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Como aprendemos, as Ferramentas da Qualidade são técnicas que se podem utilizadas para
definir, analisar e propor soluções para problemas que são encontrados e que interferem no
bom andamento dos processos. Elas servem para estabelecer processos de melhoria continua
em qualquer instituição. Existem 7 ferramentas que tratam de um conjunto de métodos
específicos para ajudar na melhoria das empresas. Elas são:
Fluxograma -
O fluxograma é uma ferramenta gráfica que tem por foco ilustrar os processos e serviços
indicando o melhor caminho para o produto seguir. Essa ilustração é utilizada para representar
a sequência e interação das etapas do processo ou serviços por meio de símbolos gráficos. Por
ser assim, seu objetivo maior é ser claro e objetivo. Esses símbolos proporcionam uma
visualização mais sucinta do funcionamento do processo, ajudando o entendimento e
tornando essa descrição mais visual intuitiva. Eles identificam as etapas de processamento que
são verificação de testes e das entradas e saídas.
É uma das principais ferramentas da qualidade e é utilizada para identificar a causa raiz de um
problema, e através dessa investigação resolve-los de forma definitiva. É composto por uma
linha vertical horizontal, que aponta para o problema, que é significa o efeito a ser superado.
Tem como objetivo de indicar todas as possíveis causas de um problema específico (por isso é
composto por uma linha vertical horizontal), ela representa o efeito indesejado que precisa ser
superado. Logo depois é necessário identificar as causas que em sua forma original são
distribuídas em: Máquina, Matéria prima, Método, Mão de obra e Meio ambiente e Meio
Medição. Os 6M’s, que estão distribuídos ao longo dessa linha horizontal.
Lista de Verificação
Essa lista de verificação questionam o processo e são de extrema importância para alcançar a
qualidade, tornando os dados fáceis de se obter e utilizar. Tem uma fácil interpretação visual
por causa do seu formato, otimiza o tempo na busca de dados o que evita o retrabalho. Por
mais que seja uma ferramenta maravilhosa o processo será muito demorado caso necessário
uma amostra mais ampla, o que demandaria tempo e recursos.
Diagrama de Pareto
É uma ferramenta estatística que auxilia na tomada de decisão, tem o objetivo de coordenar as
falhas em forma decrescente permitindo a identificação das principais falhas e então os
esforços são redirecionados para o problema principal. São criados então indicadores do maior
para o menor para conseguir visualizar melhor e através desse Pareto é que se cria decisões.
O Gráfico de Pareto ajuda e fornece uma explicação melhor sobre os defeitos que precisam ser
resolvidos primeiro. E por mais que alguns indicadores venham de informações não
consistentes, o Pareto mostra com exatidão o problema maior da instituição, então o dever d
da organização será “atacar” essa perda.
Porém o diagrama de Pareto se concentra apenas em dados passados onde o dano já ocorreu.
Esse gráfico poderia focar além dos dados passados, bem como em dados presentes e futuros
para uma maior objetividade.
Histograma
É uma ferramenta prática e fácil de elaborar, o Excel mesmo é um dos principais programas
onde é criado histogramas.
Diagrama de Dispersão
Mostra a relação entre duas variáveis, o que acontece com uma, quando uma outra muda. É
composta geralmente por uma variável de x e y. É colocado então uma linha para cada variável
para testar possíveis relações de causa e efeito entre elas.
Cartas de Controle
Carta de controle ou Cartas de Controle Estatístico de Processo (CEP) é uma ferramenta que
faz uso da estatística para analisar a variação de dados em um certo processo. São usadas para
mostrar as tendências dos pontos de observação em um período de tempo, os limites de
controle são calculados aplicando formulas simples ou dados do processo.
A carta de controle permite a fácil comparação entre desvios da média, é possível avaliar
resultados de mudanças nos processos gerenciais. Com a carta se consegue ver se o processo
está estável ou não ao longo de um período estudado, possibilitando a execução de análises de
capacidade produtiva. Elas podem trabalhar com dados por variável mensurável ou dados por
atributos discretos
Muitas instituições ainda não têm conhecimento de como combinar competências técnicas
para criar esse controle e engajar as equipes como forma de usufruir de seus benefícios e
acabam não utilizando uma ferramenta muito prática e importante para a qualidade.