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CONSTITUCIONAL – ORGANIZAÇÃO DO ESTADO E PODER JUDICIÁRIA

• A norma estadual que impõe à concessionária de geração de energia


elétrica a promoção de investimentos, com recursos identificados como parcela
da receita que aufere, voltados à proteção e à preservação de mananciais
hídricos, é inconstitucional por configurar intervenção indevida do Estado no
contrato de concessão da exploração do aproveitamento energético dos cursos
de água, atividade de competência da União

• A proibição ou restrição da atividade de transporte privado individual por


motorista cadastrado em aplicativo é inconstitucional, por violação aos
princípios da livre iniciativa e da livre concorrência.

• as causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e


Município ou pessoa domiciliada ou residente no País serão processadas e
julgadas pelos juízes federais –Cabendo recurso ao STJ com supressão de
instancia

• Não usurpa competência privativa do Chefe do Poder Executivo lei que,


embora crie despesa para a Administração, não trata da sua estrutura ou da
atribuição de seus órgãos nem do regime jurídico de servidores públicos

• Art. 167-B. Durante a vigência de estado de calamidade pública de


âmbito nacional, decretado pelo Congresso Nacional por iniciativa privativa do
Presidente da República, a União deve adotar regime extraordinário fiscal,
financeiro e de contratações para atender às necessidades dele decorrentes,
somente naquilo em que a urgência for compatível com o regime regular, (...)"

CONSTITUCIONAL ... ASSUNTOS VARIADOS

• É inconstitucional lei que equipara, vincula ou referencia espécies


remuneratórias devidas a cargos e carreiras distintos, especialmente quando
pretendida a vinculação ou a equiparação entre servidores de Poderes e níveis
federativos diferentes.

• O STF possui entendimento consolidado no sentido de que o servidor


público NÃO tem direito adquirido de manter o regime jurídico existente no
momento em que ingressou no serviço público.
• O Município poderá propor, incidentalmente ao curso de processo em
que seja parte, a edição, a revisão ou o cancelamento de enunciado de súmula
vinculante, o que não autoriza a suspensão do processo

• SUBMISSÃO AO TETO:
Art. 37,§ 9º, CF. O disposto no inciso XI aplica-se às empresas públicas e às
sociedades de economia mista, e suas subsidiárias, que receberem recursos
da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios para pagamento
de despesas de pessoal ou de custeio em geral. – DESPESA DE CAPITAL
NÃO ENTRA AQUI

• Os direitos sociais abrangem os benefícios previdenciários que se


baseiam, entre outros, nos princípios da solidariedade, universalidade do
atendimento, integralidade e fonte de custeio.

• PROGRESSÃO FUNCIONAL: elevação de nível dentro da própria


carreira - lícita
ASCENSÃO FUNCIONAL: progressão entre cargos de carreiras distintas –
ilícita

• É PERMITIDO a progressão funcional dentro da mesma classe e a para


classe superior, em cargo diverso, desde que integrante da carreira, mediante
promoção.
A progressão funcional consiste na mudança do servidor da referência em que
se encontra para a imediatamente superior.

• o STF declarou que o estabelecimento de um subteto para juízes


estaduais diferente do teto remuneratório da magistratura federal viola o caráter
nacional da estrutura judiciária brasileira previsto na Constituição Federal.

• o ensino domiciliar não é um direito público subjetivo do aluno ou de sua


família, porém não é vedada sua criação por meio de lei federal, editada pelo
Congresso Nacional, na modalidade “utilitarista” ou “por conveniência
circunstancial”, desde que observadas as exigências constitucionais relativas à
educação;
• A Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) é meio processual
inadequado para o controle de decreto regulamentar de lei estadual. Seria
possível a propositura de ADI se fosse um decreto autônomo. Mas sendo um
decreto que apenas regulamenta a lei, não é hipótese de cabimento de ADI.

• as proposições legislativas e os atos do Poder Executivo com propósito


exclusivo de enfrentar a calamidade e suas consequências sociais e
econômicas, com vigência e efeitos restritos à sua duração, desde que não
impliquem despesa obrigatória de caráter continuado, ficam dispensados da
observância das limitações legais quanto à criação, à expansão ou ao
aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete aumento de despesa e à
concessão ou à ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da
qual decorra renúncia de receita

• Não usurpa a competência privativa do chefe do Poder Executivo lei


que, embora crie despesa para a Administração Pública, não trata da sua
estrutura ou da atribuição de seus órgãos nem do regime jurídico de servidores
públicos. (caso concreto: Instalação de câmeras de monitoramento em escolas
e cercanias.

• § 2º É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou


subvenções às instituições privadas com fins lucrativos.

• a garantia constitucional da gratuidade de ensino não obsta a cobrança


por universidades públicas de mensalidade em cursos de especialização”.
Cabe destacar que as mensalidades cobradas por universidades públicas não
têm natureza jurídica tributária. Assim, não é necessária lei para impor essa
cobrança, que está sujeita à regulamentação pelas próprias universidades.

• É firme a jurisprudência do STF no sentido de que não cabe mandado


de segurança contra ato de deliberação negativa do Conselho Nacional de
Justiça, por não se tratar de ato que importe a substituição ou a revisão do ato
praticado por outro órgão do Judiciário.

• Os Ministérios Públicos dos estados e do Distrito Federal têm


legitimidade para propor e atuar em recursos e meios de impugnação de
decisões judiciais em trâmite no STF e no STJ, oriundos de processos de sua
atribuição, sem prejuízo da atuação do Ministério Público Federal.
• CNJ não pode interferir nas decisões judiciais, caso contrário o órgão se
tornaria quase uma instância recursal e essa não é a função estabelecida pela
Constituição para o CNJ.

 A "interpretação conforme" não é utilizada para interpretação de normas


constitucionais, mas sim de normas infraconstitucionais objetivando dar validade
ao sentido que melhor se adeque ao texto constitucional.

• É importante observar que os processos que envolvem Estado


Estrangeiro (EE) ou Organismo Internacional (OI) podem começar diretamente
no STF ou no juiz Federal de primeiro grau. O que define se a causa será
julgada lá em cima (STF) ou lá embaixo (JF de 1º grau) é o sujeito contra quem
a ação será movida.
Assim, se a ação for contra a União, os Estados, o DF ou os Territórios, a
competência será do STF. Por outro lado, se envolver pessoa (natural ou
jurídica) ou Município, o processo tramitará perante o Juiz Federal de 1º grau.
Nesse último caso, o recurso cabível é um Recurso Ordinário (RO) perante o
STJ.
Sistematizando, fica assim:
1. EE ou OI contra U, E, DF e T = julgamento no STF
2. EE ou OI contra Pessoa ou Município = julgamento pelo Juiz Federal,
com RO para o STJ

 não há possibilidade de o STF conhecer e julgar qualquer questão ou matéria


defensiva suscitada pelo Presidente antes que a matéria seja examinada pela
Câmara dos Deputados.O juízo político de admissibilidade exercido pela
Câmara dos Deputados precede a análise jurídica pelo STF para conhecer e
julgar qualquer questão ou matéria defensiva suscitada pelo denunciado.

 a participação do Senado para ampliação subjetiva dos efeitos somente é


possível no controle difuso, não no controle-abstrato, afinal, neste último, a
decisão de inconstitucionalidade do STF é capaz, por si só, de produzir eficáxia
erga omnes
 Quando o Tribunal de Contas faz o controle de legalidade do ato de
“concessão inicial” da aposentadoria, reforma ou pensão, é necessário
que ele assegure contraditório e ampla defesa ao interessado? NÃO.
Isso porque quando o Tribunal de Contas aprecia, para fins de registro,
a legalidade das concessões de aposentadorias, reformas e pensões,
não há litígio ou acusação, mas tão somente a realização de um ato
administrativo. Logo, não havendo litígio, não é necessário contraditório
ou ampla defesa.

 Se foi aprovada MP revogando lei que está sendo objeto de controle de


constucionalidade, não acontece nada. Caso a MP seja transformada em lei, aí sim
a lei inconstitucional será revogada e a ADI perderá o objeto

 O deputado ou senador que tiver parentesco consanguíneo ou afim, com o


acusado, em linha reta, não pode interferir, em nenhuma fase do processo de
responsabilidade do presidente da República ou dos ministros de Estado.

 Deliberação negativa do CNMP e do CNJ, em que há negativa de anular ou


reformar o ato administrativo prolatado pelo órgão controlado, não pode ser
impugnada diretamente perante o STF

 É inconstitucional emenda à Constituição estadual, de iniciativa parlamentar, que


disponha sobre o Conselho Estadual de Educação.

