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Automação de alta permeabilidade. O rotor tem a função de:


transmitir a energia mecânica no eixo, alojar as
1. INTRODUÇÃO ranhuras para os enrolamentos rotóricos e
compor o circuito magnético, facilitando a
circulação do campo magnético.
1.1. O Motor de Corrente Alternada No caso do motor CA assíncrono o rotor
não tem bobinas. Chamamos isso de rotor em
Para melhor entendermos o inversor de curto-circuito ou ”gaiola de esquilo”.
frequência temos que fazer uma previa sobre o
funcionamento do motor de corrente alternada.
Por que motor de corrente alternada? Nos
processos de automação industrial a tecnologia
em corrente continua praticamente deixou de
existir. É fato que ela ainda pode ser encontrada
em equipamentos antigos, mas seus dias estão
contados: a tecnologia em CA e mais barata
versátil e de maior confiabilidade. Existem vários
tipos de motor CA no mercado (síncrono,
assíncrono, universal, servo-motores, etc).
Figura 1 - Estrutura básica de um motor CA
Vantagens na utilização do MIT:
- Construção simples; O principio de funcionamento pode ser
- pouca manutenção; visto na Figura 2. Basicamente o que temos é
- custo reduzido; um campo girante que induz uma corrente no
- vida útil prolongada; rotor. Como este está em curto- circuito, um
- facilidade de manobra; campo eletromagnético cria-se ao seu redor e é
- fabricado para frações de potência até atraído pelo campo. Analogamente é como um
centenas de H.P. imã permanente atraindo um objeto metálico
sobre a mesa.
Desvantagens na utilização do MIT:
- Para altas potências exige dispositivos de
partida;
- Alto custo na recuperação do motor.

1.1.1. O motor CA assíncrono

A Figura 1 mostra a estrutura do motor


CA simplificada. O motor de indução trifásico se
divide em duas partes principais; o estator e o
rotor. A carcaça, o terceiro elemento do motor, Figura 2 - Campo girante no motor CA Assíncrono
serve apenas para sustentar o estator e o rotor,
não tem função elétrica. O estator é a parte fixa “Mas por que o nome assíncrono?” No ambiente
do motor. É construído de material industrial a maior parte da rede elétrica e
ferromagnético de alta permeabilidade. O estator trifásica. Em uma rede deste tipo temos três
é construído por um pacote de lâminas, senóides defasadas de 120º elétricos uma da
possuindo na parte interna as ranhuras. Além de outra conforme Figura 3. A própria natureza da
alojar as ranhuras tem a função de conduzir o tensão, portanto, causa o campo girante entre os
campo magnético criado pelos enrolamentos que pólos.
estão alojados nas ranhuras.
O rotor é a parte móvel do motor.
Também construída de material ferromagnético
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A potência elétrica do motor é o produto da


tensão de alimentação pela corrente e pelo fator
de potência. Para um motor monofásico teremos:

Figura 3 - Corrente alternada trifásica O fator de potência é uma característica


construtiva do motor. Este é um dado que deve
Obviamente a velocidade com que esse vir expresso no catálogo e até no próprio motor e
campo gira e proporcional à frequência da rede seu valor médio encontra- se entre 0,85 a 0,95
elétrica. O fato é que sob carga temos uma forca (sempre menor do que um).
contrária atuando no rotor, afinal ele está A potência mecânica é o produto do seu
movimentando uma carga mecânica. Isso cria um torque (Newton x metro) pela velocidade de
fenômeno chamado escorregamento, ou seja, a rotação. Normalmente ela e expressa em HP.
velocidade do campo girante é sempre maior que Para converter Watts em HP basta fazer uma
a velocidade de rotação do rotor uma vez que ele regra de três sendo: 1 HP = 746W. Algumas
esta sendo atrasado devido à forca necessária vezes utiliza-se também o CV e neste caso
para provocar tal movimento. Sendo assim quanto temos: 1 CV = 736W.
maior o torque exigido no motor maior será o
atraso em relação ao campo girante. Dai o nome 1.2. Sistemas de Partida Eletromecânica
motor assíncrono.
Mesmo girando em vazio sem carga a É fato de que ainda hoje encontramos em
própria massa do rotor e os atritos com os campo vários sistemas de partida que utilizam
rolamentos já provocam um torque resistente e
contatores como elementos chaveadores. Antes
uma conseqüente ”assincronia” entre a velocidade
de iniciarmos nossos estudos sobre soft-starters,
do campo girante e o rotor. Bem, o fato é que há vamos a uma prévia sobre eles.
”n” parâmetros a serem considerados em um
motor elétrico. Por hora vamos nos concentrar
apenas em dois deles: a velocidade de rotação e 1.2.1. Partida direta
a potência. A velocidade do motor CA pode ser
calculada pela formula. O primeiro e mais simples sistema é o de partida
direta ilustrado na Figura 4. Nele o motor é
ligado de uma sé vez na rede elétrica. A corrente
de partida pode atingir mais de seis vezes a
corrente nominal. Caso a carga mecânica tenha
alta inércia, este valor pode perdurar por vários
segundos, até o motor atingir sua rotação
nominal. A rede elétrica bem como os
equipamentos a ela ligados deve suportar esse
transiente. Para motores com potência acima de
Podemos concluir então que a velocidade 3 CV (aproximadamente 2208 W) isso não e
é diretamente proporcional a freqüência de uma tarefa fácil.
alimentação e inversamente ao número de
pólos. A fórmula, entretanto, e válida apenas
para o motor em vazio, ou seja, sem carga. A
medida que colocamos um torque resistente ao
seu eixo sua velocidade tende a cair.
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Figura 4 - Partida direta.

1.2.1. Partida estrela-triângulo

A técnica da partida estrela-triângulo é Figura 5 - Partida estrela-triângulo.


simples e pode ser vista na Figura 5. Trata-se de
alterar o fechamento das bobinas internas do 1.2.1. Partida com autotransformador
motor inicialmente em estrela (Y) para triangulo
(∆). Um relé temporizador é regulado de modo
que o tempo seja suficiente para vencer a A Figura 6 ilustra o esquema da partida
inércia. O motor parte com tensão reduzida, uma com autotransformador. Nesse caso o motor é
vez que ligado a um tap, que pode ser de 50%, 65% e
ligado em estrela, a tensão em cada 80% da tensão nominal da rede. Apos vencida a
bobina é 3 vezes menor
inércia, que aétensão
o motor ligado da rede.
diretamente. No instante
Após o tempo de partida, as bobinas são da partida os contatores K2 e K3 fecham-se,
fechadas em triângulo (ou fechamento delta) enquanto K permanece aberto. Desta maneira o
onde então toda a tensão é aplicada a cada motor parte com tensão reduzida oriunda do tap.
conjunto de bobinas. Na verdade esse sistema Apos a inércia da partida K2 e K3 abrem e K1
divide um grande pico de corrente de partida em liga o motor à rede. Essa transição pode ser feita
dois menores, sendo um de duas a três vezes a manualmente, através de botoeiras ou
corrente nominal para partida em estrela e o automaticamente com reles temporizadores.
segundo de mesma magnitude para mudança de
estrela para delta.

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Figura 7 - Comparativo da corrente entre partidas


de motores de indução

A alimentação do motor, quando é


colocado em funcionamento, é feita por aumento
progressivo da tensão, o que permite uma
partida sem golpes e reduz o pico de corrente.
Isso é obtido por intermédio de um conversor
com tiristores.
A subida progressiva da tensão pode ser
controlada pela rampa de aceleração ou
Figura 6 - Partida com autotransformador depende da corrente de limitação ou ligada a
esses dois parâmetros. Assim o soft- starter
1. SOFT-STARTER assegura:
 O controle das características de
Com a redução do preço dos funcionamento, principalmente os
componentes estáticos de potência períodos de partida e de parada;
(tiristores,SCRs, etc.) utilizar um sistema de  A proteção térmica do motor e do
partida suave para motores elétricos de indução controlador;
tornou-se uma alternativa mais econômica e  A proteção mecânica da máquina
eficaz. movimentada por supressão dos golpes e
O soft-starter é um equipamento redução das correntes de partida.
eletrônico, dedicado a partida de motores Geralmente as soft-starter’s têm ajuste de
elétricos de indução e totalmente em estado rampa de aceleração. Esse ajuste, conforme
sólido. podemos ver na Figuras 8 e 9, pode ser feito via
A filosofia de funcionamento do soft- potenciômetro ou IHM (Interface Homem
starter é, assim como os sistemas Máquina).
eletromecânicos, reduzir a tensão inicial de
partida. Como o torque e proporcional a corrente
e essa a tensão, o motor parte com torque
reduzido. A figura 7 mostra um comparativo da
corrente de partida entre as partidas direta,
estrela - triângulo e soft- starter.

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Figura 8 - Ajustes do soft-starter

Figura 9 - Ajustes do soft-starter pela IHM

2.1. Princípio de Funcionamento

O princípio de funcionamento está baseado


na utilização de SCR’s (tiristores) na
configuração antiparalelo, que é comandada por
uma placa eletrônica de controle, a fim de
ajustar a tensão de saída conforme a
programação feita pelo usuário. Figura 10 - Forma de onda aplicada ao motor na
Variando o ângulo de disparo do circuito de partida.
potência constituído por SCR’s, variamos o valor
eficaz de tensão aplicada ao motor.

