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PR� PIO
SO.B r/STIGAÇÃO
 UBIGRFI" SCR
 

o teo e   b (P


 Be o   B

stei, F
Pare Pio so investigaão : a "autoiograa sereta 
F tei ; trauão
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Pain-isoa -- São Pao:
Pao:
Paui 2009 -- (oe
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ão investio a história)

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1 Pio, e Pietre
Pietrein
ina,
a, are,
are, 1 887 1 968 
  Ttu
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
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Eitoraão: a  n

ehu pa de ob pode r epoduzd ou rda


por qualquer or !ou ququer eo (lerco ou ecâco
cludo ocóp e rvão ou rquvd e qulquer ea ou
bco de dado  perão ecr d dora Dreo rervado
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AGCI

evo a mutas pessoa


pessoass a pubcaç
pubcação
ão desta oba Em pmeo
 uga, ao acebspo de o, Dom Bengno Papa, pea
sensibildad
sensibil dadee cultual que o caacteiza
caacteiza e pe
pea
a patena atençã
atençãoo de
monstada paa comgo desde o nosso pmeo enconto. Du
ante ongos
ongos anos, demonstou se um vedadeio pa paa mm e
um pasto uminado Po ee e peo seu encoajamento sempe
abeto e nteigente imento
iment o m eonecento ia
Estou muito gato a Dom Pieino Geone ndado do
Insttuto Secua dos Sevos do Somento que me acoheu
como ho e dscpuo e me ajudou no meu camnho, nteio e
inteectua Com ea
eação
ção a este ivo, of
ofeeceume
eeceume peciosas nd
nd
cações e sgnc
cações sgncatvos
atvos apondamentos sob
sobe
e a espituadade e
a pesona
pesonadade
dade do capuchinho que du
duante
ante ongos ano
anoss con
conhe
he
ceu de peto assmando pondene o seu estio de vida e
os seus ensinamentos
ensinamento s T
Tabém
abém a ee expim
expimo
o de modo sin singua
gua
ponda gatdão e afeto i

PA PO OB AÇO

Da mesma
mesm a rm rma,a, desejo expressar aaoo dout
doutor
or Vittorio
Vittorio es
sori uma especia gratidão e estima: o seu ampo prefácio oferece
a possibiidade de er, no tubihão de tantas vozes e opiniões
discutveis,s, o ju
discutvei juw
w penetrante de um mestre a quem muito devo,
mesmo paa o meu caminho pessoa, espiritua e inteectua.
Dom Emanuee Tagien iente,
te, vigário do Instituto Secuar dos
Seos do Soimento e professor de Direito Canônico no ISS

(InstitutoDom
prossor Superio
Superior r de Ciência
Carmeo eig
eigiosa
Peegrino, iosa)) oma
ocia omano no Guardini,
da Sagrada eo
Congrega
ção para as Causas dos Santos e docente da Ponticia Universi
dade Gregoriana, ra
ram m ooss in
inspi
spiradore
radoress deste iv
ivro
ro e quiseramno
tenazmente. Também hes agadeço sinceramente, com afeto
aterno e estima ponda.
Po sua disponibiidade e pea sua cuta competência,
merece o meu sinceo agradecimento Dom Aejandro Cies, di
etor do quivo da Sagada Con Congega
gegação
ção paa a Doutrina da FFé.é.
Ao doutor Danies
Danie s Ponziani, ocia do supraencionado arquivo,
arquivo,
devo preciosas indicações bibiogácas e a constante atenção ao
sugeirme escaecimentos e pi
pist
st de inves
investigaçã
tigaçãoo arquivsti
arquivstica.
ca. A
ambos agadeço de coração peo seu contibuto.
Dvo rmuar um caooso agadecimento à Edizioni
es e, de modo particuar, ao douto iccado Caniato. Desde
o nosso imeio contato, demonstou viva sensibiidade inteec
tua pea minha oposta editoi
edito i,, acohendo o coni
conite te a
ara
ra uma
puicação, sugeindo intgaçõs  scaecintos teis. Estou
sinceamente agadecio
agadecio por sua constante dispo
disponib
nibiidade,
iidade, sem
pre atempada, e por seu gande empenho prossiona em or
do êxito desta oba.

AECMENTO

Também sou gato ao Pade Fancesco Coacei, dieto


de ce di Padre Pio po teme concedido am amav
avemente
emente a ppubi
ubi
caçã
caçãoo das to
toss do aqu
aquivo
ivo da evisa, mo
mostndose
stndose dis
dispon
ponve e
atento aos meus pedidos.
Devo um sinceo agadecimento ao Pade Idenso o
iones,s, postuado
ione postuadogegea
a dos Camei
Cameias as Descaço
Descaços,s, po
po sua com
peta disposição
disposição em concedem
concedemee a bibio
bibioga
gaa
a necessá
necessáia ia paa o
estudo do Cde ossi e pea concessão do coght de agumas
tos do seo de Deus, cujo pocesso de beaticação está atu
mente em cuso.
Quanto ao pe históico
históico,, o ascunho deste ivo i evievisto
sto
e ciicamene mediado peo meu imão, o pofesso Emanuee
Castei, douto
douto  ddee investiga
investigação
ção em Ciências Históicas
Hist óicas e docente
da Pontifcia Univesidade Gegoiana. A nossa igação atena é
paaa ee o meu ag
pa agadecimento
adecimento co conceto.
nceto.
No pe estis
estisco,
co, o esboço desa pubi
pubicaç
cação
ão i paciente
mente eido e uminado peas ndcações e sugestões do dou
to Abeto Fonao, médicoche adioogsa e escio. Estou
pondamente igado a ee po vncuos afeivos e, agoa, po
dvi
dvida
dass iinee
neectuais.
ctuais.
ém disso,
disso , estou gato ao amigo
amig o po
poffesso Pa
Pad
dee Luciano
Loti, dieo da evista Sdi s Padre Pio a quem equente
mente me eo po sua vasa eudição sobe o Pade Pio e peo
vao
vao das suas ndicações sob
sobe
e pobemas e quesões paicuaes.
adeço ao ISS omano Guaini de Taano, po e
apoiado a pubicação.
Po váios motivos e com ponda gaidão, econheço e
muio devo a guns dos meus caíssimos amigos: a douoa Ga

O B ÇO
P PIO OB

briella e onato, Giovanna 'Oronw, a doutora Irene Errico,


Giuseppe Gaeta, Sara aculli, tonella ntrocaso,
ntrocaso , Luciana ntro
ntro
caso, aniele Pulpito, Annunziato Russo, Luca Tenneriello Pela
ajuda e constante apoio, a todos agradeço com afeto prondo e
rte amide
evo especialmente exprimir o meu afeto e a minha gra
tidão a minha mãe, ue, durante longos meses, tee a paciência
de verme mergulhado no trabalho, aceitando a minha dedicação
radical à publicação e acomphandome com a sa operosidade
ec e o seu amor materno
Por m, uero expressar o meu "Ob
" Obrig
rigado!
ado! a uem ddoo céu
ola para mim com amor imerecido e me acompanha em todos
os psos da minha vida sacerdotal

ancsco ti


�AC I 
"U M  M
  MM M"
 docweno exceconal
'' turo dirá o que hoje não se pode er na vida
turo vid a de Pad
Padre
re Pio
O de Pietrecina. Ests paavr, escritas em janei de 1922
por Dom aaelo
elo 
oo ossi, bisp
bispoo de Voterra
oterra**  o inqisidor
enviado peo Santo Ocio a San Giovni otondo, em junho de
1921 qud
qudoo Padre Pio tinha somente 34 anos , er
er,
, então, cer
cer
tamente
tamen te um modo de ptegêo. Sua intenção era itar
itar qe o &ade
sse encerrado nma prisão apertada, pois todos aqees aconteci
mentos, como veremos a seguir, pareceram ao Preado, incumbido
de fer uma investigação sobre o &ade estigmatido e o ambiente
em que vivia, go certamente ra do comum, ms também subs
tanciamente honesto e sincero. ontudo, ao esmo tempo, isso se
reou uma procia até muito simp
simpes.
es.
Ao ermos essas paavras,
paavras, agora que Padre Pio, nalmente e
depois de
de muita
muitass op
opos
osições
ições e peripécias, i procamado santo em
2002 não podemos dear
dear de sorrir. De to, hoje
hoj e sabemos muito
 i o mo   Ii .)

PA PO OB AÇO

bem o que o turo dsse sobre aquee ade, desde menno, rco
de carsmas
carsmas extr
extraordn
aordnáros,
áros, e que   dra necessar
necessaramente
amente 
atentamente observado pea Igeja e submetdo a uma severdade
que, por vezes, pareceu excessva.
Temos
mldade conhecmento
e reserva, a mssão a dsso poque,
que tnha sdonão obstante
chamado tevea sua
u u
eco
extaordnáro, ultrapassando rapdamente todos os conns e en
camnhando mlhões de peregrnos a San Govann otondo. Um
evento que, ndependentemente de qual sse o julgamento que se
pudesse fer
fer a seu respeto, atrau a aatenção
tenção de todos, crentes e não
crentes, contr
co ntrbun
bundo
do not
notaelme
aelmente
nte paa corob
corobora
ora a fé ddee muto
mutos.s.

Pormsso,
tanto com
co baseem
na razão de especalstas
vsão de já se ter escrto
comomutssmo
també
também sobeffazer
m para ele,
azer
dvulgação, deversea saber pratcamente tudo a seu respeto.
as, ao contráro, não é assm.  o que demonstra esta obra do
hstorado Francesco Castel, que tem por tema, nclusve com
comentáros,, aqulo que em gra se cama
comentáros cama o ""V
Voto (sto é, como
já se dsse, o texto da nvestgação de Dom aaello Caro oss,
redgdo por ordem do Santo Oco), além de trzer alguns tex
tos mas breves de aprondamento, como a própra Crontora
d  Po feta por um dos seus dretores esprtuas, o Padre Be
nedetto Nardella de San arco n Lams.
Tratase de textos quase que completamente nédtos e e
notável
notá vel va
valor
lor documental, po
pos,s, ua vez que ra
ramm mantdo
mantdoss e
segredo, não se ncluram entre as ntes presentes nos arquvos
de San Govann otondo, cando, portanto, esquecdos por
tempo. as, como bem se sabe, e 200 Bento 
u ongo tempo.
permtu o lvre acesso aos arquvos do antgo Santo Ofco até

10

PFÁO
o o de 1 9 3 9  consentindo que, assim, se pudesse namente
exina também o que á se guadava sobe o ade de Piete
cina Tudo isso teve como consequência eça uteiomente
a investigação, que paece nunca se exaui, sobe esse santo tão
ponda e ongamente amado e, ao mesmo tempo, tão discuti
do e ohado com tanta desconança Po isso, estes útimos anos
assistiam ao e eac
acendimen
endimento to ddas
as discus
discussões
sões  que, com a ccanoni
anoni
zação,
zaç ão, paeci
paeci  esta
esta ad
adome
omecida
cidass  tanto
tant o a vo como conta o
capuchinho com os estigmas
Assim, pecisamente ao estuda guns documentos gua
ados no antigo Santo Ocio, em paticua a denúncia de dois
macêuticos anexada ao eatóio "Lemius, fez muito aade o
texto de um histoiado judeu, Segio Luzzatto, Padre Po. Mra-
co e po
potc
tcaa ne
neta a  Novecento O auto também menciona
taa
bevemente a visita de ossi, mas sua intenção é ança uma uz
ambgua sobe a gua do ade estigmatizado, apoiandose nos
seus detatoes, a começa peo Pade Gemei Ato que Luzzat
to eiza evantando dúvidas sobe a "vedade dos estigmas, se
gundo as quais não podem se excudos os tos psicossomáticos
nem a utiização de podutos qumicos paa ciáos e mantêos
De acodo
acodo com esse auto, gande pate do "n "nôme
ômenono Pad
Pade
e Pio
seia,
seia, em substân
substância,
cia, naq
naquee
ueess ano
anoss da históia da ge
gejj a, uto de
uma ntima
ntima iga
igação
ção com a potica ita
itaiana,
iana, em especia com o ce ce
icaismofascismo, unido ao fanatismo  mas massas
sas catóicas, que,
subitamente,
subitam ente, teia tonado paticament
paticamentee intocá
intocáve
ve o capu
capuchinho,
chinho,
que, em paav
paava
ass suas, estaia, pe
peoo menos,
meno s, consciente disso
No devido
devido tempo
tempo,, pu
pude
de intei de maneia a subinha que a
eitua
eitua ita po Luzza
Luzzatto,
tto, utizando catego
categoias
ias histói
históicopotic
copoticas,
as,

11

 
PA PO OB AÇO

quando não deoógas é ompetamente nsuente paa des


eve
eve e peneta em nômenos
nôme nos  om omoo o que é obj
objeto
eto dest
destee
voo  que
v que emboa ç
çamam pa
pate
te da hstóa
hstóa são ao mes
mesmo
mo tempo
metahstóos Só a fé que não é fanatsmo nem sentmentas
mo omo à vezes sea ômodo faze e popoona aquea
vsão de mundo e po sso mesmo da hstóa que admtndo
Deus omo hpóte
h pótese
se aeta todas aass suas onsequênas Po
Po ess
essaa
azão eonheese até mesmo o to de Deus eaza eventos ex
taodnáos numa pessoa omo o Pade Po e atavés dee ag
podeosamente no mundo
A Luztto espondeam de modo peso e vgooso Save
o Gaeta e Andea Tone na oba Pre Pio. L'ulmo soseo
em que essatam não só as mutas mpesões do hstoado
mas também os seus vedadeos eos e as dvesas nstumenta
zações dos textos a que eoeu paa demonsta a sua tese O
que  to não apenas eoendo a nmeas ntes mas so
betudo paa esponde à nsnuações sobe os estgmas tando
pesamente agumas passagens daquee nquéto do Santo O
o de que emos nos oupa
as es que agoa aquee doumento ao qu
qua
a só pouqus
smas pessoas
pe ssoas tveam aesso é dvu
dvugado
gado ntegamente também
ao gande pbo eveando de uma só vez as váas nma
ções nédtas que ontém dente as quas se destaam agumas
das espostas dadas po Pade Po ao bspo nqusdo e a anáse

udadosa
mentos novosque eeste
e ste
mpffaz
azesndves
mpes sob
sobe
e os estgmas
ndves ddoo ade
a de of
paa a nvestgação ofeeendo
eeendo
uma ataee
de
Pade Po a uma egosa e váas outas atas envadas ao ade
peoo Pa
pe Pad
dee Benedetto
Benede tto de San ao n Lams
1

PFÁCO

A Fancesco Castei não escapou a excepciona qua


idade históica do documento, paa o qua fez uma boa in
todução, eaizando, po um ado, um tabaho ndamenta
no pano históico e, ao mesmo tempo, oecendo a todos
a possibiidade de êo e de apecebe pessoamente não só
sua pecuiaidade, mas também sua beeza Sim, poque uma
caactes
caac testica
tica que distidistingue
ngue o texto desse inquéto é a simpici
simp ici
dade
da de ddaa inguagem empegaempegada:
da: cetamente tam
também
bém popo méito
de Dom os ossisi,, o bbuocata
uocata da Cú
Cúia
ia omana ffez
ez efetvament
efetvamentee
um divesos
em esumo, aspectos,
pemitindo, assim, não
scinante, massótambém
uma eitua uente e,
a compeensão
imediata dos textos

"oco-e à  o"


O quado que emege é eamente bastante inteessante.
De to,
to , o inquisi
inquisido
do pocua
pocu a econstui
econstui tudo o que se ef
efe
eee
ao Pade Pio, não
o capuchnho, massótambém
inteogando e examinando
zendo uma ponda dietamente
investi
gação atavés das testemunhas mas póximas os sacedotes
que tabahavam em San Giovanni otondo e os ades do
convento.
Desse modo, qu
quem
em ê ca com a impessã
impessãoo de esta ouvin
do o pópo Pade Po naando tudo o que he aconteceu e o
espito com que viveu isso. Com bevidade humide mas densa,
ee
ee conta como ecebeu os estigmas visíves  poque os invi
invisve
sveisis
já os tinha
tinha hhav
avia
ia mu
muito
ito tempo  naque
naqueee dia 20 de setembo de
1918 sto é, tês ano
anoss antes Fo numa manhã, no coo, enqua
enquanto
nto
fa a açã
açãoo de g depois da Santa Missa

3

P PO OB AÇO

De repente,
repente , apoderou-se
apoderou -se de mim
mim um grande tremor;
tremor; depois,
dep ois, veio

a calma, e vi nosso Senhor em atitude de quem está numa cruz


 mas não me aperce
apercebi
bi de que hohouves
uvesse
se cruz
cruz , lamentando
lamentando
se da ingratidão das pessoas, especialmente das consagradas a
ele e por ele mais vorecidas ia-se, por isso, que ele soia
e que desejava ssociar almas  sua Paixão Convidava-m [a
compenetrar-m
compene trar-mee das suas dores e a meditá-las; ao mesmo ttempo,
empo,
a ocupar-me da slvação dos irmãos Então, senti-me cheio de
compaixão pelas dores do Senhor e perguntei-lhe o que podia
aer Ouvi estas palavras: "Associo-te  minha Pixão Depois
disso, a visão
visão desapareceu,  em mim e vi estes sinais, dos quais
goteav sangu tes  não tinha nad

O puchinho nun tinha contado de modo tão expícto


esse acontecimento tão importante Sobretudo nun havia re
lado aquela ase decisiva para se compreender tudo: 'socio-te 
minha Paixão" que é a chave para adentrar no misério da vda de
Padre Pio E tbém esta outra: Convdavame
Convdavame ao mesmo tem
po [a] ocupme  salvação dos irmãos" Os sinis" externos da
Paixão depois de longo perodo de preparação durante o qual per
maneceram ocultos sãole dados a m de tornar a sua missão mais
videne: conrmado a Jesus mardo com s sus rids intia
mente undo a ele na dor e no amor poderá ser instrumento nal
através do qual possa cheg aos irmãos a salvação abundantssma
Portanto um acontecimeno extraordináio e perturador
E no entanto aeito e vvido pelo puchiho na p Padre Pio
adite soer muito sicamente: Em alguns momentos não con
sigo aguenta"
aguenta"  confessa Também reconhece que por ves ca es
es

1

PFÁCO

panta
pan
 von tado
 vontaddoe: com
tade: a a o clamor
auência
uência quevez
cada vetudo
z msisso provocou
numerosa
numero domesmo
me
sa dos smoacontra
s éis contr
pressaãoa dos
pressão sua
devoto
dev otoss  e sobretud
sobretudo
o das devotas qque
ue depois
depois tantos dissabores
dissabores
e causariam  a correspondência que aumentava da vez mais e
quase consumia os poucos recursos existentes no Convento de San
Giovanni Rotondo Ele porém vive tudo isso com tranquilidade
realinhando-se serenamente  cruz que lhe i dada conando no
apoio de Deus e também dos conades e superiores
Assim em meio a tantos carismas excepcionais ele humil
demente toma consciência da simplicidade da sua vida espiritual
entretecida de meditação de jaculatórias e da reza do rosário
nterrogado sobre se  morticações especiais confessa candi
damente: Não ço
ço Aceito as que o Senhor mandà; no entan
o sabemos que na verdade não eram poucas Depois fala das
longas horas no conssionário ouvindo pecados iluminando
aconselhando e absolvendo
Seguidaente com a mesma humildade e docilidade
mostra ao inquisidor todas as suas chagas para que as examine
longaente e possa relatá-las como etivamente ocorreu O
que agora podemos ler numa descrição tão exata que chega a
revelar até os pormenores Esclarecendo entre outras coisas que
pelo menos naquele momento a [chaga] no ombro direito sobre
a qual havia boatos não existia Também nunca se subtraa de
modo nenhum à perguntas mais difceis nem à suspeitas e à
dúvidas sobre os produtos que alguns insinuavam que ele teria
usado para ratar as chagas
Contudo os outros ades ao contrário do que se imagina
enchem-nos dede peculiaridades interessantes
interessantes sobre a sua vida práti-

5

PAD PIO OB IGAÇO

ca, sobre o seu ráter humilde, reseado em relação aos aspectos


mais íntimos e, contudo, brincalhão: "Padre Pio era agradabilís
simo na conversa; com os conades, sereno, jovial, brincalhão
etalhes remente surpreendentes, se pensarmos nas dores sicas
ue sempre o acompanhavam e na pressão psicológi ue ele so
ia Assim, eles nos descrvem também o pouuíssimo com ue
o ade, já então, se alimentava: o copo de chocolate ue, nauele
período, constituía a sua ceia, e o copo de ceeja ue, de v em
uando, bebia Traços de uma vida marcada pelo poderoso selo
de eus, ue, no entanto, se matinha simples e transparente
No m da sua inspeção cuidadosa e aprondada em todos
os pormenores, o bispo inuisidor não pôde deixar de concluir
escrevendo:
adre io é um bom religioso, exemplar, empenhado na prática
das virtudes, dedicado  piedade ee,, talve, mais elevado nos graus
de orao do que pode parecer; irradiava, de modo especi,
uma pronda humildade e uma simplicidde singular que se
mostravam inabaláveis, mesmo nos momentos mais diceis em
que essas virtudes ram, de rma penosa e perigosa, postas 
prova por ele

Um homem ue se percebia distante de toda falsidade e


cujo depoimento, portanto, "deve considerarse sincero, porue
a impostura e o perjúrio contrastariam demasiado com a vida e
virtde do próprio Padre
Mas também o ambiente ue o circunda dea uma boa
impressão em om Rossi, ue conclui:  comunidade religiosa



PFÁCIO

em ue o Padre Pio vive é uma boa comunidade, capaz de dar


garantias.

adre o os fés e a Igrea


Portant
Portantoo , esse inuérito
inuérito  ue, pela
pe la primeira
primeira v�, é inteira
inteira
mente
mente publicado
publicado  é importante não só porue permite conhecer
conhecer
o Padr
Padree Pio em primeira mão mão  o ual
ual se pronuncia
pronuncia depois de
prestado juramento sobre o Evangelho e sob o vínco da obedi
ência plena e total à Igreja , mas também por revelar um perl
realmente
realme nte interessante
interessant e sobre uma parte não certamente secundária
d história da greja.
Sabemos ue o nosso capuchinho i desde logo muitís
imo amado pelos éis e também por mitos não crentes, ue

se converteram em grande número. Sabemos igualmente ue i


obstaculizado, limitado, humilhado ao longo da sua vida. E isso
até poucos anos antes de sua morte, ue ocorreu, como se sabe,
no dia 23 de setembro de 1968 Em 1923 em 1931 e, depois,
inda
in da,, em 1961 o Santo
Sant o Ofí
Ofícicioo decidiu aplicarlhe restrições ain
da mais gravosas e dolorosas. Será preciso chegar a 1964 par e
o Cardeal Ottaviani, então à ente do Santo Ofício, comuniue
a vontade de Paulo  de ue "Padre Pio desepenhe o se mi
nistério
nistério em plena liberdad
liberdade
e.. Até ue,
ue, em 1999
199 9 nmente, João
Paulo II,
II , seu admirador de longa
longa da data,
ta, trinta
t rinta e um anos depois da
sa morte, o proclama beato e, três anos depois, em 2002 santo.
Qando se abrirem os arivos dos anos posteriores a
1939 talvez se possa dizer algo mais sobre o período que se rere
à década de 1960 ano da última "perseguição a Padre Pio. O
ue, contudo, desde já podemos
podemos dizer  penetrando,
penetrand o, através
através da

1

PA PO OB AÇO

ta dssa pma vstgação sob o capchho stgmat


zado sss aqvos
aqvos q até poco tmpo
tmpo atás am sscto
ctoss  é
q a magm dss ógão
ó gão ddcado  vgância d tudo o q na
gja pod compomt a fé sto é o Santo Ofco pac bm
mos sva do q até agoa s tha cdo.

O modo d pocd do bspo vado paa spciona é


m mas sno. vstga tdo pondamnt mas sm p
coctos. O s jgamto  sob Pad Po é bastat po
stvo. Em patca   o pmo to pstat d ma
coggação omaa a faz m cdadoso xam toógco dos
stgmas do capchnho cocldo pnamnt a vo d sa
attcdad  também d sa povnêca dvna. Do pon
to d vsta hstóco ssa patcadad da vda d Pad Po
va-s única  d xcpcona impotânca dmonstando qu
nssa ccstâca a gja tha mado m jzo pciso 
ddgo q dpos s dmostaá xato. Os stgmas do ad
são ão somt as mas manfstam-s m ma psoaldad
qbada tanto do ponto d vsta pscoógco como spta.
Po tdo sso o bspo dá o sgt consho a spito
d como tamt codz aqa sé d vtos xtao
dáos: dv-s acompaha o s dsnvolvmnto com pu
dênca poq ctamt contaão a sa caminhada mas
tomado agmas povdêcas colatas  sso mas paa vtar
q s comtam possvs os do q po pópo Pad Po.
Potato
Potato o q s põ m dsc
dscssã
ssãoo  pac-m
pac-m q sso
também s apca
apca aos aaos
os sgts
sgts  ca mas sá plo m
os da pat do Sato Oco o vto stgmas m s msmo.
Sob sso o tabaho d Dom Ross pac d ta maa d-

18

FCO

cisivo que depois nunca mais se voltar a esse assunto pelo


menos ao que se sae até o momento A preocupação reside no
modo como essa situação é tratada temem-se o demasiado cla
mor o excessivo natismo dos devotos a exploração nanceira
que inevitavelmente se torna cada vez maior a possível corrupção
que poder acompanhar
acompanhar tudo isso ém disso havia o receio em
atini
atinirr e envov
envover
er o Padre Pio Preocupaçõ
Preocupações es leí
leítimas
timas e  até
diriaa  neces
diri necessrias
srias
O que ao contrrio impressionou desvoravelmente e
que saemos ter tido rande importância nos processos discipli
naress e restritivos do Santo Ofíio i a pressão exercida sore esse
nare
órão da Ireja por alumas uras do clero que ao menos em
relação ao
ao Padre Pio se moveram com uma morosidade realmente
realmente
pouco justicvel Dentre eles o Padre Aostino emelli e Dom
Pasquale aliardi arceispo de Manedonia diocese a que per
tencia San iovanni Rotondo
 ra
raves
ves rest
restriçõ
rições
es de Pad
Padre
re em
emelli
elli  um ps psicólo
icóloo
o
renomado e ndador ddaa Universidade  atólica
atólica  que cheara
cheara
ao conhecimento de Roma i o que deu iníio ao inquérito pu
licado nesta
nesta ora Situação
Situ ação que perdurou e que se apoiava como
i amplamente apurado nas inrmações que ele se aava de
ossuir mas que na realidade eram muito exaeradas pois só
se encontrou com o Padre Pio uma vez e por aluns minutos A
esse padre juntouse tamém Dom aliardi que desde o prin
cípio se mostrou desconado e hostil ao capuchinho e repetiu
continuamente as suas acusações que se revelara totalmente

inndadas até que em 1929 i pratiamente oriado a pedir


demissão

19

P PO OB AÇO

 sobretudo, neles ue parece centrarse auela atitude


preconceituosamente hostil aos eventos místicos extraordinários,
ue, embora não sse completamente estranha à reja de todos
os tempos, certamente se acentuou nestes últimos sécul
séculos
os de
de ra
ra
cionalismo euentemente exasperado. O ue, certente, pesou
muito,
muit o, em razão do
do papel desempenhado pelo peloss dois eclesiásticos.
Roma movimentouse entre entre dois polos  os utoes do a
dre io e ses opositores: alumas vezes deixava espaço aos ris
mas extraordinários e à missão do primeiro sacerdote estimati
do, chamado a uma missão extraordinária e, em outr, puxava
o eio e, desse modo, diminuía sua ação pastoral. M isso certa
mente não modicou o empenho de adre io e orecer tudo,
como sempre, mesmo a seus próprios detratores. Um apostolado
e, nauela épo, era externamente limitado, mas, talvez, bem
mais ec. "Quando eu r elevado, atrairei todos a mi, dizia
Jesus acerca
acerca de m esmo..  provável ue também tenha sido ssim
de si mesmo
com auele "outro Cristo, naueles momentos ainda mais unido
à cruz do seu Senhor, ainda mais semelhante ao Mestre rejeitado,

sobretudo, pelos seus. uele homem ue Jesus tinha uerido en
viarnos, com chas como ele, precisamente no século dos piores
horrores ideolóicos, pa ue nos recordsse, mais vivo e mais
próximo, o manuel, o Desconosco e a sua obra de salvação.
or isso, creio ue o texto ue aui apresentamos contri
bui não só para a compreensão de ue a rej
rejaa instituição  ex
minandoa o ost
st ctum) e sabendo
sabendo o ue
ue sabe
sabemos
mos  pode
pode te
te
incorrido em excessiva severidade, como também ue o Santo
Ofício, aora com a denominação de Conreação para a Dou
trina da Fé, não era e não é um luar de incompreensão e do

0

 
FÁO

matismo desmano o qe om demasiada eqênia se e


tende
ten e   eto qe mitas vezes a ega da dênia
de ze e
pevae
pevaeee soe as otas onsideaçõ
onsideações
es imondo imites mito
dos mesmo a aismas tão imo
imoates
ates s sejaos astante
sineos seá qe se aisa a m esândao de níve mndi
or eventais simações de aismas o o ma degadação
destes não teia isso sim omometido a imagem da Igeja
e da fé e desestiizado a mitos? na não a meho te
eeado e ontoado ma sitação qe aso sse vedadeia
aaaria o emegi em toda a sa gandeza e ondidade?

Até oqe seá om qe ao aioina soe ess ois


nn nos
nos esqeçaos sto se demos e m Pade Pio tamém
i em o de a Igeja onsegi
onsegi não ostante todos os imit dos
do s
ses homens (a omeç o nós entenda-se) mte íntega e viva
atavs dos séos a fé em ess naqee Homem-Des ennado
enna do
qe moe o nós e o m essito Foi xatamente essa fé
qe nos emiti e emite agoa eonhee no hmide e estig
matido de de Pieteina os sinais dea Paão e dqea
sseição e agoa e seme oe eisente atavés da
Igeja Po isso é a Igeja omo istéio qe jstia e tona om
eensíve m Pade Pio asotamente inexiáve a dea E é
jstente aa tege esse istéio qe agmas vs a Igeja
omo istitço oe ee demasiado desonda e svea
s o saifíio vae  ena oqe nnoo m omo a históia
aa seme o ze jstiça o qe é vedadeio snto e on
me om a fé não ode de de emegi mesmo deois de ongo
temo omo de to aontee no da 16 de jho de 2002 a
Pa São Ped qando inontáve midão atiio e eji-


 

P PO OB AÇO

l cm a gla stada a Ds atavés d s sant tadná


io imagm do Filo ba-ima do Esito Sant P iss s

hv m Pad mll  m Dm aglad mnd  até


jdcand também hv sm ants  ds m Dm
ss m Pal   m ã Pa  a a  camnh
Aga é jst q aa rsta a sdad hstca s
çam as as dvdas
dvdas crçõs q s dnt
dntqm
qm as
as cl
clas
as  so
haja  também n cas d Pad P q s analsm as v
dêncas tmadas  as sas vntas lmtaçõs Mas sm cm
hmldad qu  hstad sab q nã é hnst jugar
s acntcmnts assads m nçã ds cnhcmnts  da
mntaldad atas Há algns dcêns da hav dúvdas 
nctzas até jstcdas sb  ad stgmatzad mas q
agra vdnt  cilmnt
agra ci lmnt s rconhc
rconhc não trm ndamen
ndamento to
N ntant a rênca adqrda na bsação ds dis
mêns d Cstsm nã mt q  hstradr gn q
dv taba sm agânca pque n m também s jus
r sa v sã jlds" E nnhm dl nm msm s do
nss tm têm
têm ct   q
q dntvamnt nnhm crstã
crstã
ss  d nn s t t nga
nganad
nad  tt d tr lm
lmnt
nt
cmndido todo  Evanglh  atngd a lntd  a rfi
çã a tradzi-l na páti A vrdad é q tds stams a mi
n d ma mta q nã sá ft nnt da js jstça
tça mas sm
ncá sbtd da mscda d Ds E nss sms guads
la gja cnt lmtada ns ss hmns mas cnstda
sb a cha q  ss Cst Emba sja nssa tar jlgá-la
aa ajdá-a q também é nssa tms smltanamnt 
dv d amá-la
amá- la dsd as nds d nss caçã
caçã ssm cm



PFÁCO

se a uma mãe aceitando quando  necessáio a sua pudente


e até em alguns sos excessiva seveidade.
Po outo lado se é vedade qe como demonstado pela
investigação etuada po Dom Rossi desde o início am os
éis com o seu sns i * os gandes apoiadoes e densoes
do Pae
Pae Pio  a ponto de o ispo inquisido te de admiti
admiti que
astlo de San Giovanni Rotondo povocia uma sulvação
geal  tamém é igualmente vedade que o pópio Pade Pio
não eceou expimi os seus temoes: Eu estava ateado. Po
cuava ouvi a todos dento do possvel e taalha. Até mesmo
a comunidade era invadida. Tivemos de ecoe  políci. Pois
saemos que a onteia ente a devoção autêntic e o fanatismo
não é dicil de ultapassa. Do mesmo modo o isco de idolatia
não est assim tão longe da vedade que não leve a fae com qe
o sin pevaleça soe a eaidade que est po dets dele. Não
ea sem aão que o Pade Pio epetia sempe que ele ea apenas
um instumento que as intevenções extaodinias eam oa
de Deus e unicamente dele. Em conclusão a multidão que po
cuava o Pade Pio ea tão gande que chegava a assedilo um
potencial simultaneamente ico e peigoso qe m el podeia
oseva com alegia mas que pecisava se geido com pudência

 h hlde Creneu,


nal de Reurreço
Ao mesmo tempo que a investigação feita pelo Santo O
cio esclaece
esclaece os aspectos mais visveis e apeciveis de tudo quanto

 no   .)

3

PAD PO SOB GAÇO

se efeia àqele ade qe tina ecebid as cagas d Sen


na sa ne ela também ns leva de algm md a pcar
adenta intimamente n seged mais pnd desse mem
qe epetia eqentemente qe ea "m
"m mistéi para si mesm
mesm 
P t ad  inqéit igmente ns msta de qe md
epentinamente  Pade Pi divide s ânims: avia aqeles qe
 cmpeendiam e felizes aciam a ele e s qe lavam des
cnad
cn ads
s  qand
qand nã cm incômd
incômd e des
desp
pez
ez  paa
paa ess
essee
eligis cm caismas a d cmm Cei qe tais eações sã
cmpeensíveis
entems p instantes pensa em td  qe se mve à
vlta ds estigm: ma ne abeta qe nã saa; sange qe
bta das feidas; pedaçs de pan paa veda  sange s qais
sã cnscads pels éis; csas qe se mam e depis em
paa nvamente se marem; mltidões eqenemente exciad

e sempe ceias de pblemas qe se atpeam na espeança de ve


milages Um cnjnt
cnjnt  de cesss qe nã pdem deixa
deixa de im
pessina e até casar arepis a qem nã estive em cndições
de cmpeende m signicad qe vai paa além  aparênci
enams pesente qe  fenômen ds estigmas só pe
ence a Catlicism pqe s [cistãs] evangélics nã ape
ci  aspec "iacl a fé eqa  dx ê
sbetd a expeiência de ts caismas cm p exeml
 da eman
emanaçã
açã da lz  qe ia
ia pensa
pensa na ess
esse eiçã
içã  d
st de Sã Seam de Sav Mas também n Calicis nã
se cecem s esigmas antes ds ecebids p Sã Fancisc
em L ea
ea esand-ns nicamente a ineeaçã
ineeaçã iteal qe
algns exegetas dã à a
am
maç
açã
ã de Sã al: " [    ] e tag n

4

PFÁCIO

me cp as macas de Jess (l 6,17). lém desses ts 
ve m  t cas até cega a Pade Pi qe cm já disse
ms é  pimei sacedte estigmatid  ciência investig
mit sbe  nômen m nã bteve ma espsta pecisa
Obviamente exclída a ade, nenma das váias ipóteses
psicssmátic apesentadas encnt cnmaçã pática P
iss  nômen n se cnjnt pemanece inexplicável paa

qem nã aceita ma eência sbenatal


té pqe n cas d Pad
Padee Pi à eexã se devem aces
centa ts elements O pimei de tds é  peme qe
acmpanava  ade capcin, t qe ea sientad p
Dm ssi ssim, aqelas cagas abetas aqelas idas qe
nmalmente, deveiam pv ma cei na ealidade exala
v eúvis de es qe ataíam agadavelmente E  mem
qe t tais id
id  é ataves
atavessad
sad p
p  des cntínuas,
cntí nuas, tem bes
qe cegam a 8°C
8° C é sem tég pimid p denças côni
s e gav
gaves
es da
dante
nte tda a sa vida Esse mesm pbe ade que
ns apaece esmagad pela sua nite intei ds sentids cm
eqentemente cndencia em sua cespndência, é igu
mente pimid pes pedids de ajuda de iões de pess
alg qe ele spa dante tda a vida psad  e 
n cnfessinái cm taqilidade intei e extei vad
p ma ça extadináia as sas cagas ã só nã se c
cm nã infeccinam nem spuam mantendse estéeis até 
se desapaeciment, puquíssims i tes da sua mte, sem
nenum sina de citiçã
 cmpeensível qe tud iss espante e pssa at te
mente , a cntái s aftaent



PA PO OB AÇO

Creio que, nesse segundo caso, por trás da máscara de


quem diz não ser tão ingênuo que se deixe enganar, se esconde
uma espécie de medo ou, então, um autêntico timor Domini *
Sim,
Si m, porque crei
creioo que o Padre Pio tev
tevee no in
interior
terior da sua missão
também a tare de espantar, de provocar interrogações, de emba
ralhar as cartas, de rebentar com todo tipo de certeza, mesmo as

cientíc
cientícas
as olhos
exceto aos Ele queda era
fé e co
continua
ntinua a ser um mistério inexpl
inexplicável
icável,,
Um "sina
"sin a  com
comoo já dizíamos  reconhecí
reconhecíve
vell e legív
legível
el par
paraa
quem já teve um encontro com Jesus Cristo ou para quem acei
ta humildemente encontrá-lo no mmento em que se vê diante
da sua imagem ritualizada e reproposta precisamente em Padre
Pio Porque, então, aquele sangue que brota continuamente o
re, mas não o obriga a gir, antes o atrai, dado que reconhece
naquelas ridas os mesmos sinais sobre os quais leu nos Evange
lhos, resultado da morte do Filho de Deus na cruz sim como
reconhece ue aquela carne chagada tem muitíssimo a ver com
aquela encarnação que deu início a tudo ssim, nós, cristãos,
devemos nos lembrar de que cremos em um Deus que não é só
espírito
espí rito,, mas que, desde o princí
princípio
pio até a morte,
mort e, qui
quiss assum
assumirir est
estaa
nossa carne
carne e este nosso ssangue
angue Carne e sangue que, exatam
exatamente
ente
por isso, não se destinam a acabar num sepulcro e a permanecer
lá para sempre, porque são chamados a um destino de transgu
ração
ração e ressurreição DDiante
iante diss
disso,
o, co
compreendemo
mpreendemoss que, naqu
naquelas
elas
chaga de Padre Pio, naquelas ferda circundadas de haos de
permes, nós, cristãos, podemos recordar muitas outras coisas,
 Tmor o or )



PFÁCO

como as aparições de Jesus ressuscitado, sobretudo a Tomé: mo


mento em que o Redentor se mostrou glorioso, sim, mas com as
ridas ainda aberta, nas quais o apóstolo desconado e incrédu
incré du
lo podia color o dedo sm, também a tradição ocident e a
oriental parecem reencontra a sua undade: os estgmas rere
se rtemente
rtemente à Pa
Paixão,
ixão, mas contêm no seseuu in
interior
terior o mistério
mistério da
Ressurreição; a luz dos rostos santos da ortodoxia remete dire
tamente para a Ressurreição, mas pressupõe obviamente aquela
paixão
paixão que a ela conduziu
conduziu
Pois Padre Pio é tudo isso: é a recordação não só da dolo
rosa Paixão do Senhor, mas também, e simultaneamente, da sua
Ressurreição gloosa Recoda-nos conuntamente da passagem
necessária através do Calvário e da manhã de Pcoa Dá-nos a
certe de ua redenção sempre em ação, em que existe a dor
e o somento, m não coo ns em s mesmos O ponto de
chegada é a vda, e não a mote
o- à ma Po m ta e mvhoa
e terve, qe o no ttemo d Pa Po, e esptar
quem dele se apxia pla a v mete-nos àquela pode
r rmação d Palo: Cometo na mna rne o que falta à
Paixão de Cristo Como entender sas expr o desconcer
tt? Não ceramente prsupondo que a ofe e o sacco d
Jess não  scientes
Pa compreender isso, demos reetr soe o to e ue
aquela redenção adqurda há dois ml anos no Gólgota não 
um acontecimen
acontecimento
to meramente burocrático, uma espéce de tta
a a
pagar de uma vez para empre, com aplição automáti em cada

homem nos sécuos


sécuos vndouos
vndou os Não, ela sgncou crtamene m


A O OB AÇO

gesto de ustça, mas, sobretudo, um ato de amor a que devemos


corresponder Consttuu uma possbldade concreta, abea a
da ho
homemmem,, de entrar plename
plenamente
nte no mstér
mstéro
o trntáro e na vda
dvna, uma porta estret' através da qu deveremos entrar, ao
aceta
acetarr seg
segur
ur o Me
Mestre,
stre, lv
lvand
andoo a noss
nossaa pae de cru
cruzz purdora
Um  ug
ugoo que Padre Po ttornou
ornou leve e p de ser suportado,
mas que nos compete expermentar Um  ug ugoo que, no Corpo Ms
tco, podemos compalhar com os rmãos tornando-nos creneus
deles, assm como aquele prmero creneu da hstóra o  de Je
sus Dexdo-
Dexdo-nos,
nos, por nossa vv,
, aa udar nesse percu
percurso
rso por mu
mutos
tos
creneus esconddos que orecem em slênco os seus somentos
e a sua da, e também pelos extraordnáros que, de qudo em
quando, o enhor quer lvantar sobre o monte, como o
esse ade humlde e sencoso, o ande creneu do nosso tempoPa
Padrdre
e Po,
ó no ém compreenderemos realmente o que ess essee homem acetou
que se zesse através dele, os ros
r os de graça que p através dos
seus tgm e que nundaram mutos corações trsrmando-os
Dora
Do rava
vante,
nte, podemos armar  creo que sem rece receoo de ser
mos desmentdos  que poucos even eventos
tos,, dur
durant
antee o sséculo
éculo que

passou,
te, para contrburam
salvar a fé dotanto,
Povo edecom
Deus,ecospara
quelevar
durarão eternamen
até Jesus mutas
pessoas que
q ue tnha
tnhamm dúvda, eram descrentes Tudo
Tudo sso a benevo
lênca dvna qus dar-nos atr
atravé
avéss da presença humlde e soedo
ra desse ade, desse alt hst *
too sssoso
Ec  j 

 u o 



LISA S C1S


CIS
ACDF -Arquivo da Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé.
Epistolario -Padre Pio da Pietrelcina, Epistolario,  Corrispondenza con i
direttori spirituali 1910-1922), San Giovanni Rotondo, 99
 Beato Padre Pio -G Di Flumeri, I Beato Padre Pio da Pietrelcina, San
Giovanni Rotondo, 00
 stimmate - G. Di Flumeri,i, Le stimmate di Padre Pio da Pietrelcina.
Di Flumer
Testimonianzee Relazioni, San Giovanni Rotndo, 99
Testimonianz
mius -Arquivo da Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé/SO,
Dev Var., 99  Cappucciní, Padre Pio da Pietelcina, fs  do
 (Voto manoscritto e stampato de P. mius. Qualicatore de O)
Misteri di scienza -G Festa, Misteri di scienza e luci di fede.  stimmate
de adre Pio da Pietrelcina,  ed., Roma, 98

Rossi - Arquivo da Sagrada Congregação


Congregação para a Doutrina
Doutrina da Fé/S.O,
Dev Var, 99  Cappuccini, Padre Pio da Pietrelcina, fs.  do
 Voto manoscritto e stampato de Visitatore A postolico  Mons.
Raaeo C. Rossi.
Un tento seteni  G Sald, Un toentato settennio 1918
925) nea via di dre Pio da ietelcia, Roma, 9



 
Os grandes santos são corpo
no seu chamados
e na asua
superar,
alma,
as tentações de uma época,
a sportá-l por nós, almas comuns,
e a audar-nos na passagem para auele
ue tomou sobre si o peso de todos nós.
J. tzinger

 
P P

Jm v p 


paa
 

nçã

AS AAS I!IAS A
PIIA I!fSIAÇÃ
  F C I 


epos sobre
tudo de estudos,
Padredebates
Po Nem e entrevstas, ugávamos
sequer a recente á saber
abertura dos
arquvos
arquvos do antgo Sa
Santo
nto Of
Ofc
coo até o ano de 1939 dex
dexava
ava prever
go de
de novo Mas
Mas,, nnaa verdade, hava novdades Sepultado entre
as cartas do arquvo encontrava-se um documento de extraord
nára mportnca, que, agora, regressa do passado as tas do
prmero nquérto do Santo Ofco
sse documeno remonta a 1921 e guarda reveações se
cretas sobre o capuchnho So ses vaosos depomentos, tos
sob uramento, dante de um nqusdor do Santo Ofco Nees,
reveando tos e fenômenos nunca relatados a nnguém, Padre
Po compôs, de vva
vva voz, a susuaa autobograa e entrego
entregou-a
u-a den
tvamente à grea e à hstóra
M sso no é tudo O nqusdor
nqusdor que recoheu
recoheu ooss segr
segre
e
dos de Padre Po no se mtou à armações do ade para traça
o seu per esprtua e a sua dent
dentdade
dade mst Procurou, anda,
pôr o dedo na
n a chaga e, tr
trada
ada as gadura
gadura das mos do adre, exa-
exa-

33

UM NOVO PONTO E PATA

minou com rigor seus estigmas. Daí resultou um exame inédito


com aspectos fascinantes
iás sobre e inesperados.
o indagado o visitador preparou um inquérito
rigoroso interrogando testemunhas e inspecionando ambientes.
Reuniu um material tão abundante que embora até agora sse
quase desconhecido representa um relatório completo e original
sobre o capuchino e permite atualizar completamente toda a
historiograa sobre
sobre ele.
Escondidas durante longos anos aos olares dos estudiosos
e dos devotos graças à decisão
decisão de Ben
Bento to  de tornar acess
acessíveis
íveis
desde unho de 2006 os documentos do Ponticado de Pio X
(19221939) as tas do primeiro inquérito do Santo Ofício são
agora
ag ora publ
publicad
icadas
as integra
integralmente
lmente pel
pelaa pprimeira
rimeira vez
vez.. 
ém disso tudo o que se narra nestas páginas revela-se
útil para se escrever
escrever um cap
capítulo
ítulo da his
histór
tória
ia do Santo OfOfício
ício cua
imagem tão vituperada pela opinião geral sai renovada e refeita
de lugares-comuns.
Mas por outro lado mostra-se a gura de todos os que
pretendiam utili o icastério romano como instrumento de
batalha das
das suas inveas e da sua animosida
animosidade. de.
Por m também é eedicante
dicante a image
imagem m da vida anci
anciscana
scana
nos primeiros anos do séc.  na púli púlia.a.**
1 O "V
"V  s  m cic
cic d dcum
dcum   um x digr
digrd
d dd 1 4 1 pgis
guardad  aruiv d Cong
Congrgaç
rgação
ão ar  Duria d
d  F Rdigido m 1 92 1 p iui
sidr d S Ofci divid-s m dus prs róri  rscriçã ds
ds dpims O
reóri cmred s raçs bigrács  xisciis d Pdr Pi  miv d ivs
igçã  rera "morrigis do idgd  xm ds fmos xrdiris
Pr m sgums gums sugsõs sbr  cso Pdr Pi   vi
viçã
çã  O róri
ds deimos cnm  rscriçã inegr dos tsmus  um xm ds sigm
H id um pêdic d dcums e irgóis
Prvíci d s  Ii (N..)

