FEIRA DE SANTANA - BA
DEZEMBRO 2014
LETÍCIA DA SILVA DE SOUZA
NILMARA MATIAS PEREIRA DA COSTA
TAINÁ ROCHA ALVES CHAGAS
FEIRA DE SANTANA - BA
DEZEMBRO 2014
2
LISTA DE FIGURAS
3
LISTA DE TABELAS
4
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO....................................................................................................................................... 8
1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 9
1.1. A atuação do consultor e da consultoria em uma organização ................................................9
1.2.O mercado de consultorias
........................................................................................................................................................... 10
1.3 A ConsultAli Empresa de Consultoria no Setor Alimentício ........................................................ 11
2. REFERENCIAL TEÓRICO .............................................................................................................. 12
2.1 Relato a Consultoria .................................................................................................................... 12
2.1.1 Habilidades do consultor ........................................................................................................ 13
2.1.2 Tipos de consultoria ................................................................................................................ 17
2.1.3 Tipificações da consultoria em estrutura e amplitude ........................................................... 18
2.1.4 Campo de atuação do consultor ............................................................................................. 19
2.1.5 Etapas na prestação da consultoria ........................................................................................ 20
2.1.6 A influência do consultor para o alcance dos objetivos.......................................................... 23
2.1.7 Panorama da consultoria ....................................................................................................... 24
2.1.8 Consultor externo aumenta a probabilidade de solução eficaz ............................................. 26
2.2.Gestão Estratégica
........................................................................................................................................................... 26
2.3.Planejamento Estratégico
........................................................................................................................................................... 27
2.4 Matriz de crescimento e de participação no mercado (Matriz BCG) .......................................... 28
2.5 Análise SWOT (Strengths, Weaknesses, Opportunities, Threats) ............................................... 30
2.6 Balanced Scorecard (BSC)............................................................................................................ 31
3. O PROJETO......................................................................................................................................... 32
3.1 Escopo do projeto ....................................................................................................................... 32
3.1.1 Definição do problema ou situação geradora......................................................................... 32
3.1.2 Justificativa .............................................................................................................................. 32
3.1.3 Objetivo geral .......................................................................................................................... 32
3.1.4 Objetivos específicos............................................................................................................... 33
3.1.5 Resultados esperados ............................................................................................................. 33
3.1.6 Abrangência do projeto .......................................................................................................... 34
3.2 A empresa e o perfil dos clientes ................................................................................................ 34
3.3 Fornecedores.............................................................................................................................. 34
5
3.4 Análise Crítica da Concorrência .................................................................................................. 35
4. ORGANOGRAMA DA CONSULTALI EMPRESA DE CONSULTORIA .............................................. 36
4.1Descrição dos cargos
........................................................................................................................................................... 36
4.1.1 Alta Direção ............................................................................................................................. 36
4.1.2 Comunicação e Marketing ..................................................................................................... 37
4.1.3 Projetos ................................................................................................................................... 39
4.1.4 Administrativo/Financeiro ...................................................................................................... 40
5. PORTIFÓLIO DOS SERVIÇOS ............................................................................................................... 43
5.1 Segurança dos alimentos ............................................................................................................ 43
5.1.1 Audioria/Consultoria ............................................................................................................... 43
5.1.2 Treinamentos .......................................................................................................................... 43
5.2 Cardápios e Produtos .................................................................................................................. 43
6. MATRIZ BCG DA CONSULTALI EMPRESA DE CONSULTORIA ............................................................. 44
7. MISSÃO,VISÃO E VALORES DA EMPRESA .......................................................................................... 46
7.1. Missão ........................................................................................................................................ 46
7.2 Visão ............................................................................................................................................ 46
7.3 Valores......................................................................................................................................... 46
8. ANÁLISE DO BENCHMARKING DA EMPRESA .................................................................................... 47
9. ANÁLISE SWOT DA CONSULTALI EMPRESA DE CONSULTORIA ......................................................... 49
10. BALANCED SCORE CARD .................................................................................................................. 53
11. PLANO FINANCEIRO ........................................................................................................................ 54
11.1 Elaboração do Fluxo de Caixa.................................................................................................... 54
11.1.1 Receita – Definição do Ticket Médio .................................................................................... 55
11.1.2 Receita – Demanda ............................................................................................................... 56
11.1.3. Receita - Cálculo da receita .................................................................................................. 56
11.2 Despesas.................................................................................................................................... 57
11.3 Desembolso de Capital – Investimentos ................................................................................... 58
11.4 Construção do Fluxo de Caixa ................................................................................................... 59
11.5 Construção de Cenários e Cálculo do Valor Presente Líquido .................................................. 59
11.5.1 Construção dos Cenários....................................................................................................... 59
11.5.2 Cálculo do Valor Presente Líquido (VPL) ............................................................................... 60
11.6 Análise dos Resultados .............................................................................................................. 61
12. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................................................. 63
6
12.1 Letícia da Silva de Souza ............................................................................................................ 63
12.2 Nilmara Pereira Matias da Costa............................................................................................... 65
12.3 Tainá Rocha Alves Chagas ......................................................................................................... 67
13. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................................................... 68
14. ANEXOS ........................................................................................................................................... 71
A.ESTRUTURA ANALÍTICA DO PROJETO (EAP)
........................................................................................................................................................... 71
B.ANÁLISE DE RISCOS
........................................................................................................................................................... 72
C.PLANO DE AÇÃO PARA IMPLEMENTAÇÃO
........................................................................................................................................................... 77
D.PROJECT MODEL CANVAS
........................................................................................................................................................... 78
E.PLANO DE AÇÃO PARA AQUISIÇÕES DO PROJETO
........................................................................................................................................................... 79
F. AVALIAÇÃO DAS COMPETÊNCIAS- CONTRATAÇÃO ASSISTENTE ADMINISTRATIVO ..................... 86
7
APRESENTAÇÃO
8
1. INTRODUÇÃO
O termo consultor vem do latim consultore, pode ser traduzido como aquele
que dá ou pede conselho. O consultor atua em uma organização planejando,
recomendando, assistindo ou aconselhando sobre diversos assuntos, como:
Recursos Humanos, Análise Financeira, Auditoria, Análise de Sistemas, Pesquisa de
Mercado, Desenvolvimento de Produtos, Planejamento Estratégico, Eficácia
Organizacional, Segurança, Desenvolvimento de Recursos Humanos, entre outras
coisas, sempre de acordo com sua formação e conhecimentos.