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Ao contrário do que muitos pensam nem todo 2.1.1. Duas fases controladas
soft-starter controla as três fases.
Essa é a arquitetura mais popular no
Vamos estudar três possibilidades. mercado. A Figura 12 ilustra como R e T são
controladas enquanto S vai direto a motor. O
2.1.1. Uma fase controlada circuito de controle não foi mostrado, pois é
comum a esses modelos mudando apenas sua
Há modelos no mercado que controlam complexidade, em função do número de pulsos
apenas uma das três fases na partida. Com de disparo necessário para cada arquitetura.
certeza esses modelos são mais baratos, porém,
por razoes óbvias mais limitados. A fase
controlada, aliás, é de fato controlada apenas na
janela de tempo de partida. Quando o motor
atinge a rotação nominal, o soft-starter funciona
como um contator, ligando-o diretamente a rede
elétrica. A única função que permanece nessa
situação, é a de proteção térmica.
A Figura 11 ilustra nosso primeiro tipo
onde apenas a fase R é controlada através de
um circuito que adianta ou atrasa o ângulo de
disparo, e cujos pulsos de disparo são enviados
a um TRIAC. Notem que a medida que o tempo
passa (inércia sendo vencida) o ângulo de
disparo vai diminuindo. Conforme o ângulo de
disparo reduz, o de condução aumenta,
permitindo que uma maior parcela da senóide
chegue a carga. Então, com maior tensão temos
maior corrente e consequentemente mais torque.

Figura 11 - Motor trifásico com uma faze


controlada na partida

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Figura 12 - Motor trifásico com duas fazes


controladas na partida

2.1.1. Três fases controladas


A última e melhor arquitetura, onde as
três fases R S e T são controladas, pode ser
vista na figura 13. Esse é o melhor soft-starter
em termos de performance, uma vez que temos
o controle mais preciso e maior simetria entre as
potências nas três fases.

Figura 13 – Motor trifásico com três fases


controladas
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2.2. Principais Funções da Soft-Starter Quando ajustamos um valor de tempo de


rampa e de tensão de partida, não significa que
As chaves soft-starter também o motor acelera de zero até a sua rotação
apresentam funções programáveis que permitem nominal no tempo definido no ajuste. Isso
configurar o sistema de acionamento de acordo depende também das características dinâmicas
com as necessidades do usuário. O comando do sistema motor/carga. O valor de tensão e o
dos tiristores é feito por um microprocessador tempo de rampa são valores ajustáveis dentro
que fornece as seguintes funções: de uma faixa que pode variar conforme o
 Controle das rampas de aceleração e fabricante.
desaceleração; Não existe regra que possa ser aplicada
 Limitação de corrente ajustável; para definir o valor de tempo a ser ajustado e o
 Conjugado na partida; melhor valor de tensão inicial para que o motor
possa garantir a aceleração de carga. O valor de
 Frenagem por injeção de corrente contínua;
tensão de partida deve ser ajustado de acordo
 Proteção do acionamento por sobrecarga;
com o tipo de carga que é acionada.
 Proteção do motor contra aquecimentos
devido a sobrecargas ou partidas Bombas
demasiadamente frequentes;
 Detecção de desequilíbrio ou falta de fases Para esta aplicação, a tensão de partida
e de defeitos nos tiristores; não deve receber um ajuste elevado, a fim de
evitar o fenômeno de golpe de aríete, que se
2.2.1. Rampa de tensão traduz pela pressão da coluna de liquido durante
os processos de partida e parada.
As chaves de partida estáticas podem ser
ajustadas de forma a ter uma tensão inicial de Ventiladores
partida adequada, responsável pelo torque inicial
que aciona a carga. Ao fazer o ajuste da tensão O valor da tensão de partida deve ser
de partida num valor Vp e um temo de partida baixo o suficiente para permitir um torque
Tp, a tensão cresce do valor Vp até atingir a adequado a carga. O ajuste do tempo de partida
tensão de linha do sistema, em um intervalo de não deve ser muito curto. Pode-se usar limitação
tempo Tp, também parametrizável. de corrente de partida para estender o tempo de
partida.

2.1.1. Pulsos de tensão de partida (kick start)


É uma função chamada de pulso de
tensão de partida com um valor ajustável. É
aplicado em cargas de elevada inércia que, no
momento da partida, exigem esforço extra do
acionamento em função do alto conjugado
resistente. Na prática, o pulso de tensão de
partida deve ser ajustado entre 75% e 90% da
tensão do sistema e o tempo do pulso de tensão
deve ser ajustado entre 100 e 300
milissegundos, dependendo do tipo de carga a
ser acionada. Essa função deve ser usada em
casos em que ela seja estritamente necessária,
pois ao acionar a função pulso de tensão de
Figura 14 - Rampa de aceleração da soft-starter partida, a atuação da limitação de corrente de
partida não ocorre.

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Figura 16 - Rampa de tensão de desaceleração.


Figura 15 - Pulso de tensão na partida.
2.1. Proteções
2.1.1. Limitação de corrente
Além da partida de motores os soft-
Na maioria dos casos em que a carga starter’s também podem garantir ao motor a
apresenta uma inércia elevada, é utilizada essa proteção necessária. Assim, quando uma
função, que faz com que o sistema rede/soft- proteção atua, é emitida uma mensagem de erro
starter forneça ao motor somente a corrente correspondente para permitir ao usuário
necessária para que seja executada a visualizar o ocorrido.
aceleração da carga. Esse recurso garante um
acionamento realmente suave. A limitação de 2.1.1. Sobrecorrente imediata na saída
corrente também é muito utilizada na partida de
motores cuja carga apresenta um valor mais Ajusta o máximo valor de corrente que a
elevado de inércia. soft-starter permite conduzir para o motor por
período de tempo pré-ajustado.
2.1.1. Rampa de tensão na desaceleração
A parada do motor pode ser por inércia,
onde o soft-starter leva a tensão de saída a zero,
como também por parada suave. Na parada
controlada, a soft-starter reduz gradualmente a
tensão na saída até um valor mínimo em um
tempo predefinido.

Figura 17 - Sobrecorrente imediata na saída.

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2.1.1. Subcorrente imediata Parâmetros de configuração: definem as


características da soft-starter, as funções as
Ajusta o mínimo valor de corrente que o serem executadas, bem como as estradas e
soft-starter permite conduzir para o motor por saídas, como por exemplo: parâmetros de relés
período de tempo pré-ajustado. Essa função é de saída e das entradas da soft-starter.
utilizada para proteção de cargas que não
possam operar em vazio, como por exemplo, Parâmetros do motor: define as características
sistemas de bombeamento. nominais do motor, como por exemplo: ajuste da
corrente do motor, fator de serviço.

1. INVERSOR DE FREQUÊNCIA

1.1. Introdução

A alguns anos, para se ter um controle


preciso de velocidade eram utilizados motores
de corrente contínua. Entretanto, isso acarretava
em diversos problemas como custo do motor,
necessidade de retificação da tensão e
manutenção. Com os avanços da eletrônica de
potência e com as necessidades de aumento de
produção surgiu uma série de equipamento na
área de automação.
Figura 18 - Subcorrente imediata
O inversor de frequência é um dos
equipamentos. Versátil e dinâmico que permitiu
2.1.1. Outros parâmetros o uso de motores de indução para controle de
velocidade em substituição aos motores de
Além dos parâmetros já citados, a soft-starter corrente contínua.
possui diversas proteções, dependendo do
fabricante do equipamento, como por exemplo:
sobre temperatura dos tiristores, seqüência de
fase invertida, falta de fase na rede, falta de fase
1.2. Princípio de Funcionamento do
Inversor de Frequência
no motor, etc.
O método mais eficiente de controle de
2.2. Descrição dos Parâmetros velocidade de motores de indução trifásicos,
com menos perdas no dispositivo responsável
Os parâmetros são agrupados de acordo com as pela variação da velocidade consiste na variação
suas características e particularidades, conforme da frequência da fonte alimentadora através de
apresentados em seguida: conversores de frequência.
O inversor de frequência também
Parâmetros de leitura: variáveis que podem ser chamado por alguns fabricantes de conversor de
visualizadas no display, mas não podem ser frequência é um equipamento capaz de controlar
alteradas pelo usuário, como por exemplo: a velocidade e torque de motores de corrente
tensão, corrente, potência ativa, etc. alternada. Esse equipamento pode ter várias
filosofias de controle e várias potências. Nesse
Parâmetros de regulação: são os valores capítulo vamos falar de inversor mais básico
ajustáveis a serem utilizados pelas funções da conhecido como inversor de frequência escalar.
soft-starter, como por exemplo: tensão inicial, Independentemente do fabricante e até
tempo de rampa de aceleração, tempo de rampa modelo, a estrutura básica do inversor é a
de desaceleração. mesma, conforme ilustra a Figura 19. O que

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muda significativamente de um tipo para outro é O funcionamento é simples: a tensão da


a filosofia de controle rede é retificada e filtrada formando um
barramento DC. De um lado da ponte de
transistores temos um pólo positivo e do outro
negativo. Imaginem que a lógica de controle
representada agora como apenas um bloco
envie pulsos de disparo para os transistores na
seguinte ordem: hora TR1 e TR4 conduzem
ficando TR2 e TR3 em corte; ora TR2 e TR3 em
condução e TR1 e TR4 no corte, conforme
mostra figura 11.