34

A ATA NTA A PME NVETIAÇO O ANTO OFÍCIO

o SantoAgora,
Ociopara saberu que
ordeno
ordenou quemse era o Padre
zesse Pio e por queso
uma investigação motivo
sobre
bre ele,
não nos resta senão recuar no tempo.
ra o dia 20 de setembo de 1918

 So fco ob eo


A uropa está quase saindo da Primeira Guerra undial

quando
Cisto: oso Padre Pio deA Pietrelcina
estigmas. recebe os rapidamente,
notícia dinde-se sinais da Paixãoe ao
de
Convento de San Giovanni Rotndo cegam devotos, peregri
nos, eclesiásticos
eclesiásticos e simples curiosos
curiosos..
Depois das primeiras vericações clínicas, acende-se um
vivo debate sobre a natureza das ridas e sobre a suposta santi
ade do estigmatizado. A discussão cega também ao aticano,
à Inquisição, que, avia poucos anos, recebera o nome de Santo
Ofício.6 Ao temido
temido dicastér
dicastério
io romano  en enca
carre
rregad
gadoo da tute
tutela
la
2 S  sigmiçã d Pdr Pi cf  pu  d rcir
rcir p Cm
Cm vms
vms mis
di  primi dpim d Pd Pi psd  visi psóic r-s-  
mis impr p ccr u mm dcisiv d su vid
 A pimi íci d u  sr s sigm rm  9 d m d 1919. Cf l ato
Pa Po, p 19.
• A íu d xmp c  mmóri d isp d   mp Dm Ar Cs 
cp IV d ci p
 Sb  visis mdis c U tomto mo p p  1 1 1  1 1 8 
6 A
A 2 9 d u d 1 908, d
d
 d
d  pmg
pmgçãçã d Csiuiçã
Csiuiçã p
psóic Sapm oílo
sóic
d Pi X  Suprm Sgrd Cggçã d S Oci dmiv-s Sgrd Iuisiçã
Rm  Uivs isiuíd p Pu III cm  Csiuiçã psóic Lt ab o d
2 1 d u d 1 54
542,
2,  u r disi
disi ds
ds rius d Iuisiçã md
mdiv
iv  d Iuisiçã
p u ivrm rigs  bivs difrs Cm  o ppo pp o Alq, d 25
d mrç d 1 9 1 , B  dmiiu  Sn Ofíci cm simps sçã  Cgrgç
Cgrgçã
ã d
d
Id Dpis d rrm d 1908,  S Oci -s  primir cngrgçã rm
dvid à imprci ds ms  d probmi u  são cnds Qu  div
"supm s prc p primir v  Ao Poo d 192.

3

UM NOVO PONTO E PARTIA

da fé
fé e da vecação da u
ulada
lada antdade  
a
a chegando
carta de conteúdo nepeadaente contradtóro. m contra
posção ao que exta a antdade do capuchnho há o que o
acusam de provoca em  eso o etgma co ácdo fênco
e veatna! Dente o que upet da autentcdade dos es-

Em membos
ssembei do tods
peái Sto sOcio gus
usf
usfei cdeis
ei iuisidoes
pesididos peo d geis
de
e ue se
seetáio
seetáio euim
 ue peam
ue d
d
desigção de "secetáio desempehv  ção de peeito embo t ção estivesse
mmente esed o Sto Pde omo dispuh o c. 247 § I do código de São
Pio X e Beto . Com ção e com gu de secetáio de dicstéio ms om ome di
feete segui depois o sesso. N che d secção
secção istutói
ist utói d cuss
cuss cimiis est
estv
v
o "pde comissáio ue com o ssesso e oci mio. odos os outos em ociis
meoes.
Quto  omeções dos membos  mo pte estv esed o Sto Pde. Dete
e hvi  dos uicdoes e dos cosutoes p o exe e  poscição dos ivos.
Sobe ee tem seá ú e: A. D C nqson n ; d XII   scoo i
o 2006 pp. 819-822.
A pimei otci emot  6 de juho de 1919. C. ACDF/S.O. Dev. V. 199 !  
ppccn, Pde Pio d Pieteci s , do.  
P vi de modo competo e ecz o tbho de Luzztto podese e o tigo do po
esso Cmeo Pgio cu itodução tscevemos "Que o pofesso Sgio Lt
to ão se zgue mas o seu pdpio desiudiuos veddeimete ih sido suddo
como o pimeio estudo históico soe o Sto ms ão e o pimeio estudo históico. i
h sido ucido como potdo de gdes oviddes ms esss "oviddes em docu
metos peeitete cohecidos e té já puicdos em ue ão se ttv de otiiihs
ue pouco ou d tihm  ve com o de. Em vão ee pocumos o tbho igete
d objetividde cietc ue joei todos os eemetos ue pecebe diâmis hums 
detás dos ppéis ue mu hipóteses dmetds ue sbe discei cuiddosmete
ete o ceto e  peiei. Pedemoos onsttemete o biito d pécompsõs
 potics eigioss sociis
soc iis etc.  do iuisido ue fede
fede  humidde mm dus
dus e vê o
dibo sempe e m tod pte ivivemete m tos somios. Po isso cosidemos
ue o do se tt do eésimo pdepio dos oos  sue poue só vive vive m ue
o itepet  distte sim do ieveete do / Vco/r [pubição stic mes
escit em ivoês e itio (não ceito m pose
poset t meciodo sem segedos
segedos
pp. 1 7 1 8  m pouo veosími
veosími po
poue
ue p o texto
texto de Luzt
Luztto
to  ved
vedde
dei
i histói
de Pde Pio de Pitei otiu  se um teitóio em g esc iexpodo. 
PELLEGNO C I su "pdepio di Luztto S s P Po II/3 (2007 p.
43 1  O tigo
tigo temi   p 456 com u desmetido pomeoido d mções mis
temi
impottes de Luztto
De to o  de juho de 1920 Dom Be bispo de Foi ev o Sto Oio os
depoimetos de dois mcêutios ue ecei ue o Pde Pio povoue icimete os
estigms. Os depoimetos eso guddos em  exo 2 23.

3

A ATA N)DJTA DA PME NEAÇO DO TO OF{O

tigmas, está um iluste estudioso: Pade gostino Gemell, ofm


o dia 18 de abil
abil de 1920 o douto anciscano tem um bevs
simo enconto com seu conad, sendo que, ao m de poucos
mnutos e de poucas ases, se despde del, sem qualque exame
dos estigmas; e isso  tudo  Contudo, no da seguinte, o Pa
re Gemelli enva uma cata aoao SSanto
anto Of
Ofco,
co, declaando que os
estigmas são uto de sugestão e, passados dos meses, envia
uma segunda cata com popostas pecisas sobe as iniciativas a
serem tomadas  

   v d
d  c  U tmt m pp. 83.
go Lut comee um eo monte, e se tt de um uí stórco precso
  quã p cd   dução ds ncnt  cv Agn 
pu u c d  c  d   ps n LUZZAO g 
 r
 rcl cl  plítc  l i vcmt 
l n
n 007
0 07 p. 78
78 Rpnd à pupu
çã d Lut,
Lut, qu uscu um pnte cuv d d cíc,  po ug  po
feso Ceo egrno e o rofsor Lucno Lot, trv e dos uos que cemo
 d. Dpo, c u xpsçã  p A. nl  .  n
numeos çõe d Lutto. n AA . & ORLL, A. r  /l
p C nf 008.
º  ncon sv psn  dr Bndeo de  co n s, u el O d
el, então n não níco (919-920 escreu o rovnc re eo qu
qu dose
dose   [] u vsvs  Sn ovn.
ovn . O r ero
ero ondeue
ondeu e qu
o encn   lá como centst e  obse o e o se mune em m d
cdd
cd d [concdd] p p  sueore,
sueore , sbno  grde lut
lutc
c de e
e o e expos
 ln
ln veçõs  seçõs.  etrquu qu ó  pr n prvo  ep
u
u..  .  . ]  cgu à n  n squ mente pu o dr  o ds
d 
  d   d gun  á c  vgág,  cá d 
d d qu pgv n qu   uã d no c  nt] n t] Bl.
 pdu p f c  d  , n n n pgunu n utr co, s
 no nç  ob dd ( Unvedd Cóc.  o pndeu co
u nsáco  Cgu  n  n d gun,  fd snor cmçou 
pd qu u     d . Repn qu não pod  n
pqu  pvncl  n d expn qu não g  d  àqu grv
cçã á qu  d e não  unr d perã. [ ...] ...] Abndond  e d
v, l pedu p f co  de  o qu contceu n sc. Durou poucs
nu. u tv nu  td  v  pã d qu  dr o  epd d
rcend ecd.  tud n U tmw , p. 34.
1 1 A c e l  pud  I Bt  , pp. 42 -4 -424
24
1 Cf. b, . 426-427



UM NOVO PONTO E PATA

Pressionado por tantas denúnias e quase obrigado a tomar


uma posição, o diastério promove inquéritos mais apronda
dos e, ao terminar o ano de 190 reebe do ministro-geral dos
apuhinhos novas inrmações tranquilizadoras. São apresenta
dos dois grupos de doumentos: o primeiro, de ordem religioso

-disiplinar
tanto, hegam e, otambém
segundo,
as de ordem ausações
primeiras médio-ientía.  Entre
de Dom Pasquale
Gaglia
Gag liardi,
rdi, arebispo de Manedonia.
A situação é omplexa e o Santo Ofíio deide on
ar a redação de um dossiê sobre Padre Pio a um homem de
experiênia omprovada, o dominiano Padre Joseph Lemius,
prourador-geral
prourador- geral dos Oblatos de Mari
Mariaa ma
maulad
ulada.a. 

 3 N o r
rro ro guo 

 u 
 do rovn dos unos d o,
o, Pdr
Pdr Ptro
st. Intgntnt, o suror no  uízos pssos sobre o Pdr Po,  s reere
os d utords rsondds, sást ou no Dntre s, o utíssmo sonro do
bso d M
M  o,
 o, Do Cost
Cost,
, o rtóro sobr
sobr  rsrutço
rsrutço do orço
orço  ont
d n rsnç d outr tstun  do doutor Romn, a not d gdur ds g gs
s
do Pdr Po  d rtrd d todos os ros d su .
No sgundo gruo,  qutro rtóros édos sobr os stg d Pd Po do
rossor Bgn, do doutor Ron  dos do doutor st C C.O., Dv. V
1919 I, Cppc, Pdr Po d Ptrn, s. I, do. 10-14. O ttuno d Dom
Cost  ubdo m U tom so, . 332-333.
 Trts do ng
n goo urdo d Pdr
Pdr Po, qu "rsdrá  n dtór ontr ontr o
uno d 1920 té 1930 rá onvddo  rnun à dnstrço d su dos pa
su ondut dsutív  or r rovdo qu  sus grvs usçõs r nndds
N rmr at, dtd de 10 d gosto d 1920 o rbso d Mnedon no  um
r ngtvo d Pdr Po. Dsro omo ntgnt  d odos gnts Ms rt o
qu os sus onds zr  o boto vntdo sobr  suost qustõs sobrenturs.
Ggr d qu, no sdo, tr sdo oouno str o Pdr Po. M, gor, "sr
trd  or. ás, votou  , rto. n: CD.O., Dv. V 1919 , Cppcc Pdre
Po d Ptrn,  I, do  2
os,  su nuros  nvs o to Oo no sr s do qu u ú
mo d uçõs  dnúns, or v orosnt ds d.  ss rsto, é
rsntdo u studo onsstnt  / a Pa Po, . 395418.
 5 O n   ddo o d d rár
ráro
o d o to Oo  Mrry D V Qto
 , tse d u tóogo ondo,  qu s d  rdço d sço doutrn d
Ení Pc   rnt  obr do Car Jo d   yTuto.



ATA N T
A AT TA
A A PMA
PM A TAÇO O
 O ANTO OF(CO

izeram ao teólogo uma pergunta muito onreta: "Se e


qe providênias deve o Santo Ofíio adotar relativamente a a
ree io e i
r etrelina, apuhinho .   O adre Lemius estuda
ietrelina,
o a "ima diligênia e apliação a doumentação sobre o
ade e prepara o seu vom isto é, a esperada resposta.
Desde asas primeiras linhas, em dúvida sobre a origem divi
na das hagas, reonhee qe não pode armar "nada de erto a
respeito da origem dos seus estigmas, por ausa da ausênia e
uma veriação direta.
or isso, sgere que se envie a San Giovanni otondo um
visitador apostólio om o objetivo de etuar "uma investigação
idadosa [ ... ] sobre o aráter moral, étio e místio de adre
io [... ] espeialmente om respeito à humildade e obediênia, e
prudenteente pôlo à prova em relação a essas duas virtudes,
não se esqueendo de "observar o seu modo de se relaionar om
as mulheres. Deveria

vigiá-lo quanto ao uso de produtos p rodutos farmacêuticos [    , se


necessário, visitar
vis itar de vez
vez em quando a sua cela [vericar a acusação
acusação
de ter provocado os estigmas com, aquele ácido fênico que ele
requisitou pa dar injeções nos noviços Isto é, se realmente eles
teriam alguma coisa a ver ver com as injeções
injeções [    ; mantr o ex
provincial, Padre Benedetto, astado de San Giovanni durante
o inquérit
inquérito
o [     Seguir de perto a onistea [sic ordenada pelo
provincial, de que se fa nas AtasAtas 7

6 ,  1 .
1  bd  1 5 



UM OVO PO E PA

 sgestã d cnslt i aceita Cm a anência de Pi


X, a cngegaçã pca m candidat idône paa a visita
apstólica, 18 m eclesiástic qe sea simltaneamente

u bom teóloo e homem de ra prudência, p de não se


deixar lev por aquela atmosfera de insinuações de que se o
 que soubse consear o esírito "crítico ecsário 
investigação da verade e matéria tão delida e ainda sse
sucientemete ábi para fr u iquerimento uidadoso se
an
 ant
t suspeita.
suspeita.11 9

 esclha
Vltea e teca
ecai
i sbeDm
de DFi
ma
ele ael
qe aCal
SantaRssi, bisp dea
Sé cn

1N anterir Cg de Dieit Canônic, a viita aptóli era uma rma paicul d vi
nôni.
Pr viita ôni entende-e uma ivtiga [insgao s ini  son)
bre   ci u lugar, tend  viidr  pde de peder à crre mit
dipi juíd rti a ab ncrad [ i cog  nái si q
a vi inin latente à cirunia a viita ôni pde r rdnáia
u trrdn qt  utride d vitadr, e er juidinl u lin. Uma
rma ptiul d vii é a ocna á ida ida inalmente r mdat
diret da Sé Ató. Pel t de r prmvd lal a St Sé, m a tm  n
de "viia aptóli Ne , a autrid e  pder d viidr vi cnte 
mdt rebid. Cf. PASCHINI,  Vii ni, En C XII, Ci d
Vati, 154 p. 144
 úi p. 15
    men b R R  si,i, mem  tul  a te
pt dte lv. Nd  Pi, m 2 d ub de 176 dei de  te t n 
d de    e,  n  d rmel ,  3 de ub 
17 e   hábit el m 1 de mb d 1. E 1  a p 
e  di  é  rte. Pr  qua h  pituai, é nm
jutr de  d ult   n p  Cn. 1ir atól
n mini de úa e n  n& de  n  22 d abil d 120 é eit bi

d Vl,
l,
em nue 
ndle   de
abalh de ir. N  30 de junh, Pi  nmeia
  S oitri, dei d 
dl   Mru en 1 6 e 1 7 d b d 14 em C  Grapp Atnte,
  pr  b



 
 AS AT
ATAS IN�DITAS DA PIMEI INTIÇO DO SANTO Of(CIO

tare de responder a ua pergunta diíi: ue é, reaene,


Padre Pio 

Gua ara a etura


nes de enraros na inesigaço, é i aprsenar a es
trutura
trutura dest
destee iro, os seus ontedos e as inrações iinéditas.
néditas.
 esrutura da obra é onstituída de rs paes.
paes .
Na prieira, oposta de trs apítuos, apresenta-se a
história da isita
isita apostóia de 1921; os onedos dos interro
interroga
ga
tórios e aguns aprondaentos histórios a anise e a origina
lidade do
do exae dos estigas, e eetuado
etuado peo bispo inquisidor, e o
seu juízo posiio sobre a orige dos sinais da Paixo.
Na segunda pare, enontraos a transriço inegr das
preiosíssias
preiosíssi as tas da isi
isita
ta apostól
apos tólia.
ia. T
Trata-se
rata-se de ua ne his
hi s
tória e grande parte ainda desonheida. Mais preisaene,

Não t uliuliçõe


çõe ore o  Roi, emoa aina ó teja no início o ame
am e o
o eu
aell e viitaor
ae viitaor e moo
mo o articul,
articul, a aência e um etuo ore a invtigação
invtigação ôni
ôn i
que ra a reeito e Pare Pio juti uma ca atuição o contriuto cientíco
ore ua mião e ua eroniae Pa um aonamento útil, c ON, ttorio
& BONAM, Vto, Pto e   Milano, 1971; i, oe  conobb Roma, 1973;
i, I caa   at
ati
i.. E

o o I ma, 197; i, i k e Note i si
li ma, 1976 , A sio  h Roma, 1977 , Pai i i sio
sio &ae
C ca ssi e gli Sc Scab
abn
ni
i Ro
Roma ONAM,, V & PAPASOGL, M um
ma,, 1 98 1 ; ONAM
Aone   noe concoe te tenms nmsii Roma, 1978; PAPASOGL, M Zalum, I
Cik
Ci k 
 si
siio
io &ael C C Roi Roma, 1 98 9833 P
Paa e comreene
comreenerem rem  quiae
quiae
e viiaor e a ua exeriência nee mo, ão noavlmente útei oi tigo recen em
que e ulic,
ulic, m aênice,  viit aotóic e Roi ao ao Pontico Semino gion
g ion
a Aúlia n SPORELL, ,  viite aotolice i lo lo aro Roi  Ponticio
Smina
Sm inario
rio gi
giona
onale
le Pu
Pulie
liee
e (
(cce
cce,, 1 9 1 1  Mo
Molf lfet
etta
ta,, 1 9 1 9) (art
(artee rim a), v i
rima),  i Sci
Sci
ose, 15 (2001),  259-299; ,  viite aotolich  Raello aro i  Ponti
cio Smin
Sminario
ario Rgi
Rgione
one Puli
Puliee
ee (cc
(cce, e, 1 9 1 1  Mol
Molftftta,
ta, 1 9 1 9) (arte cona), iv 
S liose, 16 (2002)  59-100
2 1 Salutto arma que, t e 1 92 1 , houve out viit atói atói ontuontuo,o, não h nenum
vtío el na oentação guara guaraaa no n o arquivo
arquiv o a Saa onação onação ara a outrin
outrinaa
a é Pa  el e Suo, c U  sn  139-1


 

UM NOVO PONTO E PATA

são inéditos dois terços dos importantíssimos depoimentos de


adre io e ompletamete inédito o exame dos ses estigmas.
Depois dos depoimentos,
ta do apino Dom ossi
a ma la espirital, trasreve
Irmã Giovannaa a
Longo.
Também
mbé m essa arta nuna  ii publiada.
ém disso, boa parte do relatório do visitador apostólio
é inédita, omo também é desoeida a que totalidade das
delarações
delara ções da
dass testemun
testemunas as iinterrogad
nterrogadasas no pro
proesso.
esso.
Na parte nal do doumento
doumento,, ainda enontramos um apên
die de art enviadas a adre io  io pelo adre Beedetto Nard
Nardell
ellaa
de San Maro in Lamis, diretor espiritu do estigmatido. l
gmas delas já estão publiadas, outras perderam-se e, por isso,
não apareeram
apareeram no livlivro
ro do episto
epistolário
lário dedi
dediado
ado à orrespondên
ia entre o apio e se pai espirital. om ms preisão,
segundo a nmeração dada por Dom ossi, são inéditos os nn.
1 5  1 18 24 e 27 or isso, doravante, entrarão na istória e
poderão ser inseridas no epistolário de adre io, bem oo a
spraitada arta do apuin
apuino. o.
Na tereira par
parte,
te, sã
sãoo apresentados aos leitores qatro o
tribtos. O primeiro é um breve perl biográo do ardeal
ossi, om algumas onsiderações istoriográas. O segndo é
a transrição integral de m domento em parte nna aes
pbliado, pedido pelo visitador apostólio no termo do se in
quérito: a ronitoria di  Pio esrita por adre Benedetto Nar
della, que é uma nte de notável importânia Depois, ao leitor
qe, pela primeira vez, se aproxima da vida e da espiritualidade
do adre io, seguem dois aprondamentos: a arração viva da
estigmatização de adre io (que se iniio mito antes de 20 de

4

A ATA N1TA A PMEA ETAÇO O ANTO OF(CO

setebro de 1918) e a ronologia de adre io om as datas e os


tos
t os iportantes da sua vida
vida..
De uma rma geral, quanto
quanto à inr
inrmaç
mações
ões inéd
inédit,
it, eeste
ste li
vro tr uma quantid
quantidade
ade enorme de ntes
ntes,, autobi
autobiogr
ograsas ou nnão,
ão,
sobre o a
apu
puhinho
hinho,, as quais são ndame
ndaments
nts para onheêlo.


Cíl 

1M I!Q1ISIR ! C!

• flr co o dre o•


os primeiros dias de maio de 121 Dom aaello aro
N ossi está na sua residênia episopal quando hega uma
arta do Santo Oio om o enargo de uma visita anônia a
San Giovanni otondo
Tos
osano
ano,, de ori
origem
gem pisan
pisana,a, agora bisp
bispoo de Volte
olterra,
rra, * Dom
ossi provavelmente nem sequer sabe onde a San Giovanni
otondo. Mas não é isso que o preoupa. O que o f pensar é o
onteúdo da arta. Ordenam-lhe que ça uma investigação que
não se
se re
rere
re a sim
simples
ples questõe
questõess disiplinaes oouu doutri
doutrinais,
nais, mas a
um estigma
estigmatido
tido . Uma tare diil
diil:: Dom ossi sab
sabe-o
e-o bem e,
e,
porr isso, de
po deide
ide reusá
reusá-la.
-la.
Esr
Esreve
eve ao adea Merry del V
Val,
al,  pedindo que seja dis
pensado do enargo porque

entro-norte  ia. (N.)


  c é at
ata
aaa e 30 e
e maio e
e 1 92 1 

4

UM NOVO PONTO E PATA

 d uma gavidad não indi in diffnt


nt  ádua. Não digo ádua paa
 obdc ádua, compnd,  pna d ponabiidad,
ponabiidad,
paa  chgar ua concluõ ob as uai a Sagada
Conggação
Conggaç ão dvá
dvá apoia paa pa a miti
mit i o u juz
ju zoo autoizado.
Po io, a  pito,
pi to,  u pud alcança u u a bnvoncia
do Emmo.
Emmo . pad m xona,
xon a, caia muito fizfiz  dobaia
dd já o mu agadcimnto.

omo o seretário do Sato Oio reusa o pedido, o


doravate desigado visitador apostólio aeita o eargo e
dirigese
dirige se a oma para examinar o dossi
dossiêê de doumetos relativo
relativo
ao ade.   um osistete grupo de doumetos, guardados
pelo Sato Oio, os quais se sobrepõem e otrapõem louvo
res e ausaões. om os papéis a mão, Dom ossi pormeo
riza os graves problemas dessa questão. Depois, parte para Sa
Giovai otodo.
Ao hegar à Apúlia, passa as urvas do Gargao e dirige se
para o pequeo etro habitado ode vive o Padre Pio. uem é
exatamente esse ade omo abertur
aberturaa do seu relatório
relatório,, ele esre:
esre:

Pad Pio, cujo nom civil a Fancco Fogion, nacu m


Pitcina  a pimia taçã
taçãoo dpoi d Bnvn
Bnvnto,
to, na inha

fa nvnto
nvnto
vino (co. Campobao)   tm
tm agoa
agoa
 ano. Em  ou  ntou paa o capuchinho da

2 CD F /$0, Dev Var, 1919 , ppuccí Pa


Padr
dree Pio da Pitrina,
Pitrina,  do 1
 !, do
3 O enrgo de
d e etuar essa investigação
investigação nônia i
 i sinado peo
pe o Cardea
Cardea Mrry de V m m 1 1
de junho de 1 921 . C iid, do 18
 De to, Rossi deveria hegar a Roma entre 1 O e 1 1 de junho para reeer  instruções opor
tunas C iid, do 1



UM NQUO
NQU O NO CONNTO

Povncia d Foggia , po caua do noviciado  do tudo,


pao d convnto m convnto ma, mita vz, a
condiçõ d aúd obigaam-no a gar paa pia o
a da ta natal. Diziam u tinha uma boncoavolit na
alidad, o xam mdico nunca conmaam io como
convivi com  unmnt, duant oito
oi to dia, ui com a
impão d , na vdad, oia da tal donça ma tata
d ma imp impão, podzida mai po uma tozinha
  nov no igioo  , gamnt, caactiza o
dont pmona. Numa da ua nt pmannci
m famia, Pad Pio i odnado acdot, po volta d
 Quando iomp a gua, i chaado  topa, ma a
intvalo  po bv tmpo, tndo ido intnado no Hopita
d Nápo.
Nápo.55 Dpoi, i mandado paa Foggia , a gi,
gi, paa
San Giovanni Rotondo, ond  ncont atualmnt. Foi
conduzido a San Giovanni Rotondo m azão d uma i d
cicuntância,  
ai
ai  j ul
ulggo  p
pm
man
anc
c
 compl
compltam
tamnnt
t
hio aliá, tampouco u m di conta. Ma pac u havia
m tabalha po l, ito , um  tnha apovitado da
"ocaião
"ocaião do Pad Pio com a intnção
intnção  u uo acdita u
a ótima
ótima  d vi ligião.. 6
vi a ligião

 Acr do ríodo d ço mlar,


ml ar, a rcai
rcai oíca ão
ão rov do 
olr
olroo m
qu Padr Po dror rua  rmaçõ rlav a sdfícl eríodo d
Po d ao eu dror
 82 da, o m do qu ra dado Cf. ptoo 12.
6 o . 23. Sudo a rmaçõ obda com a dclaraçõ d uma  muha,
Gu Prc, o arcr d Sa Gova Roodo, a rafrêca d Padr Po a
a mcoada cdad ra do querda  rorada or um coad do cauchho, ca uchho, Pad
Padrr
Paolo da Cacalea. flzme, como o o oeror rela, ão e od coar
muo o couo d dclaraçõ d Prc.
 a cva crooló dalada da vd vdaa do dr Po, c / a P  . 1770



UM NOVO PONTO E PAR


PARTA
TA

eg a S ioi otndo


Ua paisage desolada, a estrada de terra,  pobre
onvento sitado n loal poo aessvel. ado hega a
San Giovanni Rotondo, e 14 de junho de 1921 Dom Rossi
enontra-se diante
diante de  en
enário
ário in
insóli
sólito,
to, para o qe seria
seria a o
rada deEnqant
 stio.
Enqantoo provav
provavelente
elente vai reetindo sobre
sobr e esses
esse s poreno
res, hega diante do onvento. Vestindo niente a batina Ou
oo bispo Não teos nenh
nenha
a notia ae
aer
raa disso, as a ver
ver
dade é qe,
qe, ogo qe hega, ost
ostra
ra as
as sas redeniais
redeniais e iniia
in iia o
inqérito.  oa o Ev
Eva
agelho
gelho,, apresenta-o aos interrogandos para
qe toqe nele e jre soleneente dizer a verdade e gadar
segredo.
Mas terão os interrogados antido segredo Não há dúvi
da de qe si. Nas ntes de proveniênia aphinh não se
enontra nenh vestgio desses interrogatórios e a eória do
inqérito dili
dili-se
-se no tepo
tepo,, ex
exeto
eto nas t
tas
as agora onslt
onsltáváveis
eis..
Pela cronistoria do onvento apenas sabeos qe, no dia 2 
de jnho de 1921 por as
asaa do agir suspeito de 
  saerdo
saerdotete -

7 O convento e S Giovanni Rotono, o ma tigo o itente na Aia itava cerca
e um quilômetro e meio o centro urano San Giovanni Rotono tiha cerca e 1 O mi
haitte. f Un m mnio  33.
8 O oento e nomo, atao e   e junho e 1921, é uma  m que  lê "Pela
nte  not que o o. e mo. om  o ii i e Volter i en
ro r  Surema Sa oo o Sto Oo    invtigaão
ôni o o  Pae Pio  cina [ic uchinho. Poto, oena a quem e
ito que o eixe ar
ar ivrement
iv remente
e e le rte tu
tuoo o qu
quee el
elee eir
e ir e ja ajua
ajuao
o a meh
mehor
or ma
nei, no mno a o que le i conaa.  Mer  V. n: A/S.O A/S.O,,
. Var. 1919 , Cni  Pio,   . 18.
 Prov  é a tee e outora
outoraoo e Gero Salutto Un m nio O etuo ão
f nenhuma uão à viita aotóli e i. e to lie r que, evientemente
não cou nenum vtgio a ee reeito.



UM INQUISIDOR NO CONNTO

rasteiro se tinha dindido em San Giovanni otondo a notíia


da transerên
transerênia Padee Pio.  
ia de Pad
O saerdot
saerdotee de quem se a seria poentura D o m ossi
Provavemente.
Seja omo r para toma
tomarr onheimento do que é que Do
Domm
ossi vê a que
quem m inteoga e a que onusões hega bast bastaa seguir
om atenç
atenção
ão o sseu
eu reatrio que a patir de agora será epanado.

 cto do titizado
o enta no onvento, teria agradado a Dom ossi ver em
primeio ugar o Padre
Padre Pio. sim, ao  diante dee, observao
om atenção e aponta os traços ess
esseniais
eniais da sua siono
sionomia.
mia. Eis
o que esreveu: "No Padre Pio, de or pida (mas não diria de
masiado páido), aspeto enemiço soedor (não muito po
rém) porte áido (diria sobretudo [ ... ...]] andar ento e, à vezes,
ine
inert
rto)
o)..    atit
atitud
udee de uma pess
pessoa
oa [ . . .] modesta e ompungida
omposta) .  
(mehor omposta)
Depois o visitador anota no seu reatrio agumas ara
terístias espeiais:  onte ata e serena, o oha vivo doe e,

por veze
vezessque
do rosto, vag
vagooé {mas tav
tavez
ez tab
de bondade tabém
e de ém vibr
vibrante
ante [ . . inspiram
sineridade .]) e a epressão
simpa
tia. " verdade. " verdade, esrve Dom ossi maniestando

º   Pare Pio, , m  30


1 1 i,  9.
1 No "gitro milit  coneao no uvo
uvo e tao
tao e
e enento  conta outr info
maç ore o jovem Pae Pio. Nele, ão antaa algum racteíi i i  o olao
cco orgione "tatura 166 m; tór 082 ; elo tao, lio; olho ta
nho; coloação ró; enição ã n I&a P Pio  3 1 1  f tém 
 ,, 

21-50
 Sore e cto e Pare Pio, c I &a P Pio  316-318

49

UM NOO PONTO E PA

o se omprimento om relação ao aráter de Padre Pio.  O


"austero apuhiho paree-lhe bom, sinero e até simpátio.
Um dado ompletamente inesperado!
M  o iterrogatório aida ão omeçou
omeçou.. omo resulta do
relató rio
relató rio,, Dom Ross
Rossii in
iniia
iia imediatamente a sa in
investig
vestigação.
ação. No
entanto,
entant o, enontr
enontraa um
umaa rma de veriar qase
qase de súbito um bo
ato. Diz-se que o ade estigmatizado quase ão toa a omida
Dom ossi idaga e aota:

Paa diz a vdad, Pad Pio tms apsntado como u


homm qu viv quas d : ta haja um pouco d xago

4  nt hitór  ríoo, incluiv  o trator, ão unime m crev 
gur  P Pio como    cauchinho lg, com um ú l. A oó
vj o tmunho  um imortnt cuchnho, Pr Roto  Nov,  4  tm
o  1920 "O Pr Pio vio  mu ncono com um ro lgr, olhr motm
ix  rçoum com o  coumm fr. mrinoum  le cl  u
roto  como  rni   imlici uni  um jovili m rço  u
tur n Un tomtto semnio, . 335.
1 Vi
Vioo ttm
ttmo
o umnt qu   rr  PrPr Pio r o oto  um u m rcu
rcu
ntr l, rmitom rmtr o lor  um rtigo mu com  ttmunho inéio  1922
cio lo Vnrvl Giono r. Nl  lu à oçur o tr o uchinh 
moo mto ignitivo
ignitivo "
"  o P r Pio  [  . . ) J i
Pr il
limo
imo  humil
humilíimo
íimo  co
co

ilí
i
mrlíimo
imo  i
ont ooo
oo
 o luminoo  um oro
16 o  curu oro mi
outro, qu 
no ngélico
ngélico onç
 ivin com
oiníim
oi
ó níim
o moç o
moço
um uco  hotliç cozi  inesnu ic [nn [nnhum
hum mint  c c
  hl
hlç
ç
 lgum com arroz ou mrão mrão,,  mnã  à noit,  houvr, um mçã cru  t t 

ti h tr o o [n rlia, j mi
 mi  quatr no, no , oi  um jjum 
qun i nrmçã é gor comlt cnhcd, ó cbd  u
... . n: ASLL, F Un lttr init i  Pio, i  so, /4 2008) 
 ....
23. O Vnrl Giocono gn ncr m 27  tmro  1870 m Peo i rn
(M ) Sntino um chmo cil   congr
congrção
ção  u, m 1 8 89 ntru n
Orm omii o Prgor  tomou o nom  Po.   oão e,
m 23  m  1893, i orno crot , m 1905 tornou ro m Vn
 irtor iritul  gum rcii ominin, m 1909 ciiu nr  Pi Uniã
AoorAoror  um ilo r  criç or  róqui.   numr
iculae,
icul ae,  u or conoliou , no i 30  outuo   1 922
922,,  ua comuni
comuni 
uríticouiv tornou um nção rlgio  rmã omini  t mld.
A  nção juntou- oi  Pi Union ll cll Miioni ll SS. Scr.

0

UM NQUO NO CONNTO
Muito não com, não pcialmnt no tpo d mao
auncia d "pgino, a almnt pantoo u pud
agunta tanta hoa no conionáio m uma imntação
aduada
ad uada.. D to, não toa nada d anhã [ . . . ]  vdad
u o u almoço não  lauto com pouuimo  noit: um
[copo d] chocolat,  vz
vz
 nm iio,
o, duzindo- aim toda
toda
a ua fiçõ do dia a apna uma [ .  . ]  todo,
todo, pom, dizm
dizm
u com, co.  

Dom ossi tia a pova de todas essas observações e des


mete que
que o Pad
Pade
e Pio ão se alimentasse: " omo se vê, o alime
to ão é abudate, mas ão me paee que eguemos ao poto
de fe de Pade io um ômeno tabém sob esse aspeto 
Potato, Pade Pio aimeta-se de modo isuiete em
elação à quatidade de tabalo que eiza Mas, pelo menos
até 2, ão é exato ama que ão se aimetasse absoluta
mete de ada ome um pouo de otaliça e legumes e, à
vezes, uma ou duas maçãs não bebe afé, mas toma eveja i
ta
mpo
toumextimão leigo pela
extaodiáio
aodiáio Nãodespopoçã
obstate,ção
despopo é oevidete que se veia
ete o tabalo ies
sate e a esassa alimetação De to, o visitado ão tadaá a
peguta: "omo se explia essa gade atividade om poua
alimetação    Niguém le espodeá
espodeá  

 Rossi  67


 id, . 7.
8
 id. .  o dia a dia de
aa nhecer
 d e  io,  noci  vii atóli e icularmee
im. Vêlemo a uir. Aqui, la ua i rlo com udo o que i dito t,
o o ttemunho do lóo e ólogo   uchinha, o  o  Ne
 Bo, o, que rmonta a 192 "O eu hito O are io lta à mma hora 


 

UM NOO ONTO E TA

Inici a invtigaç
Depois de te obsevado o aspeto "sio e examinado a
questão da aimentação, Dom ossi esça-se po onhee os
taços "moais e "espiituais do ade apuhinho, uma das ta
efas
efas mais impo
impotantes
tantes de seu int
inteogatóio.
eogatóio.
Paa "estuda o seu inquiido poede de modo sistemá
tio.  pati de 14 de j unh
unho,
o, onvoa e inteoga nnov
ovee testemu
nhas, mais peisamente, dois saedotes dioesanos e sete on
ades apuhinho
apuhinhos.s.
" Fa-e
ase pode sob
sobe
esi oeonjunto
PPd
dee Pi
Pio,
o,dedize-e
dize-e tudo
peguntas queo Do
que sabes!
sabes!
ossi Esta
hes
f ao ongo de oito dias. Os inteogados não usam subtegios
e, se eeios quanto à iponênia do inteouto, espondem
o abundâni de pomenoes.
comundae  50 hora ol aqu a ora legal
legal não ie)
ie)  onfa aé a d or ora
onf  ora m
que cele
celera mi a vola à cela a a  de gra e de à critia
ra a S Mi. ó a mia
to o que qu  com e e r ançoao o quai o muito renient
a ouvir to
de
e ta regiedaer
amiéri tália e
de outr . J rci ter muitaque
aciência
a cut o lao
 nt e ra ajuda con 
e .  meioa alma no ritório do queno coléo do qual é ditor iritual eu
áio conite em  cozia e u quo é a o) a ue r   jun um ov
E é do o que come num  rque nem de  nem à noite imen- de ququer oua
coia. e o viu que  à noite comia  uc e mou to eite o u tôma
 o u À noite ei a ia  dte  tem cnveo com a comun
calva  P   1978, v.  . 116
dade n PAGNOSSN G. I calva
mer uquimo   c na da e P Pio  de  o de
i antu na n de   ttemunh do rde to um t muito
uent "omia uquimo U te P Pio  no coror do conveno com o
nho Mario. te tinha à ua ta o  o  o q P olha eente.
nndo o do   d ndo o ai a o  é um comilão. 'r q
ntouu o . 'oje
nto ' oje meu  ã  ã dte
dte o e    icu Mio. P
Pio iu. ei tu 'Qto . 'ente meio quilo neu o rinho.
O a cu o e di : E q qn n o  e já tinha  de    nun
co comer  a me e  ão     ao lado de Mario; ono e
 r  ao out M co i  comer n GON  P 
 inio ao ao 25,25 , . 


UM NQUO NO CONNTO

Em geral, a sua resposta é unívoa: "Padre Pio i sempre


um ótimo religioso.  Paree quase uma rme enuniação de
prinípio que o bispo, espantado, sublinha laramente: "Todos
são unânimes em dizer, tanto saerdotes quanto onades
onades..
"Um oro de aprovações e de louvores,   delara Dom
ossi, partiularmente redíveis enquanto "om elas não se c
em exageros: tanto quanto se pode avaliar de ra, a piedade de
Padre
Pad re Pio é onsiderada omu
omum,
m, hhabitu
abitu,, m
muito
uito ppouo
ouo dif
diferente
erente
da dos seus onades.  Aliás
Aliás,, a auten
autentiidade
tiidade do
doss dep
depoimentos
oimentos
avulta
avul ta por outra razão: o bom religioso não se po poup
up sequer
os mais
mais ínmos por pormenores
menores.. De to, imunes a ondiionamen
tos afetivos,
afetivos, aass testemunhas ssee ref
referem
erem não só aos aspe
aspetos
tos po
positi
siti
vos, mas também admitem as as lim
limitações
itações do onade.
De uma
u ma rmrmaa ger
geral,
al, as delaç
delaçõesões  ttemu
ttemuas
as r
rvelam-se
velam-se
um to rl. M nem nem um
umaa s v alguém a ve verdadeiramente
rdadeiramente mal
mal
de um  sto! Falaremos disso no prximo pítulo.

A dúvi do inquiidor
Como i i que Pa
Padr
dree Pio reeb
reebeu
eu a notíia d e um inquérito
do Santo Oio sobre ele O que sentiu ao vverer o seu inquisidor
inquisido r
Seria interessante sabê-lo, mas, no epistolário do apuhinho,
não há uma únia ase ou llinha
inha que aluda a essas irunstâni
irunstânias.
as.
'º i . .
2  i., .  O
22
i., . 
23 Pa conhecer
conhecer a eronaliae
eronaliae humana e mti o Pare Pio, �m um
u m valor eecial o eoi
ent re o muio  eguno a oeae o
mento rao no roceo e aicao. entre
 Sarva Min, Prefeito Emério a Sagraa ongregao ara a au o Santo
, tem lugar e P ierino Galone, ulio em GEONE,  P" Pio o
e rel o e om Pierino
p" iniello alamo, 2005.



UM NOO PONTO E PATA

Ele não disse uma só palavra sobre esse assuno, e ambém as


nes alam-se om espeio a isso.
Pelo ont
ontrár
rário,
io, Dom ossi  eleele sabi
sabiaa  inha hheg
egad
adoo a
San Giovanni otondo advertido sobre Padre Pio. 
o
onudo
nudo,, esreveu no seu relatório:
relatório : " Dev
Devoo dizer
dizer a verd
verdade:
ade:
Padre Pio impressionou-me muio voravelmene. Mas logo se
eslaree
eslaree o porquê dessa mudança de opin ião.  O inquisidor o
opinião.
meça a "espiar o Padre Pio: no altar, no refeióri
refeiórioo e no onveno.

Nadaoga-o
inerr esapa
inerroga- a Dom
o pesso ossi:e, pe
pessoalmen
almene, observa-o
pede-lhe enqua
enquano
de-lhe expliaç
expliações no
õesfala
fsobre
ala om os ouros,e
poblemas
poblemas
ausações. Veria que "na onversa, Padre Pio é agradabilíssimo;
om os onades, sereno,
s ereno, jovial e abém brina brinalh ão..
lhão
No diál
diálogo
ogo "é [ . . . ] eduado e respeiado, embora seja es
panoso que ele diga "per Bacco* Espear-se-ia, oninua o i
quisid
qui sidor,
or, "que, à mei
meira ra de bbor ordãdãoo [ . . .] , nuna
nuna no
nomeas
measse
se o Sano
Nome de Deus, om os usuais: Meu Deus! ou Jesus!; que não
sse il faze observa
observaçõeçõess [ . . .] sob
sobre
re os amp ampoe
oese
ses.
s.
No onjuno, delara o visiador, observa-se que Padre Pio
é um

igioo io, ditinto, digno , ao mmo tmpo, anco,


dnvoto no convnto Na igja, aim como no dmpnho
d outo dv, aum uma idad comdida Não tm

. i, . 1 1 .
2� Se excetuarmo a declaraçõe de Padre Po, o reato rereeta a e tórca ma mor
 e aalítca dee eríodo a coecer a terordade e a vda do uco
26 ssi  12
rão taa [or Baco = a am latm,   Bcchu  aluão a Baco que, 
maa .  e m latm,
mtoloa ata, era o deu do vo e do aca  o eto do qudor. (N..)

4

UM NQUO NO ONNTO

[   . ] um
u agi abandonado,
conad,abandona
a não do,
plodcui
dcuidado,
to dado,
d u com
como
o não
modo d pouc
pouc  do
apnta
no coo coo não
não  o mai coto
coto  mio ntado, mio ajolhado,
com o baço ob o banco  a cabça m cima do baço. 

Dom ossi ontinua suas onsideações e aesenta sem


elutânia: "[.
"[.  .]. ] nel
nelee há im
impef
pefeiçõ
eições,
es, sim; ma
mass . . . , se ele ami
na paa
paa a pe
peição, ição, po que rma que ele jjáá a ala
alançou
nçou .
Depois dessa obsevação, o bispo inquisido pepaase
paa examina
examina os aspetos mais imp impotantes
otantes da vida espiitual do
ade estigmatizado: as vitudes.

  ê  n de acuaç beza,


cadade e bed ê nca
n ca
adee io
ad i o talv
talvez
ez não espe
espeasse.
asse. a
aaa veia a sua pob
pobreza,
reza,
o inquisidor
inquisi dor pedelhe que o deixe entar em seu quarto. beta a
pota,a, eilo
pot eilo:: modesto
modesto,, apertado, "nas várias gave
gavetas,
tas, há uma espé
ie de desordem: lhas, luvas, quinino,  rebuçados para os a
pazes, imagens; tudo mistuado  No onjonj unto
unto,, uma ela muito
pobre, sem elementos di dignos
gnos de nota.
Outa questão veriada i o uso das ofetas eebidas
pelo ad
adee io
io In
Iniialmente,
iialmente, o apuhinho
apuhinho,, om pem
pemiss
issão
ão do

27 Rossi p 1 1 
 Fmao utiido na primeira metade do sé  para trat e prevenir a maária
29 i p 1 ssi ontin Livros, uos a Sada riura omend o Padre Sa;
Sei, Sarou, aa  do Pa Venura, vários ivrnhos. a a, uma imagem do
no, em ro;  da V [mavena m] em pa, om u endo ano.
30 C I Beto Pd Pio pp 5358; 333
333



UM NOVO PONTO E PTA


PTA

se seo, "l"lda


daaa o o dheo
dheo  ee
eebdo
bdo aata
taés
és ddas
as a
ata
tass
qe hegaa
hegaa de toda at ate,e, até dos Estados Udos da éria.
No etato, segdo as diações do oo oal,  ão
se oa de eha esola, deseado qe a soa sea sada
"segndo os s e iteções dos beeitoes.  osto desse
oto, eege  to toate: à sa aíla, qe ea obe, Pa
de Po na de ada qe se destasse a otros neesstados.
Se a obe
o be do Pade Po é dstíel, ode-se-a dze o
esoo da sa sldade e eza de oação?
es
Ete as tas aledêas, a leantadas dúidas
qato a sa intdade o  lhas esitas,
esit as, oqe ele ost
ost
a tata o "t todas as lhees, o qe aa al algs
gs é  gesto
demasiado
demasi ado í
íto
to.. O isitado
isitado,, ao otri
otrio,
o, esla
eslaree
ree essa s
tâia e sgere qe ngém se adie: "Não insis i nsistaos
taos deasia
do sso, os estaos o sl da Itia. Ele e delo: ase
aa so seh
 sehoa
oa o o
oêê [ . . . t o s ndeeteete.
 rosito de otas ausações, Do ossi deostra
qe é  bo estgado, dsedo
dsedo boatos, is isações
ações e a
lúnas. Padre Po, a e é loada e eonheida o tod
as testemnhas, i visto na hosedaia om a mlhe até 
nada de eseial. Mas, na oasião, algém alento sseições,
se,
desse ontdo, adzir ma
boato, rio-se ovas ou argentos.
sitação om
diíil. Dom a lação
ossi desobriu
qem ropalou essa notíia e ompreende as sas intenções:
tata
tataa-s
a-see de u "antigo norado da j ovem
ovem!!  .
3 1 i  16.
3 I Baw  io,  2612
261271
71 ; 32
323.
3.
33 Rossi,  15.



