l _ ^ _ o c ê vai conhecer agora o novo

^ ^ ' " F o r d Escort 87.

Este manual e um programa em video tape
vão apresentar para você, com detalhes, nosso
novo modelo.
Através do sistema de video tape, vamos levar
o novo Ford Escort 87 a todos os funcionários de
nossos Distribuidores. Não só os mecânicos e
eletricistas, mas também os recepcionistas,
vendedores, gerentes, enfim, todo o pessoal do
Distribuidor terá oportunidade de familiarizar-se com
o Ford Escort 87.
O Departamento de Engenharia do Produto e
Estilo da Ford realizou cerca de 130 modificações
no Ford Escort 87. Aproximadamente 40 dessas
modificações são muito importantes para os
técnicos de serviço dos Distribuidores Ford.
O Ford Escort 87 brasileiro apresenta o
moderno estilo europeu, com perfil aerodinâmico e
pára-choques envolventes, além de dezenas de
outras modificações internas que vão agradar ao
consumidor e ao pessoal de serviço.
Ficou mais agradável dirigir um Ford Escort!
Ficou muito mais fácil a manutenção do
Ford Escort!
Portanto, atenção, pessoal de serviço: vamos
conhecer o que há de novo no Ford Escort 87.

Ford Brasil SA.

Treinamento de Serviço
5 Trava elétrica das portas
D Conjunto de comando das luzes
10 Conjunto de comando dos limpadores e lavadores do pára-brisa
12 Painéis de instrumentos
15 Módulo das luzes de advertência (Ghia e XR3)
17 Sistema de partida a frio
21 Fios fusíveis
22 Central elétrica
24 Reservatório e bóia de combustível
26 Sistema de som
27 Sistema de arrefecimento
31 Suspensão
35 Anotações
 Trava elétrica das portas
----- as veículos equipados com trava
T T " ' :a '"ias cortas, temos agora um
eficiente sistema, comandado por 3
pequenos conjuntos, com motores elétricos.
Nesse sistema, as três portas serão
• : :-avadas ou destravadas
E " = '~eamente.
Ftg. 1 - Trava elétrica das portas
Não há mais o pino aparente de trava
das portas, na parte superior do painel. A
trava foi deslocada para a lateral interna,
junto c o m a alavanca manual de abertura
das portas.
C o m esse sistema as portas só podem ser
travadas por fora, com a utilização da
chave, o que elimina o problema de
' - . a c e n t o acidental, em caso de
T : z- mento da chave no contato.
Outro aperfeiçoamento: é impossível travar
as portas, por dentro ou por fora, se uma
delas estiver semi-fechada. O sistema só
a . zoando ambas estiverem totalmente
fechadas.
Os botões internos para travar as portas
devem ser acionados através de forte
pressão dos dedos.
Assim evita-se, um destravamento acidental,
durante a condução do veículo, por
exemplo com o cotovelo do motorista.
Outra característica importante do
sistema com motor elétrico, é a
impossibilidade de travamento parcial
durante o curso das hastes internas. Os 3
motores recebem alimentação da bateria,
até chegar ao final de seu curso,
desligando-se automaticamente. Esse
sistema é similar ao já conhecido dos
motores dos limpadores de pára-brisa.
Com todos esses aperfeiçoamentos no
conjunto de motores elétricos de trava das
portas, foi possível simplificar o sistema,
eliminando-se o antigo "Gerador de
Impulsos Eletrônicos", com solenóides.
Tanto o diagnóstico de possíveis falhas no
sistema, como os procedimentos para
testes, ficaram agora bem mais fáceis.
Motor da Trava Elétrica das Portas
O novo sistema utilizado no travamento
elétrico das portas do Ford Escort 87, conta
apenas com um relê na central elétrica e 3
motores localizados dentro de cada uma
das portas.
Os acionadores mecânicos, tanto os 2
internos (nos painéis internos das portas)
c o m o os 2 externos (nas f e c h a d u r a s )
c o m a n d a m d i r e t a m e n t e a haste do
motor. Esta haste aciona o motor
internamente, dando continuidade ao
p r o c e s s o de t r a v a m e n t o .
Fig. 2 - Motor da trava elétrica das portas sistemaSabendo-se
da trava eléque
tricao consumo
é de 3 A, total
quandodo
estiver em ação, podemos medir tal valor
no próprio fusível do sistema
(F-3/30 Amperes) simplesmente retirando-c
e intercalando um amperímetro no lugar.
Um valor de corrente durante o
acionamento, acima do especificado,
indicará esforço excessivo para o
travamento, devendo ser pesquisada sua
causa.

