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INDICADORES DEMOGRÁFICOS

Taxas brutas
A taxa de mortalidade infantil e materna e a esperança média de vida enquanto indicadores
privilegiados da intensidade da mortalidade.

Mortalidade
1. Taxas brutas
Conceituação
Número total de óbitos ocorridos durante um ano, em cada mil habitantes, na população total
residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado. Tal medida representa o
risco de uma pessoa de determinada população morrer no decorrer do ano.
Portanto, temos que:

Onde:
O = número de óbitos num determinado ano
P = P corresponde o total da população no meio do ano.
O nível da TBM dependerá tanto da intensidade da morre a cada idade, com a distribuição
etária da população.

1.1. Interpretação
·Expressa a intensidade com a qual a mortalidade atua sobre uma determinada população.
·A taxa bruta de mortalidade é influenciada pela estrutura da população quanto à idade e ao
sexo.
·Taxas elevadas podem estar associadas a baixas condições socioeconômicas ou refletir elevada
proporção de pessoas idosas na população total.
·As taxas brutas de mortalidade padronizadas permitem a comparação temporal e entre regiões.

2. A taxa de mortalidade infantil


A redução da mortalidade infantil é ainda um desafio para os serviços de saúde e a sociedade
em geral. Estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU), faz parte das Metas do
Desenvolvimento do Milênio, compromisso assumido pelos países para o combate à pobreza, à
fome, às doenças, ao analfabetismo, à degradação do meio ambiente e à discriminação contra a
mulher, visando ao alcance de patamares mais dignos de vida para a população, uma vez que a
mortalidade infantil reflete as condições de vida da sociedade (UNITED NATIONS, 2000).

Conceituação
A taxa de mortalidade infantil é considerada um dos melhores indicadores de saúde, utilizado
para medir as condições de saúde da população, em especial da população infantil.
Este indicador, e seus componentes (neonatal precoce - 0 a 6 dias, neonatal tardia -7 a 27 dias)
e pós-neonatal-28 a 364 dias) fazem parte da Matriz de Indicadores da Ripsa.
Cálculo da Taxa de Mortalidade Infantil duas formas:

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Directa: relaciona causas de óbitos de menores de 1 ano com os nascidos vivos
Indirecta: método demográfico (pode ser empregada para áreas maiores)
Interpretação
 Estima o risco de morte dos nascidos vivos durante o seu primeiro ano de vida.
 Reflecte, de maneira geral, as condições de desenvolvimento socioeconômico e infra-
estrutura ambiental, bem como o acesso e a qualidade dos recursos disponíveis para atenção
à saúde materna e da população infantil.
 Expressa um conjunto de causas de morte cuja composição é diferenciada entre os
subgrupos de idade

A Saúde Materno-Infantil no Inquérito


Demográfico e de Saúde de Moçambique 2011
(IDS)
De acordo com IDS de 2011, mostra que a
mortalidade materna ainda é elevada estimando-
se em 408 mortes por 100.000 nascidos vivos. A
mortalidade infantil também é elevada, apesar de
apresentar tendências de declínio ao longo do
tempo. Os cuidados de saúde que as mulheres
recebem durante a gravidez, no momento do
parto, e logo após o parto são importantes para a
saúde materna e a saúde das crianças.

Fonte: Inquérito Demográfico e de Saúde (IDS) 2011

2.1.Taxa de mortalidade neonatal


Cálculo da Taxa de Mortalidade

2.1.Taxa de mortalidade neonatal precoce


Conceituação
Número de óbitos de 0 a 6 dias de vida completos, por mil nascidos vivos, na população
residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado.

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2. Interpretação
 Estima o risco de um nascido vivo morrer durante a primeira semana de vida.
 Reflecte, de maneira geral, as condições socioeconómicas e de saúde da mãe, bem como a
inadequada assistência pré-natal, ao parto e ao recém-nascido.

2.2.Taxa de mortalidade neonatal tardia


Conceituação
Número de óbitos de 7 a 27 dias de vida completos, por mil nascidos vivos, na população
residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado.

2. Interpretação
 Estima o risco de um nascido vivo morrer dos 7 aos 27 dias de vida.
 Reflecte, de maneira geral, as condições socioeconômicas e de saúde da mãe, bem como a
inadequada assistência pré-natal, ao parto e ao recém-nascido.

2.3.Taxa de mortalidade pós-neonatal


Conceituação
Número de óbitos de 28 a 364 dias de vida completos, por mil nascidos vivos, na população
residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado.