Figura 19 - Estrutura básica de um inversor de


frequência trifásico

Podemos notar que a rede AC é retificada


logo na entrada. Através de um capacitor (filtro) Figura 20 - Condução dos transistores
forma-se um barramento de tensão contínua
(barramento DC) ou circuito intermediário. A Reparem que no primeiro comando a
tensão DC alimenta seis IGBT’s (transistor corrente circula pelo motor no sentido de A para
bipolar de gate isolado). B. Já na segunda situação a corrente circula no
VDC 1,41.Vrede sentido oposto, ou seja, de B para A. Esta feita
Os IGBT’s são chaveados três a três uma corrente alternada através de um
formando uma tensão alternada na saída U,V e barramento DC. O mesmo vale para circuitos
W defasadas de 120º elétricos exatamente como trifásicos, basta a lógica de controle obedecer a
a rede. A única diferença e que ao invés de uma uma seqüência correta de disparo. Em circuitos
senóides temos uma forma de onda quadrada. trifásicos os transistores são disparados três a
Portanto o motor elétrico AC alimentado por um três sendo sempre dois na parte superior da
inversor tem em seus terminais uma onda ponte de IGBT’s e um na inferior e vice-versa.
quadrada de tensão. Conforme veremos, isso O circuito que comanda os IGBT’s é o
não afeta muita sua performance. elemento responsável pela geração dos pulsos
“Mas como uma tensão DC pode tornar- de controle dos transistores de potência.
se AC?” Nada melhor que um exemplo prático Atuando sobre a taxa de variação do
para responder esta questão. Embora a grande chaveamento dos transistores, controla-se a
maioria dos inversores de freqüência tensão e freqüência do sinal gerado. Isso
encontrados no mercado sejam trifásicos, para permite ao conversor até ultrapassar a
fins didáticos, nós utilizaremos um modelo freqüência da rede. O método de modulação
monofásico. “Afinal, o que é corrente alternada?” PWM (Pulse With Modulation) fornece ao motor
A corrente alternada é uma corrente que muda uma corrente senoidal a partir de chaveamentos
de sentido periodicamente. Ou seja, hora vai do na faixa de 2KHz.
positivo para o negativo, hora ao contrário.
A Figura 20 ilustra um diagrama de
blocos de um inversor monofásico. A diferença
para o trifásico, é que ele possui apenas quatro
transistores “chaveadores” na saída. Mas o
principio de funcionamento é o mesmo.

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Figura 21 - Modulação PWM

3.2.1. Modulação PWM

Agora que já temos uma boa idéia do


motor de corrente alternada vamos a outro
conceito fundamental para entendermos o Figura 22 - Ciclo de trabalho
inversor: a técnica de PWM, que significa ”pulse
width modulation”. Se traduzirmos a sigla PWM O primeiro sinal tem o seu ciclo divido em
para português temos ”modulação por largura de duas partes iguais: metade ”ativa” e metade
pulso”. Ela é uma técnica de controle de ”desativada”. Nesse caso temos um ciclo de
potência, tensão ou corrente através da largura trabalho de 50% ou 0,5. Já na segunda situação
do pulso de excitação, oriundos dos sistemas de apenas 30% do total do período esta em ”ON”,
controle. Esse controle e feito através do seu portanto temos um ciclo de trabalho igual a 30%.
ciclo de trabalho (Duty Cycle). O ciclo de E finalmente na terceira situação um ciclo de
trabalho é uma característica de um sinal 70%.
quadrado, que representa a porcentagem ativa “E para que isso serve?”. Podemos
do seu período. controlar a tensão sob uma carga através desta
Podemos entender melhor o processo técnica. Imaginem ainda, com base no exemplo
através da Figura 22. Nela notamos três sinais anterior, que o sinal de ciclo de trabalho de 50%
cuja forma de onda é quadrada. A amplitude dos fosse aplicado a uma lâmpada, o de 30% em
três também é a mesma, igual a 5 Vcc. Como os outra e o de 70% em uma terceira (todas com as
três têm mesmo período então a freqüência tem mesmas características). A primeira lâmpada
o mesmo valor para todos (f =1/T ). teria um brilho médio, a segunda pouco brilho e
Se os sinais têm a mesma forma de a terceira seria a mais brilhante.
onda, mesma amplitude e mesma freqüência, Como isso aconteceu se não variamos a
qual a diferença entre eles? O ciclo de trabalho. amplitude? A resposta a esta pergunta é
justamente a razão de ser da técnica de controle
da potência através da largura de pulso e não da
amplitude. Em outras palavras, variamos sim a
tensão, mas a eficaz e não a tensão da fonte de
alimentação. Esta permanece invariável. Com a
técnica de PWM então podemos alterar a tensão
eficaz na carga sem alterar a tensão na fonte.
Como isto pode ser feito na prática? A
Figura 23 mostra um amplificador operacional
em malha aberta (sem realimentação). Desta
maneira ele se comporta como um comparador
de tensão. Em sua saída como o ganho é
infinito, ou temos toda a tensão da fonte (+ Vcc)
ou nada (0 Volt terra).

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Depende apenas de qual sinal tem maior contínuo fixo na entrada não inversora (também
amplitude em determinado momento. Conforme conhecida como entrada de referencia).
se pode observar tem-se um sinal dente de serra
na entrada inversora e um sinal perfeitamente

741. É fato que este PWM não é tão preciso,


Figura 23 - Técnica PWM
visto que a forma dente de serra no 555 é um
pouco diferente de uma rampa, porém funciona
O resultado é que entre to e t1 a tensão
bem para aplicações não criticas. Os valores de
na entrada não inversora é maior que a
C1, RA e RB dependem da freqüência de PWM
inversora levando a saída do AmpOp para
saturação (+ Vcc). Já entre t1 e t2 a tensão desejada. Apenas como parâmetro para fontes
dente de serra supera a referencia levando chaveadas ela varia de 20 kHz a 50 khz. Já para
agora a saída a zero Volt. Ou seja, a saída do inversores, de 25 kHz a 16 Khz.
circuito é função da comparação entre os sinais
e a largura do pulso depende do nível da tensão
CC de referência.
Na Figura 24 aumentou-se o valor da
entrada não inversora e consequentemente a
largura do pulso também, uma vez que se
modificou o ponto de intersecção entre o sinal
dente de serra e o de referência.

Figura 25 - Exemplo de circuito PWM


Figura 24 - Modulação PWM
Desde meados da década de 60, os
Se for mantida a inclinação da rampa de conversores de frequência tem passado por
subida do sinal dente de serra, pode- se várias e rápidas mudanças, principalmente
controlar a largura do pulso de saída através de pelo desenvolvimento da tecnologia dos
uma tensão CC de referência. A Figura 25 microprocessadores e semicondutores e a
mostra uma sugestão de como isto pode ser redução dos seus preços. Entretanto, os
feito utilizando dois CI’s bem famosos: o 555 e o
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princípios básicos dos conversores de


freqüência continuam o mesmo.

1.1. Curva Tensão/Freqüência

Para os leitores que estão se perguntando:


”Por que tive que ler toda uma teoria sobre
PWM?” Chegou a hora da resposta.
O inversor que estamos analisando é
denominado ”escalar”. Há um outro tipo para Figura 26 - Curva V/f
aplicações mais criticas onde a precisão e alto
torque em velocidades muito baixas são A função do inversor escalar é tentar
necessários, chamado “vetorial”. manter a curva V/f o mais invariável possível.
Para que o torque se mantenha constante diante Como a tensão no barramento DC é fixa a única
de uma variação de carga no eixo do motor, a forma de aumentarmos ou reduzirmos a tensão
razão tensão pela freqüência de alimentação de alimentação do motor segundo uma variação
também deve permanecer constante. Por na freqüência é através da técnica de PWM.
exemplo: Imaginem que um motor AC está Lembre-se: A largura do pulso pode controlar a
sendo acionado com 200 Vca em 60 Hz. Se tensão eficaz na carga sem alterar a tensão da
dividirmos tensão pela freqüência (V /f) teremos: fonte.
220/60 = 3,7(aproximadamente). Esta então é a Quando é solicitado um aumento de
constante V/f. velocidade (freqüência) a largura do pulso de
Pois bem, vamos supor que façamos uma saída e aumentada de forma a manter V/f
redução de velocidade proporcional a 15 Hz. invariável. Já quando reduzimos a freqüência, a
Para que não haja variação no torque, a tensão largura do pulso e reduzida pela mesma razão.
deve ser reduzida na mesma proporção a fim de
manter V/f constante. Assim a nova tensão será: O inversor de freqüência possibilita o
controle do motor CA variando a freqüência, mas
também realiza a variação da tensão de saída
para que seja respeitada a Característica V/F
(Tensão/Freqüência) do motor, para não
produzir aquecimento excessivo quando o motor
Pode parecer estranho ter que reduzir a opera em baixas rotações.
tensão para manter constante o torque. A Figura Em freqüências de operação acima da
25 mostra um exemplo de curva V/f na qual nominal, para a qual o motor foi fabricado,
podemos observar que na pratica há limites também se produz perda de torque já que se
para se manter o torque constante. No exemplo está trabalhando na região chamada de
o torque e constante apenas entre os pontos A e enfraquecimento, ou seja, existe aumento da
B. Para freqüências menores que 5 Hz o motor freqüência sem que se possa aumentar a tensão
nem gira, pois não há tensão suficiente para de saída do inversor, devido a tensão de saída
fazê-lo. Já para freqüências acima de 60 Hz a igualar-se ao valor da tensão de alimentação.
tensão de alimentação nominal permanece Destinados inicialmente a aplicações
constante mesmo se aumentarmos a freqüência. mais simples, os inversores de freqüência são
Embora seja possível aumentar a atualmente encontrados nos mais diversos usos,
velocidade do motor, seu torque sofrerá desde o acionamento de bombas até complexos
alterações segundo a variação de carga. sistemas de automação industrial.
Resumindo, fora da região limitada pelos pontos Grande parte das aplicações como
A e B o torque não pode ser considerado bombas, ventiladores e máquinas simples,
constante. necessitam apenas de variação de velocidade e
partidas suaves, sendo atendidas plenamente
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com o uso de inversores com tecnologia Escalar hora sobre o valor da tensão, hora sobre o valor
ou V/F. da freqüência, proporcionando melhor
Algumas aplicações entretanto, como desempenho do motor.
elevadores, guinchos, bobinadeiras e máquinas Funções como a de compensação de
operatrizes necessitam além da variação de Escorregamento, aumentam a freqüência de
velocidade o controle de torque, operações saída na mesma proporção da elevação de
em baixíssimas rotações e alta velocidade de corrente de motor, acima da corrente de vazio,
resposta, sendo atendidas por inversores com compensando a queda de velocidade devido ao
tecnologia Vetorial de Fluxo. escorregamento.
Funções como a de Economia de
1.1. Inversor Escalar Energia, reduzem a tensão de saída do inversor
quando a carga é reduzida melhorando a
Em linhas gerais, podemos dizer que os eficiência do motor e economizando energia
inversores escalares são fontes de alimentação elétrica.
com valores de tensão/freqüência pré-
determinados dentro de toda a faixa de variação
de velocidade. 1.1. Inversores Vetoriais de Fluxo
Existem curvas V/F prontas, destinadas as
aplicações mais comuns, como curvas Os Inversores Vetoriais de Fluxo
quadráticas para bombas e ventiladores e curvas produzem uma saída trifásica com tensão(V) e
com alto torque de partida. Também existe a freqüência (F) controladas independentemente,
possibilidade de programação dos valores da não seguindo uma curva V/F pré- fixada.
curva V/F possibilitando a sua adaptação a A idéia é manter o fluxo magnético do
cargas especiais. motor constante e controlar diretamente o
Considerando-se que o torque no eixo do torque do eixo do motor controlando-se a
motor é proporcional à relação V/F, os inversores corrente retórica do mesmo.
escalares irão disponibilizar ao motor torques Os Inversores Vetoriais de Fluxo
pré-determinados, não compensando as possuem dois controladores, um controla a
necessidades de torques adicionais requeridas corrente de magnetização e o outro a corrente
por determinadas aplicações. do motor. O torque no motor será imposto e
A compensação de torque principalmente controlado diretamente, ao contrário dos
em baixas rotações é normalmente realizada Inversores Escalares onde o torque é
através da programação da curva V/F. Se conseqüência do escorregamento do motor.
elevamos o valor da relação V/F, elevando-se, Os inversores Vetoriais de Fluxo estão
portanto a disponibilidade de torque no motor. divididos em duas categorias: com e sem
Tal efeito é normalmente denominado de realimentação. A realimentação ou "Feedback",
Reforço de Torque para baixas rotações, ou permite "enxergar" o movimento do eixo do
Torque Boost em inglês. motor possibilitando controlar a velocidade com
alta precisão e também o torque em velocidade
1.2. Inversor "Vetorial" de Tensão zero. A operação com realimentação é também
conhecida como controle de malha fechada e
Alguns inversores escalares possuem um sem realimentação como controle de malha
algoritmo incorporado ao software o qual aberta. A realimentação é realizada utilizando
aumenta a tensão independentemente da um gerador de pulsos, também conhecido com
freqüência, de forma a compensar "em parte" as "Encoder". Alguns equipamentos permitem a
solicitações de torque do motor, este sistema é utilização dos dois modos, sendo necessário
normalmente denominado de Controle Vetorial uma placa opcional para a operação de malha
da Tensão. fechada.
Apesar da Curva V/F ser pré-fixada, os A operação de malha aberta, ou sem
inversores escalares dispõem de funções realimentação é também conhecida como
adicionais capazes de influir sobre a curva V/F, "Sensorless", nesse caso o algoritmo de controle
Automação – Pág. 15 / 52.
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torna-se mais complexo, pois o inversor deve 1.3. Blocos do Inversor de Freqüência
calcular através de artifícios matemáticos a
velocidade real e o escorregamento do motor. A
operação sem realimentação possui
desempenho inferior à operação com
realimentação.
Os Inversores Vetoriais de Fluxo
necessitam da programação de todos os
parâmetros do motor como, resistências
elétricas, indutâncias, correntes nominais do
rotor e estator, dados esses normalmente não
encontrados com facilidade. Para facilitar o set-
up, alguns inversores dispõem de sistemas de
ajustes automáticos também conhecidos como
"Auto-tunning", não sendo necessário a pesquisa
de dados sobre o motor.

1.2. Diferenças entre Inversores


Escalares e Vetoriais de Fluxo

A principal diferença entre os inversores


Escalares e Vetoriais de Fluxo deve- se a Figura 27 - Diagramas de blocos do inversor de
capacidade dos inversores vetoriais de fluxo de freqüência
imporem o torque necessário ao motor, de forma
precisa e rápida permitindo uma elevada
velocidade de resposta dinâmica a variações 3.8.1. 1º Bloco - CPU
bruscas de carga.
Com Invasores Escalares é necessária a A CPU (Unidade Central de
queda de velocidade para aumento do torque, Processamento) de um inversor de freqüência
ou seja, o torque produzido no motor é pode ser formada por um microprocessador ou
proporcional ao escorregamento. Nos inversores por um microcontrolador. Isso depende apenas
Vetoriais de Fluxo não existe praticamente do fabricante. De qualquer forma, é nesse bloco
redução de velocidade para aumento do torque, que todas as informações (parâmetros e dados
visto que o inversor irá impor uma tensão e uma do sistema) estão armazenadas, visto que
freqüência adequada para compensar a queda também uma memória está integrada a esse
de velocidade e impor o torque necessário à conjunto. A CPU não apenas armazena os
carga. Em algumas aplicações é necessário que dados e parâmetros relativos ao equipamento,
o motor trabalhe com folga de tensão visto que como também executa a função mais vital para o
os inversores vetoriais de fluxo impõem o torque funcionamento do inversor: geração dos pulsos
elevando a tensão sobre o motor. Caso a de disparo, por meio de uma lógica de controle
velocidade de trabalho seja a nominal e a coerente para os IGBT's.
regulação seja crítica, é necessário utilizar um
motor com tensão nominal menor que a rede,
como forma de obter-se a folga necessária para 3.8.2. 2º Bloco - IHM
a regulação.
O segundo bloco é a IHM (Interface
Homem Máquina). E através desse dispositivo
que podemos visualizar o que está ocorrendo no
inversor (display) e parametrizá-lo de acordo
com a aplicação (teclas). Na figura 28, temos um
detalhe da IHM de um inversor CFW 08 Plus.

Automação – Pág. 16 / 52.


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1.4. Sistemas de Entrada e Saída de


Dados

O sistema de entrada e saída de dados é


composto por dispositivos responsáveis pela
interligação entre o homem e a máquina. São
dispositivos por onde o homem pode introduzir
Figura 28 - IHM de um inversor CFW-08 WEG. informações na máquina ou por onde a máquina
pode enviar informações ao homem. Para os
Com essa IHM podemos visualizar conversores de freqüência, podemos citar os
diferentes grandezas do motor, como: tensão, seguintes dispositivos:
corrente, freqüência, status de alarme, entre
outras funções. É também possível visualizar o 3.9.1. Interface homem máquina (IHM)
sentido de giro, verificar o modo de operação
(local ou remoto), ligar ou desligar o inversor, É um dispositivo de entrada/saída de
variar a velocidade, alterar parâmetros e outras dados, em que o operador pode entrar com os
funções. valores dos parâmetros de operação do
conversor, como: ajuste de velocidade, tempo
de aceleração/ desaceleração etc. Também
3.8.1. 3°Bloco – Interfaces pode ter acesso aos dados de operação do
conversor, como: velocidade do motor, corrente,
A maioria dos inversores pode ser indicação de erro, etc.
comandada por dois tipos de sinais: analógicos
ou digitais. Normalmente, quando queremos 3.9.2. Entradas e saídas analógicas
controlar a velocidade de rotação de um motor
AC no inversor, utilizamos uma tensão São os meios de controlar e ou monitorar
analógica de comando. o conversor através de sinais eletrônicos
Essa tensão se situa entre 0 a 10 Vcc. A analógicos, isto é, sinais em tensão (0 a 10 Vcc)
velocidade de rotação (RPM) é proporcional ao ou em corrente (0 a 20 mA, 4 a 20 mA) e que
seu valor, por exemplo: 1 Vcc = 1000 RPM, 2Vcc permitem basicamente fazer o controle de
= 2000 RPM. velocidade (entrada) e leituras de corrente ou
Para inverter o sentido de rotação, basta velocidade (saída).
inverter a polaridade do sinal analógico (de 0 a
10 Vcc sentido horário e -10 a 0 Vcc sentido anti-
horário). Este é o sistema mais utilizado em 3.9.3. Entradas e saídas digitais
máquinas e ferramentas automáticas, sendo que
a tensão analógica de controle é proveniente do São os meios de controlar e ou monitorar
controle numérico computadorizado (CNC). o conversor através de sinais digitais discretos,
Além da interface analógica, o inversor como chaves liga/desliga. Esse tipo de controle
possui entradas digitais. Com um parâmetro de permite basicamente ter acesso a funções
programação, podemos selecionar a entrada simples, como: seleção de sentido de rotação,
válida (analógica ou digital). bloqueio, seleção de velocidades, etc.

