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BioGeo FOCO 11

PROPOSTA DE SOLUÇÕES

precipitado na mistura que continha bacteriófagos com as proteínas marcadas


radioativamente.
PROPOSTAS DE SOLUÇÃO – BIOLOGIA
PÁGINA 8
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1. Opção B.
2. Opção C. 1. Os resultados de Chargaff indicavam que no DNA de uma determinada
3. Opção A. espécie o número de adeninas é igual ao número de timinas e que o número
4. Opção B. de citosinas é igual ao número de guaninas. Ou de outra forma, sempre que
5. Opção D. há na molécula de DNA uma adenina há uma timina e sempre que há uma
6. Opção B. citosina há uma guanina. Mais tarde, estes resultados terão contribuído para a
7. (a) – 3; (b) – 4; (c) – 1. ideia da possibilidade de as adeninas se ligarem apenas com timinas e as
citosinas apenas com guaninas.
2. Ligações (covalentes) do tipo fosfodiéster.
3. Pontes de hidrogénio.
PÁGINA 9 4. As duas cadeias desenvolvem-se paralelamente, mas em sentidos opostos.
Cada uma das cadeias inicia--se numa extremidade 5' e termina numa
8.1. 1 – Núcleo; extremidade 3', mas como se desenvolvem em sentido opostos, à
2 – Cromossoma; extremidade 5' de uma cadeia irá corresponder a extremidade 3' da outra
3 – Proteínas (Histonas); cadeia.
4 – DNA. 5. O modelo de Watson e Crick admite que a ligação entre as duas cadeias é
9. Opção C. estabelecida entre purinas e pirimidinas, especificamente a uma adenina liga-
10. Por exemplo, produção de alimentos mais nutritivos, de plantas mais se sempre uma timina e a uma citosina liga-se sempre uma guanina. Desta
resistentes à seca ou a pragas; produção de vacinas e hormonas. forma, explica-se por que razão, numa amostra de DNA, o número de
adeninas é igual ao número de timinas e o de citosinas é igual ao de guaninas
(como observou Chargaff). Por outro lado, este modelo admite que a molécula
PÁGINA 11 de DNA é formada por uma dupla hélice, tal como sugeriam as imagens de
raio X, obtidas por R. Franklin e M. Wilkins.
6. Estes trabalhos evidenciaram uma geometria helicoidal da molécula de
1. O material das bactérias mortas pode transformar as bactérias vivas.
DNA (formada por duas cadeias).
2. Os lotes 1, 2 e 3.
3. Os ratos sobrevivem porque as bactérias não são virulentas. O sistema
imunitário dos ratos terá eliminado as bactérias (R) que lhe tinham sido
inoculadas, o que explica a ausência de bactérias no sangue dos ratos, assim PÁGINA 25
como a sobrevivência dos ratos.
4. As bactérias S foram mortas pelo calor, perdendo a capacidade de 1. Qual é o modelo de replicação do DNA?
provocar pneumonia. 2. O DNA com 15N encontra-se concentrado numa região mais próxima do
5. As bactérias R, na presença de bactérias do tipo S mortas, transformam-se fundo do tubo, enquanto que o DNA que contém 14N encontra-se numa zona
em bactérias S, sendo capazes de provocar a morte dos ratos. menos densa, mais próximo da superfície. Por outro lado, verifica-se que a
quantidade de DNA em cada uma das bandas é aproximadamente igual.
3. É apoiada a hipótese semiconservativa. São rejeitadas as hipóteses
conservativa e a dispersiva.
PÁGINA 13 4. A resposta deverá contemplar os seguintes itens:
– foi obtida uma primeira geração de DNA com densidade intermédia (entre
1. Qual é natureza química da substância responsável pela transformação
as bactérias cultivadas exclusivamente com 14N ou com 15N), o que está de
das bactérias R em bactérias S?
acordo com os resultados previstos pela hipótese semiconservativa;
2. Cultura de bactérias R nas mesmas condições dos grupos experimentais,
– por outro lado, esta observação exclui a hipótese conservativa, segundo a
mas sem a adição de qualquer extrato.
qual seria de esperar 50% de DNA com 15N e 50% das moléculas de DNA
3. O extrato das bactérias S ao ser tratado com RNAase ou com protease
com 14N;
continua a permitir a transformação bacteriana, indicando que o RNA e as
– os resultados obtidos da segunda geração permitem excluir a hipótese
proteínas não são responsáveis por essa transformação. Por outro lado, o
dispersiva, segundo a qual seria de esperar que todas as moléculas de DNA
tratamento do extrato das bactérias S com DNAase não permite que ocorra a
tivessem uma densidade compreendida entre a densidade intermédia e a
transformação bacteriana, indicando que o DNA é fundamental para que esta
densidade menor.
transformação se realize.
5. Na terceira geração deveriam surgir duas bandas, uma com 75% do DNA
4. É expectável que surjam bactérias com cápsula (S), para além das
constituído por 14N, e a outra com 25% de DNA com densidade intermédia.
bactérias sem cápsula (R).
5. O facto de o DNA ter propriedades transformantes não elimina o facto de
outras moléculas o poderem ter. Assim, fez-se triangulação de dados a partir
de procedimentos diferentes. Além disso, a purificação do DNA pode não ser PÁGINA 29
absoluta, existindo assim moléculas de outra natureza química que poderiam
ser responsáveis pela transformação bacteriana. 1. Apenas um primer.
6. A substância responsável pela transformação das bactérias é o DNA. 2. Os primers são construídos no sentido 5' ➝ 3'.
7. O DNA das bactérias S mortas pelo calor é transferido para as bactérias R. 3. Ligações covalentes do tipo fosfodiéster.
Assim, estas passam a ser capazes de produzir cápsula, tornando-se 4. Tendo em conta o arranjo antiparalelo das moléculas de DNA, uma das
virulentas e causando a morte dos ratos. cadeias corre no sentido 5' ➝ 3' e a outra corre no sentido 3' ➝ 5'.
As DNA polimerases apenas conseguem sintetizar novas cadeias no sentido
5' ➝ 3'. À medida que a molécula de DNA é desenrolada, fica exposta parte
de uma cadeia que corre no sentido 5' ➝ 3' e parte de outra que corre 3' ➝ 5'.
PÁGINA 15 Esta última cadeia servirá de molde a uma nova cadeia que, por
complementaridade, vai sendo construída no sentido 5' ➝ 3'. Assim, à medida
1. O DNA (ou as proteínas) é o material genético capaz de entrar na célula
que mais cadeia molde vai sendo exposta, mais nucleótidos podem ser
bacteriana, reprogramando-a para produzir mais bacteriófagos.
adicionados à nova cadeia, permitindo que a sua síntese se faça de forma
2. A marcação radioativa permite localizar os compostos marcados (proteínas
contínua.
e DNA).
Por outro lado, a cadeia molde que corre no sentido 5' ➝ 3' só permitiria uma
3. Quando se procede à marcação radioativa das proteínas do vírus, é
adição contínua de nucleótidos à nova cadeia, se esta se fizesse no sentido 3'
detetada radioatividade no sobrenadante (local onde se encontram vírus ou
➝ 5'. Como as DNA polimerases apenas são capazes de sintetizar no sentido
suas partes que não penetraram na bactéria), indicando que as proteínas do
5' ➝ 3', a síntese tem de ser feita no sentido oposto ao da abertura da cadeia,
vírus não penetraram na bactéria. Por outro lado, quando se procedeu à
obrigando a que apenas pequenos segmentos de nova cadeia possam ser
marcação do DNA do vírus, detetou-se radioatividade no fundo do tubo
sintetizados à medida que se vai abrindo a molécula parental.
(correspondente ao local onde se encontram as bactérias), indicando que o
DNA do vírus penetrou na bactéria).
4. O DNA do bacteriófago penetra nas bactérias (mas as proteínas não),
sendo, por isso, o material genético responsável pela multiplicação dos vírus. PÁGINA 31
5. O facto de o DNA ter propriedades transformantes não elimina o facto de
outras moléculas o poderem ter. Assim, fez-se triangulação de dados a partir 1. Cada gene determina uma enzima da via metabólica.
de procedimentos diferentes. Além disso, foi detetada radioatividade no

