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Moda como ferramenta de construção e comunicação de modos de vida

Para Roland Barthes, é crucial existir a necessidade de incentivar o consumo na qual é atributo
base da comunicação de moda. É necessário também a criação de valores para fazê-lo, a relevância do
texto e da imagem e a importância do estereótipo, na qualidade de elemento criador da identidade de um
grupo.

Barthes também afirma que a moda não existe fora da palavra. Ele acredita que é a quantidade de
palavras utilizadas para estimular o consumo é que provoca o desejo e não a roupa por si mesma. Daí
que se explica o caráter duplo das mensagens veiculadas pela comunicação de moda, assim se associa
sempre imagens a palavras.

Dentro deste universo, de forma natural a moda tem ligação direta com a dimensão cultural. É um
fenômeno, que no qual, dispõe a vida social junto as viabilidades da percepção, sensibilidade e expressão
do corpo e comportamento por meio da união estabelecida entre roupa, corpo, pele, posturas, gestos,
desejos e técnicas.

Dentro da cultura, existe também a criação de pontes ou cercas da moda para sua população,
nisso é possível adentrara questão da identidade de gênero como um exemplo de ponte.
É apontado que o consumo, acima de que expressar ou construir, ilustra identidades. Dessa forma, a
conversa entre o self e a roupa é, acima de tudo, algo íntimo e estreito. Onde se pode entender que a
expressão corporal das roupas desta classe, como a de pessoas transsexuais, nas quais as utilizam como
ponte de identidade.

Já como cerca, a moda se identifica como a busca pelo novo. Ela pode ser vista como a base
reguladora de um movimento circular infindável, que se caracteriza da própria dinâmica do fenômeno
moda. Por fim, é visto que “as classes inferiores” correm para imitar os outros que lhes são superiores,
e estes, por sua vez partem em busca de algo novo que os diferencie.

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