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xemplat para uso excusivo - marcelo augusiopaes lem - 054.009. 137-50 NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 14880 Segunda edigao 08.01.2014 Valida @ partir de (08.02.2018 Saidas de emergéncia em edificios — Escada de seguran¢a — Controle de fumaca por pressurizagao ‘Smoke contro! in protected escape routes — Staircase pressurization Ics 19.220.20 I98N 97@.85-07-04706-8 Bit associacso Nomero de referencia Sensiteien ARNT NOR 14880:2014 Nokes TECNICAS 22 paginas @ABNT 2014 ABNT NBR 14880:2014 ASNT 2014 Todos os ciretos reservados. A menos que especificade de outro modo, nenhuma parte desta publicagdo pode eer Fepraqzida ou utlizada por qualquer melo, elstrénice ou mecsrico, inckind folocopia e mkroflme, sarn permissd0 por sorte da ABNT. ABNT ‘Av.Treza de Malo, 19 - 28° andar 2005-901 - Fo de Janeiro = Ru Tol + 85 21 9078-2500 Fax: +5521 9974.2246 abnt@ebniorgibr lniwabntiorg br 3 5 : § 4 g g g a a j a e 4 8 : i © ABNT 20%4 Todas os dveltos enarvaos 1usivo - marelo eugusto paesleme -054,008.137-50 (Patio 488027 Impresso: 3004/20" semplar para uso ex ABNT NBR 14880:2014 Sumario Pagina Prefécio .. v Introdugao, vi 1 Escopo = A 2 Referéncias normativas.. 1 3 Termos e definigses 4 4 Conceitos basico: 4 4a Principio geral da pressurizagao.. 4 42 Estagios de pressurizacao. 4 43 Elementos basicos de um sistema de pressuriza: 4 44 Valores de diferencials de pressao ... 4 45 ‘Suprimento de a1 se 45.1 Cleulo do suprimento de ar. =e 452 Escape do ar em série © em paralolo a 453 Areas de escape em portas.. 6 4.5.4 Vazamentos nao identificados. 7 4.5.5 Portas abertas 7 4.5.6 Verificagae da volocidade de saida do ar através das portas abertas. 8 46 Escape do ar de pressurizagao.. f 8 4.6.1 Aspectos gerais. 8 4.6.2 Método de escape do ar pelas janelas. 8 4.6.3 Método da instalagéio de aberturas na periferia do editicio. 8 4.6.4 Método de pocos verticals . 2 4.6.5 Método de extracao mecanica a 2 4.6.6 — Condigées de ventos adversa$.erer.e- 2 5 Edificagao ... 2 5A Aspectos gerals. 9 52 Editicios com multiplas escadas de seguranga 10 53 Relacac entre a pressurizagao © o sistema de ar-condicionado. 0 5.4 Estruturas de protecao do sistema de pressurizagao. 0 55 Elevador de emergéncia 1 6 Instalagao e equipamentos .. 2 61 Ventilader.. 2 62 ‘Tomada de ar. = 2 63 Sistema de distribuicao de ar para pressurizacao. 3 64 Grethas de insuflacao de ar a 4 6s Sistema de suprimento el6trIC0 sven 4 66 Sistemas de controle de preSSA0 ese. 5 ez Sistema de aclonamento € alarme..n.-- 5 68 Sistema de escape do ar utilizado para pressurizagao. 6 6s Procedimentos de manutengao s.r. 6 cu Ensaios de aprovagao..... 7 (© ABNT 2074. Texos os ctetos reservados (Pedido 489027 Impresso: 30/04/2014) 3 i i i : i t 5 ABNT NBR 14880:2014 7A Aspectos gerais.. 72 Medicao dos diferenciais de pressac.. 73 Corregdo de divergéncias no nivel de pressurizagao obtido 74 Medico da velocidade média do ar através das portas abertas 75 Procedimento de teste do sistema de acionamento. Bibliografia.... Anexo Anexo A (rormativo) Resumo dos requisites. Figuras Figura 1 — Restricées em paralelo...... Figura 2 ~ Restri¢es em série. Tabelas ‘Tabela 1 - Valores de diferenciais de pressao. Tabela 2 - Areas tipicas de escape para trés tipos do portas. Tabela 3 ~ Comprimento total das frestas de janelas (om cada pavimente) necessario para o escape do ar de pressurizagao.. Tabela A.1 - Requisitos para os diversos tipos de edificacSes com sistema de pressurizacao de escada. 21 ie (© ABNT 2014 Todos 08 rltoe reservados Exemplar para uso excusho -marcele augusio paes leme -054,008.197-50 (Pedio 469027 Impresso: 300412014) ABNT NBR 14880:2014 Prefacio A Associag&o Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) 6 0 Fora Nacional de Normalizagao. As Normas Brasileiras, cujo conteticio é de responsabilidacle dos Comités Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizacdo Setorial (ABNT/ONS) ¢ das Comissdes de Estudo Especiais (ABNT/CEE), sao elaboradas por Comissdes de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratérios e outros). ‘Os Documentos Técnicos ABNT so elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2 A Associagdo Brasilelta de Normas Técnicas (ABNT) chama atengao para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de cirsito de patente. A ABNT nao deve sor considerada responsavel pela identificagao de quaisquer direitos de patentes, ‘A ABNT NBR 14880 foi elaborada no Comité Brasileiro de Seguranea Contra Inc&ndio (ABNT/GB-24), pela Comisséo de Estudo de Sistemas de Controle do Movimento da Fumaca de Inc&ndio (CE-24:204.03). O Projeto circulou_em Consulta Nacional conforme Edital n? 05, de 21.05 2013 a 19.07.2013, com o niimero de Projeto ABNT NBR 14880. O Escope desta Norma Brasileira om inglés 6 0 seguinto: Scope This Standard specifies a methodology to prevent smoke infiltration, by means of pressurization, inside the emergency staircase which is the vertical part of the escape route of a building, establishing the aplication concepts, general principles of operation and basic parameters for the project development. (© ASNT 2014 Todos 08 lice reservadon civ -mercole ugulo pavs leme -054,008.137-50 (Petido 469027 Impresso: 3004/2014) Exemplar para uso ex ABNT NBR 14880:2014 Introdugao a) ») ° dQ °) f) Esta Norma se aplica as escadas de seguranga, de edificios novos @ existentes, caracterizanco © sistema de pressurizagao de escadas estavelecendo:conceites basicos do sistema; parametros de dimensionamento; relagao do sistema de pressurizagao com edificagao © suas instalagdes: requisitos para equipamentos © componentes da instalacao; procedimantos de manuteneao; testes © ensaios de aprovagao. A demanda pela pressurizapao da escada de seguranga de uma edificaeo, seja nova ou existente, dove ser estabelacida por regulamentagao espeoffica, de €mbito municipal, estadual ou nacional. (© ABN 2014 Todos 0s dritosrosorvadoe Exemplar para uso exclusive - maroslo augusta pees lame -054,009.137-50 (Pele 469027 Impresso: 3,04 NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 14880:2014 Saidas de emergéncia em edificios — Escada de seguranga — Controle de fumaga por pressurizagao 1 Escopo Esta Norma especifica uma metodologia para manter livres da fumaca, através de pressurizacao, as escadas de seguranga que se constituem, na porgdo vertical, da rota de fuga dos excificios, estabelecendo conceitos de aplicagao, principlos gerals de funcionamento e parametros basicos para 0 desenvolvimento co projeto. 2 Referén S normativas Os documentos relacionados a seguir sao indispensdveis a aplicagao deste documento. Para raferéncias datadas, aplicam-se somente as edigces citadas. Para referéncias nao datadas, aplicarr-se as edges mais recentes do referido documento (incluindo emendas) ABNT NBR 5410, Insialagées elétricas de baixa tensao ABNT NBR 9077, Saidas de emergéncla em editicios ABNT NBR 11742, Poria corta-fogo para saida de emergéncia ABNT NBR 13971, Sistemas de refrigeracdo, conaicionamento de ar e ventilacdo ~ Manutencéo programada ABNT NBR 16401-1:2008, Instalacdes de ar-condicionado — Sistemas centrais @ unitarios ~ Parte 1 Projetos das instalagoes ABNT NBR 16401-3, Instalagdes de ar-conaicionade — Sistemas centrais e unitérios — Parte 3: Qualidade do ar interior ABNT NBR 17240, Sistemas de deteceao alarme da incéndio ~ Projete, instalacao, comissionamento @ manutencdo de sistemas de deleccAo e alarme de inc&ndio — Requisitos ISO 6944-1:2008, Fire containment ~ Elements of building construction — Part 1; Ventilation ducts Australian Standard AS 4391-1999 (Smoke Management Systems-Hot Smoke Test) 3 Termos e detinicoes Pata 08 efeitos deste documento, aplicam-se 0s seguintes termos e definicdes. 