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para o Servidor
(procedimentos e legislação
pertinente)
Elaboração:
Secretaria Municipal de Administração
Coordenadoria de Valorização do Servidor
Gerência de Acompanhamento à Saúde do Servidor
Agosto / 2006
Coordenadoria de Valorização do Servidor
Gerência de Acompanhamento à Saúde do Servidor
ÍNDICE
Introdução
Fundamentação Legal
Afastamento Compulsório determinado pela Legislação Sanitária
Licença para Tratamento de Saúde
Licença por Acidente de Trabalho ou Doença Ocupacional
Licença Maternidade
Licença Aleitamento
Licença por Motivo de Doença em Pessoa da Família
Amparo Gestacional
Readaptação
Isenção de Imposto de Renda
Inquérito Administrativo
Pensão Previ-Rio
Redução de Carga Horária
Salário Família Tríplice
Aposentadoria por Invalidez
Perícia Externa
Conclusão
Legislação Imposto de Renda
INTRODUÇÃO
O presente manual visa esclarecer ao servidor municipal quanto aos benefícios a que
tem direito, e que dependem de avaliação da Gerência de Acompanhamento à Saúde do
Servidor – A/CSRH/CVS/GASS (antigo Departamento Geral de Perícias Médicas).
Portanto, mais do que verificar se o servidor está apresentando alguma doença, cabe ao
Perito estabelecer se a doença é incapacitante para o cargo detido pelo servidor, bem
como definir se a incapacidade é parcial ou total, temporária ou permanente.
a) Perícia Médica – todo e qualquer ato realizado por profissional da área médica
(Médico Perito) para fins de Posse, Licença Médica, Readaptação, Demissão,
Aposentadoria por Invalidez, Isenção de Imposto de Renda, Redução de Carga Horária,
Salário Família Tríplice e Pré-avaliação de Candidato Deficiente Físico;
b) Licença Médica – licença para tratamento de saúde, licença por motivo de doença em
pessoa da família, licença ao servidor acidentado no exercício de suas atribuições ou
atacado de doença profissional e licença à servidora gestante;
d) Junta Médico-Pericial – avaliação pericial realizada por junta médica constituída de, no
mínimo, 3 (três) Médicos Peritos.
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FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
LEGISLAÇÃO
Como fazer
Comparecer, em até três dias úteis a partir do início das faltas, à Gerência de
Acompanhamento à Saúde do Servidor, da Coordenadoria de Valorização do Servidor,
da Coordenadoria Geral do Sistema de Recursos Humanos da Secretaria Municipal de
Administração (A/CSRH/CVS/GASS) – sediada na Cidade Nova (Rua Afonso Cavalcanti,
455 – 9º andar – Ala B), com descentralização em Bangu (Rua Biarritz s/nº), de 7h às
16h30min - e solicitar avaliação pericial.
3. último contracheque;
Saiba mais:
d. A dengue, por outro lado, embora conste da referida lista, não requer
afastamento do paciente do convívio social como forma de controle, haja
vista ser através do mosquito o seu contágio e não de homem a homem.
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LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE
Licença art. 88 da Lei nº 94/79
O servidor municipal com patologia que o incapacite para o exercício de suas funções.
Como fazer
Comparecer, em até três dias úteis a partir do início das faltas, à Gerência de
Acompanhamento à Saúde do servidor (GASS) da Coordenadoria de Valorização do
Servidor da Coordenadoria Geral do Sistema de Recursos Humanos da Secretaria
Municipal de Administração – sediada na Cidade Nova (Rua Afonso Cavalcanti, 455 – 9º
andar – Ala B), com descentralização em Bangu (Rua Biarritz s/nº), de7h às 16h30min -
e solicitar avaliação pericial.
3. último contracheque;
Saiba mais:
Obs.: Este procedimento é válido para licença de até 90 dias. Ultrapassado este
prazo, a licença só será possível se os laudos forem expedidos pelo órgão médico
oficial do local onde se encontrar o servidor (art. 89 § 2º). Os laudos descritos
poderão ou não ser homologados pela GASS e, caso não o sejam, o servidor terá
o prazo de 15 (quinze) dias para comparecer ao referido órgão pericial, a fim de
ser submetido à inspeção médica (art. 89, § 4º).
