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Resumo
O presente trabalho tem como objetivo caraterizar o meio social, o entorno onde a
instituição encontra-se inserida, como também os recursos físicos e humanos da mesma.
Na prática pedagógica II, referindo outros pontos, iremos abordar a importância do meio
social da Escola Básica do 1º Ciclo com Pré-Escolar da Achada e da Escola Básica do
1º Ciclo com Pré-escolar e Creche de Nazaré, ambas situadas no Concelho do Funchal,
com idades compreendidas entre os 7 e os 9 anos. Nos pontos mencionados
anteriormente, procurámos explicar o que é essencial o meio a abranger, isto é, os
aspetos físicos e humanos devem ser considerados na caraterização o meio e o quê,
possivelmente, é destacado como pertinente no meio em que uma instituição educativa
encontra-se inserida, como também na mesma como um todo, na sala de aula e na
equipa educativa. Constatámos, da mesma forma que, ao consultarmos os documentos
como o Projeto Educativo da Escola, Projeto Curricular de Turma e a realização de
entrevistas à equipa educativa e outros atores educativos, é um ponto fundamental para
o conhecimento global de todo o meio social envolvente da instituição. Desta forma, é
benéfico haver uma boa relação entre professor-aluno e escola-família. Tendo por base
os pontos referidos anteriormente, iremos apresentar uma atividade relacionada com o
meio social da referida instituição educacional, possível de ser realizada nas valências
acima citadas, tendo em conta a utilização de uma metodologia ativa. Neste contexto, a
presente pesquisa interliga todos os aspetos do meio social com o desenvolvimento e
com a aprendizagem das crianças.
Abstract
The present work aims to characterize the social environment, the environment
where the institution is integrated, as well as its human and human resources. In
pedagogical practice II, referring to other points, we will address the importance of the
social environment of the 1st Cycle Basic School with Pre-School da Achada and the
1st Cycle Basic School with Pre-school and Nursery in Nazaré, located in the
Municipality of Funchal, with personalities between 7 and 9 years old. In the points
mentioned above, we tried to explain what is the environment to be covered, that is, the
physical and human aspects must be considered in the characterization of the
environment and what, possibly, is highlighted as pertinent in the environment in which
an educational institution is located. integrated, but also in it as a whole, in the
classroom and in the educational team. In the same way, we found that, when consulting
the Educational Project of the School, the Curricular Project Turma and the carrying out
of documents of interviews with the educational team and other educational agents, it is
a fundamental point for the global knowledge of the surrounding social environment of
the institution. In this way, a good relationship between teacher-student and school-
family is beneficial. Based on the relevant points mentioned, we will kind of present
with an institution mentioned above an educational institution, possible of an active
methodology in the assignments. In this context, the present research links all aspects of
the social environment with children's development and learning.
Capa
Capa de rosto
Resumo
Abstract
Sumário
Índice de Figuras
Índice de Gráficos
Índice de Siglas
1. Consideraçoes iniciais
2. A educação Pré-escolar e a caraterização do Meio social
- aspetos Físicos
- Aspetos Humanos
- Atividade
- aspetos físicos
- aspetos humanos
- atividade
4. Considerações Finais
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Índice de figuras
Figura 1..............................................................................................................................9
Figura 1..............................................................................................................................9
Figura 2............................................................................................................................10
Figura 3 - Área da Biblioteca..........................................................................................10
Figura 3 - Área da Biblioteca..........................................................................................10
Figura 4 - Área de Expressão Plástica.............................................................................11
Figura 4 - Área de Expressão Plástica.............................................................................11
Figura 5 - Área dos Jogos................................................................................................11
Figura 5 - Área dos Jogos................................................................................................11
Figura 6 - Área do acolhimento.......................................................................................11
Figura 6 - Área do acolhimento.......................................................................................11
Figura 7 - Área da garagem.............................................................................................12
Figura 7 - Área da garagem.............................................................................................12
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Índice de Siglas
AE – Aprendizagens Essenciais
EB – Ensino Básico
EB1/PE – Escola Básica do 1.º Ciclo com Pré-escolar
LBSE – Lei de Bases do Sistema Educativo
ME – Ministério da Educação
OCEPE – Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar
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1. Considerações Iniciais
No âmbito curricular de Didática do Estudo do Meio na vertente do meio social,
lecionada no 1º ano de Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º Ciclo do
ensino básico, foi proposto a elaboração de um trabalho escrito para um debate sobre a
caraterização das escolas, da turma e da equipa pedagógica das instituições escolares
onde realizamos o estágio no Pré-Escolar e no 1º Ciclo.
