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Índice

Introdução..........................................................................................................................1

Objetivos............................................................................................................................2

1.1 Objetivo Geral.............................................................................................................2

1.2 Objetivos Específicos..................................................................................................2

Aplicação das derivadas nas áreas econômicas e administrativas.....................................3

Derivadas...........................................................................................................................3

Aplicações: Funções marginais.........................................................................................3

Função custo marginal.......................................................................................................3

Função receita marginal....................................................................................................3

Função produtividade marginal.........................................................................................4

Custos................................................................................................................................4

Aplicações de Derivadas na economia..............................................................................4

Elasticidade – Preço da demanda......................................................................................5

Elasticidade da demanda...................................................................................................5

Propensão Marginal a Consumir e a Poupar.....................................................................6

Conclusão..........................................................................................................................7

Referência bibliográfica....................................................................................................8
Introdução

Em algumas situações, um empresário pode ter que tomar uma decisão entre aumentar
ou não o nível de produção. Para tanto, uma análise do lucro marginal (também custo
marginal e receita marginal) pode mostrar a esse empresário se produzir mais e vender
mais significa lucrar mais.

Nas áreas de economia e administração, utiliza-se o conceito de função marginal para


avaliar o efeito causado em uma função (que pode ser custo, receita ou lucro) por uma
pequena variação na quantidade vendida ou produzida. Uma ferramenta prática para
esse cálculo é a derivada.

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Objetivos

Neste capítulo estão descritos o objetivo geral e os objetivos específicos desse trabalho.

1.1 Objetivo Geral

O objetivo geral deste trabalho é estudar aplicações da derivada na Administração e na


Economia.

1.2 Objetivos Específicos

Os objetivos específicos do Trabalho são:

 Estudar os conceitos da Derivada;


 Compreender as funções marginais e a aplicação das derivadas em Economia.

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Aplicação das derivadas nas áreas econômicas e administrativas

Derivadas

O cálculo diferencial, ou simplesmente derivado, tem seu surgimento no final do século


XVII, atribuído aos estudos de Isaac Newton e Gottfried Wilhelm Leibniz. A derivada
surge então como uma importante ferramenta da matemática para o desenvolvimento de
várias ciências. Esses estudos possibilitaram a descoberta de um método que permitiu o
cálculo de problemas relacionados com a construção de retas tangentes, determinação
de áreas e volumes (Dalla’nesse, 2000).

Aplicações: Funções marginais

Em Administração e Economia, dada uma função f (x), costuma-se utilizar o conceito


de função marginal para avaliar o efeito causado em f (x) por uma pequena variação de
x . Chama-se função marginal de f (x) à função derivada de f (x). Assim, a função custo
marginal é a derivada da função custo, a função receita marginal é a derivada da função
receita, e assim por diante. Nesta seção veremos algumas funções marginais.

Função custo marginal

Suponha que C(x) seja o custo total de produção de x unidades de certo produto, com x
³ 0 e C(x) ³ 0 . A função C é chamada de função custo total e temos a seguinte definição.

Definição. Se C(x) é o custo total de produção de x unidades de um produto, então o


custo marginal quando 0 x = x , é dado por 0 C '(x ), caso exista. A função C '(x) é
chamada função custo marginal.

Função receita marginal

Suponha que R(x) seja a receita total obtida pela venda de x unidades de um produto e
temos a seguinte definição.

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Definição. Se R(x) é a receita obtida quando x unidades de um produto são demandadas,
então a receita marginal, quando 0 x = x , é dado por 0 R'(x ), caso exista. A função
R'(x) é chamada função receita marginal. 0 R'(x ) pode ser positiva, negativa ou nula, e
pode ser interpretada como a taxa de variação da receita total quanto 0 x = x unidades
são demandadas.

Função produtividade marginal

Consideremos uma função de produção P que dependa da quantidade x de um fator de


produção variável. Chama-se função produtividade marginal do fator à derivada da
função P em relação a x .

Custos

Para um melhor entendimento do termo custo marginal, faz-se necessário abordarmos o


significado da palavra custos. Para Martins (1995, p. 24), o custo é um “gasto relativo à
bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços”. Tal conceito nos
remete ao gasto na aquisição de bens ou serviços, e também ao que é percebido durante
o processo produtivo.

Os custos desempenham um papel fundamental nas decisões das empresas. Tal fato
permite que as organizações possam repensar seu planejamento, no sentido de reduzir
esses custos, desde a aquisição de matéria prima, passando por todo o processo
produtivo até o produto final. Segundo Porter (1985, p. 57) os custos podem orientar as
empresas a aumentarem suas vantagens competitivas, exercendo uma forte influência
sobre a estrutura industrial.

Aplicações de Derivadas na economia

Decisões e mudanças no plano econômico são tomadas todos os dias por governos,
empresas e pessoas em geral, afetando direta ou indiretamente, a maioria de nós e
também o mundo dos negócios.

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Segundo Mochón (2006) a economia estuda como as sociedades administram recursos
escassos para produzir bens e serviços e distribuí-los entre diferentes indivíduos
(Mochón, 2006, p. 05)

Para Ferguson (1994, p. 239), o “custo marginal é o acréscimo de custo total atribuível
ao acréscimo de uma unidade na produção”. Já Pindick & Rubinfeld (1999, p. 221),
definem custo marginal como “o aumento de custo ocasionado pela produção de uma
unidade adicional do produto”, e quando o custo fixo não sofre variação, “o custo
marginal é apenas o aumento no custo variável ocasionado por uma unidade extra do
produto”.

