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18 Palavra do Redator
21 Apresentação
25 Lição 1 A Biografia de Jesus
2° Trimestre 2023
1 e 2 Reis, 1 e 2 Crônicas
Pr. Alonso Colares
3° Trimestre 2023
1 e 2 Epístola aos Coríntios
Pr. Valtair Miranda
4° Trimestre 2023
Josué, Juízes e Ruth
Pr. Fabio Martins
4
Primeiras Palavras
Pr. Amilton Ribeiro Vargas
Diretor Executivo da CBF
Membro da PIB
Universitária do Brasil
A prosperidade que
Deus deseja para você
Quando pensamos em prosperidade geralmente
a pensamos apenas no aspecto material (econô-
mico-financeiro) e não poucas vezes esquecemos
das coisas imateriais (emocionais e espirituais), as
quais, embora o dinheiro não possa comprar, são
as mais essencialmente humanas, pois trazem sen-
timento de realização e bem-estar mais duradouro
e permanente.
13
Palavra do Redator
Pr. Samuel Pinheiro
Diretor do Departamento de
Educação Cristã da CBF e
Coordenador Acadêmico da
FABERJ
“Louvarei o nome de
Deus com cânticos e
proclamarei sua gran-
deza com ações de gra-
ças” (Salmos 69:30).
Grande é a nossa grati-
dão por esta edição, a última de 2022. É com ale-
gria e júbilo que apresentamos a revista Palavra de
Vida para o 4º trimestre deste ano. Primeiramente,
somos gratos a toda equipe e pessoas que, des-
de sua constituição, tem colaborado para que este
feito seja possível. Especialmente, agradeço ao Pr.
Alonso por ter trabalhado com tanto afinco e des-
treza, sendo uma inspiração, apoio e suporte nesta
primeira edição em que trabalho.
Também agradecemos imensamente aos pasto-
res da Primeira Igreja Batista em Alcântara. Foi um
privilégio ler em primeira mão palavras tão revigo-
rantes e elucidativas a respeito de nosso Senhor e
Salvador. Que nosso Deus e Pai derrame das mais
lindas e ricas bênçãos sobre a vida de cada um.
O tema de nossa revista neste trimestre é Jesus
Cristo: vida e obra. A cada lição, teremos contato
18
com textos bíblicos que comprovam a identidade
de nosso Mestre e Senhor: Verbo que se fez car-
ne, Segunda Pessoa da Trindade, Homem e Divino,
Servo Sofredor, Salvador Ressurreto. Ao lermos as
lições, a cada semana, nossas orações enquanto
equipe de produção de nossa revista, é que cada
irmão e cada irmã seja visitado e visitada pela po-
derosa presença de nosso Senhor, tendo seus co-
rações elevados à devoção, temor e adoração ao
único que é digno de nosso Louvor.
Os amados irmãos poderão constatar algumas
mudanças e diferenças entre esta e edições ante-
riores. Isso se deve a medidas de usabilidade de
nossa revista, pensando em como cada leitor pode-
rá usufruir do melhor que temos a oferecer. Cremos
que fazemos sempre o nosso melhor, pois sempre
o fazemos como para Deus. Sendo assim, nosso
coração tem a expectativa de que seja um trimes-
tre abençoador.
Finalmente, com alegria demonstramos nossa
gratidão à equipe de revisores da FABERJ, assim
como o trabalho de nossas educadoras cristãs na
elaboração dos recursos didáticos. Ainda, agra-
decemos o empenho e trabalho que o Pr. Rodrigo
Zambrotti e toda a sua equipe têm realizado na dia-
gramação e produção final de nossa revista. Que o
Senhor nosso Deus esteja com cada um de nós!
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Apresentação
“E conhecereis a
verdade, e a verdade
vos libertará”
João 8:32
Pôncio Pilatos ao inquirir o Senhor Jesus lhe per-
guntou: “O que é a verdade”? Não sabia o governa-
dor romano que a personificação da Verdade estava
em pé diante dele naquele momento. Vivemos atual-
mente na chamada era da informação, e aquilo que
deveria ser motivo de satisfação e avanço tem se tor-
nado causa de imensa preocupação. O acesso irres-
trito e ilimitado a toda e qualquer informação acer-
ca dos mais variados assuntos de todas as partes
do mundo tem sido causa de grande confusão nes-
se primeiro quarto do século XXI. Somos solapados
constantemente por todo tipo de inverdades, ou seja,
“verdades de conveniência” que tão somente visam
atender aos interesses daqueles que as propagam.
Faz-se necessário portanto, mais do que nunca, reafir-
marmos nossas convicções e mantermos fincadas as
estacas de nossa fé no solo firme e seguro da Palavra
de Deus. As Escrituras Sagradas tem como ápice a
revelação da pessoa de nosso Senhor Jesus Cristo.
Ele é a verdade essencial no qual baseamos toda
nossa fé e esperança a despeito das circunstâncias
21
que nos afetam neste presente tempo. Sendo assim,
caminharemos ao longo deste trimestre através de
lições que irão convidar o leitor a explorar a biografia
do Mestre. Serão abordadas as mais diversas face-
tas de seu ministério terreno, desde o anúncio de seu
nascimento até a notícia mais fantástica da história
humana: a ressurreição de Cristo. Contudo, as lições
estão ordenadas por temas e não cronologicamente,
proporcionando aos estudantes uma abordagem te-
ológica diferenciada sobre a pessoa de Jesus Cristo.
Esperamos suscitar nos corações um desejo profundo
de conhecer ainda mais a verdade a respeito do Deus
que se fez homem a fim de resgatar a humanidade do
“reino das trevas para a sua maravilhosa luz”, Aquele
que encantou a todos com suas palavras e milagres e
também contrariou a muitos com suas verdades cor-
tantes e confrontadoras. O Filho do Homem fez muita
diferença nos mundos físico e espiritual; neste, sal-
vando almas e, naquele, operando milagres. O Cristo
que entregou a sua vida na cruz do calvário, decretou
a grande e definitiva vitória sobre a morte e o inferno.
Que as verdades eternas a respeito do nosso gran-
de Mestre inundem o seu coração e alimente a sua
alma.
Desejamos a todos um ótimo trimestre de estudos!
22
Quem escreveu
Com muita satisfação e honra as lições des-
te último trimestre foram escritas pela equi-
pe pastoral da Primeira Igreja Batista em
Alcântara:
Pr. Elierme Mantaia - Casado com Georgina
Oliveira Mantaia, pai de Elierme Mantaia Jr e
Juliana de Oliveira Mantaia - Lições 02 e 03.
Pr. Leandro da Costa Carvalho - Casado com a
Dra Renata Santos de Moura Carvalho - Lições
07 e 09.
Pr. Lucas do Amaral Silva - Noivo da irmã
Thamara Ayres - Lições 04 e 11.
Pr. André Luiz Cotrim de Alencar - Casado
com Valéria Lima Pinheiro Cotrim, pai de Isaque
Pinheiro Cotrim de Alencar- Lições 05 e 06.
Pr. Vanderlei Batista Marins - Casado com
Rita de Cassia Silva Miranda Marins, pai de
Eber Jonathas Miranda Marins e Mikhael
Wander Miranda Marins (in memoriam). Avô de
Júlia Suett Marins e de Heitor Gabriel Martins
Marins. Escreveu as demais lições.
23
Lição 1
Texto Base: João 20.30,31
A Biografia
de Jesus
Leitura Diária
SEG Mateus 8.18-22
34
Lição 2
Texto Base: Jo 7:46 e Mc 1:22
Palavras
Marcantes
Leitura Diária
SEG João 7.37-46
43
Lição 3
Texto Base: Mateus 5:12
As Leis do
Reino
Leitura Diária
SEG Mateus 5.1-12
46
2. As bem-aventuranças
No transcurso de seu ministério, Jesus frequente-
mente se dirigia às multidões; assim também acon-
tece em Mt 5:1. O discurso todo é antecedido por:
“E ele abriu sua boca e passou a ensiná-los, dizen-
do” (Mt 5:2; Lc 6:20). Encerra-se com as mesmas
palavras: “Ora, quando Jesus acabou de proferir
estas palavras, estavam as multidões maravilha-
das de sua doutrina” (Mt 7:28; Lc 7:1). Em ambos
os evangelhos, o cenário histórico é o mesmo; o
“Sermão do Monte” é precedido por uma grande
multidão que se reúne para ouvir o Mestre. A se-
quência das ideias é a mesma: as bem-aventuran-
ças, a supremacia da lei do amor e a parábola dos
dois construtores. Jesus fala inicialmente das Bem-
aventuranças; em seguida, fala dos cidadãos do
Reino e de sua relação com o mundo, como sal da
terra e luz do mundo (Mt 5:12-16). Em sequência,
Jesus apresenta a justiça do Reino e o alto padrão
exigido pelo Rei (Mt 5:17 - Mt 7:12).
52
Lição 4
Texto Base: Mateus 13.3a, 10, 11
Histórias
Inesquecíveis
Leitura Diária
SEG Mateus 13.3-9
1. O Semeador
A primeira parábola que encontramos no Novo
Testamento dita e explicada por Jesus é a parábo-
la do semeador (Mt 13.1-23), em que ele saiu a
semear e parte das sementes caíram pelo cami-
nho e as aves as comeram, outra parte caiu em
solo rochoso, onde rapidamente as sementes ger-
minaram, mas como não tinha muita terra para fir-
mar suas raízes ao sair o sol as queimou e secou.
Outras caíram em meio a espinhos e os espinhos
as sufocaram. Por fim, outra caiu em boa terra, ger-
minou e deu muitos frutos.
2. O Joio e o Trigo
Imediatamente após a parábola do semeador,
Jesus lhes contou uma outra parábola (13.24-30),
que falava sobre um homem que semeou boa se-
mente em seu campo, mas ao anoitecer veio seu
inimigo e semeou joio no meio de seus trigos. Ao
produzir o fruto, apareceu também os joios, e seus
servos propuseram que fossem arrancados, mas o
senhor não deixou que fizessem isto, pois ao ten-
tar arrancá-los poderiam também arrancar os tri-
gos. Então disse-lhes que esperassem a colheita,
pois no dia da colheita diria aos seus ceifeiros para
ajuntar os joios e os queimar e que os trigos fossem
recolhidos e postos em seu celeiro.
61
Lição 5
Texto Base: Mateus 24 e 25
Leitura Diária
SEG Mateus 24:1-14
64
teceriam concomitantemente. Contudo, Jesus de-
monstra preocupação em orientar seus discípulos
no sentido de que esses dois “julgamentos” não
ocorreriam necessariamente em ordem cronológi-
ca imediata. O Mestre passa, então, a exortá-los
a não se deixarem levar pelas enganosas afirma-
ções dos falsos Messias que surgiriam de tempos
em tempos, bem como não considerarem que os
eventos que poderiam parecer de natureza desas-
trosa (a exemplo: guerras entre nações, terremotos
e fomes severas), fossem sinais incontestáveis de
que o fim estava próximo. Esses acontecimentos,
na verdade, constituem apenas o “princípio das do-
res” (Mt 24: 4-8). Jesus também previu a persegui-
ção da igreja promovida pelo mundo, o consequen-
te “abandono da fé”, surgimento de falsos profetas
e decadência espiritual com traições e ódio den-
tro do próprio corpo cristão. A culminância desses
eventos está na profecia a respeito da pregação do
evangelho do reino pelo mundo inteiro, “então virá
o fim” (Mt 24: 9-14).
70
Lição 6
Texto Base: Lucas 7:22,23
Sinais e
Maravilhas
Leitura Diária
SEG Lucas 7:11-17
1. Os milagres de Jesus
evidenciavam a chegada do Reino
de Deus
O anúncio da iminente chegada do Reino de Deus
estava no centro da mensagem de João Batista, a
ele coubera a nobre tarefa de apregoar essa impe-
riosa mensagem: “Arrependei-vos, pois o reino do
céu está próximo”. (Mt 3:2).
2. Os milagres de Jesus
apresentavam a mensagem do
evangelho
O ministério de Jesus não se limitava a cura do
corpo, mas, sobretudo, a cura da alma. Não há nada
mais inclusivo do que o evangelho de nosso Senhor
Jesus Cristo. Nosso Mestre por excelência ensinava
a todos quantos desejassem ouvir suas palavras.
Curava e libertava de espíritos maus tantos quantos
se aproximassem dele a fim de serem agraciados
pela virtude que dEle fluía. O alcance indiscrimina-
do do ministério de Jesus é expresso por Ele mes-
mo ao afirmar: “Vinde a mim, todos os que estais
cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei” (Mt
11: 28). Contudo, a mensagem do evangelho não é
apenas inclusiva, mas, também e principalmente,
transformadora. Todos aqueles que vinham a Jesus
conforme estavam, não poderiam permanecer na
mesma condição em que se encontravam.
79
Lição 7
Texto Base: Marcos 8:16,17
Autoridade
Sobre as
Forças do Mal
Leitura Diária
SEG Lucas 8:26-39
A Cura de
Toda Dor
Leitura Diária
SEG Mateus 8.5-13
a) Os Cessacionistas:
Os quais afirmam categoricamente que, os mila-
gres ocorridos no passado do povo de Deus e mais
pertinentemente, na Igreja primitiva, não podem
acontecer na presente Era;
b) Os Contemporanistas:
Os quais afirmam que, os milagres que aconte-
ceram no passado, fazem parte da fatualidade de
Deus para a Sua Igreja e ainda podem acontecer,
se assim Deus o quiser;
c) Os Normativistas:
Os quais afirmam que, os milagres acontecidos,
nos tempos bíblicos, têm necessariamente que
acontecer em nossos dias.
95
Para pensar e agir
Como filhos de Deus e servos do Senhor Jesus,
podemos afirmar com segurança as seguintes ver-
dades:
97
Lição 9
Texto Base: Lucas 8:25
A Natureza
Lhe Obedece
Leitura Diária
SEG Lucas 8:23-25
105
Lição 10
Texto Base: João 1:11-14
O Legado
de Cristo
Leitura Diária
SEG João 1:1-14
SEX Cl 1:13-20
DOM Ap 19:11-16
1. A primeira confissão de fé do
Novo Testamento
A declaração pelos cristãos de que JESUS É O
SENHOR. (Leia: Rm.10:9; Rm. 14:9; 2Co. 4:5; Fp
2:11; 1Pe 3:15; At 16:31). Ele é exaltado como
Senhor dos senhores. (Leia: 1Tm 6:15; Ap 17:14;
Ap 19:16).
Primeiro legado
A glória de Deus. O teólogo Bruce Milne, em sua
108
obra “Estudando as Doutrinas da Bíblia”, faz o se-
guinte e pertinente comentário:
Segundo legado
A adoração a Deus e a Cristo. Oferecer adora-
ção a qualquer outro ser, além do Senhor Deus,
era totalmente inconcebível e tido como um pecado
capital, ou seja, uma grande culpa e ofensa à san-
tidade de Deus. Essa ofensa constituiu-se o mais
terrível e abjeto de todos os pecados (Ex 2 :3-6; Dt
6:4,13-15). Todavia, todos os discípulos, os quais
eram judeus, adoravam e cultuavam a Jesus. Cristo
foi adorado e recebeu a adoração (Mt 2:2; Jo 9:38;
Mt 28:16,17).
Terceiro legado
Jesus é o filho do Deus vivo e possui a mes-
ma natureza do Pai. O texto de Oséias 11:1 foi
interpretado pelos escritores do Novo Testamento,
como referindo-se a pessoa de Jesus, o “Filho de
Deus”. A passagem de Mateus 2:15 aplica esse
texto de Oséias diretamente a Jesus Cristo. O tex-
to de Salmos 2:7 é também um relevante contexto
Cristológico no Antigo Testamento, conforme vemos
em At 13:33 e em Hb 1:5.
Quarto legado
Jesus é a segunda pessoa da trindade e o Deus
encarnado. Foi a segunda pessoa da Trindade que
assumiu a natureza humana, o Deus Unigênito se
fez carne (Jo 1:14). Ao mesmo tempo, devemos lem-
brar que cada uma das pessoas divinas agiu na en-
carnação (Leia: Mt 1:20; Lc 1.35; Jo 1:14; At 2:30;
Rm 8:3; Gl 4:4; Fp 2:7). Quer dizer também que a
encarnação foi uma ativa realização da parte dEle.
Ao se falar de encarnação em distinção do nasci-
mento do Logos, dá-se ênfase à Sua participação
ativa neste fato histórico, e se pressupõe a Sua pre-
existência. Não é possível falar da encarnação de
alguém que não teve existência prévia.
Novas de
Grande Alegria
Leitura Diária
SEG Lucas 2.10,11
1. A Promessa
Todas as coisas foram criadas por Deus, para Ele,
para a glória dEle (Rm 11.36).
2. A preparação
Deus, então, põe em prática o grandioso plano
de redenção da humanidade. O que lemos nas pá-
ginas do Antigo Testamento é exatamente o Criador
dando curso a história a fim de preparar o mundo
para a vinda do Messias.
3. O cumprimento da promessa
Tudo que diz respeito a vida de nosso Senhor
Jesus Cristo foi extraordinário, no que concerne ao
seu nascimento, não poderia ser diferente. Maria
recebeu a visita de um anjo que anunciou que daria
118
à luz ao Filho de Deus, ao Ungido do Senhor, numa
ação do Espírito Santo enquanto ainda era virgem
(Lc 1.34,35). Não obstante, o espantoso anúncio
feito à jovem naquela ocasião, o profeta Isaías, mais
de 700 anos antes, já havia predito a forma mila-
grosa por meio da qual o Cristo seria concebido (Is
7: 14).
O nascimento virginal de Jesus aponta para Sua
divindade e impecabilidade, pois, sendo Maria pe-
cadora, deu à luz àquele que não tinha pecado al-
gum. Sendo assim, por meio da ação do Espírito
Santo, a humanidade de Jesus não foi afetada pela
natureza de sua mãe, o que lhe qualifica como o
perfeito sacrifício para a remissão de pecados e
Salvador de todos aqueles que, por meio dele, che-
gam a Deus (Hb 4: 15; 7: 25-28).
Jesus foi crescendo em estatura e sabedoria
(Lc 2.52), realizou milagres, mostrando que era o
Messias de Deus, pregou a Palavra de vida eterna,
trouxe consolo, paz, luz e esperança a um mundo
que outrora estava obscurecido.
O nascimento de Jesus representou o encontro
do divino com o humano, ou seja, pela manjedoura
Jesus trouxe Deus para o convívio dos homens e,
pelo sacrifício da cruz, Jesus leva o homem para o
convívio com Deus.
119
Para pensar e agir
Cristo nasceu, cresceu e viveu sem pecado al-
gum (2Co 5.21). Somos hoje chamados para ser-
mos semelhantes a Ele, vivendo como Ele viveu,
fugindo do pecado e fazendo a vontade do Pai (Ef
5.1-2). Isto conseguimos quando somos nascidos
de novo, quando o Espírito de Deus opera em nós
e abandonamos a influência da natureza pecami-
nosa, a herança do primeiro Adão e então, debaixo
do senhorio do segundo Adão (Jesus Cristo), evi-
denciamos os efeitos do novo nascimento e somos
levados a viver como Ele (1Co 15: 45-49).
O nascimento de Cristo nos deu a esperança da
libertação do pecado, não apenas para a vida futu-
ra, mas, sobretudo, a certeza de que podemos ven-
cê-lo no presente e que não estamos mais sob seu
pesado jugo, mas debaixo da Maravilhosa Graça
de Jesus! (Jo 1: 14; 16,17).
Você se enche de esperança ou temor ao saber
que Cristo se fez homem, nasceu, morreu, ressus-
citou e voltará?
Seu coração tem se esvaziado do velho homem,
para viver como Cristo viveu, ou tem vivido pelos
seus próprios propósitos?
120
Lição 12
Texto Base: Mateus 27:23-31
A Maior Prova
de Amor
Leitura Diária
SEG João 3.16-18
128
o pecado (1Jo 1.7), proporcionando salvação para
servirmos ao Deus vivo (Hb 9.14). A coroa de espi-
nhos e a cana, como cetro, era para, mesmo que
ironicamente, ele fosse apresentado como Rei (Mt
27.29). Conquanto a motivação fosse de verdadei-
ra exposição e escárnio da pessoa do Filho de Deus
— o Messias divino, o resultado foi aclamá-Lo Rei,
indicando o mais efetivo e expressivo significado da
morte de Cristo: remissão dos pecados, salvação
pelo derramamento de sangue e que Jesus, o Rei
Eterno, sofreu, venceu e reina majestoso, no tempo
e na eternidade.
A Grande
Vitória
Leitura Diária
SEG João 20. 1-10
140
mento tiveram espaço, sem dúvidas este superou
aquele. Pois, a ressurreição, além de uma boa notí-
cia, é uma realidade gloriosa e promissora, da qual
a Igreja, o Novo Testamento e o dia do Senhor dão
testemunho da Sua grandeza e magnífica impor-
tância. Pois, se Cristo não ressuscitasse seria vã
nossa fé (1Co 15.13,14), não teríamos salvação e,
por conseguinte, o plano divino de redenção teria
falhado, tudo seria em vão.
141
xistente. Assim como não existiria o Cristianismo e
a Igreja, estaríamos todos mortos em nossas trans-
gressões (Ef 2.1).
142
com os olhos voltados para os céus (At 1.9,10), pois
estavam privados de Sua presença física. Daí, en-
tão, serem confortados ao ouvirem uma agradável
promessa descrita em At 1.11. Diante do exposto, a
ascensão de Jesus foi real, visível e física (At 7.56)
sendo muito mais do que uma simples subida da
Terra para os céus, como Jesus disse que aconte-
ceria (Jo 14.28; 20.17). Ela nos remete a algo bas-
tante expressivo: Cristo venceu a humilhação, o so-
frimento e a dor; recobrou a Sua glória, tendo o Seu
sacrifício aceito pelo Pai; foi coroado como Rei dos
reis e encontra-se junto ao Pai, exaltado por toda a
eternidade (Fl 2.9).
144
Ficha Técnica