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RESUMO PARA CONCURSOS DA ÁREA

ADMINISTRATIVA

AMOSTRA DO MATERIAL

MATÉRIAS:

1. ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA;


2. ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA;
3. GESTÃO DE PESSOAS;
4. INFORMÁTICA;
5. DIREITO ADMINISTRATIVO

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AUTOR: GEDILSON
RESUMO DE ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA

SUMÁRIO

1. Abordagens da administração;
2. Planejamento, organização, direção e controle;
3. Balanced scorecard;
4. Estrutura organizacional;
5. Evolução da administração pública no Brasil;
6. Liderança e motivação;
7. Gestão de projetos;
8. Gestão da qualidade;
9. Cultura e clima organizacional;
10. Comunicação organizacional;
11. Gestão de processos;
12. Processo decisório;
13. Governança, governabilidade e accountability;
14. Politicas públicas;
15. Governo eletrônico.
ABORDAGENS DA ADMINISTRAÇÃO

ORDEM CRONOLÓGICA DA TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO

 1903 – Escola da Administração científica;


 1916 - Teoria clássica da administração;
 1932 - Teoria das relações humanas;
 1940 - Teoria da burocracia;
 1947 - Teoria estruturalista;
 1951 - Teoria dos sistemas;
 1954 - Teoria neoclássica da administração;
 1957 - Teoria comportamental da administração;
 1962 - Desenvolvimento organizacional;
 1972 - Teoria da contingência;
 1990 - Novas abordagens.

1903 – Administração Científica: Essa Teoria criada por Taylor e com ênfase nas tarefas,
busca a racionalização do trabalho no nível operacional, ou seja, visa garantir o melhor cus-
to/benefício aos sistemas produtivos.
1916 – Teoria Clássica: Criada por Fayol, essa Teoria se caracterizava pela ênfase na estru-
tura organizacional, pela busca da máxima eficiência e pela visão do homem econômico.
1932 – Teoria das Relações Humanas: Como resultado da Experiência de Hawthorne, essa
teoria ganhou força a partir do momento em que o "homo economicus" começou a sair de cena,
passando a ser visto como "homo social".
1940 – Teoria da Burocracia: Criada por Weber essa teoria possui fundamentos na racionalida-
de, o qual visa à análise de maneira formal e impessoal.
1947 – Teoria Estruturalista: O principal objetivo dessa teoria é o de inter-relacionar a organi-
zação com seu ambiente e com outras organizações.
1951 – Teoria dos Sistemas: Desenvolvida por Ludwig Von Bertalanffy e mais conhecida
pela sigla TGS, essa teoria é uma abordagem multidisciplinar, que busca entender as propriedades
comuns em distintas organizações.
1954 – Teoria Neoclássica: Essa Teoria reafirma as teorias clássicas, a ênfase na prática admi-
nistrativa, na gestão, nos objetivos e também nos resultados.
1957 – Teoria Comportamental: Essa Teoria veio como uma crítica aos princípios da teoria
clássica e à teoria das relações humanas. Dentre suas principais características nós temos a ênfa-
se nas pessoas, a preocupação com o comportamento organizacional e os processos de trabalho
e o estudo sobre a motivação humana (teoria de Maslow).
1962 – Desenvolvimento Organizacional: Essa Teoria possui como características: os proces-
sos grupais, orientação sistêmica abrangente, orientação contingencial, retroação de dados, solu-
ção de problemas e a interação.
1972 – Teoria da Contingência: Essa Teoria é o ramo que enfatiza a relatividade, ou se-
ja, não existe nada de absoluto nas organizações ou na própria teoria administrativa.
1990 – Novas Abordagens (Era da Informação): Um sistema de informação integrado e efici-
ente nessa Era da Informação não é luxo nas organizações, mas uma questão de sobrevivência.
RESUMO DAS ABORDAGENS:

ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA

 Autor: Taylor;
 Ênfase: Tarefas;
 Concepção do Homem: Homem Econômico;
 Características: Organização Racional do Trabalho (ORT); Estudo dos tempos e movimen-
tos; Divisão do trabalho; Especialização; Padronização; Incentivos salariais; Estudo da fadi-
ga humana; Visão mecanicista.