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2. Pode-se considerar que todos os meios da estirpe selvagem estão a servir 4. Opção C.
de controlo, na medida em que, na comparação selvagem--mutante, a análise 5. Os rNTP dão origem aos nucleótidos que são os monómeros da cadeia de
simultânea dos resultados de todos os meios revela diferenças entre RNA sintetizada. Por outro lado, a hidrólise dos grupos fosfato liberta energia
selvagem e cada um dos mutantes. Para além disso, podem considerar-se necessária para o estabelecimento de ligações entre os nucleótidos da cadeia
como controlo, o meio 1 (apenas com meio simples) e o meio 4 (meio simples de RNA.
com arginina).
3. Opção B.
4. Uma vez que cada mutante apresentava alterações apenas num gene, os
resultados permitem concluir que cada gene deve ser responsável pela PÁGINA 43
produção de uma enzima específica.
1. Metionina.
2. Qualquer um dos codões de finalização: UAA, UAG ou UGA.
3. A resposta deverá contemplar os tópicos seguintes:
PÁGINA 33 – cada tRNA que possui um determinado anticodão só transporta um
aminoácido específico;
1. Processo pelo qual a informação contida num gene é utilizada para – a ligação do tRNA ao mRNA só ocorre quando há complementaridade entre
sintetizar um péptido. o anticodão e o codão;
2. Procariontes – Transcrição e tradução; – assim, os aminoácidos que são transportados pelos tRNA e são
Eucariontes – Transcrição, processamento de mRNA e tradução. adicionados ao péptido de acordo com a sequência codificada pelo mRNA.
3. Transcrição – a partir do DNA, é sintetizada uma molécula de RNA (RNA 4. Os codões de finalização não codificam nenhum aminoácido, não havendo
pré-mensageiro). nenhum tRNA que possua um anticodão complementar desses codões. Por
Processamento – ocorre a remoção de algumas regiões do RNA essa razão, quando o ribossoma atinge o codão de finalização não é
pré--mensageiro (o mRNA é editado). adicionado nenhum aminoácido ao péptido.
Tradução – O mRNA liga-se ao ribossoma, permitindo sintetizar um péptido.

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1. O gene mutante possui uma adenina no lugar da timina (gene normal).
1. Uma cadeia de mRNA contendo apenas um tipo de nucleótido conduzirá à 2. Gene normal: GAG
síntese de um péptido constituído apenas por um tipo de aminoácido. Gene mutante: GUG
2. Os péptidos sintetizados a partir de mRNA poli-U são formados, 3. A cadeia β da hemoglobina codificada pelo gene mutante apresenta na
exclusivamente, por um tipo de aminoácidos – fenilalanina. Por sua vez, posição 6 o aminoácido valina em vez do ácido glutâmico.
quando o mRNA é poli-A, o polipéptido é formado apenas por aminoácidos 4. Seria produzida uma cadeia normal de hemoglobina. Tendo em conta a
lisina. E no caso de o mRNA ser poli-C, o péptido apresenta somente redundância do código genético, o novo tripleto codifica o mesmo aminoácido
aminoácidos prolina. (ácido glutâmico).
3. Uma cadeia de mRNA constituída por um tipo de nucleótido conduz à
síntese de um péptido formado apenas por um tipo de aminoácido. Uma
cadeia poli-U codifica apenas aminoácidos fenilalanina; uma cadeia poli-A
codifica apenas aminoácidos lisina; uma cadeia poli-C codifica apenas PÁGINA 50
aminoácidos prolina.
1. Opção C.
2. (a) – 3; (b) – 5; (c) – 2.
Tripletos (codões) que Tripletos (codões) que 3.1. A – RNA; B – DNA
Aminoácido codificam esse Aminoácido codificam esse 3.2. 1 – desoxirribose
aminoácido aminoácido 2 – grupo fosfato
3 – bases nitrogenadas
Alanina (Ala) GCU, GCC, GCA, GCG Isoleucina (Ile) AUU, AUC, AUA 4 – ribose
4. Opção C.
CGU, CGC, CGA, CGG, UUA, UUG, CUU, CUC,
Arginina (Arg) Leucina (Leu)
AGA, AGG CUA, CUG

Asparagina(Asn) AAU, AAC Lisina (Lis) AAA, AAG


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Ácido aspártico (Asp) GAU, GAC Metionina (Met) AUG
5. Opção D.
Ácido glutâmico (Glu) GAA, GAG Prolina (Pro) CCU, CCC, CCA, CCG 6. Opção C.
UCU, UCC, UCA, UCG, 7. Opção D.
Cisteína (Cis) UGU, UGC Serina (Ser) 8. Opção A.
AGU, AGC
9. Opção B.
Fenilalanina (Fen) UUU, UUC Tirosina (Tir) UAU, UAC 10. Opção A.
11. I, III e V.
Glicina (Gli) GGU, GGC, GGA, GGG Treonina (Tre) ACU, ACC, ACA, ACG 12. Opção B.
Glutamina (Gln) CAA, CAG Triptofano (Trp) UGG