Para um teste rápido e isolado do

motor da trava elétrica das portas, pode-
se conectar seu fio vermelho ao positivo
( + ) de uma bateria de 12V e o fio branco e
o fio amarelo juntos, ao polo negativo (—).
Nesse instante o motor deverá funcionar,
acionando e retraindo a haste de
travamento do sistema, alternadamente,
sem parar no meio do curso. O consumo
médio de corrente de cada motor,
trabalhando sem carga, é de 0,5 A. Quando
instalado no veículo deve consumir cerca
de 1 A cada um.
 Conjunto de
comando das luzes
E T : . . " : : : estilo europeu de
z\ aos comandos do veículo, em
da coluna de direção, os veículos
i E s : : ' : S oossuem novo conjunto de
_
mando das luzes, realizando 6 funções:
- Pisca alerta
- Indicador direcional - direito e
esquerdo
Z$Qz • _i":ernas
| - Farol baixo
Farol alto
Lampejador dos faróis altos
- B = .a~ca de acionamento é menor,
portanto, submete a chave a um esforço
~ e : â ~ : : s e ^ o r e menor, aumentando sua
3236.
Hg. 3 - Conjunto de comando das luzes
A ausência do antigo chicote de fios saindo
do conjunto, aumenta sua confiabilidade e
diminui a possibilidade de contatos
deficientes.
Em sua base de terminais, existem
pequenos números em relevo, próximos a
cada terminal. Usaremos tais códigos para
teste específico de funcionamento do
conjunto. O relê dos indicadores direcionais
e pisca alerta está fixado na própria chave
de luzes. Isto permite ao motorista ouvir o
"CLICK" do relê, quando o sistema está
operando corretamente.
O disco rotativo recartilhado tem 3 posições.
- Desligado
^00; - Lanternas e luzes do painel ligadas
íD Farol baixo
Para que os faróis acendam, há
necessidade de que a chave de ignição
esteja ligada.
Desta forma, evita-se que o motorista
esqueça os faróis ligados ao sair do veículo.
Na 2 posição ( 5o<£), quando as luzes das
a
lanternas estiverem ligadas, acenderá uma
luz indicadora verde no painel de
instrumentos ( =00:).
Estando ligados os faróis baixos, pressione
para frente a alavanca para mudança para
faróis altos. Nos modelos XR3, nessa
posição, também acenderão os faróis
auxiliares. Para acionar o lampejador dos
faróis altos, pressione para trás a alavanca
da chave dos faróis.
Sempre que o farol alto estiver ligado, uma
luz indicadora azul acenderá no painel de
instrumentos ( I D )•
Os faróis alto e baixo, bem como os
faróis auxiliares são acionados através de 3
relés na central elétrica do veículo.
Teste do Conjunto de
Comando das Luzes
Qualquer suspeita de irregularidades no
funcionamento do conjunto de comando
das luzes do Ford Escort 87 pode agora ser
facilmente diagnosticada, através de um
teste de continuidade dos contatos internos
do conjunto.
Para isso, com o auxílio da tabela abaixo
e verificando-se os respectivos números de
identificação dos terminais, gravados em
relevo no próprio conjunto, poderemos
testar essa continuidade em cada posição.
É recomendável que esse teste seja o
mais real possível, utilizando-se para tanto,
uma lâmpada de farol de 50 Watts, em
série com uma bateria (testes 1 a 8). Para
os testes 9 a 12 utilizar uma lâmpada
menor, de 5 Watts, em série com a bateria.