O consultor é a pessoa que está em posição de ter alguma influência sobre o
individuo, um grupo ou uma organização, mas que não tem poder direto para
produzir mudanças ou programas de implementação. Assim o trabalho do consultor
depende da atitude do individuo, grupo e/ou organização.
Os objetivos de uma empresa sempre envolvem o alcance e a maximização
dos resultados esperado, o que leva a atingir e a manter os índices de produtividade
necessários ao crescimento e desenvolvimento. Portanto é importante que o
consultor entenda qual é o cenário encontrado e quais os fatores que originaram as
necessidades que desencadeiam essa nova tendência de atuação.
9
A globalização contribuiu para o trabalho do consultor, pois o aumento da
complexidade dos negócios e a evolução acelerada das tecnologias levaram as
organizações a buscar um novo tipo de atuação e de profissional que consiga somar
conhecimento atualizado e aprofundado. Também se torna fundamental não só o
desenvolvimento de um alto nível de percepção que o leve a compreender as
necessidades e as características do mercado, dos clientes e da equipe, como
também a facilidade para resgatar a criatividade imprescindível à geração de
alternativas de solução para as dificuldades e obstáculos que vêm sendo gerados
pela competitividade interna e externa. A necessidade de mudança sem demora,
nos processos, nos sistemas organizacionais ampliou consideravelmente a
importância do trabalho de consultoria, na medida em que novas formas de gestão e
de performance passaram a ser exigidas. (WANDICK, 2013)
10
1.3 A ConsultAli Empresa de Consultoria no Setor Alimentício
11
2. REFERENCIAL TEÓRICO
A consultoria no sentido mais amplo pode ser considerada uma das coisas
mais antigas do mundo, se considerarmos a origem da palavra, que vem do latim –
consultare – que significa: “dar ou receber conselhos, aconselhar e também ser
aconselhado” (PEREIRA, 1999).
Conforme Quintella (1994), No século XX, a consultoria no Brasil permaneceu
concentrada no Rio de Janeiro, expandindo-se apenas a partir da década de 1960,
notadamente em São Paulo, Brasília, Minas Gerais, Espírito Santo e Rio Grande do
Sul.
Definindo a consultoria como “o ato de um cliente fornecer, dar e solicitar,
pedir pareceres, opiniões, estudos, a um especialista contratado para que este
auxílio apóie, oriente o trabalho administrativo”, conforme Jacinto (2004) ele propõe
uma categorização na qual evidência alguns aspectos da consultoria: é uma troca; é
um serviço especializado; não é um serviço caro; é um serviço ético; é conduzir não
filosofar, é um serviço de orientação.
Nas diversas definições constantes da literatura encontram-se varias
características de consultoria, abaixo segue algumas retiradas de Quintella (1994):
a) consultoria é um serviço independente, caracterizado pela imparcialidade
do consultor em relação à organização e seus componentes;
b) consultoria é um serviço de aconselhamento, onde os consultores 26 não
são chamados para dirigir a organização, ou tomar decisões em nome dos
executivos da empresa-cliente;
c) consultoria é um serviço que requer profissional com conhecimento e
habilidades relevantes, exige-se, portanto, que seja desempenhada por pessoas
qualificadas;
d) consultoria não é um serviço de fornecimento de soluções milagrosas para
os problemas dos clientes.
Para se contratar uma consultoria é preciso que haja necessidade dela,
dentre tantos argumentos segue alguns, conforme Quintella (1994):
12
a) a organização sente necessidade de conhecimento e qualificação para
desenvolver determinado trabalho;
b) tem necessidade de ajuda profissional temporária;
c) necessita de um ponto de vista imparcial;
e) há necessidade de justificar decisões gerenciais;
f) precisa de aprendizagem e desenvolvimento;
g) os benefícios da consultoria são no mínimo três vezes maiores que seus
custos.
Assim, identifica-se que o processo de consultoria é a construção de uma
relação de ajuda. Divide ainda o processo de consultoria em três partes: a definição
do problema; o desenvolvimento de possíveis soluções e a proposta para uma
recomendação final. Percebe-se ainda que o processo tem pelo menos dois
agentes, quem receberá ajuda e o consultor, o qual passará a ser descrito
doravante, que irá ajudar.
Ser consultor é ler, ler muito, estudar, trabalhar, virar algumas noites,
trabalhar em alguns finais de semana e feriados, conhecer bem o negócio do cliente,
e nunca achar que sabe mais do negócio do que seu cliente. Ele conhece o dia-a-
dia, as dificuldades, as nuances do negócio conforme Azevedo (2009).
O serviço de consultoria oferecido à organização acontece por meio de
diagnósticos e processos e tem o propósito de levantar as necessidades da
organização, identificar soluções e recomendar ações. De posse destas
informações, o consultor desenvolve, implanta e viabiliza o projeto de acordo
com a necessidade específica de cada organização.
Segundo Schein (2008, p. 1) “o papel do consultor consiste em ensinar
técnicas de diagnose e de resolução de problemas, mas ele próprio não deve se
envolver na solução do problema real”.
Parreira (1997) afirma que consultoria em essência é a arte de influenciar as
pessoas que nos pedem para fazê-lo.
13
O consultor fornece informações, subsídios e conhecimento, trabalha no
desenvolvimento de expertise, na identificação e modificação, se necessário, de
atitudes, crenças e valores.
Conforme Andrade (2008) a qualificação profissional de consultoria deve
somar-se, ainda, com a prática e com a experiência na execução e condução de
processos. Desta forma haverá condições de existir consultores capacitados no
exercício efetivo de suas atividades.
