URGÊNCIA
E
EMERGÊNCIA
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CONCEITOS
Urgência e Emergência
Você já viu em hospitais, ambulâncias, prontos-socorros e postos de atendimento,
placas com os enunciados: urgência ou emergência?
Creio que respondeu “sim”, pois são termos muito comuns aos tipos de ambientes
citados acima. Mas como diferenciá-los? Parecem ter o mesmo significado, não é
mesmo?
Como diferenciar algo que é urgente de algo que é emergência? Não é tão simples, pois
os significados destes vocábulos são semelhantes, porém, no âmbito da saúde, são
totalmente diferenciados, até por uma questão de encaminhamento.
Emergência: É quando que requer atendimento imediato, pois o paciente
apresenta risco iminente de morte, como exemplo parado cardiorrespiratório ou dor
Torácica típica de Infarto.
Urgência: Exige um atendimento rápido ao paciente, porém sem risco de morte,
como por exemplo, uma cólica renal ou uma fratura de braço
A diferença concentra-se mais no campo da medicina. Por exemplo: hemorragias,
parada respiratória e parada cardíaca são emergência. Luxações, torções, fraturas
(dependendo da gravidade) e dengue são urgência.
Pronto Socorro
Hoje, na prática, usamos o nome pronto-socorro para o serviço de portas abertas.
Segundo o Ministério da Saúde, pronto atendimento é a "unidade destinada a prestar,
dentro do horário de funcionamento do estabelecimento de saúde, assistência a doentes
com ou sem risco de vida, cujos agravos à saúde necessitam de atendimento imediato".
Já a definição para pronto-socorro é o "estabelecimento de saúde destinado a prestar
assistência a doentes, com ou sem risco de vida, cujos agravos à saúde necessitam de
atendimento imediato. Funcionam durante as 24 horas do dia e dispõe apenas de leitos
de observação".
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RECURSOS
Humanos
MÉDICO: Equipe médica que pode ser composta por: Clinico Geral, Ginecologista-
Obstetra, Cirurgião Pediátrico, Anestesiologista, Radiologista, Neurologista, Pediatra,
Cirurgião Geral, Traumato-Ortopedista, Intensivista, Cardiologista, entre outros
conforme a necessidade e classificação do hospital.
ENFERMAGEM: Enfermeiro coordenador, Enfermeiros, Técnicos de Enfermagem,
Auxiliar de Enfermagem.
Materiais e Equipamentos
• Monitor cardíaco;
• Eletrocardiógrafo;
• Respirador mecânico;
• Bomba de infusão
• Cama fowler
• carro de emergência;
• Material para entubação endotraqueal
adulto/ infantil/ neonatal;
• oxímetro de pulso;
• conjunto de nebulização em máscara;
• conjunto padronizado de beira de leito:
• termômetro;
• esfigmomanômetro;
• estetoscópio;
• ambú com máscara.
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Serviços
ETICA E HUMANIZAÇÃO
Na enfermagem, a assistência humanizada visa ao ser humano em sua integralidade,
ocupando-se tanto dos componentes adoecidos quanto dos sadios do ser, tais como o
senso crítico e a espiritualidade. A ciência do cuidado enfoca predominantemente a
promoção da saúde e, para tanto, necessita expandir a visão de mundo e a habilidade de
pensamento crítico. O cuidado deve conjugar expressões de interesse, consideração,
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Traumatismo
O tratamento do paciente traumatizado requer, sem perda de tempo, acesso as lesões e
início do suporte de vida. Para isso é necessário uma abordagem sistematizada que é
denominada Avaliação Inicial e inclui: Preparação, Triagem, Exame Primário (ABCs)
Os exames primário e secundário devem ser repetidos com frequência para acompanhar
a evolução e indicar necessidade de intervenção, tão logo necessário.
I – Preparação: A preparação inclui dois momentos: o pré-hospitalar e o hospitalar. A
fase pré-hospitalar deve ser estruturada e entrosada de tal maneira que a fase hospitalar
seja comunicada sobre o paciente antes de sua chegada, afim de que a equipe possa se
preparar e verificar se tem condições de suprir as necessidades do paciente. Logo, o pré-
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hospitalar deve levar o paciente, não para o hospital mais próximo, mas para aquela que
tem condições de atender suas necessidades. A fase hospitalar tem que ter planejamento
para o atendimento do paciente, bem com os recursos necessários para suprir as
necessidades do paciente. A equipe de saúde deve ter treinamento adequado e ter rotinas
de atendimento para pacientes politraumatizados. Não se deve esquecer das medidas de
proteção individual padrão.
II – Triagem: A triagem tem como objetivo principal avaliar e identificar os pacientes
que podem ser atendidos na Instituição e verificar os recursos disponíveis para esse
atendimento. Principalmente em condições de vitimas múltiplas e situações de desastre
e catástrofes.
III – Exame Primário: Em pacientes politraumatizados deve-se estabelecer uma
sequencia para o atendimento e tratamento. Deve-se fazer o exame primário rápido,
reanimação das funções vitais, o exame secundário e o inicio do tratamento definitivo.
Este processo se constitui no ABCDE do atendimento ao traumatizado:
B – RESPIRAÇÃO E VENTILAÇÃO
D – EXAME NEUROLÓGICO
A – Alerta;
Queimaduras
São lesões causadas nos tecidos cutâneo, provocados pela ação direta ou indireta de alta
temperatura, podem ser originadas por agentes químicos, térmicos ou elétricos (metais,
fogo, ácidos, contato elétrico, proximidades de fornos industriais, radiações, raios
solares, frio, plantas).
FISIOPATOLOGIA:
Aumento de permeabilidade capilar e edema;
Alterações cardiopulmonares;
Disfunção renal;
Choque hipovolêmico (burn shock) e trauma tecidual;
Hipervolêmia.
TIPOS DE QUEIMADURAS
Queimaduras térmicas:
Exposição ao calor ou por exposição ao frio;
Quanto ao grau de queimadura, a classificação se baseia na lesão.
Queimaduras elétricas:
Contato com a eletricidade;
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São difíceis de avaliar, e até mesmo as lesões que parecem ser superficiais podem
causar danos profundos a músculos e nervos.
Parada respiratória ou cardiorespiratória, danos ao SNC (cefaléia, perda de consciência,
convulsões, etc.) e lesões em órgãos internos.
Queimaduras químicas:
Contato com substâncias tóxicas, normalmente ácidos ou bases fortes, ou seus vapores;
Há necessidade de cuidados especiais com os olhos e vias respiratórias.
Queimaduras especiais
Piche aquecido;
Plástico incandescente.
PROFUNDIDADE:
Queimaduras de 1º grau: Envolvem apenas a camada superficial da epiderme. A
região fica hiperemiada, edemaciada e muito dolorosa.
Ex.: queimadura por exposição ao sol.
Tratamento: hidratantes tópicos.
CRIANÇAS:
Cabeça=18%
MMII=13,5%
As demais partes do corpo mesmo que adulto.
Prioridade de atendimento:
Queimaduras de segundo grau com área corporal atingida maior do que 15% em
menores de 12 anos ou maior de 20% em maiores de 12 anos;
Queimaduras de terceiro grau com mais de 10% da área corporal atingida no
adulto e maior que 5% nos menores de 12 anos;
Queimaduras de períneo;
Queimaduras por corrente elétrica;
Queimaduras de mão ou pé ou face ou pescoço ou axila que tenha terceiro grau.
