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A prioridade das políticas públicas de prevenção à
violência
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Quais políticas públicas podem ser feitas?
(1) iluminar as áreas problemáticas;
(2) ocupá-las com ações agregadoras, lúdicas ou de lazer;
(3) reaproveitar os espaços públicos, reformando-os para inundar os bairros
populares com áreas para esporte e para atividades culturais: artísticas, festivas,
musicais;
(4) urbanizar os territórios para reduzir o isolamento;
(5) apoiar a construção de redes locais;
(6) implementar políticas integradas que focalizem os três domínios fundamentais
para a vida social: a casa, a rua – ou a comunidade e o bairro – e a escola, inclusive
seu desdobramento profissionalizante, que conduz ao trabalho.
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Metas:
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Metas:
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Metas:
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A experiência internacional
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TOME NOTA
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Na Inglaterra, nos Estados Unidos e na Holanda, as seguintes iniciativas se
mostraram extremamente eficientes na redução dos fatores de risco que tendem a
promover a delinquência:
1) uso de programas de estímulo a habilidades sociais e de aprendizado das crianças, nos
períodos anteriores e posteriores ao horário escolar, sobretudo em áreas urbanas pobres;
2) visitas a famílias vulneráveis para promover a capacidade dos pais no exercício da
paternidade e da maternidade, em todas as suas dimensões, afetivas, educativas e psicológicas;
3) todo tipo de apoio e assistência aos pais;
4) estímulo ao desenvolvimento de habilidades sociais e de aprendizado das crianças através de
visitas a suas casas, ou via promoção de atividades recreacionais e culturais bem estruturadas;
5) oferta de incentivos financeiros e educacionais para que os estudantes completem o segundo
grau;
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6) investimento no reforço da autoestima e na integração social das crianças e dos jovens em
idade escolar, através de programas de vizinhança que proporcionem experiências de
pertencimento e troca;
7) oferta, no emprego, de oportunidades e de treinamento;
8) organização de atividades na escola e depois da escola, voltadas para a cultura da paz;
9) trabalho com as famílias dos transgressores primários visando reduzir a disfunção familiar;
10) tratamento de transgressores que apresentem problemas de drogadicção;
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11) responsabilização dos jovens por práticas de “vandalismo”;
12) responsabilização dos proprietários de estabelecimentos onde ocorrem atos de
violência;
13) iluminação das ruas;
14) aumento do número de profissionais que trabalham com vigilância pública
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Para que um programa se realize, é necessário que o processo
transite entre os seguintes estágios:
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Para que um programa se realize, é necessário que o processo transite entre os
seguintes estágios:
o diagnóstico das dinâmicas criminais e dos fatores de risco (seja de vitimização, seja
de atração para o crime), local e geral, sensível às variações ditadas pelas circunstâncias e
as conjunturas;
a elaboração de um plano de ação, capaz de formular uma agenda, identificar
prioridades e recursos, e estipular metas; sua implementação (que importa em
tarefas de coordenação e de garantia do cumprimento de metas e cronogramas);
sua avaliação (não só dos resultados, também do processo), seguida do
monitoramento, que significa a correção de rumo ditada pela constatação dos erros.
É conveniente implantar projetos piloto e observá-los, criticamente, como
experimentos-demonstração. É irracional implantar programas ou políticas sem definir
critérios, métodos e mecanismos de avaliação e monitoramento.
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Confira quanto algumas unidades federativas gastaram em 2017 por
cada um de seus presos:
• Paraná: o custo mensal de um preso no Paraná aumentou 12,5% em relação ao valor do
início do mesmo ano, chegando a R$ 3.016,40. O valor disponibilizado pelo estado foi de
R$ 620,6 milhões no ano, 22% a menos do que o necessário para arcar com todos os
custos do sistema.
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São Paulo: é o estado com maior população carcerária no país, apresentando um
custo médio de R$ 1.450 por preso.
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A problemática das drogas
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Traficante ou usuário?
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LEI Nº 11.343, DE 23 DE AGOSTO DE 2006
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O que ocasionou, então, o crescimento de prisões?
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“O Artigo 33 que trata do tráfico coloca como uma das condutas punidas a cessão
gratuita de drogas de uma pessoa a outra. Isso não é tráfico, o tráfico envolve lucro.