 É inconstitucional lei estadual, de iniciativa parlamentar, que imponha ao


DETRAN a obrigação de publicar, no diário oficial e na internet, a relação de cada
um dos veículos sinistrados, seus respectivos dados, com destinação para os que
sofreram desmonte e/ou comercialização das peças e partes. Essa lei trata de
“atribuições” de órgãos/entidades da administração pública, matéria que é
de iniciativa privativa do chefe do Poder Executivo

 Uma das novidades mais importantes introduzidas pela Emenda Constitucional nº


32/2001 é a imposição de prazos inexoráveis à tramitação parlamentar da medida
provisória, o que visou a inibir a inércia decisória

 Medida provisória não revoga lei anterior, mas apenas suspende seus efeitos no
ordenamento jurídico, em face do seu caráter transitório e precário. Assim,
aprovada a medida provisória pela Câmara e pelo Senado, surge nova lei, a qual
terá o efeito de revogar lei antecedente. Todavia, caso a medida provisória seja
rejeitada (expressa ou tacitamente), a lei primeira vigente no ordenamento, e que
estava suspensa, volta a ter eficácia

 O STF considerou que é válida a edição de medidas provisórias por governadores


e prefeitos [por simetria], mas desde que haja expressa previsão na respectiva
Constituição Estadual ou Lei Orgânica Municipal ou do DF [por ser exceção, deve
vir prevista expressamente]. Ademais, devem ser respeitados os mesmo princípios
e limitações previstos na Constituição Federal.
1. O STF firmou o posicionamento de que “não reveste a ação de improbidade
administrativa de natureza penal”, de tal forma que a prerrogativa de foro não se
aplica às ações de improbidade.

 A Inabilitação abrange mais proibições do que a inelegibilidade. Inabilitação - Não


pode tomar posse em qualquer cargo público - Concurso, Eleição, nomeação etc..
Inelegibilidade - Não pode se candidatar a um cargo político

 O Presidente da República delegou ao Ministro de Estado da Pasta WW a


competência para editar decreto visando à extinção de cargos públicos, quando
vagos. egular, considerando que a matéria era suscetível de delegação, e os
mandados de segurança impetrados contra os atos do Ministro são julgados pelo
STJ;

 Conforme informativo nº 538, do STJ, para a concessão de indulto, deve ser


considerada a pena originalmente imposta, não sendo levada em conta, portanto,
a pena remanescente em decorrência de comutações anteriores.

 a destituição do Procurador-Geral da República, por iniciativa do Presidente da


República, deverá ser precedida de autorização da maioria absoluta do Senado
Federal.

 Para os fins do artigo 1º, inciso I, alínea "g", da Lei Complementar 64/1990, a


apreciação das contas de Prefeito, tanto as de governo quanto as de gestão,
será exercida pelas Câmaras Municipais, com auxílio dos
Tribunais de Contas competentes, cujo parecer prévio somente
deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos vereadores

 o STF é competente para julgar o MS impetrado pelo Estado Alfa em face da


instituição financeira competente que é uma autarquia federal e compõe a
administração indireta.

 e a Mesa do Congresso Nacional, criada pela CF/88, é distinta das Mesas da Câmara e
do Senado, de modo que o Presidente interino do Senado Federal não pode presidir as
sessões do Congresso Nacional, pois sequer é integrante da Mesa do Congresso
Nacional,

 Não compete aos tribunais de contas examinar previamente a validade de


contratos administrativos celebrados pelo poder público.

 TCEs fiscalizam as verbas de transferências compulsórias da União para Estados


e Municípios. Verbas de transferências voluntárias são fiscalizadas pelo TCU.

 inconstitucional lei estadual ou mesmo emenda à Constituição do Estado, de


iniciativa parlamentar, que trate sobre organização ou funcionamento do TCE.

 A competência para julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da


República é exclusiva do Congresso Nacional
 A inviolabilidade dos parlamentares afasta a tipicidade do crime (e não a ilicitude
ou a culpabilidade)

 A proposição legislativa que crie ou altere despesa obrigatória ou renúncia de


receita deverá ser acompanhada da estimativa do seu impacto orçamentário e
financeiro.

  conversão em lei da Medida Provisória não é capaz de sanar o vício de


inconstitucionalidade. Nesse sentido, inclusive, o STF entende que se o texto da
Medida Provisória for mantido, permanece a possibilidade de o STF realizar
juízo de constitucionalidade

 compatível com a Constituição Federal, competindo à Corte de Contas estadual


exercer, com eficácia jurídica análoga à do Tribunal de Contas da União, o controle
externo de legalidade de atos de admissão de pessoal realizada pelas
municipalidades localizadas no respectivo Estado.

 nos casos em que não é possível ao Estado agir para evitar a morte do
detento (que ocorreria mesmo que o preso estivesse em liberdade), rompe-se
o nexo de causalidade, afastando-se a responsabilidade do Poder Público, 

 A proibição de cumulação de cargos não se aplica à administração indireta regida


pelo direito privado.

 permite que lei complementar estadual estabeleça critérios diferenciados para a


concessão de benefícios em regime próprio de previdência social aos policiais
civis; logo, a pretensão poderia ser atendida;

 Na discriminação indireta, a diferença de tratamento aparece de forma indireta,


dissimulada, desprovida de fator de intencionalidade, cujos efeitos advêm de
práticas ou políticas aparentemente neutras, mas que redundam em atos
discriminatórios

 A administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas


de competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos,
na forma da lei.

 a instituição da subsidiária deve ser precedida de autorização legislativa, assim


como o foi a criação da empresa pública que será sua controladora.

Chefes do Poderes Executivos (U,E,M) → Contas apreciadas pelo respectivo TC;

Chefes dos Poderes Legislativo e Judiciário → Contas julgadas pelo respectivo TC

 O STF ainda não revogou a súmula 347! Nesse momento, ela ainda continua


válida! Por esse motivo, ainda é possível afirmar que os tribunais de contas
podem apreciar a constitucionalidade de leis ou atos normativos do poder
público
 A teoria externa dos direitos fundamentais é que mais se amolda ao mais
atual entendimento doutrinário e jurisprudencial dos direitos fundamentais.
Conforme essa teoria, os direitos fundamentais ostentam uma incidência ampla,
e são vistos prima facie (à primeira vista) como mandamentos de otimização, 

 Sobre a ação popular: A pessoas jurídica de direito público ou de direito


privado, cujo ato seja objeto de impugnação, poderá abster-se de contestar o
pedido, ou poderá atuar ao lado do autor, desde que isso se afigure útil ao
interesse público, a juízo do respectivo representante legal ou dirigente.

 O mandado de injunção coletivo não induz litispendência em relação aos


individuais, mas os efeitos da coisa julgada não beneficiarão o impetrante que não
requereu a desistência da demanda individual no prazo de 30 dias a contar da
ciência comprovada da impetração coletiva.

 Como decorrência do princípio da simetria, as hipóteses de iniciativa reservada ao


presidente da República previstas na Constituição Federal devem ser
estendidas, mutatis mutantis, aos governadores e prefeitos

 O STF admite a possibilidade de controle judicial dos pressupostos


de relevância e urgência para a edição de medidas provisórias. No entanto,
“o escrutínio a ser feito pelo Judiciário neste particular é de domínio estrito,
justificando-se a invalidação da iniciativa presidencial apenas quando
atestada a inexistência cabal desses requisitos”

 Os estrangeiros residentes no País são beneficiários da assistência social


prevista no art. 203, V, da Constituição Federal, uma vez atendidos os
requisitos constitucionais e legais. 

 Os interesses difusos têm como titulares pessoas indeterminadas e ligadas entre si


por circunstâncias de fato, enquanto os interesses coletivos têm como titulares as
pessoas integrantes de determinado grupo, categoria ou classe. 

 É constitucional a determinação de que a participação de trabalhadores nos lucros


ou resultados de empresas estatais observe diretrizes específicas fixadas pelo
Poder Executivo ao qual tais empresas estatais estejam sujeitas. 

 Não há necessidade de formalização em relação ao aviso prévio vinculado à


realização de reunião; Basta, no caso, notificar que torne possível ao Poder
Público realizar as providências necessárias em casos de manifestações de
natureza espontânea não são vedadas;

 no instante em que o filho de pais brasileiros nascido no exterior ingressar


em nosso território, automaticamente adquirirá a nacionalidade brasileira,
passando à condição de nato até que atinja a maioridade.

 Filho de brasileiro nato ou naturalizado, nascido no estrangeiro, poderá, assim


querendo, requerer a nacionalidade brasileira apos atingida a maior idade, caso
em que será considerado brasileiro NATO.
 “Depois de atingida a maioridade, e enquanto não for feita a opção pela
nacionalidade brasileira, a condição de brasileiro nato ficará suspensa para
todos os efeitos. Entretanto, efetuada a opção pela nacionalidade brasileira, os
efeitos da condição de brasileiro nato retroagem à data de nascimento do
optante.

 O cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado implica perda


dos direitos políticos.

 São inelegíveis para o cargo de chefe do Executivo o cônjuge e os parentes,


indicados no § 7º do art. 14 da Constituição Federal, do titular do mandato, salvo
se este, reelegível, tenha falecido, renunciado ou se afastado definitivamente
do cargo até seis meses antes do pleito.

 O Vice-Governador que não substituiu o Governador, nem o sucedeu nos seis


meses anteriores ao pleito, para candidatar-se a Vice-Governador não estará
sujeito ao prazo de desincompatibilização.

 A suspensão de direitos políticos prevista no art. 15, III, da Constituição


Federal, aplica-se no caso de substituição da pena privativa de liberdade pela
restritiva de direitos.

 Embora os recursos naturais da plataforma continental e os recursos minerais


sejam bens da União (art. 20, V e IX, CF), a participação ou compensação aos
EStados, DF e Municípios no resultado da exploração de petróleo, xisto
betuminoso e gás natural são receitas originárias destes últimos entes federativos

 A Câmara Municipal não detém competência para rever o ato do Tribunal de


Contas do Estado que nega o registro de admissão de pessoal.

