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INFANTIL
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Sumário
Introdução ........................................................................................................ 3
A Instituição ................................................................................................... 10
REFERÊNCIAS ............................................................................................. 24
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NOSSA HISTÓRIA
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Identidade do Psicopedagogo da Educação Infantil
Introdução
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o caso de entendê-la como um processo contínuo, onde cada criança tem
características próprias para aprender ou de compreender que os professores, ao
planejarem, devem pensar no desenvolvimento cognitivo de seus alunos, sem
dissociá-lo dos aspectos emocionais e sociais.
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formação e o funcionamento de equipes de trabalho, considerando o contexto
educacional.”
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as expressões da criança nas mais variadas linguagens, inclusive a corporal, uma vez
que também é uma das formas que esta encontra para manifestar-se.
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Outro ponto importante a ser resgatado na formação continuada dos
profissionais da Educação Infantil, é a questão do brincar, muitas vezes relegado a
segundo plano, dentro das instituições. Ele está diretamente imbricado com as
interações que a criança estabelece. Quem trabalha diretamente com os pequenos
reconhece que as crianças interagem pela brincadeira e, quanto menores são, mais
estas interações estão entrelaçadas com o brincar. Inclusive, documentos oficiais
reforçam esta ideia, reconhecendo a importância do brincar para a criança.
De acordo com Oliveira e Bossa (2015, p. 15), a criança mostra sua relação
com o mundo enquanto brinca e o adulto precisa se sensibilizar com isto, tendo olhos
para ver de que forma esta criança está construindo sua história e organizando seu
mundo.
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O psicopedagogo inserido nesta modalidade de ensino, atuando como
formador, de ensinante pode passar a aprendente, uma vez que a formação
oportuniza momentos de trocas significativas. Este constructo em torno de uma
prática educativa que leve os professores da Educação Infantil a respeitarem as
crianças enquanto protagonistas de seu próprio conhecimento, também auxilia o
psicopedagogo a ter autoria de pensamento.
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Por conseguinte, o psicopedagogo encontra campo para atuar e desenvolver
um trabalho de formação, contribuindo para a construção de uma educação Infantil
de qualidade e da identidade profissional dos educadores, professores e atendentes.
Trata-se, assim, de autoria, não somente por parte das crianças, havendo uma
ressignificação do papel destes profissionais.
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que o desenvolvimento ético da criança deve ser o objetivo central em todas as ações
voltadas para esta.
A partir da das relações entre o sujeito e o meio familiar e social em que vive.
A psicopedagogia pode trazer importantes contribuições para a Educação Infantil,
trabalhar as questões pertinentes às relações vinculares professor-aluno e redefinir
os procedimentos pedagógicos, integrando o afetivo e cognitivo, através da
aprendizagem dos conceitos, nas diferentes áreas do conhecimento (FAGALI; VALE,
2003, p.10). Pode ainda contribuir com a ação pedagógica na Educação Infantil
através de reflexões com o professor sobre o desenvolvimento do grupo de alunos e
na elaboração de propostas adequadas para que avancem nas suas aprendizagens
e também contribuir com conhecimentos da psicopedagogia. (CAMPOS, 1997, p. 34).
A Instituição
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o seu modo e a sua forma de entender e compreender aspectos do mundo. São
sujeitos construtores de uma cultura própria.
Desde 1996 com a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei
9394/96), a educação infantil passou a integrar a Educação Básica, juntamente com
o ensino fundamental e o ensino médio. Segundo a LDBEN em seu artigo 29:
Diferente dos demais níveis da educação, a educação infantil não tem currículo
formal. Segundo os Referenciais Curriculares Nacionais (Brasília, 1998), devem ser
trabalhados os seguintes eixos com as crianças: Movimento, Música, Artes Visuais,
Linguagem Oral e Escrita, Natureza e Sociedade e Matemática.
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Enfim, hoje, não se aceita mais creche como sinônimo de deposito ou de
estacionamento de crianças. Creche é coisa séria. Qualquer que seja o nome adotado
pela instituição que cuida de crianças pequeninas, ela tem de se constituir em espeço
montados de tal forma que se transformem em ambientes especiais de criar crianças,
oferecendo a elas tudo de que precisam para se desenvolverem integral e
harmoniosamente, física e psicologicamente, atendendo ás suas necessidades
físicas biológicas, sociais, intelectuais e afetivas de forma integrada (Rizzo, 1999,
p.45)
Embora as famílias com os dois pais trabalhando possam não ser pobres, elas
podem ter dificuldades financeiras para pagar as altas taxas das creches, e ainda
sofrerem o estresse de tentar dar conta do trabalho e de obrigações domesticas e
sócias ao mesmo tempo. Portanto é muito importante que as educadoras trabalhem
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em conjunto com os pais e sejam sensíveis ás pressões que eles enfrentam.
(GOLDSCHMIED, 2006, pág. 16)
Não é tão simples como muitas pessoas imaginam que sejam pois não é
somente cuidar da criança, é preciso entender que ela é capaz de aprender sempre,
independente do seu nível cognitivo, e à escola ou creche cabe, portanto a função de
cuidar e educar. Na concepção de Barbosa(2009) a organização do tempo e do
espaço precisa oferecer a oportunidade de momentos de troca com outras crianças
e de brincadeiras que efetivamente promovam aprendizagens, garantindo o
desenvolvimento.
