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RECIFE-PE
07 DE NOVEMBRO DE 2012
Localização
O Japão é um país insular da Ásia Oriental, localizado no Oceano Pacífico. É composto por 6
852 ilhas,cujas quatro maiores são Honshu, Hokkaido, Kyushu e Shikoku, representando em
conjunto 97% da área terrestre nacional.
Clima
O Japão se encontra na zona temperada e no extremo nordeste da região atingida pelo clima
de monções. Sofre grande maritimidade, devido a sua posição geográfica, com grandes
massas de ar carregadas de umidade, explicando a elevada pluviosidade (1.000 mm anuais).
As chuvas abundantes e o clima temperado produzem vegetação rica que favorece a
agricultura. Suas quatro estações são bem definidas, com dois períodos chuvosos antes e
depois do verão. No inverno, o Japão sofre influência das mais frias massas de ar do mundo: a
massa de ar da Sibéria. Em Asahikawa e Hokkaido, por exemplo, a temperatura já atingiu até
41 graus abaixo de zero e a média de temperatura no mês de janeiro é de 8,5 graus negativos.
Já no verão é regido pela massa de ar mais quente do mundo: a massa de ar do Pacífico norte
– a temperatura mais alta já registrada no Japão foi de 40,8 graus na cidade de Yamagata. O
clima do Japão, no verão, ao mesmo tempo em que é muito úmido, sofre períodos contínuos
de sol relativamente sem chuva. No verão de 2007, a temperatura máxima foi de 41,5 graus na
cidade de Nagano, província de Nagano.
Norte (Hokkaido) - clima temperado frio, com longos meses de Inverno, influenciado pela
corrente fria Oya Shivo;
Centro (Honshu) - clima temperado oceânico, alta pluviosidade;
Sul (Shikoku e Kyushu) - clima subtropical, amenizado pela corrente Kuro Shivo, também
chamada de corrente do Japão.
Vegetação
A vegetação caracteriza-se pelo predomínio de florestas, que cobrem a maior parte dos
conjuntos montanhosos do país,tornando-o uma das nações mais arborizadas do mundo.
Diversos tipos de vegetação crescem quase espontaneamente nas várias regiões do país,
devido ao fato de seu território incluir regiões pertencentes às zonas subtropicais, temperada e
fria, e possuir água em abundância.
Cerca de 57% do seu território é coberto por florestas: em Kyushu, Shikoku e no sul de
Honshu as florestas possuem árvores semelhantes às coníferas de folhas largas e chincapins;
no norte de Honshu, as florestas são ricas em árvores raras como a faia e o bordo; as florestas
da zona fria de Hokkaido possuem árvores com folhas em forma de agulhas, como os
pinheiros.
Apesar de sua extensão territorial, o país ainda precisa importar madeira devido à grande
demanda para a construção civil e a fabricação de papel.
Os vulcões são formações do relevo que permitem que o magma existente nas camadas mais
profundas da terra aflore á superfície.A maioria dos vulcões aparece no limite entre as placas
tectônicas que se movem dando espaço para a saída da lava ou causando tremores. É
justamente o que ocorre na região do Circulo do Fogo,onde se concentram as maiores
manifestações vulcânicas do mundo.
O Japão tem 67 vulcões entre ativos e latentes. Asama, Hihara, Aso e o Sakurajima ainda
estão ativos. O vulcão Monte Sakurajima tem entrado em erupção continuamente. Em 1914 -
quando entrou em erupção, sua lava cobriu uma pequena vila que estava situada em suas
encostas, causando 62 mortes e mais 80 feridos.
A maior plantação no Japão é de arroz,cultivado em planaltos e encostas de montanhas.
Hidrografia
Os cursos fluviais são de pequeno porte, devido à pequena extensão das ilhas. No entanto, são
intensamente aproveitados, destacando-se a irrigação e a produção de energia elétrica,
favorecida pelo encachoeiramento de seus rios.