2. Interpretação
 Estima o risco de um nascido vivo morrer dos 28 aos 364 dias de vida.
 De maneira geral, denota o desenvolvimento socioeconómico e a infra-estrutura ambiental,
que condicionam a desnutrição infantil e as infecções a ela associadas. O acesso e a
qualidade dos recursos disponíveis para atenção à saúde materno-infantil também
determinante da mortalidade nesse grupo etário.
 Quando a taxa de mortalidade infantil é alta, a mortalidade pós-neonatal é, freqüentemente,
o componente mais elevado.

Avaliam o impacto das medidas adotadas no controle da mortalidade infantil. Uma mortalidade
infantil alta indica grande incidência de doenças infecciosas e de desnutrição, além de precária
assistência pré-natal e pós parto.

2.4.Taxa de mortalidade perinatal


Conceituação
Número de óbitos ocorridos no período perinatal por mil nascimentos totais, na população
residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado.
O período perinatal começa em 22 semanas completas (ou 154 dias) de gestação1 e termina aos
sete dias completos após o nascimento, ou seja, de 0 a 6 dias de vida (período neonatal
precoce). Os nascimentos totais incluem os nascidos vivos e os óbitos fetais.

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Considerando a subnotificação de óbitos ocorrido e a precariedade da informação disponível
sobre a duração da gestação, recomenda-se somar, tanto ao numerador como ao denominador, o
número de óbitos fetais com idade gestacional ignorada ou não preenchida.
Recomenda-se o cálculo deste indicador apenas para as unidades da Federação nas quais a taxa
de mortalidade infantil é calculada pelo método directo.

Interpretação
 Estima o risco de morte de um feto nascer sem qualquer sinal de vida ou, nascendo vivo,
morrer na primeira semana.
 De maneira geral, reflecte a ocorrência de factores vinculados à gestação e ao parto, entre
eles o peso ao nascer, bem como as condições de acesso a serviços de saúde e a qualidade da
assistência pré-natal, ao parto e ao recém-nascido.

2.5.Taxa de mortalidade em menores de cinco anos


Conceituação
Número de óbitos de menores de cinco anos de idade, por mil nascidos vivos, na população
residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado.

Taxa de mortalidade em menores de cinco anos

Interpretação
 Estima o risco de morte dos nascidos vivos durante os cinco primeiros anos de vida.
 De modo geral, expressa o desenvolvimento socioeconómico e a infra-estrutura ambiental
precários, que condicionam a desnutrição infantil e as infecções a ela associadas. O acesso e
a qualidade dos recursos disponíveis para atenção à saúde materno-infantil também
determinante da mortalidade nesse grupo etário.
 É influenciada pela composição da mortalidade no primeiro ano de vida (mortalidade
infantil), amplificando o impacto das causas pós-neonatais, a que estão expostas também as
crianças entre 1 e 4 anos de idade. Porém, taxas reduzidas podem estar encobrindo más
condições de vida em segmentos sociais específicos.

2.6. Mortalidade materna


É a morte de uma mulher durante o período de gestação ou até 1 ano após o parto,
independentemente da duração ou da localização da gravidez. Causada por qualquer factor
relaciona-do ou agravado pela gravidez ou por medidas tomadas em relação a ela, não sendo
considerada a que é provocada por factores acidentais ou incidentais. Ela apresenta maiores
disparidades entre países desenvolvidos e países em desenvolvimento. Na África Sub-

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sahariana, a mulher durante a sua vida corre risco de 1 em 16 de morrer durante a gravidez e o
parto, comparado com o risco de 1 em 2800 nos países desenvolvidos.

Taxa da mortalidade materna


Número anual de óbitos de mulheres por causas relacionadas com a gravidez, por 100.000
nados-vivos.
Taxa da mortalidade materna

Causas de morte materna


As mortes maternas podem ser classificadas em:
•Mortes obstétricas directas
Aquelas resultantes de complicações obstétricas na gravidez, parto e puerpério, devidas a
intervenções, omissões, tratamento incorrecto ou devidas a uma cadeia de eventos resultantes
de qualquer das causas acima mencionadas (ICD-10, 2000).

•Mortes obstétricas indirectas


Aquelas resultantes de doenças existentes antes da gravidez ou de doenças que se
desenvolveram durante a gravidez, não devidas a causas obstétricas directas, mas que foram
agravadas pelos efeitos fisiológicos da gravidez (ICD-10, 2000).

