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E ARQUITETURA
ORGANIZACIONAL
UNIASSELVI-PÓS
Programa de Pós-Graduação EAD
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
Rodovia BR 470, Km 71, no 1.040, Bairro Benedito
Cx. P. 191 - 89.130-000 – INDAIAL/SC
Fone Fax: (47) 3281-9000/3281-9090
Equipe Multidisciplinar da
Pós-Graduação EAD: Prof.ª Bárbara Pricila Franz
Profa: Tathyane Lucas Simão
Prof.ª Kelly Luana Molinari Corrêa
Prof. Ivan Tesck
Diagramação e Capa:
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Copyright © UNIASSELVI 2017
Ficha catalográfica elaborada na fonte pela Biblioteca Dante Alighieri
UNIASSELVI – Indaial.
720
C268o Cardoso, Fernando Eduardo
Operações, funções e arquitetura organizacional / Fer-
nando Eduardo Cardoso. Indaial : UNIASSELVI, 2017.
98 p. : il.
ISBN 978-85-69910-54-1
1. Arquitetura.
I. Centro Universitário Leonardo Da Vinci.
Fernando Eduardo Cardoso
APRESENTAÇÃO.......................................................................7
CAPÍTULO 1
Escolas de Pensamento Organizacional .............................9
CAPÍTULO 2
Estrutura Organizacional: Formulação e
Análise Estrutural ...............................................................29
CAPÍTULO 3
Modelos Produtivos..............................................................37
CAPÍTULO 4
Funções Organizacionais......................................................47
CAPÍTULO 5
Arquitetura Organizacional................................................67
CAPÍTULO 6
Benchmarking, Ser o Melhor Entre
os Melhores............................................................................75
APRESENTAÇÃO
Este livro de “Operações, funções e arquitetura organizacional” foi elaborado
com muito cuidado, de forma a apresentar uma boa fundamentação teórica, mas
que também proporcionasse conhecimento empírico aos acadêmicos, focado para
organizações privadas e públicas, de forma que, ao fim da disciplina, o acadêmico
tenha conhecimento da sua importância para o sucesso das organizações.
O autor.
C APÍTULO 1
Escolas de Pensamento
Organizacional
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Capítulo 1 Escolas de Pensamento Organizacional
Contextualização
O pensamento organizacional vem evoluindo ao longo dos tempos, desde
quando os primeiros estudos tentavam adaptar o ser humano às máquinas,
passando pelas escolas da relação humana, até os dias atuais.
Escola Clássica
Frederick Winslow Taylor (1856-1915), o fundador da Administração
Científica, nasceu na Filadélfia, nos Estados Unidos. Veio de uma família quaker
de princípios rígidos e foi educado com forte mentalidade de disciplina, devoção
ao trabalho e poupança. Iniciou sua carreira como operário na Midvale Steel Co.,
passando a capataz, contramestre, até chegar a engenheiro, quando se formou
pelo Stevens Institute (CHIAVENATO, 2011).
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Operações, Funções e Arquitetura Organizacional
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Capítulo 1 Escolas de Pensamento Organizacional
fez sua carreira. Fayol expôs sua Teoria da Administração no livro Administration
Industrielle et Générale, publicado em 1916. Seu trabalho, antes da tradução para
o inglês, foi divulgado por Urwick e Gulick, dois autores clássicos.
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Operações, Funções e Arquitetura Organizacional
Taylor e Fayol contribuíram muito para a Escola Clássica, mas não podemos
deixar de lado a contribuição de outros integrantes dessa escola, como James
Mooney, Lyndall Urwick, Henri Gantt, Frank e Lilian Gilbreth, para citarmos só
alguns nomes.
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Capítulo 1 Escolas de Pensamento Organizacional
d) Os grupos informais, muitas vezes, tinham uma visão diferente das normas
formais da organização e dos seus princípios, ficando dependentes do
comportamento social de cada grupo interno da empresa. Essa empresa está
sendo visualizada como uma organização social, com estrutura formal e com
grupos informais, que muitas vezes não seguem o propósito da organização.
São esses grupos que criam a forma da recompensa, mas sempre em
questão dos valores sociais, objetivos, crenças e as expectativas de cada
indivíduo.
