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EXERCÍCIO 9

1. Tendo em conta algumas das situações refira a sua primeira atuação:

(4valores cada)

1.1. Hemorragia nasal;

A hemorragia nasal (Epistaxis) é provocada pela rutura de vasos sanguíneos da

mucosa do nariz.

Para controlar a hemorragia devemos sentar a pessoa com cabeça alinhada com o
tronco, faz-se compressão manual direta na narina que está a sangrar e aplicar gelo. Caso
a hemorragia não estanque aplica-se um “tampão absorvente” (spongostan nasal), com
ajuda de uma pequena pressão para que preencha bem a cavidade nasal. Se a
hemorragia persistir chamar ajuda especializada.

1.2. Corte;

Um corte/ferida é uma interrupção na continuidade de um tecido corpóreo. Podem

ser consideradas de muitas formas, quanto á profundidade, complexidade, formato e
agente causador, grau de contaminação, comprometimento tecidual e evolução.

Normalmente um corte apresenta hemorragias, podendo estas ser arteriais, venosas

ou capilares.

 Nas arteriais o sangue sai em jato descontinuo em simultâneo com cada

contração do coração, por norma é uma hemorragia abundante e de difícil
controle.
 As venosas, o sangue sai de forma regular e com pouca pressão, embora
também abundante e é sempre mais fácil de controlar.
 As capilares, o sangue sai lentamente, pois é a rutura de minúsculos vasos
capilares, são de fácil controle podendo até estancar espontaneamente.
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Após um corte/ferida a vítima pode apresentar hemorragias, respiração rápida,

superficial e difícil, pulso fraco e rápido, pele pálida e suada, hipotermia, mal-estar geral ou
enfraquecimento, sede, zumbidos nos ouvidos, ansiedade e agitação ou até mesmo
inconsciência.

Se esta não apresentar uma hemorragia significativa devemos limpara a ferida com
soro fisiológico, desinfetar com antissético apropriado. Se necessário aplicar um penso
sobre a ferida.

Se apresentar uma hemorragia abundante devemos primeiro estancar a hemorragia

de uma das 3 formas:

 Pressão manual direta;

 Pressão indireta;
 Garrote;

Compressão manual direta:

 Comprimir o local da hemorragia com uma compressa, se necessário aplicar mais

compressas em cima da primeira. A primeira compressa nunca se remove.
 Manter as compressas segurando-as com o auxílio de uma ligadura.
 Se a lesão for num membro, deve-se elevar o membro, a força da gravidade
contraria a corrente sanguínea, ajudando a parar a hemorragia.

Pressão indireta:

 A pressão é feita nos pontos de compressão das artérias, ou seja, na raiz dos
membros, isto levará ao controle das hemorragias nos locais irrigados pela artéria
em causa.
 Normalmente este método é usado caso haja algum objeto estranho empalado ou
se houver suspeita de fratura.
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Garrote:

 Ao aplicar um garrote se possível tirar a roupa do membro, e não esquecer que uma
vez aplicado só se deve retirar ou aliviar após ordens de profissionais competentes.
 Deve-se deixar bem visível o membro garrotado e marcar a hora do garrotamento.
 O material do garrote não ser feito de materiais elásticos e deve ser algo largo.

Durante estes procedimentos não se deve esquecer de chamar ajuda especializada.

1.3. Queda;

Após uma queda devemos evitar levantar ou mover a vítima, pois esta pode ter
sofrido uma fratura durante a queda. Se a pessoa estiver agitada devemos procurar
acalma-la, se a vitima se queixar de alguma zona em especial e essa zona apresentar
inchaço, aplicar gelo e acima de tudo contactar meios especializados.

2. Refira quais as regiões de uma coluna vertebral. (4valores)

A coluna vertebral é composta pelas vertebras cervicais, torácicas, lombares, sacro e

cóccix.
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3. Mencione quais as principais deformações da coluna vertebral, indicando

qual a região lesada em cada uma delas. (4valores)

Os principais desvios da coluna vertebral são:

 Cifose;
 Lordose;
 Escoliose;

Cifose:

Cifose designa a exagerada curvatura da região dorsal da coluna para trás, embora
o termo cifose, por vezes, seja igualmente utilizado para designar o desaparecimento ou a
inversão de uma curvatura para a frente nas regiões cervical e sacrococcígea.

Lordose:

O termo lordose designa a curvatura da convexidade anterior que caracteriza a

região lombar da coluna; porém, por vezes, é utilizado para designar o seu agravamento, o
que na verdade deveria ser designado Hiper lordose.

Escoliose:

A escoliose corresponde a um desvio da coluna no plano sagital. Quando há um

desvio da coluna para a direita, no segmento inferior, por exemplo, há um desvio
contralateral compensador. Este desvio costuma gerar-se na região dorsal ou, com menor
frequência, na região lombar.
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Bom Trabalho!
Susana Costa
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