LEGISLAÇÃO E NORMAS
1ª Edição
Indaial - 2020
UNIASSELVI-PÓS
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
Rodovia BR 470, Km 71, no 1.040, Bairro Benedito
Cx. P. 191 - 89.130-000 – INDAIAL/SC
Fone Fax: (47) 3281-9000/3281-9090
Diagramação e Capa:
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
M444b
ISBN 978-65-5646-084-0
ISBN Digital 978-65-5646-085-7
1. Biblioteconomia. – Brasil. 2. Ciência da informação. – Brasil.
3. Eventos. – Brasil. Centro Universitário Leonardo Da Vinci.
CDD 020
Impresso por:
Sumário
APRESENTAÇÃO.............................................................................5
CAPÍTULO 1
O CONTEXTO DA BIBLIOTECONOMIA...........................................7
CAPÍTULO 2
A FORMAÇÃO E ATUAÇÃO DO BIBLIOTECÁRIO NO BRASIL....65
CAPÍTULO 3
ASPECTOS ÉTICOS NA FORMAÇÃO DO BIBLIOTECÁRIO...... 117
APRESENTAÇÃO
Olá, acadêmico, tudo bem? Seja bem-vindo à especialização de Gestão
de bibliotecas escolares e salas de leitura. Nesta disciplina, “Biblioteconomia,
Legislação e Normas”, abordaremos diversos assuntos fundamentais da área,
sendo seus conteúdos divididos em três capítulos.
Esperamos que goste da disciplina e que ela faça diferença em sua formação
profissional e intelectual.
Bons estudos!
8
Capítulo 1 O Contexto Da Biblioteconomia
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
Neste primeiro capítulo, iniciaremos nossos estudos fazendo uma incursão
no contexto da Biblioteconomia e sua principal área de pesquisa, a Ciência da
Informação – CI.
FONTE: A autora
9
Biblioteconomia, legislação e normas
2 CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO
Segundo Oliveira (2005), existe uma vasta literatura a respeito da
fundamentação teórica que sustenta a origem da Ciência da Informação, ao
mesmo tempo que reflete as diversas tentativas de contextualizá-la, e de melhor
definir seu objeto de estudo, ou seja, a informação. Também as relações da CI
com outras disciplinas, que caracterizam sua interdisciplinaridade.
FONTE: A autora
10
Capítulo 1 O Contexto Da Biblioteconomia
11
Biblioteconomia, legislação e normas
CLÁSSICOS DA BIBLIOTECONOMIA
12
Capítulo 1 O Contexto Da Biblioteconomia
FONTE: <https://king.host/blog/2017/05/do-memex-de-vannevar-
bush-ate-web-de-todos-nos/>. Acesso em: 20 jul. 2020.
13
Biblioteconomia, legislação e normas
aqueles que optavam por essa atividade. O conjunto desse treinamento passou a
se chamar Ciência da Informação.
14
Capítulo 1 O Contexto Da Biblioteconomia
15
Biblioteconomia, legislação e normas
FONTE: <https://i1.rgstatic.net/ii/profile.image/279349489094679-1443613516542_
Q512/Chaim_Zins.jpg>. Acesso em: 20 jul. 2020.
Mas, aqui, trabalharemos com a definição de Borko (1968, p. 2), para quem a
Ciência da informação é:
16
Capítulo 1 O Contexto Da Biblioteconomia
FONTE: https://www.asist.org/about/history-of-information-science/
pioneers-of-information-science/harold-borko-2/
17
Biblioteconomia, legislação e normas
18
Capítulo 1 O Contexto Da Biblioteconomia
19
Biblioteconomia, legislação e normas
20
Capítulo 1 O Contexto Da Biblioteconomia
21
Biblioteconomia, legislação e normas
3 A INFORMAÇÃO E DOCUMENTO
De acordo com Ortega e Lara (2008), a Ciência da Informação estuda o
conhecimento sob o ponto de vista dos registros que lhe conferem permanência
e possibilitam seu acesso e uso. Tais registros constituem documentos que, para
serem efetivamente informacionais, têm de ser construídos de modo a serem
apropriados. Assim, nesta seção, veremos as diferenças e relações desses dois
conceitos.
3.1 INFORMAÇÃO
Em um primeiro olhar, parece simples um processo de conceituação do
objeto de pesquisa da Ciência da Informação, ou seja, da Informação. Mas, em
uma leitura atenta dos clássicos da CI, podemos observar dificuldades nessa
definição. Em Buckland (1991), por exemplo, em seu texto Informação como
coisa, o autor trabalha a ambiguidade do termo “informação”. Ele a define em três
contextos diferenciados:
22
Capítulo 1 O Contexto Da Biblioteconomia
FONTE: A autora
23
Biblioteconomia, legislação e normas
FONTE: A autora
24
Capítulo 1 O Contexto Da Biblioteconomia
3.2 DOCUMENTO
Documento pode ser definido como o registro de uma informação,
independentemente da natureza do suporte que a contém (PAES, 2004). Outra
designação para documento – o suporte material do saber e da memória da
humanidade.