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Operações, Funções e Arquitetura Organizacional
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Capítulo 1 Escolas de Pensamento Organizacional
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Operações, Funções e Arquitetura Organizacional
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Capítulo 1 Escolas de Pensamento Organizacional
A nova teoria,
chamada de
Escola Estruturalista Estruturalismo,
criada por Amitai
Etzioni, foi que
Com a necessidade de se encontrar um equilíbrio diante das várias apresentou
críticas apresentadas para a Teoria Burocrática é que ficou claro que um modelo
o modelo não atenderia às necessidades das organizações. A nova integrado para o
teoria, chamada de Estruturalismo, criada por Amitai Etzioni, foi que desenvolvimento
apresentou um modelo integrado para o desenvolvimento de uma nova de uma nova
gestão dentro das
gestão dentro das organizações.
organizações.
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Operações, Funções e Arquitetura Organizacional
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Capítulo 1 Escolas de Pensamento Organizacional
Escola Contingencial
A origem da Teoria
A origem da Teoria da Contingência enfatiza que não existe um
da Contingência
modelo ideal para atender a todos os tipos de organização e todos enfatiza que não
os seus cenários, pois existe uma única certeza, que é a constante existe um modelo
necessidade de mudanças, em todos os aspectos, sejam eles internos ideal para atender
ou externos (CHIAVENATO, 2014). Para a teoria contingencial, tudo a todos os tipos
depende, tudo é muito relativo. de organização
e todos os seus
cenários, pois existe
A Teoria da Contingência, em sua origem, utilizou as premissas uma única certeza,
básicas da Teoria de Sistemas, em especial em relação aos aspectos que é a constante
de interdependência e da natureza orgânica das organizações, bem necessidade de
como a consideração das organizações como sistemas abertos e mudanças, em
adaptativos que interagem dinamicamente com o ambiente, sejam todos os aspectos,
sejam eles internos
clientes, fornecedores, concorrentes, órgãos reguladores, entre outros.
ou externos
Outra característica dessa teoria é de que tem um aspecto proativo, e
não reativo, pois considera importante a constante identificação das condições
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Operações, Funções e Arquitetura Organizacional
1. Acumulação de recursos.
2. Racionalização do uso dos recursos.
3. Continuação do crescimento.
4. Racionalização do uso de recursos em expansão.
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Capítulo 1 Escolas de Pensamento Organizacional
subordinado.
g) Amplitude de controle administrativo mais estreita.
h) Ênfase nas regras e procedimentos formais.
i) Ênfase nos princípios universais da Teoria Clássica
(CHIAVENATO, 2014, p. 506).
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Operações, Funções e Arquitetura Organizacional
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Capítulo 1 Escolas de Pensamento Organizacional
Atividades de Estudos:
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Operações, Funções e Arquitetura Organizacional
Algumas Considerações
As escolas do pensamento organizacional representam a evolução dos
estudos organizacionais ao longo do tempo. Em cada momento uma escola
predominou, baseada na realidade em que o ambiente organizacional se
apresentava, mas também com base no conhecimento cognitivo aprendido ao
longo do tempo.
Não existe uma única forma de gestão organizacional, cabe aos atores
organizacionais, liderados pelos atores do topo da organização, tomar as melhores
estratégias, baseadas nas informações obtidas, tanto no ambiente interno como
externo da organização.
Referências
ANDRADE, R. O. B. de; AMBONI, N. Teoria geral da administração: das
origens às perspectivas contemporâneas. São Paulo: M. Books do Brasil Editora
Ltda., 2009.
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Capítulo 1 Escolas de Pensamento Organizacional
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Operações, Funções e Arquitetura Organizacional
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C APÍTULO 2
Estrutura Organizacional:
Formulação e Análise Estrutural
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Estrutura Organizacional: Formulação e
Capítulo 2
Análise Estrutural
Contextualização
A palavra departamentalização vem da tradução do inglês departamentation
ou departamentalization, onde só devemos tomar cuidado para não confundir com
departamentos. A departamentalização não está relacionada com a criação de
departamentos, mas sim relacionada com a criação de unidades organizacionais.
