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Universidade Federal de Pernambuco

Centro de Tecnologia e Geociências


Departamento de Engenharia Mecânica

Máquinas Hidráulicas

Dimensionamento de um Sistema de Ventilação


para um Shopping Center

Lucas Renan Oliveira Cabral


Isabela Medeiros Chaves
Luiz Eduardo Ventura da Silva

Recife
2022.1
1 Introdução

Os sistemas de ventilação são extremamente importantes para garantir o conforto


térmico, saúde e bem-estar das pessoas em ambientes fechados. Assim, o principal objetivo
da ventilação industrial é controlar a renovação do ar nesses ambientes. Para isso é
necessário o uso de tubulações, ventiladores, dampers e exaustores, o que configura um
sistema de ventilação simples, sem a finalidade de refrigeração. Nesse projeto, iremos
modelar um sistema simples de ventilação de um shopping center (Reserva Shopping) mas
não será necessário a instalação de exaustores, uma vez que, a parte interna do shopping é
completamente aberta e iremos considerar que as portas das lojas irão permanecer sempre
abertas. Pela internet foi possível obter a planta de tal shopping e assim calcular a vazão
necessária para cada sala, o que possibilitou dimensionar o tamanho das tubulações e o
ventilador necessário para suprir todo esse sistema.

Figura 1.1 – Reserva Shopping.

Fonte: Pernambuco Construtora.

2 Desenvolvimento

Para modelar o sistema de refrigeração será preciso calcular a vazão para cada sala
e assim dimensionar os tamanhos da tubulação principal e das tubulações secundárias.
Assim, será preciso calcular as perdas de cargas de tais tubulações, e de acordo com esses
dados encontrar ventiladores que se encaixem nessas especificações do sistema.

2.1 Cálculo da Vazão para todo o Sistema


De acordo com o livro (Ventilação Industrial e Controle da Poluição) usado como base
teórica para esse projeto, foi possível encontrar na tabela 6.8 (fig.: 2.1) a quantidade de

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trocas de ar por hora necessárias nas lojas e no banheiro.

Figura 2.1 – Tabela 6.8.

Fonte: Livro: Ventilação Industrial e Controle da Poluição.

Assim, foi escolhido o valor máximo de trocas, uma vez que, em situações de alto
fluxo de pessoas, o valor de trocas terá que ser o maior possível, para manter a saúde e
conforto dos circulantes. Então, de acordo com o layout do shopping, foi possível notar
que existem 10 tipos de salas, isto é, 10 salas com áreas diferentes. A área da sala 2 é
igual a área das salas: 3, 4, 5, 6, 7, 8, 10, 11, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 23, 24, 25, 26,
27, 28, 29, 30, 33, 34, 35, 36, das lojas: 3, 4, 5, 6, 7 10, 11, 12, 13, 26, 27, 28, 29, 30 e
31. A área da sala 9 é igual a área da sala 12. A área da sala 21 é igual a área da sala
22 e da loja 25. A área da sala 31 é igual a área da sala 31, das lojas: 8, 14 (A) e dos
banheiros. E por fim, a área da loja 01 (A) é igual a área da loja 32 (A) e a loja 02 (A) é
igual a área da loja 33 (A). Os demais ambientes possuem área única. Note que, as lojas
34 e 35 localizadas no centro do segundo pavimento não irão receber ventilação, uma vez
que, tais lojas são completamente abertas para o ambiente externo e então, não podem
ser consideradas um ambiente fechado.

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Figura 2.2 – Planta baixa primeiro andar.

Fonte: Autor.

Figura 2.3 – Planta baixa segundo andar.

Fonte: Autor.

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A tabela (fig.: 2.4) mostra as áreas das salas.

Figura 2.4 – Tabela das Diferentes Áreas do Sistema

Fonte: Autor.

Porém para calcular a vazão necessária para cada sala, é preciso calcular o volume
de cada ambiente, para isso, encontramos que a altura ideal para essas salas é de 3m.
Portanto, é possível calcular o volume de cada sala, e consequentemente calcular a vazão
multiplicando a quantidade de trocas necessárias pelo volume encontrado.