  Tribunal de Contas da União - embora não tenha poder para anular ou sustar
contratos administrativos - tem competência, conforme o art. 71, IX, para
determinar à autoridade administrativa que promova a anulação do contrato e, se
for o caso, da licitação de que se originou

 Estados, Distrito Federal e Municípios podem decretar a requisição administrativa


de bens e serviços como medida de enfrentamento à pandemia de Covid-19,
independentemente de autorização prévia do Ministério da Saúde, sob pena de
invasão, pela União, das competências comuns que são atribuídas aos entes
federados na seara da saúde.

  Os Estados-membros da federação, no exercício da competência outorgada pela


Constituição Federal, não podem afastar a legitimidade ativa do Chefe do
Ministério Público estadual para propositura de ação direta de inconstitucionalidade
de lei municipal em face da Constituição estadual perante o Tribunal de Justiça
local.

 A iniciativa popular de projetos de lei de interesse específico do Município, da


cidade ou de bairros, se dá através de manifestação de, pelo menos, cinco por
cento do eleitorado.,

 não cabe recurso extraordinário contra acórdão de Tribunal de Justiça que defere o
pedido de intervenção estadual em município.   

 somente o Procurador-Geral de Justiça tem legitimidade para propor ação direta


interventiva por inconstitucionalidade de lei municipal. 
 Ao colocar, na legislação do Estado a necessidade de sabatina, da participação do
Legislativo para escolha do interventor, acaba quebrando, ao meu ver, (...)
determinação expressa da Constituição (...). Ou seja, é um controle a posteriori.
A Constituição não me parece ter permitido que cada estado determinasse
um controle preventivo.

 Para que sejam alterados os limites territoriais de um Município é necessária a


realização de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios
envolvidos- sendo a lei estadual passível de impugnação mediante ação direta de
inconstitucionalidade, de competência do STF, acaso aprovada sem a sua
realização. 

  Federalismo por agregação e federalismo por segregação Esta forma de


classificação do federalismo decorre do processo de formação dos Estados
modernos

 O princípio da indissolubilidade do vínculo federativo no Estado Federal Brasileiro


tem como finalidades básicas a unidade nacional e a necessidade
descentralizadora.

 A União poderá autorizar os estados a legislar sobre questões específicas de


água, energia, jazidas, minas e outros recursos minerais.

 Se a intervenção é em Município dentro de Estado membro, não há o que se falar


em participação do Judiciário Federal (STJ e STF) ou MPU (PGR)

 não será encaminhada a proposição aprovada ao Presidente da República para


que decida sobre a sanção ou veto caso o texto não tenha sofrido modificação
durante o iter legislativo, cabendo ao Presidente do Congresso Nacional promover
diretamente a sua promulgação como lei ordinária.

 o Poder Judiciário, em razão de sua autonomia, deve elaborar a sua proposta


orçamentária e encaminhá-la ao Poder Executivo;,

 inamovibilidade, salvo por motivo de interesse publico, por voto da maioria


absoluta do Tribunal de Justiça ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada a
ampla defesa;

 Princípio geral de colaboração: Destaca-se a importância de que o Poder


Judicial colabore com os outros Poderes do Estado na melhoria do acesso à
justiça das pessoas em condição de vulnerabilidade. 


compete ao STF processar e julgar, originariamente, todas as ações ajuizadas
contra decisões do CNJ proferidas no exercício de suas competências
constitucionais

 Cumpre assinalar, no ponto, que não transgride a autoridade da Súmula Vinculante 10/STF o
acórdão proferido por órgão fracionário que, sem invocar nas razões conflito entre ato do poder
público e critérios resultantes do texto constitucional, limita-se a interpretar normas de direito
local.

 Decisão liminar monocrática. Não configurada violação da cláusula de reserva de plenário. Agravo
regimental ao qual se nega provimento. 1. Decisão proferida em sede de liminar prescinde da
aplicação da cláusula de reserva de plenário (art. 97 da CF/1988) e, portanto, não viola a Súmula
Vinculante 10

 o controle de constitucionalidade incidental, realizado pelos juízes singulares, independe de


prévia declaração de inconstitucionalidade por tribunal.

 é inviável a aplicação da súmula ou da cláusula de reserva de plenário, dirigida a órgãos


judicantes colegiados, a juízo de caráter singular, por absoluta impropriedade, quando da
realização de controle difuso de constitucionalidade.

 A cláusula de reserva de plenário (full bench) é aplicável somente aos textos normativos erigidos
sob a égide da CF/1988. 2. As normas editadas quando da vigência das Constituições anteriores
se submetem somente ao juízo de recepção ou não pela atual ordem constitucional, o que pode
ser realizado por órgão fracionário dos Tribunais sem que se tenha por violado o art. 97
da CF/1988.

 O princípio processual da adstrição ou da congruência, segundo o qual o juiz


está adstrito ao pedido da parte, aplica-se ao sistema de controle
concentrado de constitucionalidade, razão pela qual não pode ser analisada a
constitucionalidade de um dispositivo que não fora impugnado na inicial.

 O STF poderá declarar uma lei inconstitucional com base em


outro fundamento jurídico que não foi alegado pelo autor da ADI

 Os decretos regulamentares são atos sujeitos apenas ao


controle de legalidade. Contudo, para alguns ministros da Corte,
quando invadem esfera reservada à lei, são considerados como
regulamentos autônomos, passíveis de controle de
constitucionalidade.
 O desrespeito à cláusula de iniciativa reservada das leis, em qualquer das
hipóteses taxativamente previstas no texto da Carta Política, traduz situação
configuradora de inconstitucionalidade formal, insuscetível de produzir qualquer
consequência válida de ordem jurídica.

 Não se admite, no sistema brasileiro, o controle jurisdicional de


constitucionalidade material de projetos de lei (controle preventivo de normas
em curso de formação). O que a jurisprudência do STF tem admitido, como
exceção, é “a legitimidade do parlamentar – e somente do parlamentar - para
impetrar mandado de segurança com a finalidade de coibir atos praticados no
processo de aprovação de lei ou emenda constitucional incompatíveis com
disposições constitucionais que disciplinam o processo legislativo”

 terceiros, ainda que invocando a sua potencial condição de destinatários da


futura lei ou emenda à Constituição, não dispõem do direito público subjetivo
de supervisionar a elaboração dos atos legislativos, sob pena de indevida
transformação, em controle preventivo de constitucionalidade em abstrato –
inexistente no sistema constitucional brasileiro 

 Se o ajuizamento da ação civil pública visar, não à apreciação da validade


constitucional de lei em tese, mas objetivar o julgamento de uma específica e
concreta relação jurídica, aí, então, tornar-se-á lícito promover, incidenter
tantum, o controle difuso de constitucionalidade de qualquer ato emanado do
poder público.
 parece legítimo entender que, hodiernamente, a fórmula relativa à suspensão
de execução da lei pelo Senado Federal há de ter simples efeito de
publicidade. Desta forma, se o STF, em sede de controle incidental, chegar à
conclusão, de modo definitivo, de que a lei é inconstitucional, essa decisão terá
efeitos gerais, fazendo-se a comunicação ao Senado Federal para que este
publique a decisão no Diário do Congresso. (mutação constitucional). Tal como
assente, não é (mais) a decisão do Senado que confere eficácia geral ao
julgamento do Supremo. A própria decisão da Corte contém essa força
normativa

 A teoria da transcendência dos motivos determinantes defende a


possibilidade de que também a ratio decidendi, que os motivos
determinantes, em uma decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal, no
controle difuso de constitucionalidade, passem a produzir efeitos erga omnes,
vinculantes

 Não há impedimento, nem suspeição de ministro, nos julgamentos de ações de


controle concentrado, exceto se o próprio ministro firmar, por razões de foro
íntimo, a sua não participação.

 É possível que o Juiz de primeiro grau, fundamentadamente, imponha a


parlamentares municipais as medidas cautelares de afastamento de suas
funções legislativas sem necessidade de remessa à Casa respectiva para
deliberação.

 É inconstitucional lei estadual que estabelece que a remuneração dos


Deputados Estaduais será um percentual sobre o subsídio dos Deputados
Federais.
Tal lei viola o princípio da autonomia dos entes federativos

 O mandado de segurança não é meio hábil para questionar relatório parcial de CPI

 É jurisprudência pacífica desta Corte a possibilidade de o investigado, convocado para


depor perante CPI, permanecer em silêncio, evitando-se a autoincriminação, além de
ter assegurado o direito de ser assistido por advogado e de comunicar-se com este
durante a sua inquirição.

 A jurisprudência do STF entende prejudicadas as ações de mandado de segurança e


de habeas corpus, sempre que – impetrados tais writs constitucionais contra CPIs –
vierem estas a extinguir-se, em virtude da conclusão de seus trabalhos investigatórios,
independentemente da aprovação, ou não, de seu relatório final.

 poderia ser determinada a prisão em flagrante da testemunha que faltasse com a


verdade durante o depoimento prestado à CPI.