34 abandone de edificagao rotirada organizada © Segura da populaco usuaria de uma edificagao para local seguro 32 altura dos edificios medida, am motros entre o ponto que caracteriza a saida ao nivel de descarga, sob a projegao do parémetro externo da parede do prédio, ao ponto mais alto do piso do tillimo pavimento, ndo considerando pavimentos superiores destinados exclusivamente a casas de méquinas, caixas d’égua e outros @ABNT 2014 - Tasos ox traton reservados 1 Exemplar para uso exchsive - marcela augusta paes lame - 054.009:137-50 (Pedi 469027 Impresso: 301042014) ABNT NBR 14880:2014 3.3 anemémetro instrumento que realiza medigdes de velocidade do ar 34 anemémetro de fio quente ou terme anemometro ipo de anemémetro que opera associando 0 efeito de toca de calor convectiva no elemento sensor (fio quente) com a velocidade do ar que passa por ole, possibilitando realizar medigées de valores baixes de velocidade, em geral a partir de 0,1 m/s, com resolugao minima de 0,1 mvs. 35 ar externo ar oriundo do exterior da edificago 3.6 areas frias recintos normaimente dotados de carga térmica de incéndio extremamente baba a7 cendicao-padrae do ar condigao do ar & temperatura de 20 °C, & pressao atmosférica ao nivel do mar (Patm = 101,925 kPa) 2 umidade absoluta nula (0 kg/kg) as destravadores eletromagnéticos Gispositvos de controle do fechamento das portas corta-fogo, determinado pela interrupcao da passagem de corrente elétrica 3.9 diferencial de pressao diferenga de prossao entre dois ambientes contiguos 3.10 ensaio de fumaca simulagao de incéndio real, com base na Australian Standard AS 4991-1999 (Smoke Management Systems-Hot Smoke Test), utiizada para testar sistemas de controle de fumaga projetados e instalados, sem 0 risco de ocasionar dano para o proprio sistema de controle de fumaga, para a edificacao ou parte dela 3.11 escape de ar vazio de ar que sai dos ambientes pressurizados, definida em projeto 3.12 filtro de particulas elemento destinado a realizar a retengdo de particulas existentes no escoamento de ar e que estéo sendo arrastadas por este fluxo 3.13 fumaga Particulas traneportadas na forma sdlida, liquida e gasosa, decorrentes de um material submetido & pirdlise ou combustéo, juntamente com’a quantidade de ar que ¢ conduzida, ou de qualquer outra forma misturada, formando uma massa 2 (© ABNT 2014 -Tedes 0¢ dite resonvades Exemplar para uso extusivo -marceko augusto paes leme -054.009.137-50 (Peto 469027 Impresso: 30/04'2014) ABNT NBR 14880:2014 3.14 grelha de insuflagao dispositive utiizado nas safdas de ar dos dutos de insuflagao para diracionar e distribuir 0 ar de modo adequado 345 manémetro Instrumente que realiza a medig&o de pressées relativas 3.16 manémetro de liquide manémetro que permite realizar a avaliagSo da diferanga de press4o entre dois ambientes, através da ‘comparacao entre alturas de colunas de liquido dito manométrico. Em geral permite o ajuste do valor inicial, antes do inicio da madigao (ajuste do “zero") 3.17 parede cega parede da edificacao que nao possui aberturas em toda a sua superficie 3.18 pavimento de descarga pavimento em que a rota de fuga conduz a um logradouro pil 10 ou area externa com acesso a este 349 registro corta-fogo dispositvo cujo acionamento se destina a compartimentar ambientes ou dutos, diminuindo a propagagao do calor ou gases aquecidos oriundes de um incéndio 3.20 resisténcia ao fogo propriadade de um elemento de constructo de resistir & agéio do fogo por determinado perfodo de tempo, mantendo sua integridade efou caracteristicas de vedac&o acs cases @ chamas e/oul de isolamento térmico 3.21 registro de sobrepressao dispositive que atua como regulador da press3o do ar em ambiente que deva ser mantido ‘em determinado nivel de pressao, evitando que esta ultrapasse os valores especiticados 3.22 rota de fuga saidas © caminhos devidamente sinalizados ¢ protegidos, a serem percorridos pelas pessoas para um abandono rdpido e seguro do local em emergéncia 3.23 saida de emergéncia saida devidamente sinalizada para um local seguro 3.24 situaggo de emergéncia qualquer evento que requeira o abandons total dos ocupantes de uma edificagdio 3.25 subsolo Pavimentos de uma edificago, situado(s) abaixo do pavimento térreo © ADNT 2014 Todos 08 dees reservados. 3 Exemplar para uso exch - marcalo augusto paes lame 064.009, 137-50 (Petit 489027 Ingresso: 30/04/2014) ABNT NBR 14880:2014 3.26 trajetérla de escape do ar caminho percorrido pelo ar de escape até 0 oxterior da edificagao 3.27 vazamento de ar vazao de ar que sai do ambiente e/ou do interior da rede de dutos de modo nao desejavel, causando 4 perda de uma parcela do ar movimentado pelo ventilacor 4 Conceitos basicos 4.1 Principio geral da pressurizagao 4.1.1 Um espaco & pressurizado quando recebe um suprimento continuo de ar que possibilita manter um diterencial de presséo entre este espaco e 0s adjacentes, preservando-se um fluxo de ar através de uma ou varias trajetérias de escape para o exterior da edificacao. 4.1.2 Para a finalidade prevista nesta Norma, 0 diferencial de pressfo deve ser mantido em nivel adequado para impedir a entrada de fumaga no interior da escada, 4.1.3 O métode estabelecido nesta Norma também so aplica as oscadas de seguranga nos pavimentos abaixo do pavimento de descarga, 4.1.4 0 sistema de pressurizagao pode ser acionaco em qualquer caso de necessidade de evacua- (Ao da edificacao, 4.2. Estagios de pressurizagao 4.2.1 Sistema do um estagio 6 aquole que opera somente em situagao de emergéncia. 4.2.2 Sistema de dois estagios @ aquele que opera em um nivel baixo de pressurizagao para funcionamento continuo e, em situagao de emergéncia, opera em um nivel maior de pressurizacéo. Este sistema € recomendavel, pois mantém condigGes minimas de protegao em operagaa permanente, além de propiciar a renovagao de ar no volume da escada, 4.3 Elementos basicos de um sistema de pressurizagéo So os seguintes: ) sistema de acionamonto 6 alarme: b) ar externo suprido mecanicamente; ¢) trajetéria de escape do ar; d) fonte de energia garantida. 4.4 Valores de diferenciais de pressao Os valores de diferenciais de pressao utllizado para fins de projeto devem estar de acordo com © apresentado na Tabela 1, nao podendo ser maior que 60 Pa, com todas as portas de acesso @ escada de seguranga fechadas. 4 © ABNT 2014 Todos os dros 0 0 469027 Impresso: 50/04/2014) 0 paes lame -054,009.137-50 (Pedi Exemplar para uso exclisvo - marcela au ABNT NBR 14880:2014 Para os edificios utllizados predominantemente por criangas, idosos ou pessoas incapacitadas, recomenda-se adotar considerag6es especiais, a fim de assegurar que as portas possam ser abertas, apecar da forga criada polos diferenciais de prossfic. Tabela 1 - Valores de diferenciais de pressao Diferenciais de pressao Sistema de um Sistema de dois estagios ree, 2 estagio 50 Pa 50 Pa 45. Suprimento de ar 4.5.1 Céleulo do suprimento de ar O suprimento de ar necessério para obter certo diferencial de pressdo determinado pelo escape de ar para fora do ospago a ser pressurizado, quando 0 ar passa por uma rostri¢o, como, por exemplo, as frestas ao redor de uma porta. A relagao entre a vazao de ar, a area da restrigao 0 0 diferencial de pressao 6 fornacida pola seguinte equagao = 0,827 «Ax (PUM onde Q 6a vazio de ar, expressa em metros eibices por segundo (ms). na condigéo-padrao do ar: A éaSrea de resi 10, expressa em metros quadrados (m2); P- 60 difsroncial de pressao, expressa om Pascals (Pa); NV 6um indice que varia entre um e dois. No caso de frestas grandes, como os espagos em torno das portas, ou de aberturas grandes, 0 valor do Npode sor 2,0. No caso de trajetéria de escave de ar em vaos estreitos formadios pelas trestas em torno de janelas, © valor de N mais apropriado & 1,6. 