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artigo - DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS DE TRABALHO: em escolus da rede municipal de Salvador Eppa Curt ~“Assessona no PROJETO. Jostuia Sanos — Proressora Da Escota UsiAo CaniDADE & Asnico ~ SM pe Salvanon. RITA DE CASSIA SANTANA DE OLIVEIRA ~ PROFESSORA DA ESCOLA 28 DE AGastO ~ SM De Satvapon. Este artigo tem como objetivo apresentar uma proposta de trabalho desenvolvida por professores de escolas da rede municipal de Salvador, Bahia, que participam de agées de capacitagdio desenvolvidas desde 1997 pela Secretaria Municipal de Educagao e Cultura de Salvador, com apoio da SEF/MEC, apoiadas por materiais com sugest6es de atividades em sala de aula especialmente elaborados para esse trabalho. Essas atividades estdo centradas em situagdes-problema que incentivam a observacdo, a andlise, a identificagdo de regularidades, Sst 0 teste de hipdteses e a comprovacao de solucdes. Uma das formas escolhidas para abordagem dos contetidos so os projetos de trabalho. Rpecico Marana tt, Ho 7,400 631 Digitalizado com CamScanner artigo ‘Un dos temas escolhids para ode | senvolvimento de projetos pelas classes | de 42 série foi “Jogue 0 Lixo no Line tefleti sobre o lixo jogado no mar ¢ na es cscritas, confertncias, enteevistas | fi) miliares, filmes, videos ou visitas a ex- | suja finalidade era Tevar as eriangas a | posigbes, mnseus com especialisas de fra da escola © tratamento das informagies pos: Praia e despertas nas cxianas das Esco siilta aos alunos entrarem em conta | las Municipais de Salvador o interesse pela coletaseleviva do lio. A leitura do | livro A.Os lo por | Prefer de Trabalho de Fetnande | “Herminde Monsera Vents den | Drimeiras pistas parao trabalho com pro- Jetos em sala de aula, que sintetizamos a seguit, | PROJETOS DE TRABALHO E | SUAS VANTAGENS DIDATICAS | A fino rina do deel mento de proj de ale € yo tr qu os shunosdsevakam sey. as de organizagao de conhecimentos es- | colares mediante o eratamento da infor- magio. Além disso, cles petmitem que ‘5 alunos estabeleg eos diferentes conteiidos e dteas de conhe cimento em corno de problemas ou poiteses. Possibilitam também a articulagio de conhecimentosescolares, ompendo p c He 0s conh ticas em que 0s co entos organi- zam-se de forma rigida, compar- timentada, em fungio de classes home géneas. O des 0 de um pro- jeto também é uma boa oportunidade para integrar a equipe de professores, bem como para que esta 0 compartilhe com os alunos ¢ com a comunidade. A apropriacio do projeto pelos alunos faz com que eles se interessem em busc informagdes que enriquecerio as ati dades programadas. Essas informasoes ise de novas informa- poderio consti 32 Koceagio Marestimes (3 Rivets 8 ‘com witios aspectos da realidade, mitindo a diferenciagio entre hipi teat, opines, ponts de vist, HD) JOGUE 0 LIXO NO LIX | No segundo semestre de 1998, os | Escola 28 de Agoe | 0 e da Escola Unis Caridade e Abrigo | desenvolveram 0 projero Jogue olixo no unos de 4 série da Tixo,seguindo as sugestbes proposts no | liveo A Organizagia do Cuariculo por | Projetos de Trabalho « adaptando-as de | com as informagdes por eles cecothidas | «© compartilhadas. | | © projeto foi elaborado com obj | vo de desenvelver nos alunos a capac dade de compreensio de uma questio ip. 8 ies deiformaies vlc nas rmcio de Telturase interpreta | | 0s de comunicasis se Projeto procurouse (GHB, discutie algumas formas | diferenciadas de abordar wm problema | presente nas pra de Salvador, proc rando desenvolver nos alunos de responsi ica ¢ recone jt al ‘0 projeto foi organizado na perspece | iva de levar os alunos a aes| + ler e interpretar textos relativos 2 coleta reaproveitamento de lixo + ler¢ interprctar geificos de barrass + explorar