25
Biblioteconomia, legislação e normas
26
Capítulo 1 O Contexto Da Biblioteconomia
27
Biblioteconomia, legislação e normas
28
Capítulo 1 O Contexto Da Biblioteconomia
Você percebeu, assim como vimos antes, que a pedra foi o mais primitivo
suporte utilizado para armazenamento de informações, porém, com o advento
da escrita sistemática, outros materiais foram sendo testados, utilizados e
substituídos, evoluindo em direção à eficiência do registro e da comunicação. As
formas mais importantes de suportes utilizados antes do aparecimento do papel
foram o papiro e o pergaminho.
FIGURA 10 – PAPIRO
FONTE: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/0/01/Sesostris%27_
boook_of_the_dead%2C_Papyrusmuseum_Wien.jpg/1200px-Sesostris%27_
boook_of_the_dead%2C_Papyrusmuseum_Wien.jpg>. Acesso em: 20 jul. 2020.
29
Biblioteconomia, legislação e normas
FONTE: <http://cantinhotic.blogspot.com/2013/02/evolucao-dos-
suportes-de-informacao.html>. Acesso em: 5 ago. 2020.
30
Capítulo 1 O Contexto Da Biblioteconomia
4 BIBLIOTECONOMIA
A Biblioteconomia está relacionada ao significado de suas três palavras:
biblio – teca – nomia. A primeira está associada a livros (ou de forma mais
ampla, materiais bibliográficos), enquanto a segunda é relativa à caixa (algo que
arranja, arruma ou organiza), e a terceira, por fim, quer dizer norma, isto é, norma
estabelecida para um determinado fim (FONSECA, 2007).
31
Biblioteconomia, legislação e normas
32
Capítulo 1 O Contexto Da Biblioteconomia
33
Biblioteconomia, legislação e normas
CLÁSSICOS DA BIBLIOTECONOMIA
FONTE: <https://s2.glbimg.com/dhAfpw3DyB7dwRqScvm954B6AS8=/290x217/
s2.glbimg.com/tICgpAU6QRY5fnuEdSxsBBaftcI=/s.glbimg.com/jo/
g1/f/original/2011/11/12/nery.jpg>. Acesso em: 20 jul. 2020.
34
Capítulo 1 O Contexto Da Biblioteconomia
4.2.1 Nacionais
As Bibliotecas Nacionais possuem, em sua gênese, o sinônimo de
preservação documental de um país. A instituição apresenta o princípio de
preservar a memória documental da cultura do país.
35
Biblioteconomia, legislação e normas
Fique sabendo:
As bibliotecas nacionais fazem o que é chamado de “Depósito Legal”
36
Capítulo 1 O Contexto Da Biblioteconomia
37
Biblioteconomia, legislação e normas
38
Capítulo 1 O Contexto Da Biblioteconomia
39
Biblioteconomia, legislação e normas
40
Capítulo 1 O Contexto Da Biblioteconomia
41
Biblioteconomia, legislação e normas
42
Capítulo 1 O Contexto Da Biblioteconomia
43
Biblioteconomia, legislação e normas
Para Andrade (2005), a biblioteca, por ser uma instituição milenar e que
durante séculos garantiu a sobrevivência dos registros do conhecimento humano,
apresenta na atualidade seu potencial reconhecido como espaço de mediação
do processo de formação de leitores e integrante fundamental no processo
educacional. Sabemos que as bibliotecas têm a função que ultrapassa a ação de
arquivamento, pois contribui de modo efetivo na formação leitora de crianças e
jovens, em que a informação e conhecimento assumem destaque central.
44
Capítulo 1 O Contexto Da Biblioteconomia
Tendo em vista que nem sempre leitura e biblioteca escolar são valores
definidos como prioritários, o papel das bibliotecas deverá ser revisto pelo sistema
de ensino e pelas escolas, transformando-as em um espaço de convivência,
45
Biblioteconomia, legislação e normas
46
Capítulo 1 O Contexto Da Biblioteconomia
47
Biblioteconomia, legislação e normas
por exemplo, como se fosse uma biblioteca dentro de uma biblioteca, atendendo
exclusivamente ao público infantil.
48
Capítulo 1 O Contexto Da Biblioteconomia
• Projeto arquitetônico.
• Mobiliário adaptado, quando for o caso.
• Acervo com características especiais, quando for o caso.
• Equipamentos que possibilitem a leitura dos materiais.
• Entorno da biblioteca, como calçadas, rampas e degraus.
• Sinalização completa e diferenciada, quando for o caso.
• Iluminação do ambiente, dentre outras.
Aponta-se que uma biblioteca pode ser especial por conter seu acervo
basicamente de materiais especiais e que atendam à demanda de usuários
especiais, bem como uma biblioteca convencional, como pública ou universitária
pode manter em seu acervo materiais especiais, o que é mais comum de ocorrer
de um modo geral.
50
Capítulo 1 O Contexto Da Biblioteconomia
51
Biblioteconomia, legislação e normas
52
Capítulo 1 O Contexto Da Biblioteconomia
• São criadas pela comunidade e não para elas, como uma imposição, no
qual um agente público vai até o local e implanta uma biblioteca sem
saber se a comunidade a deseja e como a deseja.
53
Biblioteconomia, legislação e normas
O mundo não é o mais o mesmo de cinquenta e, até mesmo, vinte anos atrás,
as necessidades informacionais dos indivíduos de uma forma geral crescem e se
aprofundam/especializam a todo instante, e as bibliotecas precisam se adequar
para atender a tais demandas.