No processo da pesquisa bibliográfica foram identificadas várias
características do consultor, abaixo, seguem algumas delas, as quais Jacintho
(2004) dividiu em três grupos:
a) características comportamentais:
- ter atitude interativa perante as diversas situações que as empresas
colocam em sua frente;
- ter uma atitude racional;
- fazer parte do mundo;
- ter adequado relacionamento com as pessoas;
- ter diálogo amplo e otimizado;
- ser negociador;
- ser flexível;
- ter valores culturais consolidados;
- ter interesse pelo negócio da empresa-cliente;
- ter atuação com ênfase nas pessoas;
- desenvolver clima de confiança;
- saber trabalhar com erros;
- ter comprometimento com as pessoas;
- ter lealdade à empresa-cliente, à empresa de consultoria e às pessoas.
b) características de habilidade:
- estar voltado para o processo de inovação;
- ter adequado processo de auxílio na tomada de decisões e de
estabelecimento de prioridades;
- ter processo adequado de autocontrole gerencial e estratégico;
- ter pensamento estratégico;
- ser um agente de mudanças;
14
- ter intuição;
- transmitir otimismo e segurança;
- saber trabalhar em equipe;
- trabalhar com realismo;
- saber trabalhar aspectos quantitativos e qualitativos;
- saber assumir responsabilidades;
- ter respeito;
- ter capacidade de resolver conflitos;
- saber administrar o tempo;
- ter visão abrangente;
- ser ético;
- ter adequados focos de ataque;
- saber trabalhar com o elemento surpresa.
c) características do conhecimento:
- ter elevado conhecimento de sua especialidade em consultoria;
- ter conhecimento de administração;
- desenvolver situações alternativas interessantes;
- ter visão de longo e curto prazo;
- saber pensar grande;
- ser generalista com forte especialização;
- trabalhar em tempo real;
- estar voltado para as necessidades de mercado;
- ter raciocínio lógico;
- saber buscar e consolidar informações;
- ter inteligência empresarial;
- possuir conhecimentos de economia e política internacional;
- saber transformar o impossível em possível;
- criar condições para que o trabalho seja gratificante, não apenas no ponto
de vista financeiro.
Entre as habilidades essenciais que o consultor precisa ter identificou-se
varias na pesquisa realizada, seguem algumas delas elencadas por Jacintho (2004):
a) equilíbrio emocional;
b) flexibilidade mental;
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c) segurança pessoal;
d) disponibilidade para mudar;
e) independência de julgamento;
f) capacidade de abstração;
g) fluência verbal;
h) tolerância à ambigüidade;
i) coerência entre discurso e ação;
j) capacidade de organizar a própria atuação;
k) postura de aprendizagem;
l) auto-conhecimento;
m) senso de oportunidade;
n) humildade.
Dentre os autores pesquisados ficou muito relevante que se deve levar muito
em consideração o nível de experiência do consultor, segundo Correia e Vieira,
(2007), a aprendizagem começa com experiência,e o processo de transformar esta
experiência inicial é o processo de aprendizagem. As experiências podem ser
criadas de forma natural ou artificialmente, apreendidas por qualquer sentido ou
combinação deles, através do próprio processo de pensamento, uma situação
específica ou idéias abstratas, podendo, ainda, ser significativas ou não-
significativas.
Nem toda experiência gera aprendizagem, mas que ela é uma potencial base
de aprendizagem. As experiências só têm sentido quando as pessoas lhes dão
significado em uma determinada situação, considerando que cada experiência é
diferente de uma pessoa para outra. Situação semelhante para pessoas diferentes
traz experiências diferentes.
Deve se levar em consideração ainda que a postura de não executar é
muitas vezes confundida com não acompanhar a execução. Este procedimento pode
gerar grandes críticas dos clientes ao processo de consultoria, pois o sentimento
que pode ficar é de que o consultor entra na empresa, questiona tudo e depois
apresenta uma proposta que não acompanha para ver se deu certo.
Desta forma interessante é seguir o conselho de Block (2001, p. 9) Trabalhar
em organizações significa ser constantemente pressionado para ser esperto e
indireto e para ignorar o que se sente em um dado momento. A consultoria
16
impecável oferece a possibilidade de fazer com que nosso comportamento seja
consistente com nossas crenças e sentimentos e também permite que sejamos bem-
sucedidos no trabalho com nossos clientes. O enfoque nas técnicas e habilidades de
consultoria, aqui adotado, é simplesmente um modo de identificar as opções de
elevada autoconfiança que todos temos ao trabalhar em organizações.
Quanto aos tipos de consultoria Schein (1972), estabelece três tipos básicos:
a) modelo de compra de serviço especializado: o consultor é um especialista
e vende seu serviço especializado;
b) modelo médico-paciente: o consultor é chamado para efetuar um
diagnóstico, identificar os problemas e indicar qual o tratamento adequado para
melhorar os resultados da empresa-cliente;
c) modelo da consultoria de procedimentos: o enfoque é na percepção do
próprio cliente para entender e agir sobre os fatores inter-relacionados que ocorrem
no ambiente. O cliente e o consultor elaboram um diagnóstico em conjunto.
Uma outra abordagem é apresentada por Orlickas (1998), que busca
caracterizar os tipos de consultoria, ele leva em consideração a forma como o
profissional da consultoria estrutura sua própria empresa e apresenta sua proposta
de trabalho. Sugere os seguintes tipos de consultoria:
a) consultoria organizacional: segundo o Código de Ética do Consultor de
Organização (IBCO), “entende-se por Consultor de Organização (CO) a atividade
que visa a investigação, identificação, estudo e solução de problemas gerais ou
parciais, atinentes à estrutura, ao funcionamento e à administração de empresas e
entidades privadas ou estatais” Orlikas (1998, p. 22);
b) consultor autônomo: Não possui vinculo empregatício com a empresa-
cliente. É um profissional qualificado, que atua de forma independente em
determinado projeto para o qual foi chamado;
c) consultor associado: vários profissionais da consultoria formam parcerias
para atuar em diversas áreas, nas quais não tem experiência. É chamado
17
especificamente para atuar no projeto, e ao término o contrato está automaticamente
desfeito;
d) consultor externo: não integra o quadro da empresa-cliente. Pode ser
empregado de uma empresa de consultoria e prestar serviço em organizações
clientes, em área na qual possua experiência e habilidade;
e) consultor exclusivo/particular: para atuar neste segmento, exige-se uma
grande experiência, de forma a proporcionar a segurança a quem está contratando
seus serviços. Este profissional normalmente é oriundo de grandes organizações,
com larga experiência profissional;
f) consultor interno: funcionário da empresa, que em geral ocupa um cargo de
nível técnico ou gerencial. É um facilitador. Elabora diagnóstico, busca soluções
para problemas, sugere, opina e critica.
