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HISTÓRICO DA MAMOGRAFIA.............................................PÁG.02
MAMOGRAFIA – DEFINIÇÃO E FINALIDADE...................PÁG.04
INDICAÇÕES DA MAMOGRAFIA...........................................PÁG.04
ANATOMIA DAS MAMAS..........................................................PÁG.05
TECIDO MAMÁRIO....................................................................PÁG.06
CLASSIFICAÇÃO DAS MAMAS EM QUADRANTES............PÁG.07
ASPECTO RADIOLÓGICO DO TECIDO MAMÁRIO.............PÁG.08
CÂNCER DE MAMA...................................................................PÁG.09
INTRODUÇÃO AO EXAME MAMOGRÁFICO.......................PÁG.10
A ANSIEDADE DA PACIENTE.................................................PÁG.11
A PACIENTE DE MAMOGRAFIA............................................PÁG.12
O PAPEL DA TÉCNICA EM MAMOGRAFIA..........................PÁG.13
ASPECTOS PRÁTICOS DA COMPRESSÃO.............................PÁG.13
POSICIONAMENTO X COMPRESSÃO....................................PÁG.14
CÉLULA FOTOELÉTRICA........................................................PÁG.16
CLASSIFICAÇÃO DAS INCIDÊNCIAS/INDICAÇÕES...........PÁG.17
INCIDÊNCIAS BÁSICAS............................................................PÁG.19
REFERÊNCIAS PARA INCIDÊNCIA CC.................................PÁG.19
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO P/ INCIDÊNCIA CC................PÁG.20
ERROS COMUNS – CC...............................................................PÁG.21
INCIDÊNCIA MLO......................................................................PÁG.21
REFERÊNCIAS P/ INCIDÊNCIA MLO....................................PÁG.23
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO P/ INCIDÊNCIA OML............PÁG.24
ERROS COMUNS – MLO...........................................................PÁG.25
INCIDÊNCIAS COMPLEMENTARES......................................PÁG.27
MANOBRAS.................................................................................PÁG.29
BIBLIOGRAFIAS........................................................................PÁG.31
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HISTÓRICO DA MAMOGRAFIA
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Hoje, quarenta anos depois, as indústrias de equipamentos médicos
tornam realidade o conceito de transmissão de mamografias digitais, por
via satélite, para médicos em localidades distantes do mundo todo.
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MAMOGRAFIA – DEFINIÇÃO E FINALIDADE
INDICAÇÕES DA MAMOGRAFIA
Mamografia de Rotina
Mamografia de rotina é aquela realizada em mulheres sem sinais ou
sintomas de câncer de mama, sendo capaz de detectar lesões pequenas,
não palpáveis (geralmente com melhores possibilidades de tratamento e
melhor prognóstico).
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b) Pré-terapia de reposição hormonal (TRH)
A paciente candidata à terapia de reposição hormonal (TRH) deve
realizar a mamografia antes do tratamento com a finalidade de
estabelecer o padrão mamário e detectar lesões não palpáveis. Qualquer
alteração deve ser esclarecida antes de iniciar TRH. Após o início da
TRH a mamografia é realizada anualmente (não há necessidade de
realizar mamografia semestral).
d) Seguimento
Após mastectomia (estudo da mama contralateral) e após cirurgia
conservadora. Nestes casos, a mamografia de seguimento deve ser
realizada anualmente, independente da faixa etária, sendo de extrema
importância o estudo comparativo entre os exames.
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Lóbulo mamário - conjunto de ácinos;
TECIDO MAMÁRIO
ANOTAÇÕES:
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CLASSIFICAÇÃO DAS MAMAS EM
QUADRANTES
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ASPECTO RADIOLÓGICO DO TECIDO MAMÁRIO
EXERCÍCIOS DE APRENDIZAGEM I
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CÂNCER DE MAMA
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INTRODUÇÃO AO EXAME MAMOGRÁFICO
EXERCÍCIO DE APRENDIZAGEM Il
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A ANSIEDADE DA PACIENTE
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A PACIENTE DE MAMOGRAFIA
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O PAPEL DA TÉCNICA EM MAMOGRAFIA
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A compressão não pode, em hipótese alguma, tomar-se uma
agressão à paciente, pois se traumatizada, ela poderá nunca mais
voltar a fazer uma mamografia.
