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Coordenação Técnico-Pedagógica
CEPRA - Centro de Formação Profissional da
Reparação Automóvel
Departamento Técnico Pedagógico
ÍNDICE
DOCUMENTOS DE ENTRADA
OBJECTIVOS GERAIS................................................................................................. E.1
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS...................................................................................... E.1
CORPO DO MÓDULO
0 - INTRODUÇÃO..........................................................................................................0.1
1 - DEFINIÇÕES LEGAIS..............................................................................................1.1
1.1 - CLASSIFICAÇÃO DOS VEÍCULOS .............................................................................. 1.1
1.2 - VIAS................................................................................................................................ 1.5
1.3 - OUTRAS DEFINIÇÕES .................................................................................................1.7
2 - Classificação de veículos automóveis...................................................2.1
2.1 - CLASSES E TIPOS DE VEÍCULOS AUTOMÓVEIS ..................................................... 2.1
2.2 - CATEGORIAS DOS VEÍCULOS..................................................................................... 2.1
2.3 - DISPOSIÇÕES ESPECIAIS APLICÁVEIS A AUTOMÓVEIS PESADOS DE
PASSAGEIROS............................................................................................................... 2.8
3 - CARACTERÍSTICAS REGULAMENTARES DOS VEÍCULOS................................3.1
3.1 - LIMITES DE PESO ....................................................................................................... 3.1
3.2 - TRAVÕES ..................................................................................................................... 3.7
3.2.1 - TABELA DE DISTÂNCIAS DE TRAVAGEM (EM SEGURANÇA) ......................... 3.8
3.2.2 - CLASSIFICAÇÃO DAS DEFICIÊNCIAS EM FUNÇÃO DA EFICIÊNCIA DE
TRAVAGEM ........................................................................................................... 3.9
3.2.3 - CÁLCULO MATEMÁTICO DO VALOR DA EFICIÊNCIA DE TRAVAGEM ............ 3.9
3.3 - RODADOS.................................................................................................................... 3.10
3.4 - CAIXAS ........................................................................................................................ 3.12
3.5 - PORTAS E JANELAS................................................................................................... 3.13
3.5.1 - SAÍDAS DE EMERGÊNCIA . ............................................................................... 3.14
3.6 - COXIAS ....................................................................................................................... 3.15
3.7 - DISPOSIÇÕES ESPECIAIS APLICÁVEIS A AUTOMÓVEIS UTILIZADOS EM
TRANSPORTES PÚBLICOS DE PASSAGEIROS ...................................................... 3.16
3.8 - DIMENSÕES DOS VEÍCULOS................................................................................... 3.18
3.9 - CARACTERÍSTICAS DAS LUZES DOS VEÍCULOS................................................... 3.25
3.10 - PNEUS E SUAS CARACTERÍSTICAS....................................................................... 3.45
4 - IDENTIFICAÇÃO DE VEÍCULOS.............................................................................4.1
4.1 - IDENTIFICAÇÃO COLOCADA NOS VEÍCULOS .......................................................... 4.2
4.2 - IDENTIFICAÇÃO DE VEÍCULOS ATRAVÉS DO LIVRETE .......................................... 4.3
Índice
BIBLIOGRAFIA............................................................................................................. C.1
DOCUMENTOS DE SAÍDA
PÓS-TESTE.................................................................................................................. S.1
CORRIGENDA DO PÓS-TESTE................................................................................... S.9
ANEXOS......................................................................................................................... A1
DOCUMENTOS
DE
ENTRADA
Objectivos Gerais e Específicos
Depois de ter estudado este módulo, o formando deverá ser capaz de:
OBJECTIVOS GERAIS
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
11. Enunciar as características mínimas dos pneus que podem circular na via publica.
0 - INTRODUÇÃO
Este Módulo pretende compilar e abordar os principais termos técnicos, bem como outras questões
e artigos da legislação aplicável à actividade de inspecção de veículos pesados, não dispensando
contudo o conhecimento e consulta da legislação na sua forma original.
Para assegurar a performance e a segurança dos veículos pesados nas vias públicas, os construtores
desenvolveram tecnologias específicas que tornam estes veículos mais seguros e, consequentemente,
fazem reduzir a ocorrência de acidentes devido a falhas técnicas. Deste modo, o conhecimento técnico
de mecânica automóvel e das diferentes características dos veículos pesados, permitem ao inspector
definir o estado do veículo com o maior rigor possível.
Por forma a melhorar o seu desempenho e se actualizarem quanto às constantes inovações aplicadas
aos veículos pesados, o inspector deve adoptar uma política de formação contínua que lhe proporcione
uma actualização e um aumento da amplitude dos seus conhecimentos, devendo diversificar e
aprofundar os seus conhecimentos nas diferentes áreas da mecânica, bem como dos componentes
electrónicos que com ela interagem.
1 - Definições legais
1.1 - Classificação dos veículos
• Automóvel - É o veículo com motor de propulsão, dotado de pelo menos quatro rodas, com
tara superior a 550 kg, cuja velocidade máxima é, por construção, superior a 25 km/h, e que se
destina, pela sua função, a transitar na via pública, sem sujeição a carris.
a) Ligeiro - veículo com velocidade máxima, em patamar e por construção, não superior a 45 km/h,
cuja massa sem carga não exceda 350 kg, excluída a massa das baterias no veículo eléctrico, e
com motor de cilindrada não superior a 50 cm3, no caso de motor de ignição comandada, ou cuja
potência máxima não seja superior a 4 kW, no caso de outros motores de combustão interna ou
de motor eléctrico;
b) Pesado - veículo com motor de potência não superior a 15 kW e cuja massa sem carga, excluída
a massa das baterias no caso de veículos eléctricos, não exceda 400 kg ou 550 kg, consoante se
destine, respectivamente, ao transporte de passageiros ou de mercadorias.
1. Tractor agrícola ou florestal - É o veículo com motor de propulsão, de dois ou mais eixos, cuja
função principal reside na potência de tracção, especialmente concebido para ser utilizado com
reboques, alfaias ou outras máquinas destinadas a utilização agrícola ou florestal (figura 1.1).
2. Máquina agrícola ou florestal - É o veículo com motor de propulsão, de dois ou mais eixos,
destinado exclusivamente à execução de trabalhos agrícolas ou florestais, que só excepcionalmente
transita na via pública, sendo considerado pesado ou ligeiro consoante o seu peso bruto exceda ou
não 3500 kg (figura 1.2).
4. Tractocarro - É o veículo com motor de propulsão, de dois ou mais eixos, provido de uma caixa de
carga destinada ao transporte de produtos agrícolas ou florestais e cujo peso não ultrapassa 3500
kg, sendo equiparado, para efeitos de circulação, a tractor agrícola.
2. Máquina industrial - É o veículo com motor de propulsão, de dois ou mais eixos, destinado à
execução de obras ou trabalhos industriais e que só eventualmente transita na via pública, sendo
pesado ou ligeiro consoante o seu peso bruto exceda ou não 3500 kg (figura 1.4).
2. Semi-reboque - É o reboque cuja parte da frente assenta sobre o veículo a motor, distribuindo o
peso sobre este (figura 1.5).
a. O automóvel pesado composto por dois segmentos rígidos permanentemente ligados por uma
secção articulada que permite a comunicação entre ambos;
2. Conjunto de veículos é o grupo constituído por um veículo tractor e seu reboque ou semi-reboque.
1.2 - Vias
1. Auto-estrada – Via pública destinada a trânsito rápido, com separação física de faixas de rodagem,
sem cruzamentos de nível nem acesso a propriedades marginais, com acessos condicionados e
sinalizada como tal (figura 1.8).
2. Berma – Superfície da via pública não especialmente destinada ao trânsito de veículos e que ladeia
a faixa de rodagem.
6. Eixo da faixa de rodagem – Linha longitudinal, materializada ou não, que divide uma faixa de
rodagem em duas partes, cada uma afecta a um sentido de trânsito.
8. Faixa de rodagem – Parte da via pública especialmente destinada ao trânsito de veículos (figura
1.8).
9. Ilhéu direcional – Zona restrita da via pública, interdita à circulação de veículos e delimitada por
lancil ou marcação apropriada, destinada a orientar o trânsito.
10. Localidade – Zona com edificações e cujos limites são assinalados com os sinais regulamentares
(figura 1.8).
12. Passagem de nível – Local de intersecção ao mesmo nível de uma via pública ou equiparada com
linhas ou ramais ferroviários.
13. Passeio – Superfície da via pública, em geral sobrelevada, especialmente destinada ao trânsito
de peões e que ladeia a faixa de rodagem.
14. Pista especial – Via pública ou via de trânsito especialmente destinada, de acordo com sinalização,
ao trânsito de peões, de animais ou de certa espécie de veículos.
15. Rotunda – Praça formada por cruzamento ou entroncamento onde o trânsito se processa em
sentido giratório e sinalizada como tal.
16. Via de abrandamento – Via de trânsito resultante do alargamento da faixa de rodagem e destinada
a permitir que os veículos que vão sair de uma via pública diminuam a velocidade já fora da
corrente de trânsito principal, como mostra a figura 1.8.
17. Via de aceleração – Via de trânsito resultante do alargamento da faixa de rodagem e destinada a
permitir que os veículos que entram numa via pública adquiram a velocidade conveniente para se
incorporarem na corrente de trânsito principal, como mostra a figura 1.8.
18. Via de sentido reversível – Via de trânsito afecta alternadamente, através de sinalização, a um
ou outro dos sentidos de trânsito.
19. Via de trânsito – Zona longitudinal da faixa de rodagem destinada à circulação de uma única fila
de veículos.
20. Via equiparada a via pública – Via de comunicação terrestre do domínio privado aberta ao
trânsito público.
22. Via reservada a automóveis e motociclos – Via pública onde vigoram as normas que disciplinam
o trânsito em auto-estrada e sinalizada como tal.
23. Zona de estacionamento – Local da via pública especialmente destinado, por construção ou
sinalização, ao estacionamento de veículos (figura 1.8).
1. Tráfego de passagem – Conjunto de veículos que circula numa dada área ou passa por um dos
seus pontos e tem a origem e o destino fora dela.
2. Tráfego local – Parte do tráfego que circula numa dada área e tem nela a origem e/ou o destino.
3. Trânsito – Movimento das pessoas, animais e veículos que utilizam uma via de comunicação.
4. Volume de tráfego – Número de veículos que passam numa dada secção da estrada durante um
período determinado.
5. Densidade de tráfego – Número de veículos que, num dado instante, ocupa a unidade de
comprimento de uma via de tráfego. Exprime-se geralmente em veículos por quilómetro.
6. Distância de paragem – Distância percorrida por um veículo que se pretende parar o mais
rapidamente possível, medida entre o ponto em que o condutor tem possibilidade de tomar
consciência da necessidade de parar e ponto de paragem. A distância de paragem inclui, portanto,
a distância que é percorrida durante o tempo de percepção-reacção.
7. Distância de travagem – Distância percorrida por um veículo entre o ponto em que o condutor
actua no travão e o ponto em que o veículo pára.
8. Capacidade de tráfego – Número máximo de veículos que uma dada secção da estrada pode
escoar, em determinadas condições.
10. Velocidade média de utilização – Maior velocidade média que é possível realizar numa dada
estrada, em determinadas condições de tráfego, sem paragens e sem ser excedida a velocidade
base.
11. Viragem ou brecagem – Ângulo horizontal máximo que as rodas directoras de um veículo podem
descrever a partir da sua posição em movimento rectilíneo.
15. Cardin – Dispositivo que transmite o movimento entre o motor e a roda, constituido por um eixo e
rótulas protegidas por um fole.
17. Peso não suspenso – Peso da parte de um veículo que não é suportada pela suspensão.
18. Eixo – Conjunto de rodas de um veículo cujos centros se encontram num mesmo plano vertical,
transversal a esse veículo.
19. Rodado – Conjunto de eixos a distância suficientemente pequena uns dos outros para poderem,
para determinado fim, ser considerados como um único eixo.
20. Largura do eixo – Distância entre as faces externas das rodas extremas de um eixo.
23. Rasto – Impressão deixada, pelo piso das rodas de um veículo, na superfície sobre que se
desloca.
24. Cubo da roda – Parte da roda onde entra o eixo da roda e se fixa à jante.
29. Distribuição da arga por eixo – carga total transmitida a cada eixo.
30. Carga por eixo – Carga total transmitida ao pavimento por um eixo ou um rodado.
a. Ligeiros: veículos com peso bruto igual ou inferior a 3500kg e com lotação não superior a
nove lugares, incluindo o do condutor;
b. Pesados: veículos com peso bruto superior a 3500kg ou com lotação superior a nove lugares,
incluindo o do condutor.
2. Os automóveis ligeiros ou pesados incluem-se, segundo a sua utilização, nos seguintes tipos:
1.
• Categoria M: veículos a motor
destinados ao transporte de
passageiros com pelo menos
quatro rodas;
• Categoria M2: veículos destinados ao transporte de passageiros, com mais de oito lugares
sentados, além do lugar do condutor e uma massa máxima em carga tecnicamente admissível
não superior a 5 t (figura 2.2).