Licenças longas
1. alta;
Auxílio doença
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LICENÇA POR ACIDENTE DE TRABALHO OU DOENÇA OCUPACIONAL
Licença art. 99 da Lei nº 94/79
Como fazer
3. último contracheque;
Obs.: No caso da não apresentação da NAT no ato da inspeção médica, será concedida
licença com base no art. 88, devendo ser solicitada a devida retificação em 10 (dez) dias
úteis, a partir da data do acidente. (Prazo máximo para preenchimento e assinatura da
NAT). Modelo da NAT – ver Portaria A/CSRH nº 22, de 28/08/2003
Saiba mais:
Acidentes de trajeto
o A licença médica pelo art. 99 da Lei nº 94/79 não traz qualquer perda para o
servidor, que terá mantido integralmente seus vencimentos, bem como os
benefícios de triênio, licença especial e outros, contando este período como
de efetivo exercício.
Auxílio doença
o A cada seis meses ininterruptos de licença médica pelo art. 99, o servidor terá
direito a um mês de vencimento a título de auxílio doença (parágrafo único do
art. 144 da Lei nº 94/79 - não é necessário trâmite processual, uma vez que
sua concessão é automática).
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LICENÇA À GESTANTE
Licença à Gestante art. 177, inciso X da LOMRJ ou art. 101 da Lei nº 94/79
A servidora gestante, após o início da 32ª semana (oitavo mês) de gravidez ou a partir do
parto.
Como fazer
4. último contracheque;
o Embora depois do início do 8º mês a licença prevista seja a do art. 177, inciso
X da LOMRJ (ou 101 da Lei nº 94/79), em alguns casos é possível que a
concessão de licenciamento se dê por artigo diferente, desde que o motivo do
afastamento não tenha relação com a gestação. Ex.: entorse de tornozelo.
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LICENÇA ALEITAMENTO
Licença art. 101, § 5º da Lei nº 94/79
Como fazer
A servidora deverá se apresentar com seu filho a GASS (Cidade Nova ou Bangu), de 7h
às 16h30min, ou a uma das unidades de saúde autorizadas pela Resolução Conjunta
SMA/SMS nº 024, de 12/11/98.
3. certidão de nascimento;
4. último contracheque.
Saiba mais
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LICENÇA POR MOTIVO DE DOENÇA EM PESSOA DA FAMÍLIA
Licença art. 100 da Lei nº 94/79
Como fazer
Comparecer, em até três dias úteis a partir do início das faltas, à Gerência de
Acompanhamento à Saúde do servidor (GASS) da Coordenadoria de Valorização do
Servidor da Coordenadoria Geral do Sistema de Recursos Humanos da Secretaria
Municipal de Administração – sediada na Cidade Nova (Rua Afonso Cavalcanti, 455 – 9º
andar – Ala B), com descentralização em Bangu (Rua Biarritz s/nº), de7h às 16h30min –
e solicitar avaliação pericial.
4. último contracheque.
Saiba mais
Uma servidora que tem a mãe internada no CTI também não irá assisti-la,
exceto quando explicitamente solicitado ou autorizado pelo médico
assistente;
Obs.: Quanto ao tempo da concessão, não haverá relação direta com o período total de
incapacidade do familiar. A licença será concedida apenas durante os dias em que for
indispensável à assistência pessoal do servidor.
Perda salarial
o O servidor que permanecer de licença pelo art. 100 por período superior a um
ano terá o decréscimo de 1/3 em seus vencimentos e após 2 (dois) anos de
afastamento, ficará sem vencimentos, mesmo que sua licença tenha sido de
forma interpolada.
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AMPARO GESTACIONAL
§ 4º do art. 101 da Lei nº 94/79
A servidora gestante, que se encontre com idade gestacional de, no mínimo, 5 (cinco)
meses, não necessite de licença para tratamento de saúde e julgue haver necessidade
de adequar suas funções ao seu estado.
Como fazer
Após ter a licença médica negada, caracterizando não haver incapacidade laboral, é feito
expediente encaminhando a servidora à sua Secretaria de origem, de modo a viabilizar o
benefício concedido.