UM INQIOR NO CONNTO

outro caso, alud-s a muhs u tocavam o [Pa


d Po dot [uato a assstdo o um homm  a
rmã do suo aa adu a sua satdad' ambém
nssass ccustcas, o vstado av
nssa avgua
gua a dm
dmca
ca dos tos
 cocu:
cocu:

Tudo era efeito de entes iludid e de bes pequeninas,


cuja ocião ra dada, inlizente e co pouca prudência,
pelo guardião* Todavia, Padre Pio, que se subetera a est
ra da clausura, por obediência e necessidade, não toou
conheciento e ne sequer suspeitou disso, coo resulta do
interrogatório que, co toda a prudência, lhe i feito sobre o
assunto

Dos d tr tado as ossvs obçs à ua,


o usdo dclaa: Podmos sta sguos d u também
ss motatssmo oto d vtud cstã, rlgosa  sac
dota, Pad Po é atacávl, como, d sto, atst todas as
tstmuhas
tstmuha s 
alta ada o xam da vtud mas motat: a ob
dênca Pad Po, obsa o vstador, vv uma oda
humdad  a mma smcdad  dfça at
Surior
Sur ior e ma omuniae uhinha.
uhinh a. (N .)
34 i . 1: "O eu omortamento om  mher é orto reigioo eô Pae ren
 o rior Qanto  tie jugoo angéio. Em matéria e te o o Pa
 moo é e uma ei traornária; nto a io ningém i e e ja um
jo O  roinia  e m a a r e a  m; o P o at
ue no trato om  mhe motra  re e agm  m e mou
ate aente o Pr herio ee e o Pa Pio tt to  me om
ai e   e r ri i
S Ii  1



UM NOVO PONTO E PTA

os louvores de que é protagonista. Paree "omo se nuna nada


tivesse oorrido em torno da sua pessoa e ainda não sse objeto
de tantas atenções e de uma estima que da parte de muitos é
absoluta
abso luta veneração
veneração.. A sua humildade manif
ma nifesta-se
esta-se ddee modo par
tiular na submissão à Igreja. Interrogado sobre esse assunto
ele delaro
delarou
Igreja é ou que teniona
próprio Deusobedeer sempre
que fal.  Paporque
Pala
lavr
vras "pelas . .SS[ant
as rte
rtes . [anta]
a]
Mas
dever-se-á areditar nelas Dom ossi onsidera que sim pois o
ade deu-lhe um límpido testemunho de sua obediênia. O i
quisid
qui sidor
or pediu-lhe que o deixass
deixassee examinar a sua orrespondênia
orrespondênia
epistolar om o diretor espiritual  uma exigêni
exigêniaa iinusual
nusual  e
o apuhinho nem pestanejou: aeitou. Admirado e espantado

Dom ossi esreve:


Du-m uma pova inign d obdincia4  ao pô na minh
mão, à minha pimia uão,  m a mnima obação,
tod a cata cbida do Pad Bndtto, x-povincia [    ]
ão ó ma tambm dpoi u u  u gi
gi a Vota  como
u tinha motado o djo d volta a t a  diant
do mu olho , l a nviou com a mma olicitud  com
novado ntimnto
novado ntimn to d ubmião
ubm ião , m azão d ao
ao mandá-la
mandá-la
lh t ocoido, po ngano, cona gum u não havia

 Sobr s unto c / to P P Pi o . 245250; 321322


Pio
 C i . 14.
 Cf. ibi. . 1 06
 A bona mora  o o i é inicutí não obtant [no t "a incuro d
iitaor m ut riaa íntim u não ão obto  i.
 O rimi
rim i conutor tóogo o
o congro toógico u xaminou ara a Sagra
Sagraa
a Conr
Conr
gação a a Caua do Santo irtud o caucino niu como "urroi a
a
biência do o d Du à autoridad da Igra. Cf o et vo  25



UM NQUO NO CONNTO

ncontado imdiatamnt, ogo  apou m nvam


paadamnt tambm ta. 4 1

ntes de onluir a sua averiguação, Dom ossi inspeiona


a vida de oração do ade. Obseao enquanto medita, quando
está de joelhos, om o terço na mão: "Nada de extraordinário
 ano
anota
ta  "é obsea
obseadodo exterio
exteriormente
rmente no Padre
Padre Pio
Pio,, além do rere
olhimento
olhimento espe
espeial
ial que o padre superi
superior noto u..  o ontrário,
or notou
o ade apuhinho reonhee que é voreido om aparições e
visões inteletuais e, algumas vezes mais e outras menos, "om
um total espírito de elevação.
 investigação prossegue também durante a Santa Missa.
Equanto o Padre Pio está paramentandose, o inquisidor entra
na igrejiha e, sentado entre os banos de madeira, espera. De
pois, o som da ampainha. Olhando, o inquisidor anota: "Padre
Pio elebra [  . . ] om ... muita devoção: ino minutos para o me-
ent dos vivos, quatro ou ino para o mement dos mortos;
dois minutos para a onsagonsagra
raçã
çãoo do áli
álie
e  medidos om o reló
reló
gio na mão
mão.. Não falt altam
am erros ou deitos litúrgio
litúrgios:s:

Não o vi incina a cabça ao nom do Santo Pad na coa


não ab  fcha bm a mão ao Omo não f a incinação
votado para a cuz ao P D.  lesum Chm; ao via a
página
pág ina do mial
mi al com uma mão
mão,, mantm a outa upna
up na no ar
não faz pfitant a incinao ob o ata ao Mu  ao 
ir  tvz po caua da do no pito não  nada pcio na

41 Rossi,  14
42 id  16

9

UM NOVO PONTO E PTIA


PTIA

crô
crô Tdo cosas a  u. .  santo dvr
 da coão . . . Tdo
rsr ação. 4 

Mas o Rossi orrige-se iediataente: no so m


perfeições e provenha dele as "da raço das ins
trções iperitaente reebidas ao tepo da Ordenaço
saerdotal.
saerdotal.
Por isso ele alla o tepo e obobserv
servaa os gestos. E sa
no lhe esapa nada. Alé do do 
ais
ais sabe ser intérprete inteli
inteligente
gente

 Ibid , pp 1 6- 1 7 Dntr


Ibid, Dntr os tstmunos
tstmunos mas signi signitios
tios sobr
sobr a Sta Mia ce
ceeb
ebada
ada peo
peo
adr io, tm aor spci o d João auo II O turo ponc  o &ad stigmatido
concr-s pouco dpois d trminada  Sgunda Gurra Mundia Como rcoa o pó
prio João o II numa mmóri por  scrit, o ano do ncontro i "1948 [    ] , no s sã
ãoo
d um dia d abri
Nua dat, com u "su coga d studos, Stanisaw Starowiyski, d Cracóia, u r
um pouco mais om do u   ind não tin sido ordndo scdot, o adr r
cgou a Sa Gioanni Rotndo pa r o Padr Pio, "pa particip na Santa iss ,
possivmnt, par confssr-m   N di sguint,  d r particip d miss
d capucino:
capucino: "F "Foi
oi onga      , ê-s na sua c
c u soi
soi prondmnt  s suas
suas mãs
mãs
u cbraam a ucaristi os ugas dos stigms stvm cobrtos com uma ixa prt
Tin-s a consciência d u aui no ta, m San Giovnni Rotdo, s cumpri o sci
fício do próprio Cristo, o sacricio incruento, , ao msmo tmpo,  frid sgrnt nas
mãs fiam-nos pnsar m todo o scifício, m Jsus crucicado
r oum
com turo papa, e
xpriênci "isão é u
insucív to cpciona
Dpois, "sercodção
crscnta: "ssa nto permeu m ,mim
dura t  d
agum modo, nd tno diant dos oos o u ntão u msmo i
No m da mia, o ad o confs-s o ad io Os ornaist dindiam u o fd
stigmatido tria fito uma prdição do ponticado s  cois contcr d mi
dfrnte o Wotya diss u adr io ra um consso muto simps, co  concis,
ms, po divss v
vss dsmntiu
dsmn tiu  bato tiv  um pci sb o pontid Dpis
disso, nun ms u o rosto do cpucino A mmória scrit po João auo II sb 
su ncontro com  i pubicd m: CAANLL, S, I p p  it S ivi
pp
to tond
ndo,
o, 20
2007
07,, p 4
Durant
Dur ant as instigçõs istóricas
is tóricas para
pa ra a baticaçã
baticaçã  canoniza
canon ização
ção do so
so d Dus ã
ã
auo II,
II , surgiu uma útima cart  a trcira, considando-s as as atuamnt conci
concidas
das
 u, como bispo, o turo pontí pontícc scru
scru o ad
ad io ubiui-a
ubi ui-a com
com um comn
tário crítico
críticoX-VII
sornz m: CASTLLI
CASTLLI,
1 (2008 p,pF6-
(2008)) pp L1 1 trz
6-1  Cf, ttra
também
também, di, ons Woty
nor
id,, onsignor
id onsig d
yaio,
tya
t aSrvi
 adr i
dr i
rapporto si intnsic, Sdi su Pdr Pio I (28), pp 131-143
44 i p 17



 
UM INQUIIO
IN QUIIO NO CONNTO

de tudo o que viu e registrou e hega à primeira onlusão: em


reação a isso Padre Pio é inataável sob qualquer ponto de vista.
 gd grau d juíz
"Milagre! Milagre! Dom ossi sabe que se atribuem mi
ages e biloações a Padre Pio. Mas ele não é nem rédo nem
éptio e depois de ter examinado a vida espiritual do padre
qer eslareer tudo. Agora omeça o segndo grau de juízo
dedia
ded iado
do aos nômenos extraordi
extraordinários.
nários.
O visitador interroga alguns apuhinhos e de noite à

z de umaDasvela
onvento. no seu quarto
propaadas ê as artas
uras mitas não sãoquesegras
hegaram ao
o até
inexistentes. ontudo na orrespondênia epistoar do pade
á gumas delaações dedignas que atribuem milagres à sa
inteessão. Mas sem pareer médio é difíil hegar a uma
onlusão por isso a questão pemanee aberta.
Mais omplexo
omplexo aind
aindaa é o as
asoo das biloações.  impossíve
veri
ver iar
ar o nômeno
nômeno só res
restan
tando
do pergunta
perguntarr ao
ao interessado.
interes sado. Esqui
vo pouo dado a lar de de si sob jjurento
urento o Padre Pio não pode
negar e apes
apesar
ar de em
embaraçado
baraçado dá a sua ononrmação.
rmação. Dom ossi
observa que "até prov
provaa em ontrário [o seu depoime
depoimento]
nto] deve sse
e
onsiderado sinero porque a impostura e o perjúrio ontrasta
iam demasiadamente
demasiadamente om a vida e virtude do próprio padre .

• lbid, p. 2
"Na verdade, cas
cas tos
tos - por assim dizer,
dizer, prodigiosos
prodigiosos - não ra submetidos a exaes r
mas nem expostos om a devida doumentação e na egítima ra jurídi; pes de tudo,
• seem, no máximo, e onrmandose o episódio, paa er pensar se, remente, o Senhor
não se seirá desse piedoso reigioso pa anda maniest a sua bondade e o seu poder ln:
d, p 2
ibd,
ib
 lbid, p 22


 

UM NOO PONTO E PATA

Mais peisamente,
pei samente, o ade estigmat
estigmatizado
izado eonhee aapenas
penas
alguns asos de ilo
i loaçã
açãoo e ffá-lo
á-lo om uma sim
simpl
pliidade
iidade e andua
que deia
do seu o seu ielouo
ompotamento
ompotamento estupeo.
 on
onmado
mado pelo Mas
pelos nãoon
s seus só.ades
onadEleesfala-lhe
, pa
paaa
faze silenia e mante pesevado tudo aquilo.
A leit
le itua
ua dessa
dessass peip
peipéias
éias iinomo
nomoda. da.  ausações
ausações ffeias
eias a
esse homem e os numeosos ineogatóios a que é sujeito ão
fazem justiça à sua vida evangélia. O visitado eonhee-o e,
peeendo
pee endo a gande ontadição ent entee as ausaç
ausações
ões on
ona
a o "a

de astuto
penso e a evidênia dos
ao esondimento, tos
tos,, que o mostam humilde e po
eseve:

E diz u muita vã palava tinham xpoto  pob


capuchinho a uma luz tão infliz! Po io, pmitom
chama a atnção do Emmo. paa o u dpoimnto
gnuno  ntgo, pou vlam u  algum muito
difnt d um taumatugo intio ou d um agitado
ntuiata da multidõ. É um pob ad u, ao u m
conta, m u  inconcintmnt,  tonou o cnto
d muita atnção. Duant todo  ano, am-lh
atibuda muita coia u, mmo ndo vdadia, 
não tia gotado u m mncionada. Tanto uanto
pôd,
pôd , nunca
nunca dixou
dixou d potta
potta aliá
aliá  ão palav
palava
a ua
ua ,
muita
mui ta da coia u  diziam,
diziam , vdadia
vdadia ou invntad
invntada,
a,
o útimo a ab] ou um mno abia a pciamnt o
intado. 4 
48 bid.  19.



UM NQUO NO CONNTO

 nudo, o nudo e o e


a tar
tarde
de de   de junho
junho,, a visita apostóli
apostólica
ca vi
vive
ve o seu mo
mento mais
ma is dra
dramát
mático
ico
O inuérito já está bastante adiantado Passaramse três
dias Dom Rossi interrogou muitas testemunhas e por três ve
es, também o Padre Pio o primeiro interrogatório, ee ou
e dos estigmas e reveou tos ue o petricaram O padre
dissehe: "[o dia da minha primeira estigmatiação] vi nosso
Senhor em atitude de uem está na cru cru [ . .  ] . Convidav
Convidavam
amee a
compenetrarme das suas dores [e me disse]: sociote à minha
aixão [    ] Des
Desapa
aparecrecia
ia a vis
visão
ão caí em mim, [    ] e vi estes si
nais
nais dos uais go gote
tejj ava sangue
sangue 
Desde esse dia, o capuchinho escondeos ciosamente: co
briuu as feridas
bri feridas com meiasluva
me iasluvass e pass
p assou
ou a andar de meias me ias e sapa
tos.* as o ue oculta

à cela Dom Rossi decide


decide esclarec
do estigmatizado, esclarecer
er oomistéri
atravessa mistérioo : à chega
corredor,  6h3
6h30,
0,diante
diri
dirige
gese
se
da
porta, bate com rça e, modesto, o jovem capuchinho a abre.
"ostrame os teus estigmas, ordena-lhe.
Para o padre, essa ordem soa como um trovão trovão no céu ul
O visit
visitado
adorr ap
aperc
ercebe
ebe-se
-se e aanota:
nota: "O Pa
Padr
dree Pio [  . .] resignouse em
suportar a visita: não me passou despercebido o soimento inte
rior ue se manifestou no seu rosto Depois, à noite, disseme:
Como senti hoje
hoje o peso da ob
obediência!  
ediência!

Iid p 9
49 Iid
Segundo a Regra e a cradio os apuhinhos am sandái (sem meias) (NT)
º ssi p 23



UM NOVO POO E
 E 
A

Reignad,  capchinh decbe a mãs  a têm


sange clad e ca eidene qe a tiá-l sente d Os esig
mas estã diante ds lhs d inqisid
inqi sid qe a e esc
escee:
ee: "Há
"H á
estigm; estams diante de m t ea qe é impssíe nega.
Expica  qe ê:

Poao os esig s ãos são isibilíssios e poduidos


paece-e po exsudação sanguíea: ão há de odo ehu
abeua e desagegação dos ecidos pelo eos  palas
[das
[das ãos]
ãos];; pode-se-á die
die que
que haja
haja s
s cos
cosas
as  das
das ãos
ãos 
ao que e pece as há de se coi que a eeual abeu
ão peea e oda a caidade da ão e ão aige a pala5

Ptant, sã estigmas difeentes ds de Sã Fancisc qe


tinham  aspect de excescênci cansas

Dm
dimensõ
dimensões Rssi
es das bsea
chagas
chaga cm atençã
s  tata-se pega
de agns
agns m me
s mede
centímets
centímet as
egista
a pesença de csta pede qe as ema E ee mesm expe
imenta emê-a sim, Pade Pi dee enti-e á mit
angstiad Os mment de siênci ã intempids peas
pegntas O se inqisid cnida- a enta-se  eicaçã
paece teminada mas nã é bem assim: "Tia s sapats e as
meias  exige
exige ainda  inqisid Os apats de
dee
e sã
sã s ddee m
pbe ade capchinh Tiads e psts de ad  visitad
cei de cisidade, abaixa-se e bseva

51 Ii.  2 om reao a io i eae e aoo om o outor Fta m nem
tto om o outor mei ue rmaa a it�nia e uma eria e um ao ao outro
oniero até ue
 ue atraa o metao.



M NQSOR NO CONNTO

 hagas nos pés "estavam qase desapaeendo:


notava-se apenas ago semehante a dois botões pea epideme
mito bana e deiada
deiada .  pos
possib
sibiidade
iidade de mdança da eno
eno
menoogia dos estigmas é m to qe a asa
sa admiação. O vi
vi
sitado espeava
espeava qe s
ssem
sem sang
sanginoe
inoentas
ntas omo as das mãos e
pedi esaeimentos. O indagado esponde "qe os estigmas
são, po vezes, mais o menos visíveis aontee qe agoa pa
eem
eem esta q
qas
asee s
smindo
mindo,, m
maas , nnaa vedad
vedade,e, nnão
ão desapaeem.
desapaeem.
Depois, votam, e
eoes
oesem
em ppoo  isso, também pode a aon
onte
tee
e
qe os dos pés se tenham agoa eabeto.
eabeto .
Dom Rossi está eetindo a espeito desse enômeno,
qando pede a Pade Pio qe tie o hábito, a amisoa de do
mi e desba a ida do peito. O inqi inqisido,
sido, qe já sabe qa
é o aspeto daqea haga, peas desições dos médios qe o

anteedeam,
íve! Mesmoapoima-se do peito
espeando ma z d
o pade e  obsea:
m ote, veti in
o
hoizonta, ee stata: "No peito, o sina é epesentado o
maa m
m maha
aha t
tianga
ianga o de vi
vinho
nho e po
po otas mahas me
noes potanto, não tem is o mto de m espie de
z invetida
invetida . 5
Sem esonde se espnto,
espnt o, pegt p
paa o pad
pade
e se há otos
"sinais
"sinais oo ot "mdnças no se oo
oo m ee asseg
assega-he
a-he
qe "não há naa semehnte em se . Ptto, té  9 2  ,
o pade não te no se o ots sinis estigmátis
O tomen
toment
t do hih já qe temio
temio Reomõe-se
e veste ota vez o hábito
h ábito..  pova
povao
o aab
aabo.
o.

 i,  2



UM NOVO PONTO E PTA

A ni d nquiidr
 noite. Talvez esteja no seu quato. Dom ossi pensa em
udo quanto viu e ouviu duante o dia. ade io eveloulhe que
o auto dos estigas tem ua identidade em peisa. as no
só. No dize do apuhinho, teia dito a ele pavas em que lhe
onava uma isso: ssoiote  inha aixo. Depois, a
estigmatizaço.
as é tudo vedade om esta pegunta, iniia o poesso
soe os estigas do pade. Agoa, as hagas esto no ano dos
éus. A palava seá julgada. Ao tata do aso, o dominiano
Lemius tinha levantado quato possíveis ausas da oigem do e
nôeno:
. Hipótese de ua autoestigmatização ab innec, po um
estadoo doentio de tipo patológio.
estad
2. Hipótese de ua autoestigmatização ab einec, po uma
sugesto ou apliação voluntáia de meios atiiais.
3 Hipótese de estigas
estigas ddee ooigem
igem divina.
4 . Hipótese de estigas
estigas de oige diaólia.
No seu elatóio, o inquisido osea que
que a última hipóte
se é totmente
totme nte ip
i po
ová
vável,
vel, soetudo
so etudo  luz da espiituidade do
inteessado. o isso, desata-a.
uanto às outras, o teo de vida de ade io, o seu
empenho na vida espiitual, a dediação quela pastoal, a

Bigni pa qum 


 bid  , p 24 Portanto, i não conrma a vrição do proor Bigni
Padr Pio tina "um vidnt drmogramo m todo o tór  tambm na cota



UM NQUO NO CONTO

sua índole rte mas bem-eduada, o sorso e as brinadei


ras, exluem um estado morboso de autossugestão produzido
pelas meditações do ruiado.  esse propósito, Dom ossi
esreve: "omo [poderia] um neuropata resistir às digas do
ministério, omo nuna [se produziriam] nele nômenos de
orrentes
orrent es da ong
ongestã
estãoo , isto éé,, inama
inamação
ção et.   . 
Essas onsiderações exluem também a autossugestão, que
seria ausada pela direçã
direçãoo espirit
espiritual
ual de Padre Benedett
Benedetto. o. Sobre esse
pono, o inquisidor demonstra que é um investigador perspiaz.
Examina a orrespondênia epistolar entre os dois e veria que,
ao ontrário da hipótese
hipó tese de Ge
Gemelli,
melli, é o Padre Pio quem primeiro
primei ro
e mais ve
veze
zess trata o tema da partilha dos soimentos de risto
risto..  
esta uniamente a hipótese de uma autoestigmatizaço
provoada exteriormene, om meios químios e sios.
O visitador pensa na ausação do uso de áido fênio e
de veratrina. Depois, interroga-se: "Seriam os estigmas uma 
ção, uma aude vulgar. Padre Pio, mesmo à usta de soimentos,
tê-los-ia produzdo ultvado e aumentado artiialmente para,
assim, reser sua fa de santo. Depois de uma veriação
atenta,
aten ta, o inquisidor onlui:

 bi,
bi , p 2 5 Roi
Roi continua e z "a amitino que, por um intate, num primeiro mo
mento o fenmeno e tivee manitao em are io or efeito e excitao oentia, e
ria poentura iguamente ci utentar que e excitaão morboa perurou e na agora
continua a manter em ato e memo fenmeno pao ao  o competo? nterrogo-me
como é que um homem poeria viver ob a preão contte ee etao morboo, paz e e
reaviar continuente o inai ooroo terno ou, peo meno, perguntome como é que
poeria mter-e ereno, camo, eempenhano ininterruptamente o eu evere, como
ee " n ibi, p 25
 o emontra
emontra que a vona
vonae
e  e ociar-e ao oimento o Senhor não é u to prove
ociar-e ao
niente e inuênci terna

 i p 31



UM NOO PONTO DE PATDA

O ácido fênico
fênico i requisiado pelo adre io] para a desinfecçã
desinfecçãoo
de seringas
seringas de injeções; a verari
verarina
na . .  para
para r uma
uma brncad
brncadera
era
no recreio! adre io tinha experimentado o efeio desse pó
numa dose impercepível colocada no abaco que um conade
lhe orecera. Sem er conhecimeno de venenos, sem sequer
pensar no que sera a verarna (por isso, inha encomendado
quaro gramas)
gramas),, requs
requstou-a
tou-a para reper a brncadera e rr-se d
algum conade! E é udo Em ve de malícia, relam-se aqui a
simplicidade e o espírito brinchão do padre. 7

Deixando aos ardeais do Santo Ofíio um eventual ju


ízo e deidindo, prudentemente, não se pronuniar pessoal
mente, a onlusão
on lusão de Dom ossi é lara: raiona
raionalmente
lmente,,  luz
dos dados adquiridos, os estigmas de adre io apresetam
as araterístias de uma origem divia e são, assim, "motivo
para zer pender a vor do dom sobrenatural.

Um r d vilta m  frnalha


O iquisidor julgava ter aabado a sua investigação.
M, durate a sua permanênia em San Giovanni otdo otdo
deparou-se om dois fenômenos exepionais que o espantam e
que, omo rep
represent
resentante
ante do Santo Of
Ofíio
íio,, tem o dev
dever
er de eslae
er. Enquanto está no onvento,
o nvento, set
setee um perm
permee agra
agrada
dabilíssi
bilíssi
mo e vivíssimo, "omparável ao da violet. Dizem que vem do
adre io e que todos os seus venera
veneradores
dores o sentem. M "não sou
�7 bi
bid
d pp 3  -32
-32 Sobr
Sobr  a d
dta
taada
ada aptid
aptidão
ão d adr
adr io para o humorimo f I & P
Pio, p. 39.
 Roi, p. 38



UM NQO
NQ O NO CONNTO

 . . . ] um adm
admirirad
ador
or do pa
padr
dre
e  es
esr
re
e no se
seuu rela
relatór
tório
io  " [ . . . ]
sinto-me plenamente
plenamente indirente [a respeito de Pa
Padr
dree Pio]  .
Portanto, de onde vem esse perme inxpliável  difíil
dizer.r. Na ela
dize ela,, Pad
Padre
re Pio só tem ssabão
abão;; aliás, o pperm
ermee só é sen
senti
ti
do em ondas, a distânia. Passa o tempo, até os anos, e as roupas e
ambém os abelos dele "onseam esse pere.
Dom ossi ainda está pensando a respeito desse mistério,
quando toma onheimento de um segundo to inexpliável.
O apuhinho é aometido por hipertermias altíssimas: os ter
mômetros normais quebram-se, e aqueles que são próprios para
avalos atingem os 48°. São muios os que estemunham esse
nômeno; mesmo ontra a vontade do padre, até os inrédulos
o veriaram.
O visitador quer ompreender e pergunta ao próprio pa
dre Pio de onde provém aquilo. Ele responde que tem origem
em "sentimentos advindos de algumas imagens representativas
do Senhor. O inquisidor relata que se trata de um mal moral,
e não sio, em que o Padre Pio se sente omo se estivesse em
umaa rnal
um rnalha
ha  onrme aadmitiu.
dmitiu. O to é tão orignal que
nem] "sob a pressão dessa bre, Padre Pio a abatido, mas]
levanta-se, movimenta-se e faz tudo. Mesmo nesse aso, a ori
gem do nômeno pode ser uma só: divina. ontudo, Dom ossi
é prudente e não se omp
ompromete
romete.. e
eete
ete e es
esre
reve
ve no seu relató
rio: "Se o to, além de exepional, também r mirauloso, o
Senhor manifestá-lo-á quando quiser.  

 C bd  39


lbd.  4
1 lbd  4 1 .



UM NOVO POO E PAA




   , ar i  ?
assaramse oito dias. Dom ossi interrogou, inquiriu,
observou. Depois de uma investigação analítica, com uma pre
cisão exasperante, sem ter em conta] dados aadquir
dquiridos
idos nem ate
nuantes, o bispo inquisidor resume as inrmações recolhidas e
em rápidas penadas traça o rosto humano e espiritual de adre
io.
i o. O relatório é de impo
importância
rtância histórica pe
pela
la limpidez ddaa con
clusão. Gostaríamos que casse gravado para perene recordação:

adre o é um bom relgoso, exemplar, empehado a prátca

das vrtudes,
de oração do dedcado
que pode parecer;
pedaderradava,
e mas elevado
de modoosespecal,
graus
umaa proda humldade
um humldade e um
umaa smplcdade
smplcdade sgular
sgular que
qu e se
mostrav
mos travam
am nabaláves, mesmo os
 os mometos mas dfíce
dfícess em
que essas vrtudes ram, de rma peosa e pergosa, postas 
prova por ele 62

 rgr
Terminado o exame moral, espiritual e místico, talvez
Dom ossi já tivesse regressado a Volterra, não sse o to de
lhe ocorrer uma derradeira pergunta: "O que acontece hoje no
convento e na região ao redor de Padre Pio

62 bd. . 1.
6  ver
verç
ção
ão da
d a orgnadade
orgnadade do contrb
contrbuto
uto de
d e  ar
araa o cone
conecmen
cmento
to do
d o e mít
mítco
co
de Padre Po ode er radamente feta medante a etura de um breve reumo, emora com
meno nrmaçõe obre ee tema em l  Pre Pio,  430433
64 i  41 


 

UM NQUO
N QUO NO
N O CONNTO
CONNTO

epis de it di de permanênia em San Givanni 


d  ele renhee que "as isas taram um aspet diferen
e d passad  mais séri e mais alm. O entusiasm ppular
dimiui   embra nã faltem episódis de "ridíula exteriri
dade
dad e que  adre desaprva.
Trans
ransfferil  bsea  bisp inquisid
inquisidrr ausaria
ausaria "vi
"vivís
víssi
si
ma psiçã pr parte ds habitant
habitantes
es de San Givanni tnd .
E s nades de Padre Pi "N nvent tud r
re bem  aresenta. "[."[. . ..]] Os religiss que mpõem a 
munidade de San Givanni tnd sã séris  reservads e
prdetess . N
prdete Nã
ã é neessári tar nenhu nenhuma
ma prvidên
prvidêniaia a seu
respeit. 
Entã  depis de algumas breves bseações e de haver
tratad de uma qesã partiular relativa  direçã espiritual de
ma religisa brigidina  visitadr apnta n seu relatóri s
elements esseniais das nlusões de sua investigaç
investigaçã
ã antes de
eviál a Sant Ofíi:
 "O Padre Pi é um bom religis.
disse das graças impetradas pr suas rações 
2 "m se disse
muitas nã têm nsistênia muitas só se armam  mas nã
há prva
prva jurí
j urídi
diaa
3  "T
"Tud
ud d e extr
extrardinári
ardinári que rre m a pessa d Pad
Padre
re Pi
nã se pde
pd e dizer om antee m  om erte não é por
intee
inteençã
nçã diabólia nnem
em p
prr engan u aud
aude.e. 
6' Cf ibi   4 1 
 Ibi   42


UM NOVO PONTO E PTIA


PTIA

4 O nto oa dnía to.


   omndad goa m q Pad Po viv é a boa
omundad  q  od ona.
ona.

Fina mnt
Finamn t Do
Dom m Ro ff
 ag
aga
a gtõ
gtõ
 ob  di
õ d q o Santo
Sant o Ofí
Ofío
o dv nga- d odo ata
aga ndaçõ
ndaçõ  a  onida a Pad Bndtto a
 da dção ta. Stanant d q  obtnha
aa ona a nnto  di  Pio q o Pad
to Pad Bnd
Bndoo  diz

 dia
táv
dgindo o ao
ob vdamno tdo Pad
do io o que Po.
e 
o
oh
h aa
O bio nqdo tna o  ato no da 4 d ou
tbo d 1921 ta d São Fanio d i i.. Doi
Doi  nva-o ao
Santo
San to O
Offío
ío tndo o dado d jjnta
nta a 
 m anan
oo o
o de
oto ntos qu dvm s dos atntamnt: a tição
do donto vba  ttmnha.
 Ii  5
 Ii  5
 er  reao
reao entre Pare
Pare Pio
Pi o e o Santo O
Oio ei nt  c  1922.
io no o eint



C   í l   

S IN 
-
GTIS
R GTIS 
I !1I
1 I S II


 imn a 


"uando sai do seu quarto, Dom ossi leva sempre onsigo
rês
pequenos objetos: o livro dos santos angelhos para
p dir o juramento solene de não mentir e de dizer toda a verdade;
o papel e o tinteiro para transrever os depoimentos dos interro
gados, relêlos,
relêlos, orrigilos e serem
serem assinados
assinados [pelas testemunhas]
testemunhas] .

hamaNa sua investigação,


e interroga não segue
as testemunhas um esquema
onrme lhe pareepreado:
melhor.
Não omeça por Padre Pio, mas, sim, termina om ele. lguns,
ouveos apenas
apenas uma vez; outros são interrogados por
po r duas ou três
vezes.  alguns f pouas perguntas; om outros, volta a tratar
insistentemente de temas já inquiridos. O ritmo dos interrogató
rios é repetitivo. Dom ossi omeça à 7h0 da manhã e segue

até adepois
ram noite. do
Houve dois
, à asos
j antar,
jantar em que
21 horas, os interrogatórios
e aabaram oeça
de madrugada.
o todo, o ininquisi
quisidor
dor reolhe 24 depoimentos e organizao
organizaoss
numa ordem
ordem bem preisa.



UM NOVO PONTO E PATA

de raIniialmente,
onventosão
do onvento: tomados
: o astuto os depoimentos
aripreste deSan
e pároo de duasGiovani
pessoasi
Giovan
otondo, o ônego Giusepp
G iuseppee Prenipe, e o  ovem ônego Dome
nio Pal
Pallad
ladin
ino,
o, vigário eôno
eônomomo da mesma paróquia.  Subme
tido a três interrogatórios, insinuando mais do que armando,
o primeiro lamenta o lima de natismo religioso em torno de
Padre Pio e ritia a ação dos seus onades. Expõe algumas dú
vidas sobre o apuhinho e sobre a sua atitude om as mulheres;
mas, em
e m suma, não rmu
rmula la um j uíz
uízoo negativo sobre o indagado.
negativo
O segundo, isto é, o Padre Domenio Palladino, possivel
mente deve ter omeçado tudo aquilo por onordar om o teor
e o onteúdo dos depoimentos do seu pároo. De to, diante
do inquisidor, levanta algumas suspeitas sobre a pureza de Padre
Pio, ausando os ades de dindir notíias sobre milagres ine
xistentes. Depois, no segundo depoimento, muda de atitude e,
ao mesmo tempo que ritia o ambiente  volta do apuhin apuhinho,
ho,
também elogia este e sua espiritualidade.
Embora sem verdadeiras ausações, os depoimentos de
Prenipe e Palladino revelamse indignos de onança. Mais tar

 Outr dnúncis d Dmnic din  rspit d dr i cnsms n qui d


Cnrçã
Cn rçã pr  Dutrn
Dutrn d F Cf
Cf ACDF/S r 1 9 1 9,  Cppuccini dr 
ACDF/S  , D Vr
d itrcn s.  d. 132, 143
 Um tstmun,  d rcprst, qu pdrms dnr cm incnstnt prudnt, ms
nã muit, m rçã  r ,  svr  nuncir um pr  su rbn, qu
bndn  su rdi n LO, L, dr  pcc cimic? L rità d nt Rss,
Si  P Pio, V/3 (2), p 4 Nã sr ss  únc t d rcp n qustã
dr i. Cm  d tmp trnrs um frz drsri d  um íntim cb
rdr d Dm Gird n cmp difmtri cntr s cpucins   stmtid
Nã  pr c
c qu, n rquiv d Snt Oci, stã numrss   rtrs
stã prsnts numrss
nvds pr  sb  rm d cusçã cntr  qu ctci n cnnt d Sn Gn
Rtnd. C ACDF/S.O., D. Vr., 1919,  Cppucni dr  d trcn,  ,
d 74 fs.  d. 1 2 bis f
f.. V,
V, d. 1 34 1 4  1 2 1 4

74

O NTE
NTEO
OTÓO
TÓO O NQU
NQUO
O

de os dois elesiástios demonstrarão a sua máfé e o plano or


questrado para prejudiar o Padre Pio. Todavia no m da sua
vida  Palladino admitirá que mentiu e onfessará abertamente a
naturezaa alu
naturez aluniosa
niosa das suas delaraçõ
delarações.
es. 
Enerrado o aso das duas testemunh externas a ena
arese agora no interior
in terior do onvento: os onades do padre são
hados
h ados a depor.
depor. Dom ossi
 ossi onvoa sete deles.
deles .
Em primeiro lugar
lugar é ouvid
ouvidoo o sup
superio
eriorr ddoo onvento
onvento o Pa
dre Lorenzo de San Maro in Lis.
Diante do inquisidor ao falar dos primeiros anos vividos
om o apuhinho  o religioso reorda o iúme surgido entre os
onades por ausa da onsideração que os superiores tinham
por ele. Dom ossi pede expliações e Padre Lorenzo  de rma
ana
an a respondelhe:
respondelh e: "A
Aharamno
haramno exemplaríssimo
exemplaríssimo reseado
reseado . 
O inquisidor insiste e ordenahe que ontinue. Então ele
fala sobre dois fenômenos exepionais: as hiperermias e o mis
terioso perme. Sobre  bres altíssimas  embora tenha sido
iniialmente éptio
éptio de
delar
laraa que assistiu a três medições de tem
peraura: a primeira 43°C, depois 45°C e  nalmente  48°C 
i o que o termômetro indiou!
Mas  sobre a proveniênia do
do misterioso perme de viole
tas reonhee que não sabe expliar. Depois
tas Depois faz algumas
alguma s obse
o bser
r

3 Dt
D t da
da udança na dcaração
dcaração d aadno
aadno é uto
u to prtnnt
prt nnt a obação
obação d Lott,
Lot t, u
 u
conta
contaaa a "vr
"vrag
ag
 do acrdot
acrdot.
. Cf.
Cf. LO,
LO , op c , p
p  4 1  Sor
S or ua rtrata
rtratação
ção,, á
 á no 
 vda,  dcara u não ava convncdo d tudo o u armava acer d adr o,
a tnao fto por ua da ordn rcd do bpo. C BAL DOCSANO
D ANDONA nsup pws in Gu Gu Siponn
pon n co sup sup i
i
 et i-
i -
b Si Dei Pii  Púi andona, 1989 I pp. 400403
• Roi p 60

7

UM NOVO ONTO E ATA

vações sobe o aáte, os tempos da onssão e as modalidades


da oação.
O inquisido elê o depoimento e, não satisfeito, onvoa
novamente o supeio do onvento. Pade Loenzo nee as in
mações pedidas sobe as aateístias humanas e espiituais
do indagado e, depois, enenta um tema oiginal: as onversões
susitadas pelo Pade Pio.
"Devoo obse
"Dev obsevva
a  as
assisina
naa
a  "que o nom
nomee do PPaade Pio
toee paa  aguns não
to nã o batizados e ppotestantes
otestantes que eebe
eebeam
am
aqui o saamento e voltaam paa Igeja.
Depois, faz uma ista: um hebeu de Foença um po
testante hoandês não batizado um potestante nasido de pais
alemães uma jovem da Estônia, lha de pastoes potestantes.
Mas ainda não é tudo. Pade Pio também onvete pensadoes
afastados da fé.  o aso de um senho de Milão, seguidor da
teosoa, que "eonheeu os seus eos pemaneeu aqui e
a de um mês, eebendo a omunhão todos os dias. Também
uma senhoa ingesa, "seguidoa das doutinas teosóas, voltou

 Do pono d visa ológico a xisência d convrsõe "doutrinais nda t  morais 


um o prfin
prfin condin
cond in com a vida
vida d um auênico crn. D to o risianismo
com
como
com o Bnt
umaBnto
oX
psoa muit
divina vs tm
nconro comublinado
xigêncidno é ua
or u a ciso
ciso
ncions
ncion ti
s no um um
dsn ncono
ncono
dsnvolvimno
volvimno
 na sua maturaço. A propósito ds ma am dos numrosos discusos  omili cf
BENTO X  arta nccli D  est n. 1 . So Paulo Paulinas 2 26;6; c ambm
ambm
DISRSO AOS PTIIPTES DO ONGRESSO DE VERONA POR OAS O
DO  ONGSS
ONGSSO O NAIONAL DA IGREJA IGREJA DE ITÁLIA quinaf
quin afira
ira 1 d ouubo
d 26 u s po lr no it ocial da Sta Sé: <W.vai.v
.vai.v
 ss p 68
7 Pa um aprondamnto a corrnt  penamnto
penamnt o gundo
 gundo a u o conhcimnto d
Du po r obtido no medit um p r culaivo d ipo racion racio n m im
 im atravs
atravs
do ntimnto rigioso lu  uma povl unio ntr a divinda  o homm lia-s a
poiço intti   d TR TR II N . Tooa
Tooa Encpe Cc  ittà d
Vatico 153 pp. 184-186



O NTE
NTEO
OA
ATÓO
TÓO O NQUO

ao om aminho. Permaneeu aqui por quase dois meses e ainda


volta de i
ino
no em ino oouu de seis em se meses .
seisis meses.
iás, não ltam os de jovens, bem oo de pessoas
mais velhas que, depois do enontro om o ade estigmatizado,
decidem consag
consagrar
rar sua vi
vida
da a Deus
Deus..
Nesse ponto,
voa outros ades, Dom ossiapós
que, um despede
outro,odeslam
Padre Lorenzo
diante edoon
in
quisidor.
Padre Ignazio da Jelsi onta que, até pouo tempo atrás,
o carteiro levava ao pore onvento de San Giovanni otondo
entre seisentas a seteentas
seteentas artas por dia para o Padre Pio. Um
númeo exepion
exepion para
para os anos vinte [do séulo passado ! nti
gaente, todos os conventos ultiva
ultivavavam m ervas e produtos medii
naisis.. A propósito
na propósito,, o Pa
Padr
dree Ignazio delara que que guarda um pouo
de pó de veratrina e o usa po brinadeira "Uma noite, binan
do om os onades, ostrei o ef efeito
eito qu quee produz, aproximando
º do nariz. Pa Padr
dree Pio tém o ex experiment
perimentou ou e teve de ir para a
celaa porqu
cel espirrar.. º
porquee não parava de espirrar
Depois de ter prestado juramento, Padre Luigi da Serra
capriola ree gum notíi sobre o lia do onvento. O

• ssi p. 6
•  ee propóo o uperor puhho eara: "Peo ome e Pare Po e ém ao o
heêo eo epo iumao por ee ara a va va regoa ou  reouzo
reouzo
ao u amho  •) aguma ove ue e oraram rmã a u prmr eea 
vemea Pare Po pôe prover aravé e ofer ue he egar pree para o
2°) o Pa
Par
ree Gaao Mor  o P exreor
exr eor o oégo
oégo Neo e ma erou
e rou
o vao a noa Provína o apuho e S go 3 o profor uro Paa
g e Fore profeor e � e maemá agora ee oveno á pre a ver
o oo háo regoo 4•) um por ruo ue enrou para o rro m Lvoro. ,
namee areea um ao a muo more muo aao a va a fé ue
 ao eu eoro "reomam  prái e região. :  p 6
º . p 72



UM NOVO PONTO E PATA

religioso onta que os ades reearam o lima de devoção em


toro do apuino
apuin o.. 
as,
as, om
omoo a Do
Domm ossi iteressa a atitude
atitude
do indagado diante do entusiasmo popula, onfessa-le: "Sim
pliidade,
pliidade, sempre impassí
impassívevell a qualq
qualquer
uer onra et.  . . . ] Nuna o

vimos Diante
abadonar sua simpliidade.
do inquisidor, o adre Ludovio de San Giova
ni otondo relata a vida de oração do apuino estigmatiza
do. om muita anqueza, diz que este "prolonga a oração] e
a pessoa ansa-se de esperar por ele, espeialmente quado faz
meditação! 
adre
ad re er
erubin
ubinoo de San aro in Lamis, ao ontrário, ffala
ala
do sensaionalismo, mas delara-o omo sedo um to do pas
sado.
or m, o iquisidor onvoa o adre ietro da sitella,
agora provinial da provínia apuina. O religioso desreve
alguns aspetos do seu "súdito, que onee desde os anos da
sua rmação em SatElia a ianisi. ossi aota e, depois a
assinatura, despede-o.

 inrrgaóri  ar i


Um dia depois de sua egada, em 5 de juno de 2,
à  oras, o inquisidor deide onvoar adre io. om pas
sos lentos e andar inerto, o jovem apuino a diate dele;
presta j uramento e identiase. omeça assim
assim o primeiro de seis
rigorosíssimos interrogatórios, em que o padre é sujeito a uma

 Ibid  .
 lbid  

7

O NTEOATÓIO O NQUO
gande quantidade de peguntas. No elatóio dos depoimentos
ontamse
onta mse  42
42,, abangen
abangendo do temas de todos os gêner gêneros
os:: desde os
mais banais aonteimentos do otidiaotidianono até os maiores mistéios
da vida místia.
Após beves apontamentos so sobe
be a sua vida, o ade, que ti
a po volt
voltaa de quae
quaeta
ta anos, ala ddoo seu i
inist
nistéio
éio saedotal:
ama que administa o saamen
saamentoto da Penitênia. Mas inespea
damente delara: "Pega, nuna preguei. 1 3
Depois, oea o elato sobe uma atéia deliada: os
aonteimentos d e na natueza
tueza místia. a
aaa sobe "visões más em  
gua
gu a exte
extena
na,, oa em] gu umana
umanass , oa d e ananimais
imais.. E a
aes
es
enta: "az anos que não se epetem os uídos nem as visões .
 apa
apaiõ
iões
es do Seo, de NossNossaa Se
Senoa
noa e de São ani
aniso,
so, ao
ontáio, ontinuam ininteuptas, mas mais aas. A popósi
to delas, del
delaa
aa:: " eebia exor
exortaõ
taões
es a respeit
respeitoo de mi
mimm mesmo
mesmo,,
bem omo ensuas, todas aea da vida espiitual; e também a
espeit
es outos..  
peitoo de outos
Depois dessas pavras, Dom ossi muda de assunto e lhe
faz a sua pegunta prerida: " Falame dos teus estigmas
estigmas!!  .
Seia inteessante
inteessante possuir uma to ddoo rosto do inquisido,
enquanto esuta o Pade Pio. Nesse momento, o apuhinho e
vela  nun
nunaa mais o rá ddurant
urantee a sua vid
vidaa  o diál
diálogo
ogo toan
toante
te
ente ee e a misteriosa personagem, autoa dos estigmas, e 

 d. p. 9
14 d p. 9
 oan
oanto
to  aparç
aparçõ
õ do Senor nun
nun   ntrrmperam at at a vta apotóca.
 6 mprna r q adr  rcu não ó xortaçõ ma m co ntdo cnura
acrca da vda prua É car qu aqu a cnura dvm r nndda em entdo ao



 
UM NOVO POO DE PARDA

palaras que marram para sempre a sua identidade espiritual:


"Associote à mina Paixão.
Depois de no perguntas o interrogatório é interrom
pido: talez o Padre Pio e Dom Rossi estiessem cansados. ma
ora de pausa e então tem início o segundo interrogatório. São
19 oras.
O inquisidor quer er a cela do indagado: inspecionaa
mas não encontra medicamentos nem qualquer outra coisa
coisa dgna
de nota.
Pedele que fale do perme que parece dindirse dos
estigmas. Todaia ele não entra em pormenores quanto à sua
proeniência e declara não saber explicar tal to: "Na cela só
teno sabão. 
O isitador olta ao ao tema dos estigmas e perguntale: "Pa
" Pa
dre Pio
Pio o que sente
sente   . Ele responde:
respond e: " Dor
Dor sempre es
especialmen
pecialmente
te
nos dias em que goteja sangue.  dor é à ezes mais aguda e em
outas menos: em algns momentos não osso [suportála.
[suportála.

Então Dom Rossi pedele que explique sua temperatura co


oal "que cegou aos 8°C''. Ele não gosta de ar sobre esses
acontecimentos extraordinários mas por estar sob juramento
não ode recusarse e admite: "Esse nômeno ocorre quando
enso no Seno sintome como numa rnala. O deoimento
termina e Dom Rossi marca um noo encontro à 1630 do dia
seguinte. Come o terceiro interrogatório.

17 f Ro«i  98
1  Ii,  98
98 anta e ar
ar io re o
o a "aão omm! O to
t o rerenta
rerenta ma
mai
i uma
rova e a "iniferen erante o to orenatrai
 Ii  98


 

INERROGAÓRIOS
OS INERROGAÓRIOS O NQUSOR

O inqisido f gs egnts sobe  elço o o


dieto esiitl, o Pd
Pdee Beedeto. eois
e ois,, tt de dois tes
de a
ate
te sobent
sobentl:
l: ooss estnios do o
oção
ção  qe o Pd
Pde
e
Pio eon
eonhe
heee os
oss
s  e  biloçes. 
 o a
ahnho
hnho::

Não sei como é e nem de que naure é e ambém não lhe


dou imorcia; mas apercebi-me de er resene esa ou
auela essoa ese ou aquele lugar; não sei se a minha mene é
ransorada
ransorada para lá ou se alguma reresenação
reresenação do lugar ou da
essoa se me aresenou; não sei se esiv
esivee resene com o corpo
ou sem o coro. 

Mas omo se d esse nôeno O Pde Pio ont: "O


dinaiente me ontee enqunto ov: inh tenção di
igise
igise ieio   o
oção
ção e, deoi
deois,s,  ess eesentção
po m, de eente, enontve oo ntes.
O visitdor qe esaee isso elho
e lho e ede
ede o pde que
desev eisdos onetos. O hinho ont o so de um
senho doente, M
Mii de Sn Giovnn
Giovnnii Rotndo: " irigilhe 
lvas de onto el edie qe osse el s . Isso em
essêni.. Oto so, o ontio
essêni ontio,, eese   biloção
biloção pa
soliita  onvesão: ""UU hoe (o (o disição, o Pde Pio
não diz o noe) me i esentdo o eu me esentei  ele,
em Tore Mggioe  estndo eu no onvento , e repeendio e
enseio elos ses
disso, esse hoe veiovios,
tbémexotndoo
qi   onvetese. eois
qi
' º b  1 0 1 .
1 b  101102.