18
2.1.3.2 Quanto à estrutura
19
Devido à complexidade da definição dos diferentes tipos de consultoria e à
proliferação de empresas de consultoria, bem como a elevada amplitude de atuação
e serviços oferecidos, Oliveira (2001), apresenta sua tipificação da consultoria,
dividida quanto à estrutura e amplitude.
20
2.1.5.2 Pré-diagnóstico
21
2.1.5.4 A negociação
22
Além disso, identifica as necessidades de continuação e se oferece garantia de
suporte para eventuais reparos.
Antes do desligamento do consultor, é necessária uma reunião de avaliação
final. Espera-se dos consultores, expertise e experiência no seu negócio, que eles
demonstrem senso ético e sensibilidade para perceber as necessidades intrínsecas
do seu cliente, oferecendo-lhe muito mais do que o cumprimento de um contrato.
23
Pode ocorrer da organização está vivenciando novas experiências
empresariais e não ter mensurado ainda seus resultados e não saber como fazê-lo.
O consultor, neste caso, deve identificar os objetivos a serem alcançados nesta nova
experiência, e confrontando-os com os resultados atingidos, a partir disso destacar
os pontos alcançados e propor alternativas de superação ou minimização das
fragilidades, obstáculos e imprevistos ocorridos.
Finalmente, emitindo um parecer técnico acerca das ações, e lições
aprendidas pela organização com esta situação e fornecendo informações para
ampliação da visão dos indivíduos pertencentes à organização, sobre tudo de seus
dirigentes.
A essência do papel do consultor é assistir as organizações na melhoria do
seu desempenho, tanto nos aspectos de eficiência como na introdução de
tecnologia, ou seja, no aprimoramento das relações interpessoais, permitindo à
empresa atuar de forma competitiva no mercado. Em função de seu papel de
inovador, adquire uma grande influência sobre a organização-cliente e sobre as
pessoas com quem interage, tendo, portanto, uma correspondente responsabilidade
profissional, ética e social (SANTOS, 2010).
24
d) aumento das demandas de consultoria pela necessidade de
questionamento progressivo das realidades da empresa-cliente visando a um
processo de melhoria contínua sustentada;
e) fusões entre empresas de consultoria;
f) internacionalização dos serviços de consultoria;
g) aumento do número de professores e de universidades que prestam
serviços de consultoria.
Quanto ao tamanho do mercado de consultoria, Oliveira (2001) aponta dois
problemas básicos na sua identificação: as empresas de consultoria não se
interessam e não pretendem divulgar seus números, assim, fica difícil fazer a
separação entre o que representa a consultoria e o que representa outros tipos de
serviços relacionados, tais como a auditoria, treinamento, pesquisa, palestras, etc.
Apesar desta dificuldade, aquele autor trabalha com a seguinte evolução de
faturamento no mercado mundial:
a) 1970: US$ 1 bilhão;
b) 1980: US$ 2 bilhões;
c) 1990: US$ 25 bilhões;
d) 2000: US$ 50 bilhões.
O grande otimismo em relação às perspectivas do mercado de consultoria
leva Quintella (1994) a estimar que até 2020 este mercado movimentará mais de um
trilhão de dólares em suas mais diversas modalidades de técnicas e metodologias, e
engajará na atividade mais de um milhão de praticantes para cerca de dez milhões
de clientes diretos.
Outro importante aspecto a considerar com relação ao futuro do exercício de
consultoria, segundo Jacintho (2004), tema ver com o uso da tecnologia que
garantiria o processo de consultoria global.
Dentre as novas tecnologias, a internet é apontada por alguns autores como
muito promissora. Apesar do potencial da consultoria pela internet ser muito
promissor, a praticidade e utilidade deste novo sistema ainda precisa ser
demonstrada.
No decorrer da revisão bibliográfica acerca da consultoria observa-se que sua
utilização vem crescendo, tornando-se uma promissora carreira profissional.
(SANTOS, 2010).
25
2.1.8 Consultor externo aumenta a probabilidade de solução eficaz
26
Corresponde, assim, ao conjunto de atividades intencionais e planejadas,
estratégicas, operacionais e organizacionais, que visa adequar e integrar a
capacidade interna da organização ao ambiente externo. (TAVARES, 2008)
27
Também considera as premissas básicas – políticas – que a empresa, como
um todo, deve respeitar para que o processo estratégico tenha coerência e
sustentação decisória.
28
Os mercados nessa situação são atraentes não só para a empresa, como
também para a concorrência. A manutenção da liderança nessas circunstâncias,
contudo, exige grandes investimentos. Qualquer tentativa da empresa em auferir
grandes lucros pode significar queda de crescimento e perda de participação, uma
vez que pode criar espaços para a concorrência. [5]
Os produtos classificados como “Criança problema” estão localizados no
segundo quadrante. Estes, também conhecidos como “pontos de interrogação” ou
“oportunidades”, possuem baixa participação em mercado de alto crescimento e
podem gerar menos recursos do que consomem. A concorrência encontra-se em
melhores condições do que a empresa. Os produtos em mercados nessa situação
exigem altos investimentos para aumentar a participação ou, como alternativa,
apontam para a necessidade de se buscar um nicho. Como os recursos da empresa
tendem a ser limitado, o número de produtos nesse quadrante também deve ser
limitado para não esgotar o recurso para planejar adequadamente o aumento da sua
participação. (TAVARES, 2008)
Os “Abacaxis” são os produtos situados no terceiro quadrante e possuem
baixa participação em mercado de baixo crescimento. Esses produtos geram poucos
recursos ou podem consumir mais recursos do que geram. A situação do mercado –
baixo crescimento – não justifica investimentos para aumentar a participação. A
empresa deve procurar uma estratégia lucrativa ou então analisar a conveniência de
eliminá-los. (TAVARES, 2008)
No quarto e último quadrante estão os produtos classificados como “Mina” ou,
em outras traduções, “Vaca leiteira” e possuem alta participação em mercado de
baixo crescimento. O mercado, nesse caso, encontra-se em fase de maturidade e é
caracterizado apenas pelo crescimento vegetativo. Deve-se gastar o mínimo apenas
para manter a posição. Qualquer investimento para ganho de participação adicional
pode resultar em pequenos ganhos marginais ou mesmo em perda financeira
relativa, uma vez que sua posição é dominante, pois é uma fonte importante de
receitas e lucros. Deve-se então maximizar o fluxo de caixa e manter a participação.