 Minoria parlamentar tem direito à instalação de comissão parlamentar de inquérito,


desde que o requerimento seja assinado por um terço dos membros da casa
legislativa, apresente o fato determinado a ser investigado e indique o
correspondente prazo de duração. Pode o parlamentar federal subscritor do
requerimento impetrar mandado de segurança diretamente ao Supremo Tribunal
Federal em caso de omissão.

 Atos administrativos = podem ser sustados diretamente pelo TCU, sendo


comunicada a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal.
 Contratos administrativos = o TCU fixa prazo para que o órgão público adote
providências ao exato cumprimento da lei (art. 71, IX, CF/88). Diante da inércia do
órgão público, o TCU informa o fato ao Congresso Nacional, que tem competência
para sustar a execução de contrato administrativo

 A Câmara Municipal não detém competência para rever o ato do Tribunal de


Contas do Estado que nega o registro de admissão de pessoal.

 A competência técnica do Tribunal de Contas do Estado, ao negar registro de


admissão de pessoal, não se subordina à revisão pelo Poder Legislativo
respectivo.

 Uma testemunha que esteja mentindo ao prestar depoimento à CPI pode ser presa
em flagrante pelo crime de falso testemunho 

  Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União,


aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios exigir ou aumentar tributo sem
lei que o estabeleça.

 Os Magistrados e Membros do Ministério Público somente poderão ser presos em


flagrante de crime inafiançável, e suas prisões deverão ser, imediatamente,
comunicadas ao Presidente do Tribunal a que estiver vinculado o Juiz e ao
Procurador-Geral, no caso de membros do Ministério Público. 

 Os Deputados Federais, os Deputados Estaduais, os Deputados Distritais e


os Vereadores que se desligarem do partido pelo qual tenham sido eleitos
perderão o mandato, salvo nos casos de anuência do partido ou de outras
hipóteses de justa causa estabelecidas em lei, não computada, em qualquer
caso, a migração de partido para fins de distribuição de recursos do fundo
partidário ou de outros fundos públicos e de acesso gratuito ao rádio e à
televisão.

 Ao partido político que tiver elegido quinze deputados, distribuídos em pelo menos
um terço das unidades da Federação, será assegurado o acesso gratuito a rádio e
televisão e, ainda, o direito a recurso do fundo partidário.

 A liberdade partidária sofre várias limitações, motivo pelo qual não pode ser
considerada absoluta.

 Súmula-TSE nº 67: A perda do mandato em razão da desfiliação partidária não se


aplica aos candidatos eleitos pelo sistema majoritário.

 paridade e a integralidade de vencimentos entre os policiais civis ativos e inativos.


o atual texto constitucional não mais prevê paridade e integralidade, mas
estabelece que é assegurado o reajustamento dos benefícios para preservarlhes,
em caráter permanente, o valor real, conforme critérios estabelecidos em lei.

 Essa prática legislativa é conhecida no âmbito do Congresso Nacional como


“fatiamento” de PEC. ▪ Quanto à necessidade de retorno da PEC à Casa que iniciou a
apreciação da matéria, o STF entende que o retorno à Casa Legislativa que aprovou
primeiramente o texto só é obrigatório se a alteração promovida pela outra Casa
implicar em modificação substancial do texto aprovado naquela.

 Então, procedimentos processuais e instituição ou majoração de penas não podem ser


objeto de MP; ▪ Não há vedação quanto a direito civil, direitos sociais e outros ramos
do direito

 Há três tipos de créditos adicionais: suplementar, especial e extraordinário. Os dois


primeiros são autorizados por lei e abertos por decreto do Executivo, sendo vedada a
edição de medida provisória para essa finalidade. Para o último, admite-se medida
provisória para sua abertura

 Embora não haja disposição constitucional expressa, entendese, também, que não é
permitida a edição de MP’s para regular matérias de competência reservada do
Congresso Nacional (CF, art. 49), da Câmara dos Deputados (CF, art. 51), do Senado
Federal (CF, art. 52), do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Tribunais de
Contas.

 Comissão Mista de Deputados e Senadores emitirá parecer com a análise: (i) dos
aspectos constitucionais; (ii) da adequação financeira e orçamentária; e (iii) do mérito
da Medida Provisória. Esse parecer da Comissão Mista é meramente opinativo, mas é
imprescindível. A MP não poderá ser apreciada em Plenário sem o parecer da
Comissão Mista, sob pena de inconstitucionalidade formal

 Medida provisória alterada pelo Congresso Nacional, com supressão ou acréscimo de


dispositivos. Obrigatoriedade da remessa do projeto de lei de conversão ao presidente
da República para sanção ou veto, de modo a prevalecer a comunhão de vontade do
Poder Executivo e do Legislativo.

 Também é vedada ao Presidente da República a edição de MP’s para disciplinar


matéria que tenha sido, na mesma sessão legislativa, objeto de projeto de lei rejeitado

 De acordo com a doutrina, a delegação legislativa não impede que o Congresso


Nacional legisle sobre a matéria objeto de delegação. Além disso, a delegação vale
apenas dentro da legislatura em que foi concedida

 Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas infrações comuns, o


Presidente da República não estará sujeito a prisão.

 A Câmara Municipal não gastará mais de setenta por cento de sua receita com
folha de pagamento, incluído o gasto com o subsídio de seus Vereadores.

 Os Deputados e Senadores poderão optar pela remuneração do mandato quando


investidos no cargo de Secretário do Distrito Federal.

Competência dos tribunais --> CE

Organização judiciária --> lei de iniciativa do Tribunal de justiça

 havendo rejeição do veto (por maioria absoluta dos deputados e senadores), o


projeto será enviado ao PR. Ele terá um prazo de 48 horas para emitir o ato de
promulgação
 LD Não é por DL: Lei Delegada NÃO é por Decreto Legislativo. DelegaÇÃO é por
ResoluÇÃO

 não será possível delegação sobre planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e


orçamentos.

 o referendo ministerial não se qualifica como requisito indispensável de


validade dos decretos presidenciais. Entretanto, como os Ministros são
demissíveis “ad nutum” (ocupam cargo de livre nomeação e exoneração), o fato de
não referendarem ato do Presidente irá implicar, quase que inevitavelmente, na
perda do cargo.

 Os Ministros de Estado, por força do art. 87, parágrafo único, I, in fine, devem


“referendar os atos e decretos assinados pelo Presidente da
República.”Portanto, todos os atos de competência do Presidente da
República (decretos, medidas provisórias, sanção das leis etc.) devem ser
referendados pelos Ministros de Estado.

 Não ofendem a autonomia administrativa e financeira do Poder Judiciário estadual


ou sua reserva de iniciativa legislativa emendas parlamentares oferecidas a
projetos de lei que versem sobre tabelas de custas e emolumentos

 É de iniciativa privativa do Judiciário para leis que versem sobre isenção de custas
judiciais. Logo, é inconstitucional lei estadual de iniciativa parlamentar que trate
sobre esse tema.

 O constituinte estadual não pode estabelecer hipóteses nas quais seja vedada a
apresentação de projeto de lei pelo chefe do Executivo sem que isso represente
ofensa à harmonia entre os poderes.

 É constitucional lei de iniciativa parlamentar que cria conselho de representantes


da sociedade civil, integrante da estrutura do Poder Legislativo, com atribuição de
acompanhar ações do Executivo.

 A iniciativa legislativa, no que respeita à criação de conta única de depósitos


judiciais e extrajudiciais, cabe ao Poder Judiciário

 O controle interorgânico é exercido no interior dos diversos órgãos e entes de


poder e entre esses órgãos e entes, como o veto presidencial aos atos legislativos
do Congresso e o controle que as legislaturas dos estados exercem sobre o
Congresso da União nas reformas da Constituição (oposição às reformas).

 A respeito do controle de constitucionalidade das leis, a lei distrital oriunda de


projeto de lei de autoria de parlamentar que estabelece normas gerais para a
realização de concursos públicos pela administração direta, autárquica e
fundacional do Distrito Federal e para suspender o prazo de validade dos
concursos públicos padece de inconstitucionalidade em face da Lei Orgânica do
Distrito Federal.
Não se aplica o regime de precatórios : Sociedades de economia mista que executam
atividades em regime de concorrência ou que tenham como objetivo distribuir lucros aos
seus acionistas/ Conselhos de Fiscalização

 Quem julga o governador de Estado por crime de responsabilidade é um


Tribunal Especial, composto de cinco membros do Legislativo (eleitos pela
Assembleia Legislativa) e de cinco desembargadores do Tribunal de Justiça
(mediante sorteio), sob a presidência do Presidente do Tribunal de Justiça
local, que terá direito de voto no caso de empate.

 compete ao STF processar e julgar, originariamente, todas as ações ajuizadas


contra decisões do CNJ proferidas no exercício de suas competências
constitucionais.

 Lei estadual 7.675/14, ao exigirem diploma de licenciatura específica também p/ o


exercício do magistério na educação infantil e nos primeiros anos do ensino
fundamental, violam o princípio da ampla acessibilidade a cargos públicos (art. 37,
I, da CF), porquanto estabelecem requisito que excede a natureza e complexidade
das atribuições, comprometendo a competitividade do certame.

 De um modo geral, aqueles serviços explorados direta ou indiretamente pela


União, será, também, de sua competência legislar sobre.

 A forma de federalismo adotada no Brasil é conhecida como federalismo de


segregação e centrífugo, sendo os estados-membros dotados de autogoverno.