UM NOO PONTO DE PATDA

Não satisfeito om as inmações eebidas, Dom os

sade
queexplia
sae que quemnãodindiu
ou oma notíia
ninguémdesses
aeraômenos. O
da biloação
e aesenta: ' pessoas me laam sobe isso, mas mantive
uma atitude resevada não o neguei nem amei. Depois de
apondamentos sobe a existênia de pressupostos milagres,
o iquisido muda ompletamente de dieção, passando a fazer
peguntas sobe um tema deliado: a relação om as mulhees. O
ade estigmatizado esla eslaee
ee as irun
irunstânia
stâniass em razão das
das quais
é ritiado e explia a razão da sua permanênia na hospedaria
durante a doença.
Esgotado esse assunto, ossi interrogao sobre a oaão.
Todos os dias, duas horas de meditação a ação de graç depois
da Santa Missa "de quinze a rinta miutos, de aordo om a
oasião.  O Padre Pio gosta espeialmete do rosário, que reza
inteiamente omo "oração habitual. Depois, as jaulatóias.
Para se oheer a sua espiritualidade, é iteressantíssima
uma pergunta do visitador: "Sei que faz mortiações, além d
pes
pe srit
ritas
as [ . . . ]  . Com sisimp
mplilii
ida
dade,
de, ele re
responde:
sponde: "Não ço.  .
Aeito as as que o Se Senho
nhorr manda
manda .
uanto ao estudo, Pade Pio delaa: "Cofesso eque
temente. Por isso, estou sempre a pa dos estudos eessários
Seguem se outas
outas pegutas imp
impoo tantes sobre
sob re os ritéios de dis
dis
erimento e de direção espiritual. Ele arma que dirige almas
lbd p 1 . A popósto dos mages também aqu a humdade de Pade
Pade Po é evdente O
vstado pede a onmação de supostas uras e o nterogao esponde: Não se Pe peas
neessdades  psso que se eomendaram a mm ndgentes, neesstados et É o que me
onsta ln: Roi p 1.
 lbd p 14.



O NTE
NTEO
OA
ATÓO
TÓO O NQU
NQUO
O

"pelo aminho da virtude e do umprimento dos seus deveres,


enquantoo só as on
enquant onduz
duz por vias extraordi
extraordinárias
nárias "quand
"quandoo o Se
Senh
nhor
or
as ham
hamaa.. 
No dia seguinte, o visitador interroga os onades e,
depois, s 19 horas, volta a hamar o apuhinho. Pede mais
algumas inrmações sobre a oração. Quanto aos estigmas, o
Padre Pio aresenta que as dores que apareeram em 1911
não eram ontínuas; mas, "em geral, registravam-se de quinta
ira  noite a sábado de manhã e, algumas vezes, também de
terçafeira.
O quinto depoimento aontee depois do jantar do dia 17
de j unho, preis
preisamente
amente à 1 horas. Padre Pio atesta que "nuna
soeu de doenças nevosas, histerihisteri ; que já não aplia nada
nada nas
hagas: "o iodo, já faz dois anos, o glierolato de mido menos;
uma vez o próprio padre provinial o apliou em mim porque

saÍa sa
sanDepois,
gue . . . .tem
 iníio uma série repetitiva de juramentos. Ele
põe a mão sobre o Evangelho e Dom ossi pergunta: "* jura
sobre o santo Evangelho que nuna usou nem usa permes E
"dre Pio presta juramento de nuna os ter usado, até mesmo
diendo que, independentemente de ser religioso, sempre onsi
repugnante.. 
derou isso repugnante
Dom ossi insiste: " jura sobre o santo Evangelho que
nãoo prourou, alimentou
nã alimentou,, ultivou, aumentou ou onsevou, di
 bd p 1 5
25 b
bd.
d. p 1 1 3
Vossa atndad ano vnc dado ntão aos padrs  ads sacdots não  a
ia. (N.T
26 b
bd
d p
p 1 14



  PARTA
UM NOVO PONTO 

reta ou indiretamente, os sinais que tr nas mãos, nos pés e no


peito  . Ele re
peito respond
sponde:e: "Ju
"Juro
ro.. Mas ainda não aabou.
aabou. Num ritmo
aluinante, Dom ossi pergunta:  jura sobre o santo Evan
gelho que nuna fez, por uma espéie de autossugestão, sinais no
seu orpo que depois pudessem ser visíveis, om base em ideias
xas ou dominantes. O Padre Pio, sinero e ano, responde
dando ainda mais provas de sua humildade: "Juro. Por aridade,
por aridade.* ntes, se o Senhor me livrasse deles, omo lhe
aria
a ria ggra
rato!
to! .
 série dos interrogatórios paree onluída. Mas não é
sim. Passados três dias, depois de ter ouvido outras testemu
nhas, Dom ossi deide on onvoar
voar Padre Pio pela útima vez. São
1 h0 do dia 20 de j unho.
Dom ossi
o ssi já est
estáá bem inrmado sosobre
bre a vida do inda
indaga
ga
do.Lamis
in Sabe que entrea troa
houve o Padr
Padrede
e Pio
umae oorrespondênia
Padre gosti
gostino
no de
emSan Mar
Marooe
anês,
pergunta: "lguma vez esreveu uma arta em anês, sem saber
suientemente essa íngua
íngua.. O Pad
Padre
re Pi
Pioo desmente
desmente:: "Carta, não
reio. uando mui
muito
to,, aguma saudação, uto de agu
agum m onhei
tinh .
mento que eu tinh.

P ca = or or! Nem ens! ens! (NT


(NT
27 Rossí  1 1 6. De to o cauchinho
cauchinho não escre
escree
e ma recebe
recebe cart
cartas
as em ancês
ancês emons
trano ue consegue trair bem ara o italiano  única rta e Pare Pio em cês
com cinco linhas é enereçaa a Pare ostino e San arco in is  continha uma
sauação bree Seja como r ermece uma interrogação: como é ue ele sabia ancês
ara oer trauzir rontamente? o sobre ee asunto uesse haer alguma hióte
ses mas claa é a exlicação e uma situação anoga Diant o seu ároco e Pietrelcina
Satore Pnullo em 92, Pare Pio leu e exlicou uma cata e Pa otino m
grego Interrogao sobre como teria feito ele atribuiu o acontecio ao anjo a guara 
Eptoo   301  302,
302, n 2

4

O NTE
NTEO
OA
ATÓO O NQUO
 NQUO

O inquisid
inquisido
o ain
ainda
da ffaaz dives
divesas
as pegunt
peguntas
as Uma delas eve
lase ndamental paa se ompree
om preendende a azã
azãoo da dif
diferença
erença momo

lógia
lóg ia e nomenológia ddos os estigmas das mãos e dos pés:pés : "  
saberia
saber ia expl
explia
iame
me que diença h á ente os sinais
si nais das mãos e o s
dos pés, que paeem iatizados. Padre Pio responde: "Não
se onservam sempe da mesma maneia: po vezes, são mais ou
menos evidentes
sapaee, mas nãoaontee qu
que,e, gumas
desapaeem vezes,
e, depois, paee qu
egessam,quee vão
vão de
renasem.
E isso me aontee om todos os sinais, sem exlui o do peito.
"Tudo
"Tudo isisso
so lido e ap
apo
ova
vadodo  onlui o visitado , "o Pa
Pa
de Pio i dispensado, depois de te ito o juramento  ecret
ervan prestado sobre os santos Evangehos e, pa onma,
assinou..  
se assinou

A ini  "mirioa ron"


té agoa, pareia que o Pade Pio nuna tinha evelado a
ningu
ninguém
ém o qque
ue aaonte
onteeu
eu no dia 2200 de setemb
setembro
ro de 1 9 1 8 , dia de
de
sua estigmatição.
Numa ata ao seu dieto espiitua, Pade Benedetto,
o apuhinho havia feito alsão a isso, mas não tinha deixado
tanspaee quase nenhum detahe. Só havia faado de uma
"misteiosa pesonag
peson agem
em que o teria estigmatizado.
Segundo aguns estudiosos, o Padre Pio não onheia a sua
identidade. o fala
fala disso, dduant
uantee um ong
ongesso
esso,, Ottaviano SSh
h
mui delaro:

 i  1 18
29 Cf o ítuo   trra art d vro.



UM NOO ONTO DE TDA


TDA

arece-me uma evidene, embora involunária rsposição,


condicionada pela noável disância de empo em relação ao
eveno, que, em  o adre io ea idenido a miseriosa
pers
pe rsoonag
nagem ... . .  com Criso crucido,3 enquano um mês depois
do aconecimeno  de ouubr de  esa personagem lhe
enha parecido "miserios
"mis erios',', iso ,
 , não reconhecív
reconhecível.
el. Esse fenômeno
fenômeno
alve
alve se possa plir com a sobreposição, na memória do mísico,
de recordações de múliplas experiências ineriores, aconecidas
em empos e circunsâncias direnes, que insensivelmene se
ram ndindo numa imagem compsia. or ouro lado, não 
imprvável que, diane da xperiência cenral, iso , da visão da
"peronagem miserios' que prod os esigm, our visões que
a precederam enham perdido o se relvo pscológico e o enham
conduido
conduido a uma nsa pcial.
pcial.33 1

Na ealidade, existia uma nte  vêlvêlaem


aemosos aadi
dian
ante
te 
que deveia te sugeido mais autela em se leva
leva adiante a hipóte
hipó te
se de uma amnésia de ade io. Não obstante, nesse momento,
ninguém
nin guém se tenha mosta
mostado
do peplexo.
Agoa, o pimeio depoimento pestado pelo ade io a
Dom ossi lança uma luz den
denitiva
itiva sobe
so be esse a
assunt
ssunto.
o.
espondendo ao visitado, que lhe pede que le dos
estigmas, o apuhinho, a menos de tês anos do evento,

 O reator reerese a um diáogo entre Padre Pio e Padre fee


ee DAddario.
3  SCHUCK, O,  stimmate di san Franso e e stimmace di Padre Pio  i convego
di Jtudio JÍÚ Jt i Jrvo di Dio d io  ietin S iovnni ton 
iovn ni ton
Jeebre  S Giovanni Rotondo 1988 pp 141
32 Tratase de uma dearao de Padre Pio reohida por Padre aee
aee D'Addio em 1967
pubiada em   p.  .



O NEOATÓO O NQUO

evela
evela-lhe:
-lhe: " No dia 20 ddee setembo de 1 9 1 8 , depois ddaa eleba
ão da missa, enquanto estava zendo a devida ação de gaas
no oo, de epente, i tomado po um te temo; depois,
voltei a a
a alm
almoo e vi no
nosso
sso Senhor
Sen hor em atitude de quem está
na uz.
otanto, passados tês anos, ele onsegue identia pe
feitamente quem viu: "[...
"[...]] nosso Senho em atitude de quem
está na uz Assim, ai po tea a hipótese de uma amnésia
po ausa da "notável distânia de tempo, pois ele delaa sabe
quem o estigmatizou.
Daí em diante,  luz dadass póp
pópias
ias palav
palavas
as do padre, a "mis
teiosa pesonagem possui uma identidade peisa e segua: é
esus uiado.
 iálg cm  Crucifica
O segundo aspeto oiginal do elatóio da estigmatizaão
de ade io ontido no depoimento efee-se ao diálogo om
esus uiado.
uiado. Também
Também om elaão a isso
i sso,, a situaão ea tudo,
tudo ,
menos aa.
De aodo
aodo om o ela
elatói
tóioo sup
supamenionad
amenionadoo de Dom G
Giu
iu
seppe Olando, o ade teia afastado a possibilidade de que, du
ante a estigmatizaão, eebea "uma omuniaão oal da mis
teiosa pesonagem
pesonagem . 
Na ealidade, sobe esse assunto i publiado, em 1986,
outo testemunho: o do ade aaele DAddaio.

 Rossi  9696


 SCHUCK,  ci.  17



UM NOVO PONTO D PTDA

D 'dario ao recordar o diogo com o Padre Pio em 967


crer
crera
a " D epois perguntei-le
perguntei-le se teria sido
sido um diálo
diálo com J
e ele rpondeu ingenuente e com simplicidade: Sim de to i
isso; porque i precisente no decorrer do diogo que a recebi ' 5
recebi'
Por isso até oje pela contradição das ntes não ra
possíel saber com cert se aia sido ou não um diálogo com
"nosso Senor
M o depoimento do ade pucno ofeece uma solução
a essa ndição
Continudo a narração da estiatição ele alude ao diá
logo e ao seu conteúdo Eis o tto a que me rero:

 ...
...]] e  nosso Seor em aide
aide de quem á numa cru
cru  não me
apercebi de que houvee a cr , lenando-se pela ingraidão
das poas, oas, pecialmene das consagradas a ele e por ele mais
vorecidas. a-se, por io, que ele soia e que dejava ociar
ociar
m à sua ão. Convidava-me a compenerar-me das su
dores e a mediá-l; ao mmo empo, a ocup-me da slvção
dos irmãos. Enão, seni-me cheio de compaixão pel dor do
Senhor e pergunei-lhe
Senhor pergune i-lhe o que podia
podi a er.
er. Ouvi esa vo:
vo: socio-te
à minha aixão. Depois disso, a visão desapeceu,  em mim e
vi es sinais,
sin ais, dos quais goejava
goejava sangue. An eu não
não inha nada.

Portanto com base no se deoimento pudemos conece


dois noos elementos importantes Em pimeiro lugar ele sabia

 ú ste,  107 De eu onto e vita o iogo é uma rova a mai e ue o Pare Pio
oneia a ientiae  miterioa eronagem
36 Rossi, . 97.



 
OS INTERROGATÓRIOS  INQUISIOR

com ca a dtdad da mstosa soa', a autoa


dos st: [
[ osso ho  attud d  stá a
cuz  sudo ua, a stmatção acotc ao al d
um dáloo
Do dáoo, oém, m outos tos cdo
es de atção Pad Po va u a stmatção ão  o
sutado d um ddo sso, mas d um covt d osso
ho,   covdava a cota- d suas dos
D to, s
sus
us cuc
cucdo
do aatava
tava a atdão  sso
as , d modo atcua
atcua,, a da
dass cosa
cosaad
ad DDos
os d
dsso,
sso, o ad
é covd
covdado
ado a u-s
u-s aos so
sotostos do Cuccado No ta
to, ão du a
aaa s statdo, sst [utou
o u oda faz
faz lo 
ho
ho  
aa sa
sava
vação
ção dos mão
mãoss  Po
sso, a stmatção chou o m d uma aação to
 stca,  u o tvtv o a d ooto
o oto,  s d dsta
táo d um covt  d ua ssosso 

A missão de Pe Pio


 ssão  coada ao Pad Po?  oósto dsta
uta, o docuto   é cao:  s  à Paão d
osso ho aa aa a ao da oas s, tão, o
stdo  a do da sua sso d statdo: atca a
Paão d Csto a vo da savaço dos ãos
ãos

}7 Ainda
cia cmne
um dig aprendem
pret mai ampl deque a tigmatiz
n de ela
Senr que le Padre Pi acnteeu
 de de  miar
cnnân
iar "alm 
 
H A prit a leitura da  atóli   de Jã Paul II publida r
ain Etra rmite uma arxmaçã eial  irituie d uhinh


 

UM NOVO PONTO E PTA

A propósito desse assunto, ainda queremos sublinhar um


aspeto partiular. O tema da ingratidão das pessoas, em partiu
lar daquelas que eram as mais voreidas por Deus, ão é ovo
nas revelações privadas do apuhinho Alguns aos antes, em 
de abril de 93 já tivera uma aparição om um onteúdo aná
logo. O Padre Pio esreveu ao Padre Agostino:

Sexa-feiraa de manhã, esava ainda


Sexa-feir aind a na cama, quando me apareceu
Jesus. Esava odo malraado e desgurado. Mosrou-me uma
grande mulidão de sacerdoes regulares e seculares, enre os
quais diversos digniários eclesiásicos; deses, uns esavam
a celebrar, ouros a desparamenar-se. Dava-me muia pena
ver Jesus ão angusiado por isso, quis pergunar-lhe por qu
soia ano. Mas não obive nenhuma resposa. O seu olhar,
porém, volou-se para aqueles sacerdoes; mas pouco depois,
horroriado e cansado de olhar, desviou o olhar e, enquano
se virava para mim, para grande horror meu, observei duas
lágrimas que
qu e lhe sulcavam as ces
ces.. 
aas
souse
ouse daquela urba d
sacerdoes com uma grande expressão de desgoso griando
"Carniceiros!. E dirigindo-se a mim disse: "Meu lho não
acredies que a minha agonia] enha sido de rês horas, não
por causa das
das almas, esarei em agoni
agoniaa aé
aé o m do mundo. Meu
lho, durane o empo da minha agonia não posso dormir. A
minha
mi nha alma anda à procura de alguma goa de piedade
piedade humana,
hu mana,

mas  ai de mim!  deixam-me


deixam-me só sob o peso
peso da indiferenç
indiferença.
a. A
ingraidão e o sono dos meu
meuss minisros
min isros ornam a minha agonia
agonia
mais pesada.  de mim! Como correspondem mal ao meu
amor! O que mais me aige é que, ao seu indiferenismo, eles
90

O NTEOATÓO O NQUO

juntam tambm o seu despreo, a sua incredulidade Quantas


vees eu estava a ponto de lminá-los, não sse impedido
pelos anjos e pelas mas apaixonadas por mi
mimm .39

 um texto interessante, e que i ausado de plágio pela


sua onso
onsonânia
nânia linguíst
linguístia
ia e temátia om um
umaa apariçã
apariçãoo privada
de Santa
San ta Ge
Gema
ma Galgani. 
Todavia,  luz do depoimento, o regresso ao tema da orta
vitima de si mesmo na aparição anterior aos estigmas prova que
o tema e a omuniação pertenem ao Padre Pio. E não só. Tam
ém realça que a sua orta pela salvação dos irmãos é o aspeto
araterístio da sua vida e da sua missão de saerdote estigmati
zado
Para onluir, resta somente rearmar o dado adquirido.
O primeiro depoimento
dep oimento dele es
esaree
aree muitas dúvidas e onstitui
onstit ui
em asoluto a nte autobiográa maismais lara e imp
importante
ortante para

denirassoiado
dote a natureza
natureza e a índole
 Paixão da missão do apuhi
de Cristo. apuhinh
nho:
o: a de saer
 Epo  350-352
40  f o ttemunho referio m Poitio e St Gem Gli m  332



C   í l    

OS SIG.S  P PIO


 I   O I
IQ1JIS
1JI S IOR

A rificçõ  ic


ntes de examinar as cagas de adre io, Dom ossi coloca
A em ordem
ordem os papéis recebidos do Santo O
Offício De to,
to , no
volmoso processo sobre o padre encontravamse as descrições
dos médicos e dos estdiosos qe o precederam
A primeira, na ordem temporal, é a do dotor Luigi o
manellllii ( 1 5  1 6 ddee ma
mane maio
io ddee 1  1 )
);; a segun
segunda,
da, ddoo prof
professor
essor i
icoco
ignami
ign ami (26 ddee j ul ulo
o de 1  1 ));; a ter
tercei
ceira
ra e a qua
quarta
rta,, do doutor
Giorgio
Gior gio Fest
Festaa ((reresp
spec
ectitiv
vment
mente,e, 28 de outub
outubrro de 1  1  e 3  de
agosto de 20), que ind presentrá um quinto relatório, de
pois da visita de  de abril de 125, posterior aos tos expostos
neste livro.
São descrições interessantes, mas qe apresentam proble

mas  cagas dos pés não ram interpretadas por todos do

 Alusões
Alusões hsórc sobre  crcunsâncas edaas e sobre que
que  esev
esevee presene nas
vs édcas enconrase e PAGNOSSIN c v  p 82.   relações e
eseunhos sobre as
as chas do Padre Po ra sabaene publcad
publ cad e ú smt



UM NOVO PONTO E PATA

mesmo modo;dea alguns


isto é, esão sangue,pareceram
mesmo queferidas, a outros
não aja corte."exsudação,
A do peito
até pareceu mudar equente
equentemente
mente de posição e de rma.
Consciente dessas diculdades, o inquisidor prepara o se
escrupuloso exam
examee na busca de uma solução.

   i

São 1630
ossi inicia do diasobre
o inquérito 1 de juno deO121,
os estigmas. quando
visitador Dom
apostólico
apercebese e anota imediatamente
ime diatamente que adre io "tem nas mãos
meiasluvas de lã''. Manda-lhe que as tire e, depois, observa a
mão direita.

    iri   

qur
Na palma da mão direita, "notase uma larga manca cir
cular com o diâmetro de cinco centímetros. A mancha, obvia
mente, é rmada pelo sangue coagulado que si dl.
Imediatamente, o visitador nota um elemento importante:
nas palmas
palmas do padr
padree "não á nenhuma lesão [ . . .] da pele, ne
num  central
central ou latera
laterall..  com base
b ase nis
nisso
so que cega a uma

conclusão
mas, sai daprecisa:
pele poro "transudação.
sangue coagulado, que se encontra nas pal

2 oss, p 106
3 Ibd, p 106  alar, no seu relatóro, sobre a lesão na pala da ão esquerda, Fe
afra que é lo à d ão dreta e que tnha ra crcular [co u dâero de
pouco s de dos centíetros" n: L smmt, p 187.



O TMA  PA
PA PO ANT O NQUO

Continuando, pergunta ao capu capucino


cino se ssente
ente dor: " Si
Sinto
nto
toda a mão adormecida; a dor é mais aguda no centro, interna-
mente .
ede-le que ch a mão: ele consegue, mas sem apertar
muito. O visitador é um observador atento, nota-o e pergunta
a rão. Ele explica-le que depende "da dor, que se torna mais
ntensa quando aperto.
Depois de ter examinado a palma da mão direita, Dom
ossi observa as costa da mão] e verica a ausência de lesões.
Qanto  dor, o a adr
dree io ates
atesta:
ta: " Como na plm'
plm'..
Então, o inquisi
inquisidor
dor veri
verica
ca a corres
correspondência
pondência ou nã
nãoo entre
a ferida
ferida nas co
costas
stas e a da palma da mão.
mão .
Com base nos relatórios de Bignami e omanelli, já sabía
mos qe os estigmas  pmas erm simétricos aos das costas da
mão].. Dom ossi, ao contrário, constata que o centro da caga cor
mão]
responde, em lina
lin a reta
reta,,  orla superior da caga da
dass costas. 
sim,
sim,
conrma a descr
descriçã
içãoo u
uee o ddout or Festa rmuara no seu primeiro
outor
relatório,
relatório, o que contrasta com a de omaneli e a de Big Bignami.
nami.
Quanto  mão esquerda, "a manca na pama tem um di
âmetroo de cinco centímetros e a  costas, quatro. O visitador
âmetr
não se aonga
aong a na desc
descrição
rição porque ""a a caract
característic
erísticas
as são idênticas
à da mão direit'.
direit'. 

 Rossi p 108
 Precisene Roelli di que são quse correspondenes", c L sm,  148.
 f ibid, p 188;  di   p 160
7 No seu relór
relório
io o
 o conrário Fes inh consdo
consdo que s nchs  ão esquerd
nchs
e  direia inh ene o eso ano   smm, pp 187-188
8 si p 108.



UM NOVO ONTO E A
ART
RT A

Terminado o exe das mãos, o inquisidor pssa a analis


os estigmas dos pés

Os esti dos pés: u pecto iável


Logo que os obsea, Dom Rossi constata imediatamente
que as cagas dos membros inferiores têm uma nomenologia
difeente da dos membros supeioes: "Nas extremidades infeio
res, os estigmas estaam que desaparecendo: notaa-se apen
algo semelante a dois botões pela epiderme muito bran e de
licad' Inesperado!
Ceio de curiosidade com relação a  fenômeno, Dom
Rossi interoga o pucinho,
puci nho, que lhe epli
eplica
ca que os estigm, pelo
menos os dos pés, nem sempre são exatente idênticos: tanto o
aspecto como o sangue que é expelido deles são iáeis: "Pae
Pio segura que os estigms são, po s, mais o menos isíeis
acontecee que, gum es, parecem
acontec parecem que estão sumindo,
sumi ndo, mas não
desapecem e, depois, regress, rencem; por isso, pode aconte
ce que também os dos pés se tenam ora reaerto 1 0
O to é releante Por meio do próprio Padre Pio, camos
sabendo que o resultado do exame dos estigmas não é sempre o
mesmo deido as suas alterações 1 1 Portanto, as descrições médi
 Teria ido útil ter cm mão algum boço aatômio e morfológio relatiente a 
"doi bot. u, paee que e pode taleer um paralelo hipotétio entre o 
tigm de São Frio - uma péie de de exrên
exrênia
ia oa  e o do
do p do Padr
Padree
Pio
Pi o No e relatór
relatório
io mclli
m clli delara
delara que
que ns "do
"doi
i botõe  palm  mão
há uma "membra 1ntc  tanto leada no entro rmando um queníimo
botãozinho n: ú sm, p. 14 Poto também ele vê doi "t embora
unimente n mão.
 i p 4
1 1 Até ara o latóro médio que pouío não no permiti onheer larente
ee pormenor



O G E PE PO E O NUO

 anteriores eram direntes não por ausa do obseador ou


dos seus erros, mas pea diversidade objetiva dos estigmas obser
vados.
vados. Por onsegu
onseguinte
inte,, o primei
primeirro probema está resovido.

�e os pés ireito e esquero


Ao obsear o pé direito, Dom Rossi esreve: No peito
do pé, há] uma pequ
pequena
ena manha de dois entímetros e meio de
diâmetro, sem nenhum indíioi ndíio de que tenha reente ou anterior
sangue .   Pa esareer o que viu, esr
mente saído sangue. esreve:
eve:  Imagi
Imagi
nemos
nem os uma r
rida
ida 
h
had ada,a, i
ia
atr
tri
ida
da  . . . ] e mais brana: é este
o sina que aparee no peito do pé direito.
O inquisidor pergunta ao Padre Pio se s sangue e se há
ro
rostas.
stas. E
Eee responde: gumas
guma s veze
vezes,
tras, pequeníssimas rostas que nuna s, sangue
nu na he
hegam
à gotinhas; em ou
gam a esureer.
Na zona entra da panta do pé, o aspeto da esão está
ainda mais redimensionado. O visitador obsea uma pequena
manha om um entímetro e meio de diâetro. Tbém aqui,
nenhum vestígio de sangue. Antes, está obea om uma nís
sima amada de pee quase aosa que se vai destaando porque

tem osAo
bordos
obsea arsuaosvota
obsear sinaisev
evanta
doantados
dos.. na panta do pé, paree-he
estigma
que, quando terminar de air [  . . ] aquea pee aosa que agora
ou, paree que não ará nenhum vestígio de sinais espeiais.
Depois, o inquisidor torna-se minuioso, usa os dedos
omo paquímetro e veria a semehança entre a haga superior
e a inrior. Anota: Ma se onsegue abraçar o pé] om dois

1 i,  108



UM NOO PONTO E PATIA

dedos; mas o centro d pequen mnc superior prece [estr]


em relção diret com o centro d inrior.
Interrogado sobre  dor, o dre io é muito claro: "Como
nas mãos .

pequenassndo
pequen  mncocomo
pé esquerdo, Dom. "ossi
no pé direito
direito. receobse
rec no peito
e um fferid
erid cic "a
cictri
tri
  escreve , "sobre a qual se rmou uma pele nov, ligeir
mente colorid, sob  epiderme,
epiderm e, com um tom violáceo cl clro
ro.. Na
plnt do pé, ocorre o mesmo que no pé direito, mas " película
os ciu quse tod, rão pel qu os contornos já não são
peritamente vistos e, quando terminr de cir, pece que não
crá nenum vestígio de sinis especiis.
or m, justente, Dom ossi pergunt o dre io se
anda cilmente. Ele re responde
sponde:: "N
"Não
ão é sempr
sempree que sinto a mes
mesmama
dig. ouco posso cr de pé, por cusa d dor intern'. or
tnto,
tnt o,  diculdde é vriável, provv
provvelme
elmente
nte em rzão de  ffeno
eno
menologi ser dirente
di rente com rel
relaç
ação
ão à cgas dos pés. Todvi, o
esrço é constnte por cusa d "dor interna.

 i n i a brvaçõ


rir
 cg
cg do peit
peitoo é  ms pro
probemátic
bemátic e 
ii o que ffez
ez co
com
m
que os estudiosos dscutssem durnte mior tempo, porque,

 Ibid. p 109
1 4 Nea epetiva pode ph a rmaço de G ntrigillo: "A leo no eito o
Padre Pio erá emr objeto de io
o quer pela ma que ela eatio da ua l
timmate A / convo 
 n: INRGILLO G vangeli la indone e le timmate
o  m /   Do P P  Per/ S Govann  120
b" 198 San Giovanni tono 1988,  102



O ETMA E P O ANTE O NQU


NQUO
O
aos olos dos obsevadoes assumia sempe mas difeentes e
sugia em divesos luges.
m mi
mioo de 1 9 1 9 , o douto om
omane
aneli
li viu

no hemitór esquerdo precisamente entre a linha mamilar


e a ilar terior quase em correspondência com o sexto
espaço
esp aço in
inerc
ercos
ostal
tal esquerdo
esquerdo  . . . , uma rida lacerada linear
que acompanha a direção das costelas medindo cerca de
sete centímetos de compimento, com mgens nítidas e
ligeiramente
ligeiramen te dobradas
dobradas e que afeta
afeta os ecidos
ecidos moles.
moles . 1 5

" uma
nelli viu ridarida
tem omas
aspecto
aspec
nãotoobservou
ddee uum
m cote
cote..  otanto
nenuma exsudç
exsudção. oma
ão.
Dois meses depois em juo de 1919, i  vez do po
sso Bignmi:  cg do tó tin muddo. go tina a
m de cuz e estav diec
diecion
iond
d mis p o exteio
exteio.. is o que
Bignami conta:

No tór, à esquerda entre a linha ilar anerior e a ilar


média obsea-se a gua de uma cru cuja haste mais longa
disposa obliquente vai da quinta à nona costela aingindo
a região das cosas enquanto a he rsversal mede a meade
da maio
maiorr  .. .  . Em nenhum pono a lesão
lesão se apron
apronda.
da.  derme
derme
não está de modo nenhum lesada.17

 ú smmau,  149
 Ibid,  150
17 Ibid,  1 76



 
UM NOVO PONTO DE PARTIDA

P Bgm,
Bgm,  d é specl. lás, ele ão dá 
mações sob
s obre
re  dreçã
dreçãoo d cuz, dexn
dexndodo permne
permnecer
cer a dú
dúvd.
vd.
Ot mção  espeto do aspecto d chg o peito
é dd pelo Padre Paolno de Caclenda, que diz que el tem a
"m
" m qse de m X X  e é pod.
Julgdo- specl, como Bgnm, e com o mato de
m crz nvetd, oo seu pimero relatóo o doto Festa des
cev
cevee assm  chg exexmnad
mnad po eele:le:

Na região anerior do ór esquerdo, a cerca de dois dedos

eravessos por aixo lesão,


mais ineressane da papila mamária,
em rma de apresena uma úlima
cru inverida A sua
hase longiudinal mede see cenímeros de comprimeno:
pare da linha ilar anerior, na alura do quino espaço
inercosal, e desce perpendicularmene pela orda carilagino
carilaginosa
sa
das coselas, sulcando a pele num pono que, como já realcei,
esá a cerca de dois dedos travessos aaixo da papila mamia
A hase ransversal da cru tem cerca de quaro cenímeros de
comprimeno, corando a hase longiudinal não em ângulo
reo, mas um pouco oliquamene e quase a cinco cenímetros
do seu pono de parida, e apresenase um pouco espalhada e
arredondada na sua exremidade inrior Esa gura em rma
de cru é supercialíssima19

Durante
Durante a segu
segund
nd vist
vist,, em 16 ddee j ul
ulho
ho de 1 20
20,, o dou
to Fest epete o exme com o dotor omnelli. O esltdo é
8 Ibi.  83
1 9 bi.  189.


O ET E PE
PE PO  O NQUO

quase anáogo ao do
do primeiro
pri meiro reatóro do doutor Festa, mas com
uma varia
variante:
nte: a haste transversa
transversa é "ta
"tave
vezz um po
pouco
uco mais
mai s aga e
mais long'. 
Em 125, o adre io i operado de uma hérnia peo
doutor Festa e, durante um coapso do paciente, o cirurgião exa
minou a chaga que tinha o "rmato de uma cruz e que emitia
bordas .  
breves, mas evidentes, radiações uminosas' de suas bordas.
téé hoje
t hoje,, considerava
consideravase
se que

o estigma do peito [teria permanecido] praticamente imutável


at 5 de julho de  quando i visto pelo adre Eusebio
otte, que assim a descreve: "Era uma chaga em rma de
cru
cru [ . . . ]. A haste vertical tinha de seis a sete centímetros de
comprimento, com a parte in inrior
rior voltada
voltada para
para o lado esquerdo.
A haste transversal era bem mais curt'. 

or m, entre os testemunhos sobre os estigmas do pei


to, há ooutro,
utro, supreendentemente pouco consi considerado
derado nos estudos
sobre o adre io, que é dado peo adre Nazzareno, guardião
do Conve
Convento nto ddee San Go
Goannannii otndo de 1 1 de nov novembr
embroo de
1  1 0 a 11 de ju
juho ddee 1  1 .
.
O reigoso pedu para er os estigmas do peito e, após re
cusa inicia, ee "most
"mostroume
roume o pei peito
to rasgado. [Do
[Do ado esquerdo
vêse uma ferida vertica com cerca de seis centímetros.  duas

20 bd p 207
bd p 295.
2 2 Ibd p 130.
23 Não eos noraes sobre a  do reconecen
reconeceno
o do ga no
n o peo eeeedo
do pelo
Padre Nzno no Pa ober
ober our no
no bogr
bogr sobre e ver bd p    1 .
b d p



UM NOO ONTO E ATIA

partes estavam separadas [uma] da outr.  Portanto, outro r

mato dirente!
" c trlar no eto"
 desr
desrição
ição de om Ross
Rossii sobre
so bre a haga
haga n o peito é deniti
vamentee diferente
vament diferente tanto da de quem o preedeu
preed eu quanto de quem
o seguiu, e imporá uma revisão de tudo o que se disse sobre esse
tema.
uando o padre desobriu o peito, o inquisidor obseou
uma "manha triangular, embora esperasse uma ruz invertida
ou oblíqua. Na desrição do exame anota om maior preisão:

Na pare esquerda, à alura de rês cenímeros a parir da


úlima cos
cosela,
ela, há uma mancha
mancha riang
riangula
ularr [ . . . ] com cerca de dois
cenímeros de comprimeno, cor de vinho. Não há aberur,
cores, feridas. Acima, à alura de see cenímeros, há ouras
manchas disas, como na gura, mas esas são pequenas; mais
acima, há uma úlima, um pouco maior25

O visitador ontinua a sa inspeção. Provavelmente veri


que a lesão
lesão é super
superial:
ial: " Con
Considerando
siderando que não h fferidas,
eridas, pode-se
legitimamente supor que o sangue é expelido por po r exsud
exsudaçã
ação
o..
epois, fa uma pergunta importante ao Padre Pio: Esse

sinal
mi
ou me enosempre
s semprassim.
sim,, E[ . ee
e aasssim responde,
. . ] porque de modo
nuna presteivago:   mais
atenção. 

24 bid  
2 i  109
2 Ibid.  1 1 



O G E PA PO E O NQUO

O exame termina e Dom ossi compreende a razão dos


diferentes relatórios sobre o estigma do peito. Mais do que qual
qer outra, essa caga varia não só quanto  esão de san
sangue,
gue, mas
também quanto  rma: agora, assume um aspecto triangular!

 nii  ini  i


Segundo polêmicas recentes, o ácido fênico e a veratrina
que o adre io ususav
avaa não eram utilizados para esterilizar oouu para
zer alguma brincadeira, e sim, com grande probabilidade os
casadores dos estigmas. ortanto, Dom ossi teria ingenua
mente acreditado no jrento do ade estigmatizado e, com
demasiada cilidade, concluído a vor de uma única possível
proveniência do fenômeno: a divina!
Essa convicção serve de oportunidade para se explicar a
aviação do visitador sobre a origem dos estigmas, avaliação que
não se nda apenas nas declarações dadas pelo capucino.
Mas avancemos ordenadamente. O exame visual das ca
gas, realiz
realizad
adoo pelo inquisidor, pôs em evidência pelo menos três
elementos importantes:
1. Os "sinais da aixão no corpo do padre não eram ridas,
não consistiam em lesões de tecidos. Tratava-se de exsudações
sanguíneas, isto é, de material sanguíneo vertido em razão
de uma espécie de iperpermeabilidade das paredes dos
vasos. Ora uma exsudação constante, contínua notável, só
em pontos sicos bem determinados e com bordas nítidas,
de modo a também assumir rmas bem precisas em lugares
27 C LUZZO it p. 142.



UM NOVO PONTO DE PTIDA

difeentes, ea de e si m to qe, sendo ientiamente


muito estranho, denha a vor de uma roveniênia não
humana dos estigmas.
estigma s. iá
iáss , essas exsudações não da
davam
vam lgar
a ogose o s
sração
ração.. T
Taambé
mbém m isso eera
ra um indíio vo
voráv
rável
el
à oigem sobrenatral
sobrenat ral das hagas.
2.  aliação de áido ffêni
ênio
o rod
roduz
uz um eito bem dif
diferente
erente do
enontrado
eno ntrado nas hag do estigmatizado e aaaaba
ba or onsumir
os teidos, inamando a região ao redor. Não era esse o aso
das feidas
feidas examin
examinadas.
adas.
3. Das hagas do adre e do sangue oagulado emanava um
perme rtíssimo de violetas, não um mau heiro omo
oorre, geralmente, em ridas sangrentas. Pelo ontrário,
esse erme demonsta ter um exepional poder de
proagação!  Também esse era um dado deididamente
vorável à origem sobrenatural dos estigmas. Nem era
suiente rmular a hipótese de que o Padre Pio usaria
ermes em grande quantidade. Na verdade, o perme
só era sentido de vez em quando e, muitas vezes, a grande
distânia do ade.
 isso arese que a ausação de us
usoo de fámaos om
omoo au
sa das hagas era ilmente ontestáve or um dado evidente:
agora que se tornara ua eebridade vigiada de perto, o Pa
dre Pio nuna saía do onvento. Como odia requerer e ossuir
qtidades de veratrina ou de áido fênio durante anos, sem
que a notíia se esalhasse

2 C p  Rssi, pp. 61-62.



G  E PAE
O G PAE PO ANTE O NUOR
NUO R

Quanto ao juramento do adre o, relatamente aos es


tgmas, era críel por rça de algumas de suas attdes e respos
tas, que podemos sntetr
sntetr as
assm
sm::
 . Os estg
estgmas
mas ddele
ele não se apre
apresentara
sentaram
m ao istado
istadorr como ao
doutor Romanell,
Romanell, ao prossor Bgnam e ao doutor FestFesta.a.
Os das plantas dos pés parecam estar quase desaparecend
desaparecendo.o.
 eidente que o to depunha em prol da autentcdade
das chagas e do estgmatzado. Se realmente tessem sdo
causadas pelo uso de ármacos, o padre tera de reaá-las
antes do exame do inqusdor.
2. Interrogado sobre a evolução dos estgmas, o capuchnho
não tarda em admitr, sem ququer dculdade, que eles
ora aumentam, ora dmnuem. Sendo assm, se estesse de
má-é, podera negar essa eolução.
má-é, eolução. Se, ao contrár
contráro,
o, houesse
sdo sugestonado, ter-se-a ddesagradado
esagradado com aquela reduzda
vsbldadee dos snas da axão. m ez dsso, ele não tarda em
vsbldad
dzer ao stador que, à ezes, parecem
parece m sumr, mas acresc
acrescenta
enta
que cara alegre se tas "snas exterores desaparecessem
completamente.
3. Dos dálogos com o adre o, do epstoláro, dos testemunhos
e da sua própra nestgação, Dom Ross apura um to:
ele não gosta que os "snas da axão seja isíes. Não
quer mostrá-los, esconde-os e até soe quando é obrgado a
expô-los. Vercando o to, o nqusdor anota, drgndo-se
aos cardeas da Suprema Congregação: "Quanto ao adre o,
resgnou-
resgnou-se
se em suportar a vsita
vsita;; não me pass
passou
ou desperceb
despercebdo
do
o somento nteror que se mansta
manstaa a em seu rosto. Depo
Depos,
s,



UM NOVO ONTO E
 E A
ATA

à note, dsse-me: Como sent hoje o peso d obedênc!' 


Portnto, com
comoo poder
poder querer ou provoc
provocrr os estgms
estgms que se
esrçv por ocultr? lás, nterrogdo sobre  provenênc
do perme dos seus estgms, declr com humldde:
"Não se, não se explcr N cel, só tenho sbão. Dá a
mpressão de que ele quer trbur tl to o sbão, gndo
ssm à hpótese ms defendd e ms fcnnte Tmbém
qu, Dom oss not no cpuchnho um índole contrára a
qulquer sensconlsmo e exltção

O dado adquirido
 descrção ds chgs presentd pelo vstdor oferece

mportntes nrmções
Em prmero lugr, passmos  sber que s rd nos pés
tnhm um rm menos centud do que s ds mãos e que,
sobretudo,  su fenomenolog não era estável  o própro pa
dre quem o rm de modo inequívoco Portnto, sso explca a
rão dos dferentes resultdos ds vsts médcs precedentes
Em segundo lugr, obtvemos
obtvemo s novos ddos sobre o estgm
estgmaa
do peto e, em prtculr, sobre  su morlog Hstorcmen
te er descrto como um lesão horzontl, um lesão vertcal,
em rm de cruz com  hste trnsversl mas curta, em rma
de cruz nvertd, em rm de cruz em posção ms ou menos
oblíqu Dom oss o descreve como um mnch trngulr,
sobrepost por outrs pequens mnchs dss, um ds qus
mor, o lto

9 Ibd, p 23.



O G E PAE
PAE PO TE O NQUO

 luz dessa variabilidade surge, então, uma pergunta: qual


o signicado dessa mudança e das diferentes rmas assumidas
pela caga? or agor
agora,a, essa questão não ttem
em resposta.
resp osta.
Tbém surgem important conrmações sobre a autenti
cidade d cag.  exsudação sguín constante, ém do to
de apresentar rmas bem precisas; o perme ealado, em v de
 ceiro fétido, germente usado por sobreposição bacteriana e
pela necse dos tecidos; a ausência de processos degenerativos dos
tecidos ou de alguma cicatrição denitiva; a mutilidae do r
mato da caga no peito; e o desaparecimento dos estigmas no m
da vida, sem nenum vestígio de cicatriz, são tos cientimente
inpliveis que compvam a origem não umana de tais sinais.
No mais, o to de o indagado tentar ocultar o que le ocorreria,
veri
verido
do por Dom o ossi,
ssi, o dejo
d ejo de não ser sto nem inado
pa comprovação de qualquer acontecimento sobrenal, a von
tade
tade de
de participr na aix
aixãoão do SSenhor,
enhor, mas sem aqueles "sinais ex ex
ternos, a inclinação aaoo sorriso e  brindeir, a comunhão pron
da com o Senho
Senhor,r, são uma prva d sinceride de suas declaç
declações
ões..
Em suma, com ess investigainvestigação
ção sobre
sob re os estigmas,
estig mas, o Santo
S anto

Ofíciooerante
Ofíci ofereceu
ofereceuouma
corogrnde op ortunidde
oport
iquilador unidde o adre io
dos detrtores, oio..bispo de
Volterra permitiu que ele desmentisse totalmente as insinuações
que le eram feit.

 prta obr outr


hpotétc c

dre iontes
uma de concluirimportante:
pergunta o exame dos estigmas,
"Tem, ossi
no peito ou faz ao a
na costa,



UM NOVO PONO DE PD


DAA

ouros sinais se
seelhanes,
elhanes, ezea e.e. . T
Tra
raa-
a-se
se de opr
opreender
eender
se exise our
our  hagas e se hháá a ffaaosa haga no omro de que
fa ua oração ariuída a São Bernardo.
O Padre Pio responde-lhe: "Não, nuna iive
ve . 
desde a esi
Porano, desde esiga
gaizaç
ização
ão a
a 1 92 1  não houve
houve ou
ou
ras hagas
hagas visívei
visíveiss a das que e nas ãos, nos ps e no peio.
pei o.
Para elhor opreensão desse assuno, sor soreudo
eudo a pro
psio da noíia rela
relaiv
ivaa à haga no oro,
o ro, ore
oreeo
eoss a seguir
os eleenos esseniais so sorre o ea e os dados adqui
adquiridos.
ridos.
O proble

de Deus Durane
Dura ne oPio
Padre Congr
Congresso
de esso de esudos
Pierelina, sore osnrigillo,
Gaeano esigasdelegado
do seo
seo
regional apuliense do Cenro Inernaional de Sindonologia de
Turi, lvou a seguine quesão: se o apuhinho ivesse ido
 s  nas os
,,sa
sas osas,  provara
as, sso  a sua parpaçao
provara    no ranspore
do pabm Dmini.
No enano, suas invesigações não oivera quase ne
nhu resuado. Por dois oivos: de u lado, e razão de ser
onra falar sore si eso, o padre nuna fez nenhua lusão
a essa possível haga e, de ouro, "ningu, invoando a oedi
nia, [eria algua vez pergunado ao Padre Padre Pio] se inha algum
 a' [ . . . ] na
s  nass osas .  
O únio
ú nio vvgo enonrado era ua isola de dormir om
uma ha de sangue, preisaene na pe de ia, do lado

º Ib d., p 1 1 
Ibd.,
3  NRGLLO ct ct,, p 89
89.. Como
Co mo já sabemos,
sabemos, pelo teogat
teogato
o e
e Dom ss,
ss , sto
sto ão
é stoente vedadeo, eboa ntgo no tvse coo sabe o



 
O G E PE PO E O NQUO

direito. 
direito. r
r o tdio
tdioso
so isso representr
representri
i "o sin de ões
õ es no om
om
b dieito qeq e poderi ser ti
tibíds
bíds o
o tnspote de m crcr .
 compção com s ots cmiss sem nenhm mn
ch
rios de
dmédicos
e sngeetdos
nog ecerc
 snci de qqer
do de no
not
t nos
estigmtizdo re
retó
erm tóo
especilist  m concsão bem pecis:  esão tribíd o
trnsporte d crz não [tinh] permnecido.
 níia a a n br
 certez d existnci de um chg no ombro do de
prece ter srgido gns nos mis tde. Nm entreist o
Crde
Crd e Desk eeo o cont
conted
edoo do diogo ente o de 
ro ojty
ro ojty
 e 
dr
dree io
i o qe ocorre no ongínqo no de 1  88 .
O joem pdre poco pergnto-he q chg doí mis o
qe ee tei respondido: " do ombo de qe ningém sbe e
que nem seqer
seqer é trtd'
trtd'.. 
Foi m descobert inesperd e impreist. N erdde
Ceonice Morcldi tmbém tinh io ess mesm pergnt
pr  q ee teri ddo est respo
respost:
st:  cbeç
cbeç e o corç
corção
ão.. 
ortnto o to de ter dito "não trtd' espnespnt
t porq
porqee nn
c ningém  tinh isto.
N reidde à uz dest tim notíci  qestão est
mito onge de se esoer.

32 Paa uma to  msa de dom e i convqo d s sl smu i s

d Do Pad1988
Rotndo Po 
p Pk,
85. S Govann  10 b 1987 S Govn
 INRI GILLO ct. p 90.
INRIGILLO
 CACAPPANLL
ANLL ct ct..  p 54.
1 5 OR
ORI
I C C   m  v vno a P Po, Roa p 48.


