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UmOs fundos de pensões

constituem um complemento
importantíssimo à
segurança social estatal, sendo,
pois, uma alternativa ao sistema
PAYGO (pay-
as-you-go) ou seja, o sistema de
repartição em que as gerações
mais novas
pagam as pensões das gerações
mais velhas.
Os Fundos de Pensões baseiam-
se no sistema de capitalização
em que o
reformado ou beneficiário
recebe as suas pensões de
acordo com as
contribuições feitas ao longo
dos anos de serviço e os
respectivos rendimentos
gerados por estas contribuições.
Pelo seu importante papel na
protecção da velhice, invalidez,
orfandade e
viuvez, os Fundos de Pensões
são privilegiados captadores de
poupança pela
sua tecnologia específica e
pelos avultados montantes que
os movimentam, os
Fundos de Pensões são
verdadeiros investidores
institucionais.
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As noções de prevenção,
mesmo nas suas formas mais
básicas, têm
acompanhado o homem desde
que este passou a se organizar
em sociedade.
Quando o núcleo de
organização social da família
estava, fundamentalmente,
ligada as actividades agro-
pecuárias, o mecanismo de
ajuda, a quando de
acontecimentos como a morte,
invalidez ou acidentes, era
suprido pela própria
família ou por grupos vizinhos
da mesma comunidade. À
medida que o
processo de urbanização
evoluiu, o papel da família,
enquanto fornecedora do
amparo aos idosos se reduziu.
Em contrapartida foram
surgindo novos
sistemas voluntários de
organização social.
Estes sistemas, formados por
grupos com interesses afins,
como indivíduos
com actividades económicas
semelhantes, proximidade
geográfica, ou mesmo
a percepção da dificuldade
comum de enfrentar situações
inesperadas, não
implicavam obrigações
pecuniárias, mas ajuda a todos
que fossem atingidos

Entretanto, historicamente,
verificou-se aumentos na
mobilidade geográfica,
acarretando rupturas nas
respectivas estruturas
familiares. Estes dois
fenómenos interligados
trouxeram um problema até
então inexistente: o sustento dos
idosos, sem poder depender de
seus familiares para se amparar,
tornando-se necessário
desenvolver esquemas
alternativos que lhes
garantissem rendimentos
mínimos da velhice.

Sivamente as preocupações com


o futuro e com acontecimentos
inesperados que pudessem
prejudicar sua capacidade
laborativa fizeram com que
surgissem instituições
destinadas a fornecer um
mínimo de segurança social
para o ser humano. Tais
instituições se desenvolveram
ao longo dos anos e geraram
mecanismos bastante
complexos de seguridade e
previdência social. Assim, hoje
coexistem o sistema habitual de
segurança social pública, pela
via da repartição e demais
sistemas complementares, por
via da capitalização por
empresas .
Problemática presente tema
consistiu na busca de
conhecimentos e informações
dos factos sociológicos à luz da
sociedade moçambicana. Nesse
contexto pretendemos levar o
assunto a uma reflexão
proactiva de uma justiça mais
direccionada para as pessoas
que necessitam dessa
assistência Jurídica para que as
mesmas possam ter a
consciência de que o Acesso à
Justiça é um meio de poder
reconhecer o valor de Justiça,
na perspectiva mais ampla que a
Justiça como instituição.Tendo
em vista o exposto, a sociedade
moçambicana compõe, ao lado
dos tribunais judiciais, outras
instâncias de resolução de
litígios, seja elas comunitárias
ou não, que apresentam
configurações distintas, usam
direitos diferenciados, podem
ou não ter algum vínculo com
as instituições estatais e ser
mais ou menos permeáveis à
influência do direito e dos
mecanismos do Estado.
Ao longo da história, sob
diferentes formas e face a
variadas pressões internas e
externas, o Estado foi
assumindo relações diversas
com algumas dessas instâncias,
por vezes, excluindo-as ou
ignorando-as; outra vezes,
integrando-as, apropriando-se
da sua legitimidade
Portanto, as diferentes lógicas
políticas e jurídicas que fazem
parte da história do Estado não
foram sempre totalmente
substituídas, coexistindo e
sobrepondo-se, em grande
medida, na sociedade de hoje.

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