Histidina (His) CAU, CAC Valina (Val) GUU, GUC, GUA, GUG
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13. Opção A.
PÁGINA 37 14. A – tRNA;
B – mRNA;
2. O codão AUG determina o início da síntese do péptido e, simultaneamente, C – rRNA;
codifica a adição do aminoácido metionina. D – Aminoácidos;
3. Os codões de finalização são: UAA, UAG e UGA. E – Péptido.
4. Os dois primeiros nucleótidos são mais específicos do que o último. (Por 15. D – A – B – C – E
exemplo, a prolina pode ser codificada por qualquer um dos seguintes 16.1. Polissoma (ou polirribossoma).
codões: CCU, CCC, CCA ou CCG). 16.2. Os polissomas resultam da ligação de diversos ribossomas a uma
5. Opção C. molécula de mRNA. Desta forma, torna--se possível produzir diversas cópias
de uma determinada proteína a partir da mesma molécula de mRNA.
17. Opção D.
18. Opção D.
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1. A RNA polimerase liga-se a uma região designada promotor.
2. A RNA polimerase desenrola a molécula de DNA e sintetiza, por PÁGINA 54
complementaridade, uma molécula de RNA, estabelecendo ligações entre
ribonucleótidos.
3. Opção B.

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1. Opção B. Os animais do grupo dos mamíferos evidenciam, geralmente, a


manutenção da temperatura corporal constante e presença de glândulas
mamárias nas fêmeas.
2. Opção A. O texto refere a hipótese adiantada por alguns estudos de que as PÁGINA 69
escamas terão uma função defensiva, logo, de proteção contra predadores.
3. Opção D. As características das células dos pangolins são, pelo menos em 1.1. A citocinese ocorre por estrangulamento do citoplasma.
parte, determinadas por genes, isto é, sequências de desoxirribonucleótidos, 1.2. As células vegetais possuem uma parede rígida que impede esse
moléculas ricas em nitrogénio e fósforo. estrangulamento.
4. Opção C. Os pangolins, como todos os mamíferos, apresentam digestão 1.3. Na zona equatorial verifica-se a deposição de material que,
intracorporal e extracelular, em que os sucos digestivos são exocitados pelos progressivamente, vai construindo uma nova parede até que a célula fique
órgãos produtores e atuam no tubo digestivo. dividida em duas células-filhas.
5. Opção B. O texto refere que foram sequenciados 23 446 e 20 298 genes
codificantes nas espécies M. javanica e M. pentadactyla, respetivamente.
Logo, a primeira apresenta maior número de genes com expressão proteica. PÁGINA 76
6. Opção A. O aumento da atividade muscular leva a um maior consumo de
energia, obtido pelas células do pangolim através de respiração aeróbia, em
1. O ovo tem todas as potencialidades para originar todas as outras células,
que o oxigénio é consumido na cadeia respiratória, ao nível das cristas das
daí a designação de totipotente.
mitocôndrias.
2. Opção D.
3. A diferenciação ocorre porque alguns genes são ativados, enquanto que
outros são bloqueados.
PÁGINA 55 4. Ao longo do desenvolvimento embrionário, as células indiferenciadas
dividem--se ativamente por mitose, possibilitando o crescimento do novo ser.
7. Opção D. Uma sequência de DNA (neste caso, o gene ENAM) é transcrita Apesar de as células, quando sujeitas a radiação, poderem ativar
numa cadeia antiparalela de mRNA, em que a timina é substituída pelo uracilo mecanismos de autorreparação, esta pode não ocorrer ou não ser realizada
(I – V). Apenas nas sequências ENAM dos pangolins são visíveis deleções e de forma correta. Assim sendo, pode provocar--se a morte celular ou a célula
inserções, tipos de mutações (II – V). Segundo a figura 2, as duas espécies de pode adquirir uma alteração (mutação) que se pode refletir ao longo da sua
pangolins apresentam um elevado número de genes específicos/exclusivos, linhagem celular.
relativamente aos seus parentes evolutivos mais próximos, o que estará
relacionado com as características únicas deste grupo de mamíferos (III – F).
8. D – E – C – A – B PÁGINA 79
9. a) – 5; b) – 3; c) – 1.
10. Tópicos de resposta:
1.1. Opção A.
– Referência ao facto de o pangolim--malaio apresentar maior número de
1.2. Opção B.
genes codificantes, relativamente ao pangolim-chinês;
2. Uma vez que não estavam a ser nutridas pela planta, estas células foram
– Referência à maior frequência de heterozigotia no pangolim-malaio;
colocadas num meio de cultura para que dispusessem de todos os nutrientes
– Relação entre maior número de genes e uma maior frequência de
necessários ao seu desenvolvimento.
heterozigotia e uma (potencial) maior diversidade de características no
3. As células diferenciadas terão revertido essa diferenciação, readquirindo
pangolim-malaio.
totipotencialidade, o que lhes permitiu originar um ser vivo completo.
11. Tópicos de resposta:
– Relação entre a ausência de funcionalidade do gene IFNE em pangolins e
menor imunidade OU maior suscetibilidade a infeções, à semelhança de outros
mamíferos, como os ratinhos; PÁGINA 80
– Relação entre a presença de escamas duras a revestir o corpo dos pangolins
e uma maior proteção contra ferimentos que possam ser fonte de infeção, 1. Será que o núcleo de uma célula diferenciada pode desenvolver-se
aumentando a probabilidade de sobrevivência do animal. diretamente num novo organismo?
2. Os investigadores da equipa de John Gurdon verificaram que, se o núcleo
proviesse de células de embriões muito jovens, com células pouco
diferenciadas, o desenvolvimento de um novo embrião era possível e, na
PÁGINA 62 maioria dos casos, formavam--se girinos. Mas, quando usavam núcleos de
células com uma certa diferenciação, nomeadamente de células intestinais,
1.1. Interfase e fase mitótica.
só cerca de 2% dessas células desenvolveriam um novo embrião.
1.2. G1, S e G2.
3. Opções A e C.
2. Opção B.
As alterações que ocorrem no DNA parecem resultar de reações de metilação
3. Durante a fase S, devido à replicação semiconservativa do DNA, cada
(epigenética).
cromossoma passa a ser constituído por dois cromatídeos).
Sugere-se que se promova a discussão sobre fenómenos de clonagem que
4. Centríolos/Centrossoma
ocorrem na natureza, desde simples divisão de bactérias até à produção de
5. Para que a mitose ocorra, é necessário que exista a duplicação quer do
gémeos univitelinos em animais.
material genético, quer dos restantes constituintes celulares para que, a partir
da célula-mãe, sejam produzidas duas células--filhas. A interfase é um
período em que esses processos de duplicação ocorrem, sendo, por isso,
uma fase preparatória e indispensável para que a divisão celular ocorra. PÁGINA 81
1. A – D – C – B – E
2. Nos trabalhos de Gurdon, o núcleo transplantado provinha de uma célula
PÁGINA 66 de embrião, enquanto que, no caso dos trabalhos de Wilmut, o núcleo
transplantado teve origem numa célula de um indivíduo adulto.
1. Opção A.
3.1. O óvulo possui proteínas que atuam sobre os genes nucleares, alterando
2. Opção B.
o programa nuclear, conferindo-lhe de novo totipotencialidade (genes
3. Os cromossomas são constituídos por dois cromatídeos.
bloqueados são ativados).
4. Após 4 mitoses sucessivas, a partir de uma célula inicial, formam-se 16
3.2. Não ocorria desenvolvimento de um novo embrião (as proteínas
células.
presentes nessas células não eram capazes de alterar o programa nuclear a
5. Doze cromossomas e doze cromatídeos (na telofase, cada cromossoma é
ponto de se produzir uma célula totipotente).
constituído por apenas um cromatídeo).
6. A mitose é um processo de divisão celular equacional porque garante igual
número de cromossomas e as mesmas características genéticas nas
células--filhas relativamente à célula-mãe. PÁGINA 88
1. Opção C.
2. Opção D.
PÁGINA 68 3. Opção C.
4. Opção A.
1. Qualquer uma das fases do ciclo celular: interfase, mitose (profase,
metafase, anafase, telofase) e citocinese.
1.1. Interfase.
1.1.1. A interfase é a fase mais duradoura do ciclo celular. PÁGINA 89
2. Metafase.
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5. Opção B.
6. Opção C.
7. A – D – C – B – E
8. a – 3; b – 2; c – 2; d – 1; e – 2. PÁGINA 110
1.1. Durante o processo de gemulação, forma-se um gomo na superfície da
célula ou do indivíduo. Ao separar-se, o gomo dá origem ao novo indivíduo,
PÁGINA 90 geralmente de menor tamanho que o progenitor, mas que acaba por crescer.
1.2. a) V, b) F, c) F, d) F, e) F, f) V, g) V, h) F.
GRUPO I 2.1. Fragmentação (com regeneração).
1. Opção C. 2.2. Opção D.
2. Opção D.
3. Opção A.
PÁGINA 111
PÁGINA 91 3.1. Opção C.
3.2. Opção B.
4. Opção B. 3.3. Opção A.
5. Opção D. 3.4. Opção A.
6. Opção B. 4. 1 – E, G;
7. A colchicina é um inibidor do fuso acromático, impedindo a finalização da 2 – B, C;
divisão celular. No caso das células cancerígenas, isto pode conduzir à 3 – A, B;
ativação da via de apoptose. Contudo, o modo de atuação da colchicina 4 – B, D, F, H.
também terá impacto nas células saudáveis devido à sua influência no 5.1. Estacaria, mergulhia, enxertia.
processo de mitose, pelo que conduz ao aparecimento de efeitos secundários 5.2. Obtenção rápida de exemplares para venda, baixo custo de execução,
indesejáveis. seleção de variedades/características economicamente vantajosas.
5.3. A – D – C – B