 

UM NOO PONTO E PATA

De um ldo, vi o testemuno de Cleonice e muits vi


sits médicas que nunc
nun c tin
tinm
m docum
documentado
entado  le
lesão
são no omb
ombro;
ro;

de outro,
outro ,e um
evidente únic cmis
 recordção com um
do Crdel mnc
Deskur de sngue
 respeito de ummuito
diá
logo entre dre Krol Wojtyl e dre io.
ortnto, em razão de esses ddos istóricos serem con
traditórios
trad itórios e insucientes, não rm istoricmente
istoricmente documen
tdos.
 tudo isso se crescente que a memória autobiográca de
João ulo II, datd de 5 de abril de 2002 e envid ao adre
Cocomzzi, gurdião de Sn Giovnni otono, não fzi ne
num lusão o conteúdo do diálogo entre dr
num dree io e o pp 
este último
últi mo,, n époc, er pen dree Krol.
penss conecido como dr
Além disso, avi outras camisas dele com mancas de sangue,
ms tais mancs não eram iguais  supramencionada, e sim es
paladas
palad as por toda parte.

 dad hitóric cert nv


nt de artida
Da visit apostólica de Dom ossi emerge um nov novaa inr
mção:
mçã o: tes ddee 1 2 1 , embor
embor jjáá ou
ouvesse
vesse recebi
recebido
do a est
estigm
igmati
ati
zção, o santo de Gargano não tin outras cgas visíveis ém
das loclizads ns mãos, nos pés e no peito.
De to, o visitador, depois de um diligentíssima investi
go tnto sobre  origem dos "sins d ixão qunto sobre

 CPE ct. p. 34
34.. Alás
Al ás ão exstem estíos e ots
ot s eclaçõ
eclações
es e João
João 
lo II qe coem  f e qe oeçam otos elemetos o etas cofmaç



O ET E PE PO NTE O NQU


NQUO
O

sa nomenologia, qestiona o ade a respeito da existência de


otras ca
caga
gass o de "sinais sim
similares
ilares..
adre io é categórico em sa resposta: "Não, nnca tive.
O inqisidor percebe a importância desse detale e, no se re
latório, não se esqece de mencionálo aos cardeais da Spre
ma Congregação: "adre io assegrome qe nnca teve nada
semelante. Ora, o ade tina acabado de alar dos etigma
nass mã
na mãos,
os, nos pés e no peito.
O to é importante. O capcino não le disse: "Não
teno otros sinais semelantes, mas qe "nnc' tivera otros
sinais semelantes aos estigmas.
Desse modo, nega ter tido otras caga, qe srgiram
ma só vez o de modo intermitente, como acontece por oca
sião do primeiro aparecimento dos estigmas invisíveis, de qe ala
nos ses depoimentos. 
or isso, é claro qe a caga a qe alde o testemno do
Ca
Card
rdea
adre ealio
l Desk
Deteria
skrrdito

nãooaopode ter Karol
adre aapar
parec
ecido
ido sean
qe antes
tes ddee 1de
tratava 2 ma
1 . Decaga
to,
"não tratad'. Ora, se tivesse aparecido antes de 121, teria sido
vista pelos médicos e, na ipótese de ser intermitente, o padre
nãoo teri
nã teriaa ddito:
ito: "Nnca ttivive
e [otros sinais similares
similares]] !
Com base nisso, antes de 121, não é possível atribir a
adre io a existência de qalqer otro sina da aixão. E iso
por rça do qe ele mesmo declaro sob jjramento! ramento!
 Ro p 24
 C
C po exemplo o que o Pa
Paee Po co
cot
taa a popsto os pmeos apaecmetos os
tgmas vsíves : Eptolo p 233.


 
Ao alo à esquerda, a primeira fto do Padre Pio, capuchinho, e 1911.
A demais ftos são de 1 9 1 9 , após a estigmaização.

D
 

  o


Deseho o estigma o peito
trao peo visitador apostóio,
epois o recohecimeto,
em 17 e juo e 1921.

e io etto ute os momt ti  u i:


 t mi   ce  cme  eitêcia

 
que mostram
os estigmas do
Padre Pio bem
visí'eis durate
a eebrao

 
Dom Rafaeo Cao Rossi, Dom Rossi, etatado omo adea
sador aposóo em
a Gio
Gioa
ai
i Ro
Roo
odo
do,, em 1 92 1 

Formaação de rabahos om Dom Moii; aás o uo Papa Pauo  

 
Retrato do Padre Beedetto Nardea de a Maro i amis,
que i proviia e diretor
diret or do
do Padre
Padre Pio os aos
do oviiado e da sua estigmatiação.

Padre Pio om o Pade Agostio, seu segudo dirto espiritua.

 
Dom Perio aeoe, uma das mais importaes
esemuhas o proesso de eatação,
oversado om o Padre Po e araçado-o.

 
 reoheimeto aôio do orpo de ão Pio de Pietreia
 

CCL1SÃ

assaramse mais de quarenta anos desde a morte de adre


 io. té oje, muitos têm procurado desvendar os segredos
da su
suaa vida
vida..  tas da visita apost
apostólic
ólicaa do Santo Oício
Oício de  2  ,
agora pela primeira vez publicadas, iluminam denitivente
esse mistério e seem como chave par um conhecimento pro
ndo desse capucino e, também, de sua missão. De to, nos
depoimentos,
depoiment os, ele explica a ra
razã
zãoo dos seus estigmas e a identidade
da misteriosa personagem que le apareceu no dia 20 de setem
bro de    8 . 
lé
lém
m di
disso,
sso, o próprio padr
padree conta tos desconec
desconecii
dos e permitenos "obseálo, deixando que se revele seu com
portamento de simples capucino e também de grande místico.
Os milagres, as bilocações, as ipertermias, s perscrutações de
corações, o perme misterioso, a oração e suas brincadeiras são
narradoss por ele e explicados de rma esplê
narrado esplêndida.
ndida.
iás, tirando as luvas, os sapatos e as meias, e até le
vantando o seu ábito, ele permite que todos os leitores vejam
e observem os seus estigmas, como nunca avia acontecido an
tes. lém disso, nas tas da visita apostólica, brila a gura do



M NOVO PONTO E PATA

bispo inqisidor, qe depois  nomedo crde: Dom a


ello Cromotvo
constit oss. Tbém
de estdopr
e deee,  nte qe pe
prendzgem or exminamos
prdência e
independênci
indepe ndênci de j ízo qe  crcterzo, dinte de m episódio
tão compexo e decdo.
gor,  pvr é do eitor, qe, percorrendo o docmen
to, poderá rever com egri o rosto vvo de dre
dre io.
11

G P

" T    "
A vsgaçã 
Dm Raffall
Cal Rss
Inét
 

 SAGA COGGAÇÃO


O SO OFÍCIO
(jeiro de 1922)
Ore  Caui
Sbre  are i e ierelina

�  Re
1 Já faz guns anos que um umilde religioso capucino da
rovíncia de Foggia o adre io de ietelcina do Convento
de San Giovanni otondo é objeto de admiração e discussão
veneração e curiosidade que ultrapassaram os reduzidos conns
da alta pia para se estender e manistar não só em toda a
Itália mas também nas regiões estngei e té n longínquas
méicas.
mé icas.  mas. já conece
conecem m a csa de tudo isso.  ffma
ma de
uma virtude extraodinia o rumor de graç e "milagres que
se dizem
dizem impetados por ele; o "dom dos estigmas com que teria
sido vorecid
vorecidoo  um conjunt
conjuntoo de tos e circunstâncias ssingulaes
ingulaes
em torno desse ade que vive no meio de populações propensas
aos entusiasmos religiosos: eis qanto comoveu as almas e dividiu
as opiniões
2. rudentíssima a autoridade eclesiástica diocesana começou
por manterse indiferente ao movimento popular; depois
observou e deu reservada
reservadass iinstruçõ
nstruções
es ao clero da região ppara
ara que



VOTO

não participasse da
não dass aprov
aprovaçõ
ações
es gerai
geraiss  no momento da visita,
constame que teria permanecido
permane cido  parte, nem demasia
demasiadamente
damente
vorável nem exatamente contra a pessoa de Pade Pio,
evidentemente
evidentemente em respeito a tudo o que se ama
amava
va sobre ele.
3 Entretanto, também a Snta Sé vigiv e, ao acoler no Santo
Ocio relatórios e depoimentos apresentados pelo próprio adre
Gemelli, ofm, e também pelo bispo de Foggia, por meio de
terceirs,  passou a pedi
pedirr inrmaçõ
inrmações es ma
maisis precisas ao ordinário
do lugar, o arcebispo de Manedonia,  e  Cúria Generalícia dos
Capucin
Capuc inos.os. Em resposta a esse pedi
pedido,
do, desta Cúr
Cúria
ia o Santo Of
Ofíício
também recebia relatórios de três médicos que tinam visitado e
examinado o Padre
Padre Pi
Pio.
o. E, então, o própio Santo Ocio sujeitav
sujeitavaa
tudo ao estdo de m qualicador para que inrmasse o to.
O mo. Pade Lemius, enedo disso, estudou e relatou,
e i precisamente depois das conclusões do vmo. relator que,
em princípio, tina proposto o envio de um visitador, que 
Emas. evmas. quiseram conar-me o encago que se antvia
sucientemente árduo e não isento de diculdades. Mas o Senor
dignouse assistirme e, po
porr isso, estou em condições ddee apre
apresen
sentar
tar
a  Exas. os resultados da visita. Denitivos? Infelizmente, não;
m tais
tais rresu
esulta
ltados
dos  par
parec
ece
eme
me  ce
cert
rtam
ament
entee da
darã
rãoo ssuc
ucient
ientee
gantia sobre tudo o que podia ser objeto de justos e graves
receios. O turo dirá o que oje não se pode ler na vida do Padre
Pio de Pietrelcina.

' Lu pp 16, 20  26


2 b. p 28
' Ib pp 30-75



A GAÇ     R

***

4. is em breves traços a sua "istóri, como se deduz das


inrmações recolidas e dos copiosos depoimentos que  xas.
encontr
encontram
am integralmente nnoo Sm.
5  O adre
adre i
io,
o, no século* cama
camado
do Franc
Francesc
escoo Forgio
Forgione
ne,, nas
nasce
ce á
34 anos em ietrelcina  a primeira estaçã
estaçãoo depois de Benevento
Benevento,,
na lin
linaa Benevento
BeneventoCampo
Campobasso
basso.. m 1 02 ou 1 0
03,
3, entrou para
para
os capcinos
capci nos da rovínc
rovíncia
ia de Foggia ee,, por causa do novicia
noviciado
do e
dos estudos, passo de convento em convento; mas, muitas vezes vezes,,
as condições de saúde obr
obrigaramno
igaramno a voltar
voltar a respirar os ares da
sa terra
terra natal. Diziam que tina broncoalv
broncoalveolite;
eolite; na reaidade, os
exames médicos nunca conrmaram essa doença; como convivi
com ele equentement
equentemente,e, durante oito dias
dias,, qei com a impressão
de que
que soia vverd
erdadeiramente
adeiramente de tal doença; contudo
contudo,, tratase de
ma simples impres
impressão,
são, produzida sobretudo por uma tossezin
tossezina
a
qe se notava no religioso e que, geralmente, caracteriza os
doentes pumonares. Numa das suas equentes permanências
em família, o adre io i ordenado sacerdote, por volta de
1    Quando irrompeu a guerra, i camado  tropa, mas a
intervaos e por pouco tempo, tendo sido internado no Hospital
de Nápoles. Depois, i mandado para Foggia e, mais tarde, para
San Giovanni otondo, onde se encontra atualmente.
6 Cegou a San Giovanni otondo levado por um conjunto
de circunstcas a que, julgo, ele permaneceu completamente

A expessão sgf que esse ea o ome e batsmo ateo à tomaa o hábto, a
qual, até há algus ecêos, se ava a muaça e ome. N.)
• Depo
De pome
met
tos
os 6 1 8 



"VO

a
ahei
heio
o ta
tav
vez
ez nem
nem sequer se tenha apereb
aperebido.
ido. Mas  ao qque ue
paree
paree  hav
havia
ia quem trab
trabahas
ahasse
se por ee, isto éé,, quem se tenha
tenha
aproveita
apro veitado
do da "o"oasi
asio
o de Padr
Padree Pio om a in intenç
tençoo  que
quero aredit
areditar
ar que ra ótima  de seir
seir à reigi
reigio.
o.
Rero tudo quanto, em juízo e ra dele, me i narrado.
Ento, era gu guardi
ardioo dos CapCapuhinhos
uhinhos de San Giovanni Ro
tondoo um ta Pad
tond Padre
re Pao
Paoino
ino,, re
reigi
igioso
oso um tan tanto
to agressivo. N féri
féri
do ariprestado
ariprestado  ii ouvir onss
onssões ões nas igrejs da regio, sem pedir
 didas autorições,
autorições, omo se estivesse na sua própria ig igre
rejj a, de
modo que, qua quando
ndo o novo ar aripres
iprestete  o atua  iniiou su suas
as ati
ativi
vi
dades, i obrigado a reorrer ao ordinário. Via-se que o guardio
prourava
pro urava "gente
"gente:: a sua ig
igrej
reja,a, af
afastada
astada do povoado
povoado,, esta
estava
va isoada
e ee preisava dar-he novo ânimo. Paree que omeçou a faar de
u santo monge que estava e oggia (já orriam rumores sobre
os tos extraordinários que aonteiam em redor de Padre Pio);
por sua
s ua vez, ooss devoto
devotoss oeçara a ev evar
ar of
ofertas
ertas para que o santo
monge orsse . . .  prepara
preparaço
ço i longa a insi insinuaç
nuaçoo leve, sutil, in
sistente . . . Dep
Depois
ois,, duas oouu três vvisit
isit g geess de Pad
Padre
re Pio: vinha,
davaa ons
dav onsehehos
os e, de
depois,
pois, ia embo
embora ra. . . té que  ssim
ssim par
pareeee  um
grupino de devotos pressionou para que o ade sse transrido
denitivamente para San Giovanni Rotondo. O pedido i satis
ito e ele estabeleeu-se
estabe leeu-se na regio e que ora es está
tá e onde, se no
goza de perita saúde, ao menos está bem mehor do que quando
vivia nos outros onventos da provínia.
  Entretanto, agum tempo depois
depois,, surgiu a ques
questo
to dos es
estigmas
tigmas..
E, ento, que divugaço! No só por parte do Padre Paolino,
 Ib
Ibd.
d. 1 .



A GAÇ DE D FFO  R

mas também de outos eigiosos, omo, po exempo: de um


e to Pad
eto Padee ae
aeee  u ei
eigioso
gioso que voun
vountai
taiente
ente se tinha
otuado de oia de um ta de Pade Páido, outo eigioso,
ao que me eodo, absoutaente nada espiitua de um eigo
que depôs o hábito . . . E, po det
detás
ás da di
diga
gaçã
çãoo e po
po usa dea,
a auênia do povo: o Pad Padee PPaoino
aoino  dizia-me o aipeste que
me neeu
neeu eessas
ssas notí
notíias
ias e inmaç
inmações
ões  obteve m mais
ais do que
espeava: ee queia os aponeses no onvento e viu ui gente
de todo o mundo. De to, estamos no moento uminante d
"maavihas de que o Pade Pio ea ento e motivo não sei até
que ponto ee tinha onsiênia disso: o momento das "gaças
extaodináias que se mut
extaodináias mutip
ipiava
iava dia a dia do
doss "miages que
diziam aontee na ente de todos e que exitavam os ânimos
até ao delíio. Dizia-me o aip
aipeste,
este, saed
saedote
ote austeo e séio:
séio :

E u qu ou] ttmunha ocula d o ntuiamo ntico


ntico da cinco,
i mil poa qu gitavam po milag   apinham m
volta do agaciado , dpoi, abiam cainho paa qu paa,

mando mdv
idia do qu voltat
dlaconecido
dl uma duplaquado
muaanoo
viva, So
pud  uma
aliou
vdadiamnt milag diant  tuba qu o aclavam!

8. O que havia de vedade em tudo o que se dizia aontee?


Esse entusiasmo que, duante váios meses, sugia e agitava uma
gande
gande mutidão, ea poduzido ppo
o maavi
maavihas
has eais aonteidas
 vista de todos ou ea um aso de sugestionaento oetivo? O
tempo, o aastaento de pessoas que paei aits a tasias
e paavas, a esea pudente de novos eigiosos que 



 
VOTO

subs tituirir os prime


substitu primeiros
iros,, puseram mui muitas
tas coisas no seu dedevid
vidoo lu
lugar
gar,,
dentro de lilimimites
tes mais j ust
ustos
os:: as declarações
declarações ddee PPadr
adree Pio  tal
talvez
vez
feitas pea primeira vez a mim, na solenidade da investigação e
sob a i
invoca
nvocação ção do nome de Deu
Deuss  deram oportun
oportunas
e mudaiam muitas opiniões se viessem a ser conhecidas. Hoje, é as expl
explicaç
icações
ões
mais fácil
fácil distin
distinguirguir a açã
açãoo hhumana
umana daqu
daquilo
ilo que poderi
poderiaa ser uma
ação divina; mas, anteriormente, não. Padre Pio era um santo
que fia miagres, e não se podia discutir a esse respeito. Havia
quem com ignorcia crassa, armasse que ele era o próprio
Cristo. E, como santo e taumaturgo, apesar da sua resistência,
era conduzido a uma jjanela anela que dadava
va para a praça ddaa igr
igreja
eja a m
de que de sobrepeliz e estola, abençoasse o povo que o aclamava;
e fiam com que desse a mesma bênção a partir de um vão,
abertoo ao al
abert altoto e acim
acimaa do altamor de onde  para a oocasi casiãoão 
se retirava um quadro de Nossa Senora; e espalavamse pela
região pequenos enços banhados com sangue dos estigmas e as
"pias ouo u "piedo
"piedosas sas as devotas
devotas assí
assíduas
duas aaoo convento e penitentes
do padre levavam (e agumas ainda o fazem com reprovação
do próprio capuchinho) o seu retrato dependurado ao pescoço
e acendiam velas diate da imagem do novo sato! o mesmo
tempo na igreja mandavamno ceebrar a Sata Missa com o
acompanamento do órgão, enquanto os sacerdotes rasteiros
que estavam presentes presentes consid
considerav
eravam
am uma honhonra
ra ministralhe ddee
sobrepe eiiz . . .  Uma vez num dia 5 de maio também hhouv ouvee o . . .

 Ibd.
Ibd. 5 
Ibd., 5, 20 Com o, Dom Ross espodeu  obseao do Pade Lemus O Pade
Po toouse  vevedade o ceto e objeto de culto supestcoso. . . Como  pode
dadeo
admt que ele teha toleado tudo sso?" (úmu p. 12
 bd., 11.


 

A GAÇ     R

panegírico do adre io, recitado inter Mi


Miar
arm
m m nia [entre
mnia
as ações solenes
solenes as missas pelo adre Benedetto. . .

 Isso acontecia em San Giovanni otondo. Entretanto, já se


tinam propagado as notícias mirabolantes e continuavam
a propalar-se ao longe, por obra especialmente do Man de
Nápoles
Nápo les . . . ági
áginana escura na primeira
prim eira part
partee da ist
istória
ória desse po
pobre
bre
adre io, de cujo nome se usava e abusava, talvez, para servir e
esconder interesses pessoais nem sempre absolutamente onestos
e manifest
manifestáv ávei
eis.s. O correspo
correspondente
ndente loca
locall do Man era um mação
que equentava
suspei
suspeitos
tos com umao convento e, ao que
j ovem prossora,
prosso parece,
ra, ta
talv
lvez ali tivera
ez ajudado
ajudad encontros
o e proteg
protegido,
ido,
porque alguns religiosos não primav primavamam por exem exemplarplaridad
idadee . . .
ort
o rtanto,
anto, era pr
preciso
eciso af
afasta
astarr os suspe
suspeitos
itos e dirigir  n o Convento
de San
San Giovanni oton
otondo do  a atenção para outros aco acontecimento
ntecimentoss
quee não ssem esses encontros pouco louvá
qu louváve
veisis. . .
Tudo isso eu soube do arcipreste; mas os religiosos, sem
aludir a esse
essess pormenore
me conrmaram pormenores
que se,s ,então,
que talvez
talv ez nem
tivesse con
conhece
avidohecessem
msssem,, tambéme
prudência
menos credulidade da pate dos ades, bem como menos publi
cidade da parte dos jornalistas, ter-se-iam evitado muitos boatos
e obviado muitos exageros.
***
10. ortto, pondo  coisas no lug e rerindo e considerando

objetivente
ae io e  tosantigos
cois
cois extra e recentes,
extraordináiass queeisse armam
ordináia o que se apode dirde
respeito de
dele.
le.
• Ibd 1 7



"VOTO

1 1 . Começo comcom um usão brevíssim o reat ic e


prece-me que  princípio pode ser reproduzido o que i
observ
obs ervdo
do pelo p rof
rofesso
essorr Big
Bignmi
nmi   limit
limitndo-me
ndo-me o que prec
precee
exterior e com modicções de impressão pessol:

No adre io, de cor pálida (mas não diria miamente


pálido), aspeco enfermiço soedor (não muito porém); pore
ácido (diria, sobreudo com o douor Fesa, andar leno e,
 vees, incero).11  aiude de uma pessoa que é modesa e
compungida (melhor composta) a one ala e serena, o olhar
vivo, doce e, por vees, vago (mas alve ambém vibrante
disse-me o arciprese), a expressão do roso, que é de bondade e
sinceridade,
sinceridade, inspiram simpaia.

 verdde. Não pude obter togras para apresentar ao


Snto Ofício: s reproduções que circulm pelo menos s qe e
vi
vi
o retrto
não têmdend
nd   capuchinh
outro ve
verr com o ad
capuchinho ade:e:endo-se
o fz estari
estar-se
zendo i tentado a crer
pssar por qque
dre ueio
seria
io.
.
1 2 . Do retr
retrto
to ffísic
ísicoo pr outr
outroo ssunto que e não saberi onde,
depois trt
trtr
r e que liá
liáss se relcion com o "sic"sico
o:: bre  p
e a qan  aimentaçã  adre i r dizer  verdade,
tem-se apresentado ele como um homem qe vive "quase de
r: tvez hj um pouco de exgero. Muito não come não;
especilmente nos temposquedepudesse
er relmente espntoso mior uência
guentr de "peregrinos,
tnts hors no

°L u p. 33  p 44.


 Ibd, p 49.



A GAÇ   RA  R

conssionáio sem ua alimentação adequada. De to, não


toa nada de manhã (mas há também muitos outos que não
costumam se almenta de manhã); é vedade que o seu almoço
não é lauto; come pouquíssimo à noite: um [copo de] chocolate,
à vezes nem isso, eduzindo-se assm todas s suas efeições do
dia a aapena
penass uma (e não ea esse o hábito, po exem exemplo
plo. . . , de Dom
Gassell
Gas selli,i, bb..  . ?);
?) ; todos, po
poém
ém,, dize
dizem
m que come
come,, come.  oo que
me consta
consta  testem testemunhou
unhou o acip
acipest
estee encipe , "é ve ved
dad
adee
que não come muito, mas pude veica com meus pópios
olhos que come.   o meo-da, quando
q uando coma conosco (ago (agoaa
paticipa no eitóio dos jovenzinhos do colégio seáco), eu
vi'  pa
pala
lav
vas
as ddoo a
ad
dee uigi  "qu
"quee não comia muito, ma mas,s, em
sma, coia.     paco no come  depõe o a ad
dee oolo,
oolo,
eito do colégi
colégioo e que, potanto
potanto,, ttem
em como seu comensal o ad adee
io , "d
"dei
eixa
xa ssemp
empee comida; toca
toca em tutudo
do . . . mas em pouca
qua
quanti
E o ntidad
addade
ade e . . . Come
e Che
Cheubi nomais
ubino ou menos
diz que men os um
o aime ntoteço
aimento do que
de ade ioeué 
como
como.
ent.e 
ente
emboa acescente: "mas, consideadas as su condições de saúde
e o seu tabalho, nem sempe é p popoci
opocional
onal ao desgast e .  
desgaste
Como se vê, o aliment
alimentoo não é abundate
abundate,, mas não me paece que
cheguemos ao ponto de fe dee um "nômeno também sob
esse specto. Ceio, antes, que a doença que paece afetá-lo tem
nuênca
nuênc a em tudo isso.  o que o pade povncial paecia quee
aludi
aludi no seu depoimento:
depoimento :

1Dp 1 .  
 b
bd, 1 1 .
 Ib
Ibd, 13 .
 Ibd
Ibd,, 1 7.



OTO

Com relação à alimentação ocorria algo tão estranho que me


aconselhei com os mdicos para ver se seria o caso de inteir
com um preceio de obediência. Hd peos em que e não
coee com
coee come
e na. No ententanto
anto hd oci
ociões
ões em que temina
aimen
ai mento
to o ap
apetece
etece m po  aam tem
tempo
po ess
essee aimento
aimento ps
psaa
a he povoca enjoo nterpelados os mdicos disseram para não
o rçar a nada.  

Rra ral-rligi  ar i


1 3 . 
dr
dree o 
 sempre u m ótmo re
reg
goso
oso:: todos são
são unân
unânme
mess
em dzer tnto scerdotes qunto condes. nd jovem
estudnte
estudn te er
er tão estmdo pe
pel
l su
su pedde e pel
peloo seu
seu espírito
de observânc
obs ervânc que lguns sup
supero
erorres té recorrim  ele parpar se

conselhr e n vedde
que provocvm zmno
contestçes com tão pouc
e susctvm prudênci
má dsposção
entre os relgosos que jugvm nsprds peo dre io
eventus podêncis que então os supeiores vessem 
tomr.   Os pdres que ssm gm em: o Pde gostno
de Sn Mco n Lms que gor é dendo poncl e o
dre Benedetto tmbém de Sn Mco n Lms tulmente
dstrto o Colegio nternzonle v Boncompgn. Ms
repto sso em nd mpede qe  b estm pr com o
dre o sej e. O rcpreste rencpe nterrogdo sobre
s vrt
vrtudes
udes ddoo pdr
pdree  obedênc
obedênc humldd
humlddee etc.  depôs qque
ue

  Ibd. 16
  Ibd. 6



A GAÇ     R

parece
pare quee as pratica. Lev
ce qu Levantou
antou um
umaa dúvida so
sobre
bre a obe
obediê
diência
ncia::
"Só sei, através de um religioso do convento, que o padre
provincial tinha proibido as conversas na hospedaria, mas o
adre io as manteve;  entretanto, qundo o interroguei a
respeito disso, explicou que o padre provincil lhe concedeu
que zesse cessar essas conversas gradualmente e que, na
realidade, procurou eliminá-las pouco a pouco.   ortanto,
conclui-se que não desobedeceu ao superior. O cônego
alladino, embora reprovasse a ação de certos religiosos e de
certas mulheres, disse que adre io era um bom ho essoa
de oração e bom sacerdote;  o adre Lorenzo, superior, declarou
que o considerava exemríssimo quando jov em  e, agora, u m
j ovem
home
ho mem
m sim
si mpe
pess se
s e m n
nggim
imen
entto m u ito educado
educado do  pie
pied
de
e
piede co
piede co m u m qua
q uant
ntoo  ob
o b ed
ediência
iência se
sege
ge as o rn
nss do
do supe
superi
rior
or
quanto  cti ngéico qunto  obe t que não tem
nada a dizer dee em particu   observante. 
O adre Ignazio não tem nenhuma dúv sobre a vir
de adre o; e até diz que, quando se quer descrev-lo, case
embaraça.  bo
bomm re
reioso humi  o que os sueores e
  obediente.  onu
onu::  er qe o ho tn inmi
quano com os ouos reiosos.  
 com e quano

1 bd. 2.
 bd. 
2 bd 5
 bd 6
22 bd. 7
 b
bd
d 6.
 b
bd
d 9.
 bd 1 0



"VOTO

Padree g teteha e


Padr
O e  é to
to cohecdo
cohecdo  o Pa
Pa
dre Po, qado ove, era bonsimo e os companheiros contam
que quan era estnte equentemente o enconavam choran-
 ora, na vê temene  aordino a vda dele:
leva uma vi boa comum habia 6 aee e o Padre Ro
olo o coderava um bom ho e um bom reioso; qe agora,
egdo ele, é uma criança an sobre uma ama simps
porrque conta  co como uma criança embora em suntos sios
po
e quau
uauerer um
um boq
boquiabeo
uiabeo Não se reve heroico a prátca d
reve heroico
vrtde, a é ica
ica consiêa  propóto da obedêcia,
  consiêa
o Padre Roolo ara que ao e lhe cota, os supeo
supeorres nu
n unca
an
ansmiram
smiram orn
ornss cr
c r e isiv sob re e co relaçã
isiv sobr relaçãoo a algm
algm
cao partclar Ouviu dir que seria nec
necess
esso
o pô
pô
  prova com
reção a essa vi enetanto nin o o M crê que co e
recebess
recebessee am
amaa orm  aa idi
idi
 e n í ob obe
ecereia
cereia
imediatamente 
O Padre odovco o condera um reioso  vi santa; 
o Padre
Padre Cher
Cher
o:
o: Reioso bom que in
insspi
pirra co
connança e voção
em que
quemm  co m e 
com
Por , o padre provcal ão heta e dzer e pôde
econtrar o
ata observâ
Padre
observânc
Po, ada
nc s veres
veres re
ove, cii obediência e
reigiosos e esco
escore
ress Co n
n
 en
entr
tree
os companheiros ercia uma certa cenncia pes seus mos
ingên
ingênuu os aveis ces e carita
caritavo
voss  m bém pa
parra a pop u
uçã
çãoo e

 Ibd
Ibd 1 1
 Ibd 13
 Ibd 1 5.
• Ibd
Ibd 17 



A GAÇ     R

tinha uma aparência edcante. resentemente, o padre provin


cial aprecia e admia nele a compostura e a piede não ata
a obediência a pure a mostia e a humi. Isso é notáve
ne mesmo diante  manstações extaordinás  que i e
se toou
to ou sina
sina não sen
sen pos
possíve
síve ad
admitir
mitir qua
uau
uer
er ti
tip
po  n-
mento pois isso se mostraria contário  sua ingenuide é sem-
pre a mes
mesma
ma pessoa..   propósito disso, tinham dado o mesmo
pessoa
testemunho, por exemplo,
testemunho, exemplo, o adre Ignazio,  o adre Luigi, o
adre Ignazio,
adr
a dree omo
omolo.
lo.  lém do mais, tod
todos
os são unân
unânimes
imes em dizer
que adre io é muito simpes rao por que p rec ecis
isaa so
sobretu
bretu 
direção e conseho. 
4. ortanto, um coro de aprovações e louvores, que se revelam
mito mais credíveis, pois não incorrem em exageros: a piedade
de ad
adre
re io é consi
considerada
derada  tant
tantoo quanto se pode obse
obsear
ar
de ra
ra  comum, habitual, muito pouco dirente da dos seus
conades e, ainda mais, o "bom eligioso não é poupado dos
mais ínmos pormenores: nota-se que no coro não se distingue
por especial compostua (mas, ancamente, parece-me que
f, ms ou menos, o mesmo que muitos outros cpchinhos:
consequência,
de virtude); e potanto,
obsea-sedeque
eduo e mção,
nem sempe guardanão de alta
silêncio nos
corredores (tamb
(também
ém aqui, uso. . . comum, con
consta
statad
tadoo ppor
or mim)
mim);;

 Ibd
Ibd 1 6.
 Ibd. 9
 b
bd. 1 1 .
 Ibd. 1 4.
 bd. 17. C 1 3, 1 6
b

3 Ib
Ibd.
Ibd. 13..
d. 13



VOO

tem certa
certa predisposião em jjul
ulgar
gar os superiores  ta
talv
lve
e te
tenh
nhaa
os seus motivos;
moti vos; na pont
pontaa do rosári
rosárioo penden
pendente
te do anco tem uum
m
pequeno crucio, enquanto a constituião determina que tal
cru deve ser simples, de madeira; que, especialmente quando
éneoso,
chamado por visitas, tem, por vees,
que é logo reprimido etc.  not algum
notável pequeno
ável o aponta
apontamentoímpeto
mento do
padre provincial: també
ambém m pu
pu prese
presencia
nciarr o seu  hu huma
manono;; um
lamen
lam ento
to que o PPadre
adre Pio e
e ao padr
padree pro
provin
vincia
cial,l, por carta, quando
qu ando
este prudentemente astou do convento aqueles religiosos que
tinham provocado
provocado tanto rumor. Contudo  eis a virtude , bem
depressa ele caiu em si e, com uma segunda carta, pediu perdão
por seu lamento: aliás, o  unicamente em raão de aeto entre
conades. 
1 5 . Padr
dree Pio  de
devo
vo ddie
ierr a ve
verd
rdad
adee  impress
impressionou-me
ionou-me ddee rm
rmaa
bastante voráve
vorável,l, enquanto eeuu estava esperand
esperandoo  con
contrár
trári
i . . .
Religioso sério, distinto, digno e, ao mesmo tempo, anco,
desenvolto
desenv olto no conv
convento
ento.. Na igigre
rejj a, assim como no desempenho
de outros deveres, assume uma seriedade comedida. Não tem,
sava
como reverenti*
reverenti
não poucos* pordosoutros, um agir abandonado,
seus conades, a não ser por descuidado,
o seu modo
de se apresentar
apresentar no coro não ser o mais corr
correto
eto  meio sentado,
sentado,
meio ajoelhado, com os braos sobre o banco e a cabea em

17 bd., 14.
)  bd 13.
 9 bd., 6 
 bd.,
bd., 16 
 bd, 24
m o dedo espeto N)



A GAÇ   RA  R


cima
cima dos bra
braos
os , consequência, repito
repito,, da educ
educa
aão
ão recebida;
recebida;
sua compostura é contínua, séria, rec
recolhida,
olhida, sem exag
exager
eroo nem
afetaão

Aludiu-se
diria que
diria é decente. ao to de oquanto
Porm hábito ao seruso
muito justo: não,
de camisa: creionãoque,
é;
antes
ant es de qualquer coisa, as condiõecondiõess especiais
especia is de saúde e as cir
cunstâncias da chaga no peito podem exigir o uso de roupas que
não são tão comuns as e os outros religiosos? Notei que no
conventoo são usad
convent usadas as roupa
roupass de qualidade e cores diversas, as quais
podem ser vistas sob o hábito: pelo menos dois padres, também
doentes, usavam camisa branca De resto, são tempos diceis e
todos usam o que têm; os jovens utiliam, precisamente, aquilo
que lhes
lhes sobr
sobrouou do servio m mili
ilitar
tar..
Ao lar, o Padre Pio é, em princípio, educado e res
peitador; mas, considerando o que se sabe a respeito dele,
esperar-se-ia certamente que nunca pronunciasse um "per Bac Bac
" que, às ve
vees es,, lh
lhee escapa; qque,
ue, à maneira de bordão, na ani
maã
ma ãoo  al
aliá
iás,s, comedida  do discu discurso,
rso, nunca nome nomeass
assee o san-
to nome de D eus com o s usuas:  " e u D eus " ou J esus.  ; que
não sse inclinado
incli nado a er obse observa
rvaões
ões,, não ddiria iria sob
sobre
re pessoas
pess oas
em parti
particul
cular
ar  iss issoo não
não me consta de aud au ditu * , mas sobre os
camponeses, e nem que realasse deitos locais etc. Portanto,
nele há imperiões,
imperiões, sim sim;; ma
mas,s, de res
resto
to . . . , se ele caminha
caminh a para
a pereião, por que armar que ele á a alcanou? "Ninguém
se torna pereito
pereito em ppouco ouco tempo , esc escreve
reve Santa Teresa:eresa: "os

Po
Po te ouo
ouo N
N)
)
42  p. X



 
V

do mundo,
mun do, quando veemveem um
umaa pessoa
pess oa entrar nesse caminho (da
perião), querem que essa pessoa não tenha quaquer dei-
to . . ; e, em outro momento, ao lar do êxtase e do conessor
to
"demasiado prudente e pouco experiente: "magina-se que as
almas, a quem Deus  estas graas, devem crescer njos e não
se considera que isso seja impossíve enquanto estivermos num
corpo
cor po m ort a  
orta
Continuando. Na conversa, o Padre Pio é agradabilíssimo;
com os conades, sereno, jovial e também brincalhão.  tudo
isso é indubitavelmente sinal de bom espírito.
Se também se quiser observar uma virtude meno como
diria São Francisco de Sales, com exatidão, ao mesmo tempo
que Padre Pio demonstra ter um comportamento regular, não
parece ser muito organiado no modo de manter as suas coi
sas . . . na cela, nas várivárias
as gavetas, há uma espécie de desor
desordem:
dem:
lhas, luvas, quinino, rebuados para os rapaes, imagens;
tudoo mistur
tud misturad
adoo . . .
Livros, poucos: a Sagrada scritura comentada pelo Padre
Sales; Scramelli, Sardou, alguma coisa do Padre Ventura, livri
nhos vários.
vários . Na cama, um
umaa imagem do Nareno, em barro; uma
da B .  Be
Bem-aventurada
m-aventurada Virgem]
Virgem] em papel, com um ca calend
lendári
árioo
anexo.
1 6 . Quanto ao exerc
exercício
ício prático da
dass virtudes especícas, "maiores
"maiores,,
em oito dias de permanência e durante uma visita conduida
com a máxima reserva e o maior sigilo, é verdade que não pude
43 Ctew nteor 6,  1 
 C Dep. 6


A GAÇ     R

etar o Padre Pio a provas duras e contínuas; mas, apesar


disso, pude encontrar nele sentida e pronda humide pela
ual  o ue a uma vo
vo se atesta  vive na máxi
máxima
ma simplicidade
simplicidade e
indirena, co
como
mo se nada tive
tivesse
sse ocorrido em tor
torno
no dele
dele e ne
nemm
mesmo sse objeto de tan tantas
tas atenõ
atenões
es e de uma estima que, da
parte de muitos, é absoluta veeraão. nterrogado sobre o ue
pesava sobre a auência de tanta gente nos tempos passados,
respondeu-me ue nem sequer sabia o porquê: "Lembro 
acres
acrescen
centou
tou  "q
"que
ue diia
diiam:m: Viemos con
coness
essar-nos'
ar-nos'.
. m outr
outraa
ocasião: "u estava aterrado. Procurava ouvir a todos dentro
do possível e trabalhar. Até mesmo a comunidae era invadida.
Tivemos de recorrer à polícia. Com um conade, também se
tiha mostrad amirao "porue todos vêm obsevarme e as
minhas coisas
coisas .
. Pergunt
Perguntei
ei sse,e, para dender a pprópr
rópria
ia virtude,
nuca lhe passou pela mente pedir transerência para outro
convento. Respondeu-me: "Desejei a solidão, pois tenho sido

até agredido.aos
remeter-me Nãosuperiores,
pedi nadajá porue
ue têmtiveconhecimento
sempre comodoregraque
vem acontecendo.
No último dia da minha permanência, depois de lhe dar a
conhecer ue muito se tinha alado, inclusive sobre os seus estig
mas, o Padre Pio disse-me textualmente: "as bendito seja] o
Senhor, por erem tanto estardalhao! Isso explica o porquê de

virem
virem tant
tantos
os rasteiros
rasteiros.. ,
 , co
contin
ntinuando
uando eu a al
aludi
udirr a um peque-
45 Ibi 4
46 Ib 4.
47 bi 14
• Ib 0.



VT

no grupo de mulheres que equentam a igreja e que lam mais


do que o necessio, ele continuou: "Faem bem em dier-mo
em avisar-me, mas o verdadeiro alarde é ito por outros e, aqui,e
abrindo-se com muita coragem e grande vivacidade, reprovou a
publicidade dos jo
jornais
rnais e a dilg
dilgaã
aãoo do relatório do doutor Ro
manelli di Barletta. Prosseguia:

Conudo, só rês o conheciam: o padre prvincial, o médico e eu.


Eu não falei nada o padre provincial, não posso acrediar nisso,
porque censuru  religioso que ava demiado... Enão,
quem? O douor? Eu rao dessas coisas com resignação, mas
dói-me que udo isso possa desagradar
desagradar a ouros e, alv, ao Senhor.
Senhor.

17. Quanto à obediia acredito que o Padre Pio não alharia


com relaão a isso. Deixando de lado suas garantias verbais de
querer estar sempre sujeito à Igreja e à autoridade legítima,
deu-me uma prova insigne de obediência ao pôr em minhas
mãos, à minha primeira usão e sem a mínima obseaão,
todas as carta recebidas do Padre Benedetto, ex-provincial.  o
meu pedido, por muitas raões muitíssimo necessário, também
tinha um lado ousado, porque com ele acabava de pedir-lhe
uma correspondência de espírito que também poderia reetir
os segredos da sua consciência. iás, senti o dever de aer as
restriões a que também um visitador estava obrigado, no caso,
ma ele sem diculdade entregou-me tudo para que eu visse e
lesse.. Não só; mas també
lesse também
m ddepois
epois que regressei a Volterra  como

 bd 20 23  24



A GAÇ     R

eu havia
dos meus mostrado
meus olhos  eleo asdesejo de com
eenviou
nviou voltara m
a áxima
ter essas
máxima cartas diante
solicitude e com
renova
renovados
dos sentimentos de submissão e, em raão de aaoo mandá-las
lhe ter ocorrido, por engano, consear algumas que não tinha
encontrado imediatamente, logo se apressou em envar-me
separadament
separadamentee também estas.
 8 . Com tudo isso, para uum
m obseador "pr
"precipi
ecipitado,
tado, duas sombra
sombrass
poderiam
cristã recair sobre
e religiosa: uma,aporque
pessoa de Padv
Padre
certa re Pio
Piio em
evisto
m relaão à sob
sobririedade
conversando edade
com
uma jovemem uma hospedaria; outra, por lberdades que, de
algum modo, as devotas tomaram com respeito a ele, enquanto se
encontravva doente e era tratad
encontra hospedaria.a.
tratadoo nessa hospedari
Quanto ao pri primei
meiro
ro caso, o Padre
Padre PPio io convers
conversava
ava com a j o 
vem, de rma bastante res reservad
ervada,a, a respeito ddee ministério
mini stério,, e toda

a malícia
malícia
imagin
imaginandosurgiu
ando sabeda
-se parte
sabe-se o quêde um
ddois
oisdeles
rapaotes quemorado
era ex-na vigi
vigiava
avam
ex-namorado mdana sala,
jjovem!
ovem!
Quanto ao segundo caso, o que se diia] de mulheres que
tocavam no doente "para adquirir a sua santidade (!), tudo era
efeito de mentes iluddas e pequenas, cua ocasião ra dada, in
felimente
elimen te e com pou
poucaca prudê
prudênciancia,, ppelo
elo guar
guardão
dão.. Todavia, Padr
Padree
Pio, que se submetera a estar ra da clausura, por obedência e
necessidade, não tomou conhecimento e nem sequer suspeitou
disso, como resulta do interrogatóro que, com toda a prudência,
lhe i ito ssunto.. 
ito sobre o aassunto

º bid, 4.
 bid
bid,, 4.
52 bid 21  24.



VT

Também se obseou que ee trata agumas muheres por


"tu. as não insistamos demasiadamente nisso, pois estamos no
su da Itáia. " Quase nunca uso senhora o u voc  de
decl
clar
arou
ou e
eee ,
"trato por  o u vós indiferentemente.
Tudo isso referido e expicado, podemos estar seguros de
quee também
qu també m neste capitaíssimo pont
p ontoo de virtude
virtude cristã, reigiosa
e sacerdotal, Padre Pio é inatacável, como, de resto, atestam to
 as testemunhas interrogadas. "O seu comportamento com 
muheres é correto, reioso  depôs Padre Loreno, o superior.
" Quanto  cti, juoo angéico  " Em matéa  c-
  deca
decarou
rou o Padr
Padree Romoo
Romoo , " é  uma ica exaor-
dinria. Quanto a is
isso
so,, ni
ninném duvi  ququee sa um anjo.  O
u m anjo.
padre provincia di que admira a sua pure e a suasua mo stia;  o
mostia;
Padre Lodovico testemunha que no relacionamento com as mu
heres mo mons
nsaa educaçã
educação, o, reserva e, por vez
vezes
es,, também se motrou
austero;  namente, o Padre Cherubino depõe que o Padre Pio
trata todas as muheres co comm afbii e doç doçurura,
a, m  rma
reservadíssima. 
1. Pobre. guns religiosos tave tave não estivessem completamente
seguros sobre
so bre a prátic ddaapobrere reiiosa por parte de Padre Pio. 
 re
verdade
verd ade que, ante
antes,s, ee ida
idava
va com dinh
dinheiro
eiro,, mas cons
consta
ta que tinha
autoriaão do provinci de então; como isso não era regular,
SJ bid, 23.
• Ibid, 7.
55 bid, 13.
56 Ibid, 16
57 Ibid, 15.
58 Ibid, 17.
9 bid 8.



A GAÇ E    R

o novo padre provincial providenciou algumas mudanas e,


assim, o capuchinho passou a não se ocupar mais d ortas que
chegavam: só desejava que se destinassem regularmente segundo
os ns e intenões dos beneitores. Aliás, mesmo recebendo
esmolas para os pobres, não se preocupava nem um pouco com
a sua mília que era pobre.  amília recebia ajuda do padre
provincial, mas sem que ele soubesse
provincial, soubesse..
20. A propósito da raçã, nada de extraordinário é observado
exteriormente no Padre Pio, além do rechiment esecia
que o padre superior notou;   contudo, por testemunho do
próprio Padre Pio  parece que  por vees, ele é vorecido
com apariões e visões intelectuais e, algumas vees mais e
em outras menos, com um total espírito de elevaão,  que,
embora não chegue
chegue aos graus mais altos da oora
raão
ão iins
nsa,
a, dev
devee
ser sempre considerado e admirado numa alma. Os Emmos.
padres poderão entender melhor esse ponto, ao lerem o
depoimento
de poimento de númer
númeroo 22
22..
2. Por m, relativamente à cebraçã  Santa Missa, que
tem sido objeto de observaão e de nota, creio que se deve ser
comedido e indulgente em rmular alguma opinião
 evidente que o Padre Pio celebra com devoão, aliás,
com . . . muita ddev
com evoão:
oão: cinco m
minutos
inutos para o memento dos vivos;
quatro ou cinco para o memento dos mortos; dois minutos para
a con
consag
sagra
raão
ão do cálic
cálicee  medidos com o relógio na mão. as
6 bid, 16
6 Ibid, 6
6 bid,
bid, 22



VOTO"

depois comete pequenos erros itúrgicos. Por exempo, não o vi


inclinar a cabea ao nome do Santo Padre na coleta; não abre e
cha bem as mãos ao Oremos; não  a incinaão voltado para
a cru ao Per D  esum Chrism; ao virar as páginas do missal
com uma mão,
mão , mantém a outra suspensa nnoo ar; não 
 perita

mente a incinaão
por causa da dor dosobre
peito;o não
ataréaonada
Mun e aonasT cerimônias
preciso ir talve da
comunhão. . . T
Tudo
udo coisas a que um .   santo dev
deveri
eriaa prestar aten
ão. as, no que di respeito a ee, será que isso acontece em
raão de iea ou de descuido? Não. Creio, de novo, que tud
depende da rmaão, das instruões imperitamente recebidas
no tempo da Ordenaão sacerdota.  o espírito de devoão per
manece íntegro e salvo.
22. u tinha de rerir e anotar conscienciosamente tudo isso,
apoiado nos depoimentos recolhidos e nas minh observaões
pessoais, paa apresentar com a menor impereião possível o
rerato morareioso  Padre Pio retrato este que se resume em
poucas pala
palavras:
vras:

O adre io  um bom religioso, exemplar, empenhado na


prática das virtudes, dedicado à piedade e, ve, mais elevado
nos graus de orao do que pode parecer; irradiava, de modo
especial, uma pronda humildade e uma simplicidade singular
que se mostravam inabaláveis, mesmo nos momentos mais
difíceis em que essas virtudes ram,
ram , de rma penosa e perigosa,
postas à prova
prova por ele
ele 



A GAÇ   LL  R

F xrrnár
" xra"
23. Disseram-se muitas coisas acerca de Padre Pio! as poucas
são verdadeiras! Fatos inconsistentes, discursos atribuídos
indevidamente a ele. "Faem-me dier o que não penso 
disse-me ele em tom de lamento , "mas seja eita a vontade
divina!  outra ve:

Houve imprudcia
Houve i mprudcia por
p or pare de pessoas que quiseram dvulgar
o meu ome mecioado coisas que eu uca eria pesado
dier em dado
dado a saber. Era de elouquecer.
elouquec er. E eho de agradecer
ao Sehor, pos a maor graça que recoheço er recebido com
respeio a isso é, precisamete, a de ão er perdido a raão e a
saúde por aas meiras que eram dias. 