54
Capítulo 1 O Contexto Da Biblioteconomia
FONTE: A autora
55
Biblioteconomia, legislação e normas
56
Capítulo 1 O Contexto Da Biblioteconomia
5 ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Neste capítulo, vimos que a Ciência da Informação, a exemplo de outras
áreas, nasce no bojo da revolução científica e técnica que se seguiu à Segunda
Guerra Mundial. No século XIX, encontramos alguns marcos nessa história com
a produção dos princípios para organização do conhecimento que prosseguem
válidos e importantes na atualidade. Na década de 50 do século passado, surgem
os primeiros protótipos de armazenamento e recuperação da informação em
formato digital. Se para a sociedade em geral, esse período será marcado por um
avanço tecnológico, para a Ciência da Informação será o momento propício para
seu nascimento.
57
Biblioteconomia, legislação e normas
58
Capítulo 1 O Contexto Da Biblioteconomia
REFERÊNCIAS
ANDRADE, A. M. C. de; MAGALHÃES, M. H. de A. Objetivos e funções das
bibliotecas públicas. Revista da Escola de Biblioteconomia da UFMG, Belo
Horizonte, v. 8, n. 1, p. 48-59, mar. 1979.
59
Biblioteconomia, legislação e normas
CENTRO CULTURAL SÃO PAULO. Biblioteca Louis Braille. 2016. Disponível em:
http://www.centrocultural.sp.gov.br/Biblioteca_Louis_Braille.html. Acesso em: 6
jun. 2020.
61
Biblioteconomia, legislação e normas
MIKSA, F. L. Library and information science: two paradigms. In: VAKKARI, Pertti;
CRONIN, Blaise (Eds.). Conceptions of library and information science:
historical, empirical and theoretical perspectives. London: Taylor Graham, 1992.
p. 229-251.
PAES, M. L. Arquivo: teoria e prática. 3. ed. rev. ampl. Rio de Janeiro: Ed. FGV,
2004. 228 p.
62
Capítulo 1 O Contexto Da Biblioteconomia
63
Biblioteconomia, legislação e normas
64
C APÍTULO 2
A Formação E Atuação Do
Bibliotecário No Brasil
66
Capítulo 2 A Formação E Atuação Do Bibliotecário No Brasil
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
No Capítulo 1 deste livro, vimos que a história da Biblioteconomia se
confunde com a história da própria produção de registros do conhecimento. E que
essa profissão respalda a necessidade de guarda e recuperação da informação
socialmente produzida ao longo de toda a história. Também foi possível perceber
a evolução das técnicas da área e a necessidade da sua interlocução com a
Ciência, em especial, com a Ciência da Informação.
FONTE: A autora
Vamos lá?!
2 PRIMEIRAS ESCOLAS DE
BIBLIOTECONOMIA
As primeiras escolas de biblioteconomia de nível superior foram fundadas no
século XIX, com destaque para duas: 1) École de Chartes, em Paris, no ano de
1821, e 2) School of Library Economy, na Universidade de Columbia, nos Estados
Unidos, em 1887 (FONSECA, 1992).
67
Biblioteconomia, legislação e normas
68
Capítulo 2 A Formação E Atuação Do Bibliotecário No Brasil
FONTE: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Col%C3%A9gio_dos_Jesu%C3%ADtas_
(Salvador)#/media/Ficheiro:Frond,_Benoist_-_Antigo_Col%C3%A9gio_dos_
Jesu%C3%ADtas_em_Salvador,_Bahia.jpg>. Acesso em: 23jul. 2020.
69
Biblioteconomia, legislação e normas
(1852), Espírito Santo (1855), Paraná (1857), Paraíba (1858), Alagoas (1865),
Ceará (1867), Amazonas e Rio Grande do Sul (1871), Rio de Janeiro (1873) e
Piauí (1883) (ALMEIDA, 2012).
FONTE: <https://biblioam.wordpress.com/2013/04/25/primeira-
biblioteca-publica-do-brasil/>. Acesso em: 23 jul. 2020.
Muller (1985) acrescenta mais duas fases a essa história, justificando que
a partir da década de 1970, teve o fortalecimento e proliferação dos cursos,
surgindo assim um crescente descontentamento em relação ao conteúdo do
currículo mínimo. Isso também se agravou por conta da ampliação de novas
tecnologias e o aparecimento dos cursos de pós-graduação, permeando novos
questionamentos sobre currículo. A outra fase acrescentada por Muller (1985) é
datada a partir de 1982, com a aprovação de um novo currículo mínimo e pela
reformulação dos programas de ensino.
FONTE: A autora
71
Biblioteconomia, legislação e normas
FONTE: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/a/ae/Manuel-
Cicero-Peregrino-da-Silva.jpg>. Acesso em: 23 jul. 2020.
72
Capítulo 2 A Formação E Atuação Do Bibliotecário No Brasil
Nota-se que as disciplinas desse primeiro curso tinham, por base concreta,
o contexto operacional da Biblioteca Nacional, ou seja, o curso considerava a
estrutura interna da BN, e com base em suas necessidades, as disciplinas eram
organizadas. Isso tanto com relação à estrutura administrativa, quanto ao nível de
conteúdo das coleções, tipos de materiais, cuidados especiais de armazenamento
e preservação. A preparação profissional encontrava-se voltada, objetivamente,
ao funcionamento da instituição.