Causas directas
Em todo mundo, dois terços das mortes maternas se devem a 5 causas directas:
• Hemorragia – 25%
• Infecções ou sepsis puerperal – 15%
• Complicações de aborto inseguro – 13%
• Eclâmpsia (hipertensão induzida pela gravidez) – 12%
• Trabalho de parto arrastado – 8%

Causas indirectas
A maioria das mortes resulta de atrasos no reconhecimento dos vários tipos de complicações
possíveis, a falta de cuidados médicos e a inexistência de assistência especializada. (OMS,
1999).

Outras causas directas ou indirectas incluindo complicações directamente provocadas pela


gravidez, assim como condições de saúde agravados pela gravidez (anemia, malária,
cardiopatias e HIV/SIDA) contribuem com 28% da mortalidade materna.

Impacto da mortalidade materna


As consequências das complicações e mortalidade materna são enormes. A morte de uma
mulher, devida a complicações de gravidez ou parto tem implicações no seio da família e
representa grande perda na sua comunidade com repercussões ao longo das gerações. Ela,
representa o suporte moral, social e económico da família e da comunidade, executa trabalho
não remunerado que contribui para o aumento do rendimento ou redução das despesas.

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As crianças são as que sofrem mais: quando a mãe morre, as suas crianças têm 3 a 10 vezes
mais probabilidades de morrer no período de 2 anos após a morte da mãe.

3.Razão de mortalidade materna


Conceituação
Número de óbitos maternos, por 100 mil nascidos vivos de mães residentes em determinado
espaço geográfico, no ano considerado.
O conceito de morte materna estabelecido pela Organização Mundial de Saúde1 está detalhado
no Anexo

Razão de mortalidade materna

Interpretação
Estima a frequência de óbitos femininos, ocorridos até 42 dias após o término da gravidez,
atribuídos a causas ligadas à gravidez, ao parto e ao puerpério, em relação ao total de nascidos
vivos. O número de nascidos vivos é adoptado como uma aproximação do total de mulheres
grávidas.
Reflete a qualidade da atenção à saúde da mulher. Taxas elevadas de mortalidade materna estão
associadas à insatisfatória prestação de serviços de saúde a esse grupo, desde o planeamento
familiar e a assistência pré-natal, até a assistência ao parto e ao puerpério.

II Aula 17

- Evolução da esperança média da vida tendo em conta a evolução do HIV/SIDA

- A mortalidade por causa

III Aula 23 de Outubro


3. NATALIDADE E FECUNDIDADE EM PARTICULAR NOS PAÍSES EM VIAS DE DESENVOLVIMENTO

A fecundidade se relaciona com o número de crianças nascidas vivas. Não é o mesmo que fertilidade,
que implica a capacidade física de reprodução de uma mulher.

3.1. FECUNDIDADE
- É uma medida mais apropriada da intensidade da geração de filhos em uma população do que
a taxa de natalidade.

Taxa Global de Fecundidade


A taxa global de fecundidade (TGF) é o número médio de filhos que uma mulher poderá ter ao
final de seus anos reprodutivos se a mesma for ajustado as taxas de fecundidade por idade

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específica durante cada ano de sua vida reprodutiva. A TGF resume, em uma só cifra, a
fecundidade de todas as mulheres durante uma etapa determinada.

A taxa global de fecundidade é uma medida um pouco mais precisa, em que a taxa de
natalidade relaciona os nascimentos em grupo, classificado por idade e sexo com as maiores
probabilidades de dar à luz (definido normalmente na mulheres com idade compreendido entre
15 a 49 anos). Esta precisão permite eliminar as distorções que podem resultar devido a
distintos níveis de distribuição por idade e sexo entre populações.
A taxa é estimada para um ano do calendário determinado, a partir de informações
retrospectivas obtidas em censos e inquéritos demográficos.

Fórmula para cálculo da Taxas Global de fecundidade

Interpretação
Junto com a migração, esse indicador é o principal determinante da dinâmica demográfica, não
sendo afectado pela estrutura etária da população. Expressa a situação reprodutiva de uma
mulher pertencente a uma coorte hipotética, sujeita às taxas específicas de fecundidade por
idade, observadas na população em estudo, supondo-se a ausência de mortalidade nessa coorte.
Taxas fecundidade são consideradas inferiores quando for abaixo de 2,1 sendo assim
asseguraram a reposição populacional.
O decréscimo da taxa pode estar associado a vários factores, tais como: aumento da
urbanização, redução da mortalidade infantil, melhoria do nível educacional,
implementação e aderência do uso de métodos contraceptivos, maior participação da
mulher na força de trabalho e instabilidade de emprego.