Figura 2.5 – Cálculo da vazão de cada sala

Fonte: Autor.

Então, dividimos cada andar do shopping em dois lados, o Lado A (as lojas localizadas
no inferior do layout) e o Lado B (as lojas localizadas no superior do layout).

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Figura 2.6 – Divisão do sistema - primeiro andar

Fonte: Autor.

Figura 2.7 – Divisão do sistema - segundo andar

Fonte: Autor.

Portanto, foi possível calcular a vazão necessária para cada lado de cada andar do
shopping de acordo com as quantidades de lojas localizadas em cada sistema.

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Figura 2.8 – Vazão primeiro andar lado A

Fonte: Autor.

Figura 2.9 – Vazão primeiro andar lado B

Fonte: Autor.

Figura 2.10 – Vazão segundo andar lado A

Fonte: Autor.

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Figura 2.11 – Vazão segundo andar lado B

Fonte: Autor.

Também foi possível somar a vazão total de cada andar e assim, encontrar a vazão
total para o shopping todo.

Figura 2.12 – Vazão total do shopping

Fonte: Autor.

2.2 Cálculo do diâmetro das tubulações principais.


Uma vez calculada a vazão para cada lado de cada andar, é possível calcular o tamanho
mínimo que cada tubulação deverá possuir para suprir a demanda de vazão do sistema
e não ultrapassar a velocidade máxima permitida. De acordo com a tabela 9.3 do livro
base, a velocidade máxima recomendada para edificações públicas é de 6,5 𝑚/𝑠, logo, a
velocidade para nosso projeto não pode ultrapassá-la. Portanto, podemos calcular a área
de seção transversal mínima para a nossa tubulação, pela fórmula:

𝑄
𝑆= (2.1)
𝑉
Onde,
S: área da seção transversal (m);
Q: vazão (𝑚3 /𝑠);
V: velocidade (𝑚2 /𝑠).

Transformando a vazão de 𝑚3 /ℎ para 𝑚3 /𝑠 (multiplicar 1/3600), podemos realizar


essa conta. Com área calculada, é possível calcular o diâmetro da tubulação, uma vez que
para realizar a limpeza. Portanto, temos que a vazão requerida do sistema será:

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√︃
4×𝑆
𝑑= (2.2)
𝜋

Figura 2.13 – Diâmetro da tubulação principal

Fonte: Autor.

Como será necessário a instalação de dampers, e as informações obtidas online são


para dampers com formato retangular, então é necessário que a tubulação tenha seção
retangular. Portanto, é preciso calcular os lados a e b, para isso vamos usar como refe-
rência, o valor de 56’, uma vez que é maior diâmetro necessário. Assim, pela figura 2.14,
é possível encontrar o valor do lado a e do lado b.

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Figura 2.14 – Cálculo do lado a e do lado b

Fonte: Modificada do livro (Ventilação Industrial e Controle da Poluição).

Logo, pela curva de diâmetro igual a 60 polegadas, o mais próximo de 56’, é possível
achar que o lado a será de aproximadamente 180 cm e o lado b de aproximadamente 120
cm.

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3 Representação de cada subsistema

Inicialmente, idealizamos criar um sistema único que comportasse todos os dois an-
dares do shopping, com a premissa de controlar cada variável do sistema a partir de um
único ponto. Porém, os primeiros sistemas apresentavam sérios problemas. Partindo de
um único ponto, a perda de carga em todo o sistema se tornava muito elevada. Isso
elevaria o custo do sistema, pois seria necessária a compra de um ventilador mais potente,
materiais para a tubulação com maior qualidade e tubulações com maiores dimensões.
Mediante a problemática, a estratégia se tornou dividir sistema em subsistemas menores,
de modo a minimizar os problemas comentados anteriormente.
Depois de muitos testes e correções, o modelo que consideramos ideal era de didivir
cada lado em cada andar em dois subsistemas. Assim, teríamos para o primeiro andar
4 subsistemas, sendo dois para o lado A e dois para o lado B. E para o segundo andar,
mais 4 subsistemas, sendo dois para o lado A e dois para o lado B. Os subsistemas estão
esquematizados abaixo:

Figura 3.1 – Térreo: Subsistema 1A e 2A

Fonte: Autor

Figura 3.2 – Térreo: Subsistema 1B e 2B

Fonte: Autor

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Figura 3.3 – Primeiro andar: Subsistema 3A e 4A

Fonte: Autor

Figura 3.4 – Primeiro andar: Subsistema 3B e 4B

Fonte: Autor

Note que dessa forma, o sistema se torna muito simples e com pouquíssimas bifurca-
ções, se comparado a criar um único sistema contendo todas as salas.

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4 Cálculo das perdas de cargas

A fim de se obter as perdas de carga, foi realizada uma transformação no diâmetro de


trabalho. A partir da secção retangular de 1,8m x 1,2m, foi possível calcular um diâmetro
equivalente ao de uma tubulação de seção circular de 1,6m a qual foi utilizada nos cálculos
posteriores, utilizando a seguinte equação:

(𝑎.𝑏)0,625
[︃ ]︃
𝑑𝑒𝑞𝑢𝑖𝑣𝑎𝑙𝑒𝑛𝑡𝑒 = 1, 3. (4.1)
𝑎 + 𝑏)0,25
Com o Diâmetro equivalente, é possível encontrar o número de Reynolds da tubulação,
a fim de descobrir se o escoamento é laminar, de transição ou turbulento.

𝛾.𝑣.𝑑
𝑅𝑒 = (4.2)
𝜇
Com o número de Reynolds de aproximadamente 70000, temos um escoamento tur-
bulento. O próximo passo é descobrir a relação rugosidade pelo diâmetro da tubulação.
Como o material da tubulação é aço galvanizado, a sua rugosidade é de 0,00009 m. A par-
tir da equação de Miller (Colebrook modificada), podemos definir o número f adimensional
necessário para o cálculo da perda de carga por comprimento.

1, 325
𝑓 = [︁ [︁(︁ )︁]︁]︁2 (4.3)
𝑙𝑛 𝜀
3,7.𝑑𝑒𝑞𝑢𝑖𝑣𝑎𝑙𝑒𝑛𝑡𝑒
+ 5,74
𝑅𝑒0,9
Com todos os dados necessários já obtidos, basta apenas calcular a perda de carga por
cada segmento, utilizando o comprimento correspondente. Para melhor dimensionamento
dos ventiladores, o sistema de ventilação foi dividido em 2 segmentos por cada lado de
cada andar, totalizando 8 subsistemas.

1 𝑣2
(︃ )︃
Δ𝑝 = 𝑓. . .𝛾 (4.4)
𝑑 2𝑔

Figura 4.1 – Perdas de carga

Fonte: Autor

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Com a perda de carga devido a tubulação devidamente calculada, resta realizar o
cálculo da perda de carga devido a conexões. Para isso, faz-se necessário obter a constante
K equivalente a cada conexão. Essas perdas são então somadas tomando em conta o
comprimento do sistema e o número de conexões do mesmo.

Figura 4.2 – Perda de carga em peças especiais

Fonte: Autor

Foram calculados os pontos críticos de cada sistema, esse ponto representa a seção do
sistema que possui maior perda de carga total. Foram tomados os pontos finais de cada
sistema, pois possuem maior comprimento e mais conexões. Pode ser observado que o
sistema da parte 2 do lado A do primeiro andar foi o que mais possui perda de carga,
sendo esse então o parâmetro para escolha do ventilador.

Figura 4.3 – Pontos críticos

Fonte: Autor

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5 Dimensionamento dos Dampers

Para realizar o cálculo da angulação necessária para cada saída de dampers, foi neces-
sário encontrar um catálogo que relacionasse a angulação do damper com a porcentagem
da vazão que para suprir cada sala. Assim, com buscas realizadas na internet foi encon-
trado o seguinte gráfico:

Figura 5.1 – Gráfico da angulação dos dampers

Fonte:.