73
Biblioteconomia, legislação e normas
74
Capítulo 2 A Formação E Atuação Do Bibliotecário No Brasil
FONTE: <https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/
bibliotecas/bibliotecas_bairro/bibliotecas_m_z/rubensborbademorais/
index.php?p=5482>. Acesso em: 25 jul. 2020.
75
Biblioteconomia, legislação e normas
FONTE: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa2489/
rubens-borba-de-moraes>. Acesso em: 25 jul. 2020.
76
Capítulo 2 A Formação E Atuação Do Bibliotecário No Brasil
FONTE: A autora
Castro (2000, p. 103) destaque que “a polêmica entre Rio e São Paulo foi
marcante” quanto às questões técnicas da área. No entanto,
77
Biblioteconomia, legislação e normas
78
Capítulo 2 A Formação E Atuação Do Bibliotecário No Brasil
FONTE: A autora
79
Biblioteconomia, legislação e normas
FONTE: <http://www.ibict.br/sala-de-imprensa/noticias/item/245-
ibict-completa-65-anos>. Acesso em: 25 jul. 2020.
80
Capítulo 2 A Formação E Atuação Do Bibliotecário No Brasil
Muller (1985) destaca que o currículo incluía uma disciplina optativa, a ser
escolhida dentre as oferecidas nos cursos avulsos, ou por universidades. Essas
disciplinas serviriam de base para a proposta do primeiro currículo mínimo, feita
ao Conselho Federal de Educação.
81
Biblioteconomia, legislação e normas
82
Capítulo 2 A Formação E Atuação Do Bibliotecário No Brasil
83
Biblioteconomia, legislação e normas
A mesma lei que motivou o projeto UAB e CFB, na esfera pública, impulsionou
também a criação dos cursos de Biblioteconomia EAD na esfera privada, sendo
implantados, de 2013 a 2020, sete novos cursos.
85
Biblioteconomia, legislação e normas
86
Capítulo 2 A Formação E Atuação Do Bibliotecário No Brasil
MICHEL TEMER
Gustavo do Vale Rocha
FONTE: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/lei/L13601.
htm>. Acesso em> 27 jul. 2020.
87
Biblioteconomia, legislação e normas
88
Capítulo 2 A Formação E Atuação Do Bibliotecário No Brasil
(1) 1ª fase
(2) 2ª fase
(3) 3ª fase
(4) 4ª fase
(5) 5ª fase
(6) 6ª fase
89
Biblioteconomia, legislação e normas
3 O EXERCÍCIO DA PROFISSÃO DE
BIBLIOTECÁRIO
Como vimos no tópico anterior, o reconhecimento legal da profissão se
deu em 1962 com a aprovação da Lei 4.084, dispondo sobre o exercício da
profissão de bibliotecário e que ainda está em plena vigência. Já em 1998, ao
ser promulgada a Lei 9.674 (BRASIL, 1998), esta trouxe complementações à
Lei 4084. Ou seja, as Diretrizes Curriculares do Ministério da Educação passam
atribuir às instituições de ensino a responsabilidade de definir o currículo.
90
Capítulo 2 A Formação E Atuação Do Bibliotecário No Brasil
91
Biblioteconomia, legislação e normas
92
Capítulo 2 A Formação E Atuação Do Bibliotecário No Brasil
FONTE: A autora
Com exceção dos CRBs, os demais órgãos associativos são aderidos por
livre escolha do profissional da informação. O profissional, de acordo com o seu
interesse e engajamento político e social, decide participar das associações
ou sindicatos. Essas instituições colaboram para incentivar o profissional a ser
mais atuante na sua área e mais crítico a respeito de suas ações, das questões
políticas e da sua atuação na sociedade.
93
Biblioteconomia, legislação e normas
FONTE: <http://crb3.org.br/crb-3-realiza-i-solenidade-oficial-de-
entrega-de-carteiras-profissionais/>. Acesso em: 27 jul. 2020.