3.8.3. 4º Bloco - Etapa de potência 3.9.4. Interface de comunicação serial


A etapa de potência é constituída por um Esse meio de comunicação permite que o
circuito retificador, que alimenta (através de um conversor seja controlado ou monitorado a
circuito intermediário denominado "barramento distância por um computador central. Essa
DC") o circuito de saída inversor (módulo IGBT). comunicação é executada por pares de fios,

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podendo ser conectados vários conversores a 3.10.3. Acionamento pela função


um computador central ou operado por CLP, por multispeed
redes industriais (fieldbus, modbus, profibus),
RS- 232 ou RS-485, entre outras. O conversor O multispeed é utilizado quando se
de freqüência permite o acionamento de motores deseja até oito velocidades fixas pré-
de indução com freqüências de 1 a 60 Hz com programadas. Permite o controle da velocidade
um torque constante, sem aquecimentos de saída relacionando os valores definidos por
anormais nem vibrações fora de ordem. Também parâmetros, conforme a combinação lógica das
possui outras vantagens que estão enumeradas entradas digitais programadas para multispeed.
a seguir: Para a ativação da função multispeed,
• Rendimento de 90% em toda a faixa de primeiramente é preciso fazer com que a fonte
velocidade; de referência seja dada pela função multispeed,
• Fator de potência de aproximadamente 96%; colocar o inversor em modo remoto e programar
• Acionamento de cargas de torque constante uma ou mais entradas digitais para multispeed,
ou variável; conforme tabela apresentada em seguida:
• Faixa de variação de velocidade;
Tabela 1 - Variação de velocidade com a função
• Partida e desligamento suave (rampa).
multispeed.

1.1. Formas de Variação de Velocidade em


um Inversor de Freqüência

A principal função de um conversor de


freqüência é a variação de velocidade em um
motor elétrico. Existem algumas formas de
promover essa variação de velocidade. A seguir,
estão enumeradas as principais maneiras de
realizar essa variação de velocidade pelo
inversor de freqüência:
A função multispeed tem como vantagem
a estabilidade das referencias pré- programadas
3.10.1. Acionamento pela IHM
e também garante a imunidade contra ruídos
elétricos. A figura seguinte exibe um gráfico
Uma das maneiras de realizar o controle
aplicado ao inversor CFW 08 WEG.
de velocidade de um inversor de freqüência é o
acionamento pelas teclas da IHM. Para tal, deve-
se colocar o inversor em modo local, e pelo
teclado, pode-se incrementar e decrementar a
velocidade do motor localmente, bem como
inverter o sentido de giro do motor.

3.10.2. Acionamento pelas entradas


digitais

Em uma aplicação industrial, torna-se


inviável o acionamento de um inversor
localmente direto nas teclas de sua IHM. Assim,
a grande maioria das aplicações com inversores
de freqüência é realizada por meio de comandos
remotos. Para isso, deve- se colocar o inversor
em modo de acionamento remoto e, por meio de Figura 29 - Gráfico da variação de velocidade pelo
botões externos, acionar ou desativar o motor e comando multispeed
ainda inverter o seu sentido de giro.
Automação – Pág. 18 / 52.
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3.10.1. Acionamento pelas entradas


analógicas

Em muitas aplicações industriais, deseja-


se um controle da velocidade do motor desde
0% a 100%. Como vimos anteriormente, esse
controle não é possível se utilizarmos entradas
digitais. Para efetuarmos esse tipo de controle,
pode-se trabalhar com as entradas analógicas
do inversor por meio de sinais de tensão (0 a 10
Vcc) ou de sinais de corrente (4 a 20 mA). Esse
Figura 30 - Inversor WEG CFW 08
acionamento pode ser realizado de duas
maneiras:
Pelo potenciômetro: o inversor de
freqüência possui em seus bornes uma fonte de
10Vcc, assim, pode-se conectar um
potenciômetro na configuração de divisor de
tensão para aplicar uma tensão variável de 0 a
10 Vcc.
Pela fonte de tensão ou corrente
externas: esse tipo de configuração é um dos Figura 31 - Inversor CFW 08- barramento de
potência
mais utilizados quando se quer controlar a
velocidade do inversor remotamente. O
Uma vez conectada a rede e a saída para
fornecimento de tensão ou corrente é feito por
o motor, temos o barramento de comando. É
um controlador externo, como um controlador
justamente nessa parte que podemos encontrar
lógico programável (CLP) ou um controlador
muitas variações, porém, de posse do manual
industrial.
do fabricante e do projeto tudo fica fácil. A
Figura 32 mostra a tabela descritiva da função
1.1. Como Instalar Um Inversor de de cada borne no conector de controle (Xc1)
Freqüência deste inversor.
Na Figura 33 temos um exemplo de
A única regra comum a todos os modelos acionamento por controle remoto (distante do
e aplicações é tomar cuidado para não confundir aparelho). A chave S1 controla o sentido de giro
os bornes de entrada de energia (R, S e T); com do inversor (horário / anti-horário). A chave S2 é
a saída para o motor (U, V e W). Com exceção o Reset. A chave S3 comanda parar / girar; e a
desta regra o restante da instalação dependerá R1 é um potenciômetro que ajusta a velocidade
do modelo e da aplicação. Para concretizar do motor através de uma tensão DC de controle.
melhor a idéia vamos a um exemplo prático no Esta tensão, aliás, é típica e varia de 0 a 10 Vcc.
qual utilizamos um inversor da WEG modelo
CFW 08.
Podemos notar através da figura 30 que
temos três conexões, sendo dois barramentos (o
de potência e o de comando) e um ponto de
aterramento. A Figura 31 detalha o barramento
de potência. Vejam que os pontos de entrada e
saída estão bem definidos. Jamais os inverta
isto, é fatal para o dispositivo.

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Figura 32 - Bornes do conector XC

Figura 33 - Exemplo 1 de conexão

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A Figura 34 mostra outro exemplo. Agora fechada = retorno. Enfim temos n modos de se
S1 liga o motor S2 desliga e S3 comanda o ligar o comando de um inversor.
sentido de giro. A Figura 35 ilustra outra Finalmente a Figura 36 nos mostra uma
possibilidade sendo: S1 aberta = parar, S1 instalação genérica e seus devidos cuidados
fechada = avanço, S2 aberta = parar, S2 como filtro de linha e aterramento.

Figura 34 - Exemplo 2 de conexão

Figura 35 - Exemplo 3 de conexão

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jamais ultrapassar variações de +ou- 10% em


Figura 36 - Exemplo de conexão genérica sua amplitude.

3.11.1. Regras para a Instalação do Inversor 7. Sempre que possível, utilizar os cabos de
de Freqüência comando devidamente blindados.

1. Cuidado! Não há inversor no mundo que 8. Os equipamentos de controle (PLC, CNC,


resista à ligação invertida de entrada da rede PC) que funcionarem em conjunto com o
elétrica (trifásica ou monofásica), com a saída inversor, devem possuir o terra em comum.
trifásica para o motor. Normalmente, esse terminal vem indicado pela
referência PE (proteção elétrica), e sua cor é
2. O aterramento elétrico deve estar bem amarela e verde (ou apenas verde).
conectado, tanto ao inversor como ao motor. O 9. Utilizar sempre parafusos e arruelas
valor do aterramento nunca deve ser maior que adequadas para garantir uma boa fixação ao
5Ω (norma IEC536), e isso pode ser facilmente painel. Isso evitará vibrações mecânicas. Além
comprovado com um terrômetro, antes da disso, muitos inversores utilizam o próprio painel
instalação. em que são fixados como dissipador de calor.
Uma fixação pobre, nesse caso, causará um
3. Caso o inversor possua uma interface de aquecimento excessivo (e possivelmente sua
comunicação (RS 232, ou RS 485) para o PC, o queima).
tamanho do cabo deve ser o menor possível.
10. Caso haja contatores e bobinas
4. Devemos evitar ao máximo, misturar em um agregadas ao funcionamento do inversor,
mesmo eletroduto ou canaleta, cabos de recomenda-se utilizar sempre supressores de
potência (rede elétrica, ou saída para o motor) ruídos elétricos (circuitos RC para bobinas AC, e
com cabos de comando (sinais analógicos, diodos para bobinas DC). Essas precauções não
digitais, RS 232). visam apenas melhorar o funcionamento do
inversor, mas evitar que ele interfira em outros
5. O inversor deve estar alojado próximo a equipamentos ao seu redor. O inversor de
orifícios de ventilação, ou, caso a potência seja freqüência é, infelizmente, um grande gerador de
muito alta, deve estar submetido a uma EMI (interferências eletromagnéticas) e, caso
ventilação ou exaustão. Alguns inversores já não o instalarmos de acordo com as orientações
possuem um pequeno exaustor interno. acima, poderemos prejudicar toda a máquina (ou
6. A rede elétrica deve ser confiável, isto é, sistema) ao seu redor. Basta dizer que, para
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um equipamento atender o mercado europeu, 3.13.1. Tipo de inversor


a certificação CE (Comunidade Européia) exige
que a emissão eletromagnética chegue a níveis A maioria dos inversores utilizados é do
baixíssimos (norma IEC 22G - WG4 (CV) 21). tipo escalar. Só utiliza-se o tipo vetorial em duas
ocasiões: extrema precisão de rotação, torque
1.5. Parametrizando um Inversor de elevado para rotação baixa ou zero (ex:
Freqüência guindaste, pontes rolantes, elevadores).