textos jornalisticos: + reflete e discutir sobre o liso jog do nas praias eno mat e suas conse- iiéncias quanto & desteuigio do ieio ambiente: + resolver problemas apresentados fem textos abordando qui i © discutie sobre aproveita- mento de lixo urbano: + explorar forma scométricas pre- sentes no coridias + entrevistar pessoas que vivem da teciclagem do lixo: + trabalhar com tipos de liso teciclar, quando possivel, na pripria incentivar a colera seletiva de lixo ra escola e no baitro: + encontrar parceria com entidades {que cuidam da preservagio do meio ambicnte para um trabalho mais ef tivo coma coletaeteciclagem do live, DESCRICKO DO PROJETO Parte 1: 0 lixo Conversams gam os alunos sobre © lixo, perguntandos so quesal 1 Sobre liso: * se havia coleta de liso onde mo- ram; * Se sabiam para onde vai o lixo ree colhido; *seconheciam algum depssito delixos * se jf tinham ouvido falar em feciclagem ou reaproveitamento do, lixos Digitalizado com CamScanner + se conheciam pessoas que vivem | gfes para o restante da classe P se ele € | gio pode evitar sujeira na pris do reaproveitamento do lixo. despejado em lixio, onde fica o lixio, ete, | : ow Depois, em pequenos grupos, os alu- exto. Segui ee ee ip “, O texto seguinte proposto foi: Parte 2: as latinhas ‘ seguimte texto: | "Como a populacio pode evitarsujeira | Os alunos lem veuinte exes praia” publicado pelo jornal Folha de S. Paulo do dia 1111/98. Lixo é tudo aguilo que nao pre- ee Jonas fora muitos mess. cisamos mais, desde os restos de co- Os alunos procuraram no dicionério | se urn cin do que se acura T ‘ida, papéis, latas, vidro, pldstico | as palavras do tov que nio a | i= liso jn Be fio a 7 tL até venenos quimicos. Ha diferen- | Depois discutiram como a populagio | sud em sua mir pane de las de tes tos de liso: o lxo‘Fadusrialy | poderia evra asujera na praia equan- comic, As aa: de bbida, or formado por residuos das produgdes | v0 tempo a natureza demora para absor. feecimatas em cluminin, royreser~ de fabricas; 0 lixo doméstico) for- | ver esse lixo. Examinaram as informa- | tam won centésima do wane ‘mado por restos de comidas, cascas | gBes contidas no jornal eresponderam a | lixo. cando tipos de ixo € 0 nimero de anos | iigerante ou cess. Cais kere aque a naurecademora para absorer os | paderdservendidzaRS0.01. Ock- jetivo &esimalar a mpeca ras pret de fruuas e legumes, sacos de plésti- | perguntas tais come ‘Muatas pessoas viver de recolher co, garrafas; 0 lixo dos hospitals), «+ qual 0 tipo de lixo que leva menos | lainhas de refrigerate ou cer com restos de objetos contaminadas. tempo para a natureza absorver; vendé-las. Elas chamam-se s O problema do lixo piorou como | + qual o tempo que a natureza leva teas. Dados de pesquisas vevelon desperdico des pessoas. Muitascoi- | para absorver ata de alumni; que, em algens paies, cada pessoa ‘sas hoje em dia so feitas para se- + qual olixo queleva maistempo par usaem média 26 bg de ‘rem usadas uma tinica vex e depois set absorvido; ano. Quase 1/3 de todo 0 cleninio Jjogadas fora. Cada pessoa produz «+ quanros anos a natureza leva para | wsalo hoje nas pates desenscl ie kde vo por da, Pense na quan- absorver um chicletes E tidade de lixo que wma famflia pro- + quanto tempo a natura leva para uz, depois wm bairo ow a sua c- absorver cascas de fruasjogadas no dade. O lixo precisa ser recolhido mar, etc. ahuminio reciclado, ‘rapidamente para que ndo se decom- | Na seqiéncia, os alunos aprenderam As praias do literal poulisea wo ponha e se transforme em foco de ic cconsttuir um grifico de barras, indi- } tocar por dinketro as lainhas de re- doengas. Em’seguida, foram propostas a eles | detrtos. as seguintes tarefas: “Também surgiram discussoesem tor- | as. O pagamento sed eto na hora no de assuntos como: | OBrasilésem dos pastes que se 1. Complete: | De aordo com o texto, uma familia | * de quem é a eesponsabilidade por Ye | manrer as calgadas limpas; | recclagem de Laas de alien. de 8 pessoas produz por dia de lixo, Se em um bairro moram 5 000 as maiores taxas do mundo de + por que no se deve levar cachorro | Discutiram 0 texto ¢ combinzm pessoas, a produsio disra de lixo nese | 4 pris i 1 altro seré de | sq se pode finer para evar su- | os que quem pads ia enrsar sm 2 2, Facam um carta sobre os varios | ira ma praia, | sucateiro. Algumas perguntas foram 5. fy tpos de lio, usando para isso cartolina | * quais os cuidados que se deve cer | colhidas para a entrevista: LE 7 crecores de revista. para preservaro meio ambiente. | e 3. Pesquisem sobre 0 destino do lio | A atividade ‘conclusiva foi a confec- | * Quantaslainbas des recohex por din? dda sua regido € tragam essas informa | gio de cartazes sobre “Como a popula- | * Onde ele recolhe mais latinhas? Ls = oteacto Maman oa 097,00. 33 Digitalizado com CamScanner artigo + Quanto pagam peas latinhae | + Onde de vende ess latinas? | + Mile Naaula seguinte, alguns alunos trou setam respostas de suas entrevistas © as Teram para a classe, Em sepuidaydividi dos em grupos, foram convidados a: 1, Reescrever 6 primeira pa desse texto, substituindo os niimeros de- cimais por porcentagens, 7 ~~ 2. Completar 0 texto abaino: Cada pessoa consome em média —— kg de aluminio por ano. A fra- ‘slo que representa a parte reciclada do. aluminio €___¢ representa aproxi- ‘madamente___ kg por ano. 3. De acordo com o texto, respon- der: Se um garoto recolher nas praias 500 latinhas por dia, no final de uma semana (7 dias) quanto cle recebers por elas? Parte 3: os chocalhos ‘Com latas vazias de refrigerante, pe- drinhas bem pequenas ou gros de fie jo, milho, rez ou outros gros, fica cte- e. papel espelho e vinta para decora, as criangas fabricaram chocalhos. Depois de brincarem com os chocalhos © per cceberem seu som, foram convidadas a pesquisar diferentes tipos de som que podem ser obtidos com © material que foi colocado dentio dos chocalhos, mais graves ou agudos dependendo dos tipos de grivs colocados dentro delas ‘As criangas examinaram a lata de re- Frigerante e foram identificando propri- cedades como! a lata pode rolar porque sua superficie & arredondada, suas bases io circulares, etc., ¢ foram informadas {que essa forma tem um nome: ciindro. 34 Eoveagho Mareines rt Os alunos indiearam vitios abjetos com forma de cilindeoLipis, acambole, pau se qucthe déaslatinhas | de macarrao ete Um desafio foi proposto: como sransformar um pedago de cartolina em | ama ena deforma cilndiea? | Parte 4: 0 papel Hm grupos, os alunos fizeram ale papel far parte do nosso uso didrio, Serve para escrever, dese- har, embridhar, decorar paredes. Usamos lengas de pape, guardana- os, pratos e copos de papel. Care regamos compras em sacolas ¢ ca sasde papel. Mais de metade do lio ‘que jogamos na lixeira & composta | de papel e papel papel pode entupir os bueios, provocando enchentes. © papel & feito de fibras de eucaliptos ou pol- ade madeira pinus. Para fabricar ssa uaa grande {qua e enor. Una to nelada de papel requer cerca de 300 til litros de digua em sua fabric ‘go. Na reciclagem do papel gastam- se por volta de 100 mil lieros de dgua para cada tonelada, Para fabricar T tonelada de papel sao necessarias 17 dvvores. Cauda familia se desfaz por ane de wma quantidade de pas pel aroximadamente igual ao ate lor. de 6 drvores. © pins lew 50 anos prra atingir 0 tamanho de cone: | eoeucaliua le 7 anos para ain | giro tamanho de corte jira fazer papel. Se quardarmas o papel para past, SUH 7, AND 6 rem precisaremos plantar me- nos drvores part evr, Para guar. | dar o papel devemas separar em fo thas de papel ow papel, O papel deve ser guardado em tugar seco. O papel pode ser recila- do indefinidamente, Quand voce | faz compras, prefira os produtos | feitos de papel reciclado, Vocé en- contraré caixas, papel de carta ¢ cadlernos muito bonitos. Contamos as criangas que 1 tonela- da equivale a 1000 kg, antes de thes pro- por os seguintes problema jo. de quantos quilos de papel se destxe por Considerando os dados do texto, ano uma familia? 