94
Capítulo 2 A Formação E Atuação Do Bibliotecário No Brasil
95
Biblioteconomia, legislação e normas
Desde seu nascimento, a FEBAB (2020) tem como principal missão defender
e incentivar o desenvolvimento da profissão. Vejamos seus objetivos:
FIGURA – FEBAB
96
Capítulo 2 A Formação E Atuação Do Bibliotecário No Brasil
97
Biblioteconomia, legislação e normas
DISTRITO FEDERAL
Associação dos Bibliotecários do Distrito Federal – ABDF
SCRN 702-703 – Bl G – Ed. Coencisa nº49 Salas 101/102
Brasília – DF – 70710-750
Contatos: ( 61) 3326-3835
Email: abdf@abdf.org.br
Site: www.abdf.org.br
GOIÁS
Associação dos Bibliotecários de Goiás – ABG
Rua Santarém, s/n, Quadra 13 Lote 27 Setor Serrinha
Goiânia – GO – 74970-676
Contatos: (62) 3218-2183
Email: bibliotecariosgo@gmail.com
Facebook: www.facebook.com/bibliotecariosgoias817.3
98
Capítulo 2 A Formação E Atuação Do Bibliotecário No Brasil
PARAÍBA
Associação Profissional de Bibliotecários da Paraíba – APBPB
Rua Rodrigues de Aquino, 320, sala 203 – 1 andar – Ed. Pasteur
João Pessoa – PB – 58013-030
Contatos: (83) 99613-5585
Email: apbparaiba@gmail.com
Facebook: www.facebook.com/apbpb/
Facebook: www.facebook.com/groups/208666449285116/
PERNAMBUCO
Associação Profissional de Bibliotecários de Pernambuco – APBPE
Rua Gervásio Pires, 674 – Boa Vista
Recife – PE – 50060-090
Contatos: (81)3221-2282 (81) 99631-8270 (81) 99620-7751
Email: apbpemail@gmail.com / denifm@hotmail.com
Facebook: www.facebook.com/APBPE-Associa%C3%A7%-
C3%A3o-Profissional-de-Bibliotec%C3%A1rios-de-Pernambu-
co-117072595071535/
PIAUÍ
Associação de Bibliotecários do Estado do Piauí – ABEPI
Sede Provisória: Av. Miguel Rosa, 7315 – Bairro Redenção
Teresina – PI – 64018-550
Contatos: (86) 2107-2818
Email: assbibpiaui@gmail.com
Site: abepi5.webnode.com
Facebook: www.facebook.com/abepipiaui/
RIO DE JANEIRO
Rede de Bibliotecas e Centros de Informação em Arte no Estado do
Rio de Janeiro (REDARTE/RJ)
Praça Tiradentes, 10 – Sala 905 – Centro
Rio de Janeiro – RJ – 20060-070
Email: redarterj@redarterj.com
Site: www.redarte.org.br
Facebook: www.facebook.com/redarterj
RIO GRANDE DO NORTE
Associação Profissional de Bibliotecários do Rio Grande do Norte
– APBERN
UFRN / Biblioteca Central Zila Mamede – Campus Universitário, s/n
Lagoa Nova – Caixa Postal 1524 59.072-970 – Natal – RN
Contatos: Fone: (84) 3215.3852 (84) 9600-0175 / Fax: (84) 3215-
3856
Email: apbern@hotmail.com.br / manuellaoliveira@hotmail.com.br
Facebook: www.facebook.com/APBERN-362608467149975/
99
Biblioteconomia, legislação e normas
100
Capítulo 2 A Formação E Atuação Do Bibliotecário No Brasil
FONTE: <https://painelbibliotecono.wixsite.
com/37painelbiblio2019>. Acesso em: 27 jul. 2020.
A ACB tem também uma Revista Científica, que publica os artigos aprovados
no painel, hoje com conceituação B2 na pontuação da Capes. Acesse, conheça e
envie seu artigo!
101
Biblioteconomia, legislação e normas
102
Capítulo 2 A Formação E Atuação Do Bibliotecário No Brasil
Missão
Promover o trabalho dos profissionais da informação, realizando
ou apoiando ações que possam garantir o aprimoramento
dessas atividades e contribuir, de modo primordial, para o
aperfeiçoamento das práticas de informação como meios
essenciais para a existência de uma sociedade com liberdade
de expressão e pluralista, sob as condições essenciais de
liberdade de informação e garantia do direito de acesso à
informação em seus vários planos.
103
Biblioteconomia, legislação e normas
para aprofundar ou avaliar sua prática diária. Ou ainda, pode ampliar seu horizonte
contribuindo para o trabalho da biblioteca em sua área de trabalho específica em
nível internacional.
Vimos nos tópicos anteriores, que existem diversas associações que debatem
temas importantes e são suporte para classe bibliotecária, mas nenhuma delas
pode interferir no aspecto salarial, sendo esta uma das principais funções do
sindicato. Ou seja, as representações para a defesa dos interesses trabalhistas
dos bibliotecários cabem aos sindicatos.
105
Biblioteconomia, legislação e normas
106
Capítulo 2 A Formação E Atuação Do Bibliotecário No Brasil
107
Biblioteconomia, legislação e normas
E, por tantos outros motivos, somos procurados por este Brasil afora.
Isso nos faz caminhar para uma luta conjunta no sentido de formar um
SINDICATO NACIONAL fortalecido que nos represente em todo território
nacional, principalmente nas regiões mais longínquas dos grandes centros
urbanos, que tanto necessitam de apoio e incentivo para o desempenho de seus
trabalhos. Dessa forma, unidos em torno de um objetivo comum, certamente
terão mais força as reivindicações dos profissionais da informação.
Pedimos ainda que espalhe a notícia entre seus colegas, angariando mais
procurações. Quanto mais documentos tivermos, mais rapidamente teremos a
oportunidade de formar nosso sindicato nacional, propiciando a negociação de
um piso salarial nacional e uma convenção coletiva de trabalho válida para todo o
Brasil nos Estados que não têm sindicatos que represente a categoria.
FONTE: <http://www.sinbiesp.org.br/index.php/noticias/158-sindicato-nacional-
dos-bibliotecarios>. Acesso em: 27 jul. 2020.