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GRUPO II
1. Desenvolver uma técnica de engenharia genética que permitisse reverter a 1. Opção A. O texto refere que “uma em cada mil espécies de animais
diferenciação de células adultas diferenciadas (de forma a que pudesse ser conhecidas evidencia algum tipo de reprodução assexuada”, o que
reproduzível em trabalhos posteriores). corresponde a 0,1% de animais com reprodução assexuada.
2. As células estaminais têm capacidade de autorrenovação e originar 2. Opção D. Uma vez que fêmeas assexuadas produzem, potencialmente, o
células-filhas idênticas à célula-mãe e podem diferenciar-se noutros tipos de dobro de descendentes comparativamente às fêmeas sexuadas, seria de
células. esperar, ao longo das gerações, um aumento das primeiras relativamente às
3. Opção C. segundas.
4. Opção A. 3. Opção B. A reprodução assexuada envolve apenas divisões mitóticas, pelo
5. As células iPS são células rejuvenescidas, com potencial para originar que os descendentes serão clones entre si e clones do/da progenitor(a),
qualquer tipo de célula adulta e apresentam as seguintes vantagens: serem sendo por isso reduzida a sua variabilidade genética.
geradas a partir do próprio indivíduo, evitando o problema da rejeição de 4. Opção D. Os meristemas, ou tecidos adultos com capacidade de
órgãos ou a toma de medicamentos imunossupressores; por outro lado, diferenciação, permitem a reprodução assexuada em algumas plantas, em
resolvem o problema de falta de órgãos para transplante. que uma parte da planta (por exemplo, folha) é suficiente para originar uma
nova planta, em meio adequado.
5. Bipartição OU cissiparidade OU divisão simples OU divisão binária.
6. Opção D. O texto refere que a infeção por Wolbachia poderá conduzir à
PÁGINA 93 diploidização de óvulos haploides não fertilizados, resultando daí
descendência totalmente homozigótica, ou seja, com duas informações iguais
GRUPO III para cada gene (I -V). O texto faz referência à origem da partenogénese na
1. Opção A. perda de genes relacionados com rituais de corte e acasalamento, em
2. Opção D. animais (II-V). O ser humano induz a reprodução assexuada há milénios,
3. Vantagens: diminuir as áreas de pastagem/ como no caso das técnicas artificias de reprodução por multiplicação
/recursos utilizados na pecuária, diminuir os impactos causados nas vegetativa em plantas, além dos avanços em laboratório relacionados com a
alterações climáticas devido à emissão de metano para a atmosfera pelos manipulação de reprodução em animais (III-F).
animais bovinos; reduzir impactes ambientais associados à criação dos
animais, como quantidade de água consumida, o CO2 emitido durante o
transporte de animais para o matadouro, gerar menos desperdício (ossos,
gordura descartados, etc) PÁGINA 113
Desvantagens: o sabor/características organoléticas não correspondem ao
que se pretende imitar e pode haver rejeição por parte do consumidor; o 7. Opção A. O texto faz referência a uma fêmea de V. komodoen que se
processo de produção não ser economicamente rentável/custos de produção reproduziu após acasalamento com um macho, após ter produzido ovos
elevados; as condições ótimas de rentabilidade e controlo do processo viáveis em isolamento, pelo que nestas espécies a reprodução poderá ocorrer
(temperatura, …) serem difíceis de atingir para produção em massa. de forma sexuada mas também assexuada.
8. Tópicos de resposta:
– Referência ao facto de as fêmeas se reproduzirem assexuadamente/por
partenogénese aquando da ausência de um macho/quando isoladas, em
PÁGINA 107 cativeiro;
– Relação entre a reprodução assexuada/por partenogénese e uma menor
1. a) V, b) F, c) V, d) V, e) F, f) V, g) F, h) F. variabilidade genética nos descendentes;
2. A frase é verdadeira, na medida em que as células meristemáticas mantêm – Relação entre a existência de populações fragmentadas e a reduzida
a capacidade de diferenciação, essencial para regenerar uma planta variabilidade genética dos organismos em cativeiro e uma menor taxa de
completa. sucesso na preservação de uma espécie com populações fragmentadas.
3. O crescimento é otimizado, porque os fatores ambientais são controlados 9. Tópicos de resposta:
nesse sentido. – Relação entre a partenogénese e a produção de descendentes
4. Trata-se de um artigo de divulgação científica. geneticamente idênticos;
O aluno pode referir: – Relação entre a partenogénese e a possibilidade de reprodução de fêmeas
• Um artigo científico é um trabalho técnico--científico e constitui um na ausência de machos, em habitats isolados;
instrumento de difusão de conhecimentos científicos. – Relação entre habitats estáveis e a vantagem de uma estratégia reprodutiva
• Um artigo de opinião é um tipo de texto que defende um ponto de vista com produção rápida de descendentes e em que as características genéticas
baseado em argumentos. facilitam a sobrevivência.
• Um artigo de divulgação científica é utilizado para partilhar informações, 10. A elevada fertilidade das fêmeas partenogenéticas de I. hastata facilitou a
pesquisas e outros dados, de cunho científico, mas com uma linguagem colonização dos Açores por esta espécie.
explicativa e didática, distinguindo--se, portanto, da linguagem especializada
do artigo científico.