Objetivos da Estruturação
Organizacional
Departamentalização (estruturação), segundo Araújo (2001), é uma forma
sistematizada de agrupar atividades em frações organizacionais definidas seguindo
um dado critério, visando a melhor adequação da estrutura organizacional e sua
dinâmica ação.
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Operações, Funções e Arquitetura Organizacional
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Estrutura Organizacional: Formulação e
Capítulo 2
Análise Estrutural
a) Geográfica
b) Cliente
c) Contingência ambiental
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Operações, Funções e Arquitetura Organizacional
d) Funções
e) Mercado
f) Número
A estrutura por número é obtida com uma visão quantitativa dos atores
responsáveis por realizar determinado trabalho na organização. É encontrada no
exército, nos processos eletivos, em escolas. Sua inclusão no rol das técnicas de
estruturação vale como uma simples informação, melhor do que sua omissão.
g) Processo
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Estrutura Organizacional: Formulação e
Capítulo 2
Análise Estrutural
h) Produto e Serviço
Atividades de Estudos:
Algumas Considerações
A estruturação correta, adequada para a organização, é fator fundamental
para o sucesso e para que o desempenho organizacional possa se manter ao longo
do tempo. A estruturação não apresenta um ideal para todas as organizações.
Cada organização apresenta uma estruturação mais adequada à sua realidade.
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Operações, Funções e Arquitetura Organizacional
Referências
ARAÚJO, L. C. G. Organização, sistema e métodos. E as modernas
ferramentas de gestão organizacional. São Paulo: Atlas, 2001.
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C APÍTULO 3
Modelos Produtivos
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Capítulo 3 Modelos Produtivos
Contextualização
No século XX, a indústria passou por uma série de transformações, que
culminaram na apresentação de diversos modelos produtivos. Um destes fatores
foi o início do uso do petróleo e da energia elétrica, e posteriormente o surgimento
de indústrias siderúrgicas, bem como as indústrias químicas. Todos contribuíram
para a chamada segunda Revolução Industrial. Neste mesmo período da história
aconteceu o surgimento do capitalismo financeiro, que permeava o setor industrial,
isso sem falar dos lucros dos bancos.
Neste contexto teve início uma corrida acirrada pela obtenção do maior
lucro possível das organizações. Com o objetivo de maximização dos lucros,
começaram a ser disseminados diversos modelos produtivos, que visavam
aumentar o lucro das organizações, o aumento da produtividade, bem como a
redução do preço. Os modelos produtivos que se destacaram foram o Fordismo, o
Taylorismo e o Toyotismo.
Taylorismo
A Administração Científica tinha como foco a aplicação de métodos de
ciências para ajudar a administração. Com ênfase nas tarefas, a Administração
Científica procurou buscar a eliminação de desperdícios e da ociosidade dos
operários, bem como a redução de custos.
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Operações, Funções e Arquitetura Organizacional
O segundo período vai até 1915. Com base nos seus estudos e
acompanhando o desempenho de seu novo modelo – o pagamento por tarefa –,
Taylor observou que a racionalização do trabalho operário só seria viabilizada se
fosse acompanhada de uma estruturação geral. Dando continuidade aos seus
estudos, desenvolveu a administração geral, que ele chamou de Administração
Científica (CHIAVENATO, 2014).
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Capítulo 3 Modelos Produtivos
Fordismo
Um dos grandes entusiastas da Administração Científica foi Henry Ford
(1863-1947), com sua obstinação em desenvolver e lançar um carro popular no
mercado dos Estados Unidos. Ford fundou sua fábrica de automóveis em 1903, a
Ford Motor Co. O objetivo era vender carros a preços acessíveis com assistência
técnica, foi um revolucionário (CHIAVENATO, 2014).
Essa inovação proposta por Ford é considerada uma das mais importantes,
pois ela iria estabelecer uma nova forma de a sociedade viver e consumir produtos
e serviços.
O fordismo teve
O fordismo teve seu início quando Henry Ford resolveu modificar o seu início quando
processo de produção de carros, adotando o sistema taylorista na sua Henry Ford resolveu
modificar o processo
linha de montagem. A modificação procurava usar de forma racional o de produção de
trabalho, proporcionando uma produção em massa do mesmo produto. carros, adotando o
sistema taylorista
na sua linha
O fordismo está balizado em cinco transformações, são elas: de montagem.