4.5.2 Escape do ar em série e em paralelo 45.2.1 Na trajotéria de escape do ar para fora de um espago pressurizado, podem existir elementos de restrigao posicionados em paralelo, como ilustrado na Figura 1, ou em série, como apresentado na Figura 2, ou ainda uma combinagao dostes. (© ABNT 2014 Todos of criios rservaos 5 Exemplar para uso excusivo - marcelo augusto pes leme-054,008:137-50 (Pedi 469027 Impressor 3004/2014) ABNT NBR 14880:2014 ae A Si mh Ao Aa Fgura 1—Resies em parle cma HT Ag Figura 2 - Restrigses om série 4.5.2.2 No caso de restri¢des em paralelo, como as portas da escada de seguranea, a area total de escape 6 determinada pela simplas soma de todas as areas de escape envolvidas. Com relacao a Figura 1, tom-se: Avoial= Ai + Az + AS + Ag 4.5.2.3 No caso de portas em série, como a porta da escada de seguranga @ a porta da antecamara nao ventilada a ela associada, utilizando o exemplo da Figura 2, tem-se: ee ea Aon (AP (AP Ask Aa? 45.2.4 0 escape total efetivo de uma combinagao de restrigdes om série © em paralelo pode ser obtido combinando-se sucessivamente grupos simples de escape de ar isolados (portas da escada de ‘seguranga e da antecamara ce mesmo pavimento). com os outros equivalentes (portas em paralelc). 45.3 Areas de escape em portas De maneira geral, 0 escape de ar a partir de uma escada de seguranga 6 feito através das frestas em torno das portas corta-fogo. As areas tipicas de escape para os tipos de portas mais usualmente encontradas astao apresentadss na Tabela 2. 6 (GADNT 2074 - Tots 08 creitos reservados Exemplar para uso exclusive -rrarelo augusto paes eme -054.009.137-50(Pecido 469027 Impresso: 3/04/20"4) ABNT NBR 14820:2014 Tabela 2~ Areas tipicas de escape para trés tipos de portas, = 7 I freade | | Area de Tamanho escape | oscape Tips acipens: m | PCF aberta | fechada me m? Porta amples, para acassoao | arynoee | aes | ooso lespago pressurizado i ; ; Porta simples, para satdado | 2 yoy ogy ean a page pressurizado 0% 04 ; ; Porta dupla, para’ ecess0 @0:°8:= 15 719 4.0.69 cada 3.28 0,045 ago prossurizado [Alene laetinieeg = 2,10 x 0,89 cada 3.28 0,060, |__"espaco pressurtzaco Porta de elevador de seguranga | 2,10 0,80 = 0,060 | Nos demais tos de portas corta-fogo ou de elevacores, as dlmensées devem ser avaladas 4.8.4 Vazamentos nao identificados 4.5.4.1 Deve-se partir de duas hipéteses principals para calcular o suprimento de ar necessério para um sistema de pressurizacao: @) que a magnitude das areas de escape de ar das portas corta-fogo adotadas nos céilculos aplica-se aos componentes envolvidos quando 0 edificio estiver terminado; b) que nao ha areas de vazamento nao identificadas nos espacos pressurizados. Para compensar estas duas hipsteses, deve ser acrescida aos valores calculados de vazao de ar uma porcentagem de 25 %. 4.5.4.2 Para vazamentos om dutos, adicionalmonte ao estabelecide em 4.5.4.1, deve ser compu tado um acréscimo na vazao do ar do 15 % no caso de dutos metalicos © de 25 % no caso de dutos construidos em alvenaria ou de construgéo mista, aplicado sobre a vazéo de ar ealculada utilizando 08 procedimentos descritos em 4.5.1 a 4.5.3. 45.5 Portas abertas 4.5.5.1 Nenhuma escada de seguranca pode ser eficaz se ndo tiver portas que Ihe deem acesso, sendo inevitdvel que estas selam abertas ocasionaimente. A pressurizagao projetada nao pode ser mantida se houver grandes aberturas entre a area pressurizada e os espacos adjacentes. Quando esta abertura for permanente, deve ser mantida uma velocidade média do ar através dessa abertura, de cerca de 4 m/s, que, entretanto, se fosse aplicada as portas, resultaria em uma grande vazio de ar. No caso de uma abertura intermitente de curto tempo de duragao, como 6 o caso de uma porta de acesso a escada de seguranca, deve ser usada uma velocidade média do ar de no minimo 1,0 rvs, através da area da porta aberte. fe annr 20) “Todos ox diss reservados 7 ido 459027 Impresso: 301042014) in pes leme -054.008.197-50 Exemplar para uso exclusive -marcelo eu ABNT NBR 14880:2014 45.5.2. niimero de portas abertas a ser utilizado nos calculos depende do tipo da edificagao, considerando 0 numero de ocupantes e as dificuldades enconiradas para 0 abandono, devendo ‘obedecer 80s requisites estipulades no Anexo A. 45.8 Verit agao da velocidade de saida do ar através das portas abertas Adotando-se a vazao de ar calculada conforme o critério estabelecido em 4.5.1 24.5.4, deve ser feita 1a verificagao da velocidade de saida do ar através do ntimero de portas abertas, estipulade em 4.5.5. Na prética, a velocidade de safda do ar deve ser obtida dividindo-se a vaz&o de ar de suprimento pele Area de abertura, que deve ser calculada totalizando-se as dreas das portas abertas 0 das frestas ao redor das demals portas previstas para a escada de sequranca. Se a velocidade oblida neste calculo for inferior @ estipulada em 4.5.5.1, a vazao de ar de suprimento dove ser ajusiada alé sor satisfeito o paramstro de velocidade minima especificado. Neste caso, a vazao de ar necessdria para salislazer as condigdes relativas as portas abertas deve ser maior do que a necessaria para se obler a prossurizagao, devendo ser entéo providenciado um dispositive que impega a pressao no interior da escada de seguranca de elevar-se acima de 60 Pa em relacdo. aos ambiontes adjacentas. Este dispositivo nao pode sofrer interferéncias em seu funcionamento pela. agao de ventos adversos, © deve ser automatico. 4.6 Escape do ar de pressurizacao 4.6.1 Aspectos gerals E importante assequrar que todo 0 ar de pressurizagao saia do edificio om locais © condigées compativeis com os critérios adotados no projeto do sistema de pressurizagao. Existem quatro métodos possivels, para os quais as recomendages pertinentes s4o apresentadas om 4.8.2 a 4.65, Se mais de um destes métodos forem utilizados em um edificio, as exigéncias relativas @ um método isoladamente podem ser proporcionalmente reduzidas em funcéo da 4rea do escape prevista em cada metodo. 