Cada borne para se tornar ativo ou não 3.13.2. Modelo e fabricante


deve ser parametrizado (programado). Se o
inversor não for informado através de um Para escolher o modelo, basta
parâmetro que a velocidade de rotação do motor consultarmos os catálogos dos fabricantes, e
deve ser controlada através de 0 a 10 Vcc no procurar um que atenda as seguintes
borne 6, por exemplo, o equipamento obedecerá características mínimas necessárias.
ao comando local da IHM (Interface Homem Quanto ao fabricante, o preço e
Máquina) no painel, visto que esta á a qualidade desejada devem determinar a escolha.
programação “default” (de fábrica). Portanto Apenas como referência ao leitor os mais
além de instalado o inversor deve ser encontrados na indústria são: Siemens, Weg,
“programado” (parametrizado de acordo com Telemecanique, Allen Bradley, ABB, Cuttler
cada aplicação específica). Hammer e Danfoss.
Consultando o manual do aparelho o leitor
poderá confirmar como esta tarefa é simples de
ser feita. Entretanto é difícil discorrer sobre este 1. SOFT-STARTER X INVERSOR DE
assunto em um único capítulo pois cada FREQÜÊNCIA
fabricante tem sua própria lógica. Se servir de
consolo entender como se faz a parametrização
Não confunda soft-starter com inversor de
de um inversor, na grande maioria dos casos e
freqüência. São equipamentos com estrutura e
mais fácil do que programar um vídeo cassete.
funcionalidade distintas. Enquanto o inversor é
Basta ler o manual com atenção.
projetado para controlar a velocidade e torque do
motor ao longo do seu funcionamento o soft-
1.6. Dimensionamento starter é capaz apenas de controlar sua partida e
sua frenagem. É fato que, para motores
Como posso saber: qual é o modelo, tipo, e pequenos (menos de 3 CV) um inversor de
potência do inversor para a minha aplicação? freqüência pode até assemelhar-se em custo a
Bem, vamos responder a essa pergunta em três um soft-starter e, portanto, mostrar-se como uma
etapas: vantagem a medida que também pode oferecer
uma rampa de partida e frenagem. Essa relação,
3.13.1. Capacidade do inversor entretanto, desaparece quando tratamos de
motores com maior potência. Comparem por
Para definirmos o “tamanho” do inversor temos exemplo o preço de um soft-starter com potência
de saber qual a corrente do motor e qual carga de 50 CV e um inversor de freqüência de 50 CV.
ele acionará. Normalmente se escolhe um Resumindo temos que os sistemas de
inversor com uma capacidade de corrente igual partida suave (soft-starters) são equipamentos
ou um pouco superior à corrente nominal do eletrônicos destinados à partida e frenagem de
motor. Exceto em aplicações severas onde o motores elétricos de indução. Eles variam em
número de partidas é muito grande ou tem que arquitetura (número de fases controladas) e em
trabalhar muitas horas ininterruptas. A tensão, recursos (presença ou não de IHM). Sua técnica
tanto do inversor quanto do motor deve ser igual de operação é reduzir a tensão da rede e dessa
a da rede de alimentação. forma reduzir o torque inicial até que a inércia do
motor mais a carga mecânica sejam vencidas.
Ele não deve ser confundido com o inversor de
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freqüência uma vez que sua estrutura função e 2 ACIONAMENTO VIA ENTRADA
custo são diferentes. Sua instalação assemelha- DIGITAL (DI) – COMANDO A 2 FIOS
se a um contator, papel que exerce apos a
rotação nominal do motor.

1 ACIONAMENTO BÁSICO VIA


INTERFACE HOMEM -MÁQUINA (HMI)

Etapas da Realização:
a) Identificar os componentes de acordo com a
simbologia adotada;
Etapas da Realização: b) Efetuar a montagem de acordo com os
diagrama elétrico das figuras 1 e 6;
a) Identificar os componentes de acordo com c) Solicitar para que o professor energize a
a simbologia adotada; bancada;
b) Efetuar a montagem de acordo com o d) Efetuar a seguinte parametrização na Soft -
diagrama elétrico das figuras 1 e 5; Starter:
c) Solicitar para que o professor energize a - Tempo de aceleração= 30 s;
bancada; - Tempo de desaceleração= 15 s;
d) Ligar o circuito e carregar os parâmetros - Tensão inicial= 30 %Un;
de fábrica (default), conforme indicação - Seleção dos comandos: Entradas digitais -
do item “Energização/Colocação em DI’s (liga/desliga pela DI1)
Funcionamento” do manual da Soft - e) Acionar a Soft-Starter através da entrada
Starter (capítulo 5 do manual); digital DI1 observando:
e) Efetuar a seguinte parametrização na Soft - - Qual o tempo real de partida?
Starter: - Porque este tempo está diferente do tempo
ajustado na Soft -Starter (P102)?
f) Desacionar a Soft-Starter através da entrada
digital DI1.

3 ACIONAMENTO VIA DI (COMANDO A


a) Entrar no parâmetro de leitura da corrente
2 FIOS), COM CONTATOR PARA
do motor; ISOLAÇÃO DA POTÊNCIA
b) Acionar a Soft-Starter através da tecla
da interface homem -máquina
(HMI), observando:
- Quais são os valores de corrente de pico
de partida e de trabalho do motor?
c) Desacionar a Soft-Starter através da
tecla da interface homem -máquina
(HMI).

Automação – Pág. 24 / 52.


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Etapas da Realização: de fábrica (default), conforme indicação do


a) Identificar os componentes de acordo com a item “Energização/Colocação em
simbologia adotada; Funcionamento” do manual da Soft -Starter
b) Efetuar a montagem de acordo com o (capítulo 5 do manual);
diagrama elétrico da s figuras 2 e 7; e) Efetuar a seguinte parametrização na Soft -
c) Solicitar para que o professor energize a Starter:
bancada; - Tempo de aceleração= 6 s;
d) Ligar o circuito e carregar os parâmetros de - Tempo de desaceleração= 9 s;
fábrica (default), conforme indicação do item - Tensão inicial= 25 %Un;
“Energização/Colocação em Funcionamento” - Seleção da Fonte Local/Remoto: Sempre
do manual da Soft -Starter (capítulo 5 do Local;
manual); - Liga/Desliga via entradas digitais (comando
e) Efetuar a seguinte parametrização na Soft - a 3 fios);
Starter: f) Programar a saída à relé RL1 para acionar o
- Tempo de aceleração= 12 s; contator de isolação da potência;
- Tempo de desaceleração= 16 s; g) Programar a saída à relé RL3 para informar
- Tensão inicial= 40 %Un; quando da ocorrência de erros/defeitos.
- Seleção dos comandos: Entradas digitais - h) Acionar a Soft-Starter através da entrada
DI’s (liga/desliga pela DI1). digital DI1 (simulando um botão pulsador NA)
f) Programar a saída à relé RL1 para acionar o observando:
contator de isolação da potência; - Qual é a máxima corrente de saída da Soft -
g) Acionar a Soft-Starter através da entrada Starter, percentual a sua corrente nominal?
digital DI1 observando: Desacionar a Soft-Starter através da entrada
- Qual é a corrente média de partida? digital DI2 (simulando um botão pulsador NF).
f) Desacionar a Soft-Starter através da entrada
digital DI1. 5 OPERAÇÃO NAS CONDIÇÕES LOCAL E
REMOTO
4 ACIONAMENTO VIA DI (COMANDO A 3
FIOS), COM CONTATOR PARA
ISOLAÇÃO DA POTÊNCIA

Etapas da Realização:
a) Identificar os componentes de acordo com a
Etapas da Realização: simbologia adotada;
a) Identificar os componentes de acordo com a b) Efetuar a montagem de acordo com o
simbologia adotada; diagrama elétrico da s figuras 2 e 9;
b) Efetuar a montagem de acordo com o c) Solicitar para que o professor energize a
diagrama elétrico da s figuras 2 e 8; bancada;
c) Chamar o professor para ligar a alimentação d) Ligar o circuito e carregar os parâmetros
da bancada; de fábrica (default), conforme indicação do
d) Ligar o circuito e carregar os parâmetros
Automação – Pág. 25 / 52.
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item “Energização/Colocação em de fábrica (default), conforme indicação do


Funcionamento” do manual da Soft-Starter item “Energização/Colocação em
(capítulo 5 do manual); Funcionamento” do manual da Soft -Starter
e) Efetuar a seguinte parametrização na Soft - (capítulo 5 do manual);
Starter: e) Efetuar a seguinte parametrização na Soft -
- Tempo de aceleração= 10 s; Starter:
- Tempo de desaceleração= 15 s; - Tempo de aceleração= 10 s;
- Tensão inicial= 35 %Un; - Tempo de desaceleração= 15 s;
- Seleção Local/Remoto: via DI (entrada - Tensão inicial= 35 %Un;
digital): - Seleção da Fonte Local/Remoto: Sempre
* Situação Local (LED local da HMI aceso e Local;
LED remoto da HMI apagado): - Liga/Desliga via entradas digitais (comando
- Liga/Desliga via interface homem-máquina a 3 fios);
(HMI); - Sentido de giro via DI.
* Situação Remoto (LED local da HMI f) Programar a saída à relé RL1 para acionar o
apagado e LED remoto da HMI aceso): contator de isolação da potência;
- Liga/Desliga via entradas digitais (comando g) Programar a saída à relé RL2 para inverter o
a 3 fios). giro do motor;
f) Programar a saída à relé RL1 para acionar o h) Programar a saída à relé RL3 para informar
contator de isolação da potência; quando da ocorrência de err os/defeitos;
g) Programar a saída à relé RL3 para informar i) Acionar a Soft-Starter via entrada digital;
quando da ocorrência de erros/defeitos; j) Reverter o sentido de giro do motor via
h) Acionar e desacionar a Soft -Starter com o entrada digital;
comando Local acionado; l) Desacionar a Soft-Starter via entrada digital.
Acionar e desacionar a Soft -Starter com o
comando Remoto acionado. 7 ACIONAMENTO VIA DI (COMANDO A 3
FIOS) E PARADA DE EMERGÊNCIA
6 ACIONAMENTO VIA DI (COMANDO A 3
FIOS) E TROCA DO SENTIDO DE GIRO