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5. Opção A. Em meiose, o genoma replicado forma--se a partir do genoma


parental, na fase S da interfase: a separação e ascensão aos polos dos
cromatídeos-irmãos unidos pelo centrómero ocorre em anafase II, após a
PÁGINA 118 formação de bivalentes e crossing-- over, em profase I.

1. 1 – Profase I; 2 – Metafase I; 3 – Anafase I; 4 – Telofase I;


5 – Profase II; 6 – Metafase II; 7 – Anafase II; 8 – Telofase II.
2. Divisão I: 1, 2, 3, 4; Divisão II: 5, 6, 7, 8.
3. 2 – pares de cromossomas homólogos com dois cromatídeos cada, PÁGINA 129
formando tétradas cromatídicas; 4 – cromossomas com dois cromatídeos;
8 – cromossomas com um cromatídeo. 6. Opção A. O texto refere que alguns genes associados à meiose são
4. Os cromossomas homólogos de cada bivalente dispõem-se aleatoriamente semelhantes aos genes relacionados com a mitose e que uma meiose incipiente
na placa equatorial, equidistantes dos polos e presos pelos centrómeros às pode reverter em mitose, mas nunca o contrário. Assim, a hipótese apoiada pelos
fibras do fuso acromático. Ao contrário do que ocorre na metafase da mitose, dados passa por considerar a meiose uma derivação da mitose, sendo por isso
não são os centrómeros que se localizam no plano equatorial do fuso mais recente do que esta.
acromático, mas sim os pontos de quiasma. 7. Opção C. A polinização cruzada garante que se fundem gâmetas de indivíduos
5. A separação ao acaso dos homólogos contribui para a variabilidade diferentes, enquanto que a autopolinização implica a fusão de gâmetas do
genética dos novos núcleos que se vão formar. mesmo indivíduos: assim, aquela estratégia é mais vantajosa pois garante uma
6.1. 2. maior variabilidade genética dos descendentes (I – V). A primeira divisão da
6.2. 8. meiose é reducional (separação de cromossomas homólogos), enquanto que a
6.3. 6. segunda divisão é equitativa (divisão de cromatídeos-irmãos) (II – F). A meiose
7. Fecundação. leva a uma redução da ploidia das células (por exemplo, 2n para n) o que,
8. Durante a profase I, existem pontos de quiasma ao longo dos cromatídeos. ocorrendo a fecundação/
Nestes locais, pode ocorrer troca de informação genética – crossing-over. /duplicação cromossómica (n para 2n), garante a manutenção do cariótipo de
Este fenómeno é importante porque faz com que a reprodução sexuada uma espécie (III – V).
origine uma grande variedade de indivíduos dentro da mesma espécie. 8. a) – 4; b) – 5; c) – 1.
9. Tópicos de resposta:
- Referência ao facto de as leveduras apresentarem tanto reprodução sexuada
como assexuada;
PÁGINA 126 - Relação entre as condições ambientais e a estratégia reprodutiva utilizada pelas
leveduras;
1. 1– a, c, e; 2 – b, d, f. - Relação entre as consequências de cada estratégia reprodutiva e a
2.1. Opção C. determinação das suas vantagens e desvantagens.
2.2. Opção B. 10. Tópicos de resposta:
2.3. Opção D. - Relação entre os fenómenos de união aleatória de gâmetas, de crossing-- over e
2.4. Opção C. de separação aleatória de cromossomas homólogos e de cromatídeos e a
2.5. Opção D. introdução de variabilidade genética;
2.6. Opção A. - Relação entre a elevada diversidade genética na população de plantas e o
2.7. Opção B. aumento da probabilidade de resistência ao período de seca/diminuição da
2.8. Opção B. probabilidade de extinção da população.