29
2.5 Análise SWOT (Strengths, Weaknesses, Opportunities, Threats)
30
2.6 Balanced Scorecard (BSC)
31
3. O PROJETO
3.1.2 Justificativa
32
Esta será especializada na prestação de serviços de consultoria e
treinamento para empresas do setor alimentício tais como indústrias,
supermercados, restaurantes e food service no estado da Bahia, possibilitando a
inserção destas aos altos padrões de qualidade e competitividade do mercado no
cenário atual através de ideias inovadoras, profissionais qualificados e dinâmicos e
serviços alinhados as necessidades de cada cliente, com foco em resultados.
33
3.1.6 Abrangência do projeto
3.3 Fornecedores
34
3.4 Análise Crítica da Concorrência
Pontos Fortes:
Consultorias locais com menor preço, uma vez que não há um investimento tão
elevado nos serviços ou, no caso dos laboratórios de universidades e empresas
juniores tem-se obrigatoriamente valores reduzidos;
Parcerias e relacionamentos já formados com os clientes;
Experiência com o mercado, facilitando as alternativas estratégicas.
Pontos Fracos:
Empresas locais:
Maior parte pequena ou não especializada;
Menor portfólio de serviços;
Número reduzido de profissionais especializados.
Empresas de outras regiões do país:
Aumento do custo pela distância;
Maior prazo na entrega/execução dos projetos.
35
4. ORGANOGRAMA DA CONSULTALI EMPRESA DE
CONSULTORIA
Diretoria Geral
Gerente Gerente de
Gerente de
Administrativo Comunicação e
Projetos
Financeiro Marketing
Analista Analista de
Assistente Analista/Consultor Analista/Consultor Analista/Consultor
Administrativo Comunicação e
Administrativo de Projeto de Projeto de Projeto
Financeiro Marketing
36
Identificar oportunidades, avaliar a viabilidade e fazer recomendações sobre novos
investimentos ou desenvolvimento de novos negócios, visando a garantir um retorno
adequado aos acionistas e resguardar a segurança dos ativos da empresa.
Manter contatos com a direção das empresas clientes para identificar oportunidades
de ampliação ou melhoria nos produtos / serviços prestados ou solução de eventuais
problemas contratuais ou operacionais, visando a manter a satisfação do cliente e
projetar uma imagem positiva da empresa no mercado.
Conduzir os processos de mudanças na cultura da organização, visando conquistar
o engajamento de todos os seus integrantes e garantir a consolidação de uma
cultura organizacional orientada para a contínua busca da qualidade e de altos
padrões de desempenho individual e coletivo.
Coordenar as negociações para aquisições, fusões, associações, etc. com outras
empresas, visando ao crescimento e consolidação dos negócios.
Manter contatos com a direção de outras empresas, entidades de classe e órgãos
governamentais, visando a harmonizar esforços que se traduzam em benefícios
para os clientes, o mercado e a comunidade em geral.
37
Deve ainda desenvolver e avaliar estratégias de comunicação como: campanhas de
propaganda, promoção de serviços e merchandising, atividades de relações públicas
e marketing direto, monitorando as agências de propaganda, relações públicas,
promoções, pesquisa de mercado, desenvolver estratégia de distribuição,
objetivando incrementar a participação de mercado e participar de reuniões com
clientes.
38
4.1.3 Projetos
39
Criar scripts, referências e relatórios para as homologações de
implementação/alteração de sistemas. Auxiliar na criação das documentações dos
projetos bem como a manutenção das existentes e executar os projetos.
4.1.4 Administrativo/Financeiro
40
Função: Analista Financeiro
Missão do cargo: Assegurar a obtenção dos resultados definidos nos planos
Financeiros e contábeis, em conformidade com a missão da empresa, seus
princípios e filosofia de negócios, dentro das diretrizes estratégicas e operacionais
estabelecidas.
Responsabilidades: Elaborar processos de geração da análise envolvendo a
coletas de dados do faturamento, analisar todas as operações da empresa,
consultar a literatura para ver exemplos de medidas adequadas, que se tornarão
indicadores reveladores de problemas operacionais, desenvolver um calendário e
um procedimento para gerar essas medições em uma base regular, planejar um
formato adequado para a emissão dos resultados da gestão, acompanhar toda a
atividade empresarial viável revendo cuidadosamente as operações de uma
determinada visão, analisar o fluxo de caixa, fazer simulações, identificando
problemas e oportunidades para melhorar o desempenho econômico-financeiro da
empresa, acompanhar o comportamento das previsões em relação às realizações
das premissas do fluxo de caixa, visando identificar e discutir as ocasionais
distorções, preparar e apresentar projeções e simulações estratégicas antecipando
os resultados da empresa, permitindo ações corretivas se for o caso, acompanhar o
cronograma físico-financeiro da empresa, apurar e analisar os custos dos produtos
da empresa, identificando oportunidades de redução destes, visando alterações
planejadas para melhorar os lucros, elaborar estudos de viabilidade econômica de
serviços, diagnosticar a condição financeira da empresa, tomar decisões financeiras
estratégicas com base nos resultados do diagnóstico efetuado, descobrir boas
oportunidades de investimento, pesquisar fontes de financiamento confiáveis
desenvolvendo outros trabalhos no âmbito econômico-financeiro de interesse da
empresa.
41
Responsabilidades: Receber e remessar correspondências e documentos,
controlar as contas a pagar, controlar os recebimentos da empresa, emitir notas
fiscais, preparar e encaminhar documentos, tirar cópias, coordenar trabalho de
logística da empresa, enviar documentos aos departamentos, atender telefonemas e
esclarecer dúvidas sobre o financeiro, elaborar e apresentar relatório financeiro
coordenando o departamento de compras e sempre manter organizados arquivos e
cadastros da empresa.