 As autarquias e as fundações, mantidas pelo Poder Público, também gozam


da imunidade tributária recíproca, no que concerne ao patrimônio, à renda e aos
serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes

 É inconstitucional a possibilidade de um paciente do Sistema Único de Saúde


(SUS) pagar para ter acomodações superiores ou ser atendido por médico de sua
preferência, a chamada “diferença de classes”

 A administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas


de competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos,
na forma da lei.

 remuneração (ou aposentadoria) + pensão > a soma dos dois valores não pode
ultrapassar o teto

 Ocorrida a morte do instituidor da pensão em momento posterior ao da Emenda


Constitucional 19/1998, o teto constitucional previsto no inciso XI do art. 37 da
Constituição Federal incide sobre o somatório de remuneração ou provento e
pensão percebida por servidor.

 Nos casos autorizados constitucionalmente de acumulação de cargos, empregos e


funções, a incidência do art. 37, XI, da Constituição Federal pressupõe
consideração de cada um dos vínculos formalizados, afastada a observância do
teto remuneratório quanto ao somatório dos ganhos do agente público.

 A revisão geral anual da remuneração dos servidores públicos


depende, cumulativamente, de dotação na Lei Orçamentária Anual e de previsão
na Lei de Diretrizes Orçamentárias"
 É possível o exame da constitucionalidade em sede concentrada de atos
normativos estaduais que concedam vantagens remuneratórias a categorias de
servidores públicos em descompasso com a atividade financeira e orçamentária do
respectivo ente.

 Tribunais de Justiça podem exercer controle abstrato de constitucionalidade de leis


municipais utilizando como parâmetro normas da Constituição Federal, desde que
se trate de normas de reprodução obrigatória pelos Estados

 De acordo com o STF, o pagamento do terço de férias e do décimo terceiro


salário ao detentor de mandato eletivo remunerado não viola o regime de
subsídios

 A Constituição Federal não veda que servidores que sejam remunerados por
subsídio fixado em parcela única recebam benefício de natureza
comprovadamente indenizatória.

 É constitucional norma estadual que estabeleça o pagamento a parlamentar — no


início e no final de cada sessão legislativa — de ajuda de custo correspondente
ao valor do próprio subsídio mensal.

 SIM O Município é competente para legislar sobre o meio ambiente, juntamente


com a União e o Estado-membro/DF, no limite do seu interesse local e desde que
esse regramento seja harmônico com a disciplina estabelecida pelos demais entes
federados 

 Recentemente o Plenário do STF decidiu que os Municípios não possuem


competência para editar lei proibindo a divulgação de material com referência a
“ideologia de gênero” nas escolas municipais.

 Durante a vigência do estado de calamidade pública de âmbito nacional, a União


deve adotar regime extraordinário fiscal, financeiro e de contratações, limitado ao
que a urgência for incompatível com o regime regular, nos termos da Constituição.

 É desnecessária, em regra, lei específica para inclusão de sociedade de


economia mista ou de empresa pública em programa de desestatização. Não
se aplica o princípio do paralelismo das formas.

 Mediante lei poderá ser exigido ato de liberação, a ser concedido pelo Poder
Público, como condição para exercício de atividade econômica.

 é inconstitucional lei estadual que, a pretexto de proteger a saúde da população,


estabelece limites de radiação para a instalação de antenas transmissoras de
telefonia celular. Essa lei adentra na esfera de competência privativa da União
para legislar sobre telecomunicações

 São inconstitucionais leis municipais que proíbam o serviço de transporte de


passageiros mediante aplicativo

 É inconstitucional dispositivo da Constituição Estadual que preveja que os serviços


públicos de saneamento e de abastecimento de água serão prestados por pessoas
jurídicas de direito público ou por sociedade de economia mista sob controle
acionário e administrativo, do Poder Público Estadual ou Municipal.
 A Constituição Estadual não pode trazer hipóteses de intervenção estadual
diferentes daquelas que são elencadas no art. 35 da Constituição Federal. As
hipóteses de intervenção estadual previstas no art. 35 da CF/88 são taxativas.

 Compete aos municípios legislar sobre a obrigatoriedade de instalação de


hidrômetros individuais nos edifícios e condomínios, em razão do
preponderante interesse local envolvido.

 Compete aos Municípios a titularidade dos serviços públicos de saneamento


básico. Assim, a eles cabe escolher a forma da prestação desses serviços, se
diretamente ou por delegação à iniciativa privada mediante prévia licitação

 Não afronta a competência legislativa da União o dispositivo de constituição


estadual que proíbe a caça em seu respectivo território.

 O cidadão possui, sim, legitimidade para apresentar DENÚNCIA nos casos de


crime de responsabilidade. No caso, trata-se da chamada DENÚNCIA POPULAR

 O estado pode legislar sobre navegação lacustre e fluvial, desde que lei
complementar específica o autorize.

 julgamento do Prefeito perante o Tribunal de Justiça;

 São inconstitucionais as leis que obrigam supermercados ou similares à prestação


de serviços de acondicionamento ou embalagem das compras, por violação ao
princípio da livre iniciativa 

 No exercício de sua competência para regulamentação e fiscalização do


transporte privado individual de passageiros, os municípios e o Distrito
Federal não podem contrariar os parâmetros fixados pelo legislador federal.

 São constitucionais as normas estaduais, editadas em razão da pandemia causada


pelo novo coronavírus, pelas quais veiculados a proibição de suspensão do
fornecimento do serviço de energia elétrica, o modo de cobrança, a forma de
pagamentos dos débitos e a exigibilidade de multa e juros moratórios. As normas
objetivam regulamentar a relação entre o usuário do serviço e a empresa
concessionária, tratando-se, portanto, essencialmente de normas sobre
defesa e proteção dos direitos do consumidor e da saúde pública.

 Ademais, “Lei estadual que dispõe sobre criação, incorporação, fusão ou


desmembramento de municípios possui natureza normativa e abstrata, desafiando
o controle concentrado

   O princípio da indissolubilidade do vínculo federativo no Estado Federal Brasileiro


tem como finalidades básicas a unidade nacional e a necessidade
descentralizadora.

 A União poderá autorizar os estados a legislar sobre questões específicas de


água, energia, jazidas, minas e outros recursos minerais.

Causa envolvendo Município ou pessoa residente/domiciliada no Brasil X Estado


Estrangeiro ou Org.   Internacional = Juiz Federal com R.O. para o STJ (art. 109, II e art.
105, II, alínea c, ambos da CF/88)
Litígio envolvendo Estado/DF/União/Território X Estado Estrangeiro ou Org.
Internacional = STF julga ORIGINARIAMENTE (Art. 102, I, alínea e da CF/88)

 é competência exclusiva do STF processar e julgar, originariamente, não somente


as ações em que o CNJ e o CNMP figurem no polo passivo, mas todas as ações
ajuizadas contra decisões do CNJ e do CNMP proferidas no exercício de suas
competências constitucionais

 Compete ao CNMP dirimir conflitos de atribuições entre membros do MPF e


de Ministérios Públicos estaduais.

 o STF é competente para julgar o MS impetrado pelo Estado Alfa em face da


instituição financeira competente que é uma autarquia federal e compõe a
administração indireta.

 Os Ministérios Públicos dos estados e do Distrito Federal têm legitimidade para


propor e atuar em recursos e meios de impugnação de decisões judiciais em
trâmite no STF e no STJ, oriundos de processos de sua atribuição, sem prejuízo
da atuação do Ministério Público Federal.

 O CNJ pode determinar à autoridade recalcitrante o cumprimento imediato de suas


decisões, ainda que impugnadas perante a Justiça Federal de primeira instância,
quando se tratar de hipótese de competência originária do STF

 O Ministério Público tem legitimidade para promover ação civil pública cujo
fundamento seja a ilegalidade de reajuste de mensalidades escolares

 Os Ministérios Públicos estaduais não estão vinculados nem subordinados, no


plano processual, administrativo e/ou institucional, à Chefia do Ministério Público
da União

 Constituição Municipal poderá ser emendada mediante proposta de:

I - Um terço, no mínimo, dos vereadores;


II - Cinco por cento, no mínimo, dos eleitores do Município;
III - O Prefeito Municipal.

 Não é possível a fixação pela Constituição Estadual de número máximo de


vereadores proporcionalmente à população dos Municípios, pois isso viola a
Constituição Federal. tarefa que a Constituição Federal confere aos municípios
como expressão de sua autonomia federativa

 É CONSTITUCIONAL lei estadual que obriga fornecedores de serviço de


internet a demonstrar para os consumidores a verdadeira correspondência
entre os serviços contratados e os efetivamente prestados, porque se trata
de competência CONCORRENTE DE PROTEÇÃO AO CONSUMIDOR, E NÃO
da União legislar sobre telecomunicações.

 NÃO É possível que Constituição Estadual adote modelo de escolha dos


membros dos Tribunais de Contas Estaduais com critérios diferentes
daqueles estabelecidos pelo art. 73 da Constituição Federal, para a escolha
dos membros dos Tribunais de Conta da União. P. DA SIMETRIA.
 É apenas na Constituição Federal de 1988 que os Municípios passam a constar
como ente federativo na organização político-administrativa da República
Federativa do Brasil.