Teste N.° dos terminais Função Observação

1 49/49 Pisca alerta desligado usar lâmpada de 50W

2 49 a/L Pisca alerta ligado usar lâmpada de 50W

3 49 a/R Pisca alerta ligado usar lâmpada de 50W

4 30/49 Pisca alerta ligado usar lâmpada de 50W

5 30/49 a
6 49 a/R
7 49 a/L
Lâmpada do pisca
aplicar 12V diretamente
alerta ligada
Seta direita (com
pisca alerta desligado) usar lâmpada de 50W
Seta esquerda (com
pisca alerta desligado) usar lâmpada de 50 W

8 30/58 Lanternas ligadas usar lâmpada de 50W

9 56/31 Farol baixo ligado usar lâmpada de 5W

Alavanca do farol alto
10 56/56b na posição desligada usar lâmpada de 5W

11 56/56 a Alavanca do farol alto usar lâmpada de 5W

acionada
Lampejador do farol
12 56 a/31 usar lâmpada de 5W
alto acionado
: - I T Í S ^ade de fazer os testes em
36 terminais assinalados, mas apenas
ex ste suspeita de mal
lamento dos componentes.
: : I~~Í~2C dos faróis altos e baixos
n relés, na central elétrica, que
ser testados da maneira
tãonal. O último teste desse conjunto
úprio relê dos indicadores direcionais
• ao-esentado a seguir:
- Teste do relê dos indicadores direcionais e pisca
alerta - vista inferior

i-áTipada
x 50 W
 Conjunto de comando
dos limpadores e
lavadores do pára-brisa
O Ford Escort 87 possui no lado direito
da coluna de direção um completo conjunto
de comando dos limpadores, lavadores do
pára-brisa e vidro traseiro, semelhante ao
conjunto de comando das luzes. A pequena
alavanca de acionamento permite ao
conjunto uma boa tolerância a esforços
excessivos, durante seu acionamento.
Fig.6 - Conjunto de comando dos limpadores
e lavadores do pára-brisa
Através de 7 posições distintas, podemos
acionar os sistemas de limpadores e
lavadores dianteiros e traseiros, além do
temporizador. Este agora, apenas de tempo
fixo, não existindo assim o potenciômetro
de regulagem de tempo variável.
A partir da posição desligado, abaixando-
se a alavanca, teremos a função
"intermitente" do limpador dianteiro. Para
cima, depois da posição desligado, teremos
a velocidade LENTA e a velocidade
RÁPIDA, ambas do limpador dianteiro. O
botão na extremidade da alavanca liga o
lavador do pára-brisa dianteiro. Em qualquer
das posições de funcionamento do limpad
dianteiro, pode-se acionar também o
limpador traseiro. Basta empurrar a
alavanca para frente.
Um segundo estágio em continuação,
nessa mesma alavanca, aciona o lavador
traseiro. Não há intermitência para o
limpador traseiro.
Resumindo, teremos 7 funções desse
conjunto:
- Desligado
- Limpador do pára-brisa dianteiro
intermitente
- Limpador do pára-brisa dianteiro
na velocidade lenta
- Limpador do pára-brisa dianteiro
na velocidade rápida
- Limpador do vidro traseiro
• t I
Lavador do pára-brisa dianteiro
ríii Lavador do vidro traseiro
Para o limpador dianteiro intermitente
existe um relê na central elétrica.
Procedimentos para testes do mesmo já
foram amplamente divulgados através de
Boletins de serviço.
T esiE QO Conjunto de Comando Fig. 7 - Terminais do conjunto de comando
_ n p a dores e Lavadores d O d o limpadores e lavadores
s

WB^brisa _ _
:<-_-;-_ : e comando dos limpadores
:: r i ; : o e á ser verificado quanto à
r

. : i z r :e seus contatos, usando-se

m uma lâmpada de farol de 50 W em
: ~ - ~ 5 cateria de 12 V.
cavados na base de seus
E : r E S: em elevo e são facilmente
r

:a r E Seguindo a tabela abaixo,

36 o teste completo desse conjunto.

x a e - c á c . ; : e " a s no teste " 1 " usa-se

c e ^ j e n a de 5 W.
:

e. e-se usar lâmpada de farol

N.° d o s
Função Observação
terminais
54/53-2 Limpador dianteiro (intermitente) usar lâmpada de 5 W