Existe um limite muito tênue entre a compressão ideal e a tolerada
pela paciente, cabendo à técnica considerar o estado emocional em
que a mulher se encontra descobrindo esse limite individual para
fazer uma boa compressão sem traumatizá-la.
POSICIONAMENTO X COMPRESSÃO
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A importância da compressão adequada deve ser explicada à mulher
antes que a mama seja comprimida. A maioria das mulheres considera a
compressão desagradável, algumas a acham até mesmo dolorosa. A
mulher geralmente tolera melhor quando a técnica menciona que a
compressão somente durará alguns segundos.
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CÉLULA FOTOELÉTRICA
3ª célula
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OBSERVAÇÕES:
2ª célula
No caso da figura acima a meia lua é mais indicada se colocada na posição
central, pois se colocada na 1ª meia lua (próxima ao tórax), o detector iria ler área
de gordura, resultando numa radiografia mais clara, (sub-exposta).
incidências Indicação
complementares
Crânio Caudal forçada –
XCC Estudo de lesões nos
(Cleópatra) quadrantes externos
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Manobra angular
Perfil externo ou médio Controle pós MPC
lateral-P,ML Nos casos em que não
Obrigatório incluir for possível realizar
músculo MLO, substituir por
grande peitoral perfil
Marca-passo, cifose
Caudocrania – RCC acentuada
Mama masculina
Estudo da porção
posterior dos
Retromamária
implantes, está em
desuso
Manobra Indicação
Dissociar estruturas,
pode ser associada com
ampliação em áreas
Compressão localizada
com
microcalcificações.
Visualizar detalhe,
Ampliação microcalcificações
Dissociar e ampliar
Compressão+ampliação estruturas
Dissociar estruturas
Angular
Dissociar estruturas
Rotacional – RL, RM
Provar que a lesão é de
Tangencial – TAN origem cutânea
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INCIDÊNCIAS BÁSICAS
1- CRÂNIO CAUDAL – CC
Posicionamento:
Na posição CC a mama é projetada com o feixe de raios X indo da
cabeça aos pés. Toma-se o cuidado de tracioná-la para não excluir
nenhuma região. Como a mama possui mobilidade em relação à caixa
torácica devemos lançar mão desse recurso para melhor posicionamento
e levar o chassi até o vértice da mama com a parede do abdômen (sulco
inframamário) e daí tracioná-la e sem soltá-la efetuar a compressão.
Alguns parâmetros são importantes para obter qualidade no exame,
tais como:
Tubo vertical, feixe perpendicular à mama;
Paciente de frente para o receptor, com a cabeça virada para o lado
oposto a ser examinado e braço ao longo do corpo, com os ombros
relaxados.
Elevar o sulco inframamário para permitir melhor exposição da
porção superior da mama, próxima ao tórax;
Centralizar a mama no bucky, mamilo paralelo ao filme;
Selecionar a posição da fotocélula de acordo com o tamanho da
mama.
Filme mais próximo dos quadrantes inferiores;
As mamas devem ser posicionadas de forma simétrica;
Para melhorar a exposição dos quadrantes externos pode-se
tracionar a parte lateral da mama, antes de aplicar a compressão.
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A parte medial do tecido mamário deve ser representada
completamente. O tecido adiposo retroglandular deve ser visualizado e,
se possível, também o músculo peitoral.
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VISTA DA IMAGEM RADIOGRÁFICA
Nas incidências CC direita e esquerda
ERROS COMUNS - CC
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O tecido fibroglandular deve ser elevado da parede
torácica e não deve ficar pendendo, fazendo com que as estruturas
lineares do aspecto inferior da incidência sejam esticadas, se projetando
em direção à parede torácica.