 é de Competência exclusiva dos Municípios legislar sobre assuntos de interesse


local, entendidos como aqueles que possuem preponderância sobre os interesses
regionais e nacionais, traduzidos em um rol no qual se incluem as questões
urbano-ambientais.

 Cabe ao Supremo Tribunal Federal, exclusivamente, requisitar ao Presidente da


República a intervenção para assegurar a execução de decisão da Justiça Federal.

 A União poderá intervir diretamente nos municípios localizados em Território


Federal, desde que autorizado pelo Congresso Nacional;

 É COMPETÊNCIA EXCLUSIVA DO CONGRESSO


NACIONAL, APROVAR ESTADO DE DEFESA E INTERVENÇÃO
FEDERAL E AUTORIZAR ESTADO DE SÍTIO.

 A privatividade da competência tributária é característica exclusiva da União.

 O CNJ possui a competência para rever, de ofício ou mediante provocação, as


decisões das Corregedorias locais que julgam, a favor ou contra, juízes e membros
de Tribunais. No entanto, essa competência revisora deverá ser exercida no
prazo máximo de 1 ano depois da decisão proferida

 O Município poderá propor, incidentalmente ao curso de processo em que


seja parte, a edição, a revisão ou o cancelamento de enunciado de súmula
vinculante, o que não autoriza a suspensão do processo

 CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (CNJ) - (...) INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA


DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA, NÃO OBSTANTE ÓRGÃO DE
CONTROLE INTERNO DO PODER JUDICIÁRIO, PARA INTERVIR EM
PROCESSOS DE NATUREZA JURISDICIONAL

 CNJ não pode interferir nas decisões judiciais, caso contrário o órgão se tornaria
quase uma instância recursal e essa não é a função estabelecida pela Constituição
para o CNJ.

 a Defensoria Pública Estadual, para receber intimações das decisões proferidas


pelo STJ, deve ter aderido ao Portal de Intimações Eletrônicas do Tribunal ou
manter representação em Brasília. 

A DPU só pode atuar nos processos das Defensorias Públicas estaduais se a


respectiva Defensoria Pública estadual:

• não tiver representação em Brasília; e

• não tiver aderido ao Portal de Intimações Eletrônicas do STJ.

 Desembargador aposentado que cometer crime comum será processado e julgado


pelo primeiro grau de jurisdição, haja vista o foro por prerrogativa de função
restringir-se aos magistrados da ativa
 Compete à justiça estadual processar e julgar prefeito por desvio de verba
transferida e incorporada ao patrimônio municipal.

  Ação de controle concentrado de constitucionalidade não pode ser utilizada como


sucedâneo das vias processuais ordinárias

 Não cabe controle concentrado de constitucionalidade de leis ou ato normativos


municipais contra a Lei Orgânica respectiva.(

 Entidade de classe que representa apenas parte da categoria profissional (e não a


sua totalidade), não pode ajuizar ADI/ADC

 Não há impedimento, nem suspeição de ministro, nos julgamentos de ações de


controle concentrado, exceto se o próprio ministro firmar, por razões de foro íntimo,
a sua não participação

 Para ser considerada entidade de classe de âmbito nacional e, assim, ter


legitimidade para propor ações de controle abstrato de constitucionalidade, é
necessário que a entidade possua associados em pelo menos 9 Estados-
membros.

 Lei estadual que dispõe sobre criação, incorporação, fusão ou desmembramento


de municípios possui natureza normativa e abstrata, desafiando o controle
concentrado.

 A competência para julgar ação popular contra ato de qualquer autoridade, até
mesmo do Presidente da República, é, via de regra, do juízo competente de
primeiro grau.

 Compete à Justiça Estadual, em ambas as instâncias, processar e julgar as causas


em que for parte o Banco do Brasil S.A.”  

 É competente a Justiça Comum para julgar as causas em que é parte sociedade


de economia mista

 Somente pessoas estatais podem figurar no polo passivo da relação processual


instaurada com a impetração do mandado de injunção, eis que apenas a elas é
imputável o dever jurídico de emanação de provimentos normativos

 Caso haja imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro


residente em Estado estrangeiro, como condição para permanência em seu
território ou para o exercício de direitos civis, este não terá declarada a perda de
sua nacionalidade.

 O TCU não possui poderes para determinar a quebra do sigilo bancário, nem
sequer daqueles dados constantes do Banco Central do Brasil . No entanto, o
informações para que o TCU atue como órgão de controle externo não Dados
bancários repasse de representa quebra de sigilo e sua negativa inviabilizaria o
pleno desempenho da missão constitucional da Corte de Contas.

 O Ministério Público apto não pode promover, diretamente e sem a intervenção da


autoridade judiciária, a quebra do sigilo bancário de um indivíduo. Entretanto, o MP
está a requisitar a quebra desse sigilo quando as informações bancárias forem refe
a empréstimos e financiamentos concedidos com dinheiro público
 A suspensão dos trabalhos da associação não depende de um provimento
jurisdicional definitivo , podendo ser implementada através de um pronunciamento
judicial ainda passível de discussão via recurso

 publicação do informativo impresso promovida por Pedro independe de licença de


qualquer autoridade;

 sendo expressamente autorizado que o subsídio dos desembargadores seja


utilizado como limite único, desde que não alcance os deputados estaduais.

 Máxima da cedência recíproca (concordância prática/harmonização): o


intérprete deve buscar um ponto de equilíbrio e de convivência dos dois direitos em
colisão, os quais devem ceder reciprocamente, sem que haja anulação de um em
relação ao outro.

Os direitos fundamentais possuem natureza principiológica, de verdadeiros princípios;

-> Sendo verdadeiros princípios, estão sujeitos à máxima da cedência recíproca ou da


relatividade, também chamada “princípio da convivência das liberdades

 teoria do impacto desproporcional - visa aplicar a igualdade MATERIAL


ao impedir toda e qualquer conduta que gere efeitos negativos sobre
determinados grupos ou indivíduos. No caso da questão, são as mulheres.

 Teoria interna = direitos fundamentais são insuscetíveis de restrições
externas, mesmo que por lei, fora dos casos expressamente previstos na
Constituição. Assim sendo, a demarcação do conteúdo definitivo de um direito
é extraída inteiramente do texto constitucional e dos contornos que ele
oferece (concepção de limite imanente).

Como consequência, a teoria interna não admite limitações implícitas reconhecidas por
lei, nem tampouco a ponderação.

Está lastreada na concepção de limite imanente, a qual direciona a resolução dos


conflitos entre direitos fundamentais, sendo comum o uso da técnica da ponderação de
interesses.

 Teoria externa, ao revés, sustenta que a Constituição configura contornos


razoáveis máximos do direito fundamental, que tem a pretensão prima facie
de prevalecer em toda a sua extensão. Todavia, por não ser absoluto, poderá
entrar em rota de colisão com outros direitos ou bens jurídicos igualmente
tutelados pela Constituição.

Para a harmonização necessária entre eles, admitem-se intervenções legislativas e


ponderação judicial, sempre observada a máxima da proporcionalidade.

Os pontos de tensão entre direitos devem ser superados no processo de


interpretação, estando lastreada na dicotomia entre direito e restrição, que direciona a
atuação do intérprete.

A teoria externa dos direitos fundamentais é que mais se amolda ao mais atual
entendimento doutrinário e jurisprudencial dos direitos fundamentais. 
 Os integrantes dos TRFs e TJs que vão disputar vaga no STJ não precisam ser,
necessariamente, oriundos da magistratura de carreira. - Os integrantes dos TRTs
que vão disputar vaga no TST precisam ser, necessariamente, oriundos da
magistratura de carreira

 Somente a Constituição pode prever as situações de perda ou suspensão de


direitos políticos.

 No recurso extraordinário o recorrente deverá demonstrar a repercussão geral das


questões constitucionais discutidas no caso, nos termos da lei, a fim de que o
Tribunal examine a admissão do recurso, somente podendo recusá-lo pela
manifestação de dois terços de seus membros.

 Compete aos TJ’s estaduais processar e julgar os delitos comuns, não


relacionados com o cargo, em tese praticados por Promotores de Justiça; assim
como, compete ao STJ processar e julgar os delitos comuns, não relacionados
com o cargo, em tese praticados por Desembargadores STJ..

 A reclamação ajuizada inicialmente com fundamento em decisão do STF em


controle difuso de constitucionalidade, mas que, supervenientemente, veja aquele
entendimento ser consolidado em súmula vinculante deve ser admitida.

 No processo de mandado de segurança não é admitida a intervenção de terceiros


nem mesmo no caso de assistência simples. Se fosse admitida a intervenção
do amicus curiae, isso poderia comprometer a celeridade do mandado de
segurança (conflitante, em 2017 STF decidiu que poderia admitir )

 Não cabe recurso extraordinário contra acórdão de tribunal de justiça que


defere pedido de intervenção estadual em município. Quando o Tribunal de Justiça
decide um pedido de intervenção estadual essa decisão, apesar de emanar de um
órgão do Poder Judiciário, reveste-se de caráter político-administrativo (e não
jurisdicional). Logo, por se tratar de uma decisão político-administrativa proferida
pelo Poder Judiciário, contra ela não cabe recurso extraordinário, que é utilizado
para impugnar decisões judiciais em sentido estrito.