A modificação
1. Produção em massa. procurava usar
de forma racional
2. Parcelamento das tarefas. o trabalho,
3. Criação da linha de montagem. proporcionando uma
produção em massa
4. Padronização das peças. do mesmo produto.
5. Automatização das fábricas.
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Operações, Funções e Arquitetura Organizacional
Toyotismo
O Toyotismo foi concebido por Taiichi Ohno na indústria
O modelo de
produção Toyotismo automobilística japonesa Toyota Motor Company. Segundo Pinto
surgiu com o (2007), o modelo de produção Toyotismo surgiu com o objetivo de
objetivo de enfrentar enfrentar os problemas econômicos que o Japão apresentou no pós-
os problemas guerra.
econômicos que o
Japão apresentou
Esse método de produção e organização do trabalho, o Toyotismo,
no pós-guerra.
apoiou-se principalmente em seis princípios básicos, são eles:
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Capítulo 3 Modelos Produtivos
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Operações, Funções e Arquitetura Organizacional
Para Santos (2009), o trabalhador tem que executar várias tarefas, pois
se a produção for de um determinado bem “X”, o trabalhador executará uma
operação para a produção desse bem; mas se a demanda for por outro bem
“Y”, o trabalhador executará outro movimento e assim sucessivamente, tudo de
acordo com a demanda (sem falar da preocupação com a qualidade do produto).
Portanto, para se adaptar à demanda é necessário o aparato produtivo flexível,
afetando diretamente a organização do trabalho e tornando-a flexível também.
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Capítulo 3 Modelos Produtivos
Atividades de Estudos:
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Operações, Funções e Arquitetura Organizacional
Algumas Considerações
Os modelos produtivos aproveitaram os métodos científicos para aumentar
a produtividade, a lucratividade, o desempenho organizacional. Os modelos
produtivos mostraram ser muito úteis para o capitalismo. As técnicas mostradas
nos modelos de Ford, Toyota e Taylor provaram que as organizações conseguem,
através da ajuda da ciência, melhorar o processo produtivo, aumentando a
lucratividade das organizações.
Referências
ANTUNES, R. Os sentidos do trabalho: ensaios sobre a afirmação e a negação
do trabalho. São Paulo: Boitempo, 1999.
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C APÍTULO 4
Funções Organizacionais
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Capítulo 4 Funções Organizacionais
Contextualização
A organização é a função que irá alocar as pessoas em suas respectivas
funções de acordo com seu perfil e capacitação. Na função organizar, podemos
destacar como principal agente o organograma, que é um gráfico onde estarão
expostos os cargos e pessoas, alocados de forma eficiente para que saibam do
que cada pessoa é responsável e por quais setores/produtos/tarefas.
A direção é função que o gestor irá utilizar para identificar as lideranças e dar
suporte necessário para que as tarefas sejam cumpridas. Também é o momento
em que deve promover programas de motivação aos colaboradores para que
possam estar satisfeitos com o ambiente de trabalho.
Chiavenato (2011, p. 102) relata que “é a função que exige a maior dose de
flexibilidade, de amortecimento de impactos e, principalmente, de orientação das
pessoas quanto ao rumo certo no alcance dos objetivos pretendidos”.
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Operações, Funções e Arquitetura Organizacional
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Capítulo 4 Funções Organizacionais
Planejamento Estratégico
O planejamento
estratégico orienta
O planejamento estratégico orienta os negócios organizacionais, os negócios
de forma a atingir seus objetivos. Planejamento estratégico, segundo organizacionais, de
Kotler (1992), é definido como o processo gerencial de desenvolver forma a atingir seus
objetivos.
e manter uma adequação razoável entre os objetivos e recursos da
empresa e as mudanças e oportunidades de mercado. Drucker (1977) define
planejamento estratégico como um processo contínuo, sistemático, organizado e
capaz de prever o futuro, de maneira a tomar decisões que minimizem riscos.
O planejamento estratégico, para Oliveira (2007), é um processo administrativo
para se estabelecer a melhor direção a ser seguida pela organização, levando
em consideração fatores do ambiente externo à organização, sobre os quais não
se tem controle, mas a organização pode se preparar para melhor enfrentá-los,
atuando de forma inovadora e diferenciada.