Cuidados iniciais:
Remoção de roupas queimadas ou intactas nas áreas da queimadura;
Avaliação clínica completa e registro do agente causador da extensão e da profundidade
da queimadura;
Analgesia: oral ou intramuscular no pequeno queimado e endovenosa no grande
queimado, “Nunca subestime a dor do paciente queimado”;
Pesquisar história de queda ou trauma associado;
Profilaxia de tétano e trombose venosa profunda;
Hidratação oral ou venosa (dependendo da extensão da lesão);
Manter cabeceira elevada a 30 graus;
Envolver o paciente em toalhas limpas;
Encaminhar ao serviço competente (Cirurgião, nutricionista, psicólogo,
fisioterapeuta, entre outros).
Cuidados locais:
Aplicação de compressas úmidas com soro fisiológico até alívio da dor;
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Remoção de contaminantes;
Verificar queimaduras de vias aéreas superiores, principalmente em pacientes
com queimaduras em face, nariz, orofaringe e edema de face e pescoço
evitando injúria por inalação de calor;
Verificar lesões de córnea;
“Sempre investigar a presença de queimaduras das vias aéreas, mesmo que
aparentemente o paciente não apresente sinais sugestivos de insuficiência
respiratória”.
Resfriar agentes aderentes (ex. piche) com água corrente, mas não tentar a
remoção imediata;
Em casos de queimaduras por agentes químicos, irrigar abundantemente com
água corrente de baixo fluxo (após retirar o excesso do agente químico em pó, se
for o caso), por pelo menos 20 a 30 minutos. Não aplicar agentes neutralizantes,
pois a reação é exotérmica, podendo agravar a queimadura;
Observar sinais de tiragem, cianose, balanço tóraco-abdominal, e outros;
Após a limpeza das lesões, os curativos deverão ser confeccionados.
Tratamento:
Controle de diurese: Método mais simples de monitoração hemodinâmica devendo ser
rigoroso em Grandes Queimados, evitando assim o “burn shock” ou choque
hipovolêmico
Adulto:30 a 50 ml/h
Criança: 1 – 2 ml/kg/h
Curativo:
Estabilidade hemodinâmica é prioridade;
Curativo é o último procedimento a ser realizado;
Se for transferido para unidade próxima - realizar curativo nesta unidade;
Se houver estabilidade hemodinâmica, e a transferência for demorar - realizar
curativo;
Manter cabeceira elevada a 30 graus;
Lavar a área queimada com água corrente;
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Nutrição:
Recomenda-se nutrição enteral nas primeiras 24 horas após a queimadura. Para prevenir
a diminuição da resistência à infecções e da cicatrização.
Coma
O coma é uma situação cerebral delicada e que requer atenção médica e cuidados
especiais. O paciente que está em coma vive um estado parecido a um sono profundo,
porém, ele não pode ser acordado (se alguém chamá-lo, ele não vai responder) e não
demonstra nenhum conhecimento de si próprio nem do ambiente ao seu redor. Por isso,
os especialistas definem o coma como um estado caracterizado, principalmente, pela
ausência ou extrema diminuição da consciência (nível de alerta comportamental), e pela
falta de resposta aos estímulos, tanto internos quanto externos. Durante o coma, a
pessoa mantém os olhos fechados e, se fizer algum movimento, este é involuntário.
Também, os médicos não podem afirmar se o paciente está dormindo ou acordado.
Como o estado de consciência está alterado, não é possível fazer essa diferenciação. No
entanto, ainda que o paciente esteja com suas funções neurológicas prejudicadas, a
participação e a atenção dos familiares no atendimento médico é muito importante.
Tranquilidade, compreensão, auxílio e carinho são fundamentais para uma possível
recuperação.
Por que algumas pessoas conseguem sair do coma depois de longos períodos?
É comum isso acontecer quando o paciente está em um estado vegetativo persistente, ou
seja, quando ele ainda responde a alguns estímulos externos.
Eventualmente, essa volta também acontece do próprio coma, quando as estruturas
cerebrais que são responsáveis pela consciência melhoram. No entanto, é difícil para os
médicos afirmarem se esta melhora irá ou não acontecer.
Envenenamento
O envenenamento, ou intoxicação aguda, ocorre quando a pessoa inala, ingere alguma
substância tóxica ao organismo ou essa substância entra em contato direto com a pele.
Existem substâncias que em pequenas doses não causam nenhum dano, porém, quando
administradas em grande quantidade, são maléficas, como é o caso dos medicamentos.
Há pessoas que acreditam que medicamentos sempre fazem bem à saúde e, assim,
abusam nas doses. Medicamentos administrados em dose acima da indicada podem
provocar sérias intoxicações no organismo.
Insuficiência respiratória
A insuficiência respiratória é uma condição caracterizada pela incapacidade do sistema
respiratório em fornecer oxigênio necessário para manter o metabolismo, ou quando não
consegue eliminar a quantidade suficiente de dióxido de carbono do corpo. Isto resulta
em uma queda na pressão arterial de oxigênio (hipoxemia) e em um aumento na pressão
arterial de dióxido de carbono (hipercapnia).
Tipos
Aguda: É de evolução rápida e consiste em uma falência respiratória em pulmões que
antes da doença atual apresentavam-se normais tanto estrutural como funcionalmente e
depois da doença podem voltar à normalidade.
Crônica: É uma deteriorização progressiva e gradual das doenças pulmonares crônicas,
sendo irreversível.
Etiologia
As causas da ventilação inadequada são: disfunção do SNC, trauma cranioencefálico
(TCE), intoxicação exógena por barbitúricos, acidente vascular cerebral (AVC);
disfunções do sistema neuromuscular, trauma cervical, poliomielite, miastenia grave;
disfunções da caixa torácica, escoliose, trauma torácico; disfunções das vias aéreas intra
e extratorácicas, aspiração de corpo estranho e compressão por tumores; problemas
pleurais, hidropneumotórax e ou fibrose.
Manifestações Clínicas
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Diagnóstico e Tratamento
O diagnóstico é clínico e laboratorial. A dispnéia e a cianose são os principais sinais
observados. Há necessidade de uma avaliação dos sinais e sintomas apresentados além
da anamnese e exame físicos. Após detecção da insuficiência respiratória através da
história e do exame físico, é necessária uma confirmação laboratorial através da
gasometria arterial.
O tratamento da deve ser individualizado, em função das causas desencadeantes e dos
mecanismos fisiopatológicos, envolvidos. Broncodilatadores, corticosteróides,
diuréticos, antibióticos e procedimentos cirúrgicos poderão ser de maior ou menor valia,
em função das condições de base. Apesar disso, alguns princípios gerais se aplicam à
maioria dos casos, como:
Manutenção das vias aéreas: A manutenção de vias aéreas pérvias e a profilaxia
de complicações, em especial aspiração, são de fundamental importância,
particularmente naqueles com distúrbios da consciência.
Oxigenoterapia: corrigir a hipoxemia aguda, suspeita ou comprovada; reduzir os
sintomas associados à hipoxemia crônica; reduzir a carga de trabalho que a
hipoxemia impõe ao sistema cardiopulmonar.
Suporte ventilatório.
