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Jardim-Escola João de Deus

Torres Vedras, 28 de fevereiro de 2021

Tomás Ribeiro Antunes

O que anda na minha cabeça

Na minha cabeça existe uma espécie de gavetas. Nessas gavetas encontram-se:


pensamentos, memórias, vícios, recordações com a família, tristezas e preocupações.

Na gaveta dos pensamentos encontro-me a pensar neste vírus que anda por todo o
mundo o Sars-CoV-2. Tenho medo de ficar doente com este coronavírus ou de perder algum
familiar por causa desta doença.

Segue-se a gaveta das memórias. Nesta gaveta só há memórias boas, como aquelas
que guardo quando vou de férias com os meus pais e a minha irmã. Esta gaveta também tem
memórias das brincadeiras com os amigos e com a minha mana. Entro nesta gaveta sempre
que preciso de um sorriso, pois trás à minha memória sempre momentos muito divertidos.

A gaveta dos vícios está um pouco descontrolada. Desde que descobri que os meus
amigos jogavam um jogo que eu já tinha há muito tempo, mas nunca lhe liguei muito, comecei
a jogar demasiado. Agora, com a ajuda dos meus pais, estou a tentar melhorar e a jogar
menos. Passei a controlar as horas que passo jogar. Já percebi que os jogos são muito
divertidos, mas podem ser muito maus e nos prejudicar muito quando se tornam num vício. É
bom aprender a controlar os nossos vícios e como diz a minha mãe “Todo o excesso faz mal!”.

A seguinte gaveta é a das recordações com a minha família. Eu recordo-me que antes,
quando a minha bisavó não estava no lar, eu, a minha mãe e a minha irmã íamos de comboio
visitá-la e até ficávamos a dormir na casa dela. O meu pai, que ficava a trabalhar ia sempre ter
connosco no fim de semana. Também no Natal, já há dois anos, a família, da parte da mãe,
veio à nossa casa, … veio o nosso tio, os primos do Algarve e os padrinhos.

Na próxima gaveta, a que menos gosto, mas tem que existir, faz parte das nossas vidas,
é a da tristeza. Aparecem nela os meus familiares que faleceram e também os que faleceram
sem eu ter oportunidade de os conhecer. Aqui guardo a avó Alice, mãe da minha mãe! Morreu
muito nova e nunca a conheci, mas a mãe fala-me sempre dela com tanto carinho e já me
mostrou fotografias, que é como se a conhecesse desde sempre! Apesar de estar nesta gaveta,
tenho um sentimento muito especial pela minha avó e a única tristeza é de não a ter
conhecido pessoalmente.

Na última gaveta aparecem as preocupações. As minhas maiores preocupações neste


momento são entregar e concluir os trabalhos a tempo e horas. Tentar perceber bem a
matéria e mostrar aos meus professores que mesmo estando à distância gosto muito deles e
os respeito muito!

Agora que conhecem as minhas gavetas, espero que gostem e compreendam o que vai
na minha cabeça!

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