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1. Introdução ........................................................................................................................... 1
3. Conclusão.................................................................................................................................... 8
4. Bibliografia ................................................................................................................................. 9
1. Introdução
Muitas vezes, as frases assumem sentidos que só podem ser integralmente captados se
atentarmos para o contexto em que são empregadas, como é o caso, das situações em que se
explora a ironia.
A entoação é um elemento muito importante da frase falada, pois nos dá uma ampla
possibilidade de expressão. Dependendo de como é dita, uma frase simples como "É ela." pode
indicar constatação, dúvida, surpresa, indignação, decepção, etc. Na língua escrita, os sinais de
pontuação podem agir como definidores do sentido das frases. A formulação correta das frases é
condicionada pela aplicação das categorias gramaticais.
1.1. Objectivos
1.1.1. Geral:
Discutir as relações gramaticais, esquemas relacionais e ordens de palavras.
1.1.2. Específicos:
Apresentar o conceito de frase
Apresentar estrutura da frase simples do tipo declarativo e os tipos de frase.
Apresentar os aspectos sintáticos da negação, a concordância negativa na categoria
gramatical.
Descrever as categorias gramaticais.
1.2. Metodologia
A realização do presente trabalho foi por meio de uma pesquisa bibliográfica e de publicações já
existentes. Através da pesquisa em livros, monografias, dissertações de alguns Manuais, foi
possível recolher, selecionar e interpretar as contribuições teóricas já existentes sobre relações
gramaticais. Esta metodologia, por sua natureza é pesquisa aplicada, pois os dados levantados
terão aplicação prática e serão de grande utilidade para os Leitores em geral e para os colegas da
UCM, em particular.
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2. Análise e Discussão
Segundo Abaurre & Portara (2006) uma frase é um enunciado falado ou escrito que apresenta
um sentido completo, podendo conter apenas uma ou várias palavras.
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2.2. A estrutura da frase simples do tipo declarativo
A frase simples é a que possui um único grupo verbal (com um verbo principal ou um verbo
copulativo) com a função de predicado e em que se encontra, em geral, o sujeito)
O Victor leu o texto.
Grupo nominal grupo verbal
= verbo + complemento direto
A Elma é professora de Português.
Grupo nominal grupo verbal
= verbo cop + grupo nominal
[...] É uma boa ideia.
grupo verbal = verbo cop + grupo nominal
As frases abaixo ilustram condições óptimas para o processador, dado que prefiguram o cânone
das frases básicas – SE ffector VO:
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As frases declarativas com inversão SU/V configuram-se como construções adequadas para
controlo dos processos psicolinguísticos subjacentes ao processamento visto que, ao não
disporem de pistas sintácticas que criem restrições à inversão, motivam uma interpretação menos
condicionada. O facto de poderem ocorrer as duas ordens de distribuição, VSO ou VOS,
associado à possibilidade da não existência de pistas morfológicas ou semânticas assinaladoras
de uma estrutura funcional da frase, cria condições de forte ambiguidade na interpretação.
Além do mais, sendo o PE uma língua de SU nulo, é natural e frequente que a sequência
[V_SN] possa ser interpretada como VO ou VS, dado que o SN à direita do verbo pode ser
interpretado: (i) como OD de uma construção transitiva cujo SU é uma categoria vazia, (ii) como
OD de uma construção transitiva onde o SU ocupa a posição final, (iii) como SU de uma
construção transitiva com o OD em posição final e (iv) como SU de uma construção intransitiva.
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Existe, na língua portuguesa, mais especificamente nos nomes de animais, uma relação do
gênero com o sexo, mas ela não é absoluta. Isso porque o gênero se faz presente em todos os
nomes substantivos portugueses, sem exceção, quer façam referência a seres providos de vida
(passíveis da distinção de sexo),quer façam referência a objectos e a sentimentos (não passíveis
dessa distinção). Dessa forma, em nomes como “amendoim” e “confusão”, por exemplo, cuja
referência não remete a seres sexuados, a identificação do gênero gramatical se dá, apenas, por
uma convenção segundo a qual o primeiro pertence à classe dos substantivos masculinos e o
segundo à dos femininos.