3. último contracheque;
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READAPTAÇÃO
Art. 86 da Lei nº 94/79
O servidor que se julgue parcialmente incapacitado de exercer suas funções por motivo
de doença.
Como fazer
Alguns casos de readaptação são indicados pela própria GASS, quando o servidor se
encontrar em licença médica e os Peritos considerarem, em determinado momento, que
ele recuperou sua capacidade parcial de trabalho. Nestes casos a própria GASS
responderá pelos trâmites administrativos, autuando o processo no próprio órgão.
2. último contracheque;
Saiba mais
o O readaptado poderá exercer funções diferentes das que lhe cabem, sem que
esta mudança lhe acarrete qualquer prejuízo.
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ISENÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA
Inciso XIV do art. 6º da Lei Federal nº 7.713/88, com a redação dada pelo art. 47 da Lei nº
8.841/92 e pelo art. 1º da Lei nº 11.052/2004
c/c o art. 30 da Lei nº 9.250/95
Entenda-se como doença grave, para fins deste benefício, as doenças elencadas no
inciso XIV do art. 6º, da Lei Federal nº 7.713/88, com a redação que lhe deu a Lei
11.052/2004. São elas:
Como fazer
Servidor que venha a ser aposentado por invalidez, com proventos integrais
após a publicação da Resolução acima mencionada
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INQUÉRITO ADMINISTRATIVO
Art. 179, §§ 1º, 2º e 3º da Lei nº 94/79
Quando ocorre
Procedimentos
2. contracheque;
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PENSÃO PREVI-RIO
Decreto nº 22.870/ 2003
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REDUÇÃO DE CARGA HORÁRIA
Art. 177, inciso XXVIII da LOMRJ
O servidor estatutário municipal que seja responsável legal, por decisão judicial, por
portador de patologia que leve à incapacidade permanente ou temporária.
Como fazer
Solicitação inicial
Prorrogação
o Este laudo não pode ter a data anterior a 15 (quinze) dias da formulação
do pedido, devendo conter o número do registro do médico no Conselho
Regional de Medicina (CRM) e assinatura com firma reconhecida,
independentemente de ser primeiro pleito ou renovação.
2. último contracheque;
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SALÁRIO FAMÍLIA TRÍPLICE
Art. 140, parágrafo único da Lei nº 94/79
Entenda-se como inválido, para fins de amparo por esse instituto, aquele que for incapaz
por motivo de doença.
O fato de ser deficiente físico, por si só, não preenche o critério de invalidez, pois
dependendo do grau de limitação, será permitido seu ingresso no Município, através de
concurso público para diversas atividades compatíveis com sua deficiência, o que
demonstra não ser ele totalmente incapaz em muitos casos.
Quando se tratar de criança, naturalmente dependente dos pais ou tutores para seu
sustento, avalia-se como invalidez a incapacidade de realizar tarefas compatíveis com a
sua idade, atraso escolar significativo, grau de dependência excessiva etc.
Como fazer
Primeira vez
Prorrogação
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APOSENTADORIA POR INVALIDEZ
Art. 71, inciso I da Lei nº 94/79
O servidor que se julgue total e definitivamente incapaz para o serviço público, isto é,
inválido.
Como fazer
Como já mencionado nos itens que tratam de licença médica, sempre que os peritos
constatarem que o caso de um servidor licenciado ou readaptado seja de incapacidade
laboral total e definitiva (invalidez), ele será encaminhado para marcação de Junta
Médico Pericial, da qual poderá advir a proposição de aposentadoria por invalidez.
Entretanto, o servidor licenciado tem o direito de solicitar tal junta, devendo para isto abrir
um processo em seu núcleo e encaminhá-lo à GASS, que então designará e agendará a
Junta Médico-Pericial para avaliação do pleito.
2. último contracheque;
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PERÍCIA EXTERNA
Art. 88, § 1º da Lei nº 94/79
Como fazer
Atenção: Caso se trate de solicitação de licença pelo art. 100, da Lei nº 94/79, a
declaração deverá conter também informações sobre o acompanhamento prestado pelo
servidor ao dependente.