Outra coisa é que não se exige prova. A pessoa flagrada com determinada
quantidade é presumida como traficante. Isso é inaceitável, porque o que se espera é
que o Estado prove que aquela pessoa, de fato, trafica drogas, por meio, por
exemplo, do extrato bancário ou por meio de uma investigação, com testemunhas
etc. Nada disso é exigido, como regra, para uma pessoa ser condenada por tráfico”.
Cristiano Maronna
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"Para quem tem carteira de trabalho assinada, provar que não é traficante não é tão
difícil". "Para jovens, negros, moradores de comunidades e desempregados, essa
prova é mais difícil. Então, é muito comum que usuários negros, pobres e favelados
sejam processados e condenados como se traficantes fossem”.
Cristiano Maronna
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Criação do Sistema Único de Segurança Pública nos
estados
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LEI Nº 13.675, DE 11 DE JUNHO DE 2018.
Disciplina a organização e o funcionamento dos órgãos responsáveis pela segurança pública, nos termos do § 7º do art. 144 da
Constituição Federal; cria a Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social (PNSPDS); institui o Sistema Único de
Segurança Pública (Susp); altera a Lei Complementar nº 79, de 7 de janeiro de 1994, a Lei nº 10.201, de 14 de fevereiro de 2001,
e a Lei nº 11.530, de 24 de outubro de 2007; e revoga dispositivos da Lei nº 12.681, de 4 de julho de 2012.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º Esta Lei institui o Sistema Único de Segurança Pública (Susp) e cria a Política Nacional de Segurança Pública e Defesa
Social (PNSPDS), com a finalidade de preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, por meio
de atuação conjunta, coordenada, sistêmica e integrada dos órgãos de segurança pública e defesa social da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios, em articulação com a sociedade.
Art. 2º A segurança pública é dever do Estado e responsabilidade de todos, compreendendo a União, os Estados, o Distrito
Federal e os Municípios, no âmbito das competências e atribuições legais de cada um.
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O que o SUSP mudou?
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Dois anos depois
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Atlas de Violência 2020
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Segundo o estudo, as maiores taxas de homicídio estão nos estados
de:
• Roraima (71,8%),
• Ceará (54%),
• Pará (53,2%),
• Rio Grande do Norte (52,5%), Amapá (51,4%) e Sergipe (49,7%). Os estados com menores
taxas estão Mato Grosso do Sul (20,8%), Piauí (19%), Distrito Federal (17,8%), Mina Gerais
(16%), Santa Catarina (11,9%) e São Paulo (8,2%).
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"Um elemento central para a gente entender a violência letal no Brasil é a
desigualdade racial. Se alguém tem alguma dúvida sobre o racismo no país, é só
olhar os números da violência porque traduzem muito bem o racismo nosso de cada
dia”.
diretora executiva do FBSP, Samira Bueno, uma das pesquisadoras que elaborou o
documento.
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"Todas essas ações [do poder público] que, de algum modo, atuam na prevenção à
violência têm sido capazes, apesar da magnitude do fenômeno [da violência], de
prevenir a morte de pessoas não negras, de proteger as vidas de não negros. Porém,
quando a gente olha especificamente para a taxa de homicídio da população negra,
no mesmo período, no mesmo país, cresceu 11,5%. É como se a gente estivesse
falando de países diferentes, territórios diferentes, tamanha a disparidade quando a
gente olha para o fenômeno da violência, segmentando entre negros e não negros”.
diretora executiva do FBSP, Samira Bueno, uma das pesquisadoras que elaborou o
documento.
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Uma mulher é assassinada a cada duas horas no Brasil
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Homicídio é a principal causa de morte entre homens jovens
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Violência doméstica e de gênero
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LEI Nº 11.340, DE 7 DE AGOSTO DE 2006
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A lei, que classifica como violência doméstica e familiar “qualquer ação ou omissão
baseada no gênero que cause à mulher morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou
psicológico e dano moral ou patrimonial”, trouxe avanços e diferenças de
perspectivas sobre violência contra a mulher, diz a pesquisadora do Fórum Brasileiro
de Segurança Pública e mestranda em Teoria do Estado e Direito Constitucional na
PUC/Rio Amanda Pimentel.
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Mudanças ao longo de 14 anos
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LEI Nº 13.505, DE 8 DE NOVEMBRO DE 2017.
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LEI Nº 13.772, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2018.
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LEI Nº 13.641, DE 3 DE ABRIL DE 2018.
Altera a Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006 (Lei Maria da Penha), para tipificar o
crime de descumprimento de medidas protetivas de urgência.