PÁGINA 127 PÁGINA 134


2.9. Opção D. 1. O gametófito é uma pequena estrutura haploide (protalo) que produz
3. a) V; b) F; c) V; d) F; e) F; f) V; g) V; h) V. gâmetas. O esporófito é diploide e tem o corpo dividido em raiz, caule
4.1. 1 – Anafase II, 2 – Metafase I, 3 – Metafase II, 4 – Anafase I. (rizoma) e megáfilos, onde produz esporos.
4.2. 2, 4, 3,1. 2. À geração esporófita.
4.3. Divisão I: 2, 4; 3.1. Esporos.
Divisão II: 1, 3. 3.2. Esporângios.
4.4. 1 – 1 cromatídeos; 3.3.1. Anterídeos.
2 – pares de cromossomas homólogos com dois cromatídeos cada, formando 3.3.2. Arquegónios.
tétradas cromatídicas; 3.4. O protalo é uma estrutura haploide, pois resulta de mitoses sucessivas do
3 – 2 cromatídeos; esporo e de diferenciação, não havendo, portanto, alterações no número
4 – 2 cromatídeos. de cromossomas.
4.5. Os cromossomas homólogos de cada bivalente dispõem-se
aleatoriamente na placa equatorial, equidistantes dos polos e presos pelos
centrómeros às fibras do fuso acromático. Ao contrário do que ocorre na
metáfase da mitose, não são os centrómeros que se localizam no plano PÁGINA 136
equatorial do fuso acromático, mas sim os pontos de quiasma.
4.6. A separação ao acaso dos homólogos contribui para a variabilidade 1. A separação ao acaso dos homólogos durante a formação dos gâmetas;
genética dos novos núcleos que se vão formar. Os fenómenos de crossing-over durante a meiose; a união ao acaso dos
5. Vantagem: contribui para a variabilidade genética das espécies; gâmetas.
desvantagem: não permite colonizar tão rapidamente um habitat favorável, 2. No ser humano, a meiose ocorre durante a formação dos gâmetas (meiose
quanto a reprodução assexuada. pré-gamética), que, quando se unem (fecundação), dão origem a um zigoto
diploide, o qual se divide por mitoses sucessivas, originando um indivíduo
multicelular diplonte. O ser humano apresenta um ciclo de vida diplonte, pois
todas as suas células são diploides, exceto os gâmetas, que são haploides.
PÁGINA 128
1. Opção B. O texto refere que não são conhecidas procariontes sexuados,
logo as estratégias de reprodução sexuada são específicas de seres PÁGINA 137
eucariontes, que possuem organelos membranares.
2. Opção A. Apenas na meiose, os cromossomas homólogos emparelham, 1. a) F; b) V; c) V; d) V.
formando tétradas cromatídicas, em que cromatídeos se sobrepõem nos 2. (A) Cápsula;
designados pontos de quiasma. (B) Protonema;
3. Opção B. No final de anafase II, os cromatídeos-irmãos de cada (C) Arquegónio.
cromossoma são encaminhados para cada um dos polos da célula: se nesta
fase existe uma quantidade de DNA X, então antes desta etapa (metafase II),
cada célula terá o dobro desta quantidade de DNA (DNA 2X) e no início da PÁGINA 140
divisão (profase I), a célula terá o quádruplo, pois o DNA foi replicado na fase
S da interfase (DNA 4X). 1.1. Opção D.
4. Opção B. Os lisossomas são vesículas que contêm enzimas digestivas, 1.2. Opção C.
como as lisozimas, que digerem as partículas endocitadas, e ainda 1.3. Opção A.
ribossomas, organelos responsáveis pela síntese proteica, em que se formam 1.4. Opção B.
ligações peptídicas entre aminoácidos. 1.5. Opção B.

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PROPOSTA DE SOLUÇÕES

2.1. As populações B, pois, em condições favoráveis, favorece a reprodução 4. A hipótese endossimbiótica admite que o núcleo e o sistema
assexuada, a qual permite aumentar rapidamente o seu efetivo. endomembranar inicial dos organismos eucariontes terá sido formado de um
2.2. A vantagem reside no facto de a existência de variabilidade genética modo autogénico, através de invaginações da membrana plasmática de um
devida à reprodução assexuada, que permite a sobrevivência de indivíduos organismo procarionte.
resistentes às condições desfavoráveis.

PÁGINA 158
PÁGINA142
1. Opção D. Os afídios são insetos, pelo que apresentam um tubo digestivo
com duas aberturas (completo) e sistema circulatório aberto (com lacunas).
2. Opção B. A seiva que serve de alimento aos afídios é seiva elaborada, pelo
que é rica em compostos orgânicos fotossintetizados em órgãos com
cloroplastos.
3. Opção A. Segundo a figura 1, a fase sexuada do ciclo de vida dos afídios
está associada à formação de ovos, que resistem às baixas temperaturas do
inverno. Quando uma célula aumenta de tamanho, a razão entre a área de superfície e
4. Opção C. Na figura 1, a letra Y representa a formação de gâmetas, por o volume diminui: o volume aumenta a uma taxa maior do que a área de
meiose, enquanto o processo representado pela letra X é a fecundação, que superfície. Quando o volume da célula aumenta, aumenta também o seu
resulta na duplicação cromossómica. metabolismo, havendo necessidade de mais trocas com o meio externo. No
entanto, como a área de superfície da célula não aumenta ao mesmo ritmo
que o volume, a célula poderia ver comprometida a realização de trocas com
o meio externo necessárias para manter a sua vida.
PÁGINA 143
5. Opção C. As espécies an-holocíclicas de afídios são exclusivamente
partenogenéticas, uma estratégia de reprodução assexuada que permite a PÁGINA 159
produção rápida de descendentes, o que facilita a colonização de novos
habitats. Discussão
6. Opção B. As plantas apresentam ciclos de vida haplodiplontes, em que a Referência às hipóteses apresentadas na página 156.
meiose resulta na formação de esporos (meiose pré-espórica).
7. Opção A. De acordo com os dados da figura 2, as populações de regiões
com temperaturas negativas (por exemplo, norte da Noruega, Hungria ou
Áustria) apresentam um valor baixo, que representa elevada variabilidade PÁGINA 162
genética (I – V). O texto refere que, em regiões tropicais e em zonas quentes,
poderá ocorrer exclusivamente reprodução por partenogénese (II – F). Ao 1. Opção B.
valor mais baixo de temperatura no inverno, registado no norte da Noruega, 2. Opção D.
corresponde um valor elevada de variabilidade genética, pelo que as 3. Opção A.
populações serão formadas por afídios geneticamente distintos (III – F). 4. Opção D.
8. B – E – D – C – A 5. C – A – B – D
9. Tópicos de resposta: 6. Opção C.
– Referência ao facto de o tipo de ciclo estar dependente de fatores 7. A, B, C.
genéticos, logo, fatores intrínsecos; 8. Algas verdes volvocales (família Volvocaceae).
– Referência à possibilidade de modificação do tipo de ciclo por fatores
ambientais, logo, fatores extrínsecos aos afídios.
PÁGINA 164
PÁGINA 148 1. Opção A. Os tipos celulares são definidos pelo seu conteúdo em proteínas,
que por sua vez depende do conjunto de genes expresso em cada linhagem
1.1. Opção D. (as células somáticas de um organismo apresentam genoma idêntico).
1.2. Opção B. 2. Opção D. As células procarióticas e eucarióticas são definidas de acordo
1.3. Opção A. com a ausência ou presença de um núcleo organizado, respetivamente.
1.4. C – B – D – A – E 3. Opção B. A existência de células com funções reprodutivas, de nutrição e
de movimento em Volvox poderá indicar uma diferenciação celular incipiente,
em que diferentes células se complementam nas suas funções.
4. Opção A. Nos eucariontes, o oxigénio poderá ser utilizado em mitocôndrias
PÁGINA 149 e produzido em cloroplastos, organelos que terão resultado da evolução de
procariontes, respetivamente, seres aeróbios de vida livre e seres
2.1. Opção B. fotoautotróficos de vida livre.
2.2. O aumento dos valores da taxa de extinção poderá estar associado a 5. Opção B. O texto assinala a disparidade entre os dados obtidos através de
alterações das condições ambientais (temperatura, variações do nível médio relógios moleculares e dados do registo fóssil, pelo que estes não coincidem
das águas do mar. em plantas, animais, fungos e nos “ramos” mais antigos dos seres
eucariontes.
6. Clorofila.
PÁGINA 154
1. Segundo a hipótese autogénica, os organelos dos organismos eucariontes PÁGINA 165
surgiram através de invaginações sucessivas da membrana plasmática da
célula procariótica e posteriores especializações. A hipótese endossimbótica 7. Opção C. Segundo o gráfico da figura 1, o número de tipos celulares
admite que o sistema endomembranar e o núcleo resultaram de invaginações passou de cerca de 8 para mais de 100, após o grande evento oxidativo,
da membrana plasmática, enquanto as mitocôndrias e os cloroplastos terão aumentado, assim, mais de dez vezes (I – V). O ponto zero do gráfico
tido origem em organismos procariontes autónomos. Inicialmente, ocorreu a corresponde ao presente, pelo que incluirá as espécies atuais (II – V). O
incorporação de um organismo ancestral das mitocôndrias por um organismo gráfico indica que o grande evento oxidativo ocorreu antes do aparecimento
procarionte hospedeiro. Posteriormente, ocorreu a integração de um de eucariontes com mitocôndrias, pelo que o oxigénio foi libertado para a
organismo ancestral dos cloroplastos. atmosfera antes do aparecimento de eucariontes fotossintéticos (III – F).
2. A designação “endossimbiótica” é resultante da integração de células 8. a) – 2; b) – 1; c) – 3; d) – 3; e) – 1.
dentro de outras (“endo”), com o estabelecimento de uma relação de 9. Tópicos de resposta:
benefício mútuo (“simbiose”). A designação “autogénica” descreve o processo - Referência à paleontologia como estudo das formas de vida do passado,
em que a célula utiliza as suas próprias estruturas (“auto”) para se nomeadamente sob a forma de fósseis;
desenvolver e se tornar mais complexa. - Referência à evolução e extinção de grupos de seres vivos;
3. Todas as células procarióticas apresentam mitocôndrias e apenas algumas - Relação entre a descoberta de fósseis de seres extintos e o estudo do
possuem cloroplastos. (Primeiro, terão sido incorporadas as mitocôndrias e, momento e da forma como terá ocorrido a evolução dos seres vivos, até ao
posteriormente, algumas das células que já possuíam mitocôndrias presente.
incorporaram ancestrais dos cloroplastos.)