Cuidados de Enfermagem
Os cuidados de enfermagem junto ao cliente com insuficiência respiratória devem
considerar:
monitoramento da função respiratória: através do controle dos sinais vitais,
avaliação da coloração e temperatura da pele e mucosa e do nível de
consciência;
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Disturbios metabólicos
O Metabolismo é a soma de todas as reações químicas que ocorrem na célula viva com
a finalidade de produzir energia e também formar os seus constituintes. As reações
químicas são permitidas graças a ação de proteínas especiais denominadas enzimas.
Trata se de um processo de grande complexidade que é fundamental para a vida. A
formação de novas moléculas é denominado anabolismo e o processo de quebra de
moléculas e de eliminação de substâncias desnecessárias é denominado catabolismo.
Fisiologia
Na combustão dos alimentos o oxigênio é utilizado e o dióxido de carbono é eliminado.
A medida do consumo de oxigênio nos indica o grau de metabolismo do organismo.
Este grau é muito variável sendo influenciado por diversos fatores, como a atividade
muscular, o tipo de dieta, o ciclo menstrual, hormônios (tireóide, testículos e ovários), a
hora do dia, o estado emocional e evidentemente a idade.
Mecanismo de defesa
O organismo tem formas adequadas de combater os radicais livres através de
substâncias denominadas antioxidantes produzidas pelas próprias células, mas que
algumas vezes são insuficientes.
Principais alterações metabólicas:
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Acidose;
Alcalose;
Desidratação;
Alterações de temperatura;
Disfunções da tireoide;
Distúrbios do metabolismo do açúcar.
Acidose
É uma situação que tem grande importância na terceira idade. É um desequilíbrio
metabólico devido a diminuição do pH do sangue (acidose) podendo ser decorrente de
problemas metabólicos ou respiratórios. O descontrole do diabetes é a principal causa
de acidose metabólica, que se manifesta através de sonolência, distúrbios circulatórios e
pode evoluir até para o estado de coma. Diarreias graves e a insuficiência dos rins são
outras causas de acidose metabólica.
Acidose refere-se ao processo de diminuição do pH sanguíneo para menos de 7,35
(aumento de H+) causando acidemia. Pode ser causado por excesso de CO2, por
excesso de um ácido metabólico (como o ácido láctico), como resposta compensatória a
uma alcalose, por doenças respiratórias, por envenenamento, por tumores ou por
medicamentos.
Acidose respiratória
Ocorre quando os pulmões não pode retirar suficiente dióxido de carbono (CO2) que o
corpo produz fazendo com que os fluídos corporais, especialmente do sangue, se tornem
muito ácidos. Pode ser causado por doenças respiratórias como asma, bronquite ou
enfisema, por medicamentos que diminuem a respiração como benzodiazepínicos
(remédio para ansiedade e insônia), especialmente quando combinados com álcool,
consumo prolongado de nicotina ou por obesidade mórbida.
Acidose metabólica
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Alcalose
É um desequilíbrio metabólico que se caracteriza pelo aumento do pH do sangue
(diminuição de ácidos ou alcalose). Pode surgir também em decorrência de distúrbios
metabólicos ou de distúrbios respiratórios. O excesso de vômitos, o uso inadequado de
diuréticos ou de cortisona são as principais causas metabólicas de alcalose. Alguns
distúrbios neurológicos graves levam ao aumento do ritmo respiratório (hiperventilação)
o que gera também um aumento do pH sanguíneo caracterizando a alcalose respiratória.
Manifesta se por agitação, ansiedade e fraqueza.
É um termo clínico que indica um transtorno no qual há um aumento na alcalinidade
dos fluidos do corpo, isto é, um excesso de base (alcalina) nos líquidos corporais. Esta
condição é oposta a produzida por excesso de ácidos (acidose). A alcalose pode se
originar por diferentes causas.
O mecanismo subjacente consiste na acumulação de bases ou perda de ácidos sem uma
perda equivalente de bases nos líquidos do organismo, o que provoca uma redução na
concentração de íons hidrogênio no plasma sanguíneo arterial. Geralmente utiliza se
este termo nos casos em que o pH arterial é maior que 7,5.
Sendo os pulmões e os rins os que regulam o estado ácido/básico do corpo, a
diminuição no nível de dióxido de carbono ou o aumento do nível de bicarbonato são as
causas diretas deste fenômeno.
Alcalose respiratória
É ocasionada por níveis baixos de dióxido de carbono (CO2). A hiperventilação
(frequência respiratória aumentada) faz com que o corpo perca dióxido de carbono. A
altitude e, em geral, qualquer enfermidade que produza uma redução de oxigênio no
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Alcalose metabólica
É ocasionada por um excesso de bicarbonato no sangue.
A alcalose hipoclorêmica é aquela causada por uma deficiência ou perda extrema de
cloreto (que pode ser devido a vómitos persistentes). Nesses casos, os rins compensam a
perda de cloretos mediante a conservação de bicarbonato.
A alcalose hipocaliêmica se deve a reação dos rins a uma deficiência ou perda extrema
de potássio que pode ser provocada pelo uso de alguns medicamentos diuréticos.
A alcalose compensada se apresenta quando o corpo tem uma compensação parcial da
alcalose, alcançando o equilíbrio normal ácido/básico, ou quando os níveis de
bicarbonato e dióxido de carbono permanecem anormais em termos absolutos.
Desidratação
É a perda excessiva de água e de sais, destacando se o sódio. É uma situação que pode
levar ao estado de choque necessitando de cuidados intensivos. A desidratação ocorre
com muita facilidade e rapidez caracterizando situações de grande importância médica.
Vômitos e diarréia caracterizam a principal causa de desidratação. O diabetes não
controlado e o uso abusivo de diuréticos também podem levar a desidratação na terceira
idade. A doença renal crônica também pode contribuir para a desidratação.
A sua manifestação é a sonolência, diminuição na eliminação de urina (oligúria) e
secura das mucosas (lábios, por exemplo).
O tratamento é a reposição líquida rápida que em algumas situações deve ser feita via
venosa. Esta reposição é constituída basicamente de água e sal. A correção do distúrbio
desencadeante é fundamental.
Distúrbio de temperatura
A temperatura ambiente tem grande importância principalmente na terceira idade na
terceira idade, quando o organismo diminui sua capacidade de se adaptar a longos
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Hipotermia
A exposição prolongada ao frio pode levar uma situação denominada hipotermia,
quando ocorre queda da temperatura a níveis de 35*C. Esta situação pode ser acidental
e ocorre eventualmente em pessoas acamadas ou pessoas com muito pouca
movimentação e ingestão precária de alimentos. A pessoa em geral não sente o frio e
não se queixa, e também não há tremores. Em geral ocorre durante o sono. A situação
pode evoluir para graves consequências.
Hipertermia
O excesso de calor pode favorecer o acidente vascular cerebral e também pode levar a
um estado de fraqueza, com sonolência e sudorese abundante. Como também a
desidratação súbita do paciente.
Disfunção da tireoíde
A tireoide é uma glândula em formato de borboleta, localizada na base do pescoço, à
frente da traqueia e logo abaixo da cartilagem tireoide (mais conhecida como pomo de
adão). A glândula tireoide produz dois hormônios chamados triiodotironina e tiroxina,
mais conhecidos como T3 e T4, respectivamente. Esses hormônios são os responsáveis
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Porém, doenças da tireoide que não estão relacionadas à falta de iodo, como a tireoidite
de Hashimoto e a doença de Graves, também podem cursar com bócio, principalmente
se não estiverem bem controladas.