42
5. PORTIFÓLIO DOS SERVIÇOS
5.1.1 Audioria/Consultoria
Adequação das instalações, processamento e produtos à legislação
vigente;
Avaliação e qualificação de fornecedores ;
Avaliação das condições higiênico-sanitárias;
Auditoria, elaboração e implantação de Boas Práticas de Fabricação
(BPF/GMP) POP e PPHO;
Auditoria de Sistemas de Gestão da Segurança Alimentar;
Consultoria para implantação de sistemas de gestão da segurança de
alimentos (ISO 9001/2008; ISO 22000/2006; ISO 17025/2005; BRC; FSSC 22000;
PAS 220; PAS 223);
Consultoria para elaboração e implantação de Plano APPCC – Análise de
perigos e pontos críticos de controle;
5.1.2 Treinamentos
Treinamento para manipuladores de alimentos;
Treinamento de Boas Práticas de Fabricação para Gestores;
Treinamento de formação de Equipe de APPCC - Análise de Perigos e Pontos
Críticos de Controle;
Treinamento para validação dos Pontos de Controle (PCC’s e PPRO’s).
43
6. MATRIZ BCG DA CONSULTALI EMPRESA DE CONSULTORIA
PARTICIPAÇÃO NO MERCADO
C
R
E Assessoria
S (Estudo de
CI embalagem, ALTA
Assessoria
M Controle de
(Análises e DNP)
E qualidade,
N APPCC, BPF,
T
ISO's, POP)
O
D
O
Treinamentos
Auditorias BAIXA
M Consultorias
E
R
C
A
D
O
ALTA BAIXA
45
7. MISSÃO,VISÃO E VALORES DA EMPRESA
7.1. Missão
Desenvolver e aplicar serviços que possam contribuir para a inserção de
pessoas e empresas aos padrões de alta qualidade e competitividade do mercado
nacional de alimentos.
7.2 Visão
Ser referência no Nordeste de qualidade e sucesso em consultorias, pela
excelência dos nossos serviços e relacionamento com nossos clientes.
7.3 Valores
Qualidade
Responsabilidade
Compromisso
Ética
Sustentabilidade.
46
8. ANÁLISE DO BENCHMARKING DA EMPRESA
SERVIÇOS online
EMPRESA PARCERIAS PORTIFÓLIO
(Sim/Não)
Não citadas Diversificado,
com fidelização
do cliente.
Não
47
Todos os concorrentes pesquisados são do estado de São Paulo e estão a
mais de dez anos no mercado.
48
9. ANÁLISE SWOT DA CONSULTALI EMPRESA DE CONSULTORIA
Ambiente externo
Oportunidades Ameaças
Oferecer serviço de consultoria de Concorrência das empresas
qualidade para o setor alimentício; consolidadas no mercado;
Demanda alta devido ao crescimento Temeridade dos clientes para
de mercado no estado; experimentar o “novo”;
Descentralização do pólo Sul-Sudeste
Resistência por parte das grandes
das empresas de consultoria em
alimentos; empresas em contratar consultoria de
Mercado atraente e composto por empresas locais.
empreendimentos importantes do país.
Ambiente interno
Fortalezas Fraquezas
Motivação e energia “nova” para o Escassez de mão-de-obra altamente
mercado; qualificada;
Profissionais especializados com Restrição de recursos financeiros;
experiência na área; Falta de parcerias.
Público alvo próximo ao local da Não oferecimento de serviços
implantação da ConsultAli Empresa de laboratoriais.
Consultoria;
Nenhum ou poucos concorrentes na
região.
Os próprios sócios do negócio são os
executantes do serviço.
49
A partir destes dados, foi feito o cruzamento dos itens, relacionando as condições
internas e externas, dois a dois, para construção dos resultados dos pontos de apoio
do estudo para melhoria do desempenho da empresa. As tabelas seguintes mostram
cada cruzamento e os pontos estratégicos gerados:
Cruzamento Estratégia
50
Oferecer serviço de consultoria de
OPORTUNIDADES qualidade para o setor alimentício;
Demanda alta devido ao crescimento de
mercado no estado;
Descentralização do pólo Sul-Sudeste das
FORTALEZAS empresas de consultoria em alimentos;
Mercado atraente e composto por
empreendimentos importantes do país.
51
Concorrência das empresas consolidadas
no mercado;
AMEAÇAS Temeridade dos clientes para
experimentar o “novo”;
FRAQUEZAS Resistência por parte das grandes
empresas em contratar consultoria de
empresas locais.
52
10. BALANCED SCORE CARD
Aumento da
receita (+) Despesas (-)
Satisfação dos
clientes (+)
Retrabalho (-)
53
11. PLANO FINANCEIRO
Construção de
Elaboração do cenários e Análise dos
fluxo de caixa cálculo do valor resultados
presente líquido
54
O cálculo do fluxo de caixa foi feito a partir do levantamento das receitas, das
despesas operacionais (custos), dos impostos e dos desembolsos de capital
(investimentos), como mostrado no modelo abaixo:
Receitas
- Despesas Operacionais
= Lucros antes de juros e impostos (EBIT)
- Impostos
Fluxo de Caixa Proveniente de
=
Operações
- Desembolsos de Capital
= Fluxo de Caixa Líquido
Para determinar a média de serviços que serão prestados, foi feita uma
análise do número de empresas que possivelmente solicitariam os serviços da
ConsultAli Empresa de Consultoria.
Baseando-se nos valores das empresas concorrentes, tem-se na Tabela 7 o
valor do serviço em função do tipo deste. Uma vez que esta empresa está iniciando
no mercado e visto as restrições de funcionários e investimentos, os valores
estimados foram baseados sempre em valores menores que os das grandes
empresas de consultoria do ramo alimentício.