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PÁGINA 169
PÁGINA 184
1. A lei do uso e do desuso.
2. Devido a uma necessidade de atingirem ramos mais altos das árvores, as 1. A coloração escura nas borboletas foi resultado de variabilidade genética,
girafas esticaram o pescoço, realizando um esforço constante. Este uso por exemplo, através da ocorrência de uma mutação.
continuado do pescoço, conduziu ao seu desenvolvimento. A característica de 2. A coloração das borboletas permite que se camuflem nos troncos das
pescoço comprido foi, então, transmitida para as próximas gerações. árvores, tornando mais difícil a sua deteção por parte de predadores.
3. Segundo Lamarck, as árvores descendentes do bonsai apresentariam as 3. Devido ao escurecimento dos troncos das árvores da região por causa da
mesmas características dos seus ascendentes, pois estes teriam uma poluição, as borboletas claras passaram a ser mais visíveis para os
pressão constante nos ramos, causando a sua diminuição. Esta característica predadores, diminuindo a sua capacidade de sobrevivência e, logo, de
seria transmitida à descendência, que seria de tamanho pequeno. reprodução. As borboletam escuras passaram a apresentar uma vantagem
4. As características adquiridas pelas estruturas do ser vivo ao longo da vida, adaptativa, aumentando a sua sobrevivência. As borboletas escuras
por mais drásticas que sejam, não se transmitem à descendência. reproduziram-se mais, aumentando o número de borboletas com esta
característica na população.
4. Devido à diminuição da poluição, os troncos das árvores da região
PÁGINA 172 deixaram de ser escurecidos. A coloração clara nas borboletas voltou a ser
uma vantagem de camuflagem. Deste modo, os indivíduos que
1. O fator que condiciona a sobrevivência dos indivíduos na população é a sua permaneceram com a coloração clara na população voltaram a ser menos
coloração. visíveis para os predadores, sobrevivendo e reproduzindo-se. Atualmente, a
2. Darwin não conseguiu explicar a variabilidade apresentada pelos indivíduos de população de borboletas deve ser, maioritariamente, clara.
uma população (variabilidade intraespecífica), que se encontra representada na
figura A.
3. A população da figura sofre por um processo de seleção por parte de PÁGINA 190
predadores. Os indivíduos que não se camuflam no ambiente, são o alvo mais
frequente de predação. Estes indivíduos sobrevivem menos, não se reproduzindo 1. Opção A.
tanto, quando comparados com os indivíduos que se camuflam. 2. Opção D.
3. Opção D.
4. a – 2, b – 1, c – 1, d – 2.
PÁGINA 1735 5. Opção B.
6. Opção C.
1. Com base no Lamarckismo, a necessidade de chegar aos ramos altos das
árvores, devido à falta de vegetação rasteira, fez com que as girafas
esticassem o pescoço. Esta pressão contínua para esticar o pescoço, fez com PÁGINA 191
que as girafas desenvolvessem um pescoço comprido. Esta característica é
transmitida à descendência, que, então, nasce com pescoço comprido. 7. Opção B.
Com base no Darwinismo, a falta de vegetação rasteira fez com que os 8. As provas embriológicas consistem na semelhança entre estruturas nas
indivíduos de pescoço mais comprido sobrevivessem mais, ao contrário dos primeiras fases de desenvolvimento embriológico de espécies diferentes.
indivíduos de pescoço curto, que não conseguiriam tanto alimento. Os Estruturas semelhantes sugerem a existência de uma relação evolutiva entre
indivíduos de pescoço comprido reproduzem-se, aumentando o número de essas espécies, tal como um ancestral comum.
indivíduos com esta característica. 9. Opção C.
2. Segundo o Lamarckismo, as alterações no meio ambiente conduzem a 10. Opção A.
modificações estruturais durante a vida dos organismos, com vista a uma 11. Opção D.
adaptação a novas condições. Segundo o Darwinismo, as alterações no meio 12. Opção C.
ambiente conduzem a um processo de seleção natural, que favorece os 13. Opção B.
indivíduos que possuem características que os tornam adaptados às novas
condições.