Elasticidade – Preço da demanda

Sabemos que a demanda de um produto, depende muito do preço de consumo. Para os


consumidores, dependendo do produto a ser comprado se o preço aumentar a demanda
diminui, e em outros produtos a demanda não altera. Por exemplo, se o preço do sal
aumenta, a demanda não vai alterar, pois é um produto insubstituível não se coloca
outro produto no lugar do sal. Agora, se o preço da carne bovina aumentar, a demanda
diminui, pois, o consumidor pode substituir a carne bovina por outro tipo de carne,
podendo comprar frango no lugar.

Assim, de maneiras diferenciadas, a demanda por um produto é "sensível" à mudança


dos preços.

Elasticidade da demanda.

Se f é uma função da demanda diferenciada ela é definida por x = f (p), então a


Elasticidade da demanda para o preço P é dada por classificação da elasticidade – preço
da demanda:

Se E(p) < 1, então a demanda é inelástica em relação ao preço. Terá um pequeno


aumento no preço unitário resultando no aumento da receita, e tendo uma diminuição do
preço unitário irá causar um decréscimo da receita.

Se E(p) > 1, então a demanda é elástica em relação ao preço. Tendo um pequeno


aumento do preço unitário resulta em uma diminuição de receita, sendo assim se tiver
um pequeno decréscimo do preço unitário terá um aumento na receita.

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Se E(p) = 1, então a demanda elasticidade unitária em relação ao preço. Tendo um
pequeno aumento do preço unitário, não terá nenhuma variação da receita. Podemos
descrever a maneira pelo qual a receita reage a variações no preço unitário usando a
noção de elasticidade.

Propensão Marginal a Consumir e a Poupar

Percebe-se que na economia a renda familiar é o principal fator, ela define o consumo e
a poupança dessa família. Pode ser notado que a essa renda vem do consumo e da
poupança, ou seja, Renda= Consumo + Poupança. É notável verificar o aumento ou
diminuição de consumo, com a renda que a família ganha, pois se supõe que se tiver
aumento de consumo e de poupança, teve aumento da renda. Com isso verificamos a
variação de consumo e da renda familiar, é notável ver que a derivada está presente na
casa das pessoas, dando ela o poder de consumo, dependendo de sua renda.

Dentro de uma empresa podemos verificar que a função de derivadas está presente,
podendo fazer várias perguntas que verificamos se a empresa está tendo lucro ou
prejuízo. Como por exemplo:

> Qual a quantidade devo comercializar para que o lucro seja máximo?

> Qual a quantidade devo armazenar para que o custo de estoque seja máximo?

> Quanto devo aplicar em propaganda que a receita seja máxima?

Lucro, custo, receita e produção, são expressas por funções.

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Conclusão

Em suma, podemos perceber que a função de derivadas está presente no nosso


cotidiano, ela é uma ferramenta muito importante para tomada de decisões importantes,
fazendo com que seja visto o fator o mais rápido possível. Ela define a variação que
pode ocorrer em determinado tempo, com determinado produto ou serviço, variando o
seu valor, a sua posição, entre outros. Em lugares que não imaginaria, nós utilizamos as
derivadas em qualquer lugar, para qualquer coisa e não sabemos. A derivada é muito
importante para vários fatores, como mesmo já disse tomadas de decisões importantes
que se não fossem as derivadas não saberíamos das variações sofridas.

A derivada ajuda a verificar se está tendo prejuízo ou lucro em uma determinada


empresa, com determinado produto, calculando a sua oferta e procura. A matemática é
um fator muito importante em várias áreas, será verificado esse fator na economia e
administração.

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Referência bibliográfica

BOYER, Carl. B. História da Matemática. São Paulo: EDGARD BLÜCHER, 2ª Ed.


Tradução: Elza E. Gomide, 1996.

DALL’ANESE, Cláudio. Conceito de Derivada: Uma Proposta para o seu Ensino e


aprendizagem. PUC-SP, 2000. Disponível em
http://www.pucsp.br/pos/edmat/ma/dissertacao/claudio_dall'anese.pdf (acesso em
outubro de 2012)

FERGUSON, C. E. Microeconomia, 18ª Edição, Rio de Janeiro: Forense Universitária,


1994

MOCHÓN, Francisco. Princípios de Economia. Tradução de Thelma Guimarães- São


Paulo: Person Prentice Hall, 2007.

O’SULLIVAN, Arthur. Introdução à economia: princípios e ferramentas / Arthur


O’Sullivan, Steven Shefrin; tradutora Maria Lúcia G. L Rosa; revisora técnica e
coautora Marislei Nishijima. – São Paulo: Prentice Hall, 2004

PINDYCK, R. S & RUBINFELD, D. L. Microeconomia, 4ª Edição. São Paulo: Makron


Books, 1999

PORTER, M. Vantagem Competitiva: Criando e sustentando um desempenho superior.


Rio de Janeiro: Campus, 1989.

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