TEORIA CLÁSSICA

 Autor: Fayol;
 Ênfase: Estrutura;
 Concepção do Homem: Homem Econômico;
 Características: Unidade de comando; Centralização das decisões; Cadeia escalar (Hierar-
quia/ Linha de comando); Funções básicas da empresa.

TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS

 Autor: Elton Mayo;


 Ênfase: Pessoas;
 Concepção do Homem: Homem Social;
 Características: Interação social é fator preponderante na produção; Comportamentos in-
dividuais baseiam-se em um comportamento coletivo; Incentivos sociais e simbólicos; Visão
romântica do trabalhador E necessidade de humanizar e democratizar a administra-
ção.

TEORIA NEOCLÁSSICA

 Autor: Peter Drucker;


 Ênfase: Tarefas, estruturas e pessoas;
 Concepção do Homem: Homem Organizacional e Administrativo;
 Características: Funções administrativas: Planejar, Organizar, Dirigir e Controlar; Adminis-
tração por objetivos (APO); Reafirmação da doutrina clássica, mas de forma não absoluta;
Ênfase nos princípios de Administração.

TEORIA BUROCRÁTICA

 Autor: Max Weber;


 Ênfase: Estrutura;
 Concepção do Homem: Homem Organizacional;
 Características: Impessoalidade; Comunicações formais; Rotinas e procedimentos padro-
nizados; Autoridade racional-legal; Meritocracia E eficiência.

TEORIA ESTRUTURALISTA

 Autor: Etzione;
 Ênfase: Estrutura e Ambiente;
 Concepção do Homem: Homem Organizacional;
 Características: Adota ideias da teoria clássica, das relações humanas e da burocracia;
Análise intra e interorganizacional; Foco no conflito e na transição.
RESUMO DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

SUMÁRIO

1. Orçamento público;
2. Instrumentos de planejamento;
3. Princípios orçamentários;
4. Ciclo orçamentário;
5. Créditos adicionais;
6. Estágios da receita e da despesa;
7. Classificação da receita pública;
8. Classificação da despesa pública;
9. Restos a pagar e despesas de exercícios anteriores;
10. Dívida ativa;
11. Lei de responsabilidade fiscal (LEI Nº 101 DE 2000);
12. Lei sobre normas gerais de direito financeiro (LEI Nº 4320 DE 1964).
ORÇAMENTO PÚBLICO
É um instrumento de planejamento governamental em que constam as despesas da administração
pública para um período de um ano, em equilíbrio com a arrecadação das receitas previstas. É
o documento onde o governo reúne todas as receitas arrecadadas e programa o que de fato vai
ser feito com esses recursos. É onde aloca os recursos destinados a hospitais, manutenção das
estradas, construção de escolas, pagamento de professores. É no orçamento onde estão previstos
todos os recursos arrecadados e onde esses recursos serão destinados.

TIPOS DE ORÇAMENTO

1. Orçamento Legislativo: a elaboração, a votação e o controle do orçamento são


competências do Poder Legislativo. Normalmente ocorre em países parlamenta-
ristas. Ao Executivo cabe apenas a execução.
2. Orçamento Executivo: a elaboração, a votação, o controle e a execução são
competências do Poder Executivo. É típico de regimes autoritários.
3. Orçamento Misto: a elaboração e a execução são de competência do Executivo,
cabendo ao Legislativo a votação e o controle.