 Compete ao STF julgar, mediante recurso extraordinario, as causas decididas em


unica ou ultima instância, quando a decisao for recorrida, que julgar valida lei local
em face a lei federal

 O sindicato tem competência para proceder à defesa dos direitos e interesses


coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou
administrativas. Para atuar em substituição processual, não há necessidade de
autorização dos filiados.

 É constitucional a determinação de que a participação de trabalhadores nos lucros


ou resultados de empresas estatais observe diretrizes específicas fixadas pelo
Poder Executivo ao qual tais empresas estatais estejam sujeitas. 

 é VEDADA a expulsão de estrangeiro cujo filho brasileiro foi reconhecido ou


adotado posteriormente ao fato ensejador do ato expulsório;

 Entendimento do STF é no sentido de que é inconstitucional lei ordinária estadual


em que estabelece a obrigatoriedade quanto à manutenção de livro de cunho
religioso em unidades escolares e bibliotecas públicas estaduais
 Competência privativa do Poder Executivo municipal. Não
ocorrência. Não usurpa a competência privativa do chefe do
Poder Executivo lei que, embora crie despesa para a
Administração Pública, não trata da sua estrutura ou da
atribuição de seus órgãos nem do regime jurídico de servidores
públicos

 CASO O TRIBUNAL DE JUSTIÇA FEDERAL DECLARE UMA NORMA FEDERAL


INCONSTITUCIONAL, O RECURSO CABÍVEL É O RECURSO
EXTRAORDINÁRIO AO STF, SEJA A DECISÃO PROFERIDA EM ÚLTIMA OU
ÚNICA INSTÂNCIA

 A constitucionalização simbólica é um fenômeno caracterizado pelo fato deque, na


atividade legiferante (atividade de elaboração das leis e das Constituições), há
o predomínio da função simbólica (funções ideológicas, morais e culturais)
sobre a função jurídico-instrumental (força normativa). É um fenômeno que aponta
para a existência de um déficit de concretização das normas constitucionais,
resultado justamente da maior importância dada ao simbolismo do que à
efetivação da norma.

 STF entendeu que o TCU não tem competência para fiscalizar a aplicação dos
recursos recebidos a títulos de “royalties”, decorrentes da extração de petróleo,
xisto betuminoso e gás natural, pelos Estados e Municípios. Trata-se de
competência dos Tribunais de Contas Estaduais,

 Os atos administrativos podem ser sustados diretamente pelo TCU, sendo


comunicada a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal. Já no que
se refere aos contratos administrativos, a sustação caberá ao Congresso Nacional,
que solicitará ao Executivo a anulação desses atos. Caso essas medidas não
sejam adotadas no prazo de noventa dias, o TCU adquirirá competência para
decidir a respeito, podendo determinar a sustação do contrato.

 STF que o TCU tem legitimidade para expedir medidas cautelares para prevenir a
ocorrência de lesão ao erário ou a direito alheio, bem como para garantir a
efetividade de suas decisões

 tanto as contas de governo quanto as contas de gestão do Prefeito serão julgadas


politicamente pela Câmara Municipal. Os Tribunais de Contas elaboram um
parecer prévio, mas que tem caráter meramente opinativo.

 Em regra, os parlamentares podem emendar projetos de iniciativa privativa, inclusive


com aumento de despesas. ➢ Não podem aumentar despesas: (a) nos projetos de
iniciativa do Presidente da República, salvo LOA e LDO; (b) nos projetos sobre
organização dos serviços administrativos da CD, SF, Tribunais Superiores e Ministério
Público;
 Hipóteses que a promulgação não compete ao Presidente da República: ✓ Emenda à
Constituição: Mesas da CD e do SF promulgam; ✓ Medida provisória aprovada sem
alteração: Presidente da Mesa do CN promulga; ✓ Decretos Legislativos: o Presidente
do SF promulga; ✓ Resolução → do CN e do SF, Presidente do SF promulga; da CD,
Presidente da CD.

 A regra da anterioridade tributária é considerada garantia individual portanto não


pode ser suprimida via emenda

 Os direitos e garantias expressos na Constituição não excluem outros decorrentes


do regime e dos princípios por ela adotados (§2º do art. 5º). Por isso, há um tipo
especial de limitações materiais (não propriamente explícita) que reclama pesquisa
no Texto Constitucional. Nesse sentido, o STF reputou serem desdobramentos do
rol de garantias individuais e, portanto, cláusulas pétreas: as regras da
anterioridade tributária (art. 150, III, b) e da anterioridade eleitoral.

 O teto aplicável aos servidores municipais é, em regra, o subsídio do


prefeito, não podendo se aplicar o modelo facultativo do § 12 do art. 37 da CF aos
servidores municipais. (...) Assim, é inconstitucional dispositivo de Constituição
Estadual que fixe o subsídio dos membros do TJ local como teto remuneratório
aplicável aos servidores municipais. STF. Plenário. ADI 6811/PE, Rel. Min.
Alexandre de Moraes, julgado em 20/8/2021 (Info 1026).

 A definição dos crimes de responsabilidade e o estabelecimento das respectivas


normas de processo e julgamento são de competência legislativa privativa da
União.

  Os limites materiais à reforma constitucional não protegem a literalidade da


disposição constitucional, mas, sim, o núcleo essencial dos princípios e institutos a
que se referem.

 A alteração de redação, pelo Senado Federal, de proposta de emenda


constitucional aprovada na Câmara dos Deputados não implicará,
necessariamente, no seu retorno à Casa de origem. Somente é obrigatório o
retorno da proposta de emenda à Constituição à Casa Legislativa de origem
quando ocorrer modificação substancial de seu texto. Se a modificação do texto
não resultar em alteração substancial do seu sentido, a proposta de emenda
constitucional não precisa voltar à Casa iniciadora.

 A Constituição Federal de 1988 é oriunda de procedimento de poder constituinte


indireto.

 Alteração legislativa após ajuizamento da ADI: aqui é o contrário, porque a


alteração é no texto da norma impugnada, e não na CF. Se a norma impugnada for
alterada substancialmente, tornando-se compatível com a CF, a ADI vai perder o
objeto, mas isso só se for substancial a mudança, pq só alteração de texto a ADI
segue


 os atos de concessão de aposentadoria, reforma e pensão de agentes públicos
estatutários produzem efeitos imediatos tão logo sejam publicados. Se o Tribunal
de Contas constatar alguma ilegalidade impassível de correção no ato de
admissão, concessão de aposentadoria, reforma ou pensão, se recusará a
conceder o registro, o que significa que o ato praticado pela Administração deixará
de produzir efeitos

 "Em atenção aos princípios da segurança jurídica e da confiança legítima, os


Tribunais de Contas estão sujeitos ao prazo de 5 anos para o julgamento da
legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma ou pensão, a
contar da chegada do processo à respectiva Corte de Contas"

 Assim, quando a Corte de Contas realizar o controle de legalidade do ato de


“concessão inicial” da aposentadoria, reforma ou pensão ela não deve assegurar
ao interessado a possibilidade de exercer o direito ao contraditório e ampla defesa.
Afinal, tal apreciação representa a realização de um ato administrativo, não
havendo litígio ou acusação que justifique a incidência de tais princípios.

 Por isso, parece-nos que tecnicamente é mais apropriado considerarmos o ato


concessório inicial como sendo um ato administrativo simples, que está, todavia,
sujeito à condição resolutiva de negativa do registro. A maioria dos Ministros,
todavia, não se ateve a esse ponto, e seguiu considerando o ato como complexo.
Deste modo, o Informativo 967 registrou a corrente vencedora da seguinte forma:
“O Tribunal, seguindo sua jurisprudência dominante, considerou que a concessão
de aposentadoria ou pensão constitui ato administrativo complexo, que somente se
aperfeiçoa após o julgamento de sua legalidade pela Corte de Contas”

 Por outro lado, se a Corte de Contas identificar ilegalidade em contrato


administrativo, reputando-o irregular, deverá comunicar o fato ao Congresso
Nacional, a quem competirá adotar o ato de sustação 15. Assim, e de acordo com
o § 1º do art. 71, o ato de sustação de contratos “será adotado diretamente pelo
Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo, as medidas
cabíveis”. Em havendo, todavia, inércia do Congresso Nacional ou do Poder
Executivo no prazo de noventa dias, o próprio TCU decidirá a respeito (§ 2º, art.
71), o que significa que poderá o Tribunal determinar a sustação do contrato e a
aplicação de multa.

 como essa iniciativa para deflagrar o processo legislativo que tenha por objeto
alterar a organização ou o funcionamento existe para todas as Cortes de Contas,
inclusive as estaduais (art. 75 da CF/88), será considerada inconstitucional a lei
estadual que, sendo de iniciativa parlamentar, trate da organização ou do
funcionamento do TCE.

 Dito de outra forma: não importa se o parlamentar estadual apresenta um projeto


de lei ou uma proposta de emenda à Constituição estadual para modificar a
estrutura ou a organização do TCE. Em ambos os casos teremos
inconstitucionalidade, pois o TCE tem iniciativa reservada para propor alterações
normativas que tratem da sua organização ou funcionamento.