Assim sendo, para facilitar a exposição dos conteúdos previstos, foi decidido a
divisão do presente trabalho em quatro partes.
Na primeira parte, será explorada as considerações iniciais.
Na segunda parte, a educação Pré-Escolar e a caraterização do meio social,
nomeadamente os aspetos físicos e os aspetos humanos.
A terceira parte, refere-se ao primeiro ciclo do ensino básico e a sua caraterização
a nível do meio social, designadamente os aspetos físicos e humanos, bem como uma
atividade sobre a realização da visita de estudo ao jardim botânico.
A quarta parte, remete-se as nossas considerações finais sobre as duas instituições
escolares.
Ao longo da prática pedagógica II, constatamos que as atividades devem
estimular o debate, através das reflexões, pois permitem melhorar o relacionamento dos
alunos e a capacidade de expressão. Assim, as atividades promovem ainda a resolução
de problemas, designadamente as discussões em grupo.
Contudo, as escolas e os professores têm um papel importante no processo de
aprendizagem. Todavia, o aluno deve ser o centro no processo de aprendizagem.
Tendo por base o que acima referimos, o presente trabalho irá compilar e
partilhar as caraterísticas nas diferentes instituições escolares.
No que concerne, a visita de estudo iremos debater o porquê de o jardim botânico
ser importante para o meio social.
Para findar, será apresentada as considerações finais do trabalho, bem como os
conhecimentos adquiridos e consolidados.
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temos cinco salas: a Sala Verde (Berçário – 3 A), a Sala Rosa (Berçário 3 B), a Sala
Azul (Transição), a Sala Amarela (3 anos A) e a Sala Vermelha (3 anos B). Na valência
jardim de infância, temos três salas: a Sala Branca (quatro anos B), a Sala Violeta
(quatro anos B) e a Sala Laranja (cinco anos). Podemos considerar que qualquer um dos
espaços apresenta material e equipamento adequado, de forma a corresponder com os
interesses e necessidades das crianças com qualidade.
Figura 2
Área da Biblioteca
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A área dos jogos (figura 4) tem como objetivos estimar a atenção, fomentar a
destreza óculo manual e desenvolver a motricidade fina, o conhecimento das formas e
cores e o raciocínio lógico matemático.
Figura 4
Área dos jogos
Figura 4 - Área de Expressão Plástica
Gráfico 1
Género das crianças da Sala Violeta
7%
11%
Feminino Masculino
Figura 7
Organização do Ambiente Educativo (OCEP)
Planificação de atividade
Contextualização: A planificação que se segue vem dar seguimento à atividade a ser realizada no Jardim Botânico, serve para promover
os valores centrais a partilha, solidariedade e cooperação. Com base nestes valores procuraremos organizar as vivências das crianças
relevando o valor da partilha. Desta forma, a atividade proposta na planificação decorre desta vivência central, considerando os
objetivos pretendidos, as aprendizagens a promover com as crianças do grupo e os recursos necessários para tal. Serão também tidas
em conta estratégias de promoção de uma boa relação e interação com as crianças e equipas da sala, visando o conhecimento mútuo.
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por isso, não tinha um horário fixo. Também tinha a professora do ensino
especial que ajudava os alunos com menos facilidades de aprendizagem.
Estímulo à autonomia;
Desenvolvimento da autoconfiança;
Resolução simplificada de problemas.
5. O Espaço Educativo
De acordo com Zabalza (2001), citado por Neves (2014), o espaço
educativo é onde se constrói relações que possibilitam a criação de situações
pedagógicas, o que leva à aprendizagem por parte dos alunos. Deste modo, para
além da sala de aula, existem também outros espaços onde podem ocorrer
aprendizagens por parte dos alunos. Todos estes espaços educativos são
importantes, pois são onde se desenvolvem ações que visam o desenvolvimento
completo do aluno e a formação de cidadãos responsáveis e conscientes
(Zabalza, 2001, citado por Neves, 2014). Assim sendo, podemos afirmar,
segundo Pimenta (2002) citado por Neves (2014), que as práticas educativas
acontecem
em vários lugares, em muitas instâncias formais, não-formais, informais (…),
acontecem nas famílias, nos locais de trabalho, na cidade e na rua, nos meios de
comunicação e nas escolas e não se reduz somente ao docente nas escolas.
