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RESENHA CRÍTICA – A HISTÓRIA DE BAIXO PARA CIMA - ERIC

HOBSBAWM

Hobsbawm inicia o capitulo analisando a preocupação contemporânea dos


movimentos populares, visto que, segundo o autor a historia do passado era
escrita para glorificar governantes e nesse período quando a massa se
manifesta, seria apenas para referencias, ou seja, com pouco destaque, exceto
alguns exemplos específicos citados.

Quando a massa passa a ter voz, começa a ter destaque em situações


decisivas de alguns acontecimentos, e isso se torna presente principalmente na
era das ao final do século XVIII, e a historiografia toma um novo sentido junto
de Michelet e outros autores.

Com o marxismo o autor mostra um desenvolvimento maior da historia de


movimentos populares, ainda que, continuem destacando “grandes homens”,
porém é um movimento otimista relacionando o que antes era produzido.

O autor mostra uma preocupação genuína para essa pratica historiográfica,


vinda da falta de documentos de indivíduos comuns na sociedade, segundo
Hobsbawm, “...Em geral, não existe material algum até que nossas perguntas o
tenha revelado...” (pág.173).

A falta de fontes também implica no tempo de produção desse documento, o


que é visto como mais um implicador dessa historiografia, e a discussão sobre
inclusão de novas formas documentais, tal como, fontes orais é de extrema
importância para a realização dessa história, como cita o autor, a maior parte
dessas historia oral é memoria pessoal, ou seja, elemento necessário para a
realização da “história das massas”.

Porém para Hobsbawm analise de fontes assim, incluindo cartas e entre


outras, não subtraem o que ele considera imperativo ao conhecimento
histórico.

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