2. Suponha q uma plantagio de 170 eucaliptos foi cortada para fazer papel. Considerando os dados do texto, quanta familias utilizariam 0 pel fei | 0 com essas drvores em um ano? papel fosse todo reciclado, quantos li- 3. Ainda de acordo com 0 texto, sae ponha que ma plantagio de cucaliptos foi cortada para Exzer papel em 1998, Se la fosse replantada em seguidda, em que ano podria ser cortada novamente? Parte 5: 0s alimentos Em grupos, os alunos fieram a lei tara do textor Os restos de coma dever ser devidamente embaudos antes de sex rem jogados no live, para que 0s bie hos na ten acesso «eles: AL us alimentas, coma laranjas¢ Be ‘ana, tm casas que no so apr Digitalizado com CamScanner eitades para comer. Jé.as magas po- dlem ser comias com cascas. Mui tos vegetais também podem ser la- vados e aprovetedos integrabnente. Nao ¢ necessrio joger no liso todas as sobras de frase wogetais.E pose sivel fazer um doce muito gostoso com cascas de laranja. Sopas, sucos « geléias podem ser feitos com cascas € talos de alimentos. O reapro- veitamento de alimentos pode ali- ‘mentar muita gente que passa fome em nosso pats A.came eo peixe que sobram de uma refeicdo podem ser réapro- veitados em tortas ox sopas. Os ani- ‘mais domésticos também podem ser alimencados com sobvas de comida. As cascas de ovos, de legumes, de frutas, os restos de comida, cai- sas, sacos de plastcose garrafas sto chamados de lixo doméstico. Em muitos patses 0 lixo doméstico de- ositado em aterts sanitéris. Cerca de 35% do conteido dos sacos de lixo éformado por restos de comida. Em alguns lugares 0 lixo € ‘queimado em incineradores, restan- do 10% sob forma de cinzas. Essas cinzas sdo aproveitadas na constru- fo de estradas. A seguis, as criangas: 1 — Bscreveram um texto dando su- gesties de como diminuir a quantidade de lixo doméstico e o que pode ser feito ‘com cascas ¢ restos de frutas e vegerais. 2. Usando a mesma porcentagem apresentada no texto, resolveram 0 se- sguince problema: «Num depésito de lixo existe um vo- lume total de 1 tonelada de lito. © que significa 35% desse liso? essa porcentagem de lixo for 4qucimada, qual o volume de cinzas resultante? ALGUMAS CONSIDERACOES SOBRE 0 TRABALHO DESENVOLVIDO E RESULTADOS OBTIDOS As situages de aprendizado centradas na construgio de significados na resoluggo de problemas permite Lata de estanh; 40 350 anos. a 208 alunos desenvolver sua intuisao ¢ | | faossamaagi: Asin, ur aluno da clas | Te da professora Rita levou um xerox do jomal Correio da Bahia, de 19 de outu- bro, que completava as informagbes ji ‘veiculadas em sala de aula, ‘A classe da professora Rita também foi capar de confeccionar cartazes, a par- tir das informagbes do jornal Folba de S. Paulo a respeito do tempo que o lixo leva para se decompor, mostrando que 0 cestimulo as capacidades de ouvir, dis- ‘cutir, escrever, ler idéias matemdticas ou ‘io, interpretar significados, pensar de forma criativa possbilta ansalunosa ame pliagio das capacidades de fazer con- jeccuras, aprimorar suas representayics, © se conscientizar da importincia de cor _municar suas idéias com objetividade. A resolugio de problemas envalven- do niimeros decimais também foi muito mais rica porque esses niimeros ganha- vam significado para as ciangas a partie dos textos lidos e das discusses realiza- das. O fato de néo terem