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FACULDADE DE PSICOLOGIA
Curso: Psicologia
Disciplina: Subjetividade e Fenômenos Contemporâneos
Docente: André Picolli
Discentes: Amanda Resplandes Dias, Ana Carolina Novais
Nos últimos anos a super valorização excessiva da forma e do peso do corpo tem
encaminhado muitas pessoas, principalmente mulheres, a sacrifícios que podem
prejudicar a saúde invés de ajudar, como dietas radicais (que se espalham a cada
semana) e exercícios físicos em excesso, com o objetivo de chegar ao corpo ideal. Todo
esse esforço pode acabar resultando na bulimia nervosa, um quadro que consiste na
compulsão de alimentos, seguida da utilização de táticas para “eliminar” as calorias
consumidas, podendo ocorrer por métodos radicais, autoindução de vômitos ou uso
indiscriminado de laxantes, diurético, jejuns e exercícios físicos excessivos.
A sociedade nos dias atuais vive sob o ideal do corpo esbelto e da boa forma
física, aonde padrão se impõe especialmente para as mulheres, nas quais a aparência
representa uma importante medida de valor pessoal. Uma vez que o ideal de magreza
proposto é uma impossibilidade biológica para a maioria das mulheres, a insatisfação
corporal tem se tornado cada vez mais comum, produzindo o campo perfeito para o
surgimento dos transtornos alimentares (SIMAS; GUIMARAES, 2002).
A extrema magreza nem sempre foi o ideal a ser alcançado, embora a aparência
física seja um elemento de extrema importância na imagem da mulher em diversas
épocas e culturas. No período da Renascença valorizavam as mulheres de corpos cheios,
com quadris grandes e abdomens avantajados, em outras décadas o espartilho dava a
mulher uma cintura mais fina, outras formas também eram utilizadas para não
demonstrar o corpo, mas ultimamente as dietas e exercícios são os principais meios para
mudar o corpo (APPOLINÁRIO; CLAUDINO; 2000).
REFERÊNCIAS
NUNES, M.A.A., et al. transtornos alimentares e obesidade, 1ed, São Paulo: Artes
médicas 2002, 315p.