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que isso aconteça, colocando-as como centro do processo educacional. Sabendo que
o bebê
Especialmente falando dos bebês podemos notar que eles sempre foram vistos
como seres frágeis dos quais necessitam de cuidado e atenção, para Barbosa (2009)
os bebês foram descritos e definidos principalmente por suas fragilidades, suas
incapacidades e sua imaturidade. Nos últimos anos, porém, as pesquisas vêm
demonstrando as inúmeras capacidades dos bebês.
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A atuação do psicopedagogo na educação infantil
É importante o dialogo e a
interação entre psicopedagogo e
professor e de outros envolvidos no
processo de ensino aprendizagem,
sendo a instituição escolar parte da
sociedade e a aprendizagem partindo da
interação da criança na interação com o
meio social, torna-se importante ressalta a importância que o mundo sociocultural tem
na aprendizagem da mesma, contribuindo para as construções de aprendizagem
daquela criança, o psicopedagogo nos ajuda a entender a ação do aluno, quando o
professor não sente prazer e não se sente seguro com seu processo de ensino
aprendizagem, dificilmente os alunos contribuirão seus conhecimentos de forma
tranquila e sem problemas (SOUZA, 2011).
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O acompanhamento Psicopedagógico tem como objetivo abordar o processo
da aprendizagem, como esse se desenvolve e de que forma o indivíduo se relaciona
com o aprender; nos aspectos cognitivos, emocionais e sociais. Quando são
identificadas dificuldades neste processo, a Psicopedagogia busca as suas origens,
os possíveis distúrbios; as habilidades e as limitações do ser que aprende.
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englobando o ponto de vista de quem ensina e de quem aprende, abrangendo a
participação da família e da sociedade".
Barbosa afirma que "a escola caracteriza-se como um espaço concebido para
realização do processo de ensino/aprendizagem do conhecimento historicamente
construído; lugar no qual, muitas vezes, os desequilíbrios não são compreendidos”.
A aprendizagem escolar, durante várias décadas, foi vista como algo distante do
prazer e entendida como um mal necessário. Então, o grande desafio das escolas,
nos dias de hoje, é despertar o desejo dos alunos para que possam sentir prazer no
aprender.
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existente; buscar o saber a partir do não saber; compartilhar suas descobertas;
integrar ação, emoção e cognição; usar a reflexão sobre o conhecimento e a
realidade; conhecer a história para criar
novas possibilidades.
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Segundo Fernández (1991, p.97) a transformação histórica do contexto sócio
histórico cultural é resultante de um constante processo de evolução, ao qual a
estrutura familiar vai se moldando e modificando, concomitantemente aos diferentes
momentos históricos vivenciados pela humanidade, assumindo características
peculiares dependendo do tipo de referência adotada como base para educação dos
filhos em determinada época ou período.
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A participação dos pais na vida escolar de seus filhos é condição
indispensável para que a criança se sinta amada e motivada a obter avanços em
sua aprendizagem. Sendo assim a família e a escola precisam ser parceiras para
que os alunos possam realmente ter um maior aproveitamento na aprendizagem, não
basta apenas à escola se preocupar na aprendizagem, e os pais não se
preocuparem.
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são construídos pela criança em contato com o social, dentro da família e no mundo
que a cerca. Para o professor Libânio (1992):
Pode-se dizer, então que a educação não pode ser compreendida a margem
da história, mas apenas no contexto em que os homens estabelecem relações entre
si, dessa forma a família é o primeiro vínculo da criança e é responsável por grande
parte da sua educação e da sua aprendizagem, por meio dessa aprendizagem a
criança é inserida no mundo cultural, simbólico e começa a construir seus
conhecimentos, seus saberes. Entretanto, na realidade, o que se tem observado é
que as famílias estão perdidas, não estão sabendo lidar com situações novas.
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As famílias acabam transferindo suas responsabilidades para a escola, sendo
que, em decorrência disso, formam-se gerações cada vez mais dependentes e a
escola tendo que desviar de suas funções para suprir essas necessidades. A escola
se converteu na principal instituição socializadora, onde deve resolver a maioria
desses problemas. Lugar esse, em que os meninos e as meninas têm a possibilidade
de interagir com iguais e onde se devem submeter continuamente a uma norma de
convivência coletiva.
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rendimento intelectual. Pois a que a escola é o meio social também que têm a sua
responsabilidade no que se refere ao fracasso escolar.
A esse respeito Souza (1995) diz que: Fatores da vida psíquica da criança
podem atrapalhar o bom desenvolvimento dos processos cognitivos, e sua relação
com a aquisição de conhecimentos e com a família, na medida em que atitudes
parentais influenciam sobremaneira a relação da criança com o conhecimento
(op.cit.p.58).
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REFERÊNCIAS
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HOFFMANN, Jussara. SILVA, Ana Beatriz Gomes da Silva. Apresentação. In:
REDIN, Maria Martins. et al. Planejamento, práticas e projetos pedagógicos na
Educação Infantil. 3ª ed. Porto Alegre: Mediação, 2014.
25
SERRA, Dayse Carla Gênero. Teorias e práticas da Psicopedagogia
Institucional. Curitiba, Paraná: IESDE Brasil, 2012.
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Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria da Educação Fundamental.
Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF,
1998
PIAGET, Jean. Para onde vai a educação? Trad. Ivete Braga. 18 ed. Rio de
Janeiro: Jose Olympio, 2007.
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