53/31 b2 Limpador dianteiro (intermitente) usar lâmpada de 50W

:
53 31 b1 Limpador dianteiro (desligado) usar lâmpada de 50W

54/53 Limpador dianteiro (velocidade lenta) usar lâmpada de 50W

5 54/53 b Limpador dianteiro (velocidade rápida) usar lâmpada de 50W
f 5i- = y Limpador traseiro (desligado) usar lâmpada de 50W
7 54 53a Limpador traseiro (ligado) usar lâmpada de 50W
: 5^ W Lavador traseiro (ligado) usar lâmpada de 50W

r 53C/31 Lavador dianteiro (ligado) usar lâmpada de 50W

jrri ; "ecessário fazer testes

- - - ^ Para veículos que não possuem o
- —a s de um conjunto. limpador e o lavador do vidro traseiro, o
Hiíoue acenas os terminais relacionados conjunto terá 2 terminais a menos:
E.E:EE:= veículo em teste. "53 a" e " W "
 Painéis de instrumentos

Acompanhando o estilo europeu, o Ford Baixo nível de fluido de

(IO©) (®)
Escort 87 teve seu painel remodelado. freio ou freio de esta-
Velocímetro localizado no centro, para todos cionamento aplicado
os 3 tipos de painéis. Ao lado esquerdo está
localizado o tacómetro, agora com escala
reduzida para 90°, possibilitando maior 4 - Farol alto acionado
facilidade de leitura da rotação do motor.
Para o modelo GL, temos um relógio 5 - Baixo nível de água no
analógico, no lugar do tacómetro. Para o
modelo "L", apenas as 6 luzes de aviso
£3 reservatório do lavador do
pára-brisa
convencionais. Em todos os modelos, o LU 6 - Baixo nível de gasolina do
conjunto combinado de indicadores de reservatório do sistema de
combustível e temperatura está localizado à partida a frio
direita do painel. Logo abaixo do indicador
de temperatura, está a luz amarela 7 - Baixo nível de combustível no
indicadora (kl) do afogador acionado.
Para o painel mais completo (Ghia - XR3) reservatório
temos, logo acima do velocímetro, 10 8 - Baixo nível do líquido de
lâmpadas de advertência, indicando: [Kj arrefecimento no reservatório
auxiliar do radiador
1 - Alternador não carregando 9 - Desgaste das pastilhas de freio

2 - Baixa pressão de óleo do motor -00- 10 - Lanternas ligadas

Fig. 8 - Painel de instrumentos (Ghia - XR3)
 Foram introduzidas duas novas lâmpadas conforme o esquema abaixo e em seguida
"•: : a : : 'as no painel de instrumentos conferir a tensão regulada de 10 V, no pino
Inúmeros 6 e 10). assinalado na figura 10.
nada a luz indicadora de baixo nível Fig. 10 - Indicador de combustível e
-motor e também a respectiva temperatura (Ghia e XR3)
'«rota com sensor. vista traseira
^^BnrJcadora de desgaste das pastilhas
^ H e i o é agora acionada apenas por um
sensor localizado na roda dianteira direita.

Painel de Instrumentos - Vista

Traseira
Através da criação de um novo sistema
eflexão interna das luzes, foi possível
Obter, apenas com 5 lâmpadas, uma
eficiente e interessante iluminação dos
^ • m e n t o s do painel. Em vermelho
. • : • •• 3S conteiros de acrílico e as
r-ic-E-:" . ES escalas.
Notar que agora existem apenas 4
parafusos de fixação do conjunto de Esse teste pode ser efetuado com um
-ccaiz-es :e combustível e temperatura, voltímetro de precisão ou com o aparelho
- :e-DC mais o parafuso de específico para teste de instrumentos do
« r f c a ç ã o da tensão regulada de 10 V dos painel, mostrado na figura 11.
Fig. 11 - Aparelho para teste de
f Ds.ne/ Ghia e XR3 - vista traseira instrumentos do painel