ESPÉCIES DE ORÇAMENTO

ORÇAMENTO CLÁSSICO OU TRADICIONAL

A falta de planejamento da ação governamental é uma das principais características


do orçamento tradicional. Constitui-se num mero instrumento contábil e baseia-se no orça-
mento do exercício anterior, ou seja, enfatiza atos passados. Demonstra uma despreocupação
do gestor público com o atendimento das necessidades da população, pois considera
apenas as necessidades financeiras das unidades organizacionais. Assim, nesta espécie
de orçamento não há preocupação com a realização dos programas de trabalho do Governo, im-
portando-se apenas com as necessidades dos órgãos públicos para realização das suas tarefas,
sem questionamentos sobre objetivos e metas. Predomina o incrementalismo. É uma peça mera-
mente contábil financeira, sem nenhuma espécie de planejamento das ações do Governo, onde
prevalece o aspecto jurídico do orçamento em detrimento do aspecto econômico, o qual possui
função secundária. Almeja-se a neutralidade e a busca pelo equilíbrio financeiro. As funções de
alocação, distribuição e estabilização ficam em segundo plano. Portanto, o orçamento tradicional é
somente um documento de previsão de receita e de autorização de despesas.

OBS:

 A principal função do orçamento, na sua forma clássica ou tradicional, é o controle políti-


co; já em sua forma moderna, o orçamento foca o planejamento.
 No Orçamento Clássico/Tradicional, o Legislativo queria saber apenas quanto o Execu-
tivo pretendia arrecadar e quanto seria gasto, e não se questionavam objetivos e metas do
Governo. Percebe-se que o aspecto jurídico do orçamento era mais valorizado do
que o aspecto econômico.

ORÇAMENTO DE DESEMPENHO OU POR REALIZAÇÕES

O orçamento de desempenho ou por realizações enfatiza o resultado dos gastos e não


apenas o gasto em si. A ênfase reside no desempenho organizacional. Caracteriza-se pela apre-
sentação de dois quesitos: o objeto de gasto (secundário) e um programa de trabalho contendo
as ações desenvolvidas. Nessa espécie de orçamento, o gestor começa a se preocupar
com os benefícios dos diversos gastos e não apenas com seu objeto. Apesar da evolução
em relação ao orçamento clássico (tradicional), o orçamento de desempenho ainda se encontra
desvinculado de um planejamento central das ações do Governo, ou seja, nesse modelo orçamen-
tário inexiste um instrumento central de planejamento das ações do Governo vinculado à peça
orçamentária. Apresenta, assim, uma deficiência, que é a desvinculação entre planejamento e or-
çamento.

ORÇAMENTO DE BASE ZERO OU POR ESTRATÉGIA

Orçamento Base-Zero ou por Estratégia: Constitui-se na verdade, em técnica utilizada para a ela-
boração do orçamento-programa, pois é um processo operacional, de planejamento e orçamento,
exigindo que cada administrador justifique detalhadamente os recursos solicitados. Todas as fun-
ções dos departamentos devem ser analisadas e identificadas em lotes de decisão (ou pacotes de
decisão), os quais serão avaliados e ordenados de acordo com a sua relevância.

Suas características principais são:

 Todos os programas devem ser justificados a cada início de um novo ciclo orçamentário,
não existindo direitos adquiridos sobre verbas anteriormente outorgadas;
 As solicitações de recursos não obedecem a nenhuma prioridade;
 Revisão crítica dos gastos tradicionais de cada área, e estimativas dos custos para o exercí-
cio seguinte, partindo-se de uma nova base, ou seja, base zero;
 Nível de expansão de esforço está dentro do pacote de decisões e procura incrementar ní-
veis acima do corrente, buscando favorecer a permissão para a execução de funções ou
serviços adicionais.

ORÇAMENTO-PROGRAMA

O orçamento-programa foi introduzido no Brasil através da Lei 4320/64 e do Decreto-lei


200/67.

A CF/88 implantou definitivamente o orçamento-programa no país, ao estabelecer a norma-


tização da matéria orçamentária através do PPA (Plano Plurianual), da LDO (Lei de Diretrizes
Orçamentárias) e da LOA (Lei Orçamentária Anual), ficando evidente o extremo zelo do consti-
tuinte para com o planejamento das ações do governo.

O orçamento-programa é um instrumento de planejamento da ação do Governo, por meio da


identificação dos seus programas de trabalho, projetos e atividades, com estabelecimento de ob-
jetivos e metas a serem implementados e previsão dos custos relacionados.