Em relação ao espaço formal, este é estruturado e situa-se em instituições
próprias, como por exemplo escolas e universidades. Desta forma, os espaços
educativos formais são aqueles onde acontece o ato educativo, isto é onde
aprendemos, convivemos, ensinamos, do qual saímos para vivenciar outras
realidades e onde acontece realmente o ensino e a aprendizagem (Brandão,
2007, citado por Neves, 2014). Entende-se que todo o espaço de uma escola é:
salas de aula, biblioteca, salas de estudo, salas de laboratório, etc.
No que diz respeito à sala de aula, Nóvoa (2005), citado por Neves
(2014), afirma que a consolidação das formas de organização escolar que se
mantêm na sua generalidade até hoje, datam do último terço do século XIX e
refere os diferentes elementos e sua evolução, nomeadamente:
Alunos agrupados em classes graduadas, com uma composição homogénea e um
número de efetivos pouco variáveis;
Professores atuando a título individual, com perfil de generalistas (ensino
primário) ou de especialistas (ensino secundário);
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o seu caráter permanente. Estes espaços são por exemplo: a casa do aluno, a rua
ou o café por onde passa todos os dias, o próprio supermercado que vai com os
pais, o cinema e teatro, entres outros. Deste modo, nestes espaços os indivíduos
adquirem e reúnem conhecimentos espontâneos ou naturais (Afonso, 1992,
citado por Neves, 2014), oferecendo a troca de saberes. Ou seja, os alunos
vivenciam e experienciam várias aprendizagens nesses meios informais, sendo
que ao levá-las para a sala de aula, os conhecimentos preexistentes podem ser
aprofundados e, deste modo, as suas dúvidas esclarecidas.
Portanto, como podemos constatar, os diferentes espaços educativos
auxiliam no desenvolvimento cognitivo, dado que levam os alunos a estabelecer
relações com as diferentes áreas do conhecimento, bem como contribuem para
que as aprendizagens sejam significativas.
Figura 8
Disposição das mesas e cadeiras em filas e colunas (Arends, 2008, citado por Neves, 2014)
Figura 9
Disposição das mesas e cadeiras em uma sala de 1.ª Ciclo
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de aprendizagem requeridos
devem ser firmemente
estruturados pelo professor e
orientados para a tarefa.
Deste modo, as cadeiras e as
mesas podem estar em filas colocadas em linhas horizontais (Figura 10).
Figura 11
Disposição das mesas e cadeiras em grupos (Arends, 2008, citado por Neves, 2014)
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Figura 12
Disposição das mesas e cadeiras em grupos em uma sala de 1.º Ciclo
Posto isto, a partir dos modelos mencionados acima, tal como podemos
verificar, tanto o modelo expositivo como o da instrução direta, é um ensino em
que se privilegia a transmissão de conhecimentos e em que o professor é o
centro e não o aluno. Ou seja, o professor limita-se a expor os conteúdos
programados e os alunos somente absorvem esses conteúdos ou até mesmo só
uma parte dele. Como podemos observar nas Figuras 8, 9 e 10, a discussão e as
atividades em pequenos grupos não é possível concretizar, dado que não
possibilitam o ensino centrado nos alunos e na interação dos mesmos.
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Figura 13
Disposição das mesas e cadeiras em U (Arends, 2008, citado por Neves, 2014)
Figura 14
Disposição das mesas e cadeiras em círculo (Arends, 2008, citado por Neves, 2014)
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Figura 15
Disposição das mesas e cadeiras em U em uma sala de 1.º Ciclo
Figura 16
Alunos do 1.º Ciclo reunidos em círculo em um momento de aprendizagem
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como também dos recursos que pretende usar, com o propósito de diversificar as
suas aulas e enriquece-las (Zabalza, 2001, & Piletti, 2006, citado por Neves,
2014).
chamada contínua de atenção, uma vez que os alunos o podem consultar sempre
que desejem ou necessitem” (Borrás, 2001, citado por Neves, 2014, p. 12).
No que diz respeito aos jogos didáticos, os mesmos são ferramentas
educacionais eficazes, pois os seus objetivos são o de auxiliar a criança a
adquirir um melhor desempenho nas suas aprendizagens através da utilização de
uma metodologia espontânea, divertida e recreativa. Deste modo, o lúdico age
como uma forma de comunicação das crianças, transformando a aprendizagem
numa forma de ver o mundo e respeitando os raciocínios próprios (Haigh, 2010,
citado por Neves, 2014).
Em relação ao quadro interativo, este é essencial para os professores que
querem envolver os seus alunos numa aprendizagem com recurso à tecnologia.