Na maioria dos casos, o bócio é apenas um problema estético. Hoje em dia, com os
atuais tratamentos para as doenças da tireoide, dificilmente a glândula tireoide cresce o
suficiente para formar um bócio grande, que chegue a obstruir estruturas do pescoço,
levando a sintomas como falta de ar, tosse, rouquidão ou dificuldade para engolir. Para
o bócio causar sintomas de obstrução dos órgãos do pescoço, ele tem que estar muito
grande.
Esclerose múltipla
Doença de Graves
Hepatite autoimune
Doença de Chron
Psoríase
Tireoide de Hashimoto
Doença celíaca
Artrite reativa
Anemia perniciosa.
Tratamento
O tratamento varia de acordo com o tipo de doença autoimune que o paciente tenha. O
objetivo das terapias, no entanto, possuem três objetivos distintos:
Reduzir os sintomas
Controlar o processo autoimune
Retomar o funcionamento normal do sistema imunológico, mantendo a capacidade
natural do corpo de combater os antígenos.
Complicações possíveis
Destruição de um ou mais tipos de tecidos do corpo Crescimento anormal de um órgão
Alterações na função de um órgão.
Uma doença autoimune pode, também, afetar um ou mais órgãos ou tipos de tecido,
principalmente:
Vasos sanguíneos
Tecidos conjuntivos
Glândulas endócrinas, como a tireoide e o pâncreas
Articulações
Músculos
Glóbulos vermelhos
Estado de choque
O choque acontece quando o fluxo de oxigênio para as células do corpo diminui ou para
por completo. Ele vai aumentando gradativamente e causando danos nos tecidos de
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acordo com sua extensão, até o momento em que o coração não recebe oxigênio
suficiente e para de bater, causando a morte.
Esta emergência pode ter diversas causas: grande perda de sangue, infarto, aceleração
do coração, queimaduras graves, traumatismos de crânio, tórax e abdômen,
envenenamentos, afogamento, choque elétrico, picadas de animais venenosos, mudança
brusca de temperatura e infecção. Se a vítima apresentar algum dos sintomas abaixo, é
necessário agir rapidamente, principalmente para tentar evitar que ela entre em choque.
Causas
As causas podem ser várias: traumatismo externo ou interno, perfuração súbita de
órgãos, emoção, frio, queimaduras, intervenções cirúrgicas, etc. Todo acidentado pode
entrar em estado de choque, progressiva ou insidiosamente, nos minutos ou horas que se
seguem ao acidente.
Choque Hipovolêmico
É o choque que ocorre devido à redução do volume intravascular por causa da perda de
sangue, de plasma ou de água perdida em diarreia e vômito.
Choque Cardiogênico
Ocorre na incapacidade de o coração bombear um volume de sangue suficiente para
atender às necessidades metabólicas dos tecidos.
Choque Septicêmico
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Choque Anafilático
É uma reação de hipersensibilidade sistêmica, que ocorre quando um indivíduo é
exposto a uma substância à qual é extremamente alérgico.
Choque Neurogênico
É o choque que decorre da redução do tônus vasomotor normal por distúrbio da função
nervosa. Este choque pode ser causado, por exemplo, por transecção da medula espinhal
ou pelo uso de medicamentos, como bloqueadores ganglionares ou depressores do
sistema nervoso central.
Choque Distributivo
É aquele caracterizado por queda do tônus vasomotor, com expansão do leito vascular
(vasodilatação) e hipovolemia relativa (retenção da volemia em vasos periféricos),
como acontece nos traumatismos graves (Choque Traumático), depressão do SNC, dor
intensa, bloqueadores ganglionares e anti-hipertensivos, retirada abrupta de líquido
ascítico (dilatação vascular "ex-vácuo"), e infecções graves com bactérias gram
positivas, por exemplo, (Choque Septicêmico).
Choque Misto
Quando dois ou mais fatores atuam em conjunto.
Dores intensas
Toda dor é sinal de que algo está errado em nosso organismo. O incômodo se manifesta
por meio de sinais enviados pelos nervos ao cérebro, e este, por sua vez, se comunica
com o córtex (região do cérebro), onde então os sinais são interpretados como dor.
Não é raro sentirmos algum tipo de dor. Segundo estimativas da Associação
Internacional para o Estudo da Dor, conhecida pela sigla em inglês IASP,
aproximadamente 80% da população mundial sofrem com algum tipo de dor e 30%
sentem seus efeitos de forma crônica. Mas como podemos saber se estamos diante de
dores passageiras, como as musculares, ou diante de dores que podem se tornar crônicas
ou que são sinais de algum problema grave.
O importante é ficar atento ao quanto a dor incomoda, se a dor for incomum ou começar
a impossibilitar qualquer tarefa do dia a dia, é preciso procurar por ajuda médica com
urgência. Lembrar o que foi feito nos dias anteriores ao aparecimento da dor também
ajuda a avaliar seus riscos, dores nas pernas após andar de bicicleta ou nos braços após
começar um treino novo na academia tendem a ser musculares e devem passar em
poucos dias, mas se a dor não tem nenhuma explicação ou nunca foi sentida antes,
merece ser investigada.
Apesar de a maioria das dores ser tratável, é importante ficar atento a qualquer tipo de
incômodo que saia do habitual, principalmente aqueles que ocorrem de maneira súbita e
sejam acompanhados de sintomas como vômito, náusea, diarreia ou tonturas.
Veja abaixo alguns tipos de dores que não podem ser ignoradas:
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Hemorragia
É a perda de sangue em decorrência de um ferimento, que pode ser externo ou interno.
As causas da hemorragia são variadas e podem ir desde um corte com um caco de vidro
ou uma faca, até um traumatismo com uma contusão que abriu e sangrou.
A hemorragia pode levar ao estado de choque e à morte. Por isso, ao perceber uma
hemorragia é necessário estancar o sangue (no caso de uma hemorragia externa) e
chamar a emergência imediatamente.
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Como reconhecer:
Após uma queda, atropelamento ou mesmo durante uma gravidez de risco, suspeite de
hemorragia interna quando a vítima apresentar sintomas como:
- palidez
- sonolência
- suor excessivo
- frequência cardíaca acelerada
- contusões e manchas na pele
- dor na região abdominal
- vômito ou evacuação com sangue
Como agir:
- Pegue um pano esterilizado ou bem limpo e comprima o local do sangramento com
força (se não houver nenhum objeto que impeça a compressão ou que agrave o
sangramento).
- Caso haja um objeto encravado no corpo jamais tente retirá-lo. Ele pode estar
tamponando um vaso e, ao ser retirado, pode gera mais hemorragia.
- Não passe nenhuma substância no ferimento.
- Não eleve as pernas da vítima nem faça movimentos bruscos se houver risco de fratura
- Se suspeita de hemorragia interna, não dê nada para o paciente beber (esse, aliás, é um
erro muito comum em qualquer tipo de socorro)
Na hemorragia externa:
- manter o paciente no leito, evitando que o mesmo veja o sangue.;
- fazer compressão com gases;
- fazer compressão das artérias;
- aquecer o paciente;
- controlar ssvv;
- se o sangramento foi na boca ou nariz, realiza a aspiração e lateralizar a cabeça.