Por meio do orçamento-programa, tem-se o estabelecimento de objetivos e a quantificação de


metas, com a consequente formalização de programas visando ao atingimento das metas e alcan-
ce dos objetivos. Com esse modelo, passa a existir um elo entre o planejamento e as funções
executivas da organização, além da manutenção do aspecto legal, porém não sendo considerado
como prioridade. É a espécie de orçamento utilizada no Brasil.

(CESPE) Na elaboração do orçamento programa são considerados todos os custos dos


programas, inclusive os que extrapolam o exercício. (CERTO)
RESUMO DE GESTÃO DE PESSOAS

SUMÁRIO

1. Recrutamento e seleção;
2. Desenvolvendo pessoas;
3. Educação corporativa;
4. Aplicando pessoas;
5. Análise e descrição de cargos;
6. Gestão por competências;
7. Remuneração e benefícios;
8. Cargos e salários;
9. Trabalho em equipe e gerenciamento de conflitos;
10. Qualidade de vida no trabalho;
11. Comportamento organizacional;
12. Visão geral da área de recursos humanos na organização.
AGREGANDO PESSOAS

RECRUTAMENTO E SELEÇÃO

O RECRUTAMENTO:

1. É o conjunto de atividades projetadas para atrair candidatos qualificados;


2. São técnicas e procedimentos que visam a atração de candidatos potencialmente qualifica-
dos e capazes de ocupar cargos em determinada organização.
3. É o processo de atrair um conjunto de candidatos, anunciando a disponibilidade do cargo no
mercado e atraindo candidatos qualificados para disputá-lo.

A SELEÇÃO:

1. A seleção de pessoas vem logo após o recrutamento. Enquanto este é uma atividade de di-
vulgação, de chamamento, convidativa, atrativa; aquela é uma atividade obstativa, restriti-
va, de escolha, opção e decisão;
2. Trata-se de escolher o melhor candidato, ou seja, selecionar as pessoas para um de-
terminado cargo ou empresa.

Etapas do recrutamento: (CESPE)

1. Análise de necessidades (planejamento);


2. Prospecção dos candidatos;
3. Triagem de Currículos;
4. Entrevista inicial;
5. Aplicação de testes e provas técnicas;
6. Entrevista de seleção;
7. Verificação de dados;
8. Comunique a escolha da empresa.

O RECRUTAMENTO, segundo Chiavenato corresponde ao processo em que a organização atrai


candidatos, no Mercado de Recursos Humanos – MRH, para abastecer seu processo seletivo. Por
meio do recrutamento, a organização divulga e oferece oportunidades de trabalho. Segundo Ribei-
ro, o recrutamento é um sistema de informações que visa atrair candidatos potencialmente quali-
ficados, dos quais serão selecionados futuros funcionários da organização. Do ponto de vista de
aplicação, o recrutamento pode ser interno, externo ou misto.

RECRUTAMENTO INTERNO: é aquele que busca preencher as vagas com aquelas pessoas que
já trabalham na organização. Para essa visão, os colaboradores internos são preferíveis, eles já
conhecem como as coisas funcionam. No recrutamento interno, eles são promovidos ou transferi-
dos para novas oportunidades ou postos de trabalho.

Vantagens:

1. Aproveita melhor o potencial humano da organização.


2. Motiva e encoraja o desenvolvimento profissional dos atuais funcionários.
3. Incentiva a permanência e a fidelidade dos funcionários à organização.
4. Ideal para situações de estabilidade e pouca mudança ambiental e não requer socialização.
5. Probabilidade de melhor seleção, pois os candidatos são bem conhecidos.
6. Custa financeiramente menos do que fazer recrutamento externo.

Desvantagens:

1. Pode bloquear a entrada de novas ideias, experiências e expectativas.


2. Facilita o conservantismo e favorece a rotina atual.
3. Mantém quase inalterado o atual patrimônio humano da organização.
4. Funciona como um sistema fechado de reciclagem contínua.
5. Pode resultar em conflitos entre os colaboradores.
6. Pode ocasionar atitudes negativas e frustração por parte do colaborador que não
foi promovido.

