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Cartaz Memória Descritiva

Junto com o desdobrável, foi-nos proposto fazermos um cartaz.


Primeiro fui fazer esboços no Photoshop e vi várias imagens no “Google” para
ter inspiração e pensei no título e subtítulo que gostava de incluir no Cartaz.
Título: Gego
Subtítulo: Line and Space
Escolhi o subtítulo Line and Space, pois acho que são as palavras-chave que
melhor representam os seus trabalhos.

Figura 1 Esboços no Photoshop

Algumas ideias que não fiz esboço seria usar um dos “dibujos sin papel” e
colocar o título e subtítulo também com sombra na parede, algo simples, mas bonito,
outro seria usar as “Reticuláreas” e fazer uma rede de ligações, que poderia até formar o
seu nome.
Acabei por escolher a 3º ideia e fiz um pequeno esboço, já tinha decidido que o
subtítulo ficaria na parte de baixo, depois só tinha de decidir onde iria por o nome
GEGO, por isso noutro documento fui testar a minha ideia. O meu cartaz também não
seria uma A3 completa, tendo menos altura (29,7 x 37,87).

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Figura 2 Esboço 1 Figura 3 Esboço 2 Figura 4 Esboço 3

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Alarguei o esboço original, coloquei o Line and Space em um sítio que talvez
gostasse. Fiz experiências com o GEGO e coloquei-o num sítio que parecia interessante.
Por isso, podia passar para o cartaz final. A tipografia usada é AvantGarde e a linha ao
meio é vermelha, pois faz ligação com o desdobrável.
Comecei a fazer o cartaz final, por melhorei a folha, o

fundo e as texturas.

Figura 5 Cartaz folha e fundo Figura 6 Cartaz linha Figura 7 Cartaz editado

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A linha ao centro é espontânea, fiz várias tentativas de forma livre até achar uma
correta com diferentes grossuras, primeiro era vermelho puro, mas após testar escureci-
o, mas com a saturação no máximo, pois é o ponto de interesse, depois fiz a sombra, a
azul só para separar as duas facilmente, a sair da linha e a afastar-se mais ao fundo.
Por fim editei a folha para ter mais contraste e amarelei-a para parecer uma folha
mais antiga e texturada, a sombra dela é uma cor análoga, pois queria uma sombra
natural, mas que não chama a atenção.
A seguir fui decidir a cor da linha de sombra, por isso fiz vários testes.

Figura 8 Teste 1 Figura 10 Teste 3

Figura 12 Teste 5 Figura 13 Teste 6

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Mantive em mente os diferentes os 7 contrastes de cor,
testando todos menos o claro e escuro e de quantidade
pois não serviria para este propósito, mas ter estudado
estes contrastes, é algo que me ajudou e esteve sempre
na minha mente, tanto no desdobrável, quanto no cartaz
quando por exemplo fiz o fundo. Principalmente o
contraste de qualidade, que me ajudou a ter menos
medo de por cores mais neutras ou com menos
saturação, pois percebi que isso ajudaria a cor principal.

Após ter feito os testes, gostei particularmente do


contraste de quente e frio, Figura 9 Teste 2 provocado pelo “Teste 4” e
“Teste 6”, por isso testei cores no meio deles os dois,
diminui a saturação para não atrapalhar tanto a cor
principal, mas ainda queria que a sombra se destacasse
da sua forma.

Acabando com este resultado final:

Figura 11 Teste 4

Figura 14 Teste 7 Figura 15 Teste 8 Figura 16 Teste 9

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Dupliquei a linha vermelha para ser um pouco mais nítida e a sombra coloquei
no multiply para ter a textura do papel e escureci ligeiramente onde eram as dobras.

Comecei a preparar as letras, que seriam vermelhas para combinar com a linha,
algo que estaria no mesmo espaço, mas um pouco por cima, por isso a sombra estaria
na linha e no papel, e também queria textura nas letras, algo que testei ligeiramente
no “Esboço 3”.

Comecei com o Line and Space, pois era mais simples, ao testar com os “Layer
Styles” do Photoshop, utilizei alguns modos, como o drop shadow que coloquei a
mesma cor que a sombra da linha e coloquei noise para ter textura e a stroke para ter
uma pequena borda que mete as letras mais nítidas. Por fim testei várias texturas, mas
tive a ideia de testar meter as letras no multiply, o que achei que ficava muito bem,
pois teria a textura do papel e ficavam bonitas. (Só não tenho exemplos, pois voltar a
colocar essas texturas, seria complicado).

