adjacências, quando são quadradas e de incidências quando são
rectangulares.

19
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABREU, Lucas. (2007). Introdução à Teoria Espectral de Grafos com Aplicações. Rio de
Janeiro

BERNARDO, Maria do Rosário Matos. (2016). Programação Linear. Universidade Aberta. São
Paulo.

FONSECA, Silva M. (2014). Introdução à Pesquisa Operacional: Métodos e Modelos Para


Análise de Decisões. (3ª.Edição), LTC Editora, São Paulo

MUCHANGA, Fernando Alfredo. (2013). Programação Linear e Teoria de Grafo. Universidade


Católica de Moçambique. Beira

20

Você também pode gostar