A estrutura do terreno faz com que o Japão tenha rios de pequena extensão, quase sempre
torrenciais e de reduzida bacia hidrográfica. Somente oito rios ultrapassam 200km de
extensão. O Shinano, em Honshu, é o maior, com 367km. Outros cursos importantes são:
Teshio e Ishikari, em Hokkaido; Kitakami, Tone, Kiso e Tenryu, em Honshu; e Chikugo, em
Kiushu. Alguns dos rios procedentes das zonas vulcânicas do nordeste de Honshu têm águas
ácidas e inúteis para a agricultura. Os rios carregam, geralmente, grandes quantidades de
aluviões e formam deltas em suas embocaduras. O maior lago, de origem tectônica (causado
por fraturas da crosta terrestre), é o Biwa, com 672km². Mais numerosos são os de origem
vulcânica, como o lago Kutcharo, de Hokkaido, o Towada e o Ashi, de Honshu. O principal
rio do Japão é o Shinano-gawa.
Sismologia
O Japão encontra-se localizado geograficamente numa zona de subducção, sendo por isso
atingido por cerca de 1 500 sismos por ano.
Economia do Japão
Pecuária: Devido à escassez de pastos, os japoneses jamais foram um povo pastoril. Também
o preconceito, estimulado pelos budistas, contra o consumo de carne e leite, contribuiu para
atrasar a pecuária. Duranteséculos, a única criação que desempenhou papel importante foi a
criação de galinha. Após a II Guerra Mudial, ocorreu uma mudança de dieta, devido a
influência ocidental: embora os rebanhos hajam sofrido diminuição em total de cabeças, tem
aumentado o número de fazendas de gado leiteiro, porco, galináceos, o que não impede que,
na economia agrícola japonesa, continue a ser insignificante o papel da pecuária.
Mineração: O Japão é pobre em recursos minerais, embora sua produção de ouro e prata
satisfaça às necessidades internas. A platina é encontrada em pequena quantidade. Cobre e
enxofre constituem os principais recursos do subsolo nacional. O país é quase auto-suficiente
em zinco e calcários.
Pesca: O peixe e outros produtos marinhos constituem a principal fonte de proteína animal da
dieta japonesa. Após a restauração Meiji intensificou-se a pesca em águas profundas, e surgiu
um importante mercado de exportação de produtos pesqueiros. No século XX, o Japão tornou-
se a primeira potência pesqueira, chegando a produzir, em diversos anos, mais da metade do
volume mundial. Depois de um período de declínio, em conseqüência da II Guerra Mundial, o
país voltou a ocupar sua posição de liderança na indústria pesqueira.
Indústria: O progresso industrial do Japão foi constante após a restauração Meiji, mas não
notavelmente rápido até a I Guerra Mundial. Nessa época, as grandes potências industriais
concentraram os seus esforços na produção de armamentos, permitindo aos japoneses
estabelecer uma cabeça-de-ponte no mercado externo.
Entre as duas guerras, a indústria, até então concentradas nos têxteis, diversificou-se,
passando a competir realmente com a dos países industrializados. A II Guerra Mundial
praticamente destruiu a economia japonesa, mas, no fim da década de 40, a pressão dos países
comunistas na Ásia levou os E.U.A a promover a reabilitação industrial do país,que já no final
da década de 60 era uma das maiores potências manufatureiras do mundo,com produção
altamente diversificada: têxteis, autoveículos, maquinaria, equipamentos eletrônicos, produtos
químicos e siderúrgicos, navios, aviões, etc.
O consumo da população é alto. Estatística de 1993 mostram que 99,1% das famílias
japonesas tinham TV a cores, 99,2% tinham máquinas de lavar, 98% refrigeradores, 87%
câmeras. Seus shoppings e lojas de departamentos, são lindíssimos, encontrando-se artigos de
todo o mundo. E estão sempre cheios.