24. Nos depoimentos do arcipreste Prencipe é ito, de rma


minuciosa, um relatório dos "milagres que tanta celeuma
provocaram em San Giovanni Rotndo. Pediria aos mmos.
que o lessem por extenso. Pois bem, nem um só dos "milagres
subsiste. Por eexemplo:
xemplo:
a) Di-se que um joveninho corcunda que se endireit endireitou
ou,, pelo
menos em part
parte:e: na vverda
erdade,
de, não ssee pô
pôde
de vericar esse to .

 bid
bid 1 1 
 bid, 24 
 bid, 13



V

b) Fala-se da cura obtida pelo escrivão do tribunal de San


Giovanni otondo, que tinha soido luxaão em um pé. Se
desejj av
dese avaa curar-se, teve de ir a banhos.
banhos .
c} Aclamou-se o milagre de "Santariello, um pobre idiota, e
baixaa estatura,
baix estat ura, corcu
corcunda,
nda, vesgo e que andava
andava com muletas. Eu
mesmo o vi: é um ineli, causa pena.66
d) Uma
Um a memenin
ninaa muda i levada
levada ao Padre
Padre Pio.
Pio . A multidão teve a
ilusãoo de que ela teria alado
ilusã alado:: milagr
milagre!e! enovaram
enovaram-se
-se as
as cenas. . .
do ordão. O arcipreste avanou por entre a multidão, cham chamuu
a mãe da menina e, com outros parentes e médicos, se echou

na estaão
alava. " asdos
"as elacorreios.
alou!!  "Pequenina,
alou disseram emala.
ala
coro. . . .a mãe
A pequenina
pequen ina não
e os parentes.
gora, é a comoão que a impede de alar. No dia seguinte,
o arcipreste
arcip reste a procu
procurou
rou novamnovamente:
ente: não ala alavava. . . Quine dias
depois, a mãe i novamente conversar cm  Padre Pio para
que teinse a gr gra
aaa. . .
e) Também correu mundo o caso  de natu
naturea
rea muito dierente
dierente 
do sin o da
sino
oraões de igrej
igreja
a paroquia
Padre paroquial, l, sin
sinoo que*secontra
Pio, in vindictm  teria rac
rachad
hadoo com aas
o arcipreste, s. . .
que
tinhaa nnegado
tinh egado aos pad
padresres capuchinhos
capuchinho s uma autorautoria
iaão
ão . . .  usei
usei
a expressão coeu mun porque me lembro de também ter
ouvido alar disso em Roma. Pois bem, observem os Emmos.
padres, no depoimento de número 2. Coisas que aem rir! E
o povinho grita
gritava
va:: "
"ililag
agre!
re! . . .

66 V bém, ibid, d 1 1 


Po ingnç (NT



 
A GAÇ   RAA CAR R

25 Algumas vees acontecia de a graa implorada não ser


imediata
imed iatament
mentee    conced
concedida;
ida; mas Pa
Padr
dree Pio garan
garantia
tia para o dia
seguinte,
segui nte, para um outro dia; entãentão,
o, os éis
éis a
aaastavam-
stavam-se
se com essa
esperana e esperavam Depois
Depo is,, chega
chegava
va o dia e a graa não vinha;
por isso,
is so, vol
voltav
tavam
am a ele, que mar
marcav
cavaa nova ddata,
ata, e por
po r aí adiante
nterrogado sobre tais armaões a seu respeito e a seu cargo, ele
respondeu-me ancamente que nunca deu garanti desse gênero;
que não se podem marcar
marcar pros ao Senh
Senhor;
or; que tudo isso eera
ra dito
por interesseiros; ele limitava-se a alar: "Conai no Senhor, eu
pedirei por vós'', além de outras ases semelhantes, quando já

não
Triv erato,
era
rivene
eneto,  nad
nada
que,a claro!
a Bem
aetado
etado o emente
sabente
graveme
grav o pob
pobre
elare got
ppela ar
arced
cedia
a, iago
gota, egocustos
da cat catedr
custosamen edral
altedea
amente
viagem até San Giovanni Rotondo e, apresentando-se ao Padre
Pio para pedir-lhe a graa da cura, acrescentou: "ste ano vim
aqui, em ve de ir a banhos Ouviu esta ia resposta: "Pois e
mal, melhor seria se tivesse ido lá! Soube que cou muito mal e
i embora
embora,, die
diendo:
ndo: ""Como
Como aass pe
pessoa
ssoass se enga
engana nam!m!    

26  dier que


capuchinho a umamuitas vãsineli!
lu tão palavrasPortinham exposto essechamar
isso, permito-me pobre
a atenão dos mmos para os seus depoimentos genuínos
e íntegros, porque revelam que é alguém muito dirente de
um taumaturgo interesseiro ou de um agitador entusiasta das
multidões  um pobre ade que, ao que me consta, sem querer e
inconscientemente, se tornou o centro da atenão Durante todos
esses anos, ram-lhe atribuídas muitas coisas que, mesmo sendo
verdadeiras,
ver dadeiras, ele não teria
teri a gostado que  ssem
ssem mencionad
mencionadas
as Tanto
Tanto

67 Dp. 2 24


 

VT

quanto pôde, nunca deixou de protesr: ali  são pala


palavra
vrass suas
suas
,  u it
it
 

 coi u
uee e diz
diz verir
verir ou inv
i nven
entta o

úloo [a saber
úl saber}} ou
o u u
ue
e e
eno
noss sa
sabia
bia eraprec
ec
aaente o in
inte
tere
ressa.. 
ssa
2. Contudo, se em San Givanni Rotondo não aconteceram
tos verdadeiramente provados, parece que haviam ocorrido
em outro lugar, muito longe, a julgar pelas referências que, em
grande úmer, cheam a cveto. rimeiramete, no calr
d etusiasm, chegavam a cnvet setecetas cartas pr dia
cartas de pedido, de oraão, de aã de graas. Agra,  úmer
é muitodedimin
cartas dsúplica,
iminuto,
uto,como
cercaseddeepode
sessenta, setentaespécimes
ver pes por dia:
dia:que
são madei
sempre
cpiar e pelas origiais que depus o Santo Ofício; cartas de
agradecimentos por graas espirituais ou temporais que se diem
btidas pelas raões
raões de adre i  algum algumas as icliamse a, pr
exempo, relatar curas imprevistas e iesperadas. Uma deas
descreve o cas da sehra aria Ci, cm um epitelima

na lígua, ue,
encontrada iternada curada
peritamete  hspit
quadoprincip
devia de
ser Frea,
submetidaià
operaã agosto de 1 9 1 9 )  e também há uma mais recente, de
um jovem canadense, tuberculoso com hemoptises, de tal md
curado que não se encontrou nele nenhum vestígio da terríve
doena, depois de duas "apariões de adre i.
Na verda
verdade,
de, tais t
ts
s  pprr assi
assim
m dier  prodigios
prodigioss
s ã
ã
ram submetids a exames rmais em expsts cm a devida

 bid 4
9 bid
bid 9.
 º C d Pd ldi d   d o
on
nç
ç 1 0 d n
no
o d 1 9 1 



A GAÇ     R

documentaão e na rma jurídica legítima; apesar de tudo, ser


vem, no má máximo,
ximo, e conrmando-se o episódio,
episódio , para er
er pensar
se, re
realmente,
almente, o Senh
Senhor
or não se servirá ddesse
esse piedoso religioso para
ainda manistar a sua bondade e o seu poder.
28. á que vem a propósito, direi que, anteriormente, essas
cartas eram destruídas; agora, são conserva
conservada
dass  um verdadeiro
arquivo: serão 20.000 , mas o Padre Pio só lê algumas delas, as
mais estritamente pessoais ou singulares.  O superior e outros
religios
religiososos abrem a correspondência: respond
respondemem à que enviam os
selos, a quem envia oertas (para missas, para nões sagradas,
para os pob
pobres;
res; poucas para o cconvento)
onvento) e a quem,
quem , sem descort
descortesia,
esia,
não se poderia deixar de responder. m geral, a resposta é: 
Padre Pio ora e abençoa ou então uma estampa de Nossa Nossa Se
Senho
nhorara
que tem nas costas estas palavras escritas peo Padre Pio: Bênçãos
cestes.  Depois, ele recomenda ao Senhor todas as intenões
para asas quais os remetentes imp
imploram
loram oraõe
oraõess . Não é verd
verdade
ade que
haja respostas
respostas já preparadas para serem colocadas imed imediatamente
iatamente
os envelopes; preparadas só estão as estampas, anteriormente
rer
rerididas,
as, que o PaPadr
dree Pio assina  por ve vees,
es, contra a sua
vontade , em geral, durante o rec recreio
reio da noite
noite..
2. Como complemento desta parte, onde se trata de graas
obtidas ou não pelas oraões (como se arma) de Padre Pio,
7 1  
 i 7,  
7  i  
 i 7,  
7  i  
76 bi 7



VOT

não se pode omitir que também há outras "graas, de ordem


absolutamente espiritual, que teriam sido obtidas pelo nome,
pelo exemplo e pela palavra do padre, isto é, as conversões
de judeus e protestantes, o arrependimento de pecadores, o
propósi
pro pósito
to,, posto
po sto em
e m prática, de um
umaa vida
vida mais
mais per
per eita por parte
doss bo
do bons
ns . . .  Serão, estes, teste
testemunhos
munhos irrepreensíveis
i rrepreensíveis da virtude
superior de Padre Pio Certamente, porque até o próprio m
é instrumento de bem nas mãos de Deus e, para os eleitos,
onia cooperantur in bonu nos desígnios de Deus, essas
mudanas poderiam ser explicadas mesmo sem se reconhecer
nelas qualquer
qualque r eeito
eeito ou con
conrmaão
rmaão da vida santa de
de Padre Pio
Pio;;
entretanto,, de algum
entretanto algu m modo,
modo , ajudam
aj udam a vericar que aconteceram
aconteceram
e que os beneciados encontram a raão disso em Padre Pio,
atribuindo tais mudan
m udanas
as a ele.
30. Outro to extraordinário é o da bilocação. Um caso desse
gênero causou muito alarido em San Giovanni Rotondo, mas
tinha todo o aspecto de um caso de imaginaão exaltada, de
histeria: isso pode ser llido
ido  com uma boa nnararra
raã
ãoo  no terceir
terceiroo
depoimento
depoime nto do arc
arcipre
ipreste
ste Pr
Prencipe
encipe.. De um outro ca
caso
so,, o próprio
arcipreste teria tido conhecimento em Fogg
arcipreste Foggia.
ia. Conta se um
terceiro a propósito
propósit o de um rn
rnei
eiro
ro de Torre ag
aggiore
giore.
. Co
Como,
mo,
habitualmente, interroguei o Padr
Padree Pio sobre cada um ds t
tos:
os:
admitiu
primeiro com uma simplicidade
e o terceiro inntilcomo
casos, explicando ser haviam
responsáve pe
ocorrido;

77 i 8.
To  coi cocorrm pr o m (T
78 p 3.
79 i 6

1

A GAÇ     R

negou absolutamente a verdade do segundo: de to, tinha-se


podido vericar que se tratava de um Padre Pio de Benevento  
Precisamente para evitar ua repetião inútil, permito-me
remeter para os depoimentos 20 e 24. Entretanto, é necessário
considerar que, até prova em contrário, esses tos têm
consistência e chegaram ao nosso conhecimento por duas vias:
por parte dos que testemunham ter visto o padre e alado com
ele, e também
garantindo uepor partetinha
nunca de Padre
de fdoPio,
Pio,
naqueco
conrma o ocorrido,
ningé oco rrido,
e ue só
agora (em juío) o reriu pe prieira vez.  Portanto, nem
sequer se pode recear um acordo prévio entre as duas partes
3  . Co
Conc
nclu
lusã
são.
o. Co  já se
se di
diss
ssee a p ro
rop
pósito de
deftos ext
extrraordiná
inários
rios
acontecidos por obra de Padre Pio a fntasia popu tabé
excita por ue deveria ter sido ais cauteloso i be longe.
Condo não há consistência e nenhu dos ftos ais celebras
e ue teria acontecido precisaente por intervenção pessoal 
Padre Pio.
anto ao ue se ara ter ocoi e lugares distantes 
an Giovanni Rotn até agora na i apresenta co cu-
en
enttação su
suiente
iente..
No uue diz res
resp
peito  chaas bicações' terseia ao

conáo
ue o apoio
até prov
prova a e  poiento
coná
co rio vejura
nário  Padre
ser consira
consir Pio depoiento
a sincero porue a
porue
iposra e o peúrio contaria iaente co a vi e
vir
vir  do
do pró
próprio
prio pa
padr
dre.e. Ne  aiain
n atéprova e co conár
nário
io pa
 pa--
recce ue
re ue se po
possa
ssa aditir ne
ne uuaa il
ilus
usão
ão g
gave
ave e cont
continua
inua
 po
p oru
uee

ª i. 20.



VT

e é tão calo sereno e euilibra na sua vi ue leva a crer ue
na  an ano al haver
haver n o seu espírit
pírito.o.

Fa xrarnár na a


 ar 
3 2  Di-se  sem que se possa en
entr
trar
ar em pormenores, e o ad
adre
re
io conrma-o no
io noss seus depoimentos  qu
quee go pouco co
comum
mum
ou até extraordinário aconteceu na pessoa ou à volta da pessoa de
adre io há algum tempo De modo especial, fala-se de barulho
ouvidos no Convento de Foggia, enquanto a comunidade
estava no refeitório e o padre na cela, doente,  bem como de
apariões de animais; ao que parece, tratava-se de ataques e de
amonaões diabólicas O adre Pio di que também houve
apa
apari
riões
ões celest
ce lestes
es que, agora, se to
tornar
rnaram
também são referidas por outras pessoas am mais raras,  a
as
s quais
as, agora, há tos extraordinários de uma ordem mais
elevada: os esti o pee e a teperatra de °
Os es  igs
33 H etias: estamos diante de algo que é real e impossve
de ser redigido
anexo, negado rocurei
durante aamplamente
observaão descrevê-los no reatório
de tais estigmas  Devo

8 i  ,   , 13
82 i 12
83 i 13 1.
 i
i  1 
 i 6, 11
86 
ii 21 



A GAÇ     R

somente conar na benevolência dos mmos. padres, porque


o relatório pode não ter sido expresso com os mesmos termos
que um médico perito usaria. Aliás, nem sequer etuei a visita
com critérios médicos, pois i um simples observador, embora
o mais diligente possível. Quanto ao Padre Pio, resiouse em
suportar a visita; não me passou despercebido o soimento
interior que se maniestava no seu rosto. Depois, à noite, disse
me: "Como senti hoje o peso da obediência! as o Senhor 
com que sentisse tudo no princípio; depois, as coisas correram
mais cilmente!.
4. Portanto, os estigmas n ãos são visibilíssimos, estigmas
produidos, parece-me, por exsu
exsudaão
daão sanguínea: não há de modo
nenhum abertura nem desagregaão dos tecidos, pelo menos nas
palmas; poder-se-á dier que haja nanass costas  das mãos , ao que
me parece, mas, nesse caso, é preciso esclarecer que a eventu
abertura não penetra em toda a cavidade da mão e também não
atingee a ppalma.
ating alma.
Portanto,
Portan to, mesmo não sendo especialista,
especialista, e por somente te
terr
observado o to, ater-me-ia ao parecer do doutor Festa, contra
o do doutor R Romanelli,
omanelli, que arma a existncia de uma erida
erida de
lado a lado De resto, se houvesse uma desagregaão de tecidos,
o Padre
Padre Pio não poder
poderiaia articular a m
mão
ão e echá-la,
echá-la, e, no eentant
ntanto,
o,
el
elee abre-a e cha-a ue completente.
N es inores os estigmas est igmas esta
estava
vamm quase de
saparece
sapa recendo:
ndo: not
notava
ava-se
-se apenas algo semelhante a dois botões pela
epiderme branca e delicada; mas o padre assegura que tais estig
mas "são, por vees, mais ou menos visíveis; acontece que agora
parecem estar
estar quase sumi
sumindo
ndo,, mas, na verdade, não desaparecem


V

Depois , volta
Depois, voltam,
m, reore
reoresce m;; por isso, também pode acontecer
scem
que os dos pés se tenham agora reaberto.
No peito o sinal
si nal é representado por uma mancha triangular
cor de vinho e por outras pequenas, portanto, não mais com
uma espéc
espécie
ie de ccru
ru in
invert
vertida
ida,, como i vivista
sta em     pelos dou
Festa.   nesse sinal que há maior esão de
tores Bignami e Festa.
sangue  Não pu
sangue pude
de nem quis pe
permitirme
rmitirme uma visita m
mais
ais exten
extensa,
sa,
uma ve que, dada a minha tare e a minha ignorância em estu
dos médicos,
médico s, a nada teria chegado;
chegado; mas nnotei
otei que em volta
volta desse
desse
sin ensanguentado não aparece nenhum outro enômeno de ca
ráter dermográco. Além do mais, o Padre Pio asseguroume de
que no seu corpo não existe nada semelhante. Por conseguinte,
com isso, reria:
Bignami terseia"Além
uma disso,
mudanaexisteemum
relaão ao que
evidente o proessor
dermogrsm
em todo o tór e também nas costas. 
 5  Quando e como se maniestaram esses sinais Interroguei
o Padre Pio: baixou os ohos; depois, cm um leve sorriso,
contou: isso se deu no dia 20 de setembro de 8, enquant
estava em oraão, depois da Santa issa. Foi, então, tomad
repentinamente
repenti namente
apareceulh
apareceulhee esusporcrucicado
cruum gran
grande
cicado, de, que
tremor e, depo
depois
lhe disse queis,,oteve
assouma
ciavaavis
associav visão
ão::
à sua
Paixão
Paixão.. Quando caicaiuu em ssii , viu que das mãos gotej
gotejavaava sangue
sangue
Talve só o Padre Benedetto conhea esses pormenores,
pois pode ter sabido através do próprio Padre Pio, que i re

87 bi 24
88 L pp 35  4
•90 bi p 34
9 p. 1 20



A GAÇ     R

servadíssimo
servadíssimo.. Nã
Nãoo há dúvida de que isso depõe a seu vo
vor,r, bem
b em
como o cuidado
cuidado que, desd
desdee o princípio,
princípi o, teve
teve em esconder o to
extraor
extraordinári
dinário:
o: ram alguma
algumass devotas na igreja que se apercebe
ram do que ocorria. as, apesar de tudo, era demasiado natural
que se aventassem diversas hipóteses para explicar os
tanto ue, até agora, não se sabia com precisão o que o Padreestigmas,
Pio disse sobre sua origem. Por isso, agora, é preciso resumi-las
e discuti-las.
.  Nesse caso,
caso, hav
haverá
erá a possibilidade escrevesse
possib ilidade  houve quem escrevesse
 de uma aut autoest
oestigm
igmati
atiaã
aãoo patológica
patológica ab intinseco  Quer
dier,
dier, serão esses estigmas a manifesta
manifestaão ão de um estado morb
m orboso
oso??
. Nesse caso, será possível uma "estigmatiaão ab
exinseco Quer dier, esses estigmas ram provocados por
sugestão ou por aplicaão voluntária de meios articis?
 Será provável que os estigmas do Padre Pio sejam de
origem divina?
 Haverá poss
possibilidade
ibilidade de que sejam ddee origem diabólic
diabólica?
a?

7 Gostaria de comear por excluir absolutente esta últia


hipótese. A vid
vidaa ret
retíssima
íssima do padre, sua vitude e sua piedade são
demasiado valo
demasiado valorosa
rosass para se ace
aceitar
itar que o demônio  embo
emborara
o combata,
combata, como pare
parece
ce  ten
tenha
ha sob
sobre
re ele um ta
tall poder qu
quee o
esse se submeter a ns diabólicos. Seria necessário encontrar
no Padre Pio uma rma cuvel de obsessão ou que obsessão,
para se pensar na estigmatiaão diabólica. No entanto, nesse

9 L pp 6  


 prir  ro Ab eco:  prir  r (.T.



VT
momento é evidentíssimo que isso não ocorre. Portanto, excluise
a hipótese diabólica.
8. Considero a pri
pri eir
eiraa hipótese: os estigmas são anstações 
hipótese:
u esta orboso
O Revmo.
Revmo. Pad
Padre
re Lemius
Lemius,, que propu
propunha
nha a questão
questão,, em res
posta a si mesmo disse que, por um lado, o temperamento de
Padr
Pa dree Pi parecia
parecia predispost
predispost a eess
ssee nôm
nômeno
eno  alimenta
alimentaã ã
escassíssima,
escassíssima, dermgrasmo u autgrasm , mas, po porr utr
utr,,
não saberia explicar com é que um neuropata poderia resis
tir à digas do ministério, nem como nunca teria havido nele
enômenos consequentes da cngestã, ist é, inamaão etc. etc.
Pois bem: agora o Revmo. padre deveria também remover de sua
exposião os argumentos a vor da tese proposta, pelo mens
cm dúvida, porque, se é verdade que o Padre Pio se alimenta
pouco  digamos até pouquíssim , também é ver verdad
dadee que esesse
se
pouuíssio não é ultrassuperlativo,
ultrassupe rlativo, cm se j ulgav
ulgava.a. Na realida
de, ele se alimenta com o suciente para sobreviver. E também

jáestigmas
não é oobservados,
caso de se não
alariemencontrado
dermograsmo, porque, sinal
mais nenhum além der
dos
mográco, com comoo ele mesmo arma. Dep Depois
ois,, se o de
dermogr
rmograsm
asm
se identica com o autogra
autograsm
smoo  e nunca se podpoderi
eriaa saber
saber a
não ser que lhe perguntasse , Padre Pio, quando interrogad,
respondeu sob a santidade do juramento que nunca tinha ito
no seu corpo sinais que depois pudessem ser visíveis, com base
em ideias xas e dominantes.

2 , p.  .
3 p. 23.


 

A GAÇ     R

iás, ã está absutamete cmprvad que  eeit


mrbs de autssugestã pssa prduir estigmas; a prpósit,
pde-se prtuamete csultar  Padre Puai, que, a sua
bra De
Del d'orzionee se miesta muit icrédu sbre
l azie d'orzion
iss, csiderand prblemátic que a imagiaã teha tat
pder, e termiad pr escrever: "Se armarms que a imagi
aã é capa de prduir
prd uir chag estigmáticas, estarems aed
iss sem ehuma prva experimeta
experimetada da .
as admitid que, um primeir mmet,  nôme
 se tivesse maiestad em Padre Pi pr eeit da excitaã
detia,
de tia, seria p
prvetura
rvetura iguamete
iguame te áciáci sustetar
sust etar que essa ex
ex
citaã
citaã mrbsa
m rbsa perduru e ain ainda
da agra ctiua
ctiu a a mater em
at esse mesm
mesm ôme
ô me, , passados ês anos copletos terr
g-me cm é que um hmem pderia p deria viver sb a pressã cs
tate desse estad mrbs, capa de reavivar ctiuame
te s sinais drsos exters u, pel mes, pergut-me
cm é que poderia manter-se sere calm,  desempeh
iiterrupto de seus deveres como  Padre Pio a. Prtant, a
hipótese
hipótese de
de aut
a utoesti
oestia
atição
tição pa pato
to gicaa ab intrnsec parecee
gic
ipossível de ser sustentada ou uando uito parecee ue os
dos
d os hodiernos não
não são sucien
suciente
tess n o caso pa
parra re
reaaval
vali
ie
tranr e certe. eria ain necessrio estur e sobre-
tudo esperar.
 9  e
en
n hipótese:: a autoesatição ab extrnsec.
 hipótese extr nsec. Três
Três cos:
cos :
1 . Aut
Autoes
oestig
tigmat
matia
iaão
ão po
porr sugestão exter
externa
na.

 Cp X pp
pp 10 


VO

2. Id., por autossugestão.


 Id.
Id.,, provocada
provocada por
por meios químicos e sicos.
sicos.
A autoestigmatiaão por ugetão externa ( 1  caso) seria
admitida pelo Padre Gemelli, que lana a dúvida de que o ex
provinciall Padre
provincia Padre Benedetto  que i o educado educador,r, o conselheiro
e o protetor do Padre Pio e, atualmente, é o seu diretor espi
rituall  teria constantem
ritua constantementeente contribuído
contribuído com isso. , para re re
 rar a dúvid
dúvida,a, poder-se-iam
po der-se-iam  se o Padr
Padree Gemelli soubesse! 
citar algumas expressões do Padre Benedetto que, por exemplo,
três meses antes da "visão e dos estigmas, escrevia ao Padre Ge
melli: " . . . não é a j ustia, mas o amor crucica
crucicadodo que te crucc
cruccaa
 T QUR ASSOCIADO  u  u pena aaoro ia 6 ,
oroia
um mês antes, aludia a uma vocação pa parra a correnção no Pad Padrere
Pio, a uma união doloroa com nosso Senhor, a uma tranverbe-
ração e a uma ri que não se compreende o que seja: " O fto
 ri cumpre a vossa paixão como cumpriu a do Amado
na cru.
cru .  O que essa alusão a uma ri teria provocado no
capuchin
ca puchinho ho??  .   as palavras
palavras da carta
carta anterior não são atribuídas
atribuídas
a nosso Senhor na "visão tida por Padre Pio: Aociote  inha i nha
Paixão    Não seria a primeira ve que Padre Pio uaria "belas
ases dodo Padre
Padre Benedetto.
Benedetto . Sen
Sendo
do assim,
assi m, não poderia tê-lo
tê-lo i-

9) Lemi p. 1
9 C
Cr
r
 7  uho  1 9 1 .
97 C 27  goo  191.
98 Um xmplo: o i 8  maio  99 o Pr Pio cri  um po: ui
mbém ó com  o orçõe  ciru qu l  cruz  muio aé qu l 
quefl  Pao  Cto". Poi bm:
cumpr o io o póolo: Supr e apeiçoar o quefl
ão rá  um pmo o Pr o Poi á o i 7 junho  98 h
riiir m i m ouro e  vma, ves
ih crio:  uiç ão m   riiir
pes ios aqui que ain fl  Pao  esus Csto"



A GAÇ     R

t utras vees? Por iss, a comparaão dos estigmas de setem


br cm a ""erida
erida a que alude em agost  da "vocaão
"vocaão de
Padre Pi de estar asociado à Paixã de noss Senhor, segund
as palavras de Padre Benedett (junho), que seríamos tentados
a chamar de pro
proéticas
éticas  não é singular
singular?? Não seria poss
possíível que,
pr sugestã, se tenham rmad as ridas que  Padre Bene
dett havia preanunciad e que Padre Pi tenha acreditad que
eram dirigidas a ele aquelas palavras ditas a nss Senhr, pala

vras que nã eram senã de Padre Benedetto


na mente? Benede tto e qu
quee he ecavam
ecavam
 vidente que é pssíve m raã d trabalh cntínu,
intens  qua
quatr
tr pa
pala
lavr
vras
as de uma ca
carta
rta que, de per si,
si , não seriam
sucientes para prduir eits tã graves; dada a estima que
 Padr
Padree Pi tem pel Padre Benedetto  a qual qual é grande
grande,, eem
m
raã da autridade que este últim exerce sobre ele, autoridade
de ex-superior e de diretr , também o caso de sugestão não é
ipossvel seg
segndo
ndo parece a guns, m não a mi
mim
m  será que
é provvel? Gostia de er resevadamente as segntes consi
deraões:
a) Que, em geral, as cartas d Padre Benedetto são respost a
rtas do Padre Pi e, em particuar, o são as cartas de 7 de
j unho e de
de 7 de agosto de 1918 com
comoo se dedu do contexto

 ada: o da 26 janei  1921 o Pade Po esceva a uma Im: Quee
Quee sabe
quem é a usa do teu tamao padece com aega e ent o que detemente
desej; ete eb a do e soêla com extmo � No  que s De pode
cocl os dos opostos na alma e tsma i pe a  as? ? [em
p a  am ssma. Pos bem  í paav  /a [eta
po leta
leta  o t sdo ct peo Pae Benedeo ao Pe Po
Po no da 6 jei
ateo como consta uma  do deto esptu?



VT

Portanto, se o Padre
"transverberaão, Benedettoeleteria
"crucixão, menão
sido de "eridas,a
o sen
ê-lo, e não o peiro; se escreveu isso i porque o Padre
Pio já havia dito algo a esse respeito antes. Por consequência,
dever-se-iaa di
dever-se-i dier
er que ii o Padre Pio quem sugestiono
sugestionouu o Pad
Padre
re
Benedetto, e nãonão vice-v
vice-ver
ersa!
sa!.. . .
b) as admitamos o contrário: admitamos por um instante

que o Padre
Pio um Benedetto
enômeno tenha conseguido
psicológico como o queproduir
está emnoquestão:
Padre
então, ressurge uma diculdade já discutida em outro caso.
A possibilidade de que, por ês anos seis ele venha
apresentandoo uma esão de sangue contínua? A possibi
apresentand possibilidad
lidadee
de que o autor disso, mesmo inconscientemente, é um
religioso que está permanentemente a 400 quilômetros de
distância, que raramente vai a San Giovanni Rotondo, que
escreve, cerca de uma ve por mês, cartas que quase não se
reerem ao discípulo estigmatiado e a sua direão, dando
maior destaque aos desejos de... apostolado místico do seu
diretor? . . . A mim, não pare
parece
ce que se
sejj a isso, ancam
ancamente.
ente. Por
essa rão, ao concluir, eu diria o seguinte:
a) Que o Pad
Padre
re Pio ttalve
alve não tenha sido muito bbem
em dirigido pelo
Padre
Padre Benedetto
Benedetto,, que me parece
parece  emb
embora
ora eu não o conhe
conhea,a, a
não ser pelo espólio
esp ólio da su
suaa correspond
correspondência
ência com o capuchinho
capuchinho

99 Se pudéssemos cosult a copodêca de Pade Po evada a Pade Beedeo


ceo que ajudaa muto o etedmeto dos tos extaodáos e a vefço
da pcpaço de Pade Beedetto  tatase de copodêca de píto e até
teaa sdo ousado ped
te pedl
laa  . . Se o Sat
Satoo Oc
Ocoo ach po bem êlo os documetos
deo se objeto de um estudo suplemeta Nesse o também sea tmo equee
a Cnto que se ma que o Pade Beedetto cotua a esceve



A GAÇ   RA CAR R

 não ter tido as qualidad


qualidades
es necessár
necessárias
ias para dirigir aass almas
nas vias místicas: primeiramente porque ele tem um conceito
ea de mística; depois, porque se obstina em uer er ser um
uerer
diretor "místico,
"místico, quando é o enhor ue ofz; e, na
 nalmente,
lmente,
porque, segundo também outros testemunham, é ia
crédu e enita diante de supostos tos extraordinários.

b) possa
Que, decom o seurma
alguma ensinoteroral e escrito,nao especia
iinuenciado
nuenciado Padre lBenedetto
especial rmaão
ascético-mística de Padre Pio.
) M ue a inuênca tenha s tal ue o tenha sugesona
fzen
fzen  co u
uee se p roduzi
roduzisse
sse os es
es isso não
não:: é eito
ia supeor  causa e não e parece ue possa ter
aconte. Não obstante para aior serança tabé se
por suger
por suger a
aaa ed edii pr
pru
unte
nte  precaução n re
reç
çõe
õess
ente os is reliosos edi esta ue se ser prescrita co
espeal rência ao co  Padre Pio poa fzer parte 
âbito s edis ais gerais ue proporei saraente e
apêndice a propósito do Padre Beneo.
Ao examina
examinarr a hip
hipótese
ótese de autoestigmatiaão
auto estigmatiaão ab extrinse-
co estam
estamos
os no  cas
casoo que a própr
própria
ia hipótese
hipó tese apresenta:
apresenta: autoes
tigmatiaão po r a u tossuggestão. Por isso, o Revmo.
tossu Revmo. Padre Lemius
escreve "que a autossugestão com rerência a atos externos é
tãoo somente um do
tã doss sintomas
s intomas possíveis
possíveis da histeria, sinto
sintoma
ma esse
que pode muitíssimo bem não se maniestar; e que, por outro
lado, a histeria de Padre Pio é apenas provável, e não certa. 

1 Li p. 8. 
8. 



VOO

Creio que posso completar esse julgamento, rermulando-o


O Padre Pio não é de modo nenhum histérico; pelo que se vê
e se sabe, é normalíssimo; assim depuseram o superior, o Padre
Loreno,    e o Padre Ignaio.   Também ee  o Pad
Padre
re Pi
Pioo ,
jui suspeito em causa própria, mas não a ponto de se lhe negar
veracidade naquio que arma, disse que "por graa de Deus
nunca soeu de doenas nervsas, de histeria u quauer cisa
semelhante. 
Portant, considerando-se o que disse o Revmo. Padre Le
mius, deverse excuir o caso  autoestiatição por autossu
gestão.
 por conside rar o 3 ca
p or considerar caso
so:: autoestigmatia
autoestigmatiaã
ã provoca
co eios sicos e u
uíicos.
íicos.
De um depoimento em nada despreável,  surge um
grave e legítima suspeita, recolhida no relatório do Padre Le
mius  que não podia sser
er de out ro modo.   Um dia, o Padre
outro
Pio, por intermédio de uma senhorita e cm recomendaã
de manter segredo, tinha pedido a um rmacêutico de Fg
gia, parente dela, um asco de ácido ênico puro; em utr
dia, quatro gramas de veratrina, um cáustico, um potentíssim
veneno que só algumas rmácias possuem, mesmo assim em
pequeníssimas quantidades. O que escondia esse mistéri Os
estigmas eram uma cão, uma aude vulgar, e  Padre Pi,
mesmo à custa de soime
soimentos,
ntos, tê-
tê-los-
los-ia
ia produido, cutiv
cutivad
ad e
i1 ep 7
 02 
 1 .
º'  23.
• Li pp 202
202
 05  p 9



A GAÇ     R

aumentado articialmente para, desse modo, er crescer sua


ma de de "sant
"santo
o?? . . . st
stava
ava desven
desvendado
dado o "mistério
"mistério;; mas não
creio que haja raão para se duvidar da sinceridade de Padre
Pio, chamado a j uramento
uramentoss  sob cuja santide e testeunhou
n u n ca ter pr
prov
ovoca
ocado
do ou o u co
cople
pletad
tadoo artcialent estiias  6 
artcial entee os est

que
que teriam aberto
ele pedira nãoumteria
brecha
sidonaporsuacausa
alma dos
alma sacerdotal
sacerdotal.. O segredo
seus conades, º
"tan
"tanto
to que
que  di o Pad
Padre
re Pio , "n
"noo passado
passado [temp
[tempoo de
de guerra,
eu] quei quase que só com o padre guardião:   "Além disso,
teria sido com o único objetivo de evitar que se soubesse pelas
pessoas que deviam traê-lo o ácido ênico que se tratava de
medicamentos encomendados sem receita médic'.    Note-se
que o remédio comprado em Foggia pela senhorita deveria ser
depois levado
levado pelo "chor
"cho r que prest
prestaava servio non o autocarro de
passageiros de Foggia para San Giovanni.    O ci cido
do ni
nicoco  i
requisitad
requi inj eões;    a veratri-
sitadoo para desincão de seringas de injeões;
na para. . . uma brinca
bri ncadeira
deira que
que iria e
er no recr
recreio
eio!!  Pad
Padre
re Pio
tinha experimentado os eitos desse pó numa dose impercep
tvel colocada no tabaco que um conade lhe orecera.  Sem
conhecer
conhec er veneno
venenoss e nem sequer
seque r imaginar o que seria
ser ia a vera
veratrina
trina
(por isso, tinha encomendado uao grama gramas)s),, requisitou-a para
0 p. 23 24.
'º7 i 20 22
'º i. 20.
0  pio  rri i io por crio  o ocumo origi ão  rrêci 
hum gro
0 p 20; c p 22
 i p 27
 p 19 22.
 i 9



VT

repetr a brncadera conadee !. . .     é tudo.


br ncadera e rr-se de agum conad
m ve de malíca, revelam-se aqu sua smplicdade e seu espí
rto brncalhão.
as de
de um out
outro
ro modo, pe
pelo
lo menos, epr
praet
aeter
er int
inten enone
one 
o capuchnho pôde consear os estgmas: sto é, usando, como
consta, outros medcamentos, como, por exemplo, a tntura de
odo.
Dexando de ado o uso desse medcamento, que o rela
tóro do Padre Lemus arma ter por m esterilir as chagas,
e o to de que "provoca uma curosa mpressão que seja ne
cessáro desnetar estgmas que seram mraculosos,    essa
apcaão de tntura de odo, dado que se tratava de tintura
velha pôde muto bem ter dado orgem ao ácdo odídrc
que se desenvolveu, que "torna mas ntensas eventuas alte
raões cutâneas preexstentes e produ outras "em tecdos
normas.   6  assm se explca, pelo menos, como se teram
conservado os estgmas.
Tendo em conta as justas observaões já rerdas, tas na
vsta apostóc
apostóca,a, hoje
hoje,, conc
concu-
u-se
se dos depomentos jjurados:
urados:
  Que o Pare Po usou tntura de odo não para desnetar as
chagas,  pa
parra est
estan carr o sane.    " u não conheca sequer
anca
a ecáca; v outros, quando se cortavam, usarem ess essee remédo
sangue,,    decarou o Pad
para estancar o sangue Padre
re Po. Portant
Portanto,o, não

 Ibi. 9.


npnnn  inno.
inno. (T)
1 15 úi, p. 2
11 Ibi p
1111 p. 6, 837 
bi 22.
bi



A GAÇ     R

h nenhua eventual singularidade e estranhea em desinfetar


estigmas talv
talve
e miraculosos.
miraculosos .
2  Que não só usou tintura de iodo, mas também vaselina

u glicerolato de
"andaram-me usaramido, e sempre
um pouco porquando
de vaselina raõesas óbvias:
chagas
chagas
rmassem crostas. I 
  Que deixou ddee usar a tintura de iodo para evit
evitar
ar ((ee também
independentemente de rões superiores) irritaão nos tecidos
cutâneos: " Um médico disse-me que não o usasse mais porque
poderia causar uma irritaão ainda maior.  º
4 Que, nalmente,  ue is anos
anos   que o Padre Pio já não
usa nada, isto é, não aplica nenhu reédio nos esti e,
no entanto
entanto  o que é de
de se notar
notar , eles ain peranece.
Portanto, a sua permanência também independe desses
remédios: conseuenteente pose dir ue não ra
provocas ne a
provocas ann s co eios icos e uíicos
uí icos.. O ue
ali
ali es
estar
taria
ia e absoluto
absoluto co
con
nte
te co a prov
prova
a vir 
Padre Pio. Assi não se tea encona nenha elicação
a não ser ue se uisesse aceditar na existênc   esta
enn tio  esse não
e não pa
pareia
reia ser o co .
4 0  Fta ainda vericar se os estigmas do capuchinho são
de orige divina terceira hipótese): exame nada cil, juío
dicílimo.

 bi. 8.


"º bi. 8.
 bi.
bi. 8 23



 
VOO

screve o Padre Poulain:   "Foi demonstrado que os es


tigm
tigmas
as dos santos são muit
muitoo direntes dos estigmas hipnóticos 
Guiado por esse autor, exporei tais drenç e, dess
dessee mod
mod ,
tornando oportunas as aplicaões ao caso particular, procurarei
deduir delas, com a devida reserva, as consequências possíveis
" 1  Nos pri
priei ros (os estigmas dos santos), h verir chag
eiros
e e
eue
uente
nteen
entte o sane brot
brota abu
a bun
nnteen
nteentte. Nos ouo
ouoss
não se observa na  pareci pois não h senão u inchaço
ou u suor
su or co pecto
pecto  sane e sua ua iit i itaç
aço
o
osseira. No caso do Padre Pio, realmente não temos nem
um simples inchao nem um simples sur cm aspect de
sangue; por vees, o sangue  veriro sane como s
médicos vericara m    ui e até se recorre
vericaram recorre a medicaments
medicaments,,
embora inutilmente, para estancar o seu curso; pelo mens
uma ve, por causa da esão desse sangue, o Padre i
não pôde celebrar a Santa issa,   portant, isso é uma
peculiaridade especíca dos estigmas miraculosos; m
também se poderá dier o mesmo das verir chag 
verdade que, agora, não há chagas nos pés, mas antes sins
de uma anterior decomposião de tecidos epidérmics,
decomposião que, todavia, também poderia ser de uma
chaga, como constava nos relatórios dos médicos Romanelli
e Festa,   mas não no do prossor Bignami.    verdade

1 22 

Op. cit  ,  p X ,  p .   1 0   


12 3   pp. 39
 39  40;
40 ; 48-50
 2• Dep 1 5  
  pp. 39 48
1 2 Ibi
Ibid,
d, p 35


 

 A IGAÇO E OM FFAEO  ROSSI

que no peito não há chaga nem nun houve, segundo


Bignami e Festa,   m houve segundo Romanei, que a

deniu como] "ferida acerada inear, com margens nítidas


moes.   Hoje,
e igeiramente cuad, que afeta os tecidos moes.
no peito, há uma vermehidão disa, com rma triangular,
ma espécie de inamação supercial, de "abrasão supercial
epiderme ,   do qua verte sangue que umedece roupas
da epiderme,
ou tecidos Finmente, nas mãos, onde os estigm são
mais evidentes, parece que só se encontra uma exsudação

abundante
ta
tave que produz
vezz haja aguma chagaescaras
chaga costsanguinolentas;
n costasas  mãos, m como já disse,
isso não está
conrmado Contudo, Bignami e Festa  teriam encontrado
sões nas mãos; o doutor Romaneli,    ros que vão de um
lado a outro; ros não vistos, porém, m pressupostos pela
apalpação. Portanto, agora, vota a pergunta: poder-se-á
dizer que, no co do PadPadre
re Pio,
Pi o, este o ráter dos estigmas
estigmas
miraculosos, que são verir ch  respostrespostaa não é fácil
fácil
Hoje, dever-se-ia
dever-se-ia respo
responder
nder reguarmente;
reguarmente; ontem,
ont em, a j uízo
uízo dos
médios, a coisa parecia apresentar-se de modo diferente,
dado que nos pormenores nem os médicos estiveram de
acordo
acor do Conclui
Con cluindo,
ndo, parece-me
parece-me que se poderá dizer:
1  Que o caráter sobrenatura  sne que bro encontra-se
nos estigmas do Padre Pio.

 bid. pp. 35 9


 Ibid., p. 39
 Ibid. p. 35
 Ibid. pp. 35 37.
 bd  p. 39



VOTO"

2 Que, quanto ao caráter  vei chag é prudente


susp enderr o j ulgamento, embora
suspende emb ora pare
pareaa não ffaaltarem motivs
para faer
faer crer em do
domm sobrenatural; é verdade, por exemp,
que os sinais no Padre Pio não se limitam limita m ao simples inchaço
de que f menão o Padre Poulain: pelo contrário, não há
nenhum inchao.
Ali, também supomos que não há vei chag n
Padre Pio e que nunca houve. Seria isso motivo suciente para
induir que se sancione a inexistência do to sobrenatural e d
dom de Deus? Que talve Deus tenha estabelecido imites à sua
aão? Que podemos realmente circunscrever os tos místics
dentro de certas condiões imutáveis, dentro de termos absu
tos, aer da mística uma matemática? Ou não ocorreram casos 
por exempl
exemplo,o, de estigmas invisíve
invisíveis,
is, verdadeiros estigmas
estigmas com aau
u
sência absouta de chagchagas
as externas
externas?? . . .
Para Padre
Para Padre Poulain,
Poulain ,   outra carac
característ
terística
ica essencial dos ver
dadeiros estigmas encontra-se
encont ra-se no to de eles est estare
arem m " cali
no mesmo lugar que os do corpo de esus Cristo. sso ocoe
indubitavelente no Pade Pio e é to tão excepcional e ra 
comum, que o proessor Bignami se viu obrigado a escrever: "O
que não
nã o é possí
pos sível
vel explicar,
explicar, através
através dos conhecimentos
conheciment os que possu
ímos acer das necroses
necrose s neurótica
neu róticas,s, é a localiaão
localiaão perfeitamete
perfeitamete
simétrica das lesões descritas.  
Con tinuo
Contin uo enumerando as dif
diferenas
erenas entre os verdad
verdadeirs
eirs e
os alsos estigmas, segundo o Padre Poulain.

3 p ci p   .


  p 37.



A GAÇO  O  O RO

2 Os peir
peiros os (os verdadeiros) du ra euen
euentte
een
entte  uito
uitoss
anoss ou produzese period
ano periodic
icaae
ente
nte tos
tos  sean.
sean. Os
outr
ou tros
os são ps
psag
ageiros.
eiros. 
Quanto a isso, não há dúvida. Os estigmas do Padre Pio
subsistem h ais  ês anos portanto, po
podderseia dizer ue
 ue são
 oge divina.
 Não é possível cu
 cura
rarr es verir
veriros
os co edic
edica
aen
entos
tos 
Portanto, é o caso de Padre Pio De to, nem o iodo nem
o glicerolato de amido, usados para estancar o sangue,
conseguir esse objetivo e, muito menos, cicatri as fferidas.
eridas.
Fui inrmado também de que, uma v<, uma das mãos do
Padre Pio i cuidada pelos médic
médicos,
os, enf
enfaixad
aixadaa e , de
depo
pois,
is, ainda
tratada periodicamente, de modo que, segundo o parecer dos
mesmos médicos, dentro de oito dis dveria voltar ao estado
normal; pois bem, i precisamente durante esses oito dis que
a mão enfaixada e tratada verteu tanto sangue que impediu
o padre de celebrar a Santa issa.    dessa maneira,
enconouse
enconou se nne
e a u dn
nvo
vo 
ss ver
veri
iro
ross es
es.
4 Freu
uent
enteme
emenn te
te os p
eiros
eiros sã
são rosíssioss (aliás, o
rosíssio
Padre Poulain di em outro lugar que o caráter essenial dos
verdadeiros estigmas é produ
produzir
zir so
soie
iennto
toss aozes
aozes)) ; nos ou
ouos
j não se nota essa particu. 
De to, o Padre Pio depôs que os estigm lhe usavam "dor,
sempre,, especialme
sempre especialmente
nte nos dis em que go
gotejav
tejav sgue.  dor
é mais ou menos guda: "em gns momen
momentos
tos  pa
pala
lavr
vr
 dele

' p 5



VOTO

� posso uentar .     acre


, "nao acrescentou:  dor naque es
scentou: " S ena
mesmos pontos {isto é, onde ora estão os sinais visíveis),
i à que perimentei
per imentei depois.  dores come por vvolta olta
de 19111912 nos primeirs anos do meu sacerdócio.   
ocorriam "a intealos, pois à v pavam. pavam. m gerger,, ocorriam
de quinta-ira à noite até sábado de manhã e, gum v
também
tamb ém de tera
tera-eir'' .   Portanto, no co  P
-eir Pre Pio te
a  dada coo sin dos esti sobrenaturais, e durante
muito tempo; por isso, pode-se pensar que os estigm terão
sido invíve durante  certo período.  
" 5 Os pri
prieiros
eiros são sep
sepre
re aco
acopan
panha
hado
doss  êe
êes.s.
Nesse ponto, não se pode, certamente, dar muitos escla
recimentos. O Padre Pio é um religioso de oraão, mas
aindaa não hháá clare
aind clarea
a uant
uantoo ao grau de elevaã
elevaãoo míst
mística
ica ue
terá chegado. O Padre Gemelli escreveu que "não apresenta
nenh um dos eelementos
nenhum lementos caracter
característicos
ísticos ddaa vvida
ida mís
místic
tic : em
contrapart
contr apartida,
ida, um conade seu di que "tem o asp aspecto
ecto de um
místico prondo.   No entanto, é um to que, segundo
os depoimentos jurados do próprio Padre Pio, os estigmas
ter-lhe-iam sido concedidos por nosso Senhor durante a
oração na açã  aaç
ç  anta M "visão ...   
Msa numa "visão...

1 35 bi. 19.
l bi 20
 Ibi 22.
 C. ibi. 12.
 Li p 17
 40 p.   
  bi 18.