Etapas da Realização:
a) Identificar os componentes de acordo com a
Etapas da Realização: simbologia adotada;
a) Identificar os componentes de acordo com a b) Efetuar a montagem de acordo com o
simbologia adotada; diagrama elétrico da s figuras 2 e 11;
b) Efetuar a montagem de acordo com o diagr c) Solicitar para que o professor energize a
ama elétrico das figuras 3 e 10; bancada;
c) Solicitar para que o professor energize a d) Ligar o circuito e carregar os p arâmetros
bancada; de fábrica (default), conforme indicação do i
d) Ligar o circuito e carregar os parâmetros tem “Energização/Colocação em
Automação – Pág. 26 / 52.
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Funcionamento” do manual da Soft -Starter de fábrica (default), conforme indicação


(capítulo 5 do manual); do item “Energização/Colocação em
e) Efetuar a seguinte parametrização na Soft - Funcionamento” do manual da Soft -
Starter: Starter (capítulo 5 do manual);
- Tempo de aceleração= 15 s; e) Efetuar a seguinte parametrização na Soft -
- Tempo de desacelera ção= 15 s; Starter:
- Tensão inicial= 30 %Un; - Tempo de aceleração= 10 s;
- Seleção dos comandos: Entradas digitais - - Tempo de desaceleração= 10 s;
DI’s; - Tensão inicial= 35 %Un;
- Liga/Desliga= comando a 3 fios; - Seleção dos comandos: Entradas digitais
- Habilita Geral (Emergência): Entrada Digital. - DI’s;
f) Programar a saída à relé RL1 para acionar o - Liga/Desliga= comando a 3 fios;
contator de isolação da potência; - Habilita Geral (Emergência): Entrada
g) Programar a saída à relé RL3 para informar Digital;
quando da ocorrência de erros/defeitos; - Frenagem por reversão.
h) Acionar a Soft-Starter através da entrada f) Programar as saídas à relé RL1 e RL2 para
digital DI1; acionar os contatores K1 e K2 para
i) Desacionar a Soft-Starter através da reversão do sentido de giro;
entrada digital DI2, observando o parâmetro g) Programar a saída à relé RL3 para informar
de tensão de saída da Soft-Starter. Repetir o quando da ocorrência de erros/defeitos;
item h e desacionar a Soft -Starter através da h) Acionar a Soft-Starter através da entrada
entrada digital DI3 (habilita-geral), digital DI1;
observando o parâmetro de tensão de saída i) Desacionar a Soft-Starter através da
da Soft - Starter. Qual a diferença entre as entrada digital DI2, observando o tempo
duas paradas? de pa rada do motor, responda:

8. ACIONAMENTO VIA DI (COMANDO


A 3 FIOS), FRENAGEM POR O tempo de parada é o suficiente para
REVERSÃO E PARADA DE EMERGÊNCIA reduzir o tempo de partida?
Se sim, a programação está correta. Se
não, redefinir os valores dos parâmetros
pertinentes à frenagem.

9 ACIONAMENTO VIA DI (COMANDO A 3


FIOS ) E FRENAGEM ÓTIMA

Etapas da Realização:
a) Identificar os componentes de acordo com a
simbologia adotada;
b) Efetuar a montagem de acordo com o
diagrama elétrico da s figuras 3 e 12;
c) Solicitar para que o professor energize a
bancada;
d) Ligar o circuito e carregar os parâmetros

Automação – Pág. 27 / 52.


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Etapas da Realização:
a) Identificar os componentes de acordo com a
simbologia adotada;
b) Efetuar a montagem de acordo com o
diagrama elétrico da s figuras 2 e 13;
c) Solicitar para que o professor energize a
bancada;
d) Ligar o circuito e carregar os parâmetros de
fábrica (default), conforme indicação do item
“Energização/Colocação em Funcionamento”
do manual da Soft -Starter (capítulo 5 do
10 ACIONAMENTO VIA DI (COMANDO
manual);
A 3 FIOS ) E FRENAGEM CC
e) Efetuar a seguinte parametrização na Soft -
Starter:
- Tempo de aceleração= 15 s;
- Tempo de desaceleração= 5 s;
- Tensão inicial= 35 %Un;
- Seleção dos comandos: Entradas digitais -
DI’s;
- Liga/Desliga= comando a 3 fios;
- Habilita Geral (Emergência): Entrada Digital;
- Frenagem ótima.
f) Programar a saída à relé RL1 para acionar o
contator de isolação da potência;
g) Programar a saída à relé RL3 para informar
quando da ocorrência de erros/defeitos;
h) Acionar a Soft-Starter através da entrada
digita l DI1; Etapas da Realização:
i) Desacionar a Soft-Starter através da a) Identificar os componentes de acordo com a
entrada digital DI2, observando o tempo de pa simbologia adotada;
rada do motor, responda: b) Efetuar a montagem de acordo com o
O tempo de parada é o suficiente para reduzir o diagrama elét rico das figuras 4 e 14;
tempo de partida? c) Solicitar para que o professor energize a
bancada;
Se sim, a programação está correta. Se d) Ligar o circuito e carregar os parâmetros de
não, redefinir os valores dos parâmetros fábrica (default), conforme indicação do item
pertinentes à frenagem. “Energização/Colocação em Funcionamento”
do manual da Soft -Starter (capítulo 5 do
manual);
e) Efetuar a seguinte parametrização na Soft -
Starter:
- Tempo de aceleração= 10 s;
- Tempo de desaceleração= 7 s;
- Tensão inicial= 40 %Un;
- Seleção dos comandos: Entradas digitais -
DI’s;
- Liga/Desliga= comando a 3 fios;
- Habilita Geral (Emergência): Entrada Digital;
- Frenagem CC.
f) Programar a saída à relé RL1 para acionar o
contator de isolação da potência;
g) Programar a saída à relé RL3 para informar
Automação – Pág. 28 / 52.
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quando da ocorrência de erros/defeitos;


h) Acionar a Soft-Starter através da entrada
digital DI1;
i) Desacionar a Soft-Starter através da
entrada digital DI2, observando o tempo de pa
rada do motor, responda:
O tempo de parada é o suficiente para reduzir o
tempo de partida?

Se sim, a programação está correta. Se


não, redefinir os valores dos parâmetros a) Efetuar a seguinte parametrização na Soft -
pertinentes à frenagem. Starter:

11 ACIONAMENTO VIA HMI, COM


MONITORAÇÃO DA CORRENTE DE
PARTIDA

a) Analisando os dados colhidos nos itens “f”


e “g”, qual é a sua a conclusão?

Etapas da Realização:
a) Apresentar ao aluno a placa de potência e
cont role, explicando o princípio de
funcionamento da chave Soft -Starter;
b) Identificar os componentes de acordo com a
simbologia adotada;
c) Efetuar a montagem de acordo com o
diagrama elétrico da s figuras 2 e 15;
d) Solicitar para que o professor energize a
bancada;
e) Ligar o circuito e carregar os parâmetros de
fábrica (default), conforme indicação do item
“Energização/Colocação em Funcionamento”
do manual da Soft -Starter (capítulo 5 do
manual);
f) Efetuar a seguinte parametrização na Soft -
Starter:

Automação – Pág. 29 / 52.


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ANEXOS

Fig. 1 – Acionamento sugestivo (Circuito de Potência).

Automação – Pág. 30 / 52.


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Fig. 2 - Acionamento sugestivo com contator para isolação da potência (Circuito de Potência)

Automação – Pág. 31 / 52.


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Fig. 3 - Acionamento sugestivo com Troca do Sentido de Giro e/ou Frenagem por reversão
(Circuito de Potência).

Automação – Pág. 32 / 52.


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Fig. 4 - Acionamento sugestivo com Frenagem CC (Circuito de Potência).

Automação – Pág. 33 / 52.


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Fig. 5 – Acionamento sugestivo com comandos via HMI (Circuito de comando).

Automação – Pág. 34 / 52.


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Fig. 6 - Acionamento sugestivo com comandos por entradas digitais a dois fios (Circuito
de comando).

Automação – Pág. 35 / 52.


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Fig. 7 - Acionamento sugestivo com entradas digitais a dois fios e contator para isolação da
potência (Circuito de comando).

Automação – Pág. 36 / 52.


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Fig. 8 - Acionamento sugestivo com comandos por entradas digitais a três fios e contator para
isolação da potência (Circuito de Comando).

Automação – Pág. 37 / 52.


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Fig. 9 - Acionamento suges tivo com comandos por HMI e entradas digitais a três fios

(Circuito de comando).

Automação – Pág. 38 / 52.


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Fig. 10 - Acionamento sugestivo com Comandos por Entradas Digitais e Troca do Sentido de
Giro (Circuito de comando).

