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Fichamento Introdução a Ergonomia

Hélvio Estácio Lira Lucena – 11511692


A ergonomia é a área que se aprofunda na relação entre o homem moderno e as
atividades operacionais que ele executa. Essa ciência busca promover a perfeita
integração entre as condições de trabalho ao contemplar as limitações — físicas e
psicológicas — do indivíduo e do sistema produtivo.

O objetivo da ergonomia é aumentar a eficiência organizacional e a saúde, segurança e


conforto do funcionário. Para isso, avalia questões como:
 a postura dos trabalhadores ao executar suas funções rotineiras;
 os movimentos corporais realizados pelos funcionários durante suas atividades;
 os fatores físico-ambientais que envolvem o trabalho;
 os equipamentos utilizados durante a operação.
A Ergonomia é multi, inter e transdisciplinar, todas as áreas, como: medicina,
engenharias, arquitetura, fisioterapia, sociologia, psicologia, design, comunicação
contribuem significativamente para o entendimento dos corpos estudados na
Ergonomia.
O princípio básico da ergonomia é ajustar o local de trabalho para uma condição mais
favorável às condições e limitações físicas do indivíduo. Em outras palavras, significa
promover condições de trabalho que reduzam problemas físicos e psicológicos. Porém,
essa adaptação leva em consideração uma série de fatores que nem sempre são de total
conhecimento da organização contratante. Por isso, uma empresa especializada em
ergonomia pode ajudar a implantar novos procedimentos e realizar as adaptações
necessárias.
A demanda ergonômica começou a se desenvolver desde o surgimento da necessidade
de e artefatos tecnológicos. No entanto no século XX quando ocorreu o aumento da
mecanização, muitos aspectos humanos foram negligenciados, se pensava em
produtividade, mas não nos custos humanos que isto traria.
O intuito da ergonomia é prever que problemas irão acontecer em um determinado
ambiente de acordo com o esforço empenhado, o modo de ação, equipamentos
utilizados e a partir dessa visão solucionar os problemas, antes que aconteça a lesão ou
doença mais grave.
A Ergonomia trata da interface do homem com o sistema tecnológico. No ambiente
produtivo nós temos as entradas: matéria prima, energia e informações. No ambiente
físico nós temos: o homem, as máquinas, as tarefas e a organização e como saída temos:
os produtos, os conhecimentos e a energia empenhada.
Os aspectos físicos inicialmente tratam da interação do homem com o seu ambiente de
trabalho, por exemplo como se comportam as partes do corpo e como se dá o
funcionamento do metabolismo, o consumo basal, o ritmo circadiano, força muscular,
trabalho estático x dinâmico, atores interindividuais, antropometria

A Ergonomia Cognitiva avalia os processos mentais utilizados pelo indivíduo na


execução das suas atividades e estuda como eles afetam suas interações com outros
elementos do sistema.
Em outras palavras, se propõe a avaliar e intervir em questões que possam afetar o nível
mental dos funcionários, de modo a reduzir o estresse provocado no ambiente de
trabalho. Nessa área, são avaliados:
 raciocínio;
 resposta motora;
 percepção;
 memória.
O propósito da ergonomia cognitiva é, portanto, avaliar a resposta do indivíduo em
relação aos seguintes tópicos:
 a carga mental que o trabalho exige;
 os processos de tomada de decisão;
 o desempenho específico em determinados setores;
 a interação do indivíduo com as máquinas;
 a confiabilidade humana;
 o estresse proveniente das rotinas de trabalho;
 a formação da concepção de pessoa-sistema;
 o treinamento relacionado aos projetos que envolvem pessoas e sistemas.
A ergonomia cognitiva, portanto, atua com ações de treinamento e desenvolvimento dos
colaboradores com o intuito de promover melhorias nas relações entre os colegas e a
liderança.
Os aspectos organizacionais tratam a dinâmica do ambiente de trabalho, os cargos, a
atuação de cada colaborador, a execução de cada atividade, com uma preocupação
voltada ao bem estar dos funcionários.
A utilização de dispositivos para a execução das tarefas busca minimizar os problemas
de campo de visão, pegas, acionamentos, empunhaduras, distância, ruídos,
comunicação, legibilidade, acessibilidade, inclusão de portadores de necessidades
especiais, arquiteturais, também problemas químicos, físicos e biológicos; problemas
operacionais, psicossociais e outros.
A ergonomia tem como propósito incorporar mudanças no sistema organizacional que
evitem a fadiga física e psicológica dos trabalhadores.

Assim, os funcionários são beneficiados com mais saúde qualidade de vida, já que têm
sua integridade física preservada e evitam o estresse crônico — um gatilho emocional
que pode provocar uma série de respostas negativas no organismo, tais como cefaleia,
alergias e crises depressivas.
Como a ergonomia melhora a qualidade de vida, os níveis de satisfação dos
funcionários também aumentam. A salubridade é condição indispensável para um bom
rendimento dos profissionais, afetando também a qualidade do trabalho apresentado.

Isso melhora o desempenho dos colaboradores no trabalho que, consequentemente,


trarão resultados positivos para a companhia.

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