Feridas
Existem dois tipos de feridas: as feridas visíveis causadas por um corte ou uma caída, e
feridas causadas por batidas, que não mostram imediatamente signos esternos.
A gravidade da cada uma delas depende da sua localização e de sua profundidade.
Podemos classificar as feridas em:
- Feridas incisas ou cortantes: provocadas por agentes cortantes, como faca, lâminas,
etc. As características deste tipo de feridas são o predomínio do comprimento sobre a
profundidade, bordas regulares e nítidas.
- Feridas corto-contusa: provocadas por um agente que não tem corte tão acentuado, a
força do traumatismo acaba causando a penetração do instrumento.
- Feridas pérfuro-contusas: ocasionadas por arma de fogo, com possibilidade de existir
dois orifícios, o de entrada e o de saída.
- Feridas do tipo escoriações: este tipo de lesão surge de forma tangencial à superfície
cutânea, com a retirada da pele.
- Feridas equimoses e hematomas: na equimose há rompimento dos capilares, mas sem
perda da pele, sendo que no hematoma, o sangue extravasado forma uma cavidade.
O tratamento de todas as feridas graves deve incluir medidas para prevenção ou redução
um possível shock.
Medidas a tomar
Primeiro à fazer antes de desinfetar uma ferida é lavar bem as mão com bastante sabão e
água....
Você poderá utilizar num curativo:
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Soro fisiológico para limpeza e como emoliente, soluções anti-sépticas; álcool iodado
com ação secante e cicatrizante e o éter que facilita o trabalho removendo a camada
gordurosa da pele. É necessário na hora de fazer um curativo: uma técnica asséptica no
manuseio do material estéril; movimentos de execução, mobilização e imobilização
segundo o caso. Existem diferenças dependendo no tipo de feridas, no caso das
mordeduras por exemplo, não devem ser suturadas, pois existe a possibilidade de estar
infectadas. Nas feridas por arma de fogo, deve-se lavar bem o interior do ferimento,
antes de suturar, mas se houverem dois orifícios, um deles poderá ser suturado. Uma
ferida causada por um prego deve ser limpa e não suturada, deve-se tomar cuidado com
a profilaxia do tétano.
Parada cardiorrespiratória
Caso não haja retorno à circulação espontânea e o paciente não seja submetido
a ressuscitação cardiopulmonar, a lesão cerebral começa a ocorrer em cerca de 3
minutos e após 10 minutos de ausência de circulação as chances de ressuscitação são
próximas a zero.
Ritmos de parada cardiorrespiratória
A parada cardiorrespiratória pode ocorrer na presença de 4 ritmos cardíacos diferentes:
Fibrilação ventricular : ritmo de PCR mais frequente em PCR fora do hospital,
responsável por cerca de 80% dos episódios; caracteriza-se por um ritmo cardíaco
rápido, irregular e ineficaz;
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Atividade elétrica sem pulso (AESP): nesse ritmo existe a presença de atividade elétrica
no músculo cardíaco porém os batimentos não são eficazes e não há circulação
sanguínea.
da pessoa em PCR ...), todas elas tinham como base fundamental a compressão torácica.
Desde a década passada, entretanto, a American Heart Association (AHA) reuniu os
maiores pesquisadores do mundo para a formação de um protocolo de atendimento
universal; daí foi criada a reanimação cardiorrespiratória (RCP) e dois livros: o Basic
Life Support (BLS) e o Advanced Cardiac Life Support (ACLS). Esses protocolos
universalizaram o atendimento de emergência ao paciente cardiovascular grave.
Dados epidemiológicos:
35% das mortes no Brasil são por causas cardiovasculares, resultando em 300
mil óbitos/ano(DataSUS);
Nenhuma situação clínica supera a prioridade de atendimento da parada
cardiorrespiratória (PCR), em que a rapidez e a eficácia das intervenções
adotadas são cruciais para melhor resultado do atendimento.
Causas:
5H
Hipovolemia;
Hipóxia;
Hipotermia;
Hipercalemia e Hipocalemia;
H+ acidose metabólica⁽³⁾.
5T
Tamponamento cardíaco;
Pneumotórax hiperTensivo;
Tromboembolismo pulmonar;
Trombose de coronária;
Tóxico.
Sequência de atendimento na parada cardiorrespiratória (pcr)
O atendimento da PCR é descrito na literatura como Ressuscitação
Cardiopulmonar (RCP), que compreende uma sequência de manobras e
procedimentos destinados a manter a circulação cerebral e cardíaca, e garantir a
sobrevida do paciente⁽⁴⁾.
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Vigilância e prevenção
Pacientes no ambiente hospitalar dependem de um sistema de vigilância
adequado a fim de prevenir a PCR, mas, caso a PCR ocorra, é preciso uma
interação harmoniosa dos vários departamentos e serviços da instituição e de um
time multidisciplinar de profissionais, que inclua médicos, enfermeiros,
fisioterapeutas, entre outros (time de resposta rápida).
A nova diretriz preconiza o acionamento imediato do time de resposta rápida na
iminência de pacientes com deterioração clínica aguda, com o objetivo de
prevenir a PCRIH. Acredita-se que equipes treinadas na complexa coreografia
da ressuscitação pode diminuir a ocorrência de uma PCIH e caso ocorra,
aumenta a chance de um melhor desfecho no atendimento da PCR.
Outra intervenção:
RCP extracorpórea: pode ser considerada entre determinados pacientes com
PCR que não tenham respondido à RCP convencional inicial, em ambientes em
que se possa implementá-la. Alguns estudos mostraram melhora da
sobrevivência, com bons desfechos neurológicos. Como a ECPR requer muitos
recursos e é cara, considere-a apenas quando o paciente tiver uma probabilidade
razoavelmente alta de benefícios, como em casos que o paciente espera por um
transplante cardíaco.
Novo parâmetro para identificação do fracasso na ressuscitação:
ETCO2: Se após 20 minutos de RCP, o paciente intubado não conseguir obter
um ETCO2 superior a 10 mmHg por capnografia, pode ser um indicativo de
fracasso na reanimação, mas esse parâmetro não pode ser utilizado de forma
isolada para interromper os esforços de ressuscitação. Lembrando que somente o
médico pode indicar a parada da reanimação, no entanto, cabe a todos os
profissionais participantes avaliarem juntos.
Cuidados pós-PCR
Principais objetivos iniciais e subsequentes dos cuidados pós-PCR:
Otimizar a função cardiopulmonar e a perfusão de órgãos vitais após o
RCE;
Transportar/transferir para um hospital apropriado ou UTI com completo
sistema de tratamento pós-PCR;
Identificar e tratar SCAs e outras causas reversíveis;
Controlar a temperatura para otimizar a recuperação neurológica;
Prever, tratar e prevenir a disfunção múltipla de órgãos. Isto inclui evitar
ventilação excessiva e hiperóxia.
Angiografia: deve ser realizada em caráter de emergência para todos os
pacientes que apresentem supradesnivelamento do segmento ST no ECG e para
os pacientes hemodinâmica ou eletricamente instáveis sem supradesnivelamento
do segmento ST, para os quais haja suspeita de lesão cardiovascular.