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um ser na maioria das vezes são indicadas pelas formas analíticas, especialmente pelos
adjectivos “grande” e “pequeno”, ou similares, que acompanham os substantivos. Entretanto, as
formas sintéticas estão mais relacionadas ao uso afectivo/ emotivo da linguagem, exprimindo
valores apreciativos/positivos ou depreciativos/ negativos. Embora isso possa ser válido para um
número grande de usos, é sempre necessário observarmos o contexto de produção no qual o grau
aparece para estabelecermos se há uma manifestação de dimensão ou de um juízo de valor.
Vejamos os exemplos abaixo:
Quando uma mulher pequena vem falar no meu ouvido, O meu coração dispara, Chego até fazer
ruído, Fica na ponta dos pés, Se pendura como louca, Olha o céu e fecha os olhos, Pra ganhar
beijo na boca. (Mulher pequena. Roberto Carlos, grifos nossos).
No exemplo acima, ao usar o diminutivo analítico mulher pequena, o eu-lírico expressa pelo
grau o tamanho da mulher, ou seja, em uma escala que considera a mulher de estatura mediana,
vista como em um grau normal, a mulher da canção é menor. Isso é facilmente comprovado
pelos versos seguintes, nos quais é mostrada a necessidade de ela ficar na ponta dos pés,
pendurar-se e olhar o céu pra ganhar beijo na boca. A expressão da dimensão, do tamanho
também está presente no diminutivo sintético mulherzinha.
1ª Pessoa: aquela que fala. Pode ser: do singular – corresponde ao pronome pessoal eu: Eu
respondo. Do plural – corresponde ao pronome pessoal nós: Nós respondemos.
2ª Pessoa: aquela que ouve. Pode ser: a do singular – corresponde ao pronome tu:
Tu respondes. Do plural – corresponde ao pronome vós: Vós respondeis.
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3ª Pessoa: aquela de quem se fala. Pode ser: do singular – corresponde aos pronomes pessoais
ele, ela: Ela responde. Do plural – corresponde aos pronomes pessoais eles, elas: Eles respondem
Ao tratarmos de pessoa, podemos ser levados a pensar que o “eu” e o “tu” são
figurativizados somente por seres humanos. Esse pensamento é ingênuo, pois a enunciação
permite que, em um processo de personificação, todo ser se torne locutor e instaure como
alocutário, ao se dirigir a ele, qualquer outro ser, seja concreto ou abstrato, existente ou
inexistente, esteja presente ou ausente.
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3. Conclusão
Do presente trabalho, conclui-se que existem cinco tipos de fase, nomeadamente declarativas,
interrogativas, imperativas, exclamativas e operativas. falou-se também da estrutura da frase
simples tendo concluído que é aquela possui um único grupo verbal.
Abordou-se ainda as categorias gramaticais nominais que são de gênero, número e grau, tendo
concluído que o gênero não pode ser compreendido apenas como uma dicotomia classificatória
responsável pela organização dos nomes em masculinos e femininos, muito menos a partir de
uma relação directa entre gênero e sexo dos seres, entretanto o género e é uma categoria
complexa, imersa em noções históricas e sociais que merecem ser reconhecidas para a melhor
compreensão da categoria.
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4. Bibliografia
1. ABAURRE, Maria Luiza e PORTARA, Marcela. (2006). Gramática - Texto: análise e
construção de sentido. 1. [S.l.]: Moderna. p. 379, 380. se 85-16-05213-3
2. CAMPOS, M.H. & XAVIER, M.F. Sintaxe e Semântica do Português, Universidade
Aberta, 1991ª;
3. COSTA. M. Armando. Processamento de Frases Declarativas Transitiva com Sujeito Pós-
verbal em Portugês, padrões de ordem emergentes. Lisboa. 2006.
4. RAPOSO, E.P. Teoria da Gramática. A faculdade de Linguagem, Lisboa, Caminho, 1992.