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Operações, Funções e Arquitetura Organizacional
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Capítulo 4 Funções Organizacionais
b) Nível tático
No nível tático, o
planejamento é feito
No nível tático, o planejamento é feito de forma a abranger de forma a abranger
cada departamento da organização. O planejamento do nível cada departamento
da organização.
tático é projetado para o período de médio prazo, envolvendo cada
departamento, abrange seus recursos específicos, preocupado em atingir os
objetivos departamentais. O planejamento tático deve estar totalmente alinhado
com o planejamento estratégico da organização.
c) Nível operacional
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Operações, Funções e Arquitetura Organizacional
1. Produção ou serviços.
2. Comercial ou marketing.
3. Materiais ou logística.
4. Financeira.
5. Recursos humanos.
6. Jurídico-legal.
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Capítulo 4 Funções Organizacionais
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Operações, Funções e Arquitetura Organizacional
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Capítulo 4 Funções Organizacionais
b) Marketing
A função de
Segundo Maximiano (2008), a função de marketing é estabelecer marketing é
e manter a ligação entre a organização e seus clientes, consumidores, estabelecer e
manter a ligação
usuários. Abrange as atividades de: Pesquisa; Desenvolvimento de entre a organização
Produtos; Distribuição; Preço; Promoção e Vendas. Na perspectiva aqui e seus clientes,
apresentada, o marketing, segundo Maximiano (2008), é visto como consumidores,
usuários.
função empresarial englobada em um sistema de tomada de decisão,
coordenação de processos e avaliação de resultado, pelas atividades que lhe são
pertinentes.
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Operações, Funções e Arquitetura Organizacional
A finalidade da d) Financeiro
função financeira em
uma organização A finalidade da função financeira em uma organização é o
é o gerenciamento
de forma eficaz gerenciamento de forma eficaz de um conjunto de atividades dos
de um conjunto recursos financeiros. Acompanhar, através de planos e demonstrações
de atividades dos
recursos financeiros. financeiras, na transparência, os orçamentos e o entendimento
das necessidades de liquidez na organização, pelo fluxo de caixa.
Reorientando as captações, evitando desperdícios e garantindo a maximização
dos resultados para novas aplicações, fazem com que recursos disponíveis sejam
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Capítulo 4 Funções Organizacionais
Toda organização deve ter um plano de ação também para o item finanças.
Nesse item, o primeiro passo é a elaboração de um diagnóstico da organização
e do negócio. Este diagnóstico deve envolver todas as camadas da organização,
para realizar um relatório minucioso para um plano a curto, médio e longo prazo.
É necessário entender a visão e expectativas no mercado econômico em que
está inserida. O alinhamento deste processo de administração determinará ações
estratégicas que abrem projeção de cenários e tendências de aplicações na área
específica de desenvolvimento financeiro na organização.
• Investir em matéria-prima?
• Investir em mão de obra especializada?
• Investir em maquinário?
• Investir em capacitação?
• Investir em aplicações?
• Análise econômico-financeira
Análise econômico-
A análise econômico-financeira inclui o equacionamento dos financeira tem uma
metodologia flexível,
recursos necessários ao projeto. A análise econômico-financeira tem visto que a resposta
uma metodologia flexível, visto que a resposta necessária pode ser necessária pode ser
diferente para cada situação de projeto. Por exemplo: em uma expansão diferente para cada
situação de projeto.
de capacidade, um tipo de resposta pode ser o retorno do investimento
incremental. Já num projeto associado a um novo produto, a resposta pode ser o
preço mínimo obtido para esse novo produto. Projetos de novas unidades podem ser
tratados isoladamente, ao passo que expansões, modernizações e relocalizações
devem levar em consideração o incremento em relação à situação atual.
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Operações, Funções e Arquitetura Organizacional
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Capítulo 4 Funções Organizacionais
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Operações, Funções e Arquitetura Organizacional
Fonte: FANTI, L. D. et al. O uso das técnicas de valor presente líquido, taxa de
interna de retorno e payback descontado: um estudo de viabilidade de investimentos
no Grupo Breda Ltda. Desafio Online, v. 3, n. 2, p. 1141-1157, 2015.