Controle direcionado de temperatura: Todos os pacientes adultos comatosos
(sem resposta sensata a comandos verbais) – induzidos ou não – devem ser
submetidos ao Controle Direcionado de Temperatura (CDT) pós parada, tendo
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Crise Convulsiva
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Uma convulsão ocorre quando há uma atividade elétrica anormal do cérebro. Essa
atividade anormal pode passar despercebida ou, em casos mais graves, pode produzir
uma alteração ou perda de consciência acompanhada de espasmos musculares
involuntários que é definido como crise convulsiva ou convulsão. As convulsões
geralmente vêm de repente e variam em duração e gravidade. A convulsão pode ser um
evento único ou acontecer repetidas vezes. Crises recorrentes caracterizam o
diagnóstico de epilepsia.
As crises epilépticas podem afetar um ou os dois lados do cérebro. Os sintomas podem
durar de alguns segundos a muitos minutos por episódio. Algumas sensações ocorrem
como sinais de alerta para uma convulsão que vai acontecer. Essas incluem:
Sentimentos súbitos de medo ou ansiedade
Sentir-se mal do estômago
Tontura
Alterações na visão.
Esses sintomas podem ser seguidos de uma crise, em que a pessoa pode:
Perder a consciência, seguida por confusão
Ter espasmos musculares incontroláveis
Babar ou espumar pela boca
Cair
Ficar com um gosto estranho na boca
Cerrar os dentes
Morder a língua, que pode sangrar
Ter movimentos oculares rápidos e súbitos
Fazer ruídos estranhos, como grunhidos
Perder o controle da função da bexiga ou intestino
Mudar de humor repentinamente.
Tipos de Convulsão:
Existem vários tipos de convulsão. Algumas crises são associadas a lesões cerebrais,
como aquelas causadas por traumas no crânio. Com o tratamento, pode haver controle
dessas crises.
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Crises generalizadas
Acontece quando os dois lados do cérebro são afetados pelo ataque. Os tipos de
convulsão generalizada mais comuns incluem:
Crises de ausência (pequeno mal): esses ataques têm poucos sintomas físicos,
geralmente se manifestam deixando a pessoa com o olhar perdido por alguns segundos.
Você não consegue chamar atenção da pessoa durante esse tempo.
Tônico-clônicas (grande mal): tem associação com a perda súbita de consciência. A fase
tônica de caracteriza por endurecimento dos músculos, já a fase clônica envolve
movimentos repetitivos e rítmicos que envolvem ambos os lados do corpo ao mesmo
tempo. A crise tônico-clônica generalizada também é chamada de crise convulsiva ou,
simplesmente, convulsão.
Convulsões focais
As crises focais (ou parciais) são divididas em parciais simples, parciais complexas e
aquelas que evoluem para crises generalizadas secundárias. A diferença entre as crises
simples e complexas é que, durante crises parciais simples, os pacientes mantêm a
consciência; durante crises parciais complexas, eles perdem a consciência.
Crises parciais simples são subdivididas em quatro categorias de acordo com a natureza
de seus sintomas: motor, autonômico, sensorial ou psicológica. Os sintomas motores
incluem movimentos como espasmos e rigidez. Os sintomas sensoriais decorrentes de
crises envolvem sensações estranhas que afetam qualquer um dos cinco sentidos (visão,
audição, olfato, paladar ou tato). Sintomas autonômicos afetam o sistema nervoso
autônomo, que controla as funções dos nossos órgãos, como o coração, estômago,
bexiga, intestinos. Portanto, sintomas autonômicos incluem batimento cardíaco
acelerado, dor de estômago, diarreia e perda de controle da bexiga. Crises parciais
simples com sintomas psicológicos são caracterizadas por várias experiências
envolvendo a memória (a sensação de déjà-vu), emoções (como o medo ou prazer), ou
outros fenômenos psicológicos complexos.
Crises parciais complexas, por definição, incluem comprometimento da consciência. Os
pacientes parecem estar "fora de contato" ou "olhando para o espaço" durante essas
crises. Também pode haver sintomas chamados automatismos. Automatismos
consistem em movimentos involuntários, mas coordenados, que tendem a ser sem
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Causas
Todos os tipos de convulsão são causados pela atividade elétrica desorganizada e súbita
do cérebro. Entre as causas mais frequentes estão:
Níveis anormais de sódio ou glicose no sangue
Infecção cerebral, incluindo meningite
Lesão cerebral que ocorre ao bebê durante o parto ou nascimento
Problemas cerebrais que ocorrem antes do nascimento (defeitos cerebrais
congênitos)
Tumor cerebral
Asfixia
Abuso de drogas
Choque elétrico
Febre (especialmente em crianças pequenas)
Febre alta
Lesões na cabeça
Doença cardíaca
Doenças relacionadas ao calor (ver intolerância ao calor)
Drogas ilícitas, como o pó de anjo (PCP), cocaína, anfetaminas
Insuficiência renal ou hepática
Nível baixo de açúcar no sangue
Fenilcetonúria (PKU), que pode provocar ataques em bebês
Envenenamento
AVC
Toxemia de gestação
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Primeiros socorros
Se você testemunhar uma convulsão, tente manter a calma e antes de qualquer coisa
chame um serviço de emergência. Preste muita atenção para o que acontece durante e
após a crise.
Fraturas
Um osso pode se quebrar quando recebe um forte golpe direto ou quando submetido a
umestresse extremo. Ele pode se fraturar no local do impacto ou indiretamente, por
meio de transmissão de força para o osso. As fraturas são classificadas como abertas (há
uma ferida que revela fratura) ou fechadas (onde a pele fica intacta). As fraturas têm
como sintomas a dor, a incapacidade para executar determinados movimentos,
hematomas e, em alguns casos, deformidade da área fraturada. As fraturas expostas
podem ser acompanhadas por sangramento intenso e, por vezes, um estado de choque: a
vítima fica pálido e tonta, têm o pulso e a respiração acelerados e pode desmaiar.
A vítima deve ser transferida para o hospital com auxílio de socorro especializado para
feridos. Em caso de fraturas abertas, é essencial prevenir de infecções e hemorragias.
Deve-se cobrir a fratura com várias compressas de gaze estéreis, que são fixados com
uma bandagem e o membro deve ser imobilizado. Se o ferido reclama de dor nas costas,
pescoço, pelve ou quadril, ele deve ser deixado na posição que lhe é mais confortável.
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Acima de tudo, em caso de fraturas a pessoa não deve mover-se. Deve-se deixar reto o
eixo cabeça-pescoço-tronco, o ferido deve ser imobilizado com mantas em ambos os
lados do tronco, na pélvis e no pescoço. Enquanto se espera o socorro chegar, cubra a
vítima e controle a respiração e o pulso. Se a fratura acontece em um membro de
extremidade, ele deve ser mobilizado na posição em que se encontra, assim como as as
juntas superiores e inferiores, com a ajuda de uma faixa, ou um objeto rígido e alongado
(uma tábua, por exemplo). Não dê comida ou bebida a um ferido, pois em caso
de cirurgia ele deve estar em jejum.
Luxações
Ocorre quando duas extremidades ósseas de uma articulação se desviam e perdem o
contato entre elas. As articulações que mais frequentemente sofrem luxações são os
membros superiores: ombro, cotovelo, dedos. Os sintomas incluem dor e deformidade
da articulação afetada. Luxações pode ser acompanhado por fraturas.