Usos
Avaliar tendências da dinâmica demográfica e realizar estudos comparativos entre áreas
geográficas e grupos sociais.
Realizar projecções de população, levando em conta hipóteses de tendências de
comportamento futuro da fecundidade.
Subsidiar processos de planeamento, gestão e avaliação de políticas públicas nas áreas de
saúde pública, educação, trabalho e previdência social, com projecções demográficas que
orientem o redimensionamento da oferta de serviços, entre outras aplicações.

3.2. Taxa de Fecundidade Específica


Indica o Número médio de filhos nascidos vivos, tidos por uma mulher, por faixa etária
específica do período reprodutivo (de 15 a 49 anos de idade), na população residente em
determinado espaço geográfico, no ano considerado.
Fórmula para cálculo da Taxas Fecundidade Específica

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Usos
Analisar perfis de concentração da fecundidade por faixa etária.
Detectar variações das taxas nos grupos de maior risco reprodutivo.
Calcular medidas sintéticas de fecundidade (taxa de fecundidade total, taxa bruta de
reprodução e taxa líquida de reprodução).
Possibilitar o estudo dinâmico da fecundidade, mediante análise longitudinal.
Formular hipóteses de projecções populacionais.
Subsidiar processos de planeamento, gestão e avaliação da atenção materna/infantil (oferta
de serviços e acções para grupos de risco).

3.3. Factores que afectam a fecundidade


Correspondem aos factores culturais, sociais, económicos, ambientais e de saúde que
afectam a fecundidade.
Maioria destes factores exerce sua influência através de outros factores, como: (1) a
proporção de mulheres com parceiros; (2) a percentagem de mulheres que fazem uso de
métodos anticoncepcionais; (3) a proporção de mulheres que actualmente não são férteis
(principalmente devido a estarem amamentando); (4) o número de abortos provocados.
Conhecer estes 4 factores é útil para se conhecer mudanças da fecundidade compreendendo
as mudanças passadas.

Percentagem de mulheres com parceiros


A proporção de mulheres em uniões se vê afectada por outros factores demográficos que
incluem a idade do primeiro casamento ou união, as taxas de divórcio, separações e
segundo casamento e os níveis de mortalidade dos homens
Nos países em que há mais uniões consensuais que matrimónios legais, é possível utilizá-
las para encontrar a percentagem aproximada de mulheres em união.

3.4. Índice sintético de fecundidade é o número médio de filhos que cada mulher tem
durante a sua vida fértil.

3.4.1. Índice de renovação de gerações


Índice de renovação de gerações é o número médio de filhos que cada mulher deveria ter
durante toda a sua vida fértil para que as gerações pudessem ser substituídas.
A fecundidade em nível de reposição é o índice ao qual as mulheres dentro de uma mesma
coorte têm precisamente suficientes filhas (em média) para substituir-se dentro da população.
Uma taxa de reprodução de 1,00 é igual ao nível de reposição. Uma vez que se alcança a
fecundidade em nível de reposição, os nascimentos alcançam gradualmente um equilíbrio com
as mortes e, na ausência de imigração ou emigração, uma população eventualmente deixará de
crescer e se tornará estacionária. O tempo para que ocorra esse evento varia amplamente
dependendo da estrutura etária da população.
O limite mínimo da renovação de gerações é 2,1.
Para que se verifique a renovação de gerações, o número médio de filhos por mulher
deveria ser de, pelo menos, 2,1.
Nos países em desenvolvimento, a renovação de gerações está assegurada, uma vez que o
índice sintético de fecundidade, chega a atingir, em média, 5,3 filhos.

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Nos países desenvolvidos, o valor do índice sintético de fecundidade é inferior a 2,1, pelo
que não se verifica um número médio de filhos por mulher suficiente para assegurar a
renovação de gerações.

3.5. Comportamento da fecundidade Moçambique


Em Moçambique a taxa global de fecundidade nos últimos 18 anos, segundo os dados do IDS
1997, IDS 2003, IDS 2011 e IMASIDA 2015. A taxa global de fecundidade apresenta-se quase
estável desde 1997 até ao momento. No entanto, verifica-se uma ligeira redução entre os
inquéritos de 2011 e 2015 (5,9 para 5,3, respectivamente). Se comparada por áreas ela é mais
alta na área rural (6,1) é baixa na área urbana (3,6).