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Capítulo 4 Funções Organizacionais
e) Pesquisa e Desenvolvimento
Atividade de Estudos:
Algumas Considerações
A organização funciona como uma engrenagem, quando uma falha, toda
organização acaba sofrendo com uma gestão errônea. As funções organizacionais
agem isoladamente. Para atingir o objetivo geral da empresa é preciso que
todas as funções sejam bem gerenciadas, de forma a proporcionar o melhor
desempenho para a organização.
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Operações, Funções e Arquitetura Organizacional
Referências
ACKOFF, R. L. Planejamento empresarial. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos Editora S.A., 1974.
CASAROTTO FILHO, N. Elaboração de Projetos Empresariais: análise
estratégica, estudo de viabilidade e plano de negócio. São Paulo: Atlas, 2009.
HILL, T. Manufacturing strategy: text and cases. Boston, MA, Irwin, 1989.
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Capítulo 4 Funções Organizacionais
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Operações, Funções e Arquitetura Organizacional
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C APÍTULO 5
Arquitetura Organizacional
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Capítulo 5 Arquitetura Organizacional
Contextualização
O desenho, a configuração assumida por uma organização, é fundamental
para seu sucesso. Por isso a preocupação com o aperfeiçoamento do formato
organizacional, otimizando fatores considerados cruciais, como o próprio trabalho
desenvolvido pela organização, as pessoas que o executam e as normas e
padrões que o regem.
Conceito
A arquitetura
A arquitetura organizacional consiste em um modelo que pode ser organizacional
usado para representar seu completo ciclo de vida. Simultaneamente, consiste em um
tal modelo pode auxiliar no processo de planejamento e análise da modelo que pode
ser usado para
organização. Sem a arquitetura organizacional, executivos de uma representar seu
organização andam às cegas no tocante às decisões de caráter completo ciclo de
vida.
fundamental (PERA, 2000 apud ARAÚJO, 2012).
Os 7 Cs da Arquitetura
Organizacional
Arquitetura organizacional apresenta-se como uma sistemática de adequar
as organizações à forma como elas irão se relacionar com o mercado. Quando
se fala em mercado, considera-se: clientes, fornecedores e colaboradores (atores
organizacionais).
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Operações, Funções e Arquitetura Organizacional
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Capítulo 5 Arquitetura Organizacional
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Operações, Funções e Arquitetura Organizacional
Atividades de Estudos:
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Capítulo 5 Arquitetura Organizacional
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Algumas Considerações
A escolha do modelo de arquitetura organizacional é fator fundamental no
sucesso das organizações. Os gestores apresentam um grande papel no processo
de arquitetura organizacional, cabendo aos atores tomar a decisão para adotar o
melhor modelo da arquitetura organizacional.
Referências
ARAÚJO, Luis César G. de. Organização, sistemas e métodos e as
tecnologias de gestão organizacional. 5. ed. rev. e atual. São Paulo: Atlas,
2012.
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Operações, Funções e Arquitetura Organizacional
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C APÍTULO 6
Benchmarking, Ser o Melhor Entre
os Melhores
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Benchmarking, Ser o Melhor Entre os
Capítulo 6
Melhores
Contextualização
O benchmarking é uma ferramenta de gestão para melhorar o desempenho
organizacional, proporcionando a vantagem competitiva, onde a organização
consegue manter ao longo do tempo um desempenho superior à média, se
destacando perante a concorrência.
Conceitos de Benchmarking
O benchmarking, segundo Araújo (2012), é uma ferramenta de maior utilidade
para a gestão organizacional. Centrada na premissa de que é imperativo explorar,
compreender, analisar e utilizar soluções de uma organização, concorrente ou não,
diante de determinado problema, o benchmarking é uma excelente ferramenta
de gestão organizacional e oferece, aos que acreditarem corretamente em seu
potencial, alternativas que aperfeiçoam processos organizacionais, produtos e
serviços.