 é exclusiva da Câmara de Vereadores a competência para julgar as contas de
governo 17 e as contas de gestão 18 dos Prefeitos, cabendo ao Tribunal de
Contas auxiliar o Poder Legislativo municipal, emitindo parecer prévio e opinativo,
que somente poderá ser derrubado por decisão de dois terços dos Vereadores.

 compete ao STF processar e julgar originariamente ações propostas contra o


CNJ e contra o CNMP no exercício de suas atividades-fim

 o Conselho Nacional de Justiça pode conhecer originariamente da


representação, mas não aplicar a sanção de demissão.

 No caso das competências em grau de recurso caberá ao STF realizar o


julgamento em decisões provenientes de órgãos jurisdicionais monocráticos,
que atuam em primeira instância, via recurso extraordinário, assim como
pelos Tribunais que ocupam o segundo nível do respectivo ramo da Justiça e
pelos Tribunais Superiores também,

 , a Emenda Constitucional 45 separou esse dispositivo em relação às


competências enquanto lei e ato de governo: manteve no STJ o julgamento de
conflito entre ato de governo local e lei federal e devolveu ao STF a
competência para julgar o conflito de lei local em face de lei federal.

 Definiu o STF serem inconstitucionais normas que exijam autorização da


Assembleia Legislativa para que o Superior Tribunal de Justiça instaure ação
penal contra governador. Também foi confirmado que, no caso de abertura de
ação penal, o afastamento do cargo não acontece automaticamente. Esse
afastamento só pode ocorrer se o STJ entender que há elementos a justificá-
lo. O governador pode ser afastado, mas não como decorrência automática do
recebimento da denúncia

 ficou consignado que o deslocamento de competência para a Justiça Federal


de crimes com violação a direitos humanos não pode "ter o caráter de prima
ratio, de primeira providência a ser tomada em relação a um fato (por
mais grave que seja)", mas deve-se aguardar primeiramente a ação das
instâncias ordinárias locais.     

 Medida provisória não revoga lei anterior, mas apenas suspende seus efeitos no
ordenamento jurídico, em face do seu caráter transitório e precário.

 Porque possui força de lei e eficácia imediata a partir de sua publicação, a medida
provisória não pode ser "retirada" pelo presidente da República à apreciação do
Congresso Nacional.

 O STF decidiu na ADI 3756 que a lei orgânica dos municípios não é uma
manifestação do poder derivado decorrente com a exceção da lei orgânica do
DF devido ao fator de ser Híbrido
 Nos crimes de responsabilidade atribuídos ao Presidente da República, o Senado
Federal atua simultaneamente como tribunal de pronúncia e julgamento. No
entanto, atualmente, sabemos que o entendimento do STF é que, de fato, a
pronúncia e o julgamento do Presidente da República fica a cargo do Senado
Federal, sendo a decisão da Câmara dos Deputados uma condição de
procedibilidade. Dessa maneira, podemos afirmar que a assertiva está certa

 O Poder Legislativo estadual tem a prerrogativa de sustar decisões judiciais de


natureza criminal, precárias e efêmeras (prisões preventivas, por exemplo), cujo
teor resulte em afastamento ou limitação da função parlamentar

 Além dos requisitos de relevância e urgência, a


Constituição exige que a abertura do crédito
extraordinário seja feita apenas para atender a
despesas imprevisíveis e urgentes. Ao contrário do
que ocorre em relação aos requisitos de relevância e de
urgência, que se submetem a uma ampla margem de
discricionariedade por parte do Presidente da República,
os requisitos de imprevisibilidade e de urgência recebem
densificação normativa da Constituição.
 Segundo a decisão do STF, a Constituição Federal não permite ao TCU realizar
controle de constitucionalidade de normas no âmbito de seus processos
administrativos.

 excepcionalmente podemos identificar hipótese de controle concentradoconcreto


(representação interventiva, art. 36, III da CF, em que temos uma ocorrência fática
[Estado ou DF violam um princípio constitucional sensível do art. 34, VII] a ser
julgada unicamente pelo STF), bem como de controle difuso-abstrato, como por
exemplo quando temos um incidente de inconstitucionalidade em um Tribunal (art.
97 da CF/88 e art. 949 do CPC).

 O Supremo Tribunal Federal tem reconhecido a legitimidade da utilização da ação


civil pública como instrumento idôneo de fiscalização incidental de
constitucionalidade, pela via difusa, de quaisquer leis ou atos do Poder Público,
mesmo quando contestados em face da Constituição da República, desde que,
nesse processo coletivo, a controvérsia constitucional, longe de identificar-se como
objeto único da demanda, qualifique-se como simples questão prejudicial,
indispensável à resolução do litígio principal

 o parágrafo único do art. 949, CPC mitiga a cláusula de reserva de plenário ao


determinar que ela só deve ser aplicada quando a matéria estiver sendo discutida
no Tribunal pela primeira vez e não houver pronunciamento anterior do Plenário do
STF sobre a questão. Assim, quando o processo no controle difuso for distribuído
no Tribunal, o órgão fracionário deverá, como primeira postura, verificar se já há
um precedente firmado pelo Tribunal ou pelo Plenário do STF sobre aquela
questão. Se houver, o precedente será aplicado

 Não se contesta que, no sistema difuso de controle de constitucionalidade, o STJ,


a exemplo de todos os demais órgãos jurisdicionais de qualquer instância, tenha o
poder de declarar incidentemente a inconstitucionalidade da lei, mesmo de oficio.

 A jurisprudência do STF, no entanto, tem rechaçado essa possibilidade de


declaração judicial de ofício da inconstitucionalidade da lei na hipótese estrita do
recurso extraordinário, determinando ser imprescindível, nesta via recursal, o
prequestionamento

 Se no curso da ação o partido político perder sua representação parlamentar no


CN, a ação direta não ficará prejudicada, pois a legitimidade do partido será
verificada no momento da propositura da ação e não na hora do julgamento. Tal
conclusão se sustenta na objetividade e indisponibilidade da ação no controle
concentrado.

 Os Governadores são legitimados especiais, mas podem apresentar ADI no STF


impugnando lei editada em outra esfera da federação, desde que haja a
comprovação da pertinência temática.

 O STF já se manifestou no sentido de que o art. 103, CF/88, não é norma de


repetição obrigatória para as demais entidades Federadas. Desta forma, a
Constituição do Estado é que vai definir seu rol de legitimados aptos a ajuizar no
TJ respectivo as ações do controle concentrado estadual. A constituição estadual,
todavia, deverá observar uma única condição quando estiver criando seu rol: de
acordo com o art. 125, §2º, CF não se pode entregar a legitimação para agir a
apenas um único órgão.

 A ação pode ser conhecida em relação a ambos os fundamentos, pois o


Tribunal de Justiça pode utilizar como parâmetro as normas da Constituição
Estadual e as da Constituição da República de reprodução obrigatória.
Correto, pois o Tribunal de Justiça poderá exercer o controle concentrado de
constitucionalidade da lei municipal, tanto em relação à norma constitucional
estadual que reproduziu o conteúdo da Carta Federal, quanto o dispositivo da
Constituição Federal de reprodução obrigatória na Carta local, eventualmente
violado pelo município,

 "A sentença de mérito transitada em julgado só pode ser desconstituída


mediante ajuizamento de específica ação autônoma de impugnação (ação
rescisória) que haja sido proposta na fluência do prazo decadencial previsto
em lei, pois, com o exaurimento de referido lapso temporal, estar-se-á
diante da coisa soberanamente julgada, insuscetível de ulterior modificação,
ainda que o ato sentencial encontre fundamento em legislação que, em
momento posterior, tenha sido declarada inconstitucional pelo Supremo
Tribunal Federal, quer em sede de controle abstrato, quer no âmbito de
fiscalização incidental de constitucionalidade

 Em regra, havendo conversão de medida provisória em lei, o autor da ADI


deverá aditar o seu pedido à nova lei de conversão (LENZA, 2021). O
enunciado da questão informa que a medida provsória n. XX foi convertida na
lei n. ZZ sem qualquer alteração no texto original. Por haver continuidade
normativa (ausência de alteração substancial da norma), o não aditamento da
petição inicial não prejudica a ADI, conforme dispõe a jurisprudência do STF.

 O órgão fracionário pode suscitar o incidente de inconstitucionalidade tanto


na competência recursal quanto originária, mas deverá remetê-lo ao Tribunal
Pleno ou ao Órgão Especial, por força do princípio da reserva de plenário

 órgão fracionário deve seguir a orientação traçada pelo Órgão Especial ou


pelo Tribunal Pleno, mas apenas quanto à declaração de
inconstitucionalidade. Quanto ao reconhecimento da constitucionalidade, o
órgão fracionário ou o julgador monocrático pode perfeitamente rejeitar o
incidente, ainda que o pleno ou órgão especial já tenha se pronunciado pela
inconstitucionalidade

 O Supremo Tribunal Federal definiu interpretação jurídica no sentido de que


medida provisória não revoga lei anterior, mas apenas suspende os seus
efeitos, enquanto vigente, motivo pelo qual não interfere no curso da ação
direta. Apenas a lei oriunda da conversão da MP é que revogará a lei objeto
da ação

 A decisão que julgar procedente ou improcedente o pedido em arguição de


descumprimento de preceito fundamental é irrecorrível, não podendo ser
objeto de ação rescisória.

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