A GAÇ   A  R

Foi um êxtase? Se não i uma iusão, pelo menos aconteceu


algo mais do que um vulgar
vulgar recolhimento nnaa oraão
oraão  
"  Contra
ntraria
riaen
ente
te a do
do uan
uanto to se observa e
e tos  chag
chag
narais co aa duração,  s santos não tê nenhu
cheiro
cheiro do or ve veze
zes,s, at
atéé eite pe pe
ees, ne
nenh
nhu
uaa
supuração, nenhua alteração orbosa s tes.  coisa
notável,  chag não esác tê, ao conário, ua
evolução noral.
ois bem: um novo elemento a vor de adre io e dos
seus estigmas que, assim, teriam uma sanão uterior de to
miracuoso. Nen
enhhu
uaa su
sup açãoo nas chagas do capuchinho;
p u raçã
é evidetssimo e também o tinham constatado os próprios
médicos:   um pee viví
vivíssim
ssim e ag
agrad
radabis
abissimo
simo que uu é
emanadoo peos esti
emanad estigma
gmass ou  ai
aind
ndaa muito melhor  por tod
todaa
a pessoa, acerca do qual se alará separadamente. ortanto,
não estaremos nós realmente diante da maravilha de São
Francisco
Francisco de Assis
Assis,, de agum modo renovada em um ddos os seus
hos? Não sei Disse ser dicílimo julgar a origem divina
dos estigmas de adre io e seria imprudente, pelo menos
agora, pronuciar-me, sem mais nem menos, a vor da
sentena ou contra.
circunstâncias, or hora,
que, nesse caso,é poderão
sucienteiluminar
ter reaado essas
e oerecer
critérios para um turo parecer.
4 1  Re
Reccapitu
pitund
ndo,
o, o ue
 ue se
se ra
aen
entte e
 e pa
parrec
ecee ue or
o ra podeos
arar é ue os estias e uestão e exae não são ne obra

2 i  40.



VOTO

do deeôô n io ne u en
engga n o g
goss
osseir
eiro
o ne ua aude ne ua
arte
ar te de u
u  aicioso ou
o u de
de u
u  av ado. , se não erro, hoje isso
avado.
pode ser suciente para tranquiliar a autoridade eclesiástica
suprema sobre o "caso do Padre Pio de Pietrelcina. Gostaria de
acrescentar que os seus estias não e parece ser u orboso
produto de sug
suges
estã
tãoo ex
extterna
erna  que a pr prud
udência
ência po
podde sugerir
sugerir
agu
aguaa  ed
edii de observa
observação
ção e de precaução.   bé não
acreditaria no eito de autossugestão pes raes já expostas. M
peritos ehores que eu pode
pode   r ua
u a op inião ais aut
au tori
ori

e, aé
aé
 disso
disso de qu
qua
aqque
uerr odo
odo o te
tep
po frá conhec
conhecer
er o que hoje
é tão dci deonstrar.  

O pefe
42 . sse perme ag
42. agrad
radabilíssim
abilíssimoo e viví
vivíssimo
ssimo,, compar
comparávável el ao da
violeta, como bem escreveu o bispo de el, é testemunha
por todos e os mmos. padres permitirão que também eu o
testemunhe..  posso assegurar-l
testemunhe assegurar-lhes
hes de nov
novoo que i a San Giovanni
Rotondo determinado a aer uma investigaão absolutamente
objetiva mas, ao mesmo tempo, com certa prevenção pessoa em
relaão a tudo
tudo o que se narrava acerca de Pad
Padre
re Pio
Pio.. Hoje
Hoj e , não sou
um . . . convertido, um admirador do padre: absolutamente não não;;
sinto-me com plena indirena e diria quase iea, de tanto ter
querido manter a objetividade serena do relator; mas, por dívida

º Coea a ma de ue também na onte de Pade Po começavam a apaece os snas da
coa  nho. u nada v; o Pade Loen o supeo de nada se apecebeu dep 7);
nteogado, o capuchnho espondeu, ndo: Oh! Po amo do Senho! Que que que
eu esponda? gumas vees, enconte manchnhas na onte ou na beça, m ão es
de nehuma mpotca nem nun me psou pela beça dêlo a alguém!" dep.
24



A GAÇ     R

de consciência, dvo dier que diante de alguns tos não pude


manter minha prevenão pessoal embora eteriormente nada
tenha manistado.  um desses tos é o pee que, repito,
senti, como todos sentem:   o único que não o sente é o Padre
Pio.   De onde isso procede?
is uma pergunta mais embaraosa que outra: de onde
procedem os estigmas? Porque acerca dos estigmas poder-se-ão
aduir, sustentar e dender, caso se queira, a sugestão e a autos
sugestão; mas, que eu saiba, um estado tão morboso não pode
produir permes. Por isso, de novo, ou estamos diante de obra
diabólica, o que por raões antes expostas deve ser excluído; ou
perantee uma a
perant aão
ão divina
divina,, mas sob
sobre
re ela não ouso ppronuncia
ronunciar-me
r-me;;
ou, então, estamos pura e simplesmente diante do truque, do
engano
eng ano ou, pe
pelolo menos
menos,, perante um caso inocen
inocente te de uso de per
mes da parte de Padre Pio. as a possibilidade de engao não
se sustenta no cononto com a vida que o religioso   levava,
como,, pelo mesm
como mesmoo mo motivo
tivo,, não se explicaria nele uma tal vaida
vaidade
de
mundaa: de qualquer
qualquer modo
modo seja engo ou simplic simplicidade,
idade, o to
é que na cela
cela eele
le só tem o .  . sa
sabão
bão  e e visite
visite a cela com a mor

atenão, de parte
pa rtesim
Contudo, a parte.
como é evidente que também ra da cela
se poderia
poderia conserv
conservarar algo de. . . contraba
contrabando,
ndo, o que mai
maiss rearma
a questão é a declaração jurada com a qual o Padre Pio testem
nhou que não usava nem nunca tinha usado perme permess   

44Dp      3   5     7 Tam
Dp Tamm
m o c
cip
ipr
r
 Prc
Prcip
ip m ga
gara
raiu
iu qu
qu o ih
ihaa io
io
 Ibi 9

7 C ibi  3.
ibi
Ibi 23 24.



·vor

Aiás, se etivamente ee, por aguma razão, tivesse consigo


aquee perme, dever-se-ia senti-o sempre. Peo contrário, não.
 percebido só em aguns momentos, por on dentro e ra da
cea, quando o padre psa, no ugar que ee ocupa no coro e até a
distância: um caso do gênero ocorreu com o arcipreste Prencipe,
que sentiu o perme na igreja paroquia ao  a comunhão a
uma das pessoas que se aproximavam do  Padre Pio, como tam
bém com o Padre Lorenw, o superior; no entanto,  pessoas que
estav com ee nada notaram.  obsee-se que o Padre Lo
renw é muito sério, prudente e, em princípio, "cético a respeito
de tudo quanto se dizia do capuchinho.

Aém disso, havia os panos brancos banhados em sangue


vertido das feridas do Padre Pio, o seu soidéu, as uvas,  os ca
beos corts h  anos que conseavam esse perme... De
onde vem? Constatei e reri um to. Juguem os mmos. padres.padres.

A  p e
ea
a  u
ua
a de �
 is outro to singu e que, o sea verdade, "seria
miracuoso,  5
impressionantíssimo, em ro do que teria de miracuoso,
porque sabe-se que o organismo humano não parece que possa
atingir temperatura tão evada. , no entanto, no Padre Pio,
vericou-se muit ves, por vários anos,  5  e o Padre
o so vericou-se
Lorenw, que se mostrava absoutamente incréduo não apen
com reação a isso, mas a todo o resto, te de convencer-se dite

• d 
1 d 11 1
 Lu p 11
1 p 20



 A ÇO E O F O


O ROSS
ROSS
do que viu acontecer debaixo dos seus ohos e nas su mãos.  5
Não se creia, porém, que esse estado seja permanente no Padr
Pio; muito pelo contrário, e isso pi como não o tinha notado,

por exempo, om enini. á-se em especis circunstânci


 spíto; o ma que o va a  temperatura ou do qua essa
temp
temper
erat
atur
uraa é indí
indíci
cioo é  decar
decarou
ou-o
-o Pad
Padre
re Pi
Pioo  "mai
"maiss ma
ma
orl do que sico; ee tem "sentimentos advindos de imagens
representativ do Senhor. Como em uma rnaha, mantendo
sempre a consciênci'.  5 , reamnte, um confrade testemunha
que mesmo soendo dessa febre ee não  abatido, vta-se,
movimenta-se e  tudo. 5 O que não há como negar
negar que é muito
mais sing e ecepciona! Nos oito di de permência no
convento, não tive ocasião de poder vericar esse estado anorma
do religioso; contudo, o depoimento do superior é sério, a que
se junta o do Padre Pio. Portanto, não me parece que se duvide
disso. Só permanece obscura a expição para  diversas hipóteses
sugeridas. , novamente, não posso deixar de excuir quaquer
inteenção diabóica ou aude. Se o to, aém de excepciona,
tbém r miracuoso, o Snhor manifestá-o-á qudo quiser.

. No m deste ongo reatório e antes de concuir com
ventuais propostas, voto a mencionar ago citado á no início
(nn. 7 e 8 O qu acontc hoj no convnto  na rgão  volta 
r io?

 bi 
 b 19
 bi 9


 

VOTO

5  coisas tomaam um aspecto diente do passado, mais


séio e mais calmo. O entusiasmo popular diminuiu:   de San
Giovanni Rotondo são poucos os equentadoes habituais do
convento e da igeja; são] sobetudo as devotas, boas mulhees,
sem dúvida, mas que tave essem melh melhor or se tonassem menos
equentes as suas visitas e abandonassem o idículo hábito de
ter um etato
etato de Pade Pio ao pescopescoo.o.
O Pade Pio lhes disse isso,
isso , mas elas
elas não lhe obedecem; que
espíito
espíito de submiss
submissão ão ao diretor espiritu
espirituaal!.
l! . . .
Contudo, se o Padre Pio deixasse o convento, penso que,
dado o natismo daquela
daquelass pessoas
pessoas,, dever-se-ia rrecear ecear nvamen
nvamentete
uma vivíssima oposião dos habitantes de San Giovanni Roton
do; para não fala das devotas que, diante da simples suspeita de
um recurso que
q ue j ulgav
ulgavam
am ter sido ffeit
eitoo contra o Padre Pio, amea
aram um reli
religio
giososo de dier tantas cois ssob obre re ele que o religioso
e seu superio seriam expulsos!
6. Agora, são mais equetes as visitas dos rasteiros do que
as dos moradores locais. Há dois ou trs senhoes e senhoritas
que há meses passaram a viver em San Giovanni Rotondo   e
que, sem falta, tod as manhãs e todas as tardes vão à igreja do
convento assisti à Santa issa e à não vespertina celebradas
por Pade Pio. Dente elas, a senhoa orselli, de Roma, que,
tendo
ten do cad
cadoo viú
viúva,
va, 
ii paa lá com a lha  uma ccria riana
na  paa
paa
encontrar pa e consolaão.

 C ii 4
'j i
i 7 20


A GAÇ   R CAR R

47 No convento tudo corre bem. Os religiosos, que no


passadoo era
passad eram m tanto alarde, ram ttodos
odos trans
transeridos
eridos pelo atual
provinci,   um homem saga e prudente, um antigo delegado
na Casa Generlícia em Roma. Os religiosos que compõem a
comunidade de San Giovanni Rotondo são sérios, reservados
e prudentes: não é necessário tom nenhuma providência a
seu respeito. Foram designadas regras especiais para se receber
rasteiros
rasteiros na hospedari
hospedaria,a, no conve
convento
nto e no reitóri
reitório;
o; proib
proibiu-se
iu-se
que tóg
tógras
ras e j o rnalistas se aproximem
aprox imem de Pad
Padre
re Pio
Pio;; i vetad
vetadaa
a distribuião e disão de lenos ou outros objetos pertencentes
a ele. Por m, os lenos manchados de sangue ram guardados
cuidadosamente pelo Padre superior.   
4 8  Na igreja, há alguma publicidade, mas bem menos que no
passado. O Padre Pio celebra a Santa issa todos os dias à 1 
hora
ho rass  mi
miss
ssaa  ocio diei  e distribui a sagrada comunhão
aos éis que esperam aquele momento para comungar das suas
mãos. Depois da Santa issa, retira-se para a sacristia para a
aão de graas que a, pelo menos como eu vi, de pé, apoiado
no banco, com a cabea entre as mãos. ntretanto, os visitantes
esperam silenciosamente na mesma sacristia. Depois, tem lugar o
beijo das mãos e algum breve diálogo. A missa não é por convite
como alguém reeriu; todos podem entrar na igreja livremente.
enas é pedido aos que querem ver o Padre Pio que aproveitem
aquela
aquela cerimônia, durante a qual
qual ele pode se
serr visto por todos sem
m i 
 i. .



VOTO

diculdade.    tarde, é novamente ele quem celebra as sagradas


nões (depois d quais, outro beija-mão), mas, sendo sempre
o celebrante, já sabe que, na alta de outros, é o padre superior
quem ministra como diác ono. . .   Se sse possível acab com
diácono
todo esse resíduo de exterioridade, não haveria mal e também
atenderia aos desejos comuns;    até agora, isso ainda não i
eliminado, para se proceder de rma prudente, gradual,   e dar
oportunidade a que aqueles que querem possam ver o Padre Pio
sim
Santa em paúblico,
público,
i ssa
iss sem,para
é deixada no as
aentanto
entanto, , perturbar
s 1  horas
horas,, a m desu
suaa pri
não privac
vacida
idade.
desagr de. àA
desagradar
adar
pessoas
pesso as que desejam parti
participa
ciparr da cel
celebraão
ebraão eit
eitaa pelo Padre
Padre Pio,
porque tve não pudessem ir à igreja do convento mais cedo,
uma ve que esta ca btante astada da povoaão. Parece que
também
tamb ém há alguma impo
impossib
ssibilidade
ilidade "si
"sic'
c' da pa
parte
rte de PPadre
adre Pio,
que, poré
porém,m, acab
acabaria
aria por sacrica
sacricar-se
r-se à obediê ncia.   m suma,
obediência.
não parece nada ácil mudar o horário dessa missa.
***
9 Apêndice. Não encontrei outro lugar para tratar dsse tema;
por isso, torno-o objeto de um breve apêndice, quase a
.
m Roma, no osteiro de Santa Brígida, na Via delle Iso
le, encontra-se uma ceta Irmã Giovanna, outrora lha espiritual
espiritual
de Padre Pio. No passado mês de vereiro,
vereiro, a madre superiora, ao
1 5 bid 6 12
1 6  l b i d , 1 4 .  
161 lbid
lb 13
id.. ,
1  bid 12
1 63  id.. ,  1 3 , 2 4 .  
l b id



A GAÇ   R R R

queix
queixar-se
arcoar-se ddas
as intromissõ
in Lamisintromissões
conssores extraordinário
esp
espirituais
irituais de PaPadre
dre Benedetto
também de San
lamentou:
l  Que Padre
Padre Pio tivesse escrito uma carta para a Irmã Giovanna,
Giovann a,
insistindo uuee tose por diret
diretoo r espi
pi
al
al o Pad
adrre Ben
Bened
ede
eoo 
tendo em vista
vista que a irmã
irmã não queria
queri a pois já lhe bastava um
um::
imagino, o conssor ordinário.
ordinário.
2 Que essa irmã teria dito "que era visitada pelo Padre Pio
em espírito e arrebatada com ee a uma altura espiritual
inexprimível e que nosso Senhor lhe disse o seguinte:
"Encarnei-te na minha divindade para er em ti
imediatamente um oráculo sem distinão guma de
seres
seres;; e, depois: "S"Serás
erás a porta
porta-vo
-vo do tíssimo
tíssimo.. Portanto,
estranhas "visões que representava
representavamm perigo para a virtude e
para a per
p ereião
eião..

50. A propósito existe realmente a carta de Padre Pio, datada


de 26 de janeiro de 1921, e que se transcreve n. 26. Nela
sugere-se à Irmã Giovanna que use o ministério espiritual do
Padre Benedetto e tbém se  alusão a go de extraordinário
que aconteceu com a Irmã Giovna que talve seja a estranha
"visão, ou melhor, o sonho da utópica religiosa.
51. Como esses documentos se encontram no meio de outros
relativos ao Padre Benedetto, evitei uma vericaão pessoal do
seu conteúdo com o Padre Pio. Contentei-me em eviar-lhe
uma cópia da carta e um rmulário a que deveria reonder.
Fiel e rotente ele o respodeu (n. 27) Do "onho na
sa
sa  o s 
cor em cosea
cor co sea aass carta
cartass da Irmã Gi
Gioovaa; or
isso o é ca de dar uma reota eaustia. Cotudo ão



V

se exclui que também ele seja demasiado crédulo; aliás, pelas


respostas, parece claro que julga a Irmã Giovanna quase uma
alma privilegiada Depois, o conselho dado à mesma Irmã
Giovanna: "Exortote que, de vz em quando, conras coisas d
teu espírito com o Mui Revmo Padre Benedetto etc (conselho
lamentado pela superiora}, é, remente, do Padre Pio, 
ve reotaente do... Padre Benedeo que, não conseguindo
pessoalmente submeter à sua orientação ítica a pobre irmã,
tinha escrito
escrito aaoo capuc
capuchin
hinho,
ho, menos de uum
m mês antes,
antes, em 3  de
dezembro de 920

Faço-e saber que não sei por que é que a rmã Giovanna não
em vindo conssar-se: pensará que pode dispensar a conssão?
Se escreveres para ela, sem he res a entenr que te avisei
orta-a a reer-se  meorrma
meorrma possíve e mosa-he que os
santos
sant os e  san
san não se onte
ontentaram
ntaram om um braço que
que os
os ajuse
nos ami
aminh
nhos
os  es
espírito m om em exe o o
o  a
a
m
iretor iumina e  connte autossuciência

52 Se a cupidez mística de Padre Benedetto r eada, será


mehorr para o Pa
meho Padre
dre Pio,
Pio , e várias alm
almas
as carã
carãoo em p
p

Cnlu
5 3 . c
cabei,
abei, Emmos padr
padres
es  tempo de tirar gumas
conclusões práticas e podese fazer isso dizendo sumariamente:
que, como se vê e salvo erros e melhor opinião, o Padre Pio é
um bom religioso; que, como se disse, das "graças impetradas



A GAÇ   RA CAR R

pelas suas orações, muias não êm consisência, muias só se


armam, mas não há prova jurídica; que udo de extraordinário
que acontece
acontece com ele não tem explicação, mas com certeza não
é por intervenção diabólica nem por engano ou aude; que os
entusiasmos populares diminuram muito; que a comunidade
religiosa em que ele vive é uma boa comunidade, em que se
pode conar.
Agor
Agora
a é necessr
necessrio
io ter pru
pruncia
ncia e cont
co ntin
inua
uarr na expectativa
coo não se po pensar nu n ua  u
unnça  Padradree Pio
Pio re
reco
coen
end
dese
aos su
superi
perior
orees vinci
vinciaa e obse
observaçã
rvaçãoo  t
tci
cita
ta co
conduzi
nduzi  o o 
não visíve exase ue sa coido o coportaento  vot
diinuí a sua euência  ia e ao convento e e  isso o
Padre Pio ve ser ais enérgico: advirtase carisaente ee para
ue sa cauteoso e r crédito  evações espiriais  cert
a diinui tanto uanto possíve to a pubicide extea
ia evinte anter inra a aa Conegação 
tos novos ue proedin ou reocen eventaente ocor-
ra no Padre Pio.
uanto  reções de co o Padr
Padree Ben
Beneo
eo btar ue
ue
coo
co o de novo prop
proporei e lugar pró
róp
p rio se e a e avisos pr
pru-
u-

nttes de
n de ín
ín gergera
a acerca
acerca  dir
direç
eção
ão  a co co u a ausão
particur  sua prudência ue ve ter e reção ao Padre Pio
tanto ao atar co e coo ao escreverhe. eria ótio ue se pu-
sse ter para consuta a Cronistoria di  Pio u uee e
ee dizse  est
redin ou ou pe en
 enos
os d
doo o ue
 ue e re reco
cohe
he par
pa ra u
u  dia
dia ser
possíve escrever
possíve escrever sob Padree Pio.  
sobre a vi  Padr

6 i. p. 



"O

e  oehos, eado  Vossas


Vossas Púrpur,
Púrp ur, honro-me de pro
ssar-me a  ma Revma,
Voterra,  de outuro de 92
 Fr aeo C spo de Voterra

Vstador apostóco
Doiss s oimentos a propósito  retóo sobre o
Nota: Doi
Padr
adree Po, h um
u m bre
breve
ve ap
apêndce com
com o res
espe cvoo oimento acrca
pecv
 Padre Beneo.



DF
nsc
nscvms
vms in
inttlmnt o s o
oim nttos q o visit
imn
ostlico tomo  c m s onts os qis no s ncon-
tm
tm ostos s
sn  o om
m con
conooc  sssõ
sssõs.s. o n
nt
tnnto
como hov m no nl nt os intotos  s com-
n  o  ns
ns qsitos o
oostos
ostos  t
tst
stm
mnh n o m
sntmos  om conoc  c ssso com  oon

i
i  sts 
oimntos.



l
rro dpot do ôngo
Dr. Gupp rn, Arprt

p ároo
ro o d  S G o   Roto
ot odo
1 4 de j unho de 1 92
92 1  2 1 

erante mim, o abaixo assinado visitador apostólico, delea


P do pela Supr
Suprema
ema Sarada Conreação do Santo Ofício para
fazer uma investiação sobre o Padre Pio de Pietrelcina, capuchi
nho, comparec
compareceu,
eu, convocado, em San Giovanni R Rotndo
otndo,, arqui
diocese de Maned
Manedonia,
onia, na ca
casa
sa paroqu
paroquial,
ial, o Mu  e Rev
S D Guseppe Prencpe arcipreste pároco, lho de Pasquale de
Sann Giovanni
Sa Giovan ni Rotndo, de 49 anos
anos,, o qual, prestando juramento
 verae dcen tocando no santo Evaneho, expõe o qe
seue:
O Padre Pio é precedido pea ma de tos maravilhosos
maravilhosos
dindida pelos conades de então, que consistem essencia
mente em aruho de correntes, ouvido no Convento de oia,
em aparecimentos do diabo em rma de mulher etc Dada essa
fama, houve auência de pessoas para vêlo: notese que ainda
não se tinha estabelecido no Convento em San Giovanni, apenas
esteve lá por duas ou três vezes Depois, creio eu, o padre uar

D r  r (T



 
R   CG  GU CP

dião, pressionado por


p or um grupo de devotas, z com que ele sse
aqui estabelecido como família. O Padre Pio não era conssor;
passa
passava
va a vida a dar con
conselh
selhos
os à devotas; não pregava. Teve iní
cio o surgimento dos estigmas e, a partir daí, o relato de muitos
fenômenos extraordinários que aconteciam com as devotas que
eqentavam o convento, por inuência sua, nômenos esses
referenciados no Man de Nápoles pelo correspondente em
S Giovanni, delchi Fabbrocini, professor primário e mação.
A verdade é que nunca tive a sorte de presenciar qualquer um
desses acontecimentos em San Giovanni.
Devo acrescen
Devo acrescentar
tar qque
ue chamei algu
algumas
mas ddas
as dev
devotas
otas para sa
ber o que de extraordin
extraordinário
ário teria ocorrido co
comm elas, mas não pude
descobri
descobrir,r, porque diziam que lhes tinha sido impoimposto
sto silê
silêncio.
ncio.
Quanto à questão das curas, espalhouse a notícia de que
inumeráveis
inumeráv eis deas teriam se dado, mas  vsu não pde conrmar
con rmar
a veracidade de nenhuma, pelo menos daquelas a que chama
vam "milagres, as quais sempre se limitavam a San Giovanni

ot
otndo.
ndo.s,Vericouse
conade
conades, Vnão
ericouse
tinham que algumas
consistê ncia,dessas
consistência, dessas curas, dindidas
e specialmente
especialmente p elos
pelos
uma acerca de
m rapaz que usava muletas e que, na verdade, continua a neces
sitar delas para andar. Noto
N oto que os conades tinham a mania
man ia de
exagerar.
 propósito, cito m caso. Levaram ao Padre Pio das  u -
 : dissese que deveria ser realizada uma cura; mas não ocor
re, nem mesmo depois das orações. Voltaram duas, três vezes,
e nada. Enqanto o padre, interrogado, dizia: "Eu não disse que
aconteceria, e sim que oraria, os outros armavam que deveria
acontecer.


 

VOTO

De to, posposso
so diz
dizer
er que não encon
encontre
treii nad
nadaa de irregular no
Padre
Padre Pio
Pio,, isto é no que diz respeito a sua vvida
ida e com base no ququee

se pôde constatar, já que não equento o convento todos os dias.


agora,
Por ago ra, encerrase a presente sessão.
Depois de devidamente lido e aceito tudo o que 
ii escrito,
o Mui Ilmo. Revmo. Giuseppe Prencipe i dispensado, após ter
ito juramento  sintio svn * perte os santos Evange
lhos, e, em conrmação de tudo isso, assinou.

Giuseppe, ar. Pren


Prencip
cipee
ctaa sunt haec per me, Visitatorem postolicum**
ct
L. � S. Fr. phael C Episc. Volterr  Aost.

  so ).
udo sso  eto po  o vstado apostólco. N..)



Sgun n  ông


Dr. Gu Prn

1 5 de j unho de 1 9 2 1  8h0

erante mim, o abao assinado visitador apostólico, compare

 
ceu de novo o Mi mo. e vmo.  D Gie ence
que, tendo pestado novamente o juramento  vete icen
icen pe
pe
rante
rante os santos EEvan
vangelhos,
gelhos, i iinterrog
nterrogdo
do po
porr mim como se
segue
gue
Tm 
mm m
mn
nçç fze com e
eç
ço
o o q
qee ôs
ôs on
o n tem
 noite?
R Não.
Tm lo  cescent?
R inda a propósito dos "milagres No dia 1 2 de junho
de 1919 enquanto os sinos dobravam o sino grande da igreja
paroquial quebrouse; entre mim e o convento as relações eram
as mais cordiais. No dia 2 5 de junho um sacerdote da paró
quia aconselhou um amigo a mandar o Padre Pio batiar uma
criança no convento, que dista mais de um quilômetro Dda
a mutidão que ia ao convento observei que essa permissão po
deria abri
deria abrirr um prec
precedent
edentee para muitas outrs no 
turo
turo e,
e , po
por
r
tanto para irregularidades na paróqui Interrogando o próprio
Padr
Padree Pio e o padre guardião
guardião de en
então
tão tmb
tmbém
ém no
notei
tei neles uma



V

certa relutância em assumir esse ministério, pois concordavam


comigo sobre
so bre os aborrecimento
aborrecimentoss turos qu
quee poderiam nos cau
cau
sar Por isso pedi ao sacerdote anteriormente citado], que, de
maneira prudente zesse o seu amigo desistir daquele desejo
Menos de quinze minutos depois dessa conversa, dindiram-se
boatos malignos de que o pároco teria negado o pedido com
ofensa, para provocar despeito no Padre Pio Dali a poucos dias,
a ordem as coisas inverteu-se: disse-se que, por vingança da mi
nha recusa o Padre Pio teria feito o sino se quebrar, quando, na
verdade a atura do sino havia acontecido dez ddias
ias antes O pa
dre guardião
guardião ao ver que se estava caindo nnoo ridículo, sobretudo
junto de pessoas sérias i obrigado a fazer uma celebração na
igreja paroquial e, na homilia dirigiuse ao povo para desfazer
os boatos
C  Padre P e cpru revaene a ee f
ara
aravl
vlh
h lga a
a ne ?
R Pel
Peloo que eu pude perceber, permaneceu tranquilo
tran quilo
O que a
abe
be  prete
preteso
so e
e
?
?
R Primeiro através do grupo de devotas que equentava
o convento; depois, soube pelo padre guardião de então que o
Padre Pio se se
Padre sentia
ntia honrado com os estigmas T
Tendo
endo ousado per
guntar diretamente ao padre de que modo teria recebido esses
estigmas, e também sobre as outras circunstâncias com respeito a
esse to etc  dado que, entre o ppovo,
ovo, corriam várias versõe
versões,s, e
eu, assediado por cartas de todos os lados queria pôrme em con
dições de dar uma resposta
resposta precisa e não cair em con
contra
tradiçã
diçãoo ,
ele respondeu-me: " Não posso ffaalar
lar 



GU   CÔG R. GU RCJ

 ver ququee  Pad


adrre P
P c
ce
e p
puq
uquí
uíss
ss?
?
R o que me consta, é verdade que não come muito, mas
pude constatar  vu que come  de compleição ágil, esteve
doente, i transrido do convento para a hospedaria e assistido
pelas devotas, em turnos, irregularidade que o padre provincial
providenciou para que cessasse Durante o período da doença,
não tolerava clmente os almentos; para mostrar a que ponto

chegou o fetichismo
padre não dos conades,
tinha conseguido manter noseiestômago
que mostravam o quenãoo
 devotas
deixam de rnecer ao Padre Pio tudo que sse necessário
uan a carer es
uan espr
pru
ual
al e   ral  Padr
Padree P, pr p rca de
vrs, bedênca, hude ec
R Si
Sim,
m, demonstra ter todas essas ccosas
osas Só se
sei,i, [atra
[através]
vés] de
um religioso do convento, que o padre provincial tinha proibido
as con
convers
versas
as na hospedaria, mas o Padre Pio con
continu
tinuouas
ouas
Devidamente lido e aceito tudo quanto i escrito, o ui
Ilmo Revmo Sr Dr Giuseppe Prencipe i despedido, após ter
feito o juramento  sn servand perante os santos Evange
lhos, e, em conrmação de tudo isso, assinou
Giusep pe, ar Pren
Giuseppe, Prencipe
cipe

cta sun haec per me, Visit


Visitatore
atorem
m postolicum
L � S Fr 
phael
phael C . , Episc
Episc VVolter
olterrr Vs Aps




Teceio depoimeto do ceo
 iuseppe Pecipe

8 de jun
junhho de  92    6h
h00

P
erante mim, o abao assinado visitador apostóico, compa
receu, convocado, na
n a sua ca
casa paroquia, o i mo vmo.
sa paroquia,
D Gi ni arcipreste pároco de San Giovanni Roton
do, diocese de anedonia, o qua, prestando o jurento 
vtt ic sobre os santos vangelhos, respondeu e depôs o
segunte:
 
m
m m 
nn   com 

o
o o q
q nt
n to-
mnt ôs
R. Não.
Sob os  sn
Sob snt
tss 
i
is  os
os o int
intc
cs
sso
so  

io  iin
. Surgida a notícia de que o Padre Pio operava "miagres,
eu tinha vivo desejo de ter aguma constatação direta disso; por
isso, desocava-me equentemente ao convento para obsear 
vis agum to extraordináro, alguma cura mraculosa, porque
eram muitos os aeijados da região e também os estrangeiros que
se dirgiam para á. as nunca tive a sorte de poder assistir a
nenhum nômeno extraordinário. Para dizer a verdade, tavez eu



TECEO EOMEO O CÔNEGO . GUSEE ENCE

sse indigno. ais de uma vez estimuei o Padre Pio a reaizar


ago de extraordinário em San Giovni, ao menos agum mia
gre de biocação pea conversão
conversão de agum incréduo, especiamen
te pea conversão de um médico, meu igo, que me tinha dito
essas exat pavras: "Se eu visse o Padre Pio vir ao meu quarto,
e noite, de dia ou, então, se visse o Santarieo com  pernas
reamente endireitadas, e também com os ohos {é estrábico) e a
ente (tem uma eve demência) curados, eu seria o primeiro a
crer no sobrenatura. O Padre Pio riu-se com  inhas paavras
e, uma única vez, pareceu-me que acreditava nos miagres que
lhe er atribuídos, dizendo estas paavras: Não basta o de São
Severo?. Queria audir à vista recuperada por uma moça: mia
gre que, depois, nun pude vericar, por mais inrmações que
tvesse recebido.
Os "miagres que zeram mais estardahaço aqui em San
Giovanni Rotondo são: o das mudas, sobre o qua já depus; o do
corcunda; o do escrivão; o do Santaieo
l  Digo o que ouvi dizer; embora tenha acontecido aqui o to
 do corcun
corcunda
da , não o presenciei
presenciei Todavia,
odavia, desoquei-me
desoquei-me
propositadamente a Foggia, até onde estava o pai do

corcunda, para vê-o e fer o reatório da graça recebda.


Não sei os nomes das pessoas O t corcunda equentava
o quarto ano; i à escoa procurar o vice-dietor das escoas
primárias, que era meu amigo, m, nessa manhã, ee estava
ausente. ntão, a professora que o tinha acompanhado
durante três anos na escoa fez esse reato, a mim e ao
vice-diretor: "Desde peueno, ee dava de gatinh; por
oião da sta de Nossa Senhora d Does que se venera



VT

em Fogia, teve uma primeira graça, podendo endireitarse e


caminhar. Tinha quatro ou cinco protuberâncias na espinha
dorsa. Tendo id ao Padre Pio, duas ou três desapareceram,
mas as outra ainda caram. Não disse mais nada.
2 " Mi
Milagre
lagre do escriv
escrivã
ã do Tribu
ribunal
nal de San Giovan
Giovanni
ni otond
otond 
Por ocasiã d armistício, num banquete noturno entre
amigos, o nos
nosso
so escriv
escrivã
ã beb
bebeu
eu m pouc
pouc a mmais
ais e, a desc
descer
er
as escadas, escrreg e soeu ma uxaçã n peit d pé
Esse deslocamento manteveo de cama durante ce cerca
rca de dis
meses.. Então
meses Então,, com
começo
eçouu a deixa
deixarr o leito
leito,, mas te
teve
ve ddee car em
casa, creio, por mais m mês, andando de muetas. Depis,
melhorou, deixou as mletas, pegou uma bengala e com começ
eç
a sair de casa e a subir as esca
escadas
das do tri
tribunal
bunal Portanto
Portanto,, esta
estava
va
em vias de mehorar, de modo que já dava os seus passeis
com os igos  essa altura, vem de Lucerna o procuradr
do rei (creio, Milone), qu deseja zer uma visita ao Padre
Pio; por que razão, não sei. Por acaso, naquee dia, creio
que se encontravam aqui o professor Tangaro, de Foggia,
o escrivão de Lucera e o redator do Mno Trevisani.

T
reiambém
e peoovicepretor
nosso escrivão 
ii para
daqui, convidado peo procurador
irem juntos d
ao convento
O escrivão escusouse, aduzindo que o deslocamento nã
he permitia zer uma caminhada assim tão longa No dia
seguinte, recebeu novo convite, depois do almoço. Dessa
v aceitou e i caminhando devagar até o convento. 
narração a seguir me i ita pelo escrivo no dia seguinte:
"Encontravame caminhando por dois corredores que cam
no piso térreo do convento, os quais estavam apinhados


RCR   CG R GU RC

de pessoas que esperavam a sua vez para falar com o Padre


Pio, que se conssava num canto daqueles corredores. De
repente, ouvi somente isto: Bengaa!', mas não sabia qem
tinha pronunciado, a quem se dirigia, com que m Eu não
tinha ido ao convento
Em seguida a isso, os com nenhuma
nenh uma
dois amigos qeideia de receber
estavam a meugra
graças.
ças.
ado
me sacud
sacudiram
iram pelo braço e dissera
disseram:
m: Escri
Escrivão,
vão, não ouve
ouve?? ' . O
Padre Pio tinha dito que eu podia j ogar a bengal
bengalaa ra porqu
porquee
a graça havia se operado Então, senti um calor subindo dos
pés à cabeça e comecei a sar; as pessoas xaram os ohos
em mim, e do meio daquea mutidão saiu uma voz: Graça,
graça!' E os amigos continuaram: Joga ra a bengala,
joga ra a bengaa!', pois havia a convicção de que se não
obedecesse imediatamente, a graça não aconteceria. Eu não
sabia o que fazer, se levava a bengala à igreja, se a entregava
ao Padre Pio. Então, encosteia numa parede nd,
disseram os amigos, estás curado!'. Comecei a moverme
e não senti mais dor no pé Com o barulho dos gritos, o
procurador do rei e os outros desceram; aproxmaramse de
mim, tomaramme pelo braço e pediram que eu andasse;
eu não sentia nenhuma dor Votei para casa sem bengaa.
Quando o médico i chamado, viu que o osso que se tinha
deslocado não tinha voltado ao lugar. Esse é o relato que
ele me z. Contudo, no dia seguinte, ta como eu, todas
as outras pessoas da localidade puderam constatar que a
pretensa cura não tinha aconte
acontecido
cido O escrivão  obrigado a
andar novamente
novamente de engala, en
enqut
qutoo não sse aos banhs
n féri  verão



VOTO
  O milagre do do Santa
Santariello.
riello. Um j ov
ovem
em quaren
quarentão,
tão, estrábi
estrábico,
co, meio
tolo pálido com uma corcnda, pernas enc
tolo encarquil
arquiladas,
adas, e um
pé rotundo e vi virado
rado para trás.
trás.T
Tanto o própri
próprioo Santariello como
muitas outras testemunh oculares me relataram o pretenso
milagre da seguinte maneira. O Padre Pio sentava-se diante
do adro da igreja do convento, em ente de uma multidão
de pessoas.
pessoas . O jovem, não sei se de espontânea vontade ou por
conselho de um padre capuchinho, apresentou-se a ele pa
pedir-lhe
pedir- lhe algum
algumaa coisa. "O que queres que eu te ça?
ça?  pare
parece
ce
dizer-lhe
dizer-l he o Pad
Padre
re Pio. E o rapa
rapazz  cr
creio
eio que eessa
ssa perg
pergnta
nta
também lhe tinha sido aconselha
aconselhadada pelo ad
adee  responde:
"Dá
"D á-me a graç
graçaa da cura . "B em  ret
retomou
omou o padre ,  g
gaa
ra  muletas. Como conta o jovem uma delas caiuhe
das mãos, enquanto a outra cou; então, o Padre Plácido i
prontamente tirá-la e disselhe: "Pode andar, estás curado. O
pobrezinho começou a caminhar como pôde, esbracejando
no ar, apoiandose à esquerda e à direita nas pessoas qe o
rodeavam com gritos de milagre.
 noite voltou para a aldeia; mas em todos houve ma
grande desilusão ao obsear que se tentava considerar milagre
aquilo que nem sequer ra uma sombra disso.

qui, a testemunha narra um to de bilocação.

Esse relato i-me feito pela própria doente, a senhora


D'Enrico Bambinella,
ramo automobilístico
automo esposadoente
bilístico.. Estava de Luigi Masa
há oito dias. empresário do
 bre perma
necia em torno de 9°
 9°C.
C. Os médicos encontrar
encontraramam só uma ligeira



 
RCR   CG  GU RC

ronquite e tinham dado ao marido a garantia de que não havia


gravidade Um dos médicos, pressupondo prolemas intestinais,
pres
prescr
crev
eveu
eu à doente uumama dose de calomelano, qu quee lhe produziu
rtes distúrbios Dizia a mulher: "Em mim surgiu a ideia de
que o médico me tinha envenenado e quei sob o pesadelo dessa
ideia durante
durante duas horas
horas té que comecei a achar
achar que ia morrer,
e quei assim por mais duas ou três horas Então, chamei o meu
marido
mari do e os meus lhos
lhos,, e expuslhes as minhas últimas vontades
esse
es se pen
pensam
samento
ento ddee que ia m
morre
orrerr  ma
mass cla
clarame
ramente
nte  passei
passei
a outro, o de esperança de cura Não sei por quanto tempo me
agarrei a essa ideia E achava que essa cura poderia vir do Padre
io.. Se a minha gr
io graç
açaa não viesse, não era por mim
mim,, mas pelo meu
m eu
marido Então, chameio: se eu morrer, será porque tu não crês
O me marido protestou, mas não acreditei nele e quei ainda
mais agitada Por volta das 2 horas da madrugada, meu marido
i chamar o médico, que me visitou Quando se i emora, o
meu marido pegou a candeia do quarto em qe nos encontrá
vamos
quar to eo levoua
quarto Padree Piopara
Padr o quartoà contíguo
encostado parede (NNesse
(Nota momento,
ota:: parede vi lno
na qual
qua ssee
projetav
proje tavam
am somras e luz que vinh
vinhaa da candeia} Quando o meu
m eu
marido voltou ao quarto, eu disselhe: Vi o Padre Pio', mas, por
mais que procurasse, ele não encontrou
encont rou nada Cerca ddee uma hora
depois, repetiuse o mesmo nômeno da presença do Padre Pio,
e novamente nada i achado Invectivei novamente o meu mari

do, acusandoo
qui, o relato édeterminado
que se eu pelo
morresse seria"Na
marido: porque ele não
verdade, eu cria
nem
sequerr aacre
seque credit
ditava
ava na sa
santidade
ntidade do Padr
Padree PPio
io e na po
possib
ssibilidade
ilidade de
um milagre
milagre;; por causa das insistências da min
minhaha esposa, e tomad
tomadoo


VOTO

po r uma gra
por grande
nde excit
excitação,
ação, dis
disse:
se: cre
credita
ditaria
ria no Padr
Padree Pio,
Pi o, se nes
se momento
mome nto ttuu te cura
curasses'
sses'.. Ditas essas palavras
palavras,, ela deu um salto
da cama e, de repente, a vi de pé dite de mim. comodeia
na cama uma vz mais. Nesse mesmo momento havia um bebê
de colo chorando; a mãe o colocou ao peito e o amamentou,
enquanto já havia oito dias que não tinha leite. Contudo, ime
diatamente depois, o leite desapareceu outra vez. Por volta da
meianoite, a mulher i tomada por um sono prondo e de
manhã encontrouse enaquecida, mas curada.
Quero destacar
neurastênica: um irmãoquetentou
a família da mulher
suicidarse, é prondamente
ao passo que um ou
tro tem uma
u ma dermação sica e é vesgo.
Outro caso.
Um dia, est
estava
ava em Fog
Foggia
gia e veio ao meu eencontro
ncontro um tenen
te que era
era meu conterrâneo. D Disseme
isseme ele: "O "Ontem,
ntem, i ch
cham
amad adoo
pelo tenentegeneral comandante de divisão, que me disse: Esta
manhã, o Padre Pio de San Giovanni Rotondo veio me procurar
para reclamar de soldados que estavam perturbando'; tratavase
de um grupo de soldados enviados, não sei se para um convento
ou próximo de um convento. Eu respondi que não podia ser ser,, por
que o Padr
Padree Pio est
estava
ava em San Giova
Giovann nni.i. ssegurote'
ssegurote'  retomou
o general  que o Padr
Padree Pio veio falar
falar comigo'
comigo'..
Não soube como dizer ao tenente que, no dia anterior, eu
tinha falado com o Padre Pio em San Giovanni Rotondo. Então,
ao voltar para lá dirigime ao convento om o propósito de per
guntar isso ao Padre Pio, mas, enquan
enquanto
to estava com o pad
padre
re gu
guar
ar
dião discorrendo sobre tal to eis que inteém outro padre 
puchinho, que falou: gora já no há dúvida sobre o milagre da



RCR   CÔG R GU RC

ilocação
ilocação ddee onte
ontem;
m; i o pr
próprio
óprio Pad
Padre
re Pio que o disse a algum
algum

devotas, para estive
Sim, de to, as quais ele respondeu,
viajando'. Por ondequando lhe perguntaram:
Não importa sabêlo'.
Depoiss que esse pa
Depoi padre
dre saiu
saiu,, o padre guardião
guardião pediume
pedi ume que
mantivesse segredo sore aquela conversa. Naquele dia, dispen
seime de pedi
pedirr ex
explicaç
plicações
ões ao PPadr
adree Pio
Pio.. Depo
Depois,
is, vvim
im a saber que
se tinha tratado de um equívoco do tenentegeneral que um Pa
dre Pio de San Giovanni Rotondo houvesse se apresentado a ele,
e que, na verdade, era um outro padre que estava em Benevento
e que tinha ido pessoalmente a Foggia.
Perrane s esses
Pe essesfs, qu
quee a
a eve  Padr
Padree P?
R Tenham sido eles verdadeiros ou fsos, nunca me che
gou aos ouvidos nenhuma palavra sua de reticação.
Concluindo, posso dizer que gostaria que algum das mi
nhas dúvidas ssem absolutamente fsas e que ele sse verda

deiramente
ter
terra umcar
ra pa santi homem
santicar privilegiado
e assomb por Deus,
o mundo enviadoportentos
com outros à minha.
p ortentos.
Todas essas coisas lidas e aprovadas, o Mui Ilmo. Revmo.
Dr Giuseppe
G iuseppe Prenc
Prencipe
ipe i despedido com o jjuramen
uramento
to  secre
servan depois de tocar nos santos Evangelhos e, em cnrma
ção de
de tudo, assinou
assinou..
Giuseppe, ar. Prencipe
cta sunt haec per
p er me, Visit
Visitatore
atorem
m postolicum
L. � S. Fr. Raphael C . , Epi
Episc.
sc. Volter. Vs s



Primeiro depoimento do cnego


omenico Palladino, ecnomo da
paróquia de S iovni otondo

1 8 ddee jun
junho ddee 1 921
92 1  1 9h

erante mim, o abaixo assinad isitador apostico, compa


P receu, conodo,
cono do, na
n a sa paroquia de San Gioanni oton
do, o i vmo S D Domnico lino ecônomo da par
quia, o qua, prestando sobre os santos Eangehos o juramento
 vitt icn depôs e respondeu o seguinte:
Inqs
 Chamo-
Chamo-me
me Domen
Domenico
ico Pala
Paladino
dino,, sou 
ho
ho de
de Giuseppe,
tenho 0
 0 anos e ssou
ou ecônomo desta i
ire
rejj a
Sob  vi   io  iin
 Não o conheço; um ms depois da Ordenao sacer
dota, i para a tropa; quando, em 1918, otei da icença de
conescença, um dia, depois da nção, dois joens, Michee
Perna e Pasquae icci, ieram à igreja procurar o arcipreste e,
não o tendo encontrado, contaram-me que no conento dos 
puchinhos  tndo ees ido até ai
ai por curios
curiosidade,
idade, e paa
paado
do j un
to de ua nte  tinham isto, at atra
raé
éss de uma j aneinha qque
ue
dá para a hospedaria, o Padre Pio conersando com ua joem



PME
PME O
O EPOMENT
EPO MENTO
O O CÔNEO OMENCO
OMEN CO PNO

professora primária e que se astaram várias vezes para não se


rem vistos Entretanto, porém
porém,, os
o s dois aperceberamse, e a jov
jovem
em
procurou esconderse Depois, o Padre Pio saiu de lá e i para
a sacristia, e ela o seguiu Em seguida
seguida,, os dois sentaramse perto
de uma braseira enquanto conversavam Os dois jovens deram
a volta e entraram na igreja para encontrar o Padre Pio, pois tal
acontecimento lhes tinha causado grande espanto Na sacristia,
ocorreu uma discussão terrível
terrível entre o padre e os do
doisis jovens
jovens,, que
lhe dirigiram muitos impropérios e ameaam escrever ao arce
bispo Critiramno por ter cado sozinho com uma jovem; ele
respondeu
respondeu que exercia o seu minministéri
istério
o Eles, então,
então , em resposta
disser que
que o mi
ministério
nistério devia ser exercido no con
conffessio
essionár
nário
io
 noite, ao tomar conhecimento do to, o guardião e um
outro monge, juntamente com o cônego Giuseppe Massa, pro
curaram acalmar os dois jovens Conse
Conseguiram
guiramno
no,, e tal to man
tevese encoberto Passados alguns dias, surgiu o boato de que o
Padre Pio ia milagres; por isso, o povo acorreu em grande nú
meroo ao convento, mas as privilegiadas eram as reridas devotas,
mer
que quase
quase não saíam ddoo convento e cr
criti
itica
cavam
vam  out
outr
r mulheres
que antes nunca haviam apecido ali
Ouvindo tudo o que se contava acerca dos "milagres de
Padre
Pad re Pio
vento Pio,
pa, um dia,ver
tentar jjuntamente
untamente com Deparonos
alguma coisa outros sacerdotes,
com ium
ao con
aco
lhimento io, se com
compara
parado
do com os acolhimentos passados; po
pois,
is,
em vez de virem ao nosso encontro como antes, os padres per
maneceram conversando com as mulheres roximamonos do
guardião, e um colega quis saer qutas
qut as gras hav aconte
aconteci
ci
do naquele
naquele dia O ua
uarião
rião respou Dsseis Então, o colega



VT

acrescentou
acrescent ou pare
pareceme
ceme que são vvintintee e qquatr
uatro.
o. "Não
"N ão  retomou
o guardiã
guardiãoo , "a"ass verda
verdadeir
deiras
as ssão
ão s essas qu quee eu disse e, ent
entre
re
elas há a do Santariello, aqui presente. Voltamos o olhar para a
igreja e vimos o nosso Santariello, que dava um ou dois passos e
caía no chão. Uma vez que nos mo mostra
stramos
mos admirados com isso isso,, o
guardi
gua rdião
ão disse
disse:: " Que quer
quereis
eis?? SSee ns
ns,, que somos sãsãos,
os, prec
precisam
isamos os
da bengala, que dirá
Despedimonos
Despedi alguém que, há pouco, recebeu a graça!
monos e mos para o j ardim, onde, naqu
naquele
ele mo
mo
mento, se encontrava o Padre Pio. Depois de he termos beijado
a mão, começamos a conversar sobre a saúde pública e privada,
e o assunto dirigiuse especialmente para a greve dos professores
do ensino
en sino eleme
elementar.
ntar. O Padre Pio ffez
ez uma crítica
crítica violenta e dis
disse
se
que, se sse o Governo, mandaria todos para a púlia. E um

companhe
companheiroiro disseme
como se falasse
falasse que,mo:
para si mes
mesmoentre
: "numa e outra
dub ase,mas
lber eeeteria
nãodito,
me
apercebi.. Dep
apercebi Depois
ois de ter recebido uma bênção solene dele (éramos
sacerdotes), quei um pouco mais perturbado; mos então, até
aguma taberna para ver os milagres armados pelo padre gar
dião, mas não observamos nada.
Desde aquela época, nunca mais voltei ao ao convento.
_ Duas mulheres, sob segredo, compreend
compreendese
ese que não de
conssão, contaramme que, juntamente com outras chamadas
devotas iam ao convento todos os dias e, em algumas ocasiões,
duas vezes por dia. Também armaram ter cado por bastante
tempo na hospedaria, quando o Padre Pio esteve doente lá. 
chamadas devotas tocavam nos braços, nos pés e no peito do pa
dre adormecido unimente para adquirir sua santidade e incita
ramnas a fazer o mesmo mas el com pudor, o tocaram a custo



RR   CÔG C l,

e quase à rça  partir daquele dia, nunca mais ram ao con


vento e nem querem voltar lá  devotas ainda equentavam o
convento: eram as donas do convent
conventoo El an
andavam
davam com o retra
to do
do Pa
Padre
dre Pio ao pescoço Ee via isso; teri
teriaa podido imped
i mpedilo
ilo
Lidas e aprovadas todas essas coisas, o Revmo D Dome

nico
stoPalladino
sn i dispensado,
perante depois
os santos de ter ito
Evagelhos, juramento
e, para 
conrmar
tudo, assinou
Domenico Côn Paladino
cta sunt
sunt haec per me, Visitatorem posto
postolicum
licum
L � S Fr phael C, Episc Voterr it Aost



Segun eient  ôneg


Deni allain
1 9 de j unho de 1 9 2 1  17

erante mim, o abaixo assinado visitador apostólico, com


P pareceu, novamente convocado, o M i RvmR vmo.o. S
S.. Cô n .
Domnico ino que, tendo prestado sobre os santos
Evangelhos o juramento  vitt icn depôs e expôs o
seguinte:
H lgo  moc no poimnto ntio?
R. Não. Sendo eu ecônomo desta colegiada, uma noite,
antes de voltar para casa, quando estava fazendo a habitual visita
aos doentes grave
graves,s, entrei na cas
casaa de uma mulher doente e vi qu
quee
uma daquelas devotas seguidoras do Padre Pio estava aplicando
na enferma um lenço banhado no sangue do dito padre, reci
tando ao mesmo tempo uma fórmula: "Santo Padre Pio etc..
(Notese que o povo ignorante dizia que o padre era o própri
Jesus Cristo)
Cristo ) iás, este to ocorreume mais uma ou duas vezvezes;
es;
mas assi
assimm que as tais mulheres me via
viam,
m, eescon
scondiam
diamse.
se. Creio que
o Padre Pio é um bom lho, mas quei muito desgostoso com a
equência contínua das mulheres, que permaneciam o dia todo
no convento, até mesmo à noite, além de lançarem aos quatro

ventos a fama dos "milagres do Padre Pio.