s-" :s a mentá-lo com 12 V,

_
 Para os modelos L e GL, a distribuição
dos parafusos de fixação do conjunto de
indicadores de combustível e temperatura
no painel de instrumentos, está indicada
nas figs. 12 e 13. Do mesmo modo, existem
apenas 4 parafusos.
Fig. 12 - Painel GL - vista traseira
Fig. 13 - Indicadores de combustível e
temperatura - vista traseira
Chaves do Ar Condicionado,
Ventilação e Ar Quente
Observe a nova localização das chaves
para os veículos equipados com ar
condicionado. Todas rotativas, facilitando
assim sua operação. A iluminação do
mostrador é feita por um conjunto de 3
lâmpadas internas ligadas a um conector
especial.
Fig. 14 - Chaves do ar condicionado,
ventilação e ar quente
O acionamento das 3 chaves é
convencional, ou seja, 2 cabos de aço para
as laterais, que controlam a saída de
ventilação e ar quente e uma chave elétrica}
de 6 posições para o ar condicionado.
Lembre-se: quando essa chave é puxada.j
o ar condicionado deve ligar e o respectivo
LED amarelo no centro da chave, deve
acender.
Quanto ao acionamento do compressor
do ar condicionado, continua mantendo um
tempo de espera de 5 segundos, antes de
funcionar, quando o pedal do acelerador é
pisado a fundo. Essa temporização foi
introduzida também no instante da partida
do motor. Desse modo, se a chave do ar
condicionado já estiver ligada e for dada a
partida no motor, somente depois de 5
segundos, o compressor do ar condicionado!
começará a funcionar. Esse
aperfeiçoamento permite que o motor atinjal
uma certa estabilidade de rotação, antes dej
receber a carga do compressor do ar
condicionado.
Tal temporização é efetuada por meio de |
um relê eletrônico, de cor verde, localizado
na central elétrica.
 Módulo das luzes de
advertência (Ghia e XR3)

Retirando-se o painel frontal de saída do

ar condicionado e o suporte c o m as 3
: = . e s já mencionadas, visualizamos o
_

m ó d u l o d a s luzes de a d v e r t ê n c i a em
sua nova fixação.
Se houver necessidade de retirada do
módulo das luzes de advertência, deve-se
r~z.e -
r também o duto de saída do ar
condicionado, para se ter acesso à porca
de 10 m m única, que prende o módulo por
dma.
O sistema de teste do módulo eletrônico
segue o mesmo roteiro do anterior, com
pequenas modificações nos números dos
pinos, para adequar o novo módulo às
novas medições a serem realizadas. Foram
introduzidas as seguintes modificações no
circuito do módulo eletrônico das luzes de
advertência:
* - Eliminação do sensor de desgaste das
pastilhas do lado esquerdo
2 - Eliminação do sensor de baixo nível de
óleo do motor
3 - Introdução do sensor de baixo nível de
gasolina do sistema de partida a frio.

Fig. 15 - Fixação do módulo das luzes de

advertência
Diagrama Básico para Teste do a ser de 15 segundos aproximadamente.
novo Modulo Eletronico das Luzes Desse modo, se algum sensor acusar
"baixo nível" ou "defeito interno" (curto o
aberto) a respectiva lâmpada no painel só
acenderá após 15 segundos, caso a
Os 5 pinos assinalados em branco (5-6- condição de baixo nível ou defeito ainda
10-11-12) são os que apresentam permanecer. Evita-se assim o
alterações, em relação aos modelos funcionamento momentâneo das luzes, co
anteriores de módulos. a simples movimentação do veículo. A
A sequência de testes é a mesma, já função "dimmer" é um recurso que o
amplamente conhecida. módulo aplica às 5 lâmpadas de aviso,
Outra melhoria no novo módulo, é o fornecendo metade de sua potência norm
tempo de acionamento das respectivas quando o conjunto de comando das luzes
luzes de advertência no painel. Passa agora do veículo é acionado.

Fig. 16 - Diagrama básico do módulo eletronico das luzes de advertência.

nInlrllllIHII.
22
i i i i i i i r IIIIII;
21 20
l i i 1111
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18 17 16 15 14 13 12 11 10 9 5 4 3 2

® ®®®®

Lâmpadas do Painel

Relê da
Ignição

Conjunto de Comando das Luzes

Bateria
(12V)
 Voçador e Injetor de Gasolina Fig. 17 - Afogador e injetor de gasolina