RECRUTAMENTO EXTERNO: aqui, o preenchimento de vagas é feito através da admissão de


candidatos alheios (externos) à organização. A partir do recrutamento externo, os candidatos são
avaliados, pois até então não se tem uma dimensão das suas reais capacidades, e após essa ava-
liação podem ser selecionados para preencher os postos de trabalho disponíveis.

Vantagens:

1. Introduz sangue novo na organização: talentos, habilidades e competências.


2. Enriquece o patrimônio humano, pelo aporte de novos talentos e habilidades.
3. Renova a cultura organizacional e a enriquece com novas aspirações.
4. Indicado para enriquecer mais intensa e rapidamente o capital intelectual.
5. Aproveita os investimentos em treinamento de outras empresas.

Desvantagens:

1. Afeta negativamente a motivação dos atuais funcionários não atendidos.


2. Reduz a fidelidade dos funcionários ao oferecer oportunidades a estranhos.
3. Requer aplicação de técnicas seletivas para escolha dos candidatos externos.
4. É mais custoso, oneroso, demorado e inseguro que o recrutamento interno.

RECRUTAMENTO MISTO

 Um dos mais efetivos, pois combina o interno e o externo;


 Abre oportunidade para novas ideias e também dá uma chance aos já funcionários;
 Execução de forma equilibrada;
 Chance de crescer e se desenvolver internamente pros já funcionários;
 Contribui para a motivação individual e também para os resultados;
 Estimula a proatividade /qualidade da equipe/economia (maior custo-benefício e
maior alcance).
RESUMO DE INFORMÁTICA

SUMÁRIO

1. Hardware;
2. Sistema operacional Windows 7 E 10;
3. Sistema operacional Linux;
4. Segurança da informação;
5. Navegadores de internet (internet explore, Google chrome e Mozila Firefox);
6. Rede de computadores e internet;
7. Computação em nuvem;
8. Correio eletrônico;
9. Editores de texto (MS Word);
10. Processadores de planilhas eletrônicas (MS Excel).
HARDWARE
O computador é um equipamento elétrico/eletrônico capaz de armazenar e manipular informa-
ções, usando processos lógicos e matemáticos. Inicialmente podemos identificar as partes que
compõem um sistema computacional, que são: hardware, software e peopleware.

Hardware: Conjunto de dispositivos físicos de um computador, usados para executar as ativida-


des de entrada, processamento e saída. Qualquer dispositivo que possa ser “tocado” é classificado
como hardware. Dentre eles citamos: teclado, monitor, impressora, placa-mãe, processador, disco
rígido, etc.

Software: Conjunto de dispositivos lógicos de um computador, que permite o processamento de


dados no hardware. O termo está relacionado aos programas (conjunto de programas ou apenas
um programa específico) executados no computador. Como exemplos de software temos: Micro-
soft Windows (sistema operacional), Microsoft Word (editor de textos), Microsoft Excel (editor de
planilhas eletrônicas), Mozilla Firefox (navegador Web) etc.

Peopleware: São as pessoas que manuseiam em qualquer grau um computador, inserindo ou


excluindo informações no sistema. Dentre elas citamos: usuários, Analistas de Sistemas, Adminis-
tradores de Redes, Programadores de Sistemas, etc.

DICA:

 Hardware é a parte que você chuta!!


 Software é a parte que você “xinga”.

TIPOS DE COMPUTADORES

Quanto ao porte, os computadores podem ser divididos em:

Grande porte: Supercomputadores e mainframes. Os supercomputadores são, em geral, gran-


des computadores não comerciais, desenvolvidos para aplicações específicas como previsão me-
teorológica ou projetos espaciais. Os mainframes, por sua vez, são computadores de grande porte
que têm mais aplicação comercial, são utilizados, por exemplo, nos sistemas bancários.

Médio Porte: Minicomputadores. Categoria intermediária dos computadores; nem tão poderosos
e volumosos como os de grande porte, mas também não são acessíveis a usuários domésticos ou
a empresas pequenas.