Assim sendo, o quadro interativo é um meio de combinar essas qualidades,
oferecendo experiências de aprendizagem (Educare, 2005, citado por Neves,
2014).
Posto isto, independentemente do modo como os recursos se designam, o
que realmente importa é que a sua seleção e utilização, quando adequada,
pensada de forma intencional, planificada e refletida, ocorra com eficácia nos
processos de ensino-aprendizagem, pois são uma mais-valia para o sucesso das
aprendizagens dos alunos. Assim sendo, a utilização de qualquer material
pedagógico necessita de ser pensada e refletida, quer quanto à sua adequação, às
características particulares de cada criança ou
grupo de crianças, seus interesses, conhecimentos prévios e vivências, quer quanto à
natureza específica das competências e dos saberes curriculares visados. Deste modo, é
importante que os recursos didáticos sejam adequadamente selecionados, construídos e
explorados de forma a promoverem aprendizagens ativas e significativas (Graells, 2000,
citado por Neves, 2014).
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Visita ao
Jardim Botânico
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__ de _____ de 20__
________________________________Turma: _____
Professores:
36
O
Chegada à escola: _____h_____
Jardim Botânico
O Jardim Botânico da Madeira é um dos Jardins mais
emblemáticos da nossa ilha. É um local de visita obrigatória e os
350 000 visitantes anuais são a prova disso.
O Jardim apresenta-se com uma área de 35 000 m2 e mais de
2000 plantas exóticas provenientes de todo o Mundo, algumas
delas em vias de extinção. Conta ainda com um Museu de
História Natural (com 15 000 exemplares), o “Loiro Parque”
(com cerca de 500 aves exóticas de 60 espécies diferentes como
Papagaios e Araras), um herbário (com 24 000 exemplares de
plantas), e por fim um miradouro onde poderá contemplar uma
magnífica vista sobre a cidade do Funchal. O Jardim Botânico
dista apenas 3 km da cidade do Funchal e pode fazer o percurso
até lá através de um teleférico.
Boa visita!
1.ª Etapa
Vinhático
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Outono Inverno
Primavera Verão
Castanheiro
Outono Inverno
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Primavera Verão
2.ª Etapa
Nome: _________________________
Nome: _________________________
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Nome: _________________________
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Conclusão
A realização do presente trabalho foi importante, pois permitiu
aprofundarmos os nossos conhecimentos acerca da caraterização do meio social,
nomeadamente a importância que o mesmo tem para o desenvolvimento e a
aprendizagem das crianças. Além disso, permitiu dissertar e refletir sobre os
aspetos físicos e os aspetos humanos das instituições educativas que tivemos a
oportunidade de estagiar, assim como de idealizar e elaborar uma atividade
sobre o meio social, mais precisamente no Jardim Botânico.
Neste sentido, para a realização deste trabalho foi essencial efetuarmos
uma pesquisa teórica acerca da importância da caraterização do meio social, bem
como das instituições onde desenvolvemos a nossa prática pedagógica, quer na
pré-escolar, quer no 1.º Ciclo.
A proposta desta temática foi interessante, na medida em que é
fundamental para a nossa prática pedagógica, uma vez que para planearmos
devemos ter conta os recursos existentes na escola, o seu meio envolvente, o
contexto familiar das crianças, a caraterização do grupo ou da turma, entre
outros, para que seja possível concretizar a ação pedagógica com sucesso.
É de referir ainda que, infelizmente, deparamos ao longo da nossa prática
que muitas vezes o professor está limitado quanto aos recursos existentes, o que
leva a desistirem de adaptar as suas práticas de acordo com aquilo que é possível
e a adotarem um ensino expositivo ao recorrerem somente aos manuais.
Constatamos ainda que os professores não costumam alterar a organização das
salas de modo a atender as atividades planeadas e a facilitar a aprendizagem
significativa dos alunos, uma vez que ainda tendem a ter um ensino de caráter
transmissivo, em que os alunos ouvem e memorizam os conteúdos de forma
abstrata, sendo que a disposição da mesas e cadeiras continua a ser em filas e
colunas.
Em suma, consideramos que o conhecimento do meio cultural,
geográfico, histórico e socioeconómico, é imprescindível para qualquer pessoa
da educação, especialmente para os professores, cujo papel é de promover e
aprofundar os conhecimentos preexistentes de cada aluno, de modo a contribuir
para o seu futuro e o desenvolvimento das suas aprendizagens.
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Referencias