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ERROS COMUNS – MLO
ANOTAÇÕES:
25
EXERCÍCIOS DE APRENDIZAGEM IlI
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INCIDÊNCIAS COMPLEMENTARES
Cleópatra
1. Representa variação do crânio-caudal forçada, sendo realizada com
tubo vertical, feixe perpendicular á mama e a paciente bem inclinada
sobre o Bucky.
“Cleavage” – CV
1. Centralizar os quadrantes internos da mama examinada no
bucky (a mama oposta também fica sobre o bucky), mamilo
paralelo ao filme.
2. Esta incidência é uma crânio caudal com ênfase na exposição
dos quadrantes internos (indicada para estudo de lesões nos
quadrantes internos, principalmente as próximas do esterno).
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Perfil Externo ou Médio Lateral – P, ML
1. Esta incidência (também chamada de perfil absoluto) deve incluir,
obrigatoriamente, parte do prolongamento axilar.
2. Incidência indicada em mamas tratadas com cirurgia conservadora
e esvaziamento axilar e na verificação do posicionamento do fio
metálico, após MARCAÇÃO PRÉ-CIRURGICA (MPC) de lesões
não palpáveis.
Caudocranial- RCC
1. Incidência indicada no estudo da mama masculina ou feminina
muito pequena, quando existe dificuldade de realizar a crânio-
caudal (face ao pequeno volume da mama), paciente com marca-
passo, paciente com cifose acentuada e paciente grávida.
2. Nos raros casos em que há indicação de mamografia em gestante,
o exame deve ser realizado com avental de chumbo no abdome,
as incidências básicas também são CC e MLO; ao optar pela
RCC, se o volume do útero gravídico permitir, atenção, certifique-
se que a blindagem do tubo de raio-X esteja em perfeitas
condições.
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MANOBRAS
Compressão Localizada
A compressão localizada “espalha” o parênquima mamário,
diminuindo o “efeito de soma” (Superposição de estruturas com
densidade radiográfica semelhante), que pode ser responsável por
imagens “caprichosas”.
Está indicada para estudar áreas densas e para analisar o contorno dos
nódulos. Quando a lesão é de natureza benigna ou quando representa
superposição de estruturas, geralmente ocorre mudança de aspecto da
área densa. Pode ser associada à magnificação para analisar áreas com
microcalcificações e ser realizada tanto na posição CC quanto na OML
de acordo com a necessidade.
Ampliação (magnificação)
Através da ampliação podemos visualizar detalhes nas áreas suspeitas e,
principalmente, estudar a morfologia das microcalcificações.
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Compressão + Ampliação
Recomenda-se utilizar simultaneamente compressão e ampliação,
permitindo obter os benefícios das duas manobras, com menor exposição
da paciente e racionalização no uso de filmes.
Angular
Consiste em realizar incidências com varias angulações de tubo, para
dissociar imagens sugestivas de superposição de estruturas (efeito de
“soma”). É mais empregada quando a imagem a ser estudada foi
visualizada na MLO.
Na pratica, para agilizar o estudo, reduzir a dose na paciente e
racionalizar o uso de filmes, parte-se direto da MLO para o perfil
absoluto (90º), promovendo completa dissociação de estruturas.
Rotacional – RL, RM
A finalidade também é dissociar estruturas, melhor indicada e executada
quando a imagem é visualizada nas incidências axiais.
Geralmente é feita na incidência CC, utilizando no filme a indicação
“RL”, se o deslocamento for para o lado externo (lateral) e “RM” se o
deslocamento for para o lado interno (medial).
Tangencial – TAN
Consiste em fazer incidências com feixe tangenciando a mama; indicada
para diagnostico diferencial entre lesões cutânea (cicatrizes cirúrgicas,
verrugas, calcificações, cistos sebáceos, cosméticos contendo sais
opacos) e lesões mamária. É necessário utilizar um material radiopaco
tangenciando, para fazer referência à área a ser visualizada.
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Manobra de Eklund
Consiste numa incidência especializada para pacientes que faz uso de
prótese mamária, onde é necessário empurrar a prótese posteriormente
para visualizar o tecido mamário anterior à prótese.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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