Pequeno Porte: Essa é a categoria que mais nos interessa. Aqui estão os PCs, Personal Compu-
ters ou computadores pessoais. São os mais comuns e numerosos. Por estarem cada vez mais
presentes em nossos lares e principalmente em nosso trabalho é que são o alvo preferencial dos
concursos públicos.

Arquitetura Básica de Computadores

O funcionamento de praticamente qualquer computador digital, independentemente do seu porte,


pode ser entendido a partir do desenho básico de John von Neumann, matemático húngaro.
A máquina proposta por Von Neumann reúne componentes como memória, unidade
lógico-aritmética, unidade central de processamento (UCP), composta por diversos
registradores, e unidade de controle.

Analisando de forma simplificada a arquitetura por ele proposta, vemos que ela reúne:

 Uma unidade lógica e aritmética (ULA): parte do processador responsável pelos


cálculos;
 Uma unidade de controle (UC): responsável pela tarefa de controle das ações a
serem realizadas pelo computador, comandando todos os outros componentes;
 Uma unidade central de processamento (CPU): composta por diversos registra-
dores - pequenas porções de memória que auxiliam a ULA em seus cálculos;
 Os dispositivos de entrada e saída (também conhecidos como - input e output);
 Uma memória: componentes eletrônicos em que ficam armazenados os dados do
computador de forma temporária ou permanente, para posteriormente os recu-
perarmos.

Placa-Mãe (Motherboard ou Mainboard)

É a principal placa de circuitos integrados de um computador, pois é por meio dela que
o processador (CPU) se comunica com os periféricos do computador, a memória, bar-
ramentos, circuitos de apoio e outros dispositivos.

Podem ser de dois tipos:

Onboard: possui um ou mais dispositivos de expansão integrados, como, por exemplo,


placa de som, placa de vídeo, modem ou placa de rede. A vantagem de se utilizar mo-
delos onboard é a redução de custo do computador, uma vez que deixamos de com-
prar determinados dispositivos porque estes já estão incluídos na placa-mãe. No en-
tanto, é preciso ter cuidado: quanto mais itens onboard uma placa-mãe tiver, mais o
desempenho do computador será comprometido. Isso porque o processador acaba
tendo que executar as tarefas dos dispositivos integrados.

Offboard: possui dispositivos de expansão independentes, que não estão integrados


aos circuitos da placa-mãe, sendo necessário conectá-los pelo seu meio de encaixe
próprio (slot). Exemplo: placa de som, vídeo, rede ou fax-modem.
RESUMO DE DIREITO ADMINISTRATIVO

SUMÁRIO

1. Organização da administração pública;


2. Órgãos públicos;
3. Entidades do terceiro setor;
4. Agentes públicos;
5. Ato administrativo;
6. Poderes administrativos;
7. Princípios da administração;
8. Responsabilidade civil do estado;
9. Lei de improbidade administrativa;
10. Lei do processo administrativo (9784/99)
11. Licitações (LEI 8666/93).
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E SEUS SENTIDOS:

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA EM SENTIDO FORMAL, SUBJETIVO OU ORGÂNICO: É um


conjunto de órgãos, pessoas jurídicas e agentes que o nosso ordenamento jurídico identifica como
administração pública, não importando a atividade que exerçam. (como regra, esses órgãos, enti-
dades e agentes desempenham função administrativa).
Critério formal de Administração Pública = ADM DIRETA e ADM INDIRETA (autarquias,
fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista).

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA EM SENTIDO MATERIAL, OBJETIVO OU FUNCIONAL: É o


conjunto de atividades que costumam ser consideradas próprias da função administrativa. O con-
ceito faz referência a ATIVIDADE REALIZADA e NÃO QUEM A EXERCE.

FORMAL/ SUBJETIVO /ORGÂNICO (QUEM REALIZA): São as entidades administrativas, ór-


gãos públicos, agentes e pessoas jurídicas.
MATERIAL/ OBJETIVO /FUNCIONAL (O QUE É REALIZADO): São serviços públicos, polícia
administrativa, fomento e intervenção.