Fecundidade actual em Moçambique


Residência
Faixa etária
Urbano Rural Total
15-19 134 230 194
20-24 178 263 230
25-29 166 253 222
30-34 134 198 177
35-39 69 155 130
40-44 32 88 72
45-49 11 37 28
Taxa Global de fecundidade (15-49) 3,6 6,1 5,3
Taxa Global de fecundidade 136 214 187
Taxa Bruta da Natalidade 30,8 41,2 38
Fonte: Inquérito de Indicadores de Imunização, Malária e HIV/SIDA em Moçambique (IMASIDA) 2015

3.6. NATALIDADE
Taxa de Natalidade: (TN)
Indica o total número dos nascimentos vivos ocorridos num determinado país ou região, em
média, por cada mil habitantes, numa dada área e num determinado período de tempo
Fórmula para cálculo da Taxas Natalidade:

Interpretação
Expressa a intensidade com a qual a natalidade actua sobre uma determinada população.
A taxa bruta de natalidade é influenciada pela estrutura da população, quanto à idade e ao
sexo.
As taxas brutas de natalidade padronizadas por uma estrutura de população padrão
permitem a comparação temporal e entre regiões.

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Em geral, taxas elevadas estão associadas a condições socioeconómicas precárias e a
aspectos culturais da população.

USOS
Analisar variações geográficas e temporais da natalidade.
Possibilitar o cálculo do crescimento vegetativo ou natural da população, subtraindo-se, da
taxa bruta de natalidade, a taxa bruta de mortalidade.
Contribuir para estimar o componente migratório da variação demográfica,
correlacionando-se o crescimento vegetativo com o crescimento total da população.
Subsidiar processos de planeamento, gestão e avaliação de políticas públicas relativas à
atenção materno-infantil.

3.7. A TAXA DE NATALIDADE NOS PAÍSES EM VIAS DE DESENVOLVIMENTO


Nos países em vias de desenvolvimento, a taxa de natalidade tem registado sempre valores
muito elevados (com destaque para África e Médio Oriente), embora nas últimas décadas se
registe uma tendência para a diminuição.

3.7.1. Causas da elevada taxa de natalidade (países em desenvolvimento):


Desconhecimento do planeamento familiar;
Desconhecimento de métodos contraceptivos ou anticoncepcionais;
Casamentos precoces;
Filhos vistos como fonte de rendimento;
Famílias numerosas têm um maior prestígio social;
Os filhos constituem fonte de rendimento (auxiliam nos trabalhos domésticos, nos trabalhos
agrícolas e têm actividades profissionais remuneradas);
Crenças religiosas (algumas religiões opõem-se à limitação dos nascimentos);
Baixo nível cultural e elevadas taxas de analfabetismo dificultam a divulgação da
informação relativa ao planeamento familiar.

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IV Aula 24 de Outubro
4. Taxa de prevalência/incidência das Doenças mais frequentes e distribuições por sexo, idade em
espaço Geográfico

4.1.Dados, Informações e Indicadores


Os dados são a base (unidade) para gerar informações;
A informação é o produto obtido a partir de uma determinada combinação de dados, da
avaliação e do juízo que fazemos sobre determinada situação. É um importante recurso para
subsidiar o processo de tomada de decisão, de planeamento, execução e de avaliação das
acções desencadeadas;
Indicadores são a representação numérica ou não de determinados eventos (actividades
realizadas, ocorrência de doenças), utilizados para produzir informações visando a elaborar
um conhecimento (quantitativo e/ou qualitativo) sobre uma determinada situação, com o
propósito de tomar decisões e agir para transformar a realidade compreendida no espaço
indicado.

4.2.Indicadores de Saúde
É os coeficientes utilizados internacionalmente com o objectivo de avaliar, sob o ponto de vista
sanitário, a higidez (boa saúde) de agregados humanos”, no sentido de dar informação sobre
doenças (morbidade) e sobre eventos vitais (nascimentos e mortes).

Morbidade
É um termo genérico usado para designar o conjunto de casos de uma dada infecção que
atingem um grupo de indivíduos. Existem algumas doenças que podem causar morbidade, e
baixa mortalidade, como a asma.

4.3.Coeficientes de Morbidade
Baseiam-se em dados sobre doenças
Consegue-se inferir os riscos de adoecer a que as pessoas estão sujeitas.

4.5. As medidas de morbidade mais utilizadas são:


 Coeficiente de prevalência
 Coeficiente de incidência
 Coeficiente de letalidade

4.5.1.Prevalência
A prevalência – mede a proporção de indivíduos numa população em que ocorre a doença num
determinado momento e espaço geográfico.