4.6.2 Método de escape do ar pelas janelas As frestas das janelas de cada andar podem ser utilizadas para permitir 0 escape de ar necessario & pressurizacdo. A Tabela 3 apresenta o comprimento total minimo das fresias de janelas necessario. para esia finalidade. ‘Tabela 3 ~ Comprimento total das frestas de janelas (em cada pavimento) necessario para © escape do ar de pressurizagac Tipo de janela__| Comprimento recomendado da fresta por mis de vazo de ar de escape | Janela basculante 1.200 m lineares Jansla de correr 3.000 m lineares 46.3 Método da InstalagSo de aberturas na periferia de edificio Quando ¢6 tratar de um edificio vedado ou no houver janelas com frestas em comprimento suficiente, devern ser instaladas aberturas de escape especia's em todos os lados do edificio, sendo que a drea total etetiva para cada andar deve proporcionar uma velocidade de escape maxima do ar de 2,5 mvs. 8 (© ABNT 2014-Todos of dritos reservados Exemplar para uso exclusive - marcela auguso paes leme -O54.009.137-50 (Pesido 469027 Impress: 20/04/2014) ABNT NBR 14880:2014 4.5.4 Método de pogos verticals Pogas varticais para escape do ar devem ser dimensionados com seco transversal para velocidade méxima do ar de 2 mis, Caso as aberturas de escape no pogo vertical dos pavimentos ocupados sejam permanentemente abertas, deve ser adotado um poco independent para cada pavimento, para evitar a propagaclio de fumaca entre os pavimentos, Um pogo vertical que utiize em todos os andares um sistema de escape de ar que permanece normalmente fechado por um dispositive resistente ao fogo @ que pormita a sua abertura somente nos pavimentos sinistrados, quando o sistema de pressurizagao entrar em funcionamento, 6 0 esquema mals satisiatério @ deve ser utilizado sempre que possivel, quando far adatado a método de poco vertical 4.6.5 Método de extragao mecanica A retirada do ar ce pressurizacao pode ser feita através de extracio meodnica, sando que a taxa de extragdo por andar nao pode ser menor do que @ vazao previsia para escapar pela porla aberta da escada de seguranga. O sistema de xtragao deve sor capaz de suportar temperaturas de até 400 °C durante um periodo de tempo minimo de 30 min Deve ser previsto um sistema independente para cada andar. No caso de um sistema central coletivo, os dutos em cada andar deve permanecer normaimente fachados por um registro resistente ao fogo. Quando o sistema de pressurizacdo entrar em operacao, este registro dave abrir apenas nos andares ‘em que houver fogo. 4.6.6 Condigées de ventos adversas Nos métodios descritos am 4.6.2 ¢ 4.6.3, um dos lados do edificio devo sor descontado na avaliagSo da area efetiva de ventilacao necessaria em cada andar, de forma a se prevonir contra a influéncia dos ventos. Se as aberturas de escape nao forem uniformemente distribuidas a volta da parede externa, © lado que tiver a maior area de escape deve ser desconiado para os fins de calculo. 5 Edificagao 5.1 Aspectos gerais 5.1.1 A edificacéo deve ser planejada de forma 2 atendor aos requisites do sistema de pressuriza- (980, garantindo 6 seu funcionamento com relacdo as condig6es descritas nesia Norma, 5.1.2 Todos os componentes do sistema de pressurizacéo devem ser protegides contra fogo por no minimo 2 h (excegdo feita as portas corta-iogo).. 8.1.3 Pisos escorregadios nas proximidades das portas que dao acesso aos espagos pressurizadcs devem ser evitados. 5.1.4 Portas corta-fogo devem estar de acorde com a ABNT NBR 11742, © devem ser instaladas de forma a atender as premissas basicas de projeto, provistas om relagao as frestas. 5.1.5 Portas do saida do espago pressurizado devem ter dispositivos de fechamento capazes de manté-las fechadas, mesmo sob a ago do sistema de pressurizagao. (© ABNT 2014 Todos o¢ critasrasorvadae 9 g i 3 : i g 8 i i i a i ; ' is q : & a g z ABNT NBR 14890:2014 5.1.6 Deve ser prevista uma sinalizagao orientativa nas portas corta-fogo, na sua face externa A escada de seguranga, com os seguintes dizeres: “Safda de Emergéncia — Escada Pressurizada’. 5.1.7 As paredes que enwolvem as escadas de seguranga, bem como os dutos em alvenaria, devern ser revestidas internamente para minimizar os vazamertos nfo identificacos. 5.1.8 Deve ser previsto um sistema de iluminagéo de emergéncia na casa de maquinas dos venti- ladores de pressurizacao do gerador automatizado, nos locais de acionamento manuais altemativos na central do sistema de alarme e detecc&o. 5.2 Edificios com multipias escadas de seguranca Em edificios com miltiplas escadas de sequranga pressurizadas, devem-se utilizar sistemas independentes de pressurizagao para cada escada, quanto aos ventiladores ¢ dutos de distribuigao de ar. O compartimento que abriga os ventiladores 2 a tomada de ar pode ser compartilhado entre 08s diversos sistemas de pressurizacdo presentes na edificaco. Nao podem existir em um mesmo edificio escades de seguranca pressurizadas @ ndo pressurizadas que atendam aos mesmos espacos, exceto quando for comprovada a nao interferéncia de uma sobre: a outa, com relagao ao arraste de fumaga pela rota de fuga. 5.3 Relagao entre a pressurizagao e o sistema de ar-condicionado 5.3.1 Os sistemas de condicionamento de ar e ventilagao mecanica nas ecificagoes devem sor pro- Jetados de modo a manter a trajetoria do fluxo de ar afastada dos acessos as saidas de emergéncia. ‘Sendo inevitével a circulagao de ar provocada por estes sistemas em qualquer ponto das rotas de fuga, devem ser previstos dispositivos de fechamento automatico que garantam o bloqueie da passagem ds fumaga em caso de incéndio, evitando 0 seu alastramento para outros ambientes ou pavimentos. 5.3.2 Na situagao de emergéncia, todos os sistemas de circulagao de ar, nBo relacionados a pres- surizagao do ascada e controle de fumaga, dover ter 0 funcionamento imediatamente interrompido. 5.3.3. Os dutos verticais devem estar protegidos, a fim de garantir a compartimentagao vertical. 5.3.4 Sistemas de exaustéo podem ser mantidos ligados, caso promovam um fluxo de ar favordvel, afastando. fumaga das rotas de fuga e descarregando-ano exterior, deformaanao permitiroseuretorno. ao interior da edificagéo. 5.3.5 Ossinal que da inicio a todas as operagdes previstas etn 5.3 deve virda mesma fonte que aciona a pressurizacdo, na situagao de emergéncia. 5.3.6 Detectores de fumaca dentro dos dutos de retomo do ar-condicionado ou na casa do madquinas dos condicionadores podem ser utlizados como sistema auxiliar de acionamento do sistema de pressurizagao, desde que adequadamente instalados e comprovada @ sua eficiéncia em ensaio Para verificagao de funcionamento, de acordo com a ABNT NBR 17240. 5.4 Estruturas de protecao do sistema de pressuriza¢ao 5.4.1 A edificagao deve proporcionar a protegdio adequada contra incéndio para todas os componen- tos do sistema de pressurizagao. 6.4.2 Cabos oldtricos © dutos de ar devem estar devidamente protegides contra a agéo do fog em caso de incéndio, garantindo 0 acionamento e o funcionamento do sistema de pressurizag&o por no minimo 2 h, 10 © ABNT 2014 Todos 0¢ droll reconedoe 420% Exemplar para uso exclusive -marcelo augusto paesleme- 054 008.187-80 (Padio 469027 Impress: ABNT NBR 14880:2014 6.4.3. O ventilador, motor elétrico @ componentes olétricos, eletrénicos e de controle localizados préximos ao motor devem ser alojados em compartimentos de uso exclusivo, de construgao resistente a0 fogo, por no minimo 2 h, dotados de porta corta-ogo do tipo P-90 ou superior. Caso este compartimento esteja localizado no subsolo ou outro pavimento sob risco de capiar a tumaca de um incéndio, deve ser prevista no seu acesso uma antecamara de seguranga, que pode ter dimensées reduzidas em relacao ao estabelecido na ABNT NBR 9077, sendo dotada de uma porta corta-fogo na entrada © uma porta estanque entre esta e 0 compartimento. 5.4.4 © gerador, quando utilizado, deve ter compartimento independente, com 0 mesmo nivel de proteedo previsto para os ventiladores. 5.4.5 Os componontes do sistoma do pressurizagao nao podem passar através de locais onde haja © armazenamento de tanques € recipientes contendo liquidos ou gases inflamaveis. 