• Categoria M3: veículos destinados ao transporte de passageiros, com mais de oito lugares
sentados, além do condutor e uma massa máxima em carga tecnicamente admissível superior
a 5 t (figura 2.3).
2.
• Categoria N: veículos a motor destinados ao transporte de mercadorias, com pelo menos
quatro rodas;
• Categoria N1: veículos destinados ao transporte de mercadorias, com massa máxima em carga
tecnicamente admissível não superior a 3,5 t (figura 2.4).
• Categoria N2: veículos destinados ao transporte de mercadorias, com massa máxima em carga
tecnicamente admissível superior a 3,5 t mas não superior a 12 t (figura 2.5).
• Categoria N3: veículos destinados ao transporte de mercadorias, com massa máxima em carga
tecnicamente admissível superior a 12 t (figura 2.6).
No caso de um veículo tractor concebido para ser ligado a um semi-reboque ou reboque de eixo(s)
central(is), a massa a considerar para a classificação de veículo é a massa do veículo tractor em
ordem de marcha, acrescida da massa correspondente à carga vertical estática máxima transferida
para o veículo tractor pelo semi-reboque ou reboque de eixo(s) central(is) e, quando aplicável, da
massa máxima correspondente à própria carga do veículo tractor.
3.
• Categoria O: reboques, incluindo semi-reboques;
• Categoria O4: reboques com massa máxima em carga tecnicamente admissível superior a 10 t,
(figura 2.10).
4.
Veículos fora de estrada (símbolo G)
• Bancos e mesa;
• Espaço para dormir, que pode ser convertido a partir dos bancos;
• Equipamentos de cozinha;
• Instalações para armazenamento.
Estes equipamentos devem estar rigidamente fixados no compartimento residencial; todavia, a mesa
pode ser concebida para ser facilmente amovível.
Carros funerários: veículos a motor destinados ao transporte de defuntos e que têm equipamentos
especiais para tal fim, (figura 2.14).
4.
Veículos fora de estrada (símbolo G)
Qualquer veículo da categoria M3, com uma massa máxima superior a 12 t, e da categoria N3 será
considerado como veículo fora de estrada se estiver equipado com rodas concebidas para serem
simultaneamente motoras, incluindo os veículos cuja motricidade de um eixo possa ser desembraiada,
ou se satisfazer as exigências seguintes, (figura 2.15):
b. Estar equipado, pelo menos, com um dispositivo de bloqueamento do diferencial ou, pelo menos,
com um dispositivo que assegure um efeito semelhante;
Os veículos da categoria N1, com uma massa que não exceda 2 t, e da categoria M1 devem estar em
ordem de marcha, isto é, com fluido de arrefecimento, lubrificantes, combustível, ferramentas, roda de
reserva e condutor com uma massa avaliada em 75 kg.
Os veículos que não os referidos devem estar carregados com a massa máxima tecnicamente
admissível declarada pelo fabricante.
A verificação da transposição dos gradientes requeridos (25% e 30%) será efectuada por simples
cálculo. Todavia, em casos excepcionais, o serviço técnico pode pedir que um veículo do modelo em
questão lhe seja apresentado para proceder a um ensaio real.
Aquando das medições dos ângulos de ataque, de fuga e de rampa, não serão tomados em
consideração os dispositivos de protecção contra o encaixe.
O símbolo «G» deve ser combinado com qualquer dos símbolos «M» ou «N». Por exemplo, um veículo
da categoria N1 que é adequado para a utilização fora de estrada deve ser designado como N1G.
Decreto-Lei nº 58/2004
Anexo do Capítulo I
1) «Veículo» um veículo das categorias M(índice 2) ou M(índice 3), tal como definido no anexo II,
parte A, do Regulamento da Homologação CE de Modelo de Automóveis e Reboques, Seus
Sistemas, Componentes e Unidades Técnicas;
2) Um veículo pode pertencer a mais de uma classe, caso em que pode ser homologado para cada
uma das classes a que corresponde, distinguindo-se, no caso dos veículos de lotação superior
a 22 passageiros além do condutor, as três classes seguintes:
3) No caso dos veículos de lotação não superior a 22 passageiros além do condutor, distinguem-se
duas classes:
2. Os quadros dos veículos a que este artigo se refere serão de modelos especialmente construídos
para o transporte de passageiros.
3. As caixas destes veículos só poderão exceder a largura do rodado mais largo em 12 cm para cada
lado, serão fechadas e terão ao longo da coxia central uma altura interior mínima de 180 cm, salvo
se se tratar de veículos de dois pisos, em que esta altura poderá der reduzida para 175 cm. Os
veículos das categorias I e II nos quais esteja previsto o transporte de passageiros em pé deverão
ter uma altura interior mínima de 200 cm.
4. O reservatório de combustível deverá obedecer às condições seguintes:
c. A parte inferior do reservatório deve estar completamente livre de modo que as perdas ou fugas
de combustível atinjam directamente o solo sem qualquer obstrução (figuras 2.21);
d. O orifício de enchimento deve ser acessível apenas do exterior da caixa e ficará situado a uma
distância mínima de 25 cm de qualquer porta; quando colocado nos painéis laterais, não deve
formar saliências relativamente às superfícies adjacentes.
6. As instalações eléctricas devem estar correctamente dispostas de modo que os cabos fiquem
convenientemente isolados, fixos e protegidos contra curto-circuitos.
7. O nível sonoro do ruído no interior destes veículos deverá estar conforme ao estipulado na norma
portuguesa sobre caracterização do ruído no interior dos automóveis pesados de passageiros.
1 -Os pesos brutos máximos dos veículos fixados, quando em circulação, são os referidos nos números
seguintes.
Fig. 3.5 - Quatro eixos, 38 t
d) Cinco ou mais eixos transportando dois contentores ISO de 20b, ou um contentor ISO de 40b:
44 t (figura 3.7).
d) Cinco ou mais eixos transportando dois contentores ISO de 20b: 44 t (figura 3.12).
7 - Com excepção dos reboques agrícolas, o peso bruto do reboque não pode ser superior a uma vez
e meia o peso bruto do veículo tractor.
1 - Os veículos a motor-reboque com cinco ou mais eixos que efectuem exclusivamente transporte
de material lenhoso, nomeadamente toros de madeira e similares, podem circular com um peso bruto
máximo de 60 t desde que estejam tecnicamente preparados para o efeito, devendo no respectivo
certificado de matrícula estar fixado este valor.
2 - Os proprietários dos veículos que estejam tecnicamente preparados para o transporte referido no
número anterior mas não conste do respectivo certificado de matrícula este valor de peso bruto devem
requerer a sua alteração.
1 - Os pesos brutos máximos por eixo dos veículos, quando em circulação, são os referidos nos números
seguintes.
3 - No eixo duplo motor e não motor, os pesos brutos máximos relacionam-se com a correspondente
distância entre eixos (d) da seguinte forma:
a) Se d for inferior a 1 m: 12 t;
b) Se d for de 1 m a 1,29 m: 17 t;
c) Se d for de 1,3 m a 1,79 m: 19 t;
d) Se d for igual ou superior a 1,8 m: 20 t.
4 - No eixo triplo motor e não motor, os pesos brutos máximos relacionam-se com a correspondente
distância entre os dois eixos extremos (D) da seguinte forma:
a) Se D for inferior a 2,6 m: 21 t;
b) Se D for igual ou superior a 2,6 m: 24 t.
1 - O peso bruto rebocável dos automóveis, quando em circulação, deve ser o menor dos seguintes
valores:
b) Metade da tara do automóvel, não podendo exceder 750 kg nos veículos destinados a atrelar
reboques sem travão de serviço;
c) O valor do peso bruto do automóvel, nos veículos com peso bruto inferior ou igual a 35 kg
destinados a puxar reboques equipados com travões de serviço, e uma vez e meia o peso bruto
do automóvel, não podendo exceder 3500 kg, no caso dos veículos ‘fora de estrada’;
d) 3500 kg nos veículos com peso bruto superior a 3500 kg destinados a atrelar reboques equipados
com travões de serviço de inércia;
e) Uma vez e meia o peso bruto do automóvel, nos veículos com um peso bruto superior a 3500
kg destinados a atrelar reboques com sistema de travagem contínua.
2 - O peso bruto rebocável dos tractores agrícolas deve ser o menor dos seguintes valores:
b) 750 kg, nos veículos destinados a atrelar apenas reboques sem travão de serviço;
c) Três vezes o peso bruto do tractor, não podendo exceder 3500 kg, nos veículos destinados a
atrelar apenas reboques equipados com travões de serviço de inércia;
d) Quatro vezes o peso bruto do tractor, nos veículos com sistema de travagem mecânico destinados
a atrelar reboques equipados com travõesde serviço de travagem contínua;
e) Quatro vezes o peso bruto do tractor, nos veículos com sistema de travagem hidráulico ou
pneumático destinados a atrelar reboques equipados com travões de serviço de travagem
mecânica;
f) Seis vezes o peso bruto do tractor, nos veículos com sistema de travagem hidráulico ou pneumático
destinados a atrelar reboques equipados com travões de serviço de travagem hidráulica ou
pneumática.
3 - Nos conjuntos formados por um veículo a motor e um reboque ou semi-reboque, o peso bruto
máximo do reboque ou do semi-reboque pode ser um dos seguintes valores:
a) O constante no documento de identificação do reboque, se esse valor for menor ou igual ao peso
bruto rebocável constante no documento de identificação do veículo tractor;
b) O valor do peso bruto rebocável do veículo tractor, se o peso bruto constante no documento de
identificação do reboque exceder aquele valor.
1 - O peso bruto no eixo ou eixos motores de um veículo ou conjunto de veículos não pode ser inferior
a 25% do peso bruto do veículo ou conjunto de veículos.
2 - O peso bruto que incide sobre o eixo da frente não pode ser inferior a 20% ou 15% do peso bruto
total, conforme se trate, respectivamente, de veículos de um ou mais eixos à retaguarda.
3 - O valor do peso bruto máximo, em toneladas, de um veículo a motor de quatro eixos não pode
exceder cinco vezes o valor da distância, em metros, entre os eixos extremos do veículo, excepto
no caso dos veículos com caixa aberta ou betoneira.
4 - Nos veículos ligeiros de mercadorias com quadro-cabina separados, após carroçamento, a carga
útil não pode ser inferior a 10% do peso bruto.
3.2 - Travões
Do Regulamento do Código da Estrada art.º 18º
Travões
Os travões dos veículos automóveis devem ter a eficiência bastante para, rodando o veículo em patamar
à velocidade de V km/h, o imobilizarem nas condições seguintes:
Distância percorrida
Velocidade em Velocidade Distância total
Km/h em metros por percorrida até
Durante o tempo Durante a
segundo à paragem (em
de reacção travagem
metros)
90 25 18,7 52 70,7
2.2 - Eficiência:
• Para reboques e semi-reboques matriculados antes de Janeiro de 1989:
Inferior a 20%.......................................................tipo 3
Entre 20% e 40% (exclusive)...............................tipo 2
Inferior a 20%.......................................................tipo 3
Entre 20% e 43% (exclusive)...............................tipo 2
Inferior a 20%.......................................................tipo 3
Entre 20% e 45% (exclusive)...............................tipo 2
Inferior a 25%.......................................................tipo 3
Entre 25% e 50% (exclusive)...............................tipo 2
F
E (%) = x 100
P x 9,81
em que:
3.3 - Rodados
1. Quando o número de rodados for de três, um à frente e dois à retaguarda, considerar-se-á como
distância entre eixos a distância entre o eixo do primeiro rodado e o meio dos eixos dos rodados da
retaguarda (figura 3.15).
Havendo dois rodados à frente e um à retaguarda, a distância entre eixos será a distância entre o eixo
do primeiro rodado e o da rectaguarda (figura 3.16).
Se o número de rodados for de quatro, dois à frente e dois à retaguarda, será considerada como
distância entre eixos a distância entre o primeiro eixo da frente e o meio dos eixos da retaguarda, (figura
3.17).
Fig. 3.17 - Veículo com quatro eixos, dois à frente e dois atrás
2. O peso bruto que incide sobre o rodado dianteiro não poderá ser inferior a 20 por cento ou 15 por
cento do peso bruto total, conforme os veículos tiverem à retaguarda, respectivamente, um ou mais
eixos.
3.4 - Caixas
3. Quaisquer que sejam as dimensões das caixas dos veículos automóveis ou dos reboques não
devem as mesmas prejudicar as suas boas condições de equilíbrio. Nos automóveis pesados a
linha vertical que passa pelo centro da gravidade da caixa deve estar situada à frente do eixo da
retaguarda e a uma distância deste não inferior a 5 por cento de distância entre os eixos. Nos
automóveis ligeiros bastará que a referida linha não fique situada à retaguarda do eixo traseiro,
(figura 3.18).
Contudo, nos veículos automóveis pesados de passageiros e nos veículos automóveis equipados
com caixa especiais, nenhuma parte do veículo poderá passar além de um plano vertical paralelo à
face lateral do mesmo e distando desta 80 cm quando o veículo descreve uma curva com o ângulo
de viragem máximo as rodas directrizes.
6. Nos automóveis de carga e reboques de caixa aberta, os taipais não podem ter altura inferior a 45
cm e, quando abertos, devem ficar perpendiculares ao solo.