A maioria dos trabalhadores são homens. No entanto, cada vez é maior o número de mulheres
no mercado de trabalho, principalmente no comércio e nas demais áreas de serviço.
Encontramos mulheres motoristas de ônibus. Quase toda força ativa do Japão participa do
CCQ ( círculo de controle de qualidade ).
Silvicultura: Um dos principais recursos naturais do Japão é a silvicultura, que abrange 65%
da superfície do seu solo, representando-lhe uma bela paisagem. Fornece matérias-primas
utilizadas em construções ( a maior parte das construções rurais japonesa são feitas de
madeira ), fabricação de papel e celulose, móveis, combustível ( carvão ), fibras sintéticas,
etc. Sua exploração é controlada pelo governo, que promove cuidadoso reflorestamento, a fim
de preservar essa riqueza.
Sericicultura: Apesar de ser, ainda, importante, reduziu-se nos últimos anos, em virtude da
necessidade de ampliação das áreas destinadas à produção de gêneros alimentícios.
Educação: As crianças japonesas vão à escola aos seis anos e permanecem até aos dezoito,
quando concluem o 2º grau. Daí seguem curso profissionalizantes ou universidades. Os pais
sempre procuram colocar seus filhos nas melhores escolas, melhores universidades, o que lhes
facilitará um bom emprego. Os exames para as escolas famosas são difíceis.
O ano escolar vai de abril a março. As férias de verão são de seis semanas. Mas existem os
feriados nacionais e recesso no ano novo e primavera. A semana escolar inicia-se segunda-
feira e termina ao meio dia do sábado. O horário vai das 8:30hs às 17:00hs, incluindo a prática
de esporte.Os alunos e os professores são responsáveis pela limpeza e conservação de suas
escolas. Parte do horá- rio é reservado a essa tarefa. Divididos em grupos, uns se ocupam de
limpar a sala de aula, outros corredores, banheiros e outras áreas da escola. Em alguns
colégios, os estudantes plantam e cuidam do jardim. Vimos, num sábado pela manhã, alunos e
professores, em Yanohama, limpando ruas, com luvas, sacos e pinças gigantes.
Separação de Poderes
A Constituição do Japão, que foi validada em 1947, é baseada nos princípios da
soberania popular, no respeito pelos direitos humanos fundamentais, e na defesa da
paz. O sistema político do Japão é baseado na democracia constitucional. Em acordo
com o princípio de “separação dos poderes”, as atividades do governo nacional são
divididas formalmente nos órgãos legislativo, judiciário e executivo.
A Dieta está dividida em duas câmaras: a câmara inferior, ou Casa dos Representantes,
e a câmara superior, ou Casa dos Conselheiros. A Casa dos Representantes pode
efetuar o “voto de não-confiança” com relação ao gabinete. O gabinete, por sua vez,
tem o poder de dissolver a Casa dos Representantes. Também tem a autoridade de
designar o juiz presidente e apontar os outros juízes da Suprema Corte. É a Suprema
Corte que determina a constitucionalidade de qualquer lei ou ato oficial. A
constituição autoriza a Dieta a “estabelecer processo de impeachment a membros de
ambas as casas com a finalidade de se julgar processos envolvendo os mesmos”.