108
Capítulo 2 A Formação E Atuação Do Bibliotecário No Brasil
3.4.2 Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de
Nível Superior
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES
– é um órgão vinculado ao Ministério da Educação e trabalha no fortalecimento
109
Biblioteconomia, legislação e normas
110
Capítulo 2 A Formação E Atuação Do Bibliotecário No Brasil
4 ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Neste capítulo, você pôde perceber a importância da regulamentação
profissional tanto para assegurar o exercício profissional de pessoas qualificadas
e habilitadas para tal, quanto para assegurar e defender os interesses da
comunidade e dos cidadãos, que procuram atendimento especializado na área de
Biblioteconomia.
111
Biblioteconomia, legislação e normas
REFERÊNCIAS
ABECIN – Associação Brasileira de Educação em Ciência da Informação.
Histórico. 2020. Disponível em: http://www.abecin.org.br/. Acesso em: 20 maio
2020.
112
Capítulo 2 A Formação E Atuação Do Bibliotecário No Brasil
113
Biblioteconomia, legislação e normas
114
Capítulo 2 A Formação E Atuação Do Bibliotecário No Brasil
115
Biblioteconomia, legislação e normas
116
C APÍTULO 3
Aspectos Éticos Na Formação Do
Bibliotecário
118
Capítulo 3 Aspectos Éticos Na Formação Do Bibliotecário
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
A ética relacionada às profissões é um tema importante e perpassa todas
as áreas do conhecimento. Ressaltamos que tal tema não é tão simples quanto
possa parecer, principalmente devido a extensão de sua abrangência, bem como
pela diversidade de suas perspectivas teóricas, que apresentam complexidades e
especificidades
Estudar ética não torna ninguém mais ético, mas pode propiciar uma
mudança no olhar do sujeito com o mundo. O sujeito ético pode ser considerado
aquele indivíduo que traz em sua bagagem conceitual, uma educação moral e
social que permite ingressar no mercado de trabalho com comprometimento e
senso de equidade, capaz de torná-lo singular em seu meio.
FONTE: <https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/o-
que-etica.htm>. Acesso em: 3 ago. 2020.
119
Biblioteconomia, legislação e normas
FONTE: A autora
120
Capítulo 3 Aspectos Éticos Na Formação Do Bibliotecário
em consideração os meios que devem ser empregados para que essa conduta
seja sempre revertida em benefício do homem, cuidando das formas ideais de
ação humana. Ou seja, busca a essência do ser, assim como conexões entre
o material e o espiritual. O outro enfoque é mais objetivo e busca modelos de
conduta convenientes aos seres humanos, de maneira que guiem uma estrutura
normativa.
121
Biblioteconomia, legislação e normas
FONTE: A autora
• A religião.
• O modo de vida da sociedade.
• O acesso que essa sociedade tem à informação.
• O uso que as pessoas de determinado recorte social fazem da
informação. Normalmente, é exposta sobre preceitos e, muitas vezes,
expressa como normas de proibição e permissão.
A MORAL é uma espécie de norma de conduta social que indica algo que é
certo ou errado naquela sociedade. Ou seja, devido ao caráter cultural e subjetivo
da moral, algo que é permitido em uma determinada moral, pode ser proibido em
outra.
FIGURA 4 – MORAL
FONTE: <https://www.tecconcursos.com.br/blog/etica-e-
moral-fundamentos/>. Acesso em: 8 ago. 2020.
122
Capítulo 3 Aspectos Éticos Na Formação Do Bibliotecário
Por isso, segundo Porfírio (2020), podemos dizer que ética é uma espécie de
“filosofia moral”. Moral é, por sua vez, o costume ou hábito de um povo, de uma
sociedade, ou seja, de determinados povos em tempos determinados.
ÉTICA MORAL
É princípio É conduta específica
É permanente É temporal
É universal É cultural
É regra É conduta da regra
É teoria É prática
É reflexão É ação
Trata do bem / mal Trata do certo e errado
Aético = ausência de ética Amoral = ausência de moral
Antiético = contrário à ética Imoral = contrário à moral
FONTE: Adaptado de Oka (2000)
123
Biblioteconomia, legislação e normas
124
Capítulo 3 Aspectos Éticos Na Formação Do Bibliotecário
125
Biblioteconomia, legislação e normas
FIGURA 6 – PLATÃO
FONTE: <https://encrypted-tbn0.gstatic.com/
images?q=tbn%3AANd9GcRQjCL0Oxpu0MIst6XZJLYuLS2mkmxZ72C8EQ&usqp=CAU>.
Acesso em: 7 ago. 2020.
126
Capítulo 3 Aspectos Éticos Na Formação Do Bibliotecário
127
Biblioteconomia, legislação e normas
Pedro (2013) explica que Espinoza não construiu o seu sistema filosófico em
resposta à religiosidade cristã, tentando provar a existência de Deus, como era
prática entre os filósofos da época. Mas preferiu erigir, antes, um pensamento que
tivesse em consideração a realidade humana.
FIGURA 8 – ÉTICA
FONTE: <https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%89tica_(Espinoza)#/
media/Ficheiro:Spinoza_Ethica.jpg>. Acesso em: 8 ago. 2020.
129
Biblioteconomia, legislação e normas
FONTE: <https://www.infoescola.com/filosofia/a-filosofia-
de-rousseau/>. Acesso em: 8 ago. 2020.