5.4.6 Tubulacées de gés inflamével que passem préximo aos dutos de pressurizacao devem ser envolvidas por tubo-luva de prote¢ao, feito de ago-carbono, galvanizado, pintado na cor vermelha, com diémetro nominal minimo 1,5 vez maior que a tubulagao a ser envolvida, o suportado de forma Independente. O afastamento medido no plano horizontal entre a entrada e/ou saida do tuboluva © 08 dutos deve ser de no minimo 1m. 5.4.7 Os dutos de sucgac aspiragsio e/ou distribuigSo de ar devem em seu caminhamento estar preferencialmente posicionados 0 mais préximo possivel do teto dos ambientes, sendo que qualquer outra instalacdo deve estar pasicionada abaixo dos dutos. 5.4.8 Os dutos, bom como seus suportes de ancoramento, no podem servir de apoio ou sustenta- Gao para outros tips de instalagoes. 5.5 Elevador de emergéncia 5.5.1 As antecamaras do elevador de seguranga devem ser pressurizadas © o dimensionamento do sistema deve considerar: frestas das portas de acesso antecamara; frestas das portas do elevador; aberturas de passagem de cabos ¢ outros dispositivos, no poco do elevador: & nivel de pressurizagao a ser mantido no interior das antocdmaras conforme estipulado em 4.4. 5.5.2 Quando as antecamaras do elevador de seguranga também dao acesso A escada de sequ- renga, a pressurizacao das antecdmaras pode ser felta adotando uma das alternativas de 5.5.2.1 a5.5.2.4. 5.5.2.1 Sistema unificado para escada e antecamaras, com a introdu¢ao de ar no corpo da escada © aberturas dotadas de realstros de sobrepressdo, de fluxo unicirecional, que permita a passagem do ar no sentido da escada para as antecamaras ¢ atenda ao nivel de pressurizagao estipulado em 4.4.0 controle da pressurizacdo deve ser fello a partir da escada, 5.5.2.2 Sistema unificado para oscada © antecdmaras, com a it antecamaras a partir de um unico dute. lrodugao de ar na escada e nas (© ABNT 2014 -Todos ox drebos reservados " Exemplar para uso exclusiva - marcelo augusta pass leme -054,008.137-50 (Peco 469027 Impresso: 3/04/2014) ABNT NBR 14880:2014 5.8.2.3 Sistema com ventilador unificado para escada e antecAmaras, com dutos de distribuigAo de ar independentes. 5.5.2.4 Sistemas independentes para escada © anlec4maras. 5.5.3 Quando o edificio for dotado de elevador de emergéncia ¢ a porta deste abrir para um patamar dentro de volume da escada de seguranea pressurizada, devem ser consideradas nos calculos Ge vaz8e de ar de pressurizago as frestas das portas deste clovador, bem como as aberturas existentes no pogo do slevador, para outras areas no pressurizadas. Deve ser prevista uma area Je refigio com dimenso minima de 1m de extensao sobre toda a largura da porta do elevador de emergéncia, disposta de forma a néo obstruir a passagem das pessoas pela rota de tuga em dire- 80 A escada de seguranga. 6 Instalagéio e equipamentos 6.1 Ventilador 6.1.1 Os conjuntos moto-ventiladores devem atender a todos os requisites exigidos para se propor- cionar a pressurizacao requerida. 6.1.2 _Devom ser previstos conjuntos moto-ventiladores em duplicata, sendo um operante e um de Feserva, para atuarem especificamente na situagao de emeraéncia. A instalagao de equipamentos de reserva ndo 6 oxigida nas seguintes situagoes: a) odificios residenciats com até 80 m de altura; b) edificios de escritérios com até 60 m de altura; ©) edificios de escola com até 30 m de altura. 6.1.3 Ventiladores que operam em paralolo devem ser dotados de registros de retengéio que impe- Gam 0 refluxe do ar quando um des equipamentos no estiver operando. 6.2 Tomada de ar 6.2.1 Enecessdrio que o suprimento de ar usado para pressurizagao nunca esteja em risco de con- taminagao pela fumaga proveniente de um Incéndio no edificio. Devem-se adotar, também, medidias para minimizar a influnola da ago dos ventos, tanto na entrada quanto na sada, sobre o sistema do Pressurizacao. 6.2.2 © posicionamento dos pontos de tomada de ar para o sistema de pressurizacio deve estar 0 pavimento térreo ou préximo deste, mantenco afastamento em rolac&o s outras aberturas por ‘onde possa escapar a fumaca em caso de incéndio, com o Seguinte eritstic: — §mnas laterais da tomada de ar, medidos horizontalmento, podendo ser reduzidos para 2.5 m Para aberturas em ambientes de sanitérios, vestiatics @ rotas de fuga; — 2m das aberturas posicionadas acima da panto mais alto da tomada de ar: — no pode haver aberturas na mesma fachada, em nivel abaixo da tomada de ar; — ho é recomendada a instalagao da tomada de ar em Iceal interno a linha de projegao do paviment superior. 12 ABNT 2014 Todos a8 des reservados para uso exclusiva «marcel august pees lee -054.009.137-60 (Peco 460027 Impresso: 08/2014) S a ABNT NBR 14880:2014 6.23 A tomada de ar deve ser protegida. Para sistemas de duplo estagio, deve ser usado filtro do particulas classe G-1, conforme ABNT NBR 16401-3, do tipo metélico lavavel. Para sistemas do Lm Unico estagio, deve ser prevista no minimo uma tela metalica de matha quadrada com vao n&o ‘suporior a 12,5 mm. de aresta, ou equivalents. 6.2.4 Ouso da tomada do ar ao nivel da cobertura s6 é admitide para o caso de adequacae de edit: cago existente, onde néo haja possibilidade de efetuar a tormada de ar conforme previsto om 6.2.2, e mediante aprovacéio das autoridades locais competantes. Neste caso, a tomada de ar deve sor sopa- rada da fumaca que sobe pelos lados do edificio por uma parede, cuja altura deve serno minimo 1 m acima do ponto mais alto da tomada de ar, e afastada no plano horizontal por uma distancia minima. Ge 5 m. A tomada de ar deve igualmente estar localizada no minimo 1 m abaxo de qualquer duto ou pogo que possa descarragar fumaga durante um inc&ndio. 6.2.5 Caso 0 afastamento de § m citado em 6.2.3 nao seja possival de se obter, ele pode ser redu- zido para até 3 m, sendo que as paredes de protepao devem ter altura de no minimo 2 m acima do ponto mais alto da tomada de ar. 6.3. Sistema de distribuigao de ar para pressurizacao 6.3.1. Nos ecificios com varios pavimentos, a disposigao preferida para um sistema de distriuicao de ar para pressurizagao consiste em um duto vertical que esta posicionado adjacente aos espagos pressurizados. 6.3.2 Os dutos devem, de preferéncia, ser construfdos em chapas de metal laminado, com costuras jongitudinals lacradas & maquina @ com material de vedagao adequado. Os aspectos construtivas Gevem obedecer as recomendagées da ABNT NBR 16401-12008, Anoxo B.!21 Na utllizagfio de outros materials construtivos, devem ser atendidas as condigGes de exigéncia relativas aos dutos metalicos. 6.3.3 Dutos de alvenaria podem ser utilizados, desde que somente para a cistribuicao do ar do pressurizagao e que sua superiicie interna seja revestida com argamassa rebocada ou revestida Com chapas metélicas, ou outro material incombustivel, de modo a se obter uma superficie com baixa rugosidade e niveis aceitéveis de vazamentos, conforme previsto em 4.5.4, 6.3.4 Recomenda-se que © nivel de ruido transmitide pelo sistema de pressurizagao ao Interior da oscada de seguranca nfo ultrapasse 85 dBA, na condicao de desocupada. 6.3.5 Caso necessétio, um ensaio de vazamento pode ser aplicado, com 0 objetivo de verificar ‘a exalidao dos parémetros adotados em 4.5.4, para _vazamento em dutos. Os métodos do ensaio recomendados séo os espocificados na ABNT NBR 16401-1, ABNT NBR 16401-2 8 ABNT NBR 16401-3.'4) 6.3.6 Registros corte-fogo nfio podem ser usados na rede de dutos de distribuigao do ar de ptessu- rizagdo, de modo que o seu acionamento nao prejudique o suprimento de ar. 6.3.7 Os dutos e seus elementos de ancoragem, tanto para tomada de ar quanto para sua distribui- 0, montados em locais onde fiquem sujeitos a danos pela agao de um incendio, devem ter carac- ferfsticas construtivas que garantam sua resist&ncia ao foge por no minimo 2 h, ou estar protegidos: de forma a obter caractoristicas semelhartes. 