Automação – Pág. 39 / 52.


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Fig. 11 - Acionamento sugestivo com comandos por entradas digitais a 3 fios e habilita -geral
(Circuito de comando).

Automação – Pág. 40 / 52.


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Fig. 12 - Acionamento sugestivo com comandos por entradas digitais e Frenagem por
Reversão (Circuito de comando).

Automação – Pág. 41 / 52.


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Fig. 13 - Acionamento sugestivo com comandos por entradas digitais e Frenagem Ótima

(Circuito de comando).

Automação – Pág. 42 / 52.


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Fig. 14 - Acionamento sugestivo com comandos por entradas digitais e Frenagem CC


(Circuito de comando).

Automação – Pág. 43 / 52.


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Fig. 15 - Acionamento sugestivo com comandos via HMI e contator para isolação da

potência (Circuito de comando).

Automação – Pág. 44 / 52.


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diagrama elétrico da figura 1;


1 COMANDOS ATRAVÉS DA INTERFACE c) Antes de energizar a bancada, chamar o
HOMEM MÁQUINA professor;
d) Ligar o circuito e parametrizar o inversor,
limitando a velocidade mínima em 300rpm e a
máxima em 2000 rpm;
e) Acionar o motor e incrementar a velocidade
usando as teclas ” da IHM até o limite
determinado no inversor;
f) Decrementar a velocidade usando a tecla
” da IHM e observar a menor velocidade
Etapas de Realização: atingida pelo motor;
g) Alterar a velocidade mínima para 100rpm e
a máxima para 1500rpm, repetindo os passos
a) Identificar os componentes de acordo com a dos itens “e” e “f”.
simbologia adotada;
b) Efetuar a montagem de acordo com o
diagrama elétrico da figura 1, que consta no 3 DEFINIÇÃO DAS RAMPAS DE
Anexo deste manual; ACELERAÇÃO E DESACELERAÇÃO
c) Chamar o professor para ligar a alimentação
da bancada;
d) Ligar o circuito e carregar os parâmetros
padrões de fábrica (default) do inversor;
e) Acionar o inversor através da tecla ” da
Interface Homem/Máquina (IHM);
f) Alterar a velocidade do motor, usando as
teclas ” da IHM;
Etapas de Realização:
g) Inverter o sentido de giro do motor utilizando
a tecla ” da IHM;
h) Desligar o motor pela tecla ” do inversor; a) Identificar os componentes de acordo com a
simbologia adotada;
i) Ativar a tecla ” e mantê-la pressionada a b) Efetuar a montagem de acordo com o
fim de observar a função da mesma. diagrama elétrico da figura 1;
c) Antes de energizar a bancada, chamar o
professor;
2 DEFINIÇÃO DOS LIMITES DE d) Ligar o circuito e definir o parâmetro P133
VELOCIDADE em 90rpm e P134 em 1800rpm;
e) Parametrizar o tempo de aceleração em 12s
e o de desaceleração em 6s;
f) Acionar o motor e incrementar a velocidade
usando as teclas ” da IHM até o limite
determinado no inversor;
g) Desligar o motor, observando o tempo
necessário para que o motor desacelere;
Etapas de Realização: h) Religar o motor, de maneira a descobrir o
tempo necessário para que o motor acelere até
a) Identificar os componentes de acordo com a a nominal;
simbologia adotada; i) Utilizando as teclas ” da IHM , coloque o
b) Efetuar a montagem de acordo com o motor na velocidade de 900rpm;
Automação – Pág. 45 / 52.
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j) Desligue o motor, anotando o tempo que Etapas de Realização:


este leva para parar;
k) Em seguida, ligue novamente o motor
anotando o tempo necessário para a) Identificar os componentes de acordo com a
aceleração até 900rpm; simbologia adotada;
l) Construa um gráfico “velocidade x tempo”, b) Efetuar a montagem de acordo com o
utilizando os valores conseguidos nos itens diagrama elétrico das figuras 1 e 3;
anteriores. c) Verificar o funcionamento da função multi-
speed;
d) Antes de energizar a bancada, chamar o
4 COMANDOS VIA BORNES professor;
e) Ligar o circuito e carregar os parâmetros de
fábrica do inversor;
Programar o inversor para que sejam impostas
ao motor as velocidades sugeridas na tabela 1,
de acordo com a posição das chaves;

Etapas de Realização:

a) Identificar os componentes de acordo com a


simbologia adotada; a) Acionar o motor através da chave S1
b) Efetuar a montagem de acordo com o (Habilita Geral) e estabelecer as velocidades
diagrama elétrico das figuras 1 e 2; dadas na tabela, utilizando as chaves seletoras
c) Antes de energizar a bancada, chamar o S2 e S3.
professor;
d) Ligar o circuito e programar o inversor *DI – Digital Input (entrada digital)
para que seja operado de forma remota,
através das chaves apresentadas na figura 2;
e) Acionar o motor através das chaves 6 PARAMETRIZAÇÃO DO POTENCIÔMETRO
seletoras “habilita geral” e “gira/pára”; ELETRÔNICO
f) Realizar a inversão do sentido de giro do
motor através da chave S2;
g) Ajustar a velocidade do motor em 1000rpm
utilizando o potenciômetro;
Efetuar as leituras de corrente, tensão,
freqüência e velocidade do motor através da
IHM.

5 PARAMETRIZAÇÃO DO MULTI-SPEED
Etapas de Realização:

a) Identificar os componentes de acordo com a


simbologia adotada;
b) Efetuar a montagem de acordo com o
diagrama elétrico das figuras 1 e 3;
c) Antes de energizar a bancada, chamar o
professor;
d) Ligar o circuito e carregar os parâmetros de
Automação – Pág. 46 / 52.
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fábrica do inversor;
e) Programar as entradas digitais DI4 e DI5
para a lógica “acelera EP” e “desacelera EP” e
a entrada digital DI1 para “habilita geral”;
f) Programar as rampas de aceleração e
desaceleração para 20s;
g) Acionar o motor através da ativação da DI1; Etapas de Realização:
h) Simulando um botão pulsador, ativar a DI5
(acelera) por alguns instantes e observe o que a) Identificar os componentes de acordo com a
acontece com a velocidade; simbologia adotada;
i) Simulando um botão pulsador, ativar a DI4 b) Efetuar a montagem de acordo com o
(desacelera) por alguns instantes e observe o diagrama elétrico da figura 1;
que acontece com a velocidade. c) Verifique, utilizando o manual do inversor,
as observações referentes ao controle vetorial
escritas no capítulo “Energização e Colocação
7 PARAMETRIZAÇÃO DO COMANDO A em funcionamento”;
TRÊS FIOS d) Antes de energizar a bancada, chamar o
professor;
e) Energizar a bancada e Carregar parâmetros
“Padrões de Fábrica”
f) Alterar o tipo de controle do inversor de
escalar para vetorial sensorless;
g) Confirme os dados solicitados pelo inversor,
observando a placa de identificação do motor,
até o parâmetro P408 o qual deve ser
colocado em “2”. Após a introdução deste
valor, ao confirmar o inversor entrará na rotina
Etapas de Realização: automática de ajuste. Aguarde até a conclusão
desta operação;
a) Identificar os componentes de acordo com a h) Observe na IHM as grandezas coletadas
simbologia adotada; pelo inversor durante o auto ajuste.
b) Efetuar a montagem de acordo com o
diagrama elétrico das figuras 1 e 3;
c) Antes de energizar a bancada, chamar o 9 SIMULAÇÃO DE CARGA COM FREIO DE
professor; FOUCAULT
d) Programar as entradas digitais DI4 e DI5
para a lógica “start/stop” e a entrada digital OBS.: Este exercício somente poderá ser
DI1 para “habilita geral”; realizado com a utilização dos módulos
e) Com apenas um pulso em DI5 acione o opcionais de “Frenagem” e “Freio de Foucault”.
motor;
f) Desligar o motor com um pulso em DI4.

8 AUTO AJUSTE DO INVERSOR PARA


CONTROLE VETORIAL

Automação – Pág. 47 / 52.


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Etapas de Realização:

a) Identificar os componentes de acordo com a


simbologia adotada;
b) Efetuar a montagem de acordo com o
diagrama elétrico da figura 4;
c) Antes de energizar a bancada, chamar o
professor;
d) Carregar os parâmetros de fábrica do
inversor;
e) Alterar o ajuste de proteção “corrente de
sobrecarga” (P156) para a nominal do motor;
f) Acione o motor e coloque-o na velocidade
nominal.
g) Monitorando a corrente do motor (P003),
aumente a carga através do ajuste disponível na
placa “módulo de frenagem”, até atingir
1,5xInom-motor. Cronometre o tempo que o
inversor levará para ativar a proteção de
sobrecarga.
h) Observando a curva de atuação da
proteção de sobrecarga (ver manual do
inversor – P156), compare com o tempo
medido.

10 SIMULAÇÃO DE DEFEITOS

Etapas de Realização:

a) Identificar os componentes de acordo com a


simbologia adotada;
b) Efetuar a montagem de acordo com o
diagrama elétrico da figura 4;
c) Antes de energizar a bancada, chamar o
professor;
d) Energizar e carregar os parâmetros de
fábrica do inversor;
e) Chamar o professor para a introdução do
defeito;
f) Com o aval do professor, ligar a bancada e
fazer o acionamento do motor;
g) Analise o provável defeito e conclua sobre o
mesmo.

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Figura 1

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Figura 2

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Figura 3

DI2

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Figura 4

Automação – Pág. 52 / 52.


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