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LEI Nº 13.984, DE 3 DE ABRIL DE 2020
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DADOS:
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TOME NOTA:
A violência praticada contra a mulher, nas diferentes formas como se apresenta hoje,
no Brasil e no mundo, em especial aquela que ocorre no ambiente doméstico e
familiar, é, sobretudo, consequência da evolução histórica de hábitos culturais
fundamentados em discursos patriarcais. Assim inferem muitos profissionais de
diferentes áreas de atuação, bem como acadêmicos e agentes políticos que atuam no
combate à violência doméstica e de gênero.
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TOME NOTA:
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TOME NOTA:
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Consequências da violência doméstica
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No plano individual, a violência pode levar à morte da vítima e frequentemente
produz lesões, cicatrizes deformantes, mutilações, doenças crônicas, depressão,
apatia, baixa auto-estima, ansiedade, distúrbios do sono, pânico etc.
No plano econômico, a violência consome parte das riquezas do país, por meio de
aposentadorias precoces, faltas e atrasos ao trabalho, baixa produtividade, consultas
médicas etc.
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FEMINICÍDIO
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“Os dados mostram que houve um aumento no feminicídio em 2020, comparado aos
seis primeiros meses do ano passado. Eles também mostram que há uma reprodução
nas formas de desigualdades que já acometem a vida das mulheres, 73% das vítimas
de homicídio são mulheres negras”.
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LEI Nº 13.104, DE 9 DE MARÇO DE 2015.
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Destaque para alguns pontos importantes da Lei:
III - prevê causas de aumento da pena de 1/3 até a metade se o crime for praticado: a) durante
a gestação ou nos três meses posteriores ao parto; b) contra menor de 14 anos, maior de 60 ou
pessoa com deficiência; c) na presença de descendente ou ascendente da vítima;
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Destaque para alguns pontos importantes da Lei:
Lei nº 13.104, de 09/03/2015 - Altera o art. 121 do Código Penal, para prever o Feminicídio
como circunstância qualificadora do crime de homicídio, e o art. 1º da lei de Crimes Hediondos,
para incluir o Feminicídio no rol dos crimes hediondos
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Sistema Penitenciário
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O perfil da população da carcerária
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• Jovem
• Negro
• Baixa escolaridade
• Morador de periferia.
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"Não se constrói políticas públicas consistentes sem que tenhamos dados, sem que
tenhamos evidências, sem que tenhamos a condição de construir essas políticas
públicas com base em dados reais e quanto mais próximos esses dados do momento
contemporâneo, tanto melhor”, disse Moro."
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DADOS
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• Segundo o Depen, a maior parte das pessoas que estavam presas até junho de
2019 cometeu crimes relacionados à lei de drogas (39,4%);
• Apenas 11,31% são presos por crimes contra a pessoa, como homicídio, aborto,
ameaça, violência doméstica e auxílio a suicídio, entre outros;
• Atualmente, há 14,4 mil presos em delegacias em todo o Brasil. O governo
pretende zerar esse número até o final de 2022, além de criar 100 mil novas vagas.
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• As operações da Polícia Federal, no primeiro semestre do ano, resultaram
na apreensão de 206 toneladas de maconha,;
• 44 toneladas de cocaína;
• 66 mil comprimidos de ecstasy;
• 127 mil unidades de metanfetamina;
• Além disso, a Polícia Federal apreendeu mais de R$ 24 milhões em bens do
tráfico.
• O trabalho da Polícia Rodoviária Federal nas rodovias brasileiras resultou na
apreensão de mais de 284 toneladas de maconha;
• 14 toneladas de cocaína no primeiro semestre deste ano.
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• Os registros de novas armas de fogo concedidos pela Polícia Federal nos seis primeiros meses
deste ano chegaram a 89% do total de 2019. Até junho de 2020, haviam sido 73.985 registros.
Nos 12 meses de 2019, foram 82.663.
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Cite
Constituição Federal:
Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos.
Assim como saúde e educação, segurança é um direito de todos nós. É dever de um Estado
democrático garantir a proteção e integridade de cidadãos. Esse acordo tácito entre
governantes e governados é o que chamamos de contrato social. Ele está estabelecido em
nossa Constituição no artigo 144 e é fundamental lembrar disso na redação
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Outras citações para o discurso de autoridade
“Devemos promover a coragem onde há medo, promover o acordo onde existe conflito, e
inspirar esperança onde há desespero.” Nelson Mandela
“A violência não é força, mas fraqueza, nem nunca poderá ser criadora de coisa alguma, apenas
destruidora.” Benedetto Croce
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Causas da violência
• a desigualdade social;
• pouco investimento em moradia, educação e emprego;
• combate falho às facções do crime organizado;
• baixa remuneração dos agentes policiais.