PÁGINA 192
PÁGINA 174 14. Opção B.
15. Opção D.
1. Os tetrápodes atuais apresentam o mesmo tipo de ossos que ocupam as 16. Opção D.
mesmas posições relativas, embora com diferentes graus de 17. Opção A.
desenvolvimento, comparativamente com o ancestral comum. 18. a – 1, b – 2, c – 3, d – 1.
2. Os membros dos tetrápodes atuais apresentam o mesmo plano estrutural 19. Opção B.
(ossos semelhantes que ocupam a mesma posição relativa); no entanto, cada 20. Opção C.
um desses ossos varia de espécie para espécie, relativamente ao seu grau de
desenvolvimento.
3. A comparação das estruturas anatómicas sugere a existência de relações
evolutivas entre os diferentes organismos. Estas semelhanças só poderão PÁGINA 194
ocorrer se as estruturas tiverem derivado de um ancestral comum.
4. Cada um dos membros representados apresenta um plano estrutural 1. Opção D. O sapo R. marina e o inseto D. albohirtum têm em comum o facto
semelhante, contudo, têm um aspeto diferente, o qual está relacionado com a de a digestão ocorrer no interior do organismo, mas no exterior das células.
função que desempenham. Verifica--se que animais que vivem em condições 2. Opção A. O facto de esta espécie produzir uma toxina e não apresentar
semelhantes apresentam um desenvolvimento do esqueleto mais próximo (o agentes de infeção na Austrália poderá ter facilitado a colonização deste
ser humano e o lobo). Por outro lado, tetrápodes que habitam meios muito território.
diferentes foram sujeitos a pressões seletivas diferentes e apresentam uma 3. Opção D. Segundo os dados da figura 1, a introdução da espécie ocorreu
maior diferença no aspeto dos seus membros (por exemplo, o lobo e o na zona leste da Austrália e a invasão seguiu aproximadamente o sentido
morcego). oeste.
4. Opção B. Segundo o neodarwinismo, a evolução das populações dá-se por
alterações do fundo genético, ou conjunto de genes, das mesmas.
5. Opção B. De acordo com o texto, a energia “transferida” do sistema
PÁGINA 176 imunitário para outras características poderão facilitar a colonização, neste
caso, de R. marina.
1. O macaco-rhesus e o macaco-verde. 6. Opção D. O coração de um anfíbio (sapo--boi) apresenta três cavidades
2.1. Zero. enquanto o de um mamífero (canguru) apresenta quatro cavidades: poderão
2.2. Dois. ser consideradas estruturas homólogas, que divergiram por estarem sujeitas a
3. Os pares de organismos têm sequências de aminoácidos muito diferentes pressões seletivas.
semelhantes entre si, pois são evolutivamente mais próximas. Os macacos
são evolutivamente mais próximos do ser humano do que os peixes.
4. A análise da semelhança de genes permite concluir que organismos mais
próximos evolutivamente possuem sequências mais semelhantes e PÁGINA 195
organismos mais afastados evolutivamente possuem maior número de
diferenças nas sequências. 7. Lithobates catesbeianus e Elachistocleis bicolor.

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8. Afirmações I, IV e V. 4. Opção A. As plantas têm um grande potencial enquanto alimento ou fonte


9. C – A – D – B – E de medicamentos, pelo que a descoberta de novas espécies poderá contribuir
10. Tópicos de resposta: para inovações nestes campos.
– Referência à exposição de predadores a quantidades reduzidas da toxina
produzida por R. marina;
– Referência à existência, nas populações de predadores, de indivíduos que
passam a evitar os sapos-boi após a primeira exposição à toxina;
– Relação entre indivíduos que evitam os sapos-boi e a sobrevivência das PÁGINA 220
populações, contribuindo para a conservação de espécies nativas da
Austrália. 5. Opção B. Segundo os dados da figura 1, as espécies comestíveis são
provenientes de todos os continentes.
6. Opção A. Segundo as regras de nomenclatura, a hortelã-de-burro, a
hortelã-brava e o poejo pertencem ao mesmo género (Mentha) pelo que
PÁGINA 200 pertencem obrigatoriamente a todas as categorias superiores, incluindo a
família.
1.1. A – 3; B – 2; C – 1. 7. Critério: Especialização tecidular. Reinos: Reino das Plantas/Plantae e
1.2.1. Opção D. Reino Protista.
1.2.2. Opção D. 8. Afirmações III e V.
1.2.3. Opção C. 9. Tópicos de resposta:
1.2.4. Opção B. – Referência à existência de vários nomes comuns, em português e noutras
línguas, para cada espécie de planta comestível;
– Referência à dificuldade de comunicação quando o mesmo organismo pode
ser identificado por diversos nomes;
PÁGINA 201 – Relação entre a existência de um único nome científico segundo a
nomenclatura binominal, com regras definidas, e a possibilidade/
2.1. A – Reino; B – Género; C – Espécie. /maior facilidade de comunicação entre cientistas.
2.2. Nome comum: lobo; Nome científico: Canis lupus.
2.3. Escrito numa letra diferente da utilizada no texto envolvente (por
exemplo).
3.1. Em A: ser comestível ou venenoso (critério prático); em B: forma de
nutrição/posição trófica nos ecossistemas.
3.2. A – Prática (o critério usado é de carácter prático, para satisfazer
necessidades do quotidiano); B – Racional (os critérios utilizados são
definidos em função de características evidenciadas pelos seres vivos).

PÁGINA 205
1. Gafanhoto.
2. Tartaruga e gaivota.
3. A inexistência de coluna vertebral.
4. Ovo com casca.

PÁGINA 216
1.1. Opção A.
1.2. Opção B.
1.3. Opção C.
1.4. Opção D.
2.1. A – critério fóssil; B – critério molecular.
2.2. O tempo em que ocorreu a divergência entre os grupos.
2.3. Talvez as os grupos encontrados se tenham originado há mais de 165
Ma, mas não proliferaram o suficiente até mais tarde, de forma a aparecerem
registos fósseis dos mesmos.

PÁGINA 217
3. Opção D.
4. a) filo; b) família; c) classe; d) família.
5. Opção C.
6. a) V; b) F; c) V; d) V; e) V; f) V; g) F; h) F.
7.1. A – Fungi; B – Plantae.
7.2. A – Heterotrófico (por absorção); B – Autotrófico.
8. f), e), c), b), d), a).

PÁGINA 219
1. Opção B. As algas são os organismos fotossintéticos mais abundantes no
oceano, logo são os produtores primários mais importantes em meios
marinhos.
2. Opção B. A desflorestação e os incêndios conduzem à morte de plantas,
contribuindo para a destruição de habitat e reduzindo a quantidade de dióxido
de carbono captada e a quantidade de oxigénio libertada para a atmosfera.
3. Opção C. De acordo com o texto, apenas 15 das 7039 espécies de plantas
comestíveis (cerca de 0,2%) fornecem a maioria da energia alimentar da
humanidade.

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