dificuldades ‘com a utilizagio'dos niimeros decimais Isilon Saco plastce "0 2&0 anos pode estar vinculado & situagio de uso de dinheiro, que ¢ bem conhecido de- las. Queila multiplicou as 500 latinhas por RS0,01 menralmente ¢ depois s0- mou essa quantidade 7 vezes; Thassila rultiplicou as 500 latinhas por 7, colo- cando a resposta em reais apenas no re- sultado final. PRODUCAO DOS ALUNOS E interessante salientar que esses alu- nos ainda nao tinham dominio das réc- nicas operat6rias com niimeros decimais ce que, provavelmente, a contextualizacio Eoveacio Mantra f1 Rawr, séxe30 7,80 6. 35 Digitalizado com CamScanner artigo favoreceu a resolugio dos problemas. nos afasta- Muitas vezes,na sala de mos de dados reais ¢ de problemas aos aquais esses dados podem ser associados, com intengio de faciliar os céleulos, quando deveriamos promover a aproxi- ‘masio da atividade matemiética com a realidade em que se encontram os pro- blemas, Os alunos resolveram os proble- ‘mas matemiticos propostos nas atvida- des ¢ nio tiveram dificuldades em subs- titir 05 ndimeros decimais do texto pe- fas porcentagens correspondents. O objetivo dessa atividade era fazer com que os alunos se familiarizassem com as diferentes representages dos mi ‘eros racionais e pereehessem que mui- 36 Hoek Marais ra Kes, 90107, a806 tas vores teriam que tomar una decisio | | quanto escolha da representagio mais | | alequada para expressar um resultado, | | Numa sitio como a do texto apee- sentado, 0 mais usual era aparecer a re- | presentagdo em forma de porcentagem. | A esse respeito convém salientar que | rool desu poblas om | diferentes tipos de representagies de nti- || eros racionais é pouco trabalhada pe- los professores, 0 que nto posbiita aos alunos ampliar ou consteuir novos sig- nificados para os ntimeros © operacoes. Um dos aspectos mai desse projeto foi a entrevista que a clas- se fex.com o porteiro da escola, que ha- via sido coletor de lixo, Os alunos tive- ram muitas curiosidades a respeito de como era feita a coleta de lixo, se ele | ficava doente por fazer esse servigo, se seus filhos nfo tinham vergonha do ser vigo dele, se ele conservou amigos des- sa €poca, qual o motivo de ter trocado | de emprego, ete. Tive oportunidade de Presenciar essa entrevista e observei como o entrevistado estava feliz por contar suas exper cis para os alunos, ‘mostrar seu uniforme ¢ falar sobre os Droblemas de higiene e sade decorten- tes da profissio, bem como orgu Uhoso de ter exer- ido aquele fico, ficando a Profissio para as criangas, que a consideravam como algo menos nobre, Os alunos da professora Josdia encenaram para ‘0s outros alunos da Escola Municipal Unizo Caridade e Abrigo uma pega mos- trando como alguns desses tipos de lixo poderiam ser reaproveitados. CONCLUSAO Os Projetos de Trabalho baseiam-se nna concepgio de que as relasdes entre contetidos ¢ éreas do conhecimento se estabelecem em fungi da necessidade de resolver uma série de situagdes-pro- blema, Os resultados de um Projeto de Trabalho nio sio tao importantes quan- to 0 seu desenrolar, a busca das infor- mages, o envolvimento dos alunos ¢ da ‘comunidade. A qualidade do material es- colhido, scu nivel de novidade ¢ de en- tendimento esta trabalho, nculado a0 sucesso do, Este relato prevende servit de suges- tio para que outros professores possam dlesenvolver Projetos de Trabalho em sala de aula, utilizando outros temas de interesse dos alunos e da comunidad, EFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS cologa:do Jatim a0 poder ~ texto extado de (Gitncias Hae das Cian orto Alege, 1985, Revslagen. Colegio SOS Planeta Tetra, Melhora- Vertnica Bonar, Reilr Colegio Revit Edita. plone, 1996, Eee Digitalizado com CamScanner

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