A base da etiqueta japonesa é o respeito. Esse respeito é demonstrado em tudo e a toda hora;
Na sociedade japonesa, é extremamente importante, principalmente nos negócios, saber a
posição que a pessoa que você estabelece contato ocupa a sua empresa;
Evite dar tapinhas nas costas dos japoneses, ficar muito próximo, qualquer forma de beijo em
público ou contato físico prolongado;
Falar alto, aparecer demais, gesticular muito, agitar-se, são considerados vulgares;
Dê um presente com as duas mãos, como ao entregar seu cartão de visitas. Isso é visto como
um gesto de humildade;
Ao receber um presente, não se espera que o abra imediatamente. Para os japoneses abrir o
presente seria concentrar demasiada atenção no objeto e não naquilo que é verdadeiramente
importante, ou seja, a intenção;
Os japoneses têm nomes de família e nomes dados, usados nessa ordem. (Os jornais e revistas
de língua inglesa no Japão, entretanto, geralmente apresentam os nomes na ordem comum às
culturas ocidentais, com o nome dado em primeiro lugar). Quando se endereça a alguma
pessoa, é comum o uso do san (o equivalente ao Sr., Sra., ou Srs.), logo após o nome da
família. O sufixo chan é geralmente acrescentado aos nomes de crianças e aos nomes dados a
amigos próximos. Outros títulos, como sensei para professor ou doutor, são também
acrescentados como sufixos depois dos nomes de família.
A preparação da missão
Organize com cuidado e antecedência todos os detalhes de sua viagem: horários dos
encontros, reservas de hotel, passagens de trem (melhor meio de transporte no arquipélago)
etc. Será, por vezes, difícil fazer acertos de última hora ao chegar no Japão. Ademais, isto
poderá servir de demonstração de seriedade aos seus interlocutores locais que costumam ser
bastante metódicos e detalhistas. Um ponto importante: o tipo de hotel onde o visitante está
hospedado é, aos olhos japoneses, um reflexo da posição de sua empresa.
Tenha presente o fato de a língua japonesa constituir, sem dúvida, um dos maiores obstáculos
que o visitante terá de enfrentar durante suas negociações. Trata-se de um elemento-chave
para qualquer missão prospectiva no Japão. Os japoneses acostumados a lidar com parceiros
no exterior compreendem a linguagem escrita, mas é raro encontrar um empresário que
consegue exprimir-se, em inglês, com facilidade. Por isso, é indispensável recorrer aos
serviços de um intérprete em todas as negociações.Mesmo nos raros casos de negociações em
inglês, deve-se levar em conta que:
Algumas regras devem ser seguidas na hora de se comunicar mais eficazmente por intermédio
de um intérprete:
Logo no inicio do encontro, que deve ser marcado com a maior antecedência possível,
procure apresentar-se a seus interlocutores japoneses descrevendo o propósito de sua visita.
Não hesite em enviar, antecipadamente, documentos de apresentação de seus produtos (em
inglês ou, ainda melhor, em japonês), permitindo com que possam selecionar as pessoas mais
adequadas para estar presentes ao encontro.
A entrevista
Durante uma missão prospectiva, traga consigo grande número de cartões de visita.
Praticamente, todas as pessoas com quem irá encontra-se vão apresentar seus respectivos
cartões. Por isso, o visitante deverá sempre estar preparado para a troca de cartões, evitando
ficar sem o cartão na hora de apresentar-se àquele cliente mais importante. Tais cartões devem
ser impressos em inglês e, se possível, em japonês no verso. No caso do primeiro encontro,
cabe ao visitante apresentar em primeiro lugar o cartão (por assumir a posição de requerente),
segurando-o com as duas mãos e anunciando seu nome.
Ao receber o cartão de seu interlocutor, tome o tempo necessário de ler o nome dele, seu
cargo e o nome de sua empresa, segurando o cartão com as duas mãos. Deixar de ler
atentamente o cartão de visitas de seu interlocutor poderá significar gesto de falta de respeito.
Coloque-o sobre a mesa de discussões, de forma a melhor poder identificar as posições de
seus interlocutores. Ao final das discussões será possível, então, guardar os cartões tomando
cuidado de não escrever sobre eles. Os japoneses utilizam, principalmente, cartões de formato
norte-americano (5,5 cm x 9 cm) e seus portas-cartão estão preparados para receber apenas
aqueles que possuam as mesmas dimensões.
As relações com os japoneses possuem importante componente de forma. Nesse sentido, será
importante apresentar e descrever as atividades de sua empresa com esmero. Os documentos
que serão entregues a seus interlocutores - de preferência em inglês ou vertidos para o japonês
- contribuirão decisivamente para compor a imagem que terão sobre sua companhia.
