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Um novo mundo

12/08/3018, dia nublado e movimentado, como sempre. Os avanços


tecnológicos fizeram do mundo um lugar violento. Androides foram
introduzidos no cotidiano dos seres humanos, algo já esperado, só não
esperávamos pelos divergentes.
Antes dessa catástrofe toda acontecer estava tudo indo muito bem, haviam
modelos específicos de robôs para realizarem especificas tarefas, eram efetivos,
as coisas estavam mais práticas para se fazer. A maioria dos humanos não se
preocupavam mais com a compra do mês ou até mesmo em limpar a casa, já
existiam máquinas fazendo isso.
Muitos, no começo, ficaram com um pé atrás em relação a esse
acontecimento, afinal, um amontoado de fios e parafusos, com características
humanoides estariam, agora, fazendo tarefas tão solenes. Mas com o tempo, as
coisas foram se encaixando melhor. Até o primeiro aparecer.
Era um dia comum por aqui, crianças com seus robôs indo para a escola, robôs
cumprindo tarefas de garis e coisas do tipo. Até que o monitor, o qual substituiu
as TVs, nos deu a informação que mudaria o destino do planeta, uma daquelas
incríveis máquinas tinha ameaçado seus donos depois de descobrir que iria ser
trocada por outro modelo mais eficiente e econômico. A partir daquele dia,
todas as máquinas usariam esse caso como inspiração, pois os humanos sempre
os tratavam com incivilidade. Ou seja, aqueles que tinham algo a reclamar, se
revoltavam de forma bruta contra a sociedade humana, com isso, aconteceram
inúmeras mortes e tragédias.
Hoje, nós seres humanos, vivemos o impossível para amanhã estarmos vivos,
mas sempre me pergunto se realmente vale a pena viver o amanhã. Aqui já é
um lugar dominado pelos tais futuro do mundo, ou melhor, os robôs.
É tanta destruição, por parte humana e por parte dos androides divergentes.
Estou em um apocalipse, nunca senti tanto medo. Prédios caídos, fogo por toda
parte, os lugares que o homem julgavam ser os preferidos dele, hoje, não
passam de cinzas e memórias.
Com base nisso, concluo que a raça humana, finalmente, está começando a
entrar em extinção e só estamos sofrendo as consequências pelos nossos atos
arrogantes e soberbos. Nada disso passa da nossa culpa, só sinto pena dos
pirralhos que pagaram pela coletividade adulta.

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