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Benchmarking, Ser o Melhor Entre os
Capítulo 6
Melhores
Mitos do Benchmarking
Muitas organizações rejeitam a ideia de promover estudos de Existem alguns
benchmarking. Isto ocorre porque muitas organizações não acreditam mitos do
benchmarking
no potencial do benchmarking. Segundo Feltus (2000), existem alguns que fazem com
mitos do benchmarking que fazem com que algumas organizações que algumas
organizações
rejeitem o estudo do benchmarking. A seguir listaremos os mitos do rejeitem o estudo do
benchmarking descritos por Feltus (2000): benchmarking.
Mito 2 - a gerência não entende, não oferece o devido suporte: esse tipo
de afirmação também não tem procedência. Muitos gerentes entendem todos os
esforços e promovem o suporte competente. Muitos são os que a compreendem
como uma extensão natural e moderna do atual papel da gerência, qualquer
gerência.
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Benchmarking, Ser o Melhor Entre os
Capítulo 6
Melhores
a) Tipologia Benchmarking
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Benchmarking, Ser o Melhor Entre os
Capítulo 6
Melhores
Princípios do
b) Princípios do benchmarking benchmarking:
Reciprocidade;
Analogia; Medição;
Os princípios norteiam todo o processo de benchmarking antes, Validade, que
durante e depois do estudo de benchmarking. Watson (1994) descreve precisam ser
observados
os princípios do benchmarking: Reciprocidade; Analogia; Medição; durante o processo
Validade, que precisam ser observados durante o processo de estudo de estudo do
do benchmarking. benchmarking.
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Operações, Funções e Arquitetura Organizacional
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Benchmarking, Ser o Melhor Entre os
Capítulo 6
Melhores
Análise dos dados – deve ser efetuada tendo em conta dois aspectos
(PMELINK, 2017):
d) Formar a equipe
Da constituição
Da constituição da equipe de benchmarking depende o sucesso da equipe de
da implementação do processo. A formação das equipes deve permitir benchmarking
depende o sucesso
a intervenção de toda a empresa. As equipes, segundo Pmelink (2017), da implementação
devem ser flexíveis e podem ser divididas em três grupos: do processo.
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Capítulo 6
Melhores
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Capítulo 6
Melhores
Segundo Floyd e Lane (2000), para que o middle manager possa interagir
com o nível de diretoria (top-manager) é preciso que entenda qual é o objetivo
da organização e sua estratégia competitiva, além do contexto político no qual
estão inseridas. Espera-se que o middle manager realize a interação entre o
nível operacional (bottom) e o nível de diretoria (top-manager). Neste contexto,
o número de interações e a complexidade das informações são maiores para o
middle manager do que para os demais níveis de liderança (FLOYD; LANE, 2000).
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Operações, Funções e Arquitetura Organizacional
f) Recolher os benefícios
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Benchmarking, Ser o Melhor Entre os
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Melhores
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Atividades de Estudos:
1) Conceitue benchmarking.
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Capítulo 6
Melhores
Algumas Considerações
O benchmarking enfrenta muitos tabus, muitas vezes por falta de informação
adequada para entender o que é este processo e como usá-lo corretamente. O
benchmarking não é fazer uma cópia das boas práticas das organizações, mas
sim adaptar as boas práticas para a realidade de cada organização.
Aos poucos o benchmarking vai sendo conhecido por mais pessoas, que
aprendem a usá-lo corretamente e aproveitar ao máximo desta ferramenta. Mas
cabe aos atores organizacionais saber adaptar da melhor forma possível as boas
práticas das organizações modelos, proporcionando o aperfeiçoamento dos
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Operações, Funções e Arquitetura Organizacional
Referências
AMBROSINI, V.; BOWMAN, C. What are dynamic capabilities and are they
a useful construct in strategic management? International Journal of
Management Reviews, v. 11, n. 1, p. 29-49, 2009.
94
Benchmarking, Ser o Melhor Entre os
Capítulo 6
Melhores
CAMP, R. Benchmarking: The Search for Industry Best practices that Lead to
Superior Performance. Quality Press, Milwaukee, WI.,1989.
95
Operações, Funções e Arquitetura Organizacional
GARVIN, David A. Managing Quality: The Strategic and Competitive Edge. Free
Press, 1988.
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Benchmarking, Ser o Melhor Entre os
Capítulo 6
Melhores
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Operações, Funções e Arquitetura Organizacional
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