6.3.8 Os revestimentos de protegzo dos dutos metdlicos devem apresentar as soguintes caracteristicas: a) manutene&o da integridade ficica © garantia da estabilidade construtiva dos dutos quando submetidos aa fogo, fumaga 0 gases quentes; @ABNT 2014 Todos 00 dirotos rocorvados 13. Exemplar para uso exclusive -marcelo avgusio paes leme - 054, 009.137-50(Pecido 469027 Impresso: 30/04/2014) ABNT NBR 14880:2014 b) isolamento térmico, evitando que a temperatura média no interior do cut alcance 140 °C ‘ou a maxima pontual de 180 °C acima da temperatura ambiente; ©) nde propagacao de chamas ou geragfo de fumacas © gases toxicos. Recomenda-so utilizar materiais com certificados obtidos por ensaios efetuados conforme metodologia prevista por Norma Brasileira especitica ou, na sua auséncia, pela ISO 6944.1 8.3.9 Dutos instalados no exterior do edificio nfo precisam ser revestides se atonderem aos seguin- tes critérios: 2) forem montados junto a uma parede cega do edificio; b) istarom 3 m, medidos na projegae horizontal, de qualquer janela ou abertura localizada em areas frias;e ©) distarem 5 m, medidos na projagao horizontal, de qualquer outra janela ou abertura localizada No préprio editicic ou de vizinhas. 6.3.10 Um sistema com um unico ponto de insufiagao de ar, pode ser utilizado apenas nos casos de adequagao de edificios existentes que comprovadamente no disponham de condigées de ter um duto vartical para distribuig&o de ar ao longo da eseada de seguranga e que atendam aos sequin. tes eritérios: @) para edificios com até 30 m de altura inclusive, a insufiagao de ar pode ser feita em um unico Ponto, que deve estar localizado na parte superior da escada de segutanea, podendo a tomada de ar ser efetuada pelo topo da aditicio; ») para edificios acima de 30 m e até 60 m de altura, devem ser previstes pelo menos dois pontos de insuflagao, sendo que um deles deve sor na parte superior da escada de seguranea: ¢) a tomada de ar pelo topo da edificagao deve obedacer aos requisitos de 6.2.4. 6.4 Grelhas de insuflagao de ar Para a prassurizagaio de ume escada de seguranga, deve ser previsto 0 emprego de varias gralhas Ge insuflagao, localizadas a intervalos regulares por toda a altura da escada ¢ posicionadas de modo @ haver uma distancia maxima de dois pavimentos entre grelhas adjacentes. As grelhas devem ser dotadas de registros de regulagem que possibilitem o balanceamento da distribuigao de ar no interior da escada. Sempre que possivel, deve ser prevista uma grelha proxima ao piso de descarga @ uma Proxima ao ultimo pavimento, no topo do edificio. 6.5 Sistema de suprimento elétrico 6.5.1 Deve ser assegurado o fomecimento da energia olétrica para o sistema de pressurizagio durante 0 ine&ndio, de modo @ garantir 0 seu funcionamento e permitir 0 abandono seguro dos ocu- antes da edificagao. O fornecimento de energia alternativa deve ser provide através do grupo moto- gerador automatizado, instalado de acordo com as Normas técnicas oficiais, com autonomia minima de 4 h de funcionamento. 0 Anexo A indica as situages onde a instalagao dos goradores nao ¢ obrigatoria, 6.5.2 Os demais sistemas de emergéncia {ilurninag&o, registros corta-togo, bombas hidraulieas de pressurizagao e elevadores de seguranga) também poder ser alimentados pelo mesmo gerador automatizado. 44 (© ABNT 2014 Tees os detos reservados Exemplar pare uso exchsto -marceloaugusiopaes lame -054.009.137-50(Pedido 488027 impress: 3004/2014) ABNT NBR 14880:2014 6.5.3 Nas situagbes onde 6 cispensado 0 uso de geradores, 0 circuito de forga dos ventiladeres de pressurizaglio deve ser conectado a linha de alimentaggo elétrica do odificio antes da chave geral, de forma que, caso esta venha a sor desativada, ndo provoque o desligamento do sistema do pressurizagao, 6.5.4 As instalagées elétricas devem estar de acordo com a ABNT NBR 5410, 6.6 Sistemas de controle de pressao 6.6.1 Considerando as diferentes condigdes @ que 6 submetido o cisterna, comparando as situagées quando todas as portas sstiverem fechadas e quando todas as porlas forem abertas, deve ser previsto um dispositivo que impega que a pressao no interior da escada de seguranca se eleve acima de 60 Pa. 6.6.2 Para atender aos requisites de 6.6.1, um ragistro de sobreprossiio deve ser instalado entre © espago pressurizado © um espago interno & edificag&o, posicionade fora das dreas de tisco do Incéndio. A instalacao deste dispositivo em paredes externas @ permitida, desde que se garanta 9 S0U funsionamento, considerando a protegao necessaria contra a agao dos ventos. 6.6.3 Alternalivamente ao reaistro de sobrepressao, podem ser adotados sistemas que modulem 8 eapacidade dos ventiladores de pressuriza¢ao, sob comando de um controlador de pressao com. Sensor instalado no interior da escada de seguranca. 8.7 Sistema de acionamento e me 6.7.1, sistema de pressurizagao deve ser acionado através de um sistema automatizado de detoo- 90 de tumaga, 8.7.2 Nos exilicios em que os detectores de {urnaca forem instalados apenas para acionar 6 estado de emergencia do sistema de pressurizagao, esses detectores devern sor posicionades nos halls de acesso a oscada de seguranca, A Instalacao dos detectores de furiaca dentro do espago prossurizado néo é aceitével. 67.4 Ainstalagse do sistema de detecedo para acionamento do sistema de pressurizacao nao isenta © use do sistema de elarme manual, sistema do sprinkers ou outro sistoma de provengao cu combate a incBndios, exigidos por legisiagao especitica 6.7.4 A existéncia de sistema de sprinklers cu outro sistema de combate a ineéndios néo isenta a necessidade de instalagdo do sistema de detec¢ao de fumaga e alarme como forma principal de acto- namento do sistoma de pressurizaga. 6.7.5 Os acionadores manuais de alarme devem, de forma complementar, acionar o sistema de Pressurizaco em situagdes de emergéncia. 6.7.6 Um acionador manual do sistema de pressurizagao do tipo “liga” deve ser sempre instalado em cada um dos locais abalxo descritos, com placas de identificacao: a) na sala de controle central de servigos do edificio; b) no compartimente do ventilador de pressurizagao; ¢) na portaria ou guarita de entrada do edi @ ABNT 2014 Todos crite reeervadoa 15 Exemplar pera uso exclusivo- marcela axgusto paes leme - 054.009 197-50 (Pecido 469077 Impresto: 3004/2014) ABNT NBR 14880:2014 6.7.7 Aparada do sistema de pressurizagao, em situagao de emergéncia, somente pode ser realizada de modo manual no painel de controle dos vantiladores. 6.7.8 Procedimentos devem ser adotados para testar 0 sistema do alarme do inedndio, sem neces- sariamente operar o sistema de pressurizacso. 6.7.9 A instalagao do sistema de deteceao © alarme de inc&ndio deve seguir as recomendagoes da ABNT NBR 17240. 6.7.10 O painel da central de comando de detacgdo € alarme deve identificar o setor atingido. 8.7.11 A légica de funcionamanto do sistema de detecgao de fumaga deve assegurar que todos as detectores instalados na edificacso ativem o sistema de prassurizag&o na presenga de fumaca, ‘exceto 0s posicionados no interior do compartimento dos ventiladoros, que devem ter ago inversa, desligando ou mantendo inativo 0 Sistema, de modo a nao transferir a fumaga para o interior da escada. O comando desias operagées dave partir da central de deteceao ¢ alarme, que deve monitorar todos os detectoras instalados. 