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Interpretação:
A prevalência mede o peso de uma doença em uma população.
Prevalência – a “carga” da doença na população – usa-se este termo para referenciar doenças
crônicas ou situações estáveis (soro). Pode-se usa para medir informações de prevalência a
partir:
a)Inquéritos

Formula para cálculo da Taxas de prevalência

No cálculo da prevalência não indica determinando quando a doença se desenvolveu, ou seja,


não leva em consideração a duração da doença. Devido a isto a não tem a medida de risco.

Factores que influenciam a Prevalência:


 Gravidade da doença – se muitas pessoas adoecem e consequentemente morrem, a taxa de
prevalência diminui;
 Duração da doença – quanto menor o tempo de duração da doença, menor será sua taxa de
prevalência e vice-versa;
 Número de casos novos - determina um aumento da taxa de prevalência;

4.6.1.INCIDÊNCIA
Expressa o número de casos novos de uma determinada doença durante um período definido,
numa população sob o risco de desenvolver a doença. O cálculo da incidência é a forma mais
comum de medir e comparar a frequência das doenças em populações.
A incidência (ou taxa de incidência) é considerada a medida mais importante em
epidemiologia, pois reflecte a dinâmica com que os casos novos aparecem na população, é a
“força de morbidade”. Existe duas fórmulas para medir incidência: a) Incidência cumulativa e
b) taxa de Incidência ou densidade de incidência.
Podemos usar como fontes para informações de incidência:
a)Notificações de doenças agudas
b)Pesquisa com pelo menos duas investigações: 1a – garantir ausência da doença, 2a – fazer o
diagnóstico

Fórmula para cálculo da Taxas de Incidência

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Incidência cumulativa (ou risco) fornecesse uma estimativa da probabilidade de um
indivíduos desenvolver a doença durante um período específico de tempo, por outro lado É a
maneira mais simples de medir o risco de ocorrência de uma doença;
•O número de pessoas em risco de adoecer é estipulado no início do estudo;
•O conceito de incidência cumulativa é similar ao de “risco de morte;
•Probabilidade, ou RISCO, de um indivíduo desenvolver a doença durante um período de
tempo específico.

Fórmula para cálculo da Taxas Incidência cumulativa (ou risco)

População em Risco:
• É chamada de população em risco uma fracção da população susceptível a alguma doença;
• Muitas medidas de ocorrência de doenças são baseadas nos conceitos de incidência e
prevalência;
• Estas medidas deve obedecer a certos critérios, como: incluir apenas pessoas potencialmente
susceptíveis ou expostas à doença (ex.: homens não devem ser incluídos nos cálculos de
frequência de carcinoma de colo uterino); calcular com base em factores demográficos ou
ambientais ex.: acidentes de trabalho ocorrem somente entre os trabalhadores

Relação entre incidência e prevalência


A prevalência de uma doença depende da incidência da mesma (quanto maior for a ocorrência
de casos novos, maior será o número de casos existentes), como também da duração da doença.
Então, a mudança da prevalência pode ser afetada tanto pela velocidade da incidência como
pela modificação da duração da doença. Esta, por sua vez, depende do tempo de cura da doença
ou da sobrevivência. Prevalência = incidência x duração média da doença

A distribuição das doenças pode ser medida usando taxas ou proporções


Taxa
• Mostram a rapidez da propagação da doença que está ocorrendo numa determinada
população.
•Traduz a intensidade da variação por unidade de tempo. Ex: taxa de mortalidade.
Proporção - Mostram qual é a parte da população é afectada.
Medidas de morbidade das doenças
Medida de incidência
Casos novos (de uma doença)
Indivíduos que adoeceram em um determinado espaço de tempo
Usado como medida de Risco

Medida de prevalência
Todos os casos (de uma doença)
Indivíduos que adoeceram, independente do período do diagnóstico

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4.7.1. LETALIDADE
Mede a intensidade que uma determinada doença possui, ou seja, quantas mortes causa dentre
os indivíduos que possuíam a doença em um certo período de tempo.
A letalidade expressa o grau de gravidade de uma determinada doença, constituindo,
juntamente com a frequência de sequelas, um dos indicadores utilizados na identificação de
prioridades para o desenvolvimento de programas de controlos de doenças (a severidade do
dano). Neste sentido, o cálculo da letalidade determina uma proporção;
A expressão matemática da letalidade é a seguinte:

Há uma relação entre letalidade, mortalidade e incidência que se expressa da seguinte forma:
mortalidade = incidência x letalidade

4.8.Situação de saúde
Situação de saúde é o conhecimento, a interpretação que um actor social produz para agir e
transformar a qualidade da vida da população de um determinado território. O Território
historicamente encotra se em permanente processo de transformação.

4.9.Doenças mais frequentes e distribuições por sexo, idade em espaço Geográfico


Infecções respiratórias agudas (IRA) e diarreia
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), as Infecções respiratórias agudas
constituem uma causa dos altos índices de mortalidade e morbidade nos países em
desenvolvimento (OMS, 2012). As Infecções Respiratórias Agudas (IRA) causam 19%
porcento de todas as mortes de crianças com menos de 5 anos em todo o mundo, sendo apenas
superadas pelas mortes por malária, Infecções perinatais e doença diarreica (OMS, 2012).
O diagnóstico precoce e tratamento imediato são considerados o melhor procedimento para
reduzir a mortalidade causada por estas infecções. Um dos sintomas de IRA mais fácil de
reconhecer é a tosse acompanhada de respiração curta e rápida.

Em Moçambique, a diarreia e consequente desidratação constituem ainda uma das principais


causas de mortalidade infantil. Os episódios repetidos de diarreia constituem uma das causas
subjacentes mais importantes de malnutrição calórico-proteica grave.

Distribuição Prevalência das Infecções Respiratórias Agudas e diarreia de criança de 0 a 59 meses


Crianças com Respiratórias IRA Crianças com Diarreia
Totais de Totais de
Incidência Prevalência Incidência Prevalência
Idade Prevalecia Prevalecia
0-6 12 14 26 12 18 30
6-11 18 25 43 42 63 105
12-23 30 33 63 90 126 216
24-35 20 24 44 45 63 108
36-47 29 33 62 35 38 73
48-59 14 23 37 25 29 54

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Sexo
Masculino 45 85 130 150 171 321
Feminino 63 83 146 130 136 266
Residência
Urbano 32 36 68 60 78 138
Rural 100 107 207 220 228 448
Província
Niassa 14 17 31 35 27 62
Cabo Delgado 7 9 16 24 23 47
Nampula 19 21 40 66 67 133
Zambézia 20 25 45 60 63 123
Tete 4 6 10 16 15 31
Manica 10 16 26 18 21 39
Sofala 9 14 23 20 24 44
Inhambane 2 7 9 9 12 21
Gaza 24 28 52 25 24 49
Maputo Província 2 4 6 8 11 19
Maputo Cidade 6 10 16 9 10 19

A distribuição da prevalência da diarreia nas crianças com menos de cinco anos de idade, a
percentagem é mais baixa com cerca de (41 porcento) entre as crianças de mães sem instrução e
mais alta entre as crianças de mães com nível de escolaridade secundário (69 porcento).

4.9.1. FEBRE
A febre é o principal sintoma da malária nas crianças com menos de cinco anos de idade,
embora esta possa ocorrer na presença de outras infecções. As crianças residentes nas áreas
rurais são as que mais tiveram febre (31 porcento), em comparação com as crianças residentes
nas áreas urbanas (23 porcento). A percentagem de crianças com febre nas últimas duas
semanas anteriores à entrevista mostra uma grande variabilidade entre as províncias. As
províncias de Zambézia (51 porcento), Nampula (39 porcento) e Niassa (30 porcento)
apresentam percentagens acima da média nacional e mais altas em comparação com as
províncias de Tete (14 porcento), Manica (17 porcento) e Maputo Província (16 porcento). Em
relação ao quintil de riqueza, a percentagem é mais alta entre as crianças de mulheres do quintil
de riqueza mais baixo (33 porcento) e mais baixa entre as crianças de mulheres do quintil de
riqueza mais alto (21 porcento).

4.9.2. ANEMIA
A anemia é uma doença caracterizada pela diminuição da hemoglobina no sangue e que pode
ter diversas causas, desde uma alteração genética à má alimentação. A anemia associada à
malária constitui um problema de saúde pública, sobretudo nas comunidades rurais À medida
que as infecções de malária se vão repetindo, a criança pode desenvolver anemia porque os
parasitas vão “destruindo” os glóbulos vermelhos.

4.9.3. MALÁRIA
Segundo a Organização Mundial da Saúde (WHO, 2007), a malária é uma doença de
prevalência elevada e também devastadora, especialmente nos trópicos. Prejudicando a saúde e
bem-estar das famílias, colocando em risco a sobrevivência de crianças e debilitando a saúde da
população.