Para tratar uma luxação, se você não tem experiência, não tente nunca colocar o
membro deslocado de volta no lugar. Quando esta manobra é mal feita ou de forma
abrupta, pode danificar os tecidos que circundam a articulação. É importante remover
jóias ou qualquer outro objeto que possa causar compressão antes que ocorra
o inchaço do membro. Para ajudar a imobilizar o local deslocado na sua posição usa-se
uma tipoia: fixe o braço contra o peito (no caso de luxação no ombro ou no cotovelo),
ou por meio de uma tala (no caso de luxação no dedo).
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Entorse
Ela ocorre devido a uma distensão violenta dos ligamentos (tecidos em torno das
articulações), que pode estar simplesmente distendido (entorse leve) ou rasgado (entorse
grave).
A entorse se manifesta por uma inflamação dolorosa da articulação, o que aumenta
quando se tenta movê-lo. Em caso de entorse, deve-se instalar o ferido o mais
confortavelmente possível e pedir ajuda. Se a entorse ocorreu recentemente, é
aconselhável colocar uma compressa fria sobre o ferimento até que a dor desapareça.
Em seguida, a articulação deve ser imobilizada com uma bandagem elástica ou clássica.
Os tenistas são particularmente propensos a entorses. Para evitá-los, deve-se respeitar as
regras de aquecimento antes do exercício e devem usar bandagens elásticas sobre as
articulações.
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Choque elétrico
Saber o que fazer em caso de choque elétrico é importante porque um choque elétrico
pode provocar desde uma pequena queimadura no local do contato, até uma paragem
cardíaca e respiratória.
Os primeiros socorros em caso de choque elétrico incluem:
Cortar ou desligar a fonte de energia;
Afastar a vítima da fonte elétrica através de materiais não condutores e secos
como a madeira, o plástico, panos grossos, borracha;
Chamar uma ambulância ou SAMU ligando para o 192;
Se a vítima estiver inconsciente e não estiver respirando, iniciar SBV;
Se a vítima estiver inconsciente mas estiver respirando, deitá-la de lado, em
posição lateral de segurança;
Aguardar a chegada da ajuda médica.
As chances de salvamento da vítima eletrocutada diminuem com do tempo e a partir do
4º minuto de ter recebido o choque elétrico as chances de sobrevivência são inferiores a
50%.
É importante tanto para quem trabalha com eletricidade como para qualquer pessoa, que
está passível de tomar um choque, conhecer e aplicar as técnicas de emergência em caso
de choque elétrico.
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Tipos de acidentes
Conheça as diferentes classificações de acidentes ocasionados pelos animais
peçonhentos.
dificuldade em manter os olhos abertos, apresenta aspecto sonolento, tem visão turva ou
dupla e possui dores musculares generalizadas. Além desses sintomas, a vítima também
apresenta urina escura.
Acidente elapídico (é causado por coral verdadeira): neste tipo de acidente não é
possível notar alteração importante no local da picada. A vítima tem quadro com visão
borrada ou dupla, pálpebras caídas e aspecto sonolento.
Os acidentes com cobra também podem ser gerados por serpentes não peçonhentas. Por
sua vez, o veneno das espécies peçonhentas não é transmitido em todos os casos.
Transporte de acidentados
O transporte de acidentados é um determinante da boa prestação de primeiros
socorros. Um transporte mal feito, sem técnica, sem conhecimentos pode provocar
danos muitas vezes irreversíveis à integridade física do acidentado. Existem várias
maneiras de se transportar um acidentado. Cada maneira é compatível com o tipo de
situação em que o acidentado se encontra e as circunstâncias gerais do acidente. Cada
técnica de transporte requer habilidade e maneira certa para seja executada. Quase
sempre é necessário o auxílio de outras pessoas, orientadas por quem estiver prestando
os primeiros socorros.
De uma maneira geral, o transporte bem realizado deve adotar princípios de segurança
para a proteção da integridade do acidentado; conhecimento das técnicas para o
transporte do acidentado consciente, que não pode deambular; transporte do acidentado
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Resgate
A própria existência da atividade de primeiros socorros estabelece implicitamente o
atendimento do acidentado no próprio local da ocorrência de uma
emergência, acidente ou problema clínico. Muitas vezes, dadas às proporções e
circunstâncias em que ocorrem outros eventos, existe perigo para quem está socorrendo
e para as vítimas.
Se um acidentado, por exemplo, está se afogando, ou exposto a descargas
elétricas, gases e outras substâncias tóxicas,inflamáveis ou explosivas e corrosivas, o
primeiro cuidado a ser tomado é o resgate do mesmo. Quem socorre deverá ser capaz de
identificar a quantidade e a qualidade dos riscos que se apresentam em cada caso e saber
como resolver o problema, evitando expor-se inutilmente. É preciso também ter
consciência da necessidade de agir rigorosamente dentro de seus limites e de sua
competência. Nos casos de resgate de vítimas de acidentes, só depois de efetuado o
resgate é que podemos assumir a iniciativa de prestar os primeiros socorros.
Independentemente da atuação do pessoal da segurança, se existir, quem for socorrer
deverá estar sempre preparado para orientar ou realizar ele mesmo o resgate. É preciso
estudar com atenção as noções de resgate que estão contidas nos itens sobre choque
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elétrico, incêndio, gases e substâncias tóxicas. Deve ainda ter sempre consigo
informações e números de telefones dos hospitais, serviços de ambulância e centro de
informações tóxico-farmacológicas.
O transporte de acidentados ou de vítimas de mal súbito requer de quem for socorrer o
máximo cuidado e correção de desempenho, com o objetivo de não lhes complicar o
estado de saúde com o agravamento das lesões existentes.
Antes de iniciar qualquer atividade de remoção e transporte de acidentados, assegurar-se
da manutenção da respiração e dos batimentos cardíacos; hemorragias deverão ser
controladas e todas as lesões traumato ortopédicas deverão ser imobilizadas. O estado
de choque deve ser prevenido. O acidentado de fratura da coluna cervical só pode ser
transportado, sem orientação médica ou de pessoal especializado, nos casos de extrema
urgência ou iminência de perigo para o acidentado e para quem estiver socorrendo-o.
Enquanto se prepara o transporte de um acidentado, acalmá-lo, principalmente
demonstrando tranquilidade, com o controle da situação.
É necessário estar sereno para que o acidentado possa controlar suas próprias sensações
de temor ou pânico. É recomendável o transporte de pessoas nos seguintes casos:
• Vítima inconsciente.
• Estado de choque instalado.
• Grande queimado.
• Hemorragia abundante, Choque.
• Envenenado, mesmo consciente.
• Picado por animal peçonhento.
• Acidentado com fratura de membros inferiores, bacia ou coluna vertebral.
• Acidentados com luxação ou entorse nas articulações dos membros inferiores.
O uso de uma, duas, três ou mais pessoas para o transporte de um acidentado depende
totalmente das circunstâncias de local, tipo de acidente, voluntários disponíveis e
gravidade da lesão. Os métodos que empregam um a duas pessoas socorrendo são ideais
para transportar um acidentado que esteja inconsciente devido a afogamento, asfixia e
envenenamento.