Na maior parte das vezes os japoneses já possuem uma espécie de agenda estruturada e é
aconselhável respeitá-la. No início da entrevista, será oportuno repetir sua função, o nome de
sua empresa e o objetivo de sua missão. Será igualmente conveniente resumir o que pretende
expor a seus interlocutores (a maior parte dos japoneses prefere adotar essa prática), de forma
a aumentar as chances de plena compreensão daquilo que se pretende dizer. Ao final do
encontro, será útil deixar a parte japonesa recapitular primeiro aquilo que foi dito, o que
permitirá ao visitante enfatizar ou retificar algum ponto da conversa.
O silêncio não deve ser interpretado como um sinal negativo, mas como um simples período
de reflexão. Os homens-de-negócio japoneses têm grande capacidade de ouvir seus
interlocutores, enquanto que seus homólogos ocidentais, muitas vezes, por estarem pouco
habituados a silêncios, têm a tendência a tentar preencher os vazios monopolizando as
discussões. Para melhor obter as informações deve-se, assim, deixar com que os empresários
japoneses possam escolher o momento de retomar a palavra sem interrompê-los.
Não se deve menosprezar aqueles empresários japoneses que não participam ativamente das
discussões. Muitas vezes os verdadeiros tomadores de decisão preferem ficar "na sombra" e
deixam os quadros intermediários debater os detalhes mais práticos das negociações. Será
importante, assim, não confiar nas aparências e saber identificar a pessoa que de fato está no
comando.
Em geral, nenhuma decisão é tomada ao final de uma visita: falta ainda que seus
interlocutores discutam entre si e cheguem a um consenso. Boa parte das deliberações, dessa
forma, é realizada fora das entrevistas. Esse processo mais moroso de busca por um consenso,
inerente à mentalidade nipônica, prolonga, muitas vezes, as negociações e, freqüentemente,
frustra as expectativas do empresário visitante, que, na maior parte das vezes, permanece no
Japão por tempo limitado. Existem, todavia, vantagens nesse sistema, na medida em que, uma
vez tomada a decisão, os negócios iniciam fase acelerada de efetivação.
Por ocasião de um jantar, por exemplo, os convivas são colocados em ordem hierárquica
decrescente em tomo da pessoa mais importante. Da mesma forma, ao adentrar-se uma sala de
reunião deve-se procurar cumprimentar as pessoas na ordem decrescente de importância. Essa
regra deve ser seguida a todo momento. Nesse mesmo sentido, é importante que haja sempre
uma demonstração de coesão entre os visitantes por ocasião da reunião de trabalho.
É muito importante manter uma postura e propostas moderadas. Os japoneses tem plena
consciência que estrangeiros não podem estar familiarizados com todas as práticas e costumes
vigentes em seu país e serão, portanto, bastante lenientes com algumas gafes, porém não serão
receptivos a qualquer comportamento agressivo ou negativo. Qualquer demonstração de
interesse em conhecer as regras vigentes no arquipélago, sem excessos, deverá contribuir para
assegurar seus interlocutores de seu genuíno interesse em manter discussão proveitosa.
Na medida do possível, sempre mantenha uma postura flexível na hora de aceitar as condições
de entrega (quantidades mínimas por encomenda etc.) ou venda de seus produtos: as
mudanças que eventualmente forem solicitadas por seu importador são, muitas vezes,
necessárias para as condições de colocação das mercadorias no Japão e lhe darão uma noção
cada vez mais precisa das necessidades e peculiaridades de seu novo cliente.
Tenha presente, a todo momento, aquilo que os importadores japoneses almejam, ou seja, uma
qualidade à toda prova, o respeito aos prazos de entrega e um bom serviço pós-venda.
É importante, por outro lado, levar em consideração os feriados e períodos de férias. Além
destas datas, existem durante o ano 3 períodos de feriados prolongados que são o “Golden
Week” (Semana Dourada), que é a junção de 4 feriados nacionais no final de abril a começo
de maio; “Finados” em meados de agosto, e os feriados do “Ano Novo”. Recomenda-se que
sejam evitados esses períodos para viagem de negócios, já que o comércio e os bancos fecham
suas portas.
O Japão é considerado o país onde tem a melhor alimentação do mundo. Taxa de obesidade
baixa e expectativa de vida acima do padrão global.
A expectativa de vida no Japão é considerada a maior do mundo. Homens japoneses têm uma
vida média de 78 anos e mulheres é de 85 anos. Neste ano de 2012 foi efetuado uma pesquisa
em Tóquio onde foi verificado que a taxa de longevidade no Japão teve uma elevação bastante
significativas, sendo que nesta pesquisa foram percebidos que alguns já possuíam mais de 100
anos.
Tudo indica que seja a alimentação. A dieta japonesa inclui alimentos com baixo teor de
colesterol , sem as gorduras presente em abundância na carne vermelha, laticínios e manteiga.
Além disso, a dieta japonesa é rica em peixes, frutos do mar peixe e as algas Kombu (de
águas quentes) e Nori (a partir de águas frias) Estes contêm quantidades elevadas de iodo,
bem como minerais e microelementos que são saudáveis e também concede a comida
japonesa inimitável sabor.
Se você estiver em uma dieta, ou querendo um estilo de vida saudável, uma boa alternativa é
explorar a culinária japonesa. Apesar de vários pratos japoneses conter macarrão ou arroz
como componente, que como sabemos, são os carboidratos, deve-se notar que muitos dos
seus alimentos utilizam ingredientes muito saudáveis – legumes, verdura, soja, peixe e muitos
frutos do mar.
O estilo culinário vegetariano conhecido como shojin ryori foi posteriormente popularizado
pelo segmento zen e, por volta do século XV, muitas das comidas e ingredientes da
alimentação japonesa atual já haviam sido introduzidos, como, por exemplo, o molho de soja
(shoyu), o miso, o tofu e outros produtos feitos de soja.
Com uma ênfase na apresentação artística de ingredientes sazonais frescos, a refeição do chá
casava as formalidades do honzen ryori com o espírito e a simplicidade do zen. O Kaiseki
ryori se desenvolveu para a forma atual no início do século XIX e continua sendo servido nos
melhores restaurantes japoneses, conhecidos como ryotei, e nas hospedarias tradicionais
japonesas. Mantendo os ingredientes frescos sazonais e a apresentação artística dos estilos
anteriores, as refeições kaiseki têm menos regras de etiqueta e uma atmosfera mais relaxada.
O saquê é tomado durante a refeição e, uma vez que os japoneses normalmente não comem
arroz enquanto bebem saquê, o arroz é servido ao final da refeição. Aperitivos, sashimi (peixe
cru fatiado), suimono (sopa clara), yakimono (alimentos grelhados), mushimono (comidas
cozidas no vapor), nimono (alimentos cozidos em fogo brando), e aemono (alimentos
similares à salada temperada) são servidos primeiro, seguidos da sopa miso, tsukemono
(picles), arroz, doces japoneses e frutas. O chá finaliza a refeição, acompanhado de um
Okoshi (petisco caramelado à base de mel e arroz) cuja intensão seja evitar que tal chá seja
tomado sem adição de açúcares. Embora a maioria dos japoneses tenha poucas oportunidades
de experimentar jantares kaiseki com toda sua diversidade de pratos, os tipos e a ordem dos
alimentos servidos no kaiseki ryori são a base da refeição japonesa da contemporaneidade.
Referências Bibliográficas
Manual da boa prática nas relações de negócios com o mercado japonês – material
elaborado pelo Setor de Promoção Comercial – SECOM – da Embaixada do Brasil em
Tóquio