6.7.12 E pormitido 0 uso de destravadores eletromagnéticos para portas corta-fogo, sendo que © seu circuito deve estar interligaco para ser acionado através da central de comando do sistema de deteceao @ alarme de incéndio. A porta deve sor destravada automaticaments no caso de alarme de incéndio ou falta de energia elétrica. 6.8 Sistema de escape do ar utilizado para pressurizagao 6.8.1 Nos edificios em que haja necessidade de sistema de escape do ar de prassurizagiio baseado a operagao automética dos dispositives instalados para esta finalidade, 0 sinal que opera tals dis. ositivas deve ser o masmo que aciona os ventiladores de pressurizagéo em caso de emergénela, Sensores independentes que acionem apenas os dispositives de escape néo sao permilicos. 6.8.2 Todo equipamento acionado automaticamente para proporcionar 0 escape do ar de pressu- rizago para fora do edificie deve estar include nos procedimentos de manutengao e deve receber energia elétrica através da mesma fonte que alimenta 08 ventiladores de pressurizagéo. 6.9 Procedimentos de manutengao 6.9.1 Todos os equipamentos © componentes do sistema de pressurizagao, incluindo o sistema de deteccao e alarme e os geradores automatizados, devem ser submetides @ um processo regular de manutengao. Para a execugao adequada das atividades de manutengéo, a instalacdo deve manter as seguintes condigses’ a) facilidade de acesso; 5) iluminagao adequada; ©) ponto de energia elétrica compativel com as atividades; ) casa de maquina livre e desimpedida, sem objetos que nao tenham fungao determinada no local. Devem ser mantidos disponiveis junto & administragao do edificio os documentos técnicos reforentes & instalagao, como: projeto, memorial descritivo, manuais de operago © de manutengao e fichas de anotagao das atividades de manutengéa exercidas. 16 (© ABNT 2014 Todoe 08 drotos reservados Exemplar para uso exclusive - marcela augusto pees leme - 054,009, 137-60 (Pedic 469027 Impresso: 301042014) ABNT NBR 14880:2014 6.8.2 As atividadas de manutengéo devem ser exercidias por profissionais devidamente qualificados, sob supervisao de um engenhelro responsével. 6.9.3 Para ventiladores, componentes de distribuigéo, tomada e filtragem de ar, quadros elétricos, elementos de acionamento e transmissao macanica, instrumentago € controle, deve ser atendido. © disposto na ABNT NBR 13977 6.9.4 Para o sistema de dotaceao e alarme, deve ser atendido 0 disposto na ABNT NBR 17240. 6.9.5 Para o sistema de suprimento de energia em emergéncia, devem ser atendidas as recomer dagoes dos tabricantes ¢ as normas pertinentes. 6.9.6 A periodicidade das atividades de manuteng&o deve sor definida em funedo das condigées © caracteristicas da instalagao, bem como em atendimento as recomendagées dos fabricantes dos diversos componentes, recomendando-se no minimo uma inspegao mensal, para atividados Preventivas. Integracdo com outras medidas ativas de protegao contra inc&ndio é também necessaria, 6.9.7 © acionamento do sistema de pressurizagao deve estar em contormidade com o descrito em 6.7, podendo haver a sua integracao com outros sistemas de prevencao e combate a incéndio, Permitindo de forma secundaria o acionamento do sistema. 7 Ensaios de aprovagao 7.1 Aspectos gerais Um ensaio de furmaga nao ¢ satistatério para se determinaro correto funcionamento de uma inetalagéo Ge pressurizagao, visto que nao se pode garantir que todas as condigues climaticas adversas possam estar presontos no momento da execugao do onsalo. Entretanto, a sua realizagao 6 recomendavel Pols Pode ovontualmente revelar rotas indossjaveis de fluxo da fumaga, provocadas por deteltos nna eonstrugao. 7.1.1 0 ensaio de aprovagio da pressurizagao deve consistir em: a) medigao do diferancial de pressao entre a escada de seguranea © os espacos nao pressurizados adjacentes, com todas as portas da escada de seguranga fechada: b) medio da velocidade do ar que sai de um conjunto representative de portas abertas, de acordo 90m os eritérios estabelecidos no Anexo A, que, quando fechadas, separam o espaco pressurizado dos recintos ocupados do aditicio. 7.1.2 ensaio deve ser feito quando o edificio estiver conoluido, com os sistemas de condicio- Ramenta de ar, ventiiacao © pressurizagéo balanceados © em condigées de operar regularmente. As medigSes efetuadas em campo devem sequir as recomendagées da AMCA 203 "1 7.1.3 Nos sistemas com dols estégios, as modigoes devem ser efetuadas somente com a operagéo No segundo estagio. 7.1.4 0 sistema de deteceao deve ser submotido aos ensaios, de acordo com a ABNT NBR 17240, também considerando as interferéncias da pressurizagao, quando o sisterna do preseurizagao for de dois estagios. @ ABNT 2014 Todos 08 artes reservados 7 12 054,008,197-50 (Pedllo 488027 Imresso: 3004/2014) Exemplar pare uso excusivo- marcele augusto pes lem 2014 7.2 Medigao dos diferencials de pressio 7.2.1 A medigao dos diferenciais de presséo, entre os espacos pressurizados @ os espagos néio pressutizados adjacentes, deve ser feita com 0 auxilio de um manomeiro de liquido ou outro instru- mento medidor de pressdes relatives sens{veis ¢ calibrados. 7.2.2 Um local conveniente para medir o diferencial de presto 6 através de uma porta techada Pequenas sondas sao colocadas de cada lado da porta, sendo que uma das sondas passa através de uma das frestas da porta, ou por baixo dela. As duas sondas a seguir sao ligadas ao manémetro or melo de tubos flexivels. E importante que 0 tubo que passa através da fresta da porta ofetivamente @ alravesse © penetre suticientemente no espaco pressurizado, para que a exiremidade livre fique ‘9m uma regido de ar parado. Sugere-se que osta sonda tenha uma debra em “L’ (com pelo menos 50 mm de comprimento), para que depois da insercdo alravés da fresta, a sonda possa ser girada formando um Angulo reto om relagao & fresta. Este processo deve posicionar a extremidade livre da sonda em uma regiao do ar parado. 7.2.3 E importante que a insergao da sonda n&o motifique as caracteristicas de vazamento da porta, por exemplo, afastando a superficie da porta do rebaixo no batento. A posigso da sonda de medicaic deve ser escolhida de acordo com este critério, 7.3 Corregao de divergéncias no nivel de pressurizaco obtido 7.81 Caso o nivel de pressurizagao obtido nas medi¢des alcance valores menotes que 90 % do valor indicado no projeto, os motivos dessa divergancia devem ser detectados e corrigidos. Hd tras razies principais que explicam a nao obtengao co nivel de pressurizac&o projetado: a) vazao do ar insuficiente: b) reas de vazamento excessivas para fora do espago prossurizado; ¢) areas de escape insuficientes para fora do edificio. 7.3.2 Deve ser medida a vazéo de ar dos ventlladores © a vazéo de ar através de todas as orelhas de insutlegao, a fim de se detectarem os niveis de vazamento e 0 suprimento total de ar que chega A escada de sequranga, Para efstuar o ensaic de vazamento, recomenda-se adotar os procedimentos provistos no HVAC Air Duct Leakage Test Manual da SMACNA i Essas medigses devem ser efelua- das com as portas da escada de seguranga fachadas. 