"cortante alteração foi introduzida

- "z 3e oartida a frio dos motores a
z : : : : -z"z Escort 87, visando simplificar
: : - a m e n t o e melhorar seu
ctesemoenho.
DVO sistema conta agora c o m
5 Dor-cc^entes:
- BLOO (chave térmica fechando os
: : ' " • aoaixo de 22° C ) .
T.Z' ae gasolina (interruptor de
• z-z zz com uma lâmpada de
ftjminação interna),
zomba injetora de gasolina
(convencional)
- = - T ; : sistema (de 4 terminais na
Central Elétrica) Analisando o diagrama, verificamos que o
". Tave do afogador (interruptor simples - sistema só injetará gasolina
no cabo do afogador). automaticamente durante a partida, se a
chave interna do bulbo estiver fechada, ou
seja, abaixo de 22° C, estando ainda o
afogador acionado.

fig. 18 - Diagrama básico do sistema de partida a frio.

 Para injetar gasolina manualmente, basta
puxar o afogador e apertar o botão injetor.
Neste caso, a injeção de gasolina será
independente da chave interna do bulbo, ou
seja, mesmo em temperaturas superiores a
22° C, será possível injetar gasolina no
sistema de alimentação do motor do
veículo.
Tal recurso pode ser particularmente útil,
quando se deseja dar partida num motor a
álcool já aquecido.
Bulbo do Sistema de Partida a Frio
A localização no motor do novo bulbo do
sistema de partida a frio é a mesma do
anterior. Seu tamanho é bem maior, similar
ao do sistema de arrefecimento do motor.
É bem mais robusto e simples, pois contém
apenas uma chave interna, acionada pela
temperatura do motor nas seguintes faixas
de valores:
Contatos Temperaturas menores
Fechados que 22° C ± 3 °
Contatos Temperaturas maiores
Abertos que 30° C ± 3 °
Fig. 19 - Bulbo do sistema de partida a frio
I m p o r t a n t e : Esse bulbo recebe tensão
Positiva vinda da chave de ignição. Seu
conector não pode ser ligado à massa, em
hipótese alguma, durante a partida.
Para verificar o funcionamento automático
da injeção de gasolina, basta simplesmente,
colocar em " c u r t o " os 2 terminais do
conector que vai ao bulbo, acionando em
seguida, a partida. Nesse momento deverá
haver injeção de gasolina, estando o
afogador acionado.
Teste do Bulbo do Sistema de
Partida a Frio
Para um teste mais preciso do bulbo do
sistema de partida a frio, utilizar um pouco
de gelo, água, um termómetro, uma
lâmpada de 20 W e uma bateria.
Inicialmente, resfriar lentamente a água
em volta do bulbo. Conferir no termómetro
se a lâmoada acende na faixa de 19° a
25° C, partindo de uma temoeratura maior.
Em seguida retirar o gelo e esperar a água
aquecer, até apagar a lâmpada. Nesse
instante, a temperatura deve estar entre
27° e 33° C.
Se necessário, a água pode ser
ligeiramente aquecida, até atingir a
temperatura de 27° C.
Fig. 20 - Teste do bulbo do sistema de
partida a frio
Teste Individual dos Componentes
1 • Bomba injetora de gasolina:
Simplesmente aplicar 12 V nos
terminais do motor elétrico e
verificar se há fluxo de gasojina pelo
sistema.
sensor é feito de plástico especial,
resistente à gasolina. O teste deste
componente pode ser feito
simplesmente conectando-se um
Ohmímetro na saída de seu conector.
Especificações:

Rg. 21 - Bomba injetora de gasolina

Aberto 1.380 íí ± 7 0 Q

Fechado 180Q + 9 Q

3 - Botão injetor de gasolina

Contém em seu interior uma pequena
lâmpada. Seus 3 contatos, utilizados
para acionamento do relê do sistema de
partida a frio, são "N.A." e "N.F.".

Fig. 23 - Teste do botão injetor de gasolina

2 - Sensor de baixo nível de gasolina:

Embora externamente seja igual aos
Contatos
outros 2 sensores existentes no veículo, "N.A."
nunca substituí-lo pelos outros. Este Lâmpada (1,2 W)
\plicando-se 12 V
lâmpada
Fig. 22 - Teste do sensor de baixo Contatos terna acende.
nível de gasolina "N.F."
J
4 - Relê do sistema de partida a frio:
Localizado na central elétrica, de cor
preta, possui apenas 4 terminais, assim
distribuídos:

F/g. 24 - Re/é do sistema de partida a frio

5 - Cabo do afogador
Há uma chave na extremidade do
próprio cabo do afogador.
Seus contatos normalmente estão
abertos (N.A.). Quando o afogador é
puxado, os contatos devem fechar-se.

Fig. 25 - Chave do cabo do afogador

 Fios fusíveis

O Ford Escort 87 continua oferecendo a Troca de fios fusíveis

tradicional proteção aos chicotes elétricos
do veículo, através de dois fios fusíveis,
agora localizados na saída do polo positivo
da bateria. ;

Um deles vai para a chave de ignição do

veículo, protegendo assim todo o sistema
elétrico de consumo de corrente, no
veículo.
O outro vai para o alternador, protegendo
o sistema de carga do veículo.
Percebe-se facilmente quando houve
interrupção de um fio fusível, não só pelo
corte de corrente para o veículo, mas
também pelo seu aspecto externo, rompido.

Fios fusíveis

Fios fusíveis para reposição podem ser

obtidos através de nosso Departamento de
Peças.
Instruções adicionais são encontradas
nos respectivos Boletins de Serviço.

Procedimentos para Troca de Fios

Fusíveis
Para trocar um fio fusível, deve-se
"grampeá-lo" ao fio de origem e não
apenas soldá-lo. Existem alicates especiais
para grampeamento dos terminais.
Lembre-se: antes de trocar qualquer fio
fusível ou mesmo um fusível simples, na
central elétrica, verifique a causa da queima
e repare.
 Existe uma nova central elétrica para o
Ford Escort 87. Há modificações não
apenas na disposição dos relés e fusíveis,
mas principalmente em sua estrutura de
fixação dos relés.
Graças ao sistema de travas duplas em
sua base, é praticamente impossível o
afundamento acidental de terminais no ato
de inserção de um relé. Existem insertos
em cada uma das bases de fixação dos 10
relés na Central Elétrica.
Insertos da Central Elétrica
Cada um dos insertos tem sua posição
específica de introdução na base da central
elétrica. Para destravar um inserto, basta
introduzir uma pequena chave de fenda e
empurrar todo o conjunto para fora da
central elétrica. Lembrar que tal movimento
se fará em dois estágios de travamento.
Fig. 29 - Insertos da Central elétrica

Fig. 28 - Centra/ Elétrica

Os terminais metálicos, dentro dos

insertos, são auto-travantes. Para removê-
los é necessário amassar sua pequena
trava interna com uma pequena chave de
Os terminais dos fios, vindos do chicote fenda, para depois retirá-los do inserto.
do veículo, são travados primeiramente
dentro dos insertos. Estes são pressionados
dentro de seus respectivos alojamentos na
base da Central Elétrica. Em seguida, há
um travamento em dois estágios, com a
introdução automática de duas pequenas
lâminas plásticas em baixo de cada
terminal. Fica portanto impossível sua saída
para baixo da central, apenas por pressão.
Relés Miniatura
Cinco relés, entre os dez na central
elétrica, são miniaturizados.
Fig. 30 - Re/é miniatura - vista
O teste individual de um' relê miniatura
consiste apenas em aplicar 12 V de uma
bateria, entre seus terminais de "Bobina", e
conferir se houve o fechamento entre seus
terminais de "contatos".
inferior Para os relés convencionais, com terminais
de igual tamanho, é preciso, em primeiro
lugar, identificar suas funções através de
seus desenhos esquemáticos pelos
números gravados em seus terminais,
comparando-os com os diagramas elétricos
já publicados.

Desenvolvidos através de novas ligas

metálicas, esses novos relés tem
capacidade de comutar cargas de até 40
Amperes entre seus contatos. Sua Bobina
interna é menor, consumindo menor
corrente e aquecendo-se menos.
Os testes desses relés são muito fáceis
pois é simples identificar a função de seus
4 terminais.

Terminais Função Símbolo

Grandes Contatos

Pequenos Bobina (H^-T-)

 Reservatório
e bóia de combustível

A bóia está localizada na parte superior Teste da Bóia de Combustível

do novo reservatório de combustível. Esse
recurso evita danos a bóia, por choques, Na necessidade de um teste específico,
pedras etc. Também diminui a incidência de retire a bóia do reservatório de combustível
água e lama, além de tornar a bóia menos e verifique a continuidade de suas pistas
sensível a vazamentos, por falha de resistivas, conforme o esquema abaixo:
< vedação da junta. Observar que não há nenhuma ligação à
"massa" na carcaça da bóia. A ligação à
Fig. 31 - Reservatório de combustível "massa" da bóia é feita no próprio chicote
do veículo.
Fig. 32 - Teste da bóia de combustível

O procedimento para retirar e colocar a

nova bóia é idêntico ao anterior. Basta girar
o disco de travamento.
Fig. 33 - Teste da bóia de combustível através do conector.

Teste do Indicador de Combustível
Fig. 34 - Ligação da bóia de combustível
indicador no painel
Conforme podemos verificar na figura 34,
este será o novo local para testes do
indicador de combustível ou da luz
indicadora de nível baixo de combustível.
Do conector fêmea que vai para o painel do
veículo saem 3 fios:
Fig. 35 - Conector "fêmea" da bóia ao
indicador de combustível
1 • Marrom (terrai
2 • Marrom c o m lista preta (para o
marcador)
3 • Marrom c o m lista verde (modulo de
aviso)
Entre os fios marrom e marrom com lista
preta será testado o indicador de
combustível no painel. É só conectar o
ao
aparelho especial (figura 36) pelas suas 2
garras indicadas no detalhe e selecionar as
posições correias nas chaves disponíveis.
Fig. 36 - Aparelho para teste do indicador de
combustível
Entre os fios marrom e marrom com lista
verde pode ser verificado o funcionamento
correto do módulo de luzes de advertência
do painel, apenas no setor que comanda a
luz indicadora de baixo nível de combustível.
Maiores detalhes desses testes, assim
como do aparelho especial em questão, já
estão divulgados em Boletins de Serviço.
Importante: nunca ligue à massa o fio
marrom/preto, na tentativa de "testar" o
indicador de combustível. Esse
procedimento provocará danos internos por
aquecimento excessivo.
 Sistema de som
Remoção da Tampa Traseira
Para que a tampa traseira do porta-
pacotes possa ser retirada sem desligar os
alto-falantes traseiros, foram criados 2
suportes laterais para os mesmos. O
conector antes rosqueado no lado direito do
porta-malas, foi eliminado, melhorando a
confiabilidade do sistema.
Fig. 37 - Localização dos altp- falantes
traseiros
Nesse novo sistema, os fios dos alto-
falantes são conectados a eles diretamente.
Não são necessários conectores
intermediários o que facilita, os testes
individuais do sistema de som do veículo,
sejam dos próprios alto-falantes ou da saída
de som traseira do rádio do veículo.
Alto-Falantes
Fig. 38 - Alto-falante traseiro
Os novos alto-falantes traseiros possuem
diâmetro menor que os anteriores, mas são
mais pesados. Suportam até 40 W de
potência. Contam com um importante
aperfeiçoamento: a introdução de um
"TWEETER" pela frente, para responder às
frequências mais agudas de som.
Desse modo a resposta de frequência
em geral do sistema de som interno do
Ford Escort 87, está muito superior.
Os alto-falantes traseiros do veículo são de
4Q cada um. Possuem diâmetros de
5 polegadas. Os alto-falantes dianteiros
também são de 4fi cada, mas seu
diâmetro é de 4 polegadas.
 A temperatura onde deve haver o curso
total de abertura da válvula termostática é
de 102° C. Por isso para tal teste deve ser
utilizado óleo comum de motor e não
água, que ferve a 100°C no máximo, em
recipientes abertos.
Lembre-se, também, que para os motores
à gasolina, as temperaturas de
funcionamento serão bem menores
conforme indicado a seguir:

Motores à gasolina

Condições Temperatura Curso

Início de
77°C±2°C 0,25 mm
abertura
7,5 mm
Curso total 91°C±2°C (mínimo)

Neste caso já é possível utilizar água

para o teste da válvula termostática. A
temperatura máxima necessária para esta
verificação é de 91 °C, inferior ao ponto em
que a água começa a ferver.