Figura 18 Texto sem edição Figura 19 Texto pós edição

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Depois, apliquei a mesma técnica no GEGO e coloquei na posição que tinha
planeado no esboço, depois de mexer um pouco no tamanho e sítio.
Achei interessante, mas não gostei de como
combinava com o subtítulo e que talvez
fosse um pouco confuso para o estilo que
queria representar.
Por isso testei outras posições e lembrei-me
que ainda não testei as letras direitas sem
deformações, algo simples, mas que passou
pela minha cabeça por me ter prendido
naquele estilo.
Então coloquei-as direitas e testei a sua
posição, onde acabei por pô-las um pouco
acima do subtítulo, com os mesmos layer
Styles, mas testei outras opções e acabei por
pô-la com um tridimensional, após
adicionar bevel and emboss e depois de
alterar um pouco, ficou ao meu gosto
Figura 20 Cartaz Gego distorcido

Por fim ainda testei


usar diferentes Figura 21 Cartaz inicial contrastes e
cores e testei um pouco com edição, mas acabei por ficar com o cartaz representado na

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figura acima, sendo a única mudança o aumento do contraste e luminosidade do fundo
preto, como se pode ver acima.

Figura 22 Testes
Nesse momento pensei
que talvez tivesse finalizado, mas após falar com a professora, referiu como o subtítulo
poderia ser menor, pois acabava por chamar muito a atenção, o que concordei. Por isso
comecei a testar.
(Explicação a baixo, testes na próxima página, decidi mostrar só nove pois
alguns são mudanças mínimas)
Primeiro fui testar diminuir o subtítulo, mas acabei por reparar que a linha
vermelha não estava bem centrada, por isso, com cuidado, centrei-a. Mas por causa
disso acabei por ter problemas de como por as palavras, pois queria manter o formato de
Line and | Space, porque preferi-o após testar outras formas, para mim acaba por separar
esses dois conceitos e cortar o espaço, sendo algo mais simbólico.
Depois tive a ajeitar as letras, os tamanhos a posição, testei alterar o GEGO
também, mas percebi que ficava grande demais e voltei ao tamanho anterior.
Algo que me ajudou neste momento, que também passou pela minha cabeça, foi
o uso de grelha, por alguma razão acabei por me esquecer de usar, mas através dela
consegui encontrar os tamanhos que queria.

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Figura 23 Teste 1 Figura 24 Teste 2 Figura 25 Teste 3

Figura 26 Teste 4 Figura 27 Teste 5 Figura 28 Teste 6

Figura 29 Uso de grelha 1 Figura 30 Uso de grelha 2 Figura 31 Linhas de referência

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Depois de escolher o meu favorito, dei uns retoques e cheguei ao resultado final.

Cartaz Final

Figura 32 Cartaz Final

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Resumo dos meus sentimentos quanto ao cartaz
A minha ideia para o cartaz acaba por ser algo completamente original, mas acho
que demonstra as características do artista da melhor forma e as palavra-chave que eu
queria representar.
O papel está em perspetiva com uma linha a sair dele,
mas a sombra é essencial no papel, pois Gego brincava com
a sombra das suas obras tridimensionais, pus dobras no papel
para fazer referencia a como como Gego também brincou
com elas nas suas litografias e faria com que a sombra fosse
ainda mais interessante, pus textura no papel através de
brushes, o fundo é preto mas desenhado, deixando uma
pequena transparência fazendo referência a artigos como
“Gego elusive tranparency” onde descobri uma das obras de
Gego que me fascinou, por causa do fotógrafo ter posto um
fundo preto e retirado a sombra, fazendo com que o tronco
parecesse um desenho, “Gego, Tronco No. 5, 1976. Photo
Anne and Thierry Benedetti”.
Como adoro as litografias dela, a linha que sai do Figura 23 Gego, Tronco No. 5
papel é vermelha, fazendo até uma ligação com o
desdobrável, o título e subtítulo são da mesma cor, para parecerem do mesmo mundo,
cobrindo a folha por baixo com uma sombra.
O estilo de tipografia que usei foi o AvantGarde, o mesmo estilo de letra usado
na palavra GEGO do desdobrável, assim estariam mais interligados.
Assim, na minha opinião, consegui encapsular tudo que representaria Gego.

22728-TIAGO SILVA
DAM 1ºANO

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