Este método, porém, não é recomendável para o transporte de um ferido com suspeita
de fratura ou outras lesões mais graves. Para estes casos, sempre que possível, deve-se
usar três ou mais pessoas.
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Transporte de Apoio
Passa-se o braço do acidentado por trás da sua nuca, segurando-a com um de seus
braços, passando seu outro braço por trás das costas do acidentado, em diagonal.
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Este tipo de transporte é usado para as vítimas de vertigem, dedesmaio, com ferimentos
leves ou pequenas perturbações que não os tornem inconscientes e que lhes permitam
caminhar.
Transporte ao Colo
Uma pessoa sozinha pode levantar e transportar um acidentado, colocando um braço
debaixo dos joelhos do acidentado e o outro, bem firme, em torno de suas costas,
inclinando o corpo um pouco para trás. O acidentado consciente pode melhor se fixar,
passando um de seus braços pelo pescoço da pessoa que o está socorrendo. Caso se
encontreinconsciente, ficará com a cabeça estendida para trás, o que é muito bom, pois
melhora bastante a sua ventilação.
vertebral.
Transporte de Bombeiro
Este transporte pode ser aplicado em casos que não envolvam fraturas e lesões graves. É
um meio de transporte eficaz e muito útil, se puder ser realizado por uma pessoa ágil e
fisicamente capaz.
Intoxicação
Intoxicação é a introdução de uma substância tóxica no organismo. As intoxicações
podem ocorrer por medicamentos e por substâncias químicas. Existem vários tipos de
intoxicação, mas os acidentes em geral ocorrem com a ingestão de excesso de
medicamentos ou por substâncias químicas.
Tóxico
Um tóxico é qualquer substância, que, quando ingerida, inalada, absorvida ou aplicada
na pele, lesa o corpo através de sua ação química. Os tóxicos podem penetrar por
qualquer via, mas as mais comuns, pela ordem de frequência, são a digestiva, a
respiratória e a cutânea.
Fatores importantes do processo de intoxicação:
Tempo de exposição - quanto maior for o tempo em que a pessoa ficou exposta aos
produtos químicos, maiores serão as possibilidades deste produto causar danos à sua
saúde.
Concentração do agente - quanto maior for a concentração do agente químico, maior
será a chance de poder causar um efeito danoso à saúde.
Toxicidade - algumas substâncias são mais tóxicas que outras, se comparadas a uma
mesma concentração.
natureza da substância química – se é um gás, um líquido, vapor, etc.
susceptibilidade individual - algumas pessoas são mais sensíveis do que outras a
determinados agentes químicos.
AGENTES TÓXICOS
· Alimentos estragados ou que sofreram contaminação química;
· Produtos de limpeza;
· Remédios - sedativos e hipnóticos;
· Plantas venenosas;
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· Alucinógenos e narcóticos;
· Bebidas alcoólicas;
· Inseticidas, raticidas, formicidas;
· Soda cáustica;
· Derivados de petróleo;
Intoxicações Exógenas
As intoxicações são, na sua maioria, acidentais, mas resultam também de tentativas de
suicídio e, mais raramente, de homicídio.
Não existem muitos antídotos (antagonistas específicos dos venenos) eficazes, sendo
muito importante identificar a substância responsável pelo envenenamento o mais breve
possível. Caso isso não seja possível no início, posteriormente devem ser feitas
tentativas de obter informações (e/ou amostras) da substância e das circunstâncias em
que ocorreu o envenenamento.
Um veneno pode penetrar no organismo por diversos meios ou vias de administração, a
saber:
Ingerido - Ex.: medicamentos, substâncias químicas industriais, derivados de petróleo,
agrotóxicos, raticidas, formicidas, plantas, alimentos contaminados (toxinas).
Inalado - gases e poeiras tóxicas. Ex.: monóxido de carbono, amônia, agrotóxicos, cola
à base de tolueno (cola de sapateiro), acetona, benzina, éter, GLP (gás de cozinha),
fluido de isqueiro e outras substâncias voláteis, gases liberados durante a queima de
diversos materiais (plásticos, tintas, componentes eletrônicos) etc.
Absorvido - inseticidas, agrotóxicos e outras substâncias químicas que penetrem no
organismo pela pele ou mucosas.
Injetado - toxinas de diversas fontes, como aranhas, escorpiões, ou drogas injetadas com
seringa e agulha.
· Diarréia.
· Salivação.
· Suor excessivo.
· Extremidades frias.
· Lacrimejamento e irritação nos olhos.
· Midríase ou miose (alterações na pupila).
· Convulsões.
· Inconsciência.
Sinais e sintomas
A intoxicação por esse grupo de drogas revela sintomatologia semelhante. A vítima
apresenta-se sonolenta, confusa e desorientada, agressiva ou comatosa; pulso lento,
pressão arterial baixa, reflexos diminuídos ou ausentes, pele em geral pálida e seca e
pupilas reagindo lentamente à luz.
Durante o atendimento, fale com a vítima, procure mantê-Ia acordada, reavalie-a com
freqüência e esteja atento para a hipoventilação e os vômitos, pois ela, por ter os
reflexos diminuídos, está mais propensa a aspirar.
Substâncias do tipo Anfetamina ("arrebites, bolinhas")
Anfetamina, Dextroanfetamis, Metanfetamina, MDMA ("Ecstasy"), MDEA ("Eve"),
MDA.
Manifestações Clínicas:
- Náuseas, vômito, palpitações, taquicardia;
- Pressão arterial elevada;
- Taquipnéia;
- Ansiedade e nervosismo;
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Tóxicos ingeridos
Os tóxicos ingeridos podem ser corrosivos. Os tóxicos corrosivos incluem agentes
alcalinos e ácidos que podem provocar destruição tecidual após entrar em contato com
mucosas.
Produtos alcalinos: desinfetantes, detergentes, limpadores de forno.
Produtos ácidos: Detergentes, produtos de limpeza de piscina, polidores, removedores
de ferrugem.
Narcóticos
Cocaína, heroína,morfina,codeína,derivados sintéticos (metadona, maperidina),
fentanil.
Manifestações Clínicas:
- Alteração da frequência cardíaca e PA;
- convulsões;
- Euforia seguida de ansiedade, tristeza e insônia, alucinação, psicose;
- Pupilas dilatadas;
Os primeiros socorros para os casos de intoxicação são diversos, por existirem diversos
casos de intoxicação. O que tem em comum é o fato de ter de se agir rapidamente,
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- Principais Sintomas
Inalação: respiração acelerada, tosse e olhos irritados.
Ingestão: mudança na cor dos lábios, dor, sono, confusão mental, diarreia, convulsões e
cheiros estranhos no corpo ou na boca.
Contato: Manchas na pele, coceira, dor de cabeça e olhos irritados.
Como agir
Intoxicação por contato: lavar o local com água corrente. Se a intoxicação atingiu os
olhos, lave com água corrente por 15 minutos e cobri-los com pano limpo. Após limpar
o local, levar imediatamente para atendimento médico.
Intoxicação por ingestão: tente descobrir a fonte da intoxicação (em caso de remédios
e produtos químicos a bula pode ter instruções de como agir), não faça respiração boca a
boca.
Intoxicação por inalação: leve a vítima para um local arejado e encaminhe para o
atendimento médico.