7.3.3 Caso a vazao de ar que entra na escada de seguranga esteja em conformidade com 0 espe- clficado no projeto, devern ser verificadas as frestas em redor das portas, dando-se especial atencao & folga na sua parte inferior. Se qualquer porta tiver folgas em desacordo com o previsto na Tabela 2, estas devem ser corrigidas. Os vazamentos adicionais encontrados devem ser eliminados., 7.3.4 Caso a vazio de ar nao atinja o nivel previsto, 0 escape de ar a partir dos espacos nao pres- Surizados deve ser examinado, para sé ter certeza de que esta em conformicade com o indicado em. 4.6. Se as dreas previstas para 0 escape do ar para fora da edificagdo forem inadequadas, elas deve Ser aumentadas para os valores recomendados. Como alternativa, pode-se aumentar a vazao de ar {até atingir 0 nivel desejado de pressurizacdo, mesmo diante de vazamentos adicionais nao localizados ou de condicdes inadequadas de escape de ar. 7.3.5 0 diferencial de presséic medido ndo pode exceder 60 Pa. 7.4 Medicao da velocidade média do ar através das portas abertas 7.4.1 Esta modigéo deve ser tomada com um insirumento calibrado, Recomenda-se 0 uso de um anemdmetro de fio quente ou outro com resolugao equivalente. 18 © ABNT 20%4 Todas of deli reservados Exemplar cara uso exclusive - marcelo augustopaes leme -054,009.197-50 (Pecido 468027 Imoresso: 30/04/2014) ABNT NBR 14880:2014 74.2 Avelocidade média através da porta aberta deve ser obtida pela média aritmética de pelo me- nos 12 medigdes em pontos uniformemente distribuldos no vao da porta. 7.4.3 O numero de portas abertas durante a realizagao das medigoes deve corresponder ao niimero adotado em projeto e estar de acordo com 9 recomendado em 4.5.5. 7.5 Procedimento de teste do sistema de acionamento 7.5.1. Realizar o desligamento do circuito de alimentag#o geral da edificagao, simulando a queda de energia, sendo que © grupo motogerador automatizado deve entrar em funcionamento no tempo estabelecico de comutagao. 7.5.2 Desligar a conrente altemada de alimentagao da central de alarme e detecc&o verificando que tal situagao soja identificada © sinalizada de forma sonora e visual na central 7.8.3 Aplicar o spray apropriado em um dos detectores instalados na edificacéo. De preferéncia No detector mais distante da casa de maquinas do sistema de pressurizacéo, 7.8.4 O detector deve ser identificado na central de alarme e detecgao, que deve acionar os sinaliza- ores sonoros e visuais ¢ indicar em qual andar @ setor se encontta tal detector. 7.5.5 Com tal procedimento, o sistema de pressurizagao de escadas deve entrar automaticamente em funcionamento a partir do sinal de comando da central de detecgao e alarme. 7.5.6 Desativar 0 alarme anterior 9 rearmar a central de alarme ¢ deteccao, doixando-a em condi: Bes normais, 7.8.7 Aplicar 0 spray epropriado no detector posicionado na casa de maquinas do sistema de pres- Surizagao de escadas, enquanto o ventilador estiver em funclonamento, sendo que, imediatamente, tal procedimento deve realizar 0 desligamento desse vantilador e, ainda, 0 citado em 7.5.4 deve nova mente ocorrer. 7.5.8 Roligar a alimentagio de energia alternada da central de alarme e deteceao, verificando se a sinalizagao de falta de rade elétrica retorna & normalidade. Na sequéncia, realizar o desligamento da alimentagao da corrente continua (bateria), garantindo que tal situagao eeja identificada e sinalizada de forma sonora ¢ visual na central. 7.8.9 Em todos os procedimentos relacionados ao sistema de alarme e detecgao, o sistema deve ‘8¢ manter em funcionamento, nao perdendo carga de bateria ou desiigando-se. Apés as confirma Ges, religar as baterias da central de alarme, verificando se a sinalizagao de falta de bateria retorna @normalidade. 7.5.10 Retirar, de forma aleatoria, no minimo dois detectores da base de montagem e contirmar fa central as indicagBes sonora e visual de avaria, indicando exatamente quais dispositivos foram retirados. Apdés as contirmagoes, recolocar os detectores, verificando se as sinalizagdes retornam A normalidade. 7.5.11 Se houver acionadores manuais, estes devem sor atuados para contirmacéo de funciona- mento, sempre do forma aleatéria, de no minimo dois acionadores, sendo que a central de alamo © detecpao deve acionar seus sinalizadores sonores ¢ visuais, bem como indicar exataments quais dispositives foram acionados. Ao acionar tais dispositivos, o moto-ventilador deve entrar em funciona mento Imediatamento. © ABN 2014 Todos 08 araoe recendee 19 Exemplar para uso exclusivo -marcelo augusto paes lems - 054,008.197-50(Pedilo 489027 Impresso: 3004/2014) ABNT NBR 14880:2014 7.8.12 Acionar a botoeira altemativa de acionamento manual do quadro de comando local ¢ remoto {de acionamento) do sistema de pressurizacao, vetificando se os ventiladores entram em operaga. 7.5.13 Sendo ativado no modo automatico ou manual, o desligamento dos ventiladores somente deve ocorrer através da botosira presente no palnel de comands posicionads na casa da maquinas dos moto-venttladores, 7.8.14 Verificar se todo 0 cabeamento de alimentag&o e © comando elétrico estéio devidamente pro tegidos contra a agao do fogo. 20 © ABH 2018 Todos 08 dritos rexerados Exemplar para uso exclusiva - marcalo augusto pas leme -054,000.197-50 (Pexido 469027 Impresoo: 20/04/20+4) ABNT NBR 14880:2014 Anexo A (normativo) Resumo dos requisitos Tabela A.1 — Requisitos para os S08 tipos de edificagdes com sistema de pressurizacao de escaa Oeupapto Crtério de WF de portas Nocessidade ce alturs | corts-fogo abertas | SeFador automatizade 7 6 60 i Nao Residencial (cima ce 80 2 sim Servi, Rospedager (noel, motel, fats) | ___ Als 0 2 sim fo ascomolados ‘Aeirna do 80 2 Sim Ai 12 7 sim mercial em gered zi S ini ae ‘Adina de 12. 2 ‘sim ‘Comercial (omente shopping conters |___ AN #2, z sm imares) ‘cima do 12 2 sin ‘ersigon protissonale peceoaie © \6cnicos (escritérios, agéncias bancarias at 2 1 ie @ elmiares) consutéros e clricas sem ——— momar ferme de 21 2 Sim 7A 80 2 r Educacional (escolas € similares) = Neo i" ‘Raima de 50 2 sim Looals de reunldo de publeo (museu, A 12 2 sim igroas, audtérioe, bates esimuares) | Adina de 12 2 sim Servigos de sade inettudionalo mew |e sin (esptas, clinicas com inemapic. |_auatdis e series, prosidas esimares | Acimade 12 2 or aaa [aie 2 7 Sim [ eae one F Reima de 12 2 ‘Sim as 1 im Indastrias lil = cima de 12 2 sim ate 12 1 Sim Dovéctos aa z cin] Uma porta avera adiional deve ser arescentada ro céledo de suprimenio dear para ediicioa de sewvigosprofeconai, pessoas e tecnicos com até 21 m da altura, ond estar ieale ge reurizo de pubice corn capactiade de 60 00 mele Bescoas, come aude, retekérios an de expcsicio © asserclhados. eto cto dovo Sor fossonsianrase avands © local de euniéa de publice eet¥erne pao de descarga cu em mezanino do pao treo com acetea por ssoata ean, NOTA 1 O nimero de prtas abertas deta Tabela considera escada com aperes utra pola per pavimente, Cuando « excuda for dotaaa de mate de uma porta por andr, a qaantdade iniada deve set mutpicade pelo numero Se potas ‘stents om cade anda NOTA2 A necessidade de gerador automatizado de sistema de detacgdo de furnaga esta sempre vinculada ao extéio | de altura de sci. (© ABNIT 2014 Todos 08 crete recenvodee 24 Exeralar para uso exclusive - marcelo aupustopaes leme -054.009.197-50 (Pecido 469027 Impresso: 30/04/2014) ABNT NBR 14880:2014 fo) (2) (31 i 6 22, Bibliogratia AMCA 208:1990 ~ Field Performance Measurement of Fan System Publicago SMAGNA:2005 — HVAC Duet Construction Standards — Metal and Flexible Publicagéo SMACNA:2006 — HVAC System Duct Design — 4th Edition Publicacao SMACNA:2012 — HVAC Air Leakage Test Manual ~ 2nd Edition ABNT NBR 16401-2, Instalacées de ar-condicionado — Sistemas centais 0 utilitérios — Parte 2: Pardmetros de coniorio técnico © ABNT 2014 Todos 08 dios renervadon

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