130
Capítulo 3 Aspectos Éticos Na Formação Do Bibliotecário
Outro autor que se destaca é Kant, pelo qual a ética é a obrigação de agir
segundo regras universais, comuns a todos os seres humanos por ser derivada
da razão. Para Kant (2003), o fundamento da moral é dado pela própria razão
humana: a noção de dever. O reconhecimento dos outros homens, como fim em si
e não como meio para alcançar algo, é o principal motivador da conduta individual.
FONTE: A autora
131
Biblioteconomia, legislação e normas
FONTE: A autora
132
Capítulo 3 Aspectos Éticos Na Formação Do Bibliotecário
133
Biblioteconomia, legislação e normas
Ética utilitarista
Jonh Stuart Mill – 1806
O princípio de utilidade: não há nem direitos nem deveres morais
absolutos.
FONTE: <https://image.isu.pub/180308005148-609ea4d5159db92404
0205ab7b9e69be/jpg/page_1.jpg>. Acesso em: 10 ago. 2020.
134
Capítulo 3 Aspectos Éticos Na Formação Do Bibliotecário
(2000, p. 99), “[...] provê uma via racional e flexível para subsidiar nossa decisão
em situações cobertas por normas em conflito. Consideram positivo o fato do
utilitarismo manter uma certa independência em relação às regras”. Já seus
críticos o condenam e veem nele uma ameaça à dignidade humana, já que esta
filosofia não leva os direitos suficientemente a sério, na qual instrumentaliza as
pessoas e as sacrifica em nome de um bem supostamente coletivo, como no caso
da economia, em que as pessoas estão sujeitas às leis nem sempre justas do
mercado (CARVALHO, 2000).
FONTE: <https://cdn.slidesharecdn.com/ss_thumbnails/heideggerprincipiantes-
120508003835-phpapp02-thumbnail-4.jpg?cb=1336437771>. Acesso em: 10 ago. 2020.
136
Capítulo 3 Aspectos Éticos Na Formação Do Bibliotecário
FONTE: A autora
137
Biblioteconomia, legislação e normas
A ética e moral não são a mesma coisa, mas seus conceitos estão
interligados, sendo a ética o comportamento individual e refletido de uma pessoa
com base em um código de ética ou de conduta que deve ter aplicabilidade geral;
e a moral, os hábitos e costumes de uma sociedade.
138
Capítulo 3 Aspectos Éticos Na Formação Do Bibliotecário
3 ÉTICA PROFISSIONAL E
DEONTOLOGIA
A distribuição social do conhecimento dentro da sociedade resulta em
instituições sociais e em papéis específicos exercidos por um determinado grupo
de atores, e dessa configuração social surgem os ofícios e as profissões.
139
Biblioteconomia, legislação e normas
140
Capítulo 3 Aspectos Éticos Na Formação Do Bibliotecário
FONTE: A autora
141
Biblioteconomia, legislação e normas
FONTE: A autora
Mota e Rocha (2005, p. 134) definem que a ética profissional existe para
criticar e estipular os melhores modos de uma profissão e seus profissionais
atingirem seus objetivos no cumprimento de suas atribuições sociais. Em outras
palavras, servem para refletir sobre e fixar normas de comportamento que visem
ao bom cumprimento e ao desenvolvimento apropriado de uma área qualquer na
aplicação de seus conhecimentos, técnicas e tecnologias de acordo com seus fins
sociais e objetivos com os cidadãos e a sociedade.
142
Capítulo 3 Aspectos Éticos Na Formação Do Bibliotecário
Rasche (2005) enfatiza o uso do termo ética, no que diz respeito à orientação
das condutas dos membros de profissões e sugere, ainda, o uso de termos que
sejam mais adequados, tais quais: “Código Moral”, “Código Político”, “Estatuto”,
“Código de deveres, direitos e penas (ou sanções)”, “Princípios Filosóficos, sociais
e políticos”, “Declaração de valores”, “Código de Etiqueta” ou “Código disciplinar”.
Ao analisar o Código de Ética do Bibliotecário Brasileiro, Aranalde (2005, p.
358) apresenta a questão da seguinte forma: “[...] trata-se, sem dúvida, de um
código profissional. Também, caracteriza-se essencialmente como um código de
conduta”.
143
Biblioteconomia, legislação e normas
144
Capítulo 3 Aspectos Éticos Na Formação Do Bibliotecário
De acordo com Castro (2000), após aprovado este trabalho, foi enviado à
Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários FEBAB, bem como a todas
as associações de classe e escolas/cursos de Biblioteconomia, além de alguns
bibliotecários líderes, a fim de receber críticas e sugestões necessárias.
145
Biblioteconomia, legislação e normas
Em 1963, no CBBD,
foi aprovado o 1º Em 1963, no CBBD, foi aprovado o 1º Código de Ética Profissional
Código de Ética dos Bibliotecários Brasileiros, elaborado pela FEBAB.