GU T  CG C 

oime rerido, mas não ouvi pessoalmente, que um mon


ge, dos que estavam aqui antes, tinha dito:  nossa pouca sorte
i termos o arcpreste Prencpe
Repito, em relação ao Padre Po, creo que é uma pessoa de
oração e om sacerdote, m os monges que estavam próximos a
ee e as tais mulheres zeram com que eu e outros perdêssemos
m pouco da estima, de tal modo que antes eu ouvia falar no
nome dodo Pa
Padr
dree Po com todo o respe
respeito,
ito, agor
agoraa o ouço pra
praguejan
guejan
do. lém dsso, passou todo aquele feor religioso que se tinha
suscitado,
suscitado, de modo queque,, enquanto à época dos "mila
"milagres
gres muito
muitoss
que há tempos não se aproximavam dos sacramentos psaram a
se confessar etc, agora eles nem sequer têm cumprido o preceito
idas e aprov
aprovadas
adas todas essas coisas
coisa s , o R
Revmo
evmo Sr Côn Do
menico
men ico Pa
Palladino
lladino i dispensado, depois de ter ito o jurament
j uramentoo
 secreto servan soe os santos Evangelhos e, para conrma
tudo, assinou.
assinou.
omenico Côn. Palladino

cta sunt haec per me, Visitatorem postolicum


 � S r
r phae C  , Episc Voter
Voter Vsit Aost



 

rieiro deoiento do adre Lorenzo


de S rco in i, Suerior do
Cauchio de S Gioi Rotndo

1 6 de
de junh
junho ddee 1 92
9211  9h

erante mim, o abaixo assinado visitador apostólico, no Con

P
vento dos Menores Ca
Capuchinho
puchinhos
hoje, à 9 horas, compareceu o Mi Rev s de
Revmo
San Giovanni
mo.. adre
adre Lo
R
Roton
otondo,
Lorren  Sa
do,
Sann
Marco in Lamis guardião do convento, que, tendo prestado o
juramento  veritate dicen sobre os satos Evangelhos depôs
e respondeu o seguint
seguinte:e:
Se nome e s
sa in
inc
caçã
ação.o.
R Chamome Padre orenzo de San Marco in amis, no

século chamado
quarenta Nicola
anos e sou Giavarella.
Giavarella.
superior S ou lho de
Sou
deste convento eonardo,
desde tenho
novembro de
1919.
Nae o q
qee sabe
sabe sob
sobrre o adr
adree io  ie
ietr
treina.
eina.
 Pareceme que o conheci por volta de 1906 ou 190,
quando eu era
er a guardi
guardião
ão em M
Montesco
ontesco,, e el
elee i par
paraa o conven
convento
to
como estudante de Filosoa. Não permaneceu muito tempo em
Montesco, pois i transferido para outros conventos devido a
sua saúde. Posso izer que, durante o tempo em que esteve em


 

RR   R RZ  A ARC

ontesco i sempre exemplar a ponto de o próprio Leitor o


ter consultado em questões de ordem disciplinar Naquele tem

po nãoDepercebi
outrosnada de extraordinário
conventos  Camp
Campobasso
obasso V
Venaf
enafro
ro e Morcone 
i então para sua casa sempre por rões de saúde: ordenouse
sacerdote quando ainda se encontrava em sua residência onde
porém vestia o hábito religioso Diziam que a sua doença era
broncoalveolite; mas na realidade quando examinaram o pul
mão dele nada
nad a i constatado

Sei que
que
qe atualmente
atualm  nnesse
ente esse tempo
é o primei
pr roemde
imeiro quenidor
esteve
denidor em casaetanto
provincial o Leitor
se chama Pa
dre gostino de San arco in Lamis quanto o padre provincial
de então Pa
Padr
dree Benedetto de San arco iinn Lamis ram consul
tálo sobre assuntos relativos
relativos à proví
província
ncia De modo
mod o que
que algumas
vezes os religiosos reclamavam disso porque então era emitida
uma circular e sabendose que os superiores tinham consultado o
Padre Pio dizia-se: "Foram consultar o santo de Mec'
Sabese qe nnca os seriores se haviam comorta sim
co re
reç
ção
ão a m
m jovem, ma ve vezz qe
qe certa
certamente não flt
fltav
avam
am na
rovínia reliosos com i e sensatez sientes ara serem bons
conselheiros
R. anto o Pa
Padr
dree 
gostino
gostino  que tinha sido seu
se u confessor
confessor
 como o PPad
adre
re BBenede
enedetto
tto  que depois 
ii o seu ddiretor
iretor  ac
acha
ha
ramno exemplaríssimo reseado
Con
ontin
tinee naan
R. No primeiro ou segundo o de guerra ram buscálo
em casa e mandam
mandamno
no para Foggia onde esteve por guns me



VOTO

ses; em seguda veo paa  como deto esptua dos jovens


do Colégio Seáco onde anda se encontra. Destaco que tam
bém i chamado a sei como soldado nção que execeu por
ceca de dos meses qua
quase
se semp
sempee nnoo Ho
Hospital
spital ddee Nápoles
Nápoles;; então
 dspensado  tem
tem  * e depos denit
denitivame
ivamente.nte.
Quando esteve em Fogga o supeio de então o Pade
Nareno d'paise diza que po diversas vezes ouviam-se ba
ruhos estanhos no quato dele. Ceta vez quando toda a co
munidade estava eunida no reitóo pudeam também ouvi
tas baulhos. Então subiam até o quato mas o encontar
composto. Diante da pegunta do supeio a espeito desse acon
tecimento ele espondeu: "Não vos alames não é nad'. Sus
petávamos que se tataa do
do dia
diabo.
bo.
Depois veo paa : antes de eu chega aqui dizam-se
mutas cosas: que teia be de 8°C que teia ecebido os es
tgmas que pescutava os coações.
coaçõ es. Mas paa dize
dize a vedad
vedadee eu
dava po
pouco
uco cédto a sso
sso tanto que eu ea capelão mlita e tinha
tdo uma
um a lcença pa  paa
paa]] a mnha tea que não ca muito
longe daqu mas me ecuse a i. i. C
Contudo
ontudo vm aqui pela segunda
vez poque os capuchnhos de Bolonha e de Mião pediam-me
notícas e eu tinha me lmitado a dizer que conhecia o Pa Pad
dee Pio
hava cerca de quinze aanos
nos e que semp sempe
e achei que era boa pessoa
mas que achava um exageo que agoa se zesse dele um santo
capaz] de milages.
Como atás efei dza-se que ele tnha be muto alta
mas também como supeio lhe dava pouca impotância. Uma

 eente .)



PMEO EPOMENTO O PE OENO E  MO

v eem
m qu
quee tev
tevee bre eu quis usa o termômetro
termômetro:: o pró
próprio
prio padre
desaconselhoume dizendo que se quebraria. Cedi mas numa
segunda vez quis experimentar de quaquer maneira e o termô
metro subiu até °C isto é até o útimo traço do macador
mass não se quebrou.
ma quebrou . Uma tercei
terceira
ra v
v 
ii usado um termôme
termômetrotro
que marcava até 5°C e o mercúrio subiu até o m sem no en
tanto se quebrar. Estava presente o doutor Frac. tonio Gina
e o doutor ngeo Maria Merla médico da casa.  sociista.
Uma v ma mais
is eu quis medir a temperatura ccom om um termômetro
le
leva
vado
do pelo doutor Festa de RomRomaa  que cche hega
gava
va aos 1 5 0°C  e
marc
ma rcou
ou 8°
8°C.
C. ssim tam
também
bém passei a crer no que se dizia.
Outra coisa especia: o perme que à ves se sente vi
vament
vam entee e que eexa
xala
la dele. Hesite
Hesiteii e ainda hesito
hesito ppois
ois não consi
co nsi
go encontra uma explicação. O que me  suspeitar que não é
uma coisa
coisa comum é o to de agumas vezes ser pos possível
sível sen
sentitio
o

enquanto
mo de mim emnooutras
coronão;
porvem
isso em ondas.
sinto bemOoPadre Pio ca
perme]. Umapróxi
v
o padre provincial disseme que também estava hesitante; mas
teve essa experiência quando estava no conssionário ao ndo
da igreja enquanto o Padre Pio se achava no convento num dia
de grande
grande auên
auência
cia de pessoas
pessoas.. E aquele perme tin
tinha
ha penetrado
na caixa de tabaco no tabaco e na capa.
Há pessoas que dizem têlo sentido mesmo estado muito
longe: isso aconteceu comigo uma vez na n a estra
estrada
da quando regre
regres
s
sava ao convento mas as outras pessoas que estavam comigo não
sentiram nada.
O qe sabe
sabe e ens
ensaa sobr
so bree os es
es
?
R. Vi os das mãos; mas os do peito e dos pés não.



VT

Na verdade, não conheço a origem desses estigmas Eu era


capelão militar (dizse que surgiram no dia 20 de setembro de
1918). O guardião de então, o Padre Paolino de Casacalenga,
disseme que nem ele sabia qual era a verdadeira origem deles: a
princípio, o Padre Pio andava com um lenço ou puxava as man
gas da roupa para baixo Foram as devotas na igreja as primeiras
a perceberem tal to Interroguei algumas vezes o padre provin

cial anterior,meo respondia:


ele sempre Padre Benedetto, para escrito
"Está tudo saber alguma
Corremcoisa, mas
diversas
versões: que os teria recebido no coro, durante a ação de graças
da Missa, ou enquant
enquantoo esta
estava
va conssando um rap; não se sab sabee
qual é a verdadeira versão
Relativamente à natureza desses estigmas, segundo o dou
tor Festa eram como sinais, e peciam ter sido produzidos na
epiderme com o uso de go; segundo o doutor Romanelli de
Barletta, er verdadeiros ros que iam de um lado ao outro
M o doutor Festa observa que, nesse caso, os dedos não pode
riam dobrar
do brarse
se co
como
mo o pa
padre
dre cos
costuma
tuma ffazer
azer Uma vez, ant
antes
es de o
Padre Pio descer para a celebração, vi quando saía muito sangue
de uma das mãos
Quanto aoaoss pa
pano
noss molhados cocom
m sangue, a princípio eram
jogados ra; quando vim para cá, quis que ssem destruídos,
mas o padre provinci disseme que não seria bom fazer isso,
então, agora eu os guardo
Sa be se o adr
Sabe adree i
ioo al
alma vez a
alic
licoo remé
remédio
dioss no
noss es?
es?
R Pelo que me consta, não; mas sei que, no princípio 
não sei se ainda o faz , usava tintura de iodo com o objetiv de
estancar o sangue

0

RR T  AR RW   AR

Sab
abee se entre os jovens  co
coo
o ho
hov
vee o h qem recse 
injeções?
R Ho
Houvuvee um
um j ovenzi
venzinho
nho  dura
durante
nte uumm mês  que te teve
ve
maária, mas não sei se he davam injeções.
Em co  nece
necessi,
ssi, h no
no con
co n vento qe
q em
m a
aliqe in
i njeções?
R gora só o Padre Lodovico e o Padre Cherubino.
O adre io sabe r ineções?
R Não.
Sab
abee se o ad
adrre io
io mando o ma
man
n vir dire
direttame
mente
nte medi
medi
camentos
camentos o
orr me
meioio  e
esso
sso
 es
es
anh
anh ao conv
convento
ento??
R Peo que me consta, não.
No co
conv
nvent
entoo h
h  
eni
enico
co ro o
o  al
al
 q
qee se ver
vera
ain
ina?
a?
Não. No ver
verão
ão do ano
ano passado, o professo
professorr Ribola  do
R ra
cente dos rap
pes
es  pediu esse ácido, tendoo diuído para desin
tar antecipadamente agumas esões cutâneas provocadas pea
varíoa.
varíoa. SSequer
equer conheço a veratrina.
Vve no convento m certo adre azio Sabe se e a ta-
baco tem conheimento  qe se veratrina?
R O Padre Ignazio vive sim aqui. Possui tabaco, mas já não

o usa; não sei se utii


utiiza
za veratrina
Tm conhecimento s bicações aibís ao adre io?
R Contamse tos, mas não sei quais são realmente ver
dadeiros, porque com reação a isso sou um pouco cético. Dizse
que havia aparecido, em San Giovanni, a uma muher doente,
casa
casada
da com um empre
empresário
sário do ramo autom
automobi
obiístico
ístico,, à 1  horas
da noite, e que he havia dito que seria curada se o marido
marido,, blasfe
blasfe

 

VOTO

mo se convertesse No dia seguinte o marido veio conssouse


e a mulher teria sido curada
Também em Bolonha teria aparecido a uma mulher que
queimara uma mão e corria risco de ter gangrena porque soia
de diabetes: o Padre Pio haveria prometido a cura em nove ou dez
dias e assim teria ocorr
ocorrido
ido
Noutro lugar  em Torre Maggiore Província
Província de Foggi
Foggiaa 
houve um rneiro que por não conseguir acender o rno come
çou a praguejar até contra esse novo santo o Padre Pio O padre
teria aparecido para ele e em seis horas o rno se acendera
E sob obrre o ac
acon
onttecim
eciment
entoo ft
ftos
os exa
exaord
ordinrios,
inrios, cu
curr ree
en
n

etc. .)
tn etc.
R. Falase de um corcunda do escrivão do tribun que
tinha deslocado um pé de um rap que usava duas muletas
e que agora anda com uma só; mas tudo isso antes de eu vir
[para cá]
cá] 
O que sabe
sabe so
s obre to
to
a  adre io, dndi dis,
s, que são
 ao
ao escoço, e di
diante s quais se acen
acenm
m ve
ves
s etc.
etc. ?
R. Sei que essas togras teriam sido reproduzidas a par
tir de uma tograa tirada em Foia mas tentouse de tudo
para impedir esse abuso
abuso
 ver que o adr adree io com
c omee ouquíssimo?
R Si
Sim
m é verdad
verdadee
 ver qe
q e c
caa até
a té s
sse
seis
is hor
h or
 no co
connssi
sion
on
o?
o?
R. No passado sim de modo que também celebrava à
12h0 à 1h



RJR T  R RZ  A A

E como se lica essa an ativi com o oco ali-


mento?
R. Na verdade, não sei explicálo De manhã, não toma
nada; ao
ao meiodia, em ge, come vedura com eite; e à no
noite,
ite,
um copo de chocolate Não toma vinho, mas ceeja e também
não bebe] caé
Drante o dia
Drante dia ra  riç
riçõe
õess não com
c omee na?
na ?
R. Não.
M  vot lh lhee rn
rneci
eciam
am ao
ao??
R. Sim, levavam nabos, eilhas etc, segundo as estações.
ora já não tazem
tazem mais
mais 
or qe o adre io cebra tão tar?
R. Par
Para,a, antes
antes,, ouvir as conss
conssões
ões..  missa que diz é a con
ventual: antes,
ant es, essa missa era celeb
celebrada
rada cedo, mas agor
agoraa é realiza
realiza
da à tade em atenção aos éis que vêm e aproveitam a opo oportuni
rtuni
dade
dade para vêlo.
Fa sobre o carter esirial céco e místico do adre io.
R. Caáter jovial, simples: gumas vezes tem certo ímpeto
neoso, especialmente se alguém o procura, que imediatamen
te reconhece.  de observância regular, vai ao coro, à meditação
etc., a não se de manhã, porque precisa de tempo paa a higie
ne  bom religioso, de ecolhimento especial na oração Não
há acontecimentos místicos ou outros pormenoes Só uma vez
notei que, du
duante
ante a convesa  e essa ocorrência i divertida
divertida ,
parecia que por ceca de um minuto fava sozinho.



VO

Qal o comormento  adre io diante   so qe


ocorr
oco rre:
e: mo
 morr  ovo
ovo,, itos
itos  i
i
es etc
etc ?
R Ele se mostra sempre indiferente
idas e aprovadas todas essas coisas, o Padre orenzo, su
perior, i dispensado, depois de ter feito o juramento  secreto
servan e tocado nos santos Evangelhos
Evangelhos E, para conrmar tudo,
assou
Padre Lorenzo de San Marco in is
Superior capuchinho
cta sunt haec per
pe r me, Visitatore postolicu
postolicu

 � S Fr Raphael C., Episc Volterr Vsi Aost.



 

Sgn n 
r Lrnz  S Mr
n L, Srr n

  de jnho
jnho de 1 2
2  h

erante mim, o aaixo assinado visitador apostólico, no Con


  vento de San Giovanni Rotondo se apresento novamente,
convocado, o sperior, Padre Lren de San Marc n Las qe,
tendo prestado jramento de verae dcen tocando os santos
Evangelhos depôs e expôs o qe vem a segir:
H alg a dcar e u quan depôs ne?
R Não.
É ver que
que es
es
 send aa a Cronistoria di  Pio
send 

R. Sei qe o ex-presidente sc] o Padre Benedetto, recolhe


docmentos. Se há algo de especíco, comnica-se a ele o ao
provincial.
N cnven
cnven
 h cóp
cóp  e
eór
ór reó
reórs
rs ec
ec??
R Não. No convento só se conserva m livro, por ordem
do provincial, em qe se assinalam impressões de pessoas distin
tas qe vêm visitar o Pa
Padr
dree Pio
Pio..
[qi, a testemnha mostr
mostraa esse livro.]



 
·vao

á mjá
mjá  eaa a aa e
esson
on
 a q
qem
em esc
esceve
eve ao
ade io?
R. Não. Responde-se caso a caso. Só se têm preparadas as
estampas.
O 
e io
io n
n o i
i na
na sobe
sobe essa
essa 
éo
éo q
qee lhe
lhe coca-
am ? Sob
Sobe te  esc
esceve
eve e
eaa
aa es
estam
tam?
?
R. gumas vezes se mostra avesso a isso. Não é necessário
atender a todos os que pedem ago: bispos provincias que gos
tariam até mesmo de poss
p ossuir
uir aguma coisa que o Padre
Padre Pio tenha
usado; isso não é aendido.
O a
aee Beneo escevee
eqqe
ent
ntem
emen
ente
te ao ad
adee io?
R. De vez em quando
qua ndo ce
cerc
rcaa de um
umaa vez po
porr mês.
mês .  cartas
cartas
são entregues chadas ao Padre Pio.
Sobe o comotamento  ade io em eço  mlhees
R. Nada de especia a dizer: comportamento correto re
igioso. Pareceme que não usa nem  nem você, mas vós para
todas.
 ve
ve
 qeq e team s n o ad
adrre io
io os
os sin
ina
a  coroa
 esinhos?
R. Disseramme duas pessoas mas não me apercebi de
nada.
Conhece m ceto Domeniccio?
R. Não.
Conhece cet ien
ienn n o sabe qem s
so?
o?
R. Sim uma aiás é diretora da Ordem Terceira. o que
me consta são pessoas ótimas; quase anciãs.


SGUNDO DPOIMNTO DO PADR LORNZO D SAN MARCO

 ver qe h esso  ra qe h tem temos


os es
estã
tãoo eq
eqeen-
tan o Con
onvento
vento  Sa
Sann Giov
Giovaa n n i Rot
Roton
on?
? Qem são?
R. Si
Sim.
m. Uma en
enhor
horia
ia de uri
urim,
m, que e
eáá aqui há cinco ou
seis mee; uma enhoria de Sino reno), a amlia e mudou
para Florença, e ea eá aqui dede ane da Pácoa. Vê à mia
e, em euida, reirame
reirame;; depoi, vvolt
olt para a nção da arde.
Consta   nha qe o adre io soa  histea, sa
neróco?
R. Não.
Fa sobre o reato moralrelioso  adre io.
R. O Padre Pio é um homem imple, em nimento,
muito educado, dado à piedade, piedade comum; quanto à obe
diência,a, egu
diênci eguee  ordens do superior; quanto à caidade, julgoo
gélico; quano à pobreza, não enho nada de epecial a dizer.
Obsea reularmene a outra virude reliioa.

Quanoosà oração,
vai conssar homensreza um pouco
e, depoi, de manhã.
a mulhere; Em eguida,
celebra a Sana
issa com devoção, é sobretudo lono no memeno: noei al
gum deio na misa, epecialmene na pavra da consagra
ção, e adv
adverio
erio diso
diso:: pareceme que em cer
cero
o escrúpulo
escrúpulo;; ouvio
repeir alguma palavras. ambém ee deito é observado na
órmula da abolvição sacramenal. Depois, a ação de raças 
vin
vinee minuo, meia
meia horhoraa  e, enão, vai almoçar; em eguida,
repousa como o ouro; após, aie ao ocio; depois, perma
nece no coro de quinze minuo a meia hora; a euir, dece
para conear, e r neceário.  noie, aie à oração e ao
roário comum; como não paricipa da ceia, ca um pouco no



OTO

coro orando
orand o . Volta
Volta ao coro por
p or volta
volta das 1  horas, com os outros
outros
religiosos.
Não me con
consta
sta que à noi
noite
te se levante
levante para ora
orar.r.
Lidas e aprovadas todas essas coisas, o Padre Lorenzo i
dispensado, depois de ter ito o uramento  secreto servan
perante os santos Evangelhos
Evangelhos e, para conrmar tudo, assinou assin ou..
Padre Lorenzo de San Marco in Lamis
Superior capuchinho
cta sunt haec per me, Visitatorem postolicu
cta postolicum
m
L.  S. r. Raphael C  , Episc.
Epi sc. V
Volterr.
olterr.  Aot


rr n
 ar Lrnz  S Mar
n L, Surr aun

20 de
de junho
junho ddee 1 2 1  h

erante mim, o aaixo-assinado visitador apostólico, compa


P receu, convocado, o adre Loren  San Marco in Lais,
superior do convento dos capuchinhos de San Giovanni Roton
do, que, tendo prestado jurento  veritate dcen sore os
santos Evan
Evangelhos,
gelhos, depôs e respondeu o que vem
vem a seguir
H algo a odcar nos anteriores oientos?
R Não
Sobre o esírito
Sobre esírito  ob
obediência  adr
adree io,
io, es
esec
ecia
iale
lennte e
reção  s condições cecionais.
R Nunca lhe dei exatamente uma ordem; algumas coisas
eu lhe pedi em rma de desejo (por exemplo, relativamente a
mudar o horário da missa); por vezes, apresentou razões que me

levaram
levaram a deixa
deixarr aass coi
coisas
sas ccomo
omo estavam
Sobre o esír
írito
ito e sob
sobrre a  rt
tca
ca  obre.
R Não há nada de especial Quanto à ofertas que lhe são
enviadas com objetivo determinado de ajudar os pobres, inicial
mente ele mesmo, com a permissão oral do provincial de então,


VT

dispunha delas; agoa, dá o dinheio ao ecônomo paa, depois,


com icença assinada peo padre povincia, ee mesmo o ma
pessoa devota enegada disso fe a distibuição. Tamém
nesse ponto tem uma pedieção especia peos pobes.
Depois, a testemunha diz:
Devo regista que o nome do Pade Pio touxe para cá

agns
mento não batizados
e votaam paae potestantes,
a Igeja. São que
ees: ecebeam aqui o saca
1  um judeu de Foença, tão doente dos ohos que ra
obigado a usa vendas negas; depois de instuído sore o
que ea necessáio, ecebeu
ecebeu aqui o Batismo
Batis mo,, fez a sua pimeia
comunhão e, quando se i eemboa,
mboa, mehoou tan tanto
to da vista,
vista,
que tirou as vendas negas e agoa utiiza ócuos. Veio aqi
paa obteogaça;
e, depois, gesto
aça; oviá
Pade
poPio
si;di
disse
ssehe:
he: ntes, ças
çasee ccristão
ristão
2 um potestante
potesta nte holandês não batizado, que veio
veio aqui mov
movido
ido
peo desejo de ecebe o Batismo atavés do Pade Pio.
Não estando sucientemente instuído, egessou a Roma,
ecebeu a instução po meio do Pade Benedetto e, depois,
voltou; ecebeu o Batismo e, como estava aqui o bispo de
Me , também a Crisma e a Pi
Me, Pimeia
meia comunhão;
3 um potestante nascido de pai e mãe aemã. Esteve aqi o
tempo necessáio paa a instução; depois, i batido su
conione e ecebeu a comunho, após faze a abjuação;
4 uma senhoita
se nhoita pote
potestante
stante holde
holdesa
sa T
Tbém
bém ela este
esteve
ve aqui
aguns di paa instruo e, depois, ecebeu s conione o



RCR    RZ   C

Batismo fez a abjuraço a comuho e i a Foia para a


Crisma. ve em Capri
Capri  mas regressou três ou
o u quatro ves
ves para
se encontr com o Padre Pio
Pi o e fr com elee le as suas devoções;
5 uma senhorita da Estônia lha de patores protestantes.
Também esteve aqui poucos dias porque já era bastante
instruída e recebeu o Batismo sb condione e a comunho
depois da abjuraço.
ém disso vieram aqui:
  um senhor de Milo que professava a teosoa. Reconheceu
os seus erros; permaneceu aqui cerca de um mês recebendo
a comunho
comunho todos os dias;
2 uma seora inlesa também seguidora  doutrinas teosós

eainda
que volta
voltoudeaocinco
bomem
minho.
cinco oouuEste
de seisaqui
em que
se dois meses e
seisis meses.
Pelo nome de Padre Pio e também por conhecêlo sendo
depois iluminados por ele abraçaram a vida religiosa ou ram
reconduzidos ao seu caminho:
  algumas jovens que se tornaram irmãs a as primeiras
necessidades de vestimenta ele pôde prover com as ortas
que lhe chegaram
chegaram precisamente para isso
isso;;
2 o Padre Gaetano Morelli das Escola Pias exreitor do
Colégio Nazareno de Roma entrou no noviciado da nossa
Provnci
Prov nciaa dos Capuchinh
Capuchinhos
os de San ngeo;
3 o prossor rturo Paagi de Florença professor de ciências
e matemática agora nesse convento está prestes a vestir o
nosso hábito religioso;



VT

42 um pinto
pi ntorr russ
russoo que entro
entrouu para os Trin
rinitários
itários,, em Livorno.
Por m, muitos, especiamente homens, astados dos sa
cramentos, vieram para cá e retomaram as práticas da religião.
Tudo iss
issoo ido e aprovado, o Padre Lorenw i dispensado,
depois de ter ito o uramento  secreto servan e tocado ns
santos Evan
Evangehos,
gehos, para conrma
conrmarr tudo, assinou
assinou..
Padre Lorenzo de San Marco in Lamis
Superior capuchinh
cta sunt haec per
pe r me
me,, Visitatorem  postoicum
postoicum
L.  S. Fr. Rapha
Raphael
el C
C.. , Episc
Episc.. V
Volterr.
olterr. Vsit. Aost.



rr n 
r I gnz
nz   
  l   , Cu
Cuhn
hnh
h
1 6 de
de jnh 211  h
jnh de 1 2

erante  abaix assinad visitadr apstólic, n Cnvent


  de San Givanni tnd, arqidicese de Manednia,
em sa cea, cmparece, cnvcad,  Revo  Izio 
ei (Benev
(Benevent)
ent),, capc
capchin
hinh,
h, q
qe,e, prestand  j rament de ve-
rtte dicen sbre s sants Evangelhs, depôs e respnde 
seginte:
Seu noe, ide etc.
R. Chamme Padre gnazi da Jelsi, n sécul chamad
Salvatre Testa S h de Pietr'ngel, tenh 3 ans e s
sacerdte capchinh, de Jelsi Encntrme neste cnvent des
de 1 2 de t
tbr
br de 1  1  .
Sobre o dre io  ieein
R Na minha piniã, pss di
dize
zerr qe nã tenh nenh
nenhma
ma
dúvida sb
dúvida sbre
re a virtde d dit Padre, de qem eest
st m
mit
it pr
próxi
óxi
m prqe dirigese a mim, cm ecônm, para qal qalqer
qer cis
cisaa
de material qe pssa precisar e, também, prqe  ajd cm
a crrespndênc
crrespndência ia  geral
geralmente
mente ele nã lê as cartas qe chegam,
excet algma qe lhe entreg, pis he falta temp



"VO

m média ch
cheam
eam cer
cer
 de setenta por dia, em sua maioria da
spanha, Bri, rgentina etc; sustancialmente,   dcre
vem miséri,
miséri , se
sess ai
aies
es piritua
pirituaisis e pedem a aajj uda  orações
do Padre Pio Do trangeiro nem to, m da Itáia chem ofer
 tanto pa serir de esmoa na missa quto pa ser entregu
aos pores, e até pa isso é ito um controle de acordo com o pro
pósito
pós ito,, porq
porque
ue ele não quer de modo nenhum que vváá pa a com comu
u
nidade aquilo que é enviado pelos enfeitores com outr intenções
Tamém, quase todos os dias, chegam algumas cartas de
agradecimento Geraente, mandase resposta a todos os que
enviam carta registrada mandam ortas ou incuem selos; de
pois  entendese , tamém àq àquele
ueless aos qu
quais
ais co
convé
nvém
m respon
respon
der, como, por exempo, a comunidades De to, são muitas,
especiamente as de irmãs
 respostas são evasivas: "o Padre Pio ora e aenço' Não
nos arriscamos a outras coisas O Padre Pio, sim, pode também
hes dar respostas] mais precisas, e emrome de algum caso
especia em que ee tenha ito isso
Tm con
conhec
hecme
ment
ntoo ftos traord
traordin
inos
os re
real
ali
is,s, como se
diss
disse,e, aavé
aavéss  o rações e or ob
o bra  adr
adree io
io
R través das cartas receidas, sim; mas diante dos meus
olhos nunca aconteceu nada Faase de algumas coisas, mas são
anteriores a minha chegada nesta comunidade
Cons
onservams
ervamsee  cart
R Desde qu
quee estou aqui,
aqui , sim,
si m, por
p or disposição do
do provincial
ntes, quando chegavam entre seiscentas a setecentas por dia,
eram queimadas



 
PRIMEIRO EPOIMENO
EPOIMENO O PARE IGNIO
IGNIO A JEI

O qe o adre io diz  to esse brbnho qe acontece


 s vol?
R. Nuca la disso Prmac idirt, como s ada
tivss acotcdo
Qe
Q e di
dim
m osjov
jovens
ens  co
coo so
s obre esse se dir
diretor
etor esiri
esirial
al??
R. Estão contets
Sobre a sa
Sobre s a  adr
adree io
R. Nuca ss pod cotar co
com
m el
el lguma
lgumass vez
vezs
s está bm
e, em outras, soe Não se pode ffer um jjuuw
w exato, porque ão
se coh
cohc
c a orig
origmm da donça: não s sabe s são dors rumáti
cas, constipações etc Verico
ericouse
use a ffbre
bre a 8
8°C
°C;; mas le ão ca
abatido: levantase, movimentas e f tudo
Sobre
Sob re os es.
es.
R. Só vi os das mãos Nu
Nuca
ca me aaveturei
veturei a pdirlhe para
ver os outros, para não morticálo  ão lh tirar a coaça
Numa ocasião em que vrtia muito sagu, o da palma da mão,
para mim, apartou sr uma crosta d sagu, quato o das
costas [da mão] parcia sagu mpastado iv a imprssão de
que há um ro chio d sagu Plo qu si, para a chaga do
pito usa muitos panos
A te
test
stem
emn
nha
ha a tabaco a
arra mar o chei
cheirar?
rar?
R. Não, não uso nada
M tem ma caa com tabaco?
 No quarto, m ão o uso
ôss   eseial
nca ô eseial nesse b
bac
aco?
o?
R. Não


 

VT

Em pat
paticuÚ
icuÚ al
alm
maa vez lhe
lhe te
te
 coca ve
veaina
aina??
R Não, mas tenho veratri
veratrina.
na. Num outro convento tính
tínhamos
amos

uma fmácia
havia farmácia.para
Um armacêutico
comunidade,deume
que eraumnumerosíssima; i não
grama dela e conser
voa. Uma noite, brincando com os conades, mostrei o eito que
produz, aproximandoa do nariz. Padre Pio também a experimen
tou e precisou ir para a cea porque não parava de espi
espirra
rrar.r.
Com eção  Cronistoria obre Pre P que e dz que
etaria en ecita

. qui
nome Rcom não seimpressão.
alguma escreve; por vezesquegum
Dizse rasteiro
o diretor deixadoo
espiritua
Padre Pio toma nota de tudo. O diretor é o Padre Benedetto de
San Marco in Lamis, que atualmente está em Roma.  verdade
que ee se comunica com o Padre Pio] através de contínuas cr
respondências. Escreve e, em enveope chado, manda a carta
dentro de outra que endereça ao superior.

tas de qui,
pessoaso Padre Ignazio
que fazem entrega
pedidos oualgumas das muitíssimas car
agradecimentos.
Co m Jem pa
pa a eepon a to  cat?
R. Di
Diaria
ariamen
mente
te,, de aacord
cordoo com aass possib
possibilidades.
ilidades.  de ín
gua estrangeira
estrangeira são respondidas ppor
or algum padre missionário que
acaso esteja aqui ou um prossor do lugar.
H menag
agen
en j p re
rep
pa, etamp cm
cm  aut
autóóa 
pe
pe etc
etc ?
R. Mensagens, não. Estampas com a bênção, a assinatura,
por vezes algum pensamento mais ongo, para serem enviados e
satisfazerem muitas pessoas.



PMR
PMR DPM
D PMT
T
 D PR
PR G
G DA 

idas e aprovadas todas essas coisas, o Padre Ignio i


dispensado,
dispensado, dep
depois
ois de ter prestad
prestadoo o jjuramento
uramento  secreto servan-
 e tocado nos santos vangelhos. , em conrmação de tudo,
assou.
Padre
Padre Ign
Ignio
io da Jelsi
Sac. capuchinho
cta sunt haec per
pe r me, Visitatorem postol
postolicum
icum
. � S. Fr. Raphael C., pisc. Volterr. Vsit. Aost
219 



Segundo deoiento do
adre I gn i o da e l  i , Cau
Cauin
i no

1  de j
jnnho de 1  21   h

P
erante o abaixo assinado visitador apostólico, apresentose,
novamente convocado, no Convento de San Giovni Ro
tondo, o Mui Re
Revm
vmoo Padre Iazi eii qe, prestado sobre os
azioo  e
satos Evangelhos
Evangelhos o jjramento
ramento  veritat
veritatee di cen depôs e expôs
dicen
o seginte
H ao a modcar n resost s no inteogatório an
teor?
R Não.
O Padr
adree Pioj u
uou o u a remé
remédi
dios
os sobre
so bre  chag?
R Dada a sa virtde, não.
De que ença o Padre Pio soe?
R té lhe deram
deram ma pensão mili
militar
tar pel
pelaa tberclose, mas
mas,,
agora, suspenderamna porqe se verico qe já não possía
mais a doença. Os
O s médicos daqi, pe
pelo
lo contrário, dizem q
qee não
tem nada. E, no dizer de Padre Pio, também o exame bacterioló
gico ito em Nápoles teria dado negativo.



EG EPET  PRE G A E

O Padr
Padree Pio
Pio soe
soe  enç nervos
nervos é neu
neu ro
roa
atta é histéric
histéricoo ?
R. Sempre o tenho visto em estado normal; desconheço
que tenha ququer nômeno do gênero.
Sobre o reato moralrelioso  Padre Pio.
R. Ficamos consos.  bom religioso humilde, cumpre
o que os superiores determinam.  verdade que não tenho tanta
intimidade com ele
ele quanto com outros religiosos. , repito
repito de tal
modo humilde que nem paece que tudo isso aconteceu à volta
dele
dele. . . E também é obediente
obediente..
Tudo isso lido e aceit
aceito,
o, o Pa
Padr
dree gnazio i dispensado
dispen sado de
pois de ter feito o juramento  secreto servan perante os santos
Evangelhos, e, em conrmação de tudo, assinou.
Padre Ignazio da Jelsi
Sac. capuchinho
cta sunt haec per me, Visitatorem postolicum
L � S Fr phae C   pisc. Volte
Volter.r. Vsit. Aost.




Prieiro depoieno do
Padre Luigi da
Serra Capriola, Capuchiho

1  de jun
junho de 1 21  8h

erante mim, o abai


abaixo
xo assinad
assinadoo visitador apostólico,
apostól ico, no Con
P vento de San Giovanni Rotondo dos Menores Capuchinhos,
compareceu, convocado, o Mui Revmo. Padre Lui  Sea Ca-
o que, após prestar o juramento  veritate dicen perante
os santos Evangelhos, depôs e expôs o seguinte:
Inquese.
R. Chamome Padre uigi da Serra Capriola, sacerdote
capuchinho. Sou lho de Francesco, no século chamado Nicola
Consalvo, tenho 45 anos e moro neste convento desde setemro
de 1  1  ; mas jjáá ha
havia
via esta
estado
do aqu
aquii cinco anos atrás
atrás,, tendo perm
perma
a
necido por cerca de um ano e meio, no princípio da guerra.

A
R.reseito
Ensino  Padre
desde Piotiveo
11;  Pieteina.
como discípulo durante pou
quíssimo tempo Vio uma ou outra vez de passagem, em algum
convento de estudo
estu do embr
embrome
ome de vár
vária
iass coi
coisas
sas prodigiosas que
se diziam dele: que, em Venafro, cava em êxtase, que uma vez
teria escrito uma carta em grego, sem conhecer a língua, enquan-



RR   AR UG A R RJ

to ele, indi
indireta
retament
mente,e, podendo,
podendo,** teria ito compreender um di diaa
que tinha esqueci essa língua:
língua: po
portanto
rtanto,, antes, já devia conhecê
la; que em Foggia se ouviam muitos barulhos, quando ele estava
em sua cela.
cela. E lá os ades também ouviram todas essas coi cois
s que
estou contando.
Em Foggia, ele estava
estava doente e não se dedicav
dedicavaa ao mi
ministé
nisté
rio; só aqui se entregou à vi vida
da mais ativa, nções etc. Na verd
verdade,
ade,
era fama comum que o Padre Pio i sempre um bom religioso,
e os companheiros contam que, quando era estudante, equen
temente o encontravam chorando.  maior parte dos religiosos
dava pouco crédito aos tos "prodigiosos, exceto três ou quatro
que contavam essas coisas (o Padre Benedetto, por exemplo) O
Padre Benedetto é o diretor: escreve-lhe e nós supomos que algu
mas cat publicadas pelo dito padre, no opúsculo A i soso  di
sito os desolados de espírito], são escritas para o Padre Pio.
Também diem que o Padre Benedetto tem todas as anotações
para contar sobre a vivida
da de Padre Pio. Cheguei aqui na Páscoa de
1  1 5 e pouc
poucoo depois o PPadr
adree Pio també
também
m veo,
veo, mais por pr
press
essão
ão
do guardião, Padre Paolino, do que para mudança de ares. qui
permaneceu, encontrando-se melhor. té então, não faia con
ssão;
fama dedeu-lha** o arcebispo,
tos prodigosos. quando
Tendo vindocomeçou a dindir-se
para  com essa fama,a
as devo
devotas
tas o procurav
procuravam
am em bus de conselhos espirt
espirtuais
uais (ainda
não conssava): o que vi i] que naquele tempo de v em
quando, adoecia e suava
suava de modo tão extraordinário que éramos

Em pudpudr g ou qudo de  o que   (N)


r
A autoo de uvr nfssões (N )



VO

obrigados a mudarhe a roupa de baixo O Padre Paoino dizia


que, também então, o termômetro passava dos 0°C Eu atri
b uía isso
isso a uma predisposição natur
natur,, enqua
enquanto
nto o Padre PPaolino
aolino
apresentava
apre sentava ta to como um ffenô
enômen
menoo sobrena
sobrenatural
tural Então, não
houve coisas extraordinárias Contas
Contasee que, por divers
diversasas vvezes
ezes,, até
se quebraram
quebraram os termômetros
termômetros
Depois, i chamado paa o seviço militar e, entretanto,
ainda antes, também o Padre Pio i chamado
Quando, depois
depois,, votei do seiço militar pa outros con
ventos, soube peos jo
jornais
rnais  notíci que se dindiam a propó
sito dee (os tos do corcunda etc
etc  , e tbém da sua vida, da i
mentaço, das duas
duas aparições etc
etc)) ; depois,
depo is, vim para San Gio
Giovann
vannii
Rotondo, quando ainda continuava a auência de pessoas, que
tinha ch
chega
egado
do aaoo au
auge
ge em j unho, jjulho
ulho e ag
agost
ostoo de 1 9 1 9 . Contu
do, de extraordinário, de curas etc, nada vi e, ao que me consta,
nada aconteceu, pelo menos aqui nteriormente, tinhase dito
que o escrivão do tribun
tribu n de San Giovanni tinha obtido a cura de
um pé  caír
caíraa ddaa es
escadar
cadaria
ia , mas pare
parece
ceme
me que ele m mesmo
esmo teri
teriaa
duvidado do caso ambém se faava de um rap de San Gio

vanni Rotndo
peo Padre que enquanto
Paolino, teria andado sem aem
eu estava bengaa:
Veno;recebi a notícia
quando vim
para  voltei a ver esse rap que já conhecia e que usava duas
bengas; ag
agor
oraa se apoia em um
umaa s
s,, m continua aeijado Notei
que havia uma espécie de enesi em todos, muito exagero, mas,
quando vim para  não obseei nada do que se dizia
bé
bém m perce
percebi
bi que o Padre
Padre Pio ceebra
ceebrava
va depois de ter con
muitssimo, por po r vota  on e meia;  missa era consi
derada
derada soene:
soen e: havia uma grde auência de pesso a sua espera,



RR NT  AR UG A RRA RA

e os sacerdotes presentes, rteir, conideravam uma honra aju


 na misa
misa de sobrepeliz etc. Pouc
Poucoo a oco, mo abolindo isso.
 missa ea sempre acompanhad com o gão, e parece-me e
era uase empre ntada. m dio, i pecio m o horário
da
taescola. M tbm
aos domingos.
aos Emsesuma,
tovahavia
n mi
muito lidas. o
ora,
aparato exra,terior.
exteriornão,.  e
Quanto ao Padr
Padree Pi
Pio,
o, não dizia sim nem não
não;; deixava zer zer..
Simplicidade, sempre impassvel a ualuer honra etc.
Quanto aos estigmas. Só tive oportunidade de ver os das
mãos, no altar, ministrando como diácono; nunca ousei pedir
para olhar
olhar cuidados
cuidadosamente.
amente. E estive presente uando uum m mdic
mdicoo
militar o exa
examin
minouou a m de vericr se, como tubetuberculos
rculoso, o, devia
receber pensão. Tambm
Tambm uando outros visitadores vieram ver ooss
estigmas
estigmas.. Quant
uantoo ao resto, sei pelo que disseram os mdico
mdicoss ue
o visitaram.
Quanto ao perme, posso testemunhar ue tambm eu o
senti, não s no uarto, mas, muitas vezes, passando pelo core
dor, j unto dele. EE,, ainda, no uarto onde estou e onde ele dormiu
algumas noites, uando estava sendo colocdo pio novo no seu,
e igualmente onde deiou um pano banhao em sangue. Tam
bm
b m senti o pperme
erme do capuz e das luva.
Não saberia explic a origem dese perme.
Sobre a o gem s
 s esti
esti
R Não e sabe com precisão. Dizem ue acontecera no
dia 2 0 de etembro de 1918, uma sexta-ira, no coro diate
de um crucixo ue, agora, está na biblioteca.  primeira a
apercebeem-e ram lm evota e euentavm
e uentavm a igreja
e, depois, o Pare Paoino.



VO
O qu
quee ensa s ta esti
esti?
R. Como to sobrenatural, não saberei testemunhar, por
ue ouvi dizer
dize r ue po
podem
dem existir estigmas de outra nature e ue
há muitos estigmatidos Creio ue  um dos sinais de santida
de, mas não o único e decisivo, sendo necessários outros m
disso, devem ser levados em conta outros tores da vida do es
tigmatizado
que en
O qu ensa
sa en
entã
tão
o a re
resseit
eitoo  Padr
Padree Pio
Pio ? H
H ou
o uos sina
sinais?
is?
R Quanto a sua vida, não tenho nada a dizer; de anormal,
de vida extraordinária, externamente não vejo nada Uma vida

boa, ou
coro comum, normal
na igrej
igreja,  noite,
a, enuanto
en uanto mantm-se
estamos ceando ;mais
ceando; longamente
mostra-se no
mais aten
mais aten
to ue os outros
So bre a  rtica  virtus re
Sob reli
lios.
os.
R. Eu não saberia testemunhar nada de extraