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Norma de Sustentabilidade

NFN-0009 Rev.: 06 - 24/08/2021 DEC 199/2021 USO INTERNO

Índice : 1

O capítulo de Sistema de Gestão Integrado foi revogado e seu conteúdo foi incorporado ao Modelo de
Gestão Vale, VPS.
1. Compensação Ambiental ...........................................................................................................................3
2. Cadastro Ambiental Rural (CAR) e Reserva Legal ......................................................................................4
3. Atuação Social ............................................................................................................................................7
4. Ato Declaratório Ambiental ...................................................................................................................11
5. Voluntariado...........................................................................................................................................13
6. Glossário ................................................................................................................................................14

1 Para fins desta Norma, foi adotada a nomenclatura interna constante do organograma da Vale para facilitar a leitura e entendimento dos usuários da
Norma. Assim sendo, “Diretoria Executiva” é internamente denominada “Comitê Executivo”, “Diretor Presidente” e “Diretores Executivos” são também
intitulados “Presidente” e “vice-presidente executivo”, respectivamente.

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Sistema de Gestão Integrado


Este capítulo foi revogado devido a descontinuidade do SGI. O conteúdo que tratava do tema foi incorporado
integralmente ao Modelo de Gestão Vale, Vale Production System, VPS. Para mais informações sobre o VPS,
consulte a Política do Modelo de Gestão Vale, “POL 0035-G” e a “NFN-0019”, Norma do Modelo de Gestão,
disponíveis na intranet e no SISPAV.
Os principais documentos necessários para a implantação das três dimensões do VPS, bem como os que
possuem foco na Gestão de Riscos Operacionais, Saúde, Segurança, Meio Ambiente e Comunidades estão
disponíveis na página: https://intranet.valepub.net/pt/Paginas/nossa-vale/modelo-de-gestao-vale/VPS-
Documentos-Gestao-de-Saude-Seguranca-Meio-Ambiente-e-Comunidades.aspx

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1. Compensação Ambiental
Sustentabilidade > Gerenciar Meio Ambiente.

Objetivo: Assegurar o atendimento à aplicação da compensação ambiental, adotando a uniformidade de


critérios para elaboração do Valor de Referência (VR) de projetos de capital e corrente.


Deve
• Calcular o Valor de Referência (VR) do projeto e atualizar seu orçamento a cada ciclo.
• Organizar a memória de cálculo do VR, a partir das orientações e modelo disponibilizado no banco de
dados da Compensação Ambiental Vale (CA Vale), observando os conceitos da prática contábil e as
diretrizes corporativas.
• Atualizar o banco de dados CA Vale, disponibilizando a memória de cálculo do VR, conforme ciclo de
atualização definido no Ambiente Legal.
• Prestar informações necessárias na passagem do projeto para a operação, definindo a área
responsável pela quitação.
• Observar as diferenças entre os valores de empreendimentos e projetos divulgados na mídia, valores
informados na abertura de processos de licenciamento, junto aos órgãos ambientais e em relatórios
da Vale, pois, em geral, são diferentes do Valor de Referência (VR).
• Disponibilizar no EIA/RIMA as informações necessárias para a valoração do Grau de impacto (GI) e à
proposição da unidade de conservação a ser beneficiada pelo valor da Compensação Ambiental.
• Consultar a Diretoria Jurídica previamente ao protocolo nos Órgãos Ambientais de documentos
referentes à cobrança da compensação ambiental em caráter de retroatividade e em processos de
licenciamento ambiental sem significativo impacto ambiental.
• Conhecer e atualizar as informações com interface entre o Plano de Aproveitamento Econômico e a
Compensação Ambiental, mantendo a necessária coerência entre os relatórios.
• Atualizar o Valor da Compensação ambiental, nos casos em que não tenha sido formalizado Termo de
Compromisso, aplicando o índice de correção de valor definido por cada órgão ambiental.

X
Não pode
• Apresentar o valor do CapEx ao órgão ambiental como sendo o Valor de referência, para efeito do
cálculo da compensação ambiental.
• Efetuar pagamento da compensação ambiental em retroatividade e em processos de licenciamento
sem impactos ambientais significativos, sem consulta a Diretoria Jurídica.
• Preencher os dados do banco da compensação ambiental em desacordo com as orientações
disponibilizadas no Ambiente Legal.

‒ Para mais informações consultar o Ambiente Legal:


https://e-teams.valeglobal.net/sites/Ambiente_Legal/Paginas/Home.aspx

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2. Cadastro Ambiental Rural (CAR) e Reserva Legal


Sustentabilidade > Gerenciar Meio Ambiente

Objetivo: Assegurar a adequada avaliação e conhecimento prévio pelas áreas Vale da destinação de terrenos
para alocação de Reservas Legais nos imóveis de propriedade ou posse da empresa, bem como para a
eventual realocação de reservas já constituídas, evitando impactos ao licenciamento de projetos de capital e
corrente, no contexto do Cadastro Ambiental Rural – CAR, e aos Negócios Vale.


Deve
• Identificar os imóveis rurais e verificar a situação dos mesmos em relação a Reserva Legal e ao registro
no Cadastro Ambiental Rural (CAR), inclusive para evitar duplicidade no registro.
• Sempre que identificado imóvel com duplicidade de CAR o responsável da área de meio ambiente de
cada Diretoria deverá avaliar a melhor alternativa para a empresa para regularizar um único cadastro.
• Certificar a regularização fundiária do imóvel junto à área de Negócios Imobiliários, para registro do
CAR
• Identificar a necessidade de constituição de blocos de imóveis contíguos para o registro no CAR.
• Avaliar e quantificar o montante de Reserva Legal aplicável aos imóveis, considerando as
possibilidades de dedução com base na servidão administrativa e demais critérios definidos em
normas vigentes.
• Avaliar eventuais medidas judiciais a serem tomadas se for constatado que a servidão minerária não é
aceita como servidão administrativa pelo Estado, para efeito de dedução no cálculo da reserva legal.
• Levantar as informações sobre o uso do solo e documentação dos imóveis, conforme SiCAR (Sistema
de Cadastro Ambiental Rural) correspondente.
• Consultar as áreas envolvidas na gestão de imóveis e delimitar as parcelas de terreno que possuam
impedimentos jurídicos, interesse/potencial minerário, planejamento de expansão de lavra, uso
comprometido com plano diretor e outras restrições de uso estimadas ou conhecidas, que possam
levar a uma imobilização ao negócio caso sobrepostas à Reserva Legal.
• Avaliar e propor a modalidade de regularização de Reserva Legal dos imóveis, conforme normas
vigentes.
• Identificar as áreas de Reserva Legal já constituídas que demandam realocação.
• Submeter a proposta de regularização à avaliação prévia de todas as áreas envolvidas, observando a
Matriz de Responsabilidade.
• Obter a validação da Diretoria responsável pelo imóvel para a área indicada para reserva legal
• Obter a procuração da(s) Vice-Presidência(s) Executiva(s), conforme NFN-0016, para realizar o CAR.
• Realizar o registro do Cadastro Ambiental Rural no sistema oficial dos Estados ou da União e atualizar
as informações sempre que houver notificação dos órgãos competentes ou alteração de natureza
dominial ou possessória, incluindo aquisição e alienação de imóveis, discutindo com o órgão
competente.
• Avaliar a obrigatoriedade, ou não, de averbação da reserva legal na matrícula do imóvel e discutir
demanda do órgão ambiental ou cartorário de averbação do CAR na matrícula do imóvel antes da
efetivação.
• Avaliar a viabilidade de proceder a regularização fundiária das posses quando houver interesse da
empresa em utilizar as mesmas para compensação de Reserva Legal de outro imóvel.
• Atualizar sistematicamente as informações sobre CAR e Reserva Legal no Banco de Dados Vale.

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X
Não pode
• Realizar o registro no CAR sem a(s) devida(s) procuração(ões), conforme NFN-0016.
• Realizar supressão de vegetação nativa para uso alternativo do solo sem o cadastramento do imóvel
no CAR.
• Realizar o registro no CAR sem a validação das áreas envolvidas com o uso do solo atual e gestão de
imóveis.
• Realizar cadastro de informações falsas ou enganosas no CAR.

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NOR-0013 Rev.: 05-dd/mm/2014 DDE 00nn/2014 USO INTERNO
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Matriz de Responsabilidade para alocação de Reserva Legal (RL)


Área Exploração Projeto/Operação
Negócios Meio Segurança
Descrição Responsável Projetos não responsável pelo Jurídico
imobiliários Ambiente* Empresarial
pelo imóvel Minerais imóvel
Analisar o imóvel ou um conjunto de imóveis para a constituição
I C R C
de RL.
Identificar o montante de RL devida, com base na isenção de
servidão administrativa (faixa de domínio, servidão minerária, I C R C C
dentre outras).
Mapear o uso do solo I R
Levantar e disponibilizar as informações documentais dos
I R I
imóveis.
Discutir demanda do órgão ambiental ou cartorário de
C R A C
averbação do CAR ou RL
Identificar o potencial e interesse minerário e de outras
estruturas no contexto do Plano Diretor e planejamento de lavra I I I R R
em relação à área proposta para RL.
Analisar aspectos jurídicos e técnicos relacionados à relocação
de RL e dos imóveis para compensação.
A I I I R
Discutir e definir sobre a alocação/relocação da área
I I R C
selecionada para RL.
Atualizar sistematicamente as informações sobre CAR e RL no
A C R C A C
Banco de Dados Vale.
Assegurar os recursos financeiros para a manutenção da RL. A R A
Realizar o Cadastro Ambiental Rural dos imóveis. A R R C

*Meio Ambiente equivale ao respectivo responsável indicado em cada diretoria para condução do assunto.
Para essas atividades, as responsabilidades previstas na matriz RACI tem o seguinte significado→ R: Responsible (Executor); A: Accountable (Decisor); C: Consultado; I: Informado.
Para a decisão as diretorias envolvidas, Diretor de área responsável pelo imóvel + Diretor do Projeto + Diretor Operação devem verificar os riscos de Imobilização ao Negócio antes de
tomar a decisão. Caso necessário, devem encaminhar para aprovação do Comitê Executivo.
Área responsável pelo imóvel: Diretoria Vale, seja operação, projetos ou outra área, com propriedade ou posse do imóvel.
Para empresas do Grupo Vale, a exemplo da Vale Fertilizantes, a área de Reserva e Planejamento de Longo Prazo atuará como Consultado (C) para orientar a realização das atividades nas
unidades de Mineração. Explicitamente na Vale Fertilizantes, para as unidades químicas a gestão de Reserva Legal permanece com as unidades operacionais, segundo o fluxo determinado
na Matriz.

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3. Atuação Social
Sustentabilidade > Gerenciar Atuação Social

Objetivo: Estabelecer regras e diretrizes quanto aos processos da Atuação Social da Vale ao longo de todo o ciclo
de vida dos empreendimentos.

Todos os líderes da Vale


Deve
• Atuar com responsabilidade socioambiental considerando os impactos de suas decisões e seus
desdobramentos na sociedade, por meio de um comportamento ético e transparente em conformidade
com a legislação aplicável e com as políticas e normas da Vale;
• Respeitar as diversidades sociais, econômicas, culturais, ambientais, políticas e organizacionais dos
territórios e Comunidades;
• Informar a área de Direitos Humanos toda vez que uma alegação de violação de direitos humanos for
identificada;
• Apoiar o processo de tratamento de alegações de violação de direitos humanos, que é conduzido pela
área responsável, participando ativamente de todas as etapas do processo e garantindo a execução das
ações sob sua responsabilidade;
• Garantir que os riscos e impactos socioambientais e de violação de direitos humanos sejam identificados
e avaliados, orientados por estudos e diagnósticos capazes de mensurar as dimensões dos impactos
sinérgicos nos municípios e Comunidades diretamente afetadas a partir de uma visão integrada dos
territórios;
• Garantir a implementação dos controles necessários, planos e programas socioambientais para
tratamento dos riscos e impactos e execução de todos os compromissos assumidos;
• Responder apropriadamente a situações de emergência e de crise que tenham o potencial de impactar
Comunidades associadas ou nossa reputação corporativa;
• Garantir que planos de resposta a emergências sejam preparados em consulta com as partes
interessadas de forma consistente com as melhores práticas;
• Garantir que objetivos e metas relevantes para questões sociais sejam integrados no processo de
planejamento geral de negócios por meio do monitoramento dos indicadores socioeconômicos e de
desempenho associados aos riscos e impactos socioambientais, a fim de promover a gestão da
sustentabilidade dos negócios;
• Assegurar que as atividades desenvolvidas sob sua responsabilidade sejam executadas considerando a
saúde e a segurança das Comunidades;
• Assegurar o diálogo com as Comunidades previamente à entrada no território, promovendo a sua
participação e relacionamento nos processos e atividades desenvolvidos pela empresa;
• Contribuir com o processo de gestão dos stakeholders locais, garantindo a realização da identificação,
engajamento e monitoramento do relacionamento com estes públicos;
• Garantir a gestão de demandas e o tratamento das questões críticas e dos compromissos prioritários
sociais relacionados ao território que afetam a empresa e sua reputação, nos respectivos Comitês
Territoriais e Executivos de Meio Ambiente e Relações com Comunidades, conforme necessidade de
discussão e/ou deliberação do assunto;
• Seguir a Instrução Orçamentária Vale e procedimento específico de Gestão de Dispêndios
Socioambientais1;
• Alocar recursos nos orçamentos anuais, conforme o planejamento das ações socioambientais,
demandas, compromissos e planos de relacionamento para que sejam coerentes com as diretrizes e
agendas estratégicas da empresa;

1
Procedimento de Gestão de Dispêndios Socioambientais – PRO 22723

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• Buscar que a empresa atenda aos protocolos e pactos nacionais e internacionais das quais a Vale é
signatária1;
• Buscar alternativas para evitar e/ou minimizar a necessidade de Remoção Involuntária;
• Aplicar o processo de Remoção Involuntária quando a Vale anular o direito ao uso e/ou acesso à terra
por terceiros - direito legal, reconhecível, costumeiro e/ou tradicional;
• Considerar a Remoção Involuntária, no processo de aquisição de terras, quando envolver pessoas,
famílias e/ou Grupos Sociais em situação de vulnerabilidade socioeconômica, vinculadas social e
economicamente à área de interesse do empreendimento;
• Monitorar os indicadores socioeconômicos e/ou de desempenho produtivo econômico e adotar
medidas necessárias para garantir que o processo de Remoção Involuntária ofereça às pessoas
afetadas condições de qualidade de vida e/ou de desempenho produtivo e econômico equivalentes ou
melhores que aqueles verificados antes do início do processo;
• Atender aos requisitos legais locais para Remoção Involuntária e, sempre em comparação com os
padrões internacionais, em caso de divergência, aplicar a norma mais restritiva.

X
Não pode
• Desrespeitar os direitos de indivíduos, Grupos Sociais e Comunidades potencialmente impactadas por
projetos e operações em territórios onde a Vale atua;
• Iniciar suas atividades nos territórios sem a prévia identificação dos possíveis riscos e impactos
socioambientais, em relação aos indivíduos e Comunidades estabelecidas na área potencial do projeto;
• Iniciar atividades que impactem ou comprometam o bem-estar das Comunidades sem envolver os
responsáveis por Relações com Comunidades no território;
• Utilizar recursos incentivados para execução dos compromissos e/ou exigências legais;
• Omitir informações sobre riscos e impactos que afetem as Comunidades;
• Permitir que sejam desconsideradas as prioridades das Comunidades nos dispêndios socioeconômicos
• Permitir, em nenhuma hipótese, discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou
procedência nacional;
• Deixar de reportar a execução dos dispêndios socioambientais ou classificá-los em outras categorias
contábeis;
• Aplicar condições e termos de acordo para cada uma das pessoas afetadas que estejam desarticuladas
do Plano de Atendimento a Remoção Involuntária – PAR;
• Promover reassentamento das pessoas, Famílias, Comunidades e/ou Grupos Sociais afetados para a
área que não ofereça condições equivalente de desempenho produtivo e econômico;
• Iniciar a execução das obras para instalação ou expansão do empreendimento nas áreas de interesse
sem a conclusão da mudança das pessoas afetadas e/ou de suas atividades produtivas econômicas.

1
Os pactos e protocolos em que a Vale é signatária são apresentados anualmente no Relatório de Sustentabilidade, disponível em:
www.vale.com/rs2015

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O Guia de Atuação Social Vale, documento de suporte a esta norma, descreve os princípios e diretrizes
dos processos da atuação social da Vale, proporcionando orientação para aplicação dos procedimentos
específicos e ferramentas de suporte, ao longo de todo o ciclo de vida dos empreendimentos, nos
territórios onde atua.

Informações adicionais relativas aos seguintes processos:


• Gerir Temas de Direitos Humanos
• Gerir Riscos e Impactos Socioambientais
• Gerir Saúde e Segurança nas Comunidades
• Gerir Remoção Involuntária
• Gerir Relações com Comunidades Locais
• Gerir Relações com Povos Indígenas e Comunidades Tradicionais
• Gerir Ações de Apoio ao Desenvolvimento Local
• Gerir Dispêndios Sociais

São encontradas no SharePoint de Atuação Social Vale através do link: https://e-


teams.valeglobal.net/sites/community/gemeioambiente/Documentos%20Compartilhados/Forms/AllItems.aspx

• Relacionamento com Povos Indígenas e Comunidades Tradicionais



Deve
• Atuar com responsabilidade socioambiental estabelecendo processos e ações que evitem, mitiguem
e/ou compensem possíveis impactos aos Povos Indígenas e Comunidades Tradicionais;
• Reconhecer e respeitar os direitos indígenas estabelecidos internacionalmente e a legislação local onde
a Vale atua, incluindo o direito de Povos Indígenas e quilombolas à Autodeterminação dos Povos;
• Considerar o aspecto indígena nas análises e avaliações estratégicas dos empreendimentos, realizando
estudos com dados secundários e primários, se necessários, para identificar possível impacto direto e/ou
indireto em Povos Indígenas e Comunidades Tradicionais;
• Buscar, nas fases de Desenvolvimento de Projetos, alternativas locacionais ou de engenharia de projetos
que evitem ou minimizem ao máximo impactos sobre os Povos Indígenas e Comunidades Tradicionais;
• Incentivar que a empresa busque o permanente diálogo entre a empresa e os Povos Indígenas e
Comunidades Tradicionais localizados nas áreas onde a Vale se insere, procurando entender e respeitar
seus interesses, promovendo consulta prévia, livre e informada nas principais etapas do negócio;
• Priorizar os recursos necessários para a gestão de temas relacionados a Povos Indígenas e Comunidades
Tradicionais, fazendo o devido contingenciamento no orçamento de projetos e operações;
• Acompanhar a gestão da aplicação de recursos destinados a Povos Indígenas e Comunidades
Tradicionais;

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• Reconhecer e respeitar a especial relação entre Povos Indígenas e Comunidades Tradicionais e seus
territórios, que envolve não só aspectos físicos e socioeconômicos, mas também culturais e
espirituais;
• Assegurar a capacitação de todos os empregados, contratados e fornecedores da Vale responsáveis
pela interlocução e desenvolvimento de atividades junto a Povos Indígenas por meio da equipe de
Relacionamento com Povos Indígenas e Comunidades Tradicionais;
• Prestar as informações necessárias aos povos indígenas e comunidades tradicionais sobre o
empreendimento e seus possíveis impactos;
• Apoiar iniciativas para o fortalecimento institucional de Povos Indígenas e Comunidades Tradicionais
contribuindo para a consolidação de uma cidadania plena e o respeito de seus direitos à diversidade
sociocultural, assim como para a sustentabilidade social, ambiental e econômica, a qualidade de vida
e o etnodesenvolvimento;
• Realizar processo de licenciamento ambiental respeitando a legislação vigente relativa aos estudos
de impacto sobre Povos Indígenas e/ou Comunidades Tradicionais, quando novos
projetos/empreendimentos ou ampliações significativas são realizadas na área de influência de seus
territórios e áreas necessárias para a preservação de suas atividades econômicas, religiosas ou
culturais;
• Realizar processo de licenciamento ambiental ou negociação em localização na área de influência de
Povos Indígenas e Comunidades Tradicionais com a devida participação dos mesmos, de forma
prévia, em linguagem, metodologia e tempo adequados, com apoio técnico.

X
Não pode
• Acessar Terras Indígenas ou Territórios de Comunidades Tradicionais sem a autorização prévia da
Comunidade e/ou órgão que os represente (No Brasil: FUNAI, Fundação Cultural Palmares, IBAMA);
• Realizar atividades da empresa em áreas de influência dessas populações, sem a devida licença,
comunicação prévia, sinalização ou cuidados necessários para garantir a redução de impactos e
manutenção da qualidade de vida dos Povos Indígenas e Comunidades Tradicionais;
• Realizar ou permitir que empregados e terceiros contratados pela Vale realizem atos desrespeitosos
de cunho religioso, cultural, fotografar lugares ou pessoas sem autorização prévia, bem como caçar
animais silvestres ou comprar produtos produzidos com animais silvestres;
• Permitir instalação de alojamentos ou áreas com grande concentração de pessoas e equipamentos
na área de influência de Terras Indígenas e territórios de Comunidades Tradicionais, evitando-se
assim os riscos associados ao aumento do fluxo de pessoas no local;
• Impossibilitar os meios para manutenção dos modos de vida, tradições religiosas, culturais,
ambientais e econômicas dessas populações;
• Orientar o investimento social junto às Comunidades Tradicionais sem que estejam de acordo com
as suas especificidades culturais, evitando, assim, gerar expectativas sobre mudanças significativas
no seu modo de vida.

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4. Ato Declaratório Ambiental – ADA


Sustentabilidade > Gerenciar Atuação fiscal.

Objetivo: Garantir a adequada classificação dos atributos ambientais dos imóveis rurais, favorecendo a
obtenção dos benefícios de redução do Imposto Territorial Rural-ITR, em conformidade com os prazos e
requisitos estabelecidos pelo IBAMA e Receita Federal.

Responsabilidades:
Dono do Processo:
Gerência Executiva de Gestão Ambiental:
• Definir e revisar periodicamente as diretrizes e responsabilidades das áreas da Vale envolvidas nos
procedimentos relativos ao registro do Ato Declaratório Ambiental – ADA.

1ª linha de defesa:
• Realizar o registro das áreas de interesse ambiental no ADA de cada NIRF, usando como referência o
Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras e Utilizadoras de Recursos
Ambientais (CTF/APP) e CNPJ do responsável pelo imóvel Vale.
• Garantir que as informações do ADA relativas à descrição das áreas estejam compatíveis com aquelas
registradas no Cadastro Ambiental Rural (CAR).
• Observar o fluxograma de responsabilidades e prazos para declaração do ADA.
• Considerar imóvel rural uma área de posse e/ou propriedade contínua do mesmo detentor/titular,
mesmo que fisicamente dividido por ruas, estradas, rodovias, ferrovias ou por canais ou cursos de
água conforme representação geoespacial em shapefiles dos NIRFs.
• Obter laudo técnico devidamente anotado junto ao CREA (ART) por profissional habilitado, de modo
que sejam comprovadas as áreas de interesse ambiental não tributáveis, quando necessário.
• Observar as “Diretrizes para elaboração do Ato Declaratório Ambiental – ADA” disponíveis na
plataforma de Ambiente Legal antes de caracterizar as “Áreas de Interesse Ambiental Não
Tributáveis”.
• Guardar o recibo do ADA pelo período mínimo de 05 (cinco) anos, para comprovação junto aos
órgãos ambientais e a Secretaria da Receita Federal do Brasil.
• Manter em arquivo físico ou digital a base das informações documentais, incluindo parte
cartográfica, laudo e recibos utilizados para o ADA.
• Encaminhar o recibo do ADA para a área responsável pela declaração do Imposto Territorial Rural
(ITR).
• Não realizar o cadastro do ADA sem avaliar os riscos associados aos dados de georreferenciamento
do imóvel e a área total registrada no NIRF, bem como, a área cartográfica ou georreferenciada
informada no CAR, especialmente quando não houver compatibilidade do mapeamento do uso do
solo do CAR com as áreas a serem declaradas.
• Não utilizar informações falsas ou enganosas ao realizar o cadastro do ADA.

Documento com detalhes do processo:


“Diretrizes para elaboração do Ato Declaratório Ambiental – ADA” disponível no Ambiente Legal, módulo
Regularização Ambiental de Imóveis.
“Fluxograma de responsabilidades e prazos para declaração do ADA.”

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Fluxograma de responsabilidade e prazos para declaração do ADA.

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5. Voluntariado
Recursos Humanos >Engajar empregados.

Objetivo: incentivar as atividades de voluntariado e estabelecer regras gerais para promover tais atividades, que
devem ser realizadas de forma totalmente voluntária e desassociadas das atividades do trabalho.

Responsabilidades:
Dono do processo:
Diretoria de Pessoas – Área de Recursos Humanos:
• Estabelecer as regras, orientar e incentivar as atividades de voluntariado.

1ª linha de defesa:
Todos os empregados:
• Respeitar o Código de Ética e Conduta, Política de Direitos Humanos, Política Anticorrupção e os valores
organizacionais no exercício de qualquer atividade relacionada ao voluntariado corporativo.
• Realizar as ações voluntárias fora do horário de trabalho, a não ser que seja autorizado pelo gestor imediato
a realizá-las durante a jornada e desde que não interfira no cumprimento de suas funções.
• Realizar as atividades voluntárias sem visar benefícios próprios (financeiros, materiais, imagem, reputação).
• Exercer atividades sem cunho religioso ou político-partidário.
• Respeitar as diretrizes de divulgação de informação da Vale ao falar publicamente sobre as atividades
voluntárias realizadas.
• Respeitar o Manual de uso de marca da Vale e os orientadores de comunicação do Programa Voluntários
Vale, seguindo as determinações da área de comunicação.
• Formalizar a criação e manutenção de comitês regionais nos termos do manual do voluntário Vale.
• Não usar as ações de voluntariado para realização de atividades decorrentes do contrato de trabalho.
• Não utilizar o Programa Voluntários Vale como meio para a gestão de impacto socioeconômico dos
empreendimentos da empresa junto às comunidades.
• Não utilizar veículos internos para mobilizar voluntários ou divulgar informações sobre ações individuais e
de grupos de voluntários que não atendam às diretrizes do tema na Vale.
• Não constituir organizações sociais, organizações da sociedade civil ou institutos com o nome da Vale ou
do Programa Voluntários Vale.
• Não fazer parte dos comitês regionais caso possua, ou seja, candidato a cargo público.
• Não criar contas bancárias conjuntas ou em nome de representantes do comitê regional e/ou depositar
recursos arrecadados ou disponibilizados para a realização de atividades do programa em suas contas
pessoais ou de terceiros.
• Não arrecadar recursos financeiros em espécie ou através de depósito em contas pessoais, nas
dependências da empresa, seja através dos veículos internos da Vale ou pessoalmente.
• Não doar recursos financeiros para organizações político-partidárias e/ou com fins lucrativos.

Gestores:
• Não impor aos empregados, fornecedores ou clientes a participar do programa.
• Não gerar direitos trabalhistas ou previdenciários, nem qualquer vantagem para o voluntário.
• Não inibir empregados, fornecedores ou clientes de participar do programa.

Mais informações estão disponíveis no Manual do Voluntário Vale no site: www.voluntariosvale.com

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Glossário:
• Área de Influência - AI: área geográfica na qual são detectáveis os impactos de um projeto.
• Autodeterminação dos Povos: é o princípio que garante a todo povo de um país o direito de se autogovernar, realizar
suas escolhas sem intervenção externa, exercendo soberanamente o direito de determinar o próprio estatuto
político, e perseguir seu desenvolvimento econômico, social, cultural, incluindo sistemas próprios de educação,
saúde, financiamento e resolução de conflitos.
• Compensação Ambiental: valor a ser pago por um empreendimento, que corresponde ao produto do VR e GI,
ou seja, CA = VR X GI. O recurso a ser pago não é tributo.
• Compensação Social: recursos financeiros, suporte técnico e/ou bens atribuídos às famílias, previstos no Plano
de Atendimento da Remoção Involuntária – PAR, cujo objetivo é absorver impactos negativos relacionados ao
processo de remoção e contribuir para a recuperação e/ou melhoria do modo e padrão de vida de pessoas e
famílias afetadas.
• Comunidade: grupo de indivíduos cujas relações sociais são possíveis por meio de interesses comuns e/ou pela
ocupação (assentamento humano) de uma mesma área geográfica, tais como: vila, assentamento, bairro, cidade,
distrito.
• Comunidades quilombolas: consideram-se remanescentes das comunidades dos quilombos, os grupos étnico-
raciais, segundo critérios de auto atribuição, com trajetória histórica própria, dotados de relações territoriais
específicas, com presunção de ancestralidade negra relacionada com a resistência à opressão histórica sofrida.
• Comunidades prioritárias: comunidades que afetam e/ou são diretamente afetadas pelas atividades da
empresa, que apresentam alto nível de vulnerabilidade e que estão sob influência direta de movimentos
sociais.
• Comunidades tradicionais: povos e Comunidades Tradicionais são grupos culturalmente diferenciados e que
se reconhecem como tais, que possuem formas próprias de organização social, que ocupam e usam territórios
e recursos naturais como condição para sua reprodução cultural, social, religiosa, ancestral e econômica,
utilizando conhecimentos, inovações e práticas gerados e transmitidos pela tradição.
• Direitos humanos: direitos e liberdades fundamentais de todo indivíduo que constam na Carta Internacional
de Direitos Humanos e nos convênios fundamentais da Organização Internacional do Trabalho. Como
exemplo, podemos citar o direito à vida, o direito de não ser discriminado, o direito ao trabalho, o acesso à
educação, à garantia da dignidade da pessoa humana, de condições de saúde e de bem-estar, entre outros.
• Diversidade: princípio básico de cidadania que visa assegurar ao indivíduo condições de pleno desenvolvimento de
seus talentos e potencialidades, considerando o acesso às oportunidades iguais e o respeito à dignidade. Representa
a efetivação do direito à diferença, criando condições e ambientes que permitam às pessoas agir em conformidade
com seus valores individuais.
• Engajamento: esforço da organização para entender e envolver as partes interessadas, preocupações e necessidades
em suas atividades e processos de tomada de decisão.
• Etnodesenvolvimento: exercício da capacidade social dos povos tradicionais para construir seu futuro, em
consonância com suas experiências históricas e os recursos reais e potenciais de sua cultura, de acordo com projetos
definidos segundo seus próprios valores e aspirações. Pressupõe existirem as condições necessárias para que a
capacidade autônoma de uma sociedade culturalmente diferenciada possa se manifestar, definindo e guiando seu
desenvolvimento.
• Família: unidade nuclear, eventualmente ampliada por outros indivíduos que com ela possuam laços de parentesco
ou de afinidade, que forme um grupo doméstico, vivendo sob o mesmo teto e que se mantém pela contribuição de
seus membros.
• Grau de Impacto (GI): percentual que se aplica ao Valor de Referência (VR) para obter o valor da
Compensação Ambiental (CA).
• Grupos sociais: conjunto de pessoas ligadas por vínculo social entre si, cuja interação é regida por valores, princípios
e objetivos comuns que podem estar associados às tradições materiais e imateriais, não estando, necessariamente,
em um mesmo espaço geográfico.
• Indicador: informações de cunho científico, mas, de fácil compreensão, utilizadas nos processos de decisão em todos
os níveis da sociedade, úteis como ferramentas de avaliação de determinados fenômenos, apresentando suas
tendências e progressos que se alteram ao longo do tempo. Os indicadores podem ser quantitativos ou qualitativos.

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Norma de Sustentabilidade

NFN-0009 Rev.: 06- 24/08/2021 DEC 199/2021 USO INTERNO

• NIRF: número do Imóvel na Receita Federal. Este número é atribuído a todos os imóveis rurais registrados no
Cadastro de Imóveis Rurais (Cafir), administrado pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, e permite a declaração
do ADA e do ITR.
• Plano de Atendimento à Remoção Involuntária - PAR: documento que reúne parâmetros de negociação, critérios
de compensações sociais estabelecidas para cada grupo de atendimento, iniciativas necessárias à manutenção e/ou
recomposição das relações sociais e organizativas de grupos sociais e/ou comunidades afetadas, assim como do
acesso a equipamentos públicos e organizações comunitárias.
• Povos Indígenas: indivíduos que podem, ou não, habitar em comunidade e que são considerados indígenas pelo fato
de descenderem de populações que habitavam o país ou uma região geográfica pertencente ao país na época da
conquista ou da colonização ou do estabelecimento das atuais fronteiras estatais e que, seja qual for sua situação
jurídica, conservam todas as suas próprias instituições sociais, econômicas, culturais e políticas, ou parte delas (OIT
169).
• Questões Críticas: questões não resolvidas que podem impactar significativamente a reputação, o desempenho e/ou
os interesses futuros da organização.
• Reassentamento: alternativa de negociação para transferência da moradia e/ou produção econômica para área
anfitriã a ser disponibilizada pela empresa e/ou poder público, sendo responsáveis pela execução do Plano de
Desenvolvimento do Reassentamento, que reúne os investimentos e atividades necessárias à adaptação das
condições de vida e de desempenho produtivo e econômico equivalentes ou melhores que aqueles verificados
antes do início do processo.
• Remoção involuntária: processo de gerenciamento do deslocamento físico e/ou econômico involuntário de
pessoas, famílias, grupos sociais e comunidades em situação de vulnerabilidade socioeconômica, motivado pela
necessidade de aquisição de áreas de interesse para instalação ou expansão de empreendimentos, que quando
concluído deve garantir às pessoas afetadas condições de vida e de desempenho produtivo econômico
equivalentes ou melhores que aqueles verificados antes do início do processo.
• Reserva Legal: área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, delimitada nos termos do art. 12
da Lei 12.6551 de 2012, com a função de assegurar o uso econômico de modo sustentável dos recursos naturais
do imóvel rural, auxiliar a conservação e a reabilitação dos processos ecológicos e promover a conservação da
biodiversidade, bem como o abrigo e a proteção de fauna silvestre e da flora nativa.
• Stakeholders (partes interessadas): indivíduos ou grupos que podem afetar ou ser afetados pelas atividades da
empresa. Na nossa linha de atuação, os principais stakeholders são em geral: empregados, comunidades vizinhas,
comunidades tradicionais, governos locais, regionais e nacionais, acionistas, clientes, fornecedores, imprensa,
comunidade científica, sociedade civil organizada (ONG’s) e sociedade em geral.
• Terra indígena: áreas da União demarcadas para usufruto de povos indígenas.
• Território: região, municípios e comunidades sob influência dos efeitos e impactos gerados pela presença de
operações e projetos da empresa. A delimitação do território tem como base a área de influência de
empreendimentos da Vale, podendo ou não estar relacionado a uma divisão político-administrativa oficial.
• Territórios de comunidades tradicionais: espaços necessários a reprodução cultural, social e econômica dos povos
e comunidades tradicionais, sejam eles utilizados de forma permanente ou temporária, observado, no que diz
respeito aos povos indígenas e quilombolas, respectivamente, o que dispõem os arts. 231 da Constituição e 68 do
Ato das Disposições Constitucionais Transitórias e Outros (RESEX). Decreto n°6.040/07.
• Violação de Direitos Humanos: impacto social que reduz a possibilidade ou que impede que uma ou mais pessoas
usufruam de seus direitos fundamentais.
• Vulnerabilidade socioeconômica: aspectos limitadores vivenciados por indivíduos e/ou famílias que resultam em
condições precárias de vida determinados pelos seguintes fatores: i. discriminação motivada por aspectos raciais
e/ou de gênero, crença religiosa e/ou opinião política; ii. precariedade do local de moradia e/ou produção
econômica; iii. dificuldade de acesso às políticas e serviços públicos essenciais como saúde, proteção social e
educação; iv. dificuldade à produção e geração de renda motivada por faixa etária, baixo grau de instrução e/ou
dependência de recursos específicos; v. dificuldade à inserção social devido doenças e/ou deficiências físicas e
mentais.
• Valor de Referência (VR): somatório dos investimentos necessários para implantação do empreendimento, não
incluídos os investimentos referentes aos planos, projetos e programas exigidos no procedimento de
licenciamento ambiental para mitigação de impactos causados pelo empreendimento, bem como os encargos
e custos incidentes sobre o financiamento do empreendimento, inclusive os relativos às garantias, e os custos
com apólices e prêmios de seguros pessoais e reais, conforme regulamentação.

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