Então, foi necessário calcular a vazão total existente nos diversos pontos onde o damper
está instalado, para poder assim, calcular a angulação necessária para o mesmo. Assim,
de acordo com a seção 1, teremos:

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Figura 5.2 – Subseção 1 - Dampers

Fonte: Idealair Group.

Como pode ser notado, a vazão total do sistema é a soma das dez vazões necessárias
para alimentar o sistema e essa é a vazão que está presente na saída da ar para a sala
1, porém, a vazão necessária para para a sala 1 é muito menor do que a vazão total do
sistema, e é por isso que há necessidade de instalar um damper de controle de volume.
Para calcular a angulação desse damper da sala 1, é preciso calcular a porcentagem da
vazão que queremos que entre nessa sala, ou seja, a porcentagem da divisão da vazão da
sala 1 sobre a vazão total do sistema.

𝑄1
%𝑄1,𝑛𝑒𝑐𝑒𝑠𝑠á𝑟𝑖𝑎 = (5.1)
𝑄𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
Assim, chegamos na porcentagem da vazão para a sala 1, e pelo gráfico (fig.: 5.1), é
possível notar que o ângulo de abertura do damper deve ser de aproximadamente 40∘ .
Para o damper da sala 2, vamos efetuar o mesmo procedimento, a única diferença consiste
em que a vazão total que está disponível nessa saída não é mais a vazão total do sistema,
e sim a vazão total do sistema menos a vazão da sala 1. Assim, temos o seguinte equação:

𝑄2
%𝑄2,𝑛𝑒𝑐𝑒𝑠𝑠á𝑟𝑖𝑎 = (5.2)
𝑄𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 − 𝑄1
Portanto, pelo gráfico (fig.: 5.1), é possível notar que a angulação do damper para
a sala 2 é de aproximadamente 32∘ . Ao realizar esse cálculo para todas as outras salas,
chegamos na seguinte tabela para o subsistema 1:

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Figura 5.3 – Cáculo da Angulação dos Dampers do Subsistema 1

Fonte: Autor.

Note que, como a sala 10 está é a última do subsistema de ventilação, não é preciso
intalar um damper na saída de ar da mesma. Continuando, é possível realizar esses
mesmos cálculos para os subsistemas 2, 3, 4, 5, 6, 7, e 8. Os resultados estão mostrados
nas tabelas abaixo.

Figura 5.4 – Cálculo da Angulação dos Dampers do Subsistema 2

Fonte: Autor.

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Figura 5.5 – Cálculo da Angulação dos Dampers do Subsistema 3

Fonte: Autor.

Figura 5.6 – Cálculo da Angulação dos Dampers do Subsistema 4

Fonte: Autor.

17
Figura 5.7 – Cálculo da Angulação dos Dampers do Subsistema 5

Fonte: Autor.

Figura 5.8 – Cálculo da Angulação dos Dampers do Subsistema 6

Fonte: Autor.

18
Figura 5.9 – Cáculo da Angulação dos Dampers do Subsistema 7

Fonte: Autor.

Figura 5.10 – Cálculo da Angulação dos Dampers do Subsistema 8

Fonte: Autor.

Ainda de acordo com o mesmo catálogo foi possível escolher o tamanho do damper
de acordo com a maior vazão, que é do subsistema 7 (23.115,00 𝑚3 /ℎ = 6420,83 𝑙/𝑠) e
a menor vazão que é do subsistema 5 (12.426,60 𝑚/ 3ℎ = 3451,83 𝑙/𝑠). Assim, de acordo
com o gráfico (fig.: 5.11), é possível avaliar que o damper que melhor se comporta nessa
faixa é o 600X600.

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Figura 5.11 – Gráfico tamanho do damper

Fonte: Idealair Group.

Portanto, os dampers terão tamanhos de 600x600 mm e profundidade de 152 mm.

Figura 5.12 – Modelo do Damper

Fonte: Idealair Group.

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Figura 5.13 – Tamanho do Damper

Fonte: Idealair Group.

6 Material das tubulações

Para as tubulações, foi escolhido o material aço galvanizado devido a presença de


vapor de água e outros oxidantes no Ar, os quais danificariam a estrutura das tubulações
a longo prazo, gerando um prejuízo e possíveis acidentes.

7 Escolha dos ventiladores

Partindo da vazão, pressão diferencial, peso específico do ar e número de rotações


(rpm), nosso objetivo é dimensionar 8 ventiladores para atender as demandas dos dois
lados (A e B) do andar térreo e do primeiro andar. Para isso, inicialmente, calculamos a
altura manométrica:

𝑃
𝐻= (7.1)
𝛾

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A pressão utilizada é de 0,04 mH2O, pois a nossa perda de carga é de aproximada-
mente 0,035 então essa seria suficiente para vencer as perdas do sistema pois ainda possui
uma margem.

Depois, obtivemos a velocidade específica a partir de sua equação:



𝑛 𝑄
𝑛𝑠 = 16.6 3 (7.2)
𝐻4
Analisando o valor obtido, supõe-se que o ventilador deva ser centrífugo com pás para
trás. Como parâmetro para a pesquisa, é calculada a potência do motor do ventilador.
Para isso, é tomada uma eficiência arbitrada de 0,7, obtendo-se uma potência de 3,8 cv
aproximadamente.

Figura 7.1 – Dimensionamento dos ventiladores PT.1

Fonte: Autor.

Figura 7.2 – Dimensionamento dos ventiladores PT.2

Fonte: Autor.

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Após uma pesquisa, foi definido um ventilador que supra as necessidades de vazão e
perda de carga para nossos sistemas.

Figura 7.3 – Escolha do ventilador

Fonte: Ebmpapst

Com base no gráfico Pressão x Vazão desse ventilador, podemos observar que nosso
ponto de ação ideal situa-se um pouco a direita do ponto 4:

Figura 7.4 – Curva do ventilador

Fonte: Ebmpapst

Esse ponto atende a nossa vazão necessária para cada sistema, além de possuir uma
pressão maior que 600 Pa, suficientemente maior que nossa pressão arbitrada, a qual foi
escolhida para vencer a perda de carga crítica, consequentemente atendendo à situação
proposta.

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8 Conclusão

Pode-se concluir que apesar de dimensionado para a situação, o ventilador proposto


deve apresentar divergências práticas na sua operação devido às arbitrárias condições
propostas no seu cálculo. Também é possível inferir que todos os cálculos foram realizados
tomando em consideração tubulações de seção circular, enquanto que na realidade a seção
é retangular, o que pode ocasionar um resultado diferente do modelado. Por fim, pode-se
citar a dificuldade na encontra de ventiladores que suprissem as condições previamente
propostas, devido a uma falta de linearidade nos sites de vendas ou de fabricantes.

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9 Referências

MACINTYRE, Archibald Joseph, Ventilação industrial e controle da poluição 2ªEd.,


LTC, 1990.

MACINTYRE, Archibald Joseph, Equipamentos Industriais e de Processo, LTC, 1997.

Roger Legg, in Air Conditioning System Design, 2017

Catalago de ventiladores da Berlinerluft, disponível em:<https://berlinerluft.com.br/?on=


produtos&in=ventiladores-e-exaustores>, Acessado em: 08/09/2022.

Robert McDowall P. Eng., in Fundamentals of HVAC Control Systems, 2008.

Swapan Basu, Ajay Kumar Debnath, in Power Plant Instrumentation and Control Hand-
book (Second Edition), 2019

Planta do Reserva Shopping, disponível em: <https://pernambucoconstrutora.com.br/


imoveis/reserva-shopping>, Acessado em: 25/08/2022

Catálago de dampers da Idelair Group, disponível em <https://idealairgroup.com.au>

Catálogo de ventiladores da Ebmpapst

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