Profissional dos
Bibliotecários No estudo de Cuartas, Pessoa e Costa (2003), intitulado Código
Brasileiros,
de ética profissional do bibliotecário: 15 anos depois, eles afirmam que,
elaborado pela
FEBAB. sobre este primeiro documento:
147
Biblioteconomia, legislação e normas
Em 2018, foi publicada mais uma versão do código de ética dos bibliotecários,
sendo a mais atual até o momento. Segundo CRB6 (2017), a necessidade de
mudança foi detectada durante os seminários regionais de Bibliotecas Escolares
e Públicas e de Ética Profissional, realizados nas cinco regiões do país, entre
maio de 2014 e maio de 2015. Desde então, o documento passa a ser revisto e
discutido pelo CFB até que a atual redação do texto fosse formatada.
148
Capítulo 3 Aspectos Éticos Na Formação Do Bibliotecário
FONTE: A autora
149
Biblioteconomia, legislação e normas
TÍTULO I
DA ÉTICA DO BIBLIOTECÁRIO
CAPÍTULO I
DOS OBJETIVOS DO CÓDIGO
CAPÍTULO II
DA NATUREZA, FUNDAMENTO E OBJETO DO TRABALHO DO BIBLIO-
TECÁRIO
CAPÍTULO III
DOS DEVERES DO BIBLIOTECÁRIO
150
Capítulo 3 Aspectos Éticos Na Formação Do Bibliotecário
151
Biblioteconomia, legislação e normas
CAPÍTULO IV
DAS PROIBIÇÕES AO BIBLIOTECÁRIO
152
Capítulo 3 Aspectos Éticos Na Formação Do Bibliotecário
TÍTULO II
DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES
CAPÍTULO I
DA DEFINIÇÃO DAS INFRAÇÕES ÉTICO-DISCIPLINARES
153
Biblioteconomia, legislação e normas
XVI – não atender convocação feita pelo CFB e CRBs, a não ser por impedi-
mentos justificados e comprovados.
Parágrafo único – As infrações descritas acima são enumerativas, não restring-
indo ao órgão de fiscalização ética a apuração, processamento e aplicação de
penalidades não discriminadas, devendo, para tanto, observar a legislação vi-
gente.
Art. 10 – Para a imposição de penalidade e a sua gradação, levar-se-á em con-
ta as circunstâncias atenuantes e agravantes.
Parágrafo único – Havendo concurso de circunstâncias atenuantes e agravant-
es, a aplicação da pena será considerada em razão das que sejam preponder-
antes.
CAPÍTULO II
DAS CIRCUNSTÂNCIAS ATENUANTES E AGRAVANTES
154
Capítulo 3 Aspectos Éticos Na Formação Do Bibliotecário
CAPÍTULO III
DAS PENALIDADES
155
Biblioteconomia, legislação e normas
CAPÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 16 – Qualquer modificação deste Código somente poderá ser efetuada pelo
CFB, nos termos das disposições legais, ouvidos os CRBs.
Art. 17 – Este Código entra em vigor em todo o Território Nacional na data
de sua publicação, revogando a Resolução 042/2002, publicada no DOU de
14/01/2002, Seção 1, pág. 64.
FONTE: <http://crb13.org.br/wp-content/uploads/2018/12/Res-
olu%C3%A7%C3%A3o-207-C%C3%B3digo-de-%C3%89tica-e-Deontolo-
gia-do-CFB.pdf>. Acesso em: 12 ago. 2020.
156
Capítulo 3 Aspectos Éticos Na Formação Do Bibliotecário
das relações que pôde e pode vir a estabelecer com seu meio, com seus pares
e semelhantes humanos. Não há felicidade possível sem a presença do outro.
Quando sofremos a ilusão da independência, da prepotência e do individualismo,
as forças das relações sociais se impõem com energia demonstrando nossas
fragilidades, dependências e necessidades de ponderar o coletivo, como também
de compreender que a própria vida singular é gerada no coletivo e que, portanto,
somos ao mesmo tempo singular e plural, temos nossa individualidade pessoal e
profissional, mas estas são edificadas no coletivo. Ao coletivo devemos respeito e
apreço por que dele nascem os planos, nele os concretizamos e somente com ele
poderemos alcançar a felicidade.
4 ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Vimos que a distribuição social do conhecimento, dentro da sociedade, resulta
em instituições sociais e em papéis específicos exercidos por um determinado
grupo de atores e dessa configuração social surgem os ofícios e as profissões.
157
Biblioteconomia, legislação e normas
Vimos que a deontologia foi criada pelo filósofo Jeremy Bentham, em 1834,
sendo parte da definição das atividades, habilidades e modos de execução do
trabalho que devem ser empregados pelos profissionais nos diversos momentos
de suas atuações. A deontologia se deriva da palavra grega déon e significa
“dever” ou “o que é obrigatório”, sendo aplicada a essas profissões.
REFERÊNCIAS
ABBAGNANO, N. Dicionário de filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 1982.
158
Capítulo 3 Aspectos Éticos Na Formação Do Bibliotecário
159
Biblioteconomia, legislação e normas
KANT, I. Crítica da razão pura. São Paulo: Abril, 1980. (Os Pensadores).
160
Capítulo 3 Aspectos Éticos Na Formação Do Bibliotecário
MILL, S. Sistema de lógica dedutiva e indutiva. 2. ed. São Paulo: Abril Cultural,
1979. 321 p.
SÁ, A. L. de. Ética profissional. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2001. 254 p.
162