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Em Moçambique, a malária é a principal causa de morte com cerca de 57%, sendo como o
principal problema de saúde pública. Tal deve-se aos factores socioeconómicos (pobreza,
meios de prevenção inacessíveis), climáticos e ambientais (temperaturas e padrão de
precipitação) que favorecem a sua transmissão ao longo de todo o ano, atingindo o seu ponto
mais alto após a época chuvosa (Dezembro a Abril). O Plasmodium falciparum é o parasita
mais frequente, sendo responsável por cerca de 90 porcento de todas infecções malárias,
enquanto o Plasmodium malárias e o Plasmodium ovale são responsáveis por 9 porcento e 1
porcento de todas as infecções, respectivamente (Mabunda et. al, 2007).

Distribuição Prevalência da malária em crianças dos 6 aos 59 meses


Prevalecia de anemia Prevalência da Malaria
Totais de Totais de
Idade Incidência Prevalência Incidência Prevalência
Prevalecia Prevalecia
6-8 133 134 267 150 144 264
9-11 140 170 310 160 148 308
12-17 330 318 648 310 333 643
18-23 240 258 498 250 247 497
24-35 345 690 1.035 650 383 1.033
36-47 550 556 1.106 540 558 1.098
48-59 500 524 1.024 500 523 1.023
Sexo
Masculino 803 1606 2.409 1150 1249 2.399
Feminino 826 1653 2.479 1220 1245 2.465
Residência
Urbano 660 674 1.334 672 659 1.331
Rural 1185 2370 3.555 1852 1681 3.533
Província
Niassa 160 146 306 150 155 305
Cabo Delgado 100 290 390 194 195 389
Nampula 250 501 751 370 381 751
Zambézia 344 687 1.031 500 519 1.019
Tete 329 273 602 290 306 596
Manica 170 188 358 170 188 358
Sofala 258 259 517 250 267 517
Inhambane 130 119 249 124 124 248
Gaza 122 122 244 120 123 243
Maputo Província 130 146 276 140 135 275
Maputo Cidade 80 86 166 80 85 165

A distribuição da prevalência de anemia de crianças varia em função da idade das mesmas,


sendo mais alta nas crianças de 6-11 meses (78 porcento) e mais baixa nas crianças de 48-59
meses (53 porcento). Em relação às províncias, as percentagens são mais altas na Zambézia e
Cabo Delgado, com 77 e 73 porcento, respectivamente, em comparação com cidade de Maputo
(50 porcento) e Maputo província (45 porcento).

A distribuição da prevalência da malária em crianças de 6-59 meses de idade, nas áreas rurais
(47 porcento) é mais do que o dobro da prevalência encontrada nas áreas urbanas (19 porcento),
com uma diferença de 28 pontos percentuais. As províncias de Zambézia e Nampula

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apresentam prevalências mais altas, 68 e 66 porcento, respectivamente, em comparação com
Maputo, província e cidade, que apresentam as prevalências mais baixas (três e dois porcento,
respectivamente).

4.9.4. Prevalência de HIV, de pessoas de 15-49 anos, segundo província


De acordo com INSIDA, 2015, a prevalência da infecção por HIV em pessoas na faixa etária de
15-49 anos de idade mostra que entre as mulheres, há maior nível de infeção no sul é a
província de Gaza com 29.9%, seguido de Maputo Cidade e Província de Maputo com 20.5% e
20% respectivamente.

Figura 1: Taxa de prevalência de HIV, de pessoas de 15-49 anos, segundo província,


Moçambique.

Fonte: Instituto Nacional de Estatística – Moçambique 2015.

Para os homens, destaca-se Maputo Província com 20% e 19.5% Feminino seguido de Gaza
com 29.9% e 16.8% Feminino, no centro a província de Sofala com uma proporção de 17.8 e
12.6% Feminino e para zona norte é a província de Cabo Delegado com 9.8% Homens e 9.2%
Feminino

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Bibliografia
WHO. Implementation of the Global Malaria Control Strategy. Report of a WHO study group on the
implementation of the global plan of action for malaria control 2007–2010. Geneva: WHO, 2007.
MISAU – DSC (2000). Estratégia para a Redução da Mortalidade materna e Perinatal Ano 2000.
OMS (2005). Relatório Mundial da Saúde 2005.Organização Mundial da Saúde para que todas as mães
e crianças contem.
Isabel Nhatave. N’weti 2006. Relatório de Saúde Materna em Moçambique

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