7. A altura interior das caixas fechadas dos veículos dos tipos «ambulância» e «funerário» não poderá
ser inferior a 120 cm. Nos automóveis ligeiros do tipo misto esta altura não poderá ser inferior a 115
cm, sendo 90 cm do tecto do assento ao leito da caixa.
8. As caixas fechadas dos automóveis pesados destinados ao transporte de passageiros deverão ser
estanques ao vento e à chuva.
5. Nos automóveis pesados de passageiros a altura ao solo do primeiro degrau de acesso não poderá
exceder 43 cm, medidos com o veículo vazio e colocado numa superfície plana e horizontal; nos
veículos da categoria I aquela altura não poderá, porém, ser superior a 40 cm; a profundidade mínima
deste degrau deverá ser de 30 cm. A altura de quaisquer outros degraus que não sejam os referidos
no número 9 do Cap. III, art.º 20.º não poderá ser superior a 30 cm e a sua profundidade não será
inferior a 20 cm. Em qualquer caso, dever-se-à poder assentar sempre sobre eles uma superfície
rectangular com as dimensões mínimas de 38 cm x 20 cm.
Todos estes degraus deverão ser revestidos de material com coeficiente de aderência elevado e
não poderão apresentar arestas cortantes.
Nos veículos pesados de passageiros a largura das portas deve ser tal que garanta espaço livre
mínimo de 60 cm para entrada e saída da passageiros, no qual não poderão estar compreendido
os dispositivos destinados a auxiliar a subida e descida, com que aqueles veículos devem estar
equipados.
6. Nos automóveis pesados de passageiros deverão existir saídas de emergência nos termos definidos
neste número. Para esse efeito, considerar-se-ão saídas de emergência:
a. Portas de emergência: deverão poder ser abertas facilmente, quer do interior, quer do exterior;
não poderão ser servocomandadas nem de correr e deverão poder manter-se abertas com um
ângulo mínimo de 100o;
b. Janelas de emergência: deverão poder ser ejectadas ou abertas fácil e rapidamente, quer do
interior, quer do exterior, ou serão de vidro de segurança fácil de quebrar com a ajuda de
dispositivo apropriado (figuras 3.21 e 3.22);
c. Portas de serviço: poderão ser utilizadas como saídas de emergência; no entanto, se forem
servocomandadas, deverão poder ser fácil e rapidamente abertas manualmente.
As saídas de emergência deverão estar colocadas de tal modo que a diferença do número de saídas
entre cada lado do veículo não seja superior a 1 e deverão estar distribuídas uniformemente ao longo
do comprimento do veículo.
Será sempre garantido o fácil acesso a qualquer saída de emergência devendo a altura mínima do
bordo inferior das janelas ao pavimento interior do veículo estar compreendida entre 50 cm e 100 cm.
Todas as saídas referidas neste número que não sejam portas de serviço deverão estar assinaladas
no interior e no exterior com a inscrição: «Saída de emergência».
As dimensões mínimas das portas de emergência serão de 55 cm x 125 cm; as janelas de emergência
deverão ter uma área não inferior a 4000 cm2, garantindo sempre uma superfície rectangular livre
mínima de 50 cm x 70 cm.
Além das saídas de emergência, estes veículos só poderão ter no painel esquerdo uma porta destinada
à entrada e saída do condutor.
8. Nos automóveis pesados de passageiros e mistos de caixa fechada a cada banco deverá, sempre
que possível, corresponder uma janela.
9. A janela da retaguarda dos automóveis pesados pode ser fixa e deve ter as dimensões mínimas de
70 cm x 30 cm nos destinados ao transporte de passageiros e de 50 cm x 25 cm nos destinados ao
transporte de mercadorias.
3.6 - Coxias
1. Considera-se coxia o espaço que permite aos passageiros, a partir de qualquer lugar ou fila de
lugares, o acesso a qualquer outro lugar ou fila de lugares ou à porta de serviço.
A coxia não compreende o espaço situado à frente de um lugar ou fila de lugares até uma profundidade
de 30 cm, que é destinado aos pés dos passageiros sentados; não compreende também os degraus
nem o espaço situado à frente de um lugar ou fila de lugares e exclusivamente destinado aos
passageiros que os ocupam.
2. As coxias situadas em frente das portas devem ter, pelo menos, 60 cm de largura (figura 3.23).
As restantes coxias não podem ter largura inferior a 45 cm, 35 cm ou 30 cm, consoante se trate de
veículos das categorias I, II ou III, respectivamente.
3. Nos automóveis pesados das categorias I e II poderão ser transportados passageiros em pé nas
coxias e nos veículos da categoria I esse transporte poderá ainda ser efectuado nas plataformas;
porém, não será permitido o transporte de passageiros em pé na zona situada à frente do plano
vertical que passa pela parte anterior das costas do banco do motorista, na sua posição mais
recuada; este limite deverá ser assinalado por uma faixa marcada no pavimento, com 5 cm de
largura, de cor viva e contrastante.
Considera-se plataforma toda a zona livre de bancos que abranja a largura máxima interior do
veículo; só poderão, todavia, ser permitidas plataformas em veículos da categoria I e desde que se
encontrem em frente de uma porta para saída de passageiros (figura 3.24).
Reservar-se-á sempre para cada passageiro de pé uma área mínima de 1500 cm2, à qual deverá
corresponder uma altura livre mínima de 185 cm; deverão existir dispositivos de apoio em número
suficiente para os passageiros de pé.
4. Os veículos a que o presente artigo se refere deverão dispor de, pelo menos, 2 portas, podendo ser
ambas de serviço ou uma de serviço e outra de emergência; porém, os veículos das categorias I e II
com uma lotação superior a 17 lugares deverão possuir 2 portas no painel lateral direito destinadas
à entrada e saída de passageiros. Os veículos das categorias I e II com lotação superior a 60
lugares deverão dispor de pelo menos, 3 portas de serviço, todas no painel direito; para este efeito,
considerar-se-ão como porta dupla a que tiver um espaço livre mínimo de 120 cm, medido nos
termos do n.º 5 do artigo 21.º.
5. O lugar a que se refere o artigo 198.º do R.T.A. poderá ficar situado na coxia, em frente da porta
de entrada de passageiros; nos veículos da categoria III será permitida a colocação de um banco
destinado ao guia, o qual poderá ficar colocado na coxia, em frente da porta anterior. Em qualquer
dos casos, o banco será móvel e provido de dispositivo que permita a sua fácil recolha, de tal forma
que, quando não utilizado, seja garantida a largura mínima estipulada para a coxia.
6. Os veículos pesados deverão ter no seu interior dispositivos para o transporte de bagagens, podendo
para o mesmo fim ter grades no tejadilho. Exceptuam-se desta disposição os veículos em que esteja
previsto o transporte de passageiros em pé e os veículos de 2 pisos, que, no entanto, deverão ter
espaço disponível e devidamente assinalado, na proximidade de uma porta, para colocação de
bagagem (figura 3.25).
7. Nos veículos pesados a que este artigo se refere as janelas deverão dispor de cortinas ou dispositivos
equivalentes.
8. Nos veículos das categorias I e II deverá ser garantido um sistema de ventilação adequado e
eficiente, tendo em consideração a lotação prevista para o veículo.Os veículos da categoria III
deverão estar equipados com um sistema de ar condicionado. Em todos os veículos referidos neste
artigo deverá haver um sistema para desembaciamento eficaz do pára-brisas.
9. Os veículos das categorias I e II deverão dispor de um sinal, acústico ou luminoso, a ser usado pelo
cobrador ou pelos passageiros, para determinarem a paragem e o recomeço da marcha do veículo;
nos veículos da categoria I deverá ainda existir um dispositivo acústico adequado para assinalar
aos passageiros o fecho de qualquer porta servocomandada, situada para trás do eixo anterior do
veículo.
1 - As dimensões máximas dos veículos, quando em circulação, são as referidas nos números seguintes.
2 - Comprimento máximo:
a) Veículos a motor de dois ou mais eixos (com excepção dos automóveis pesados de passageiros): 12 m;
6 - Para além de outros limites legais, os semi-reboques devem respeitar ainda o seguinte:
d) Dispositivos de fixação dos oleados das coberturas das caixas e sua protecção
e) Luzes;
j) Borrachas;
Na medição da largura dos veículos não são tomados em consideração os seguintes dispositivos:
a) Luzes (3.30);
h) Partes deflectidas das paredes laterais dos pneus imediatamente acima do ponto de contacto
com o solo;
Na medição da altura dos veículos não são tomados em consideração as antenas de comunicação e
os pantógrafos na sua posição mais elevada.
1 - Nos conjuntos veículo a motor-reboque, com excepção dos formados por veículos a motor das
categorias europeias M1 ou N1 ou tractores agrícolas, ou que incluam reboques das categorias
europeias O1 ou O2, a distância entre o eixo da retaguarda do veículo a motor e o eixo da frente
do reboque não deve ser inferior a 3 m.
2 - As caixas dos veículos a motor e seus reboques não podem prejudicar as suas condições de
equilíbrio e estabilidade e:
a) Nos automóveis pesados, a linha vertical que passa pelo centro de gravidade resultante da
caixa, carga e passageiros deve estar situada à frente do eixo da retaguarda e a uma distância
deste não inferior a 5% da distância entre eixos;
b) Nos automóveis ligeiros, basta que a linha referida na alínea anterior não fique situada atrás
do eixo da retaguarda.
4 - Nos automóveis equipados com caixas especiais, nenhuma parte do veículo pode passar além de
um plano vertical paralelo à face lateral do mesmo e distando desta 1200 mm quando o veículo
descreve uma curva com o ângulo de viragem máximo das rodas directrizes.
5 - Nos veículos de mercadorias com caixa aberta, no caso de existirem taipais, os mesmos não podem
ter altura inferior a 200 mm, devendo ficar perpendiculares ao solo quando abertos.
6 - Por despacho do director-geral de Viação são fixados os valores máximos que as caixas podem
exceder relativamente à largura dos rodados mais largos.
7 - Todos os acessórios móveis devem ser fixados de forma a evitar que, em caso de oscilação, passem
além do contorno envolvente dos veículos.
8 - Os cubos das rodas e as lanternas dos veículos de tracção animal podem sobressair até ao limite
de 200 mm sobre cada uma das faces laterais.
c. «Luzes combinadas», os dispositivos que tenham superfícies iluminadas distintas, mas uma
fonte luminosa e um invólucro comuns;
d. «Luzes incorporadas», os dispositivos que tenham fontes luminosas distintas ou uma fonte
luminosa única que funcione em diferentes modos, possuindo superfícies iluminantes total ou
parcialmente comuns e um mesmo invólucro;
e. «Luz de estrada (máximos)», a luz que serve para iluminar a estrada a uma grande distância
para a frente do veículo (figura 3.35);
g. «Luzes de presença», as luzes que servem para indicar a presença e a largura do veículo
quando visto de frente e da retaguarda. As luzes de presença da frente tomam a designação de
«mínimos»;
h. «Luz indicadora de mudança de direcção», a luz que serve para indicar aos outros utentes
da estrada que o condutor tem a intenção de mudar de direcção para a direita ou para a
esquerda;
j. «Luz de travagem», a luz que serve para indicar a outros utentes da estrada que se encontram
atrás do veículo que o condutor deste está a accionar o travão de serviço, como mostra a figura
3.37;
k. «Luz de marcha atrás», a luz que serve para iluminar a estrada para a retaguarda do veículo e
para avisar os outros utentes da estrada que o veículo faz ou vai fazer marcha atrás;
m. «Luz de nevoeiro da retaguarda», a luz que serve para tornar mais visível o veículo quando
visto da retaguarda, em caso de nevoeiro intenso ou outras situações de redução significativa da
visibilidade;
n. «Luz de nevoeiro da frente», a luz que serve para melhorar a iluminação da estrada em caso
de nevoeiro ou outras situações de redução significativa da visibilidade;
q. «Reflector», um dispositivo que serve para indicar a presença de um veículo por reflexão da luz
proveniente de uma fonte luminosa, não ligada a esse veículo, estando o observador colocado
perto da referida fonte luminosa, (figura 3.41);
r) «Avisador de accionamento», uma luz que indica que um dispositivo foi posto em acção.
Artigo 2.º - Os veículos automóveis e reboques devem possuir à frente luzes de presença
(mínimos) com as seguintes características:
a. As luzes de mínimos deverão apresentar uma intensidade tal que sejam visíveis de noite e por
tempo claro a uma distância mínima de 150 m;
b. Número:
• Devem estar situadas a uma distância máxima aos bordos que limitam as dimensões máximas
do veículo de 400 mm;
• Nos reboques, devem estar situadas a uma distância máxima aos bordos que limitam as
dimensões máximas do veículo de 150 mm;
• Devem estar situadas a uma distância mínima do plano longitudinal de simetria do veículo de
300 mm.
Em comprimento:
Em altura:
• Devem estar colocadas a uma altura ao solo que não exceda 1550 mm;
• Se a forma do veículo não permitir respeitar a altura máxima de 1550 mm, aquele valor será
alterado para 2100 mm.
f. Deve existir avisador de accionamento, não intermitente, que poderá no entanto ser dispensado
se estas luzes acenderem simultaneamente com as do painel de instrumentos.