No Brasil, o Decreto-lei 200/67, em seu art. 4º, estabelece a organização da administração pú-
blica federal, conforme abaixo transcrito:

Art. 4º. A Administração Federal compreende:

I - A ADMINISTRAÇÃO DIRETA, que se constitui dos serviços integrados na estrutura


administrativa da Presidência da República e dos Ministérios;

II - A ADMINISTRAÇÃO INDIRETA, que compreende as seguintes categorias de entidades,


dotadas de personalidade jurídica própria:

 Autarquias;
 Fundações Públicas.
 Empresas Públicas;
 Sociedades de Economia Mista;

Administração Pública Direta: são, por exemplo, os ministérios, que estão subordinados à
Presidência da República. Não possuem personalidade jurídica própria.

 Federal: Presidência e seus ministérios;


 Estadual/Distrital: Governadoria e suas secretarias;
 Municipal: Prefeitura e suas secretarias.

Administração Pública Indireta: conjunto de entes personalizados que, vinculados a um mi-


nistério e/ou secretaria, prestam serviços públicos ou de interesse público. Estes entes possuem
personalidade jurídica própria e executam atividades de governo de forma descentralizada.
 Autarquias;
 Fundações públicas;
 Empresas públicas;
 Sociedades de economia mista.

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA: União, Estados, D.F e Municípios.

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA INDIRETA: é formada mediante a Descentralização Administrati-


va por Outorga legal, a qual transfere a titularidade e a execução do serviço, é composta por:

1. Autarquias > Personalidade Jurídica de Direito Público > Realizam atividades típicas da
Administração Pública > Sua criação depende de lei específica.
2. Fundações Públicas > Podem ter Personalidade Jurídica de Direito Público ou Privado >
Sua criação depende de lei autorizativa.
3. Empresas Públicas > Personalidade Jurídica de Direito Privado > Capital totalmente públi-
co > Servidores Públicos Celetistas > Sua criação depende de lei autorizativa > Realizam
atividades de caráter econômico.
4. Sociedade de Economia Mista > Personalidade Jurídica de Direito Privado > Capital mis-
to, desde que a maioria seja público > Servidores Públicos Celetistas > Sua criação depende
de lei autorizativa > Realizam atividades de caráter econômico.

OBS1: As entidades compreendidas na administração indireta vinculam-se ao Ministé-


rio em cuja área de competência estiver enquadrada sua principal atividade. Esse controle vincu-
lado é denominado de TUTELA OU SUPERVISÃO MINISTERIAL OU CONTROLE FINALIS-
TICO. Seu maior objetivo é observar se as entidades da Administração Pública Indireta estão
exercendo suas funções em compatibilidade com a finalidade a que foram criadas.

OBS 2: As entidades da Administração Pública Indireta NÃO estão subordinadas aos seus
órgãos criadores, ou seja, não se subordinam a Administração Pública Direta. Não existe um
controle de subordinação, ou seja, aquelas entidades não se subordinam ao Poder Hierárquico!!!

OBS 3: Entretanto, existe incidência do Poder Hierárquico, ou seja, subordinação, dentro da


mesma pessoa jurídica, como ocorre com a chamada Desconcentração Administrativa, em que
uma Entidade cria um Órgão Público, desconcentrando um serviço dentro de uma mesma pessoa
jurídica. Assim sendo, existe esta relação de hierarquia entre um Órgão Público e uma Entidade.

OBS 4: “os conselhos reguladores de profissão têm natureza jurídica de AUTARQUIA,


uma vez que atuam no exercício do poder de polícia, ao estabelecer restrições ao
exercício da liberdade profissional e que tal poder é indelegável a particulares."

OBS 5: Todos os entes (União, Estados, Municípios e DF) e poderes (Legislativo, Exe-
cutivo e Judiciário) possuem Administração Pública Indireta. No tocante aos poderes,
embora não seja comum Legislativo e Judiciário possuírem entidades de Administra-
ção Indireta, não existe qualquer vedação constitucional nesse sentido (Art. 37, caput,
CRFB).

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