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CONCLUSÃO
Embora a atividade pericial possa parecer dura e insensível, cabe ao Perito encarar a
inspeção médica como um ato administrativo, que apesar de revestido de toda a técnica
de semiologia e apurada visão de diagnóstico e prognóstico, tem por finalidade, de um
lado, legalizar a situação funcional do servidor, o que se reflete sobre sua remuneração; e
de outro, cuidar para que não haja uso indevido dos recursos públicos.
Esperamos com este resumo ter contribuído para dirimir as dúvidas a respeito dos
procedimentos para solicitação de licença e outros benefícios avaliados pela Gerência de
Acompanhamento à Saúde do Servidor da Secretaria Municipal de Administração, bem
como ter fornecido subsídios para que se compreenda melhor a função do órgão.
Unidades credenciadas para concessão de licença médica (art. 88, da Lei nº 94/79)
de até três dias, licença maternidade e aleitamento materno:
Maria Augusta Estrella – Rua Visconde de Santa Isabel, nº 34, Vila Isabel;
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LEI Nº 7.713, DE 22 DE DEZEMBRO DE 1988
..................................................................................................................................................
Art. 6º Ficam isentos do imposto de renda os seguinte rendimentos percebidos por pessoas
físicas:
Art. 47. No art. 6° da Lei n° 7.713, de 22 de dezembro de 1988, dê-se ao inciso XIV nova redação
e acrescente-se um novo inciso de número XXI, tudo nos seguintes termos:
"Art. 6º .............................................................................................................................................
.........................................................................................................................................................
XIV - os proventos de aposentadoria ou reforma, desde que motivadas por acidente sem
serviços, e os percebidos pelos portadores de moléstia profissional, tuberculose ativa, alienação
mental, esclerose-múltipla, neoplasia maligna, cegueira, hanseníase, paralisia irreversível e
incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia
grave, estados avançados da doença de Paget (osteíte deformante), contaminação por radiação,
síndrome da imunodeficiência adquirida, com base em conclusão da medicina especializada,
mesmo que a doença tenha sido contraída depois da aposentadoria ou reforma;
.........................................................................................................................................................
XXI - os valores recebidos a título de pensão quando o beneficiário desse rendimento for
portador das doenças relacionadas no inciso XIV deste artigo, exceto as decorrentes de moléstia
profissional, com base em conclusão da medicina especializada, mesmo que a doença tenha sido
contraída após a concessão da pensão."
..................................................................................................................................................
Art. 30. A partir de 1º de janeiro de 1996, para efeito do reconhecimento de novas isenções de
que tratam os incisos XIV e XXI do art. 6º da Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988, com a
redação dada pelo art. 47 da Lei nº 8.541, de 23 de dezembro de 1992, a moléstia deverá ser
comprovada mediante laudo pericial emitido por serviço médico oficial, da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios.
§ 1º O serviço médico oficial fixará o prazo de validade do laudo pericial, no caso de moléstias
passíveis de controle.
§ 2º Na relação das moléstias a que se refere o inciso XIV do art. 6º da Lei nº 7.713, de 22 de
dezembro de 1988, com a redação dada pelo art. 47 da Lei nº 8.541, de 23 de dezembro de 1992,
fica incluída a fibrose cística (mucoviscidose).
...............................................................................................................................................
...
Altera o inciso XIV da Lei no 7.713, de 22 de dezembro de 1988, com a redação dada pela Lei
no 8.541, de 23 de dezembro de 1992, para incluir entre os rendimentos isentos do imposto
de renda os proventos percebidos pelos portadores de hepatopatia grave.
o o o
Art. 1 O inciso XIV do art. 6 da Lei n 7.713, de 22 de dezembro de 1988, com a redação
o
dada pela Lei n 8.541, de 23 de dezembro de 1992, passa a vigorar com a seguinte redação:
o
"Art. 6 .................................................................................................................................................
..............................................................................................................................................................
...................................................................................................................................................." (NR)
o o
Art. 2 Esta Lei entra em vigor em 1 de janeiro do ano subseqüente à data de sua
publicação.
o o
Brasília, 29 de dezembro de 2004; 183 da Independência e 116 da República.
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