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Consequências da violência
Ideia extra: A falta de segurança e violência fera altos custos de ações paliativas por
parte do governo, além de reduzir os lucros sobre o turismo. Afinal de contas, um
país violento atrai muito menos turistas, perdendo oportunidades de renda.
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30 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente
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De olho na dica:
• Quando uma criança realiza um ato infracional, ela está sujeita a receber
apenas medidas protetivas.
• Já o adolescente pode receber as medidas de proteção, bem como as
socioeducativas.
• Quando um adulto comete um crime, ele será responsabilizado com base
no Código Penal.
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Quer entender melhor?
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Atenção
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O que são medidas socioeducativas?
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Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE)
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Quais são os objetivos das medidas socioeducativas?
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Como as medidas socioeducativas atuam?
• Responsabilização;
• Educação;
• Proteção Integral.
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Redução da maioridade penal
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Argumentos para quem é a favor da redução da maioridade penal
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3. Com a consciência de que não podem ser presos, adolescentes sentem
maior liberdade para cometer crimes
Em uma matéria divulgada pelo portal R7, em 2014, um garoto que, na
véspera de seu aniversário de 18 anos, matou sua namorada, filmou e exibiu
o vídeo para seus amigos. Prender jovens de 16 e 17 anos evitaria muitos crimes.
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5. As medidas do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) são insuficientes
O ECA prevê punição máxima de três anos de internação para todos os menores infratores,
mesmo aqueles que tenham cometido crimes hediondos. A falta de uma punição mais
severa para esses casos causa indignação em parte da população.
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Argumento para quem é contra a redução da maioridade pena
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3. Prender menores agravaria ainda mais a crise do sistema prisional
Com mais de 600 mil presos ocupando algo como 350 mil vagas, a superlotação dos presídios
aumentaria ainda mais com redução da maioridade penal para 16 anos.
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Atos infracionais
• Ato infracional somente pode ser praticado por adolescente, são fatos
análogos a crimes ou contravenções.
• É o que dispõe o artigo 101 do Estatuto da Criança e do Adolescente .
• ECA , art. 103 . "Considera-se ato infracional a conduta descrita como crime ou
contravenção penal “.
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O adolescente que pratica este tipo de conduta está sujeito as medidas de previstas no artigo 112,
do mesmo dispositivo.
I - advertência;
IV - liberdade assistida;
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• Políticas públicas de atendimento à infância e juventude:
estabeleceu uma maior participação da sociedade civil, poderes públicos e dos
municípios em ações de proteção e assistência social.
• Proteção contra a violência: reconheceu a proteção contra a
discriminação, violência, abuso sexual e proibição de castigos imoderados e crueis
• Proibição do trabalho infantil: determinação da proibição de trabalho
infantil e proteção ao trabalho do adolescente. A única exceção é dada aos
aprendizes, que podem trabalhar a partir dos 14 anos com carga horária reduzida
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• Conselho Tutelar: para cumprir e fiscalizar os direitos previstos pelo ECA, foi
criado o Conselho Tutelar, órgão municipal formado por membros da sociedade
civil. Atualmente 98% dos municípios contam com o apoio de conselheiros.
• Conselhos dos Direitos da Criança e do Adolescente: foram criados os
Conselhos dos Direitos da Criança e do Adolescente, que existem nas esferas
municipal, estadual e nacional e têm como atribuição o monitoramento e a
proposição de políticas públicas.
• Novas regras para o adolescente infrator: foram definidas medidas
socioeducativas para infratores entre 12 e 18 anos que precisam cumprir pena em
unidades que visam à reeducação e a reintegração do jovem.
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Segurança pública brasileira: desafios e propostas de melhorias
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CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988
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O que é e qual a função da Segurança Pública?
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Cenário atual da segurança pública brasileira
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Como o papel da polícia influencia esse cenário?
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Principais desafios encontrados na segurança pública no Brasil
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Desarticulação de facções criminosas
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O adequado funcionamento de parcerias entre órgãos
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Corrupção nos meios governamentais
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Ações e estratégias necessárias para a implementação da
segurança pública de qualidade
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Entender que os fenômenos criminológicos são reflexos do
quadro político
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Reinserção social de encarcerados
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Reestruturação de políticas de drogas
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