Artigo 3.º - Os veículos automóveis e reboques devem possuir à retaguarda luzes de presença
com as seguintes características:
a. Número:
Os motociclos com carro lateral terão na parte superior direita deste uma luz que emita luz branca
para a frente e luz vermelha para a retaguarda. Esta luz será instalada do lado esquerdo sempre que
o carro esteja colocado à frente ou à retaguarda do motociclo;
• Devem estar situadas a uma distância máxima aos bordos que limitam as dimensões máximas
do veículo de 400 mm;
• Nos reboques, devem estar situadas a uma distância máxima aos bordos que limitam as
dimensões máximas do veículo de 150 mm;
• Devem estar situadas a uma distância mínima do plano longitudinal de simetria do veículo de
300 mm.
Em comprimento:
Em altura:
• Devem estar colocadas a uma altura ao solo que não exceda 1550 mm;
• Se a forma do veículo não permitir respeitar a altura máxima de 1550 mm, aquele valor será
alterado para 2100 mm.
e. Deve existir avisador de accionamento, não intermitente, que poderá no entanto ser dispensado
se estas luzes acenderem simultaneamente com as do painel de instrumentos.
Artigo 4.º - Com excepção dos tractores agrícolas, os veículos automóveis devem possuir à
frente luzes de estrada (máximos) com as seguintes características:
a. Os máximos devem emitir um feixe luminoso que atinja, de noite e por tempo claro, pelo menos
100 metros;
b. Número:
Em largura:
Em comprimento:
• Devem ser colocadas na frente do veículo e montadas de tal modo que a luz emitida não
cause, directa ou indirectamente, incómodo ao condutor, através dos espelhos retrovisores ou
outras superfícies reflectoras do veículo.
Em altura:
Artigo 5.º - Para além das luzes referidas no número anterior, os veículos automóveis devem
possuir luzes de cruzamento (médios), com as seguintes características:
a. Devem emitir um feixe luminoso que, projectando-se no solo, o ilumine eficazmente numa
distância de 30 m, por forma a não causar encandeamento aos demais utentes das vias públicas,
qualquer que seja a direcção em que transitem;
b. Número:
Em largura:
Em comprimento:
• Devem estar colocadas na frente do veículo e montadas de tal modo que a luz não cause,
directa ou indirectamente, incómodo ao condutor, através dos espelhos retrovisores e ou
outras superfícies reflectoras do veículo;
Em altura:
• Devem estar colocadas a uma altura ao solo compreendida entre 500 mm e 1200 mm;
d. Devem estar orientadas para a frente, apresentando uma montagem tal que permita uma
regulação fácil, rápida e segura da sua orientação. Podem ser utilizadas luzes médias
assimétricas que, evitando o encadeamento, permitam que o feixe luminoso emitido tenha um
alcance superior no seu lado direito;
Artigo 6.º - Com excepção dos tractores agrícolas e reboques agrícolas, os veículos automóveis
e reboques devem possuir à retaguarda luzes de travagem com as seguintes características:
a. Número:
Os reboques ficam dispensados das luzes de travagem, sempre que forem claramente visíveis as do
veículo a que vão atrelados;
Em largura (com excepção dos motociclos ou quando exista luz de travagem suplementar):
• Devem estar situadas a uma distância mínima do plano longitudinal de simetria do veículo de
300 mm;
• Quando a largura total do veículo for inferior a 1300 mm, aquela distância pode ser reduzida
para 200 mm;
Em comprimento:
Em altura:
• Devem estar colocadas a uma altura ao solo compreendida entre 350 mm e 1550 mm;
• Se a forma do veículo não permitir respeitar a altura máxima de 1550 mm, aquele valor será
elevado para 2100 mm;
d. Devem estar orientadas para a retaguarda, acendendo sempre que seja utilizado o travão de serviço
dos veículos automóveis ou motociclos e, quando de cor vermelha, a sua intensidade deve ser
superior à da luz vermelha a que se refere o número 3 da presente portaria, se com esta estiver
agrupada ou incorporada.
Artigo 7.º - Os veículos automóveis ligeiros e pesados e seus reboques devem possuir luzes
indicadoras de mudança de direcção, com as seguintes características:
a. Número:
b. Para além das luzes referidas na alínea anterior, é permitida a montagem nos veículos automóveis
ligeiros e pesados de luzes indicadoras de mudança de direcção laterais;
• Devem estar situadas a uma distância máxima aos bordos que limitam as
dimensões máximas do veículo de 400 mm;
• Devem estar situadas a uma distância mínima do plano longitudinal de simetria do veículo de
300 mm;
• Quando a largura total do veículo for inferior a 1300 mm, aquela distância pode ser reduzida
para 200 mm;
Em comprimento:
• Nos veículos automóveis ligeiros e pesados devem estar colocadas duas à frente e duas à
retaguarda do veículo;
Em altura:
• Devem estar colocadas a uma altura ao solo compreendida entre 350 mm e 1900 mm;
• Se a forma da carroçaria não permitir respeitar a altura máxima de 1900 mm, aquele valor
deve ser elevado para 2300 mm;
f. A ligação das luzes indicadoras de mudança de direcção será independente de qualquer outra
luz. Todas as luzes indicadoras de mudança de direcção situadas no mesmo lado do veículo
serão ligadas e desligadas pelo mesmo comando e devem apresentar intermitência síncrona;
h. Nos veículos automóveis adaptados para atrelar um reboque, o comando das luzes indicadoras
de mudança de direcção do veículo tractor deve poder igualmente accionar as luzes indicadoras
de mudança de direcção do reboque;
j. Nos motociclos que possuam luzes de mudança de direcção, estas deverão respeitar as
disposições aplicáveis constantes no presente número, com excepção do que se refere ao
posicionamento em largura.
Artigo 8.º - Com excepção dos motociclos, tractores e reboques agrícolas, os veículos
automóveis e reboques matriculados após 27 de Maio de 1990 devem possuir luzes de nevoeiro
à retaguarda, com as seguintes características:
a. Número:
Em largura:
• Quando a luz de nevoeiro for única, deve estar situada do lado esquerdo do plano longitudinal
médio do veículo;
• A distância entre qualquer luz de nevoeiro à retaguarda e a luz de travagem mais próxima
deve ser superior a 100 mm;
Em comprimento:
Em altura:
• Devem estar colocadas a uma altura ao solo compreendida entre 250 mm e 1000 mm;
f. Deve existir um avisador de accionamento da luz, sob a forma de um indicador luminoso de cor
âmbar, independente e não intermitente;
g. As luzes a que se refere este número devem obedecer ao modelo aprovado nos termos da
regulamentação em vigor para a aprovação de componentes, não podendo ser homologado
ou matriculado qualquer veículo se as luzes de nevoeiro nele instaladas forem de modelo não
aprovado.
Artigo 9.º - Os veículos automóveis podem igualmente dispor de luzes de nevoeiro à frente,
as quais podem substituir ou completar as luzes de médios, devendo possuir as seguintes
características:
a. Número:
Em largura:
• O ponto da superfície iluminante mais afastado do ponto longitudinal médio do veículo não
deve encontrar-se a mais de 400 mm da extremidade da largura total do veículo;
Em comprimento:
• Devem estar colocadas na frente do veículo, não podendo a luz emitida causar encadeamento
ao condutor do veículo da frente, por reflexão, directa ou indirecta, no espelho retrovisor ou
em quaisquer outras superfícies reflectoras do mesmo, não podendo, em caso algum, a
incidência do feixe luminoso exceder os 30 m;
Em altura:
• Devem estar colocadas no mínimo a 250 mm acima do solo e nenhum ponto da superfície
iluminante se deve encontrar acima do ponto mais alto da superfície iluminante da luz de
cruzamento (médios);
d. Devem estar orientadas para a frente do veículo, sem encadear os condutores que circulam no
sentido oposto, não podendo a sua orientação variar em função da viragem de direcção;
e. Devem ser ligadas e apagadas separadamente das luzes de máximos e das de médios ou de
uma combinação destas;
g. As luzes de nevoeiro podem estar agrupadas com qualquer outra luz, não podendo contudo ser
combinadas com outras.
Artigo 10.º - Com excepção dos tractores e reboques agrícolas, todos os veículos de largura
superior a 2,10 m deverão possuir luzes delimitadoras dos mesmos, destinadas a assinalar a
sua largura, com as seguintes características:
a. Número:
Em largura:
• Devem estar instaladas o mais próximo possível das arestas exteriores extremas dos
veículos;
Em comprimento:
Em altura:
• Devem ser colocadas à altura máxima que permita respeitar o estabelecido para o seu
posicionamento em largura e seja compatível com a forma ou aspectos funcionais do veículo
e a instalação simétrica das luzes.
• Contudo, à frente nos veículos automóveis não deverão ser colocadas a altura inferior à do
ponto mais elevado da superfície transparente do pára-brisas;
d. Devem estar orientadas de tal forma que as luzes cumpram as condições de visibilidade para a
frente e para a retaguarda;
e. A luz visível da frente e a luz visível da retaguarda, a colocar do mesmo lado do veículo, poderão
estar reunidas num único dispositivo.
b. Devem emitir uma luz intermitente com uma frequência de 90+30 ciclos por minuto;
c. O accionamento destas luzes deve ser obtido através de um comando distinto que permita a
intermitência síncrona de todas as luzes indicadoras de mudança de direcção;
d. O avisador de accionamento é de instalação obrigatória e de cor vermelha e intermitente, podendo
funcionar em conjunto com o ou os avisadores de mudança de direcção;
e. Quando um veículo automóvel estiver equipado para atrelar um reboque, o comando das
luzes avisadoras de perigo deve poder igualmente accionar as luzes avisadoras de perigo do
reboque;
f. As luzes avisadoras de perigo devem poder funcionar mesmo se o dispositivo que comanda a
marcha ou a paragem do motor se encontrar numa posição tal que a marcha seja impossível.
Artigo 12.º - Os veículos automóveis e reboques podem dispor, à retaguarda, de luzes de marcha-
atrás, com as seguintes características:
a. Número:
Em largura:
Em comprimento:
Em altura:
• Devem estar colocadas a uma altura ao solo compreendida entre 250 mm e 1200 mm;
Artigo 13.º - O Número de matricula inscrito à retaguarda dos veículos automóveis ou reboques
deve ser iluminado por uma luz com as seguintes características:
a. Deve permitir a fácil leitura do número de matricula a uma distância de, pelo menos, 20 m;
b. Relativamente ao seu número, posicionamento e orientação, devem ser tais que o dispositivo
possa assegurar a correcta iluminação do espaço da chapa de matricula;
c. Cor da luz emitida – branca;
d. Deve possuir uma ligação eléctrica funcional com as luzes de presença, devendo ser accionada
conjuntamente com estas.
Artigo 14.º - Todos os veículos com comprimento superior a 6 m devem estar equipados com
dispositivos de sinalização lateral, destinados a indicar a sua presença quando vistos de lado,
devendo possuir as seguintes características:
É, no entanto, admitido o vermelho se a luz lateral mais recuada estiver agrupada, combinada ou
incorporada com a luz de travagem ou de presença, delimitadora ou de nevoeiro da retaguarda, ou
estiver agrupada ou compartilhar parte da superfície de saída de luz com o reflector da retaguarda;
Em largura:
Em comprimento:
• A luz colocada mais à retaguarda do veículo não deve distar mais de 1 m da retaguarda do
mesmo;
• A distância entre duas luzes laterais consecutivas não pode exceder 3 m; nos casos excepcionais
em que, devido às características dos veículos, aquele limite não possa ser cumprido, poderão
aquelas luzes ser instaladas com uma distância superior, que poderá, no entanto, exceder 4
m;
Em altura:
• Devem estar colocadas a uma altura ao solo compreendida entre 350 mm e 1500 mm;
• Se a forma do veículo não permitir respeitar a altura máxima de 1500 mm, aquele valor será
elevado para 2100 mm;
e. As luzes de sinalização a que se referem as alíneas precedentes poderão ser substituídas por
reflectores não triangulares, com as características indicadas nas alíneas do número seguinte.
a. Número mínimo em cada lado – tal que seja respeitado o estabelecido para a sua localização
obrigatória em comprimento;
É, no entanto, admitido o vermelho se o reflector lateral mais recuado estiver agrupado ou compartilhar
parte da superfície de saída de luz com a luz de travagem ou de presença, delimitadora ou de nevoeiro
da retaguarda, ou a luz lateral vermelha de presença mais recuada;
c. Deve ser respeitado o seguinte posicionamento:
Em largura:
Em comprimento:
• O reflector colocado mais à retaguarda do veículo não deve distar mais de 1 m da retaguarda
do mesmo;
• O reflector mais avançado deve localizar-se a distância inferior a 3 m da frente do veículo;
• A distância entre dois reflectores laterais consecutivos não pode exceder 3 m; nos casos
excepcionais em que, devido às características dos veículos aquele limite não possa ser
comprido, poderão os reflectores ser instalados com uma distância superior, que não poderá,
no entanto, exceder 4 m;
Em altura:
• Devem estar colocados a uma altura ao solo compreendida entre 350 mm e 1500 mm;
d. Devem estar orientados para o exterior com a superfície reflectora paralela ao plano longitudinal
médio do veículo;
e. A superfície dos reflectores laterais pode ter partes comuns com qualquer outra luz lateral.
Artigo 16.º - Os veículos automóveis devem possuir à retaguarda reflectores não triangulares,
com as seguintes características:
a. Número:
• Devem estar situados a uma distância máxima aos bordos que limitam as dimensões máximas
do veículo de 400 mm;
• Devem estar situados a uma distância mínima do plano longitudinal de simetria do veículo de
300 mm;
• Quando a largura total do veículo for inferior a 1300 mm, aquela distância pode ser reduzida
para 200 mm;
Em comprimento:
Em altura:
• Devem estar colocados a uma altura ao solo compreendida entre 350 mm e 1200 mm;
Artigo 18.º - Os reboques e semi-reboques devem possuir à frente reflectores não triangulares,
com as seguintes características:
• Devem estar situados a uma distância máxima aos bordos que limitam as
dimensões máximas do veículo de 400 mm;
• Devem estar situados a uma distância mínima do plano longitudinal de simetria do veículo de
300 mm;
• Quando a largura total do veículo for inferior a 1300 mm, aquela distância pode ser reduzida
para 200 mm;
Em comprimento:
Em altura:
• Devem estar colocados a uma altura ao solo compreendida entre 350 mm e 1500 mm;
d. Sempre que as características dos veículos não permitam a montagem dos reflectores de acordo
com o estabelecido anteriormente, podem os mesmos ser colocados em dispositivo amovível
fixado à estrutura do veículo.
Artigo 19.º - Todos os veículos automóveis que transitem com reboque deverão possuir sistema
de iluminação do sinal de reboque colocado no tejadilho, com as seguintes caracteristicas:
a. A luz deve iluminar apenas o sinal, tornando-o visível nos dois sentidos de trânsito à distância
mínima de 100 m;
Artigo 20.º - Todos os veículos automóveis ou conjuntos de veículos cujo peso bruto exceda
3500 kg, com excepção dos abrangidos nos n.os 21.º e 22.º , ou cujo comprimento total seja
superior a 12 m, deverão ser sinalizados com uma placa, ou conjunto de duas placas, à
retaguarda, com as seguintes características:
a. O modelo das placas e suas dimensões são os constantes do anexo I ao presente diploma, que
faz dele parte integrante;
b. Os veículos automóveis ou conjunto de veículos cujo peso bruto exceda 3500 kg devem possuir
placas dos modelos n.os 1 ou 2, ao anexo à presente portaria. Se a utilização destes modelos for
impossível, devido às características do veículo, poderão ser instaladas placas do modelo n.º 3;
c. Os veículos ou conjuntos com comprimento superior a 12 m deverão possuir placas dos modelos
n.os 4 ou 5;
Modelos nºs 4 e 5
• Fundo amarelo reflector;
• Bordo vermelho fluorescente;
• Inscrição “veículo longo” a preto.
• Quando a largura total do veículo for inferior a 1300 mm, aquela distância pode ser reduzida
para 200 mm;
Em comprimento:
Em altura:
• Devem estar colocados a uma altura ao solo compreendida entre 350 mm e 1200 mm;
d. Devem estar orientados para a retaguarda, sendo colocados com um dos vértices para cima e
o lado oposto horizontal;
e. Sempre que as características dos veículos não permitam a montagem dos reflectores de acordo
com o estabelecido anteriormente, podem os mesmos ser colocados em dispositivo amovível
fixado à estrutura do veículo.
Modelos n.os 1, 2 e 3
• amarelo reflector, combinado com vermelho fluorescente;
Modelos n.os 4 e 5:
• Fundo amarelo reflector;
• Bordo vermelho fluorescente;
• Inscrição «veículo longo» a preto;
Em comprimento:
Em altura:
• O bordo inferior das placas deve ficar com uma altura ao solo compreendida entre 500 mm e
1500 mm;
f. As placas deverão ser instaladas com o bordo inferior em posição horizontal e estar fixadas de
modo inamovível, não podendo a sua superfície ser encoberta por qualquer elemento;
g. Só poderão ser instaladas nos veículos placas aprovadas pela D.G.V., que determinará através
de despacho as condições de aprovação.
a. Número – um painel;
d. Deve ser colocado na retaguarda do veículo ou conjunto de veículos, não podendo prejudicar a
visibilidade da sua iluminação obrigatória;
f. Só poderão ser instalados nos veículos painéis aprovados pela D.G.V., que determinará através
de despacho as condições de aprovação.
Em largura:
• Deve estar colocada no plano longitudinal médio do veículo. Caso tal colocação seja impossível,
deverá ser colocada no lado esquerdo do veículo;
Em comprimento:
• Deve estar colocada sobre a estrutura de segurança, se existir, ou, em caso contrário, colocada
atrás da posição do condutor;
Em altura:
• Deve estar colocada sobre a estrutura de segurança. Caso esta não exista, será colocada na
extremidade de um suporte vertical, a uma altura mínima de 1000 mm, medida a partir da parte
superior do guarda-lamas da retaguarda ou, quando este não exista, do ponto mais elevado
da estrutura do veículo, sem prejuízo dos limites fixados regulamentarmente;
d. A luz será do tipo rotativo ou intermitente, e deverá ser visível à distância de, pelo menos, 100
m;
e. Ficam dispensados da instalação da luz referida neste número os veículos que, por construção,
não possuam qualquer sistema eléctrico que permita alimentar electricamente esta luz.
Artigo 23.º - Todas as luzes referidas anteriormente devem obedecer à convenção de cores e
possuir as correspondentes tonalidades bem definidas e uniformes.
Artigo 24.º - As luzes devem ser emitidas por dispositivos bem regulados e limpos, não podendo
ser objecto de quaisquer interferências que reduzam a sua intensidade luminosa.
Artigo 25.º - Com excepção das luzes de máximos, as luzes não poderão ter intensidade
susceptível de causar encadeamento.
Artigo 26.º - A coloração, quando exigida, não deverá resultar de pintura ou aplicações superficiais
nos dispositivos luminosos, mas ser propriedade dos elementos transparentes ou translúcidos
utilizados.
Artigo 27.º - Sem prejuízo do disposto na alínea d) do n.º 5.º do presente diploma, bem como dos
casos especiais autorizados pela D.G.V., a orientação das luzes deve ser horizontal.
Artigo 28.º - Em todos os casos de obrigatoriedade de instalação de duas luzes do mesmo tipo,
devem estas ser da mesma cor e de igual intensidade, devendo estar colocadas simetricamente
em relação ao plano longitudinal médio do veículo.
Artigo 29.º - Nos casos de tractores agrícolas e máquinas em que a localização e as distâncias
estabelecidas no presente diploma se mostrem incompatíveis com as suas características, a
Artigo 6.º
1. Os automóveis ligeiros e os reboques de peso bruto não superior a 3500 kg não podem
transitar na via pública sem que o piso de todos os seus pneus, incluindo o de reserva, quando
obrigatório, apresente em toda a circunferência da zona de rodagem desenhos com uma
altura de, pelo menos, 1,6 mm nos relevos principais.
3. Entende-se por relevos principais os relevos largos situados na zona central da superfície de
rodagem, a qual cobre cerca de três quartos da largura desta superfície.
Artigo 7.º
1. Nos veículos a que se refere o artigo anterior nenhum pneu, incluindo o de reserva, quando
obrigatório, pode apresentar no piso ou nas partes laterais lesões que atinjam a tela ou a
ponham a descoberto.
Artigo 8.º
1. É proibido reabrir nos pneus os desenhos originais, abrir novos desenhos para alem da
base daqueles, bem como transaccionar por qualquer forma, aplicar e utilizar pneus nestas
condições ou consentir na sua utilização.
2. O disposto no número anterior não é aplicável aos pneus destinados aos automóveis e
reboques que estejam nas condições fixadas no n.º 3.1.8 do Regulamento n.º 54/CEE/ONU,
anexo ao Decreto n.º 14/89, de 18 de Abril.
Artigo 9.º
1. O disposto nos artigos 6.º e 8.º não é aplicável aos veículos que, por fabrico ou imposição
legal, não possam exceder a velocidade de 20km/h, nem aos reboques que lhes estejam
atrelados.
2. No entanto, nos veículos a que se refere o número anterior não podem os respectivos pneus
apresentar à vista qualquer parte das telas.
Direcção-Geral de Viação
Desp. DGV 33/96 - considerando necessário estabelecer um critério uniforme para a anotação da
largura dos pneumáticos nos livretes, determina-se:
1. Nos livretes dos veículos automóveis e reboques, a medida da largura dos pneumáticos
constante do campo «Pneumáticos» corresponderá à largura mínima permitida.
2. O valor máximo admissível da largura do pneumático deverá garantir que o mesmo não faça
saliência relativamente ao contorno envolvente do veículo aprovado.
3. Sempre que o fabricante estabelecer limites para a largura dos pneumáticos a instalar nos
veículos, deverão os mesmos constar nos livretes em anotações especiais.
Características Dimensionais
Estamos na presença de um pneu com uma largura de 315 mm, com uma relação entre a altura e
largura de 70%. O número da direita informa-nos que o diâmetro da jante é de 22,5 polegadas, como
se pode ver na figura 3.44.
ALTURA = 269,5 mm
O peso máximo que pode suportar um pneu também é indicado pelo fabricante. As referências ao peso
que se vêm no pneu são indicadas por meio de dois algarismos.
• Ex. 385/65 R22,5 160 K/158L. O índice indicado de 160 corresponde a 4500 kg se estiver num
eixo com quatro rodas, 158 corresponde a 4250 kg se estiver num eixo com 2 rodas.
A velocidade a que pode circular um pneu também vem expressa na banda lateral deste.
Este índice vem indicado através de uma letra.
• Ex. 385/65 R22,5 156 L, como se pode ver na figura 3.46. O índice L indica-nos uma velocidade
máxima de 120 km/h.
Classificação e Características de Veículos Pesados 3.49
Características Regulamentares dos Veículos
Tab 3.2 – Correspondência entre o código existente nos pneus e o valor em unidades conhecidas
4 - Identificação de veículos
Do Código da Estrada art.º 118
Identificação do veículo
1. Por cada veículo matrículado deve ser emitido um documento destinado a certificar a respectiva
matrícula, donde consta as características que o permitam identificar.
3. O adquirente ou a pessoa a favor de quem seja constituído direito que confira a titularidade
do documento de identificação do veículo deve, no prazo de 30 dias a contar da aquisição ou
constituição do direito, comunicar tal facto à autoridade competente para a matrícula.
4. O vendedor ou a pessoa que, a qualquer título jurídico, transfira para outrem a titularidade de
direito sobre o veículo, deve comunicar tal facto à autoridade competente para a matrícula, nos
termos e no prazo referidos no número anterior, identificando o adquirente ou a pessoa a favor
de quem seja constituído o direito.
8. Cada veículo matriculado deve estar provido de chapas com o respectivo número de matrícula,
nos termos fixados em regulamento.
9. Quem infringir o disposto nos n.ºs 3, 4, 7 e 8 e quem colocar em circulação veículo cujas
características não confiram com as mencionadas no documento que o identifica é sancionado
com coima de 120 a 600 euros, se sanção mais grave não for aplicável por força de outra
disposição legal.
10.Quem infringir o disposto nos n.ºs 5 e 6 é sancionado com coima de 30 a 150 euros.
I. Definições:
1. Os veículos a motor e os seus reboques só são admitidos em circulação desde que matriculados,
salvo o disposto nos nºs 2 e 3.
4. A matrícula do veículo deve ser requerida à autoridade competente pela pessoa, singular ou
colectiva, que proceder à sua admissão, importação ou introdução no consumo em território
nacional.
5. Os veículos a motor e os reboques que devam ser apresentados a despacho nas alfândegas
pelas entidades que se dediquem à sua admissão, importação, montagem ou fabrico podem
delas sair com dispensa de matrícula, nas condições fixadas em diploma próprio.
7. A entidade competente deve organizar, nos termos fixados em regulamento, um registo nacional
de matrículas.
8. Quem puser em circulação veículo não matriculado nos termos dos números anteriores é
sancionado com coima de 600 a 3 000 euros, salvo quando se tratar de ciclomotor ou veículo
agrícola, casos em que a coima é de 300 a 1 500 euros.
O n.º 4 da Portaria n.º 267/93 de 11 de Março estabelece que, sempre que se verifiquem alterações
das características dos veículos, nomeadamente as constantes do livrete, o veículo não será
aprovado, devendo a entidade inspectora comunicar tal facto ao serviço regional desta Direcção Geral,
correspondente à sua área.
1. Os veículos só poderão ser aprovados em inspecção desde que exista total coincidência entre
o número de série inscrito no livrete e o verificado no veículo, com as ressalvas do n.º 3 do
presente despacho;
5. Nos casos em que se verifique constar no livrete apenas a indicação de um número de série,
encontrando-se no veículo o número VIN completo (WMI + VDS + VIS - Secção informativa do
veículo/Número de série) não devem os veículos ser reprovados por tal motivo, nem assinalada
a necessidade de regularização de tal situação, desde que exista correspondência entre o
número de série constante do livrete e o número de série verificado no veículo. Na ficha de
inspecção deverá ser assinalado o número completo verificado no veículo;
6. Em todos os casos em que não seja possível localizar gravação do número do quadro, mas exista
chapa de construtor com a indicação daquele número, apresentando constituição, inscrições e
fixação original, poderá tal elemento ser utilizado para a identificação do veículo;
7. Sempre que se verifique a ausência do número do quadro ou divergência para além do referido
anteriormente, ou existam indícios de viciação ou fraude, nomeadamente pela qualidade e
uniformidade das marcações ou condições de fixação e origem da chapa do construtor, deverão
os veículos ser reprovados em inspecção;
8. Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, qualquer divergência entre o número
do quadro verificado no veículo e o constante do livrete, deverá ser assinalada na ficha de
inspecção periódica, através da indicação dos dois números referidos anteriormente, bem como
da necessidade da regularização dessa situação junto desta Direcção Geral;
9. Mensalmente os centros de inspecção deverão remeter aos serviços regionais da área, listagem
com a indicação da matrícula de todos os veículos reprovados por questões relacionadas com o
número do quadro.
O presente decreto-lei aprova o projecto «Documento único automóvel», criando o certificado de matrí-
cula, que agrega a informação anteriormente constante do título de registo de propriedade e do livrete
do veículo (figura 5.1).
ANEXO
1 - O certificado de matrícula pode ser emitido em papel ou sob a forma de cartão inteligente.
2.1 - As dimensões totais do certificado de matrícula não devem exceder as dimensões do formato
A4 (210 mm×297 mm) ou de um desdobrável de formato A4.
2.4 - O certificado de matrícula deve igualmente conter as informações seguintes, precedidas dos
respectivos códigos comunitários harmonizados:
(A) Número de matrícula;
(B) Data da primeira matrícula do veículo;
(C) Dados pessoais:
(C.1) Titular do certificado de matrícula:
(C.1.1) Apelido(s) ou denominação comercial;
(C.1.2) Outro(s) nome(s) ou inicial(ais) (quando aplicável);
(C.1.3) Morada em Portugal na data de emissão do documento;
(C.4) Se as informações do n.º 2.5, código (C.2), não constarem do certificado de matrícula,
referência do facto de o titular do certificado de matrícula:
a) Ser o proprietário do veículo;
b) Não ser o proprietário do veículo;
c) Não estar identificado no certificado de matrícula como proprietário do veículo;
(D) Veículo:
(D.1) Marca;
(D.2) Modelo:
Variante (se disponível);
Versão (se disponível);
(D.3) Denominação(ões) comercial(ais);
(E) Número de identificação do veículo;
(F) Massa:
(F.1) Massa máxima em carga tecnicamente admissível, excepto para motociclos;
(G) Massa do veículo em serviço com carroçaria e, no caso de um veículo tractor de qualquer
categoria que não a categoria M1 (quilograma), com dispositivo de engate;
(H) Validade da matrícula, caso não seja ilimitada;
(I) Data da matrícula a que se refere o certificado;
(K) Número de homologação do modelo (se disponível);
(P) Motor:
(P.1) Cilindrada (em centímetros cúbicos);
(P.2) Potência útil máxima (em kW) (se disponível);
(P.3) Tipo de combustível ou fonte de energia;
(Q) Relação potência/peso (em kW/kg) (apenas para os motociclos);
(S) Lotação:
(S.1) Número de lugares sentados, incluindo o lugar do condutor;
(S.2) Número de lugares em pé (se aplicável).
2.5 - O certificado de matrícula pode ainda incluir os seguintes dados, precedidos dos respectivos
códigos comunitários harmonizados:
(C) Dados pessoais:
(C.2) Proprietário do veículo (repetir o número de vezes correspondente ao número de pro-
prietários):
(C.2.1) Apelido(s) ou denominação comercial;
(C.2.2) Outro(s) nome(s) ou inicial(ais) (se aplicável);
(C.2.3) Morada em Portugal na data de emissão do documento;
(C.3) Pessoa singular ou colectiva autorizada a utilizar o veículo em virtude de um direito legal
que não a propriedade do veículo:
(C.3.1) Apelido(s) ou denominação comercial;
(C.3.2) Outros(s) nome(s) ou inicial(ais) (se aplicável);
(C.3.3) Morada em Portugal na data de emissão do documento;
(C.5) (C.6) (C.7) e (C.8) Se a alteração dos dados pessoais a que se referem os n.os 2.4,
código (C.1), 2.5, código (C.2), ou 2.5, código (C.3), não der lugar à emissão de um novo cer-
tificado de matrícula, os novos dados pessoais correspondentes podem ser inseridos com os
códigos (C.5), (C.6), (C.7) ou (C.8). Neste caso devem ser desagregados de acordo com as
referências constantes dos n.os 2.4, código (C.1), 2.5,
código (C.2), 2.5, código (C.3), e 2.4, código (C.4);
(F) Massa:
(F.2) Massa máxima em carga admissível do veículo em serviço em Portugal;
(F.3) Massa máxima em carga admissível do conjunto em serviço em Portugal;
(J) Categoria do veículo;
(L) Número de eixos;
(M) Distância entre eixos (em milímetros);
(N) No caso dos veículos com massa total superior a 3500 kg, distribuição entre os eixos da
massa máxima em carga tecnicamente admissível:
(N.1) Eixo 1 (em quilogramas);
(N.2) Eixo 2 (em quilogramas), quando aplicável;
(N.3) Eixo 3 (em quilogramas), quando aplicável;
(N.4) Eixo 4 (em quilogramas), quando aplicável;
(N.5) Eixo 5 (em quilogramas), quando aplicável.
(O) Massa máxima rebocável tecnicamente admissível:
(O.1) Reboque com travão (em quilogramas);
(O.2) Reboque sem travão (em quilogramas);
(P) Motor:
(P.4) Regime nominal (em min-1);
(P.5) Número de identificação do motor;
(R) Cor do veículo;
(T) Velocidade máxima (em km/h);
(U) Nível sonoro:
(U.1) Estacionário [em dB(A)];
(U.2) Regime do motor (em min-1);
(U.3) Em circulação [em dB(A)];
(V) Gases de escape:
(V.1) CO (em g/km ou g/kWh);
3.1—Modelo do cartão:
Anexo
I. Características Técnicas
2. Estrutura:
2.1 A construção do triângulo de pré-sinalização deve ser tal que em condições de utilização normal
(na via pública e em transporte no veículo) se mantenham as características exigidas e o seu
bom funcionamento seja assegurado.
2.2 Os elementos ópticos do triângulo de pré-sinalização não devem ser facilmente desmontáveis.
As diferentes partes que o constituem devem assegurar uma boa estabilidade sobre a via
pública e não podem ser separáveis.
2.3 O triângulo de pré-sinalização e o suporte não devem apresentar nem ângulos nem arestas
vivas.
2.4 Do triângulo de pré-sinalização fará parte obrigatoriamente a bolsa onde será colocado quando
fora de serviço, para protecção contra os choques e os agentes exteriores. Na face exterior da
bolsa figurará, em autocolante ou outro tipo de gravação, a indicação esquemática do modo de
instalação e montagem do triângulo de pré-sinalização.
2.5 O sistema de apoio do dispositivo deve garantir, quando em serviço que o plano do elemento
reflector fique perpendicular ao pavimento.
3. Dimensões:
3.2 A banda catadióptrica colocada ao longo do bordo do triângulo tem uma largura constante
compreendida entre 25 mm e 50 mm.
3.3 Entre o bordo exterior do triângulo e a banda catadióptrica pode existir uma bordadura, não
necessariamente de cor vermelha, com 5 mm de largura máxima.
3.4 A banda catadióptrica pode ser continua ou não. No último caso a superfície exposta do suporte
deve ser de cor vermelha.
3.5 A superfície fluorescente será contígua aos elementos catadióptricos. É disposta simetricamente
em relação aos três lados do triângulo e tem uma superfície mínima de 315 cm2.
7 - Coletes retrorreflectores
Considerando que o aumento da visibilidade dos condutores, perante outros em circulação, é uma
forma de aumentar essa segurança, o Código da Estrada consagra a obrigatoriedade de utilização de
colete retrorreflector, (ver figura 7.1) sempre que seja exigida a utilização de triângulo de pré-sinalização
de perigo;
Assim:
Manda o Governo, pelo Ministro de Estado e da Administração Interna, nos termos conjugados da
alínea b) do n.º 2 do artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 44/2005, de 23 de Fevereiro, e do n.º 5 do artigo
88.o do Código da Estrada, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 114/94, de 3 de Maio, na última redacção
conferida, o seguinte:
1.º O presente regulamento estabelece as características dos coletes retrorreflectores, cuja utilização
se encontra prevista no n.º 4 do artigo 88.º do Código da Estrada.
2.º Os coletes retrorreflectores são considerados equipamentos de protecção individual, para efeitos
do disposto no Decreto-Lei n.º 128/93, de 22 de Abril, regulamentado pela Portaria n.º 1131/93,
de 14 de Novembro, devendo satisfazer os requisitos estabelecidos numa das seguintes normas
harmonizadas:
3.º O uso de coletes que não contenham a marca de conformidade prevista nas normas referidas no
artigo anterior é equiparado à sua não utilização.
8 - Velocidade
2. Salvo em caso de perigo eminente, o condutor não deve diminuir subitamente a velocidade do
veículo sem previamente se certificar de que daí não resulta perigo para os outros utentes da via,
nomeadamente para os condutores dos veículos que o sigam.
3. Quem infringir o disposto nos números anteriores é sancionado com coima de 120 a 600 euros.
1. Sem prejuízo do disposto nos artigos 24.º e 25.º e de limites inferiores que lhes sejam impostos,
os condutores não podem exceder as seguintes velocidades instantâneas (em quilómetros/
hora):
CICLOMOTORES E QUADRICICLOS 40 - - 45
MOTOCICLOS:
3
• De cilindrada superior a 50 cm e sem carro 50 120 100 90
lateral
3
• De cilindrada não superior a 50 cm 40 - - 60
TRICICLOS 50 100 90 80
• Com reboque 50 90 80 70
• Com reboque 50 90 90 70
• Com reboque 40 80 70 70
MÁQUINAS industriais
Sem matrícula 30 - - 30
Com matrícula 40 80 70 70
9 - Tacógrafo
9.1 - Controlos periódicos dos tacógrafos
“Nos termos do número 3, alínea a), da Parte VI, do Anexo I, do Regulamento do Conselho (CEE) nº
3821/1985, de 20 de Dezembro de 1985, relativo à introdução de um aparelho de controlo no domínio
dos transportes rodoviários, as verificações periódicas dos aparelhos instalados nos veículos devem
ser efectuadas pelo menos de dois em dois anos, podendo as mesmas efectuar-se no âmbito das ins-
pecções técnicas dos veículos automóveis.”
A comissão interpreta esta frase como indicando um período máximo de 24 meses após ter sido efec-
tuada a última verificação. O texto no referido número 3, alínea a), da Parte VI, do Anexo I não fala em
“ano-calendário”, mas sublinha o carácter máximo do período de 24 meses entre duas verificações. Se
o controlo do tacógrafo fosse válido até ao final do ano em que termina o período de 24 meses, isso
significaria que cada verificação passaria a ter validade por muito mais do que 24 meses. Ora, esta si-
tuação estaria em contradição com o propósito expresso no número 3, alínea a), da Parte VI, do Anexo
I, do Regulamento do Conselho (CEE) nº 3821/1985.
1 - Veículos afectos ao transporte de mercadorias cujo peso máximo autorizado, incluindo os rebo-
ques ou semi - reboques, não seja superior a 3,5 toneladas.
2 - Veículos afectos ao transporte de passageiros que, de acordo com o tipo de construção e o seu
equipamento, estejam aptos a transportar um número máximo de nove pessoas, incluindo o
condutor e se destinem a esse efeito.
3 - Veículos afectos ao serviço regular de passageiros, cujo percurso da linha não ultrapasse 50
quilómetros.
5 - Veículos ao serviço e sob comando das forças armadas, da protecção civil, dos bombeiros ou
das forças policiais.
6 - Veículos afectos ao serviço de esgotos, de protecção contra inundações, serviços de àgua, gás
e electricidade, manutenção da rede viária, recolha de lixo, telegrafo e telefones, correios, radio-
difusão, televisão e detecção de emissores ou receptores de televisão ou rádio.
10 - Veículos de pronto-socorro.
14 - Veículos utilizados para o transporte de mercadorias por empresas agrícolas, hortícolas, flo-
restais ou de pesca, num raio de 50 km a partir do seu local de afectação habitual, incluindo
o território das freguesias, cujo centro esteja situado nesse raio;
15 - Veículos utilizados no transporte de animais vivos das quintas aos mercados locais e vice-
versa ou das quintas ou mercados aos matadouros locais;
16 - Veículos utilizados para venda ambulante, num raio de 50 km a partir do local de afectação
habitual;
Nos casos referidos em 1, 6, 7, 8, 9, 10, 12, 13, 14, 15, 16, 17 e 18, para confirmação da dispensa
da instalação do tacógrafo, aquando da inspecção periódica, deve ser verificado se no livrete consta
a menção especial para ou, em alternativa, se existe algum documento ou declaração da empresa
referindo que o veículo esta afecto apenas a actividade correspondente.
10 - Limitadores de velocidade
2 - Relativamente aos veículos automóveis da categoria M2, aos veículos da categoria M3 com um
peso máximo superior a 5 t mas inferior ou igual a 10 t e aos veículos da categoria N2, o artigo
16º e artigo 17º do presente diploma são aplicáveis:
3 - Até 1 de Janeiro de 2008 a Direcção-Geral de Viação isenta da aplicação do artigo 16º e artigo
17º do presente diploma os veículos da categoria M2 e da categoria N2 com um peso máximo
superior a 3,5 t mas inferior ou igual a 7,5 t com matrícula nacional e que não circulem no
território de outro Estado membro.
5 - Todos os veículos abrangidos pelo disposto no capítulo III matriculados antes de 1 de Janeiro de
2005 podem continuar equipados com dispositivos de limitação de velocidade que satisfaçam
os requisitos técnicos fixados pelas autoridades nacionais competentes.
O artigo 4.º do Decreto Regulamentar nº 7/1998, de 6 de Maio, estabelece que os veículos equipados
com dispositivos limitadores de velocidade devem possuir em local visível, na cabina, uma placa
informativa da instalação daquele dispositivo, de modelo a aprovar por despacho do director-geral de
viação.
2 - A referida placa, que deverá apresentar fundo branco ou metalizado e letras de cor preta, poderá
ser constituída de material metálico, plástico ou outro que garanta uma resistência adequada
aos agentes externos, nomeadamente luz, calor ou lavagem corrente.
3 - A placa deve estar colocada de tal forma que permita a sua visão clara e directa por parte dos
condutores dos veículos, quando sentados no seu lugar, virados para a frente e em posição de
condução.
4 - A placa deve estar montada de modo fixo, não devendo ser de fácil remoção.
11.1 - Extintores
11.1.1 - Esclarecimentos sobre extintores de incêndio
O artigo 30º do Regulamento do Código da Estrada estabelece que os automóveis ligeiros e pesados
afectos ao transporte público de passageiros devem ter extintores de incêndio em condições de imediato
funcionamento colocados em locais bem vísiveis e de fácil alcance, não estando, ainda regulamentadas
as características a que devem obedecer.
O referido marginal exige que qualquer veículo que transporte matérias perigosas deve estar munido,
no mínimo, com dois extintores:
b.1) Pelo menos um aparelho portátil de luta contra incêndios, com capacidade mínima de 2 Kg
de pó (ou com capacidade equivalente, para outros agentes de extinção aceitáveis) apto a
combater um incêndio do motor ou da cabina da unidade de transporte. Todavia, se o veículo
estiver equipado com um dispositivo fixo automático ou fácil de accionar, para lutar contra um
incêndio do motor, é suficiente que o dispositivo portátil mencionado seja adaptado apenas ao
combate de incêncios na cabina.
b.2) Pelo menos um aparelho portátil de luta contra incêndios, apto a combater um incêndio de
pneus/travões ou um incêndio que atinja o carregamento, o qual deverá ter:
b.2.1) Capacidade mínima de 6 Kg de pó (ou com capacidade equivalente, para outros agentes
de extinção aceitáveis) para veículos a motor com peso bruto superior a 3.5 t;
- ostentar uma marca de conformidade reconhecida pelo IPQ (conforme previsto no quadro de
entidades ou serviços competentes indicados na Portaria nº 1196-C/1997, de 24 de Novembro
(ver figura 11.1);
- ostentar uma inscrição que indique a data em que deve ser feita a próxima inspecção ao
extintor;
3 - Nos automóveis pesados de passageiros das categorias II e III, só com lotação sentada, para além
do referido extintor no número anterior deve existir outro colocado na metade posterior do veículo.
4 - Quando o veículo for de dois pisos, deve existir ainda outro extintor no piso superior, colocado na
zona central do veículo.
5 - Os extintores devem ser adequados para fogos das classes A, B e C e ter capacidade não inferior
a 4 Kg.
6 - Os extintores devem estar colocados de forma claramente visível e a sua localização estar
assinalada através de setas indicadoras adequadas, no caso de existir obstrução visual impossível
de remover.
7 - A localização de qualquer extintor deve ser assinalada através de pictograma adequado, colocado
junto do mesmo, sempre que possível em posição elevada em relação ao extintor.
8 - O pictograma referido no número anterior deve ser de cor contrastante e facilmente visível a uma
distância de 3 m, identificando, de modo inequívoco, o aparelho a que se refere.
9 - Os extintores podem estar protegidos contra o roubo ou vandalismo, desde que tal não impeça os
passageiros de lhes aceder com facilidade em caso de emergência.
12 - Nos veículos referidos no número anterior, os extintores devem estar colocados no habitáculo
em posição facilmente acessível, ou na bagageira, nos casos em que devido às dimensões
do habitáculo a colocação daquele aparelho no interior do veículo possa constituir risco para o
exercício da condução ou para a segurança dos passageiros.
13 - Os extintores não podem apresentar qualquer dano físico, devendo encontrar-se completamente
carregados e em condições de imediata utilização.
14 - Todas as instruções de utilização dos extintores, bem como as marcas e inscrições relativas
às suas características, devem apresentar-se perfeitamente legíveis e em bom estado de
conservação.
17 - Os extintores devem apresentar indicação da data da respectiva validade, estabelecida pelo seu
fabricante ou pela entidade responsável pela sua manutenção (figura 11.4).
18 - Só podem ser utilizados nos automóveis afectos ao transporte público de passageiros extintores
que se encontrem dentro do prazo de validade.
D.G.T.T. - C - ***
em que:
C - cinto
*** - número de homologação
por exemplo o último cinto homologado com esta marca foi:
D.G.T.T. - C - 043
Posteriormente os cintos vieram a ser homologados pela D.G.V. e a marca de homologação dos
cintos passou a ter o seguinte formato:
D.G.V. - C - ***
em que apenas se substituiu a sigla da entidade de homologação.
À presente data, o último cinto homologado segundo as normas nacionais tinha a marca:
D.G.V. - C - 032
tipo
e Id
n.h.
em que:
seguido por:
Exemplo 1:
A figura 11.5 mostra a marca de homologação de um cinto de segurança de três pontos de fixação
(tipo A) munido de um retractor do tipo 4m (r4m) de sensibilidade múltipla (m) e homologado na
Espanha (E 9) sob o número 0416117.
Exemplo 2:
A figura 11.6 mostra a marca de homologação de um cinto de sgurança subabominal (Tipo B),
homologado nos Países Baixos (E4) sob o número 0424117.
A marca de homologação segundo as normas do “Economic Commission for Europe” (ECE) das
Nações Unidas (ONU) apresenta o seguinte formato:
tipo
(E Id.)
n.h.
em que:
E - homologação ECE/ONU (ver códigos dos tipos de cintos segundo a norma europeia)
Id. - identificação do país que aprovou o cinto
n.h. - número da homologação
Exemplo:
Se
(E 4)
0322439
Significando:
Um cinto de segurança do tipo especial (S) com um absorvedor de energia (e) aprovado nos Países
Baixos (E 4) com o número 0322439.
12 - Montagem de Gruas
Despacho nº 877/2003, de 16 de Janeiro
2- Os pedidos de aprovação da montagem de gruas devem ser apresentados nos serviços regionais
desta Direcção-Geral e ser instruídos com os seguintes elementos:
3- A especificação técnica indicada na alínea b) do número anterior deve ser assinada por técnico
responsável, que no caso das gruas montadas à retaguarda deve ter como habilitação mínima o
grau de engenheiro técnico na área de Engenharia Mecânica.
5- Não podem ser ultrapassados os limites de peso por eixo definidos na aprovação do modelo do
veículo.
6- O comprimento da caixa com grua não pode exceder para trás do eixo da retaguarda dois terços
da distância entre-eixos do veículo.
ANEXO
1. Sempre que um veículo a motor transite na via pública o seu condutor deve ser portador dos
seguintes documentos:
b. Título de condução;
c. Certificado de seguro.
4. O condutor que se não fizer acompanhar de um ou mais documentos referidos nos n.ºs 1 e 2 é
sancionado com coima de 60 a 300 euros, salvo se os apresentar no prazo de 8 dias à autoridade
indicada pelo agente de fiscalização, caso em que é sancionado com coima de 30 a 150 euros.
1. A carta de condução, como mostram as figuras 12.1 e 12.2, habilita a conduzir uma ou mais das
seguintes categorias de veículos:
B+E. conjuntos de veículos compostos por um automóvel ligeiro e reboque cujos valores
excedam os previstos para a categoria B;
C. automóveis pesados de mercadorias, a que pode ser atrelado reboque de peso bruto até 750
kg;
C+E. conjuntos de veículos compostos por veículo tractor da categoria C e reboque com peso
bruto superior a 750 kg;
D. automóveis pesados de passageiros, a que pode ser atrelado reboque de peso bruto até 750
kg;
D+E. conjuntos de veículos compostos por veículo tractor da categoria D e reboque com peso
bruto superior a 750 kg.
A1. motociclos de cilindrada não superior a 125 cm3 e de potência máxima até 11 kW;
C1. automóveis pesados de mercadorias cujo peso bruto não exceda 7 500 kg, a que possa ser
atrelado um reboque de peso bruto até 750 kg;
C1+E. conjuntos de veículos compostos por veículo tractor da subcategoria C1 e reboque com
peso bruto superior a 750 kg, desde que o peso bruto do conjunto não exceda 1 200 kg
e o peso bruto do reboque não exceda a tara do veículo tractor;
D1. automóveis pesados de passageiros com lotação até 17 lugares, incluindo o do condutor, a
que pode ser atrelado um reboque de peso bruto até 750 kg;
D1+E. conjuntos de veículos compostos por veículo tractor da subcategoria D1 e reboque com
peso bruto superior a 750 kg, desde que, comulativamente, o peso bruto do conjunto
não exceda 12 000 kg, o peso bruto do reboque não exceda a tara do veículo tractor e o
reboque não seja utilizado para o transporte de pessoas.
4. Os titulares de carta de condução válida para veículos da categoria B (ver figura 13.1) consideram-
se também habilitados para a condução de:
a. Tractores agrícolas ou florestais simples ou com equipamentos montados desde que o peso
máximo do conjunto não exceda 6 000 kg;
b. De veículos agrícolas.
3. A licença de condução de veículos agrícolas habilita a conduzir uma ou mais das seguintes
categorias de veículos:
I. Motocultivadores com reboque ou retrotrem e tractocarros de peso bruto não superior a 2500
kg;
II.:
a. Tractores agrícolas ou florestais simples ou com equipamentos montados, desde que o
peso bruto do conjunto não exceda 3 500 kg;
c. Máquinas agrícolas ou florestais ligeiras e tractocarros de peso bruto superior a 2 500 kg;
III. Tractores agrícolas ou florestais com ou sem reboque e máquinas agrícolas pesadas.
6. Os titulares de licença de condução de veículos agrícolas válida para veículos da categoria III
consideram-se habilitados para a condução de veículos das categorias I e II.
7. Quem, sendo titular de licença de condução de veículos agrícolas, conduzir o veículo agrícola
ou florestal de categoria para a qual a mesma licença não confira habilitação é sancionado com
coima de 120 a 600 euros.
1. Os veículos a motor e os seus reboques podem ser sujeitos, nos termos fixados em regulamento, a
inspecção para:
2. Pode determinar-se a sujeição dos veículos referidos no número anterior a inspecção extraordinária
nos casos previstos no n.º 5 do artigo 114.º e ainda quando haja fundadas suspeitas sobre as suas
condições de segurança ou dúvidas sobre a sua identificação, nomeadamente em consequência de
alteração das características construtivas ou funcionais do veículo, ou de outras causas.
3. A falta a qualquer das inspecções previstas nos números anteriores é sancionada com coima de 250
a 1 250 euros.
No nº 3 do mesmo artigo está previsto que a aprovação nas inspecções extraordinárias e nas inspecções
de atribuição de nova matrícula é comprovada através do respectivo certificado.
1 - Por cada veículo sujeito a inspecção periódica é emitida, pelo inspector que realizou a inspecção e em
papel destinado à impressão por laser, uma ficha de inspecção contendo os seguintes elementos:
c) Identificação do veículo;
d) Pontos observados onde se registem deficiências e respectiva classificação;
e) Observações complementares;
f) Resultado final da inspecção;
g) Data da inspecção;
h) Data limite da próxima inspecção;
i) Código do inspector;
j) Assinatura do inspector.
2. O modelo de impresso para o relatório de inspecção deve ser criado pela entidade autorizada
detentora do centro de inspecções que dele deve dar conhecimento formal à DGV antes de o pôr
em aplicação (fig. 14.2).
Fig. 14.1 - Modelo de ficha de inspecção Fig. 14.2 - Relatório de inspecção de viatura
3. O referido impresso deve facilitar as observações e o registo das verificações feitas pelo inspector
e a recolha de dados para a emissão da ficha de inspecção e registos de controle, diferenciando-se
relativamente às observações e verificações próprias dos veículos ligeiros, pesados e reboques.
• Matrícula;
• Marca e modelo;
• Ano de matrícula;
• Categoria;
• Tipo;
• Combustível;
• Concelho de residência do proprietário.
b) Relativamente à inspecção:
• Motivo da inspecção;
• Observações e verificações feitas pelo inspector nos termos do Despacho nº 1165/2000
de 11 de Março;
• Deficiências observadas cuja correcção seja obrigatória e grau atribuído (tipos 1,2 ou
3);
• Resultado da inspecção;
• Número da ficha de inspecção emitida;
• Código do inspector credenciado,
• Assinatura do inspector.
Estes elementos devem constar convenientemente codificados nos termos previstos no Despacho
DGV n.º 59/92. O modelo do impresso deve, ainda, conter um campo adequado para o inspector anotar
eventuais comentários sobre a inspecção ao veículo.
4. Anexos ao referido relatório devem constar os talões de registo das verificações efectuadas com os
seguintes equipamentos:
a) Frenómetro;
b) Ripómetro;
c) Analisador de gases ou opacímetro.
No caso de ser utilizado o desacelerógrafo deve ser também anexada a folha de registo respectiva e
justificada, no relatório, a utilização deste equipamento.
a) livrete do veículo;
b) título de registo de propriedade;
c) impresso referido no n.º 3 já com as indicações relativas ao veículo e ao motivo da inspecção
como referido em 3.a) ou acesso fácil, próximo do veículo, à consulta informatizada destas
indicações e aos meios de registo adequados.
7. A entrega da ficha de inspecção e a devolução do livrete e do título de registo de propriedade deve
ser feita pelo inspector, acompanhada da explicação do seu conteúdo, nomeadamente, sobre os
aspectos técnicos que possam ter causado as deficiências observadas.
8. O relatório e talões anexos e todos os dados informatizados devem ser de acesso fácil ao inspector
para efeitos de consulta com vista a eventuais informações técnicas aos serviços da Direcção-Geral
de Viação e devem ser arquivados nos termos do n.º 18.º da referida Portaria 1165/2000.
15 - Contra Ordenações
b. O excesso de velocidade praticado fora das localidades superior a 30 km/h sobre os limites
legalmente impostos, quando praticado pelo condutor de motociclo ou de automóvel ligeiro, ou
superior a 20 km/h, quando praticado por condutor de outro veículo a motor;
c. O excesso de velocidade praticado dentro das localidades superior a 20 km/h sobre os limites
legalmente impostos, quando praticado pelo condutor de motociclo ou de automóvel ligeiro, ou
superior a 10 km/h, quando praticado por condutor de outro veículo a motor;
e. O trânsito com velocidade excessiva para as características do veículo ou da via, para as condições
atmosféricas ou de circulação ou nos casos em que a velocidade deva ser especialmente
moderada, (figura 15.1);
f. O desrespeito das regras e sinais relativos a distância entre veículos, cedência de passagem,
ultrapassagem, mudança de direcção ou de via de trânsito, inversão do sentido de marcha,
início de marcha, posição de marcha, marcha atrás e atravessamento de passagem de nível;
i. A não cedência de passagem aos peôes pelo condutor que mudou de direcção dentro das
localidades, bem como o desrespeito pelo trânsito dos mesmos nas passagens para o efeito
assinaladas (ver figura 15.2);
j. O transito de veiculos sem utilização das luzes referidas no nº1 do artº 61º , nas condições
previstas no mesmo nº, bem como o trânsito de motociclos e de ciclomotores sem utilização
das luzes de cruzamento;
l. A condução sob influência de álcool, quando a taxa de álcool no sangue for igual ou superior a
0,5 g/l e inferior a 0,8g/l;
p. O transporte de passageiros menores ou inimputáveis sem que estes façam uso dos acessórios
de segurança obrigatórios.
c. A não utilização do sinal de pré-sinalização de perigo, bem como a falta de sinalização de veículo
imobilizado por avaria ou acidente, em auto-estradas ou vias equiparadas;
e. A entrada ou saída das auto-estradas ou vias equiparadas, por locais diferentes dos acessos a
esses fins destinados;
h. As infracções previstas nas alíneas f) e j) do artigo anterior quando praticadas nas auto-estradas
ou vias equiparadas;
i. A infracção prevista na alínea b) do artigo anterior, quando o excesso de velocidade for superior
a 60 km/h ou a 40 km/h, respectivamente, bem como a infracção prevista na alínea c) do mesmo
artigo, quando excesso de velocidade for superior a 40 km/h ou a 20 km/h, respectivamente, e a
infracção prevista na alínea d), quando o excesso de velocidade for superior a 40 km/h;
q. O abandono pelo condutor do local do acidente nas circunstâncias referidas no n.º 2 do artigo
89.º
1 - A sanção acessória aplicável aos condutores pela prática de contra ordenações graves ou
muito graves previstas no código da estrada e legislação complementar consiste na inibição
de conduzir.
3 - Se a responasbilidade for imputada a pessoa singular não habilitada com título de condução
ou a pessoa colectiva, a sanção de inibição de conduzir é substituída por apreensão do veículo
por período idêntico de tempo que áquela caberia.
BIBLIOGRAFIA
PÓS-TESTE
Em relação a cada uma das perguntas seguintes, são apresentadas 4 (quatro) respostas das quais
apenas 1 (uma) está correcta. Para cada exercício indique a resposta que considera correcta,
colocando uma cruz (X) no quadradinho respectivo
1 – Automóvel é um veículo com motor de propulsão, dotado de pelo menos quatro rodas,
que se destina, pela sua função, a transitar na via publica, sem sujeição a carris e tem:
2 – Um veículo com peso bruto de 3350kg que se destina ao transporte de pessoas, com
a) Um ligeiro de passageiros.........................................................................................................
b) Um ligeiro misto.......................................................................................................................
c) Um pesado de passageiros.......................................................................................................
d) Um pesado especial..................................................................................................................
a) Cat. M2......................................................................................................................................
b) Cat. M3......................................................................................................................................
c) Cat. N2......................................................................................................................................
d) Cat. N3......................................................................................................................................
a) Cat. N1 .....................................................................................................................................
b) Cat. O1 . ...................................................................................................................................
c) Cat. O2 .....................................................................................................................................
d) Cat. O3 . ...................................................................................................................................
a) Cat. I..........................................................................................................................................
b) Cat. II.........................................................................................................................................
c) Cat. III........................................................................................................................................
d) Cat. IV.......................................................................................................................................
6 – O peso bruto é:
7 – Um veículo com dois eixos pode atingir um peso bruto máximo de:
a) 3 t..............................................................................................................................................
b) 7,5 t...........................................................................................................................................
c) 19 t............................................................................................................................................
d) 26 t............................................................................................................................................
8 – Partindo do principio que todos os veículos têm uma tara comum de 7,5 t, e que
quanto maior a sua capacidade máxima de carga maior é o seu consumo, qual o
veículo que deveria utilizar para transportar uma carga de 20 t com o menor custo?
a) Veículo de 2 eixos.....................................................................................................................
b) Veículo de 3 eixos.....................................................................................................................
9 – Qual a percentagem mínima do peso bruto total que incide sobre o eixo da frente não
a) 15%...........................................................................................................................................
b) 20%...........................................................................................................................................
c) 25%...........................................................................................................................................
d) 30% ..........................................................................................................................................
10 – Qual o peso bruto mínimo que incide sobre o eixo ou eixos motores de um veículo ou
conjunto de veículos?
c) 250kg .......................................................................................................................................
d) 375kg........................................................................................................................................
11 – Qual a eficiência mínima que o travão de serviço de um ligeiro misto sem deficiência
a) 25%...........................................................................................................................................
b) 40%...........................................................................................................................................
c) 50%...........................................................................................................................................
d) 65% ..........................................................................................................................................
12 – A diferença da força de travagem máxima entre rodas do mesmo eixo não pode ser superior a:
a) 10%...........................................................................................................................................
b) 20% ..........................................................................................................................................
c) 30%...........................................................................................................................................
d) 40% ..........................................................................................................................................
13 – O travão de serviço deve fazer parar o veículo que circula a 50 km/h numa distância máxima de:
a) 15m...........................................................................................................................................
b) 20m...........................................................................................................................................
c) 25m...........................................................................................................................................
d) 30m ..........................................................................................................................................
14 – Determine qual das eficiências corresponde ao veículo que atingiu 981N na soma das
forças máximas de travagem medidas em cada roda e tem no momento do ensaio uma
massa de 1000kg.
a) 10%...........................................................................................................................................
b) 30% ..........................................................................................................................................
c) 50%...........................................................................................................................................
d) 70% ..........................................................................................................................................
15 – Num veículo com três rodados, um à frente e dois à retaguarda, a sua distância entre
16 – Nos automóveis pesados de passageiros, a altura máxima ao solo do primeiro degrau é de:
a) 28cm.........................................................................................................................................
b) 32cm ........................................................................................................................................
c) 38cm..........................................................................................................................................
d) 43cm ........................................................................................................................................
a) 2 saídas de emergência............................................................................................................
b) Extintores de incêndio...............................................................................................................
d) Todas as anteriores...................................................................................................................
a) 16,50m .....................................................................................................................................
b) 17m ..........................................................................................................................................
c) 18m ..........................................................................................................................................
d) 18,75m .....................................................................................................................................
20 – O feixe de luz projectado no solo pelas luzes de cruzamento devem iluminar, eficazmente
a) 25m...........................................................................................................................................
b) 30m...........................................................................................................................................
c) 45m...........................................................................................................................................
d) 50m...........................................................................................................................................
21 – A chapa de matricula colocada na retaguarda do veículo deve ser iluminada por uma
a) 10m...........................................................................................................................................
b) 15m...........................................................................................................................................
c) 20m...........................................................................................................................................
d) 25m...........................................................................................................................................
22 – Os veículos ligeiros e os reboque de peso bruto inferior 3500kg podem circular desde
que todos os pneus, tenham na circunferência da zona de rodagem uma altura mínima
23 – Se não existir qualquer anotação especial, a largura dos pneumáticos que consta no
livrete corresponde:
b) O número do motor...................................................................................................................
a) 50mm........................................................................................................................................
b) 70mm .......................................................................................................................................
c) 100mm .....................................................................................................................................
d) 115mm......................................................................................................................................
a) 80 km/h.....................................................................................................................................
b) 90 km/h.....................................................................................................................................
c) 100 km/h....................................................................................................................................
de categoria :
a) B+E...........................................................................................................................................
b) C+E ..........................................................................................................................................
c) B+E e C+E................................................................................................................................
d) Nenhum ...................................................................................................................................
a) Matrícula...................................................................................................................................
b) Motivo da inspecção.................................................................................................................
29 – Qual o equipamento que não necessita de fornecer talão de registo das verificações
efectuadas?
a) Frenómetro................................................................................................................................
b) Ripómetro ................................................................................................................................
c) Regloscópio...............................................................................................................................
CORRIGENDA DO PÓS-TESTE
1 d)
2 c)
3 c)
4 c)
5 a)
6 b)
7 c)
8 c)
9 b)
10 b)
11 c)
12 c)
13 c)
14 a)
15 c)
16 d)
17 c)
18 b)
19 d)
20 b)
21 c)
22 c)
23 d)
24 c)
25 b)
26 c)
27 a)
28 b)
29 c)
30 b)
Notas complementares:
(a) O ensaio é feito no ripómetro com pressão correcta dos pneus e o volante solto.
(b) Detectáveis sem recurso a meios auxiliares.
(c) A verificação é feita com o motor em funcionamento.
a) O desvio (m/km)
b) Data e hora do ensaio
5 - Lava vidros
Funcionamento deficiente 1
Notas complementares:
Notas Complementares:
(a) Nos casos em que exista mais que uma luz (ou reflector), do mesmo tipo, ao não
funcionamento de uma delas é atribuído deficiência de grau 1.
(b) Excepto a ausência no caso de luzes de nevoeiro à frente
Nota complementar:
a)Aplicável a veículos ligeiros cuja tara ou peso bruto não ultrapassem 2.800 kg.
1 - Saídas de emergência
Não regulamentares 2
Sinalização incorrecta ou ilegível 2
Sinalização pouco visível 1
Falta do comando de emergência, ou não sinalizado, em portas com abertura
pneumática ou hidráulica 2
Falta de martelos 1
2 - Ventilação e aquecimento
Falta ou mau funcionamento do desembaciador de pára-brisas 1
Deficiências em elementos do sistema de ventilação 1
Falta ou funcionamento deficiente do sistema de ar condicionado 2
3 - Bancos
Disposição não regulamentar ou fixação deficiente dos bancos 2
Mau estado de conservação da estrutura ou revestimento dos bancos 2
4 - Iluminação interior
Deficiências em elementos do sistema de iluminação interior 1
5 - Publicidade
Colocação não regulamentar de paineis publicitários 2
Objectos publicitários que interfiram com a visibilidade do condutor 2
6 - Limpeza
Falta de asseio ou conservação de elementos no interior ou exterior 2
7 - Roda de reserva
Ausência 2
8 - Cortinas ou dispositivos equivalentes
Ausência ou mau estado de conservação 1
9 - Sinalização acústica ou luminosa para paragem
Ausência 2
Mau funcionamento 1
10 - Sinalização informativa interior
Ausência ou indicação em local não regulamentar da lotação 1
Ausência ou indicação não regulamentar dos lugares cativos 1