SERVIÇOS VALOR
Consultoria R$ 1800,00/dia
Auditoria R$ 1800,00/dia
Treinamentos R$ 100,00/pessoa
Cardápios R$ 700,00
Produtos R$ 900,00
55
11.1.2 Receita – Demanda
Indústria 2 1 2 0 2
Restaurantes/Fast
1 1 3 3 1
Food
SOLICITAÇÃO
SERVIÇOS PREÇO MÍNIMO QUANTIDADE TOTAL
DE SERVIÇOS
Consultoria 2 R$ 1800,00/dia 5 R$ 18.000,00
Auditoria 1 R$ 1800,00/dia 2 R$ 3.600,00
Treinamentos 2 R$ 100,00/pessoa 10 R$ 2.000,00
Cardápios 2 R$ 700,00 1 R$ 1.400,00
Produtos 2 R$ 900,00 1 R$ 1.800,00
R$ 26.800,00
56
11.2 Despesas
VALOR
DESPESAS QUANTIDADE VALOR TOTAL
UNITÁRIO
Salários Consultores 3 R$ 2.000,00 R$ 6.000,00
R$ 10.440,00
57
11.3 Desembolso de Capital – Investimentos
Para dar início aos serviços, um escritório deverá ser montado. Este
inicialmente será alugado em local estratégico em Feira de Santana e estruturado
com uma recepção onde serão recebidos clientes, e uma sala de reuniões, onde
serão feitas as negociações e os consultores desenvolverão materiais de trabalho.
Esses investimentos serão feitos antes da operação se iniciar, e deverão
constar no primeiro momento do fluxo de caixa. Uma vez que o cenário é favorável
pela escassez de concorrência local, pretende-se explorá-lo ao máximo, com alto
investimento em comunicação e propaganda, a saber, impressão de panfletos,
displays no varejo, propagandas, visitas a estabelecimentos, website etc., visando
consolidação da marca. Os valores estão dispostos em valores estimados, conforme
Tabela 11:
VALOR VALOR
MATERIAL QUANTIDADE
UNITÁRIO TOTAL
Armário 2 R$ 1.100,00 R$ 2.200,00
Bebedouro 1 R$ 500,00 R$ 500,00
Cadeiras 7 R$ 40,00 R$ 280,00
Computador 4 R$ 1.500,00 R$ 6.000,00
Impressora com Fax 1 R$ 400,00 R$ 400,00
Lixeira 2 R$ 30,00 R$ 60,00
Material de escritório 2 R$ 100,00 R$ 200,00
58
11.4 Construção do Fluxo de Caixa
R$ 30000
15000
0 Investimentos
Despesas
-15000
R$
-30000
Mai
Mai
Fev
Mar
Fev
Mar
Nov
Nov
Abr
Jun
Out
Jun
Out
Jan
Jul
Abr
Jan
Jul
Set
Ago
Set
Dez
Ago
Dez
2015 2016
Tempo
59
CENÁRIO fev/15 jul/15 fev/16 fev/17
Otimista 1% 20% 30% 35%
Real 1% 16% 22% 28%
Pessimista 1% 12% 15% 22%
0,4
0,35
0,3
0,25
0,2 Otimista
0,15 Real
0,1 Pessimista
0,05
0
Nov
Nov
Abr
Jul
Abr
Out
Jul
Out
Mai
Ago
Ago
Fev
Set
Set
Mar
Dez
Fev
Mai
Mar
Dez
Jun
Jun
Jan
Jan
2015 2016
60
O cálculo do valor presente líquido foi calculado para cada um dos três
cenários definidos com base nas seguintes premissas:
A taxa de crescimento será de 2,95% a.a. baseada nas projeções de
crescimento de mercado e demanda;
O market-share da ConsultAli permanecerá constante a partir do segundo
ano de operação;
O fluxo de caixa será analisado até o vigésimo ano de operação.
R$
1.600.000
1.200.000
800.000
1.431.352 1.332.455
400.000 722.781
0
Otimista Realista Pessimista
61
O fato de não haver uma concorrência local direta pode ser considerada
como a principal razão pela qual os resultados se mostram tão positivos para este
negócio. Por isso consegue-se um excelente retorno, mesmo frente a uma
considerável parcela de investimentos.
O tamanho do mercado no setor alimentício e, consequentemente, a
crescente demanda de serviços também é um fator que influencia o resultado
positivo do negócio.
Considerando-se o potencial de crescimento deste plano de negócio,
novas projeções deverão ser feitas, a fim de adequar-se a novas realidades, como
ampliação de portfólio e contratação de novos profissionais.
62
12. CONSIDERAÇÕES FINAIS
63
Porém, de posse das inúmeras ferramentas de gestão de projetos,
conhecimento profundo das tendências de mercado e, indiscutivelmente, com
rigoroso planejamento, pode-se alcançar resultados infinitamente favoráveis. Estes
serão percebidos paralelamente ao empenho do profissional.
64
12.2 Nilmara Pereira Matias da Costa
65
O monopólio da comunicação deve ser extinto da equipe de projetos. É
importante que o gestor de projetos, adote a iniciativa do brainstorming entre a
equipe de projeto.
Conhecer totalmente as práticas do PMI não quer dizer que terá sucesso em
todos os projetos, é necessário conhecimento do negócio, ter contato com pessoas
experientes que já passaram por situações similares, buscar lições aprendidas de
outros projetos e o principal saber ser líder. Liderança não é somente dar ordens, a
verdadeira liderança se conquista com base no serviço, saber ouvir a equipe, dar
boas condições de trabalho, manter um bom ambiente na equipe faz com que o
Gerente de Projetos não seja visto como somente como um gerente mas sim como
um verdadeiro líder.
66
12.3 Tainá Rocha Alves Chagas
67
13. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
68
QUINTELLA, H. M. Manual de Psicologia organizacional da consultoria
vencedora. São Paulo: Makron Books, 1994.
TAVARES, Mauro C.. Gestão Estratégica. 2ª Ed. São Paulo: Atlas, 2008.
69
WANDICK, K. A atuação do consultor e da consultoria em uma organização.
Core RH. Campinas-SP. Disponível
em:<http://www.corerh.com.br/arquivos/Artigos>.Acesso em: 22 out. 2013.
70
14. ANEXOS
A. ESTRUTURA ANALÍTICA DO PROJETO (EAP)
71
B. ANÁLISE DE RISCOS
Id Etapas Descrição
72
Análise Qualitativa dos Riscos
Probabilidade
Valor Descrição
Impacto
O sistema para medir o impacto do risco é feito de acordo com a tabela abaixo:
Valor Descrição©
73
Prioridade
A prioridade de cada risco foi feita identificando a probabilidade do risco e seu
impacto no projeto. Uma vez que as contagens da probabilidade e do impacto foram
alocadas, a contagem da prioridade foi calculada como segue:
1.2 2 4 08 Baixo
2.1 3 3 09 Baixo
2.3 3 2 06 Baixo
4.1 4 3 12 Médio
4.2 4 4 16 Elevado
4.3 2 3 06 Baixo
4.4 4 3 12 Médio
5.1 3 3 09 Baixo
5.2 3 3 09 Baixo
5.5 2 3 06 Baixo
6.2 3 2 06 Baixo
6.3 4 4 16 Elevado
74
A avaliação é baseada na contagem calculada da prioridade. Use o seguinte sistema
determinar a avaliação:
ESCALA VALOR
MUITO BAIXO 1–5
BAIXO 6 – 10
MÉDIO 12 – 15
ELEVADO 16 – 20
MUITO ELEVADO 21 - 25
Plano de Risco
Plano
75
Realizar A decoração,
Elevado 4.2 Nilmara 16/03/201 Nilmara 19/06/201
pesquisa mobília e/ou
da Costa 5 da Costa 5
cuidadosa e reforma do
articulada, espaço (se
visitar pontos, necessária)
conhecer a deverá ser
fundo seus cuidadosamente
proprietários e orçada para evitar
iniciar bons gastos maiores;
relacionamentos O gerenciamento
para fazer o de suprimentos
melhor negócio; necessários ao
funcionamento do
negócio, deverá
prezar pela
sustentabilidade
da empresa a
partir da
conscientização
de colaboradores,
incentivados ao
reuso de alguns
materiais quando
possível e a
desaceleração de
descartes
Dar preferência Gerenciar
Médio 4.4 Nilmara 16/03/201 Nilmara 22/06/201
a prédios com cuidadosamente o
da Costa 5 da Costa 5
estrutura mais processo de
nova e moderna compras,
para evitar utilizando
reformas e ferramentas como
demais gastos mapas de
extras comparação de
fornecedores;
Pesquisar Manter bons
Elevado 6.3 Nilmara 19/01/201 Nilmara 19/01/201
cuidadosamente relacionamentos
da Costa 5 da Costa 5
instituições com as
competentes e instituições de
de credibilidade ensino,
no mercado. desenvolvendo
Iniciar e parcerias e
desenvolver negócios que
bons satisfaçam ambas
relacionamentos as partes;
com as mesmas,
para realizar as
melhores
negociações;
76
C. PLANO DE AÇÃO PARA IMPLEMENTAÇÃO
77
D. PROJECT MODEL CANVAS
EQUIPE GRUPOS DE
OBJETIVO SMART REQUISITOS ENTREGAS LINHA DO TEMPO
- Diretor Geral
Implantar uma - Gerente Administrativo - Análise
empresa de Financeiro Financeira
consultoria no - Gerente de - Análise Técnica
estado da Bahia. Comunicação e - Marketing
Marketing - Gerenciamento
- Gerente de Projetos de Projetos
- Analista Administrativo Desenvolvidos
Financeiro (concluídos ou
- Analista de não)
Comunicação e - Aquisição do
Marketing espaço físico e
- Analista/ Consultor de objetos
Projeto - Conferência de
- Assistente material gráfico
Administrativo solicitado
78
E. PLANO DE AÇÃO PARA AQUISIÇÕES DO PROJETO
INÍCIO
Padronização do processo de
compras
Definição do critério de
conferência
FIM
79
o Garantia (prazo de garantia)
o Legalidade do CNPJ
o Referência no mercado
o Sistema de programação de entrega
o Suprimentos de materiais
o Sistema de programação de produção
o Histórico de relacionamento com outros clientes
o Referências
o Política de segurança
o Saúde e Medicina Ocupacional
o Política de Meio Ambiente
o Produtos substitutos
80
3º: Indicador de avaliação Técnica do produto ou serviço
4º: Prazo de entrega
5º: Condição de pagamento
E. Código de ética
81
Estimular e orientar a disseminação de condutas adequadas na gestão e operação
da empresa.
Contribuir para a formação da imagem institucional e da percepção da comunidade
através do fortalecimento dos nossos valores organizacionais e das nossas práticas
empresariais e operacionais.
Contribuir para o desenvolvimento de uma imagem positiva dos setores de atuação
da empresa pelo exemplo dado por nossa empresa e integrantes.
82
1.2.1 Descrição do serviço:
O curso deverá apresentar o conteúdo íntegro oferecido na contratação.
A instituição deverá fornecer as condições físicas, de materiais e de didática
coerente ao oferecido em contrato.
Não deverá ser cobrada nenhuma taxa, ou valor extra de qualquer espécie que não
seja declarado na contratação.
A certificação da conclusão do curso deverá ser entregue conforme prazo estipulado
e dentro das legalidades.
G. Critérios para análise das propostas comerciais e decisão de compra de
materiais e/ou serviços.
83
J. Termo de encerramento do contrato
__________________________ ____________________________
XXXXX Ltda
DISTRATANTE DISTRATADA
Testemunhas:
__________________________ ____________________________
Nome: Nome:
RG: RG:
CPF: CPF:
84
K. Indicadores de gestão para avaliação do desempenho da atividade de
aquisição do projeto:
85
F. AVALIAÇÃO DAS COMPETÊNCIAS- CONTRATAÇÃO ASSISTENTE
ADMINISTRATIVO
Não
Muito
Comportamento Forte Normal se
Forte
aplica
1. Otimizar as atribuições para cumprir
X
as metas de produtividade.
2. Manter estado de humor estável e
motivador mesmo diante de situações X
diversas.
3. Desenvolver alto grau de
compromisso com os resultados, de
X
forma a tomar todas as providências
necessárias para atingir os objetivos.
X
4. Expressão verbal clara e objetiva.
5. Oferecer ajuda sempre que necessário
aos colegas de equipe e clientes X
internos.
6. Organizar para cumprir normas e
procedimentos que levem ao X
atingimento de metas e objetivos.
7. Demonstrar prontidão para colaborar
com o outro sempre que necessário,
X
sendo facilitador de uma convivência
saudável.
8. Promove ações para superar as
X
necessidades dos clientes.
9. Conduzir os processos de modo a
X
atingir os resultados esperados.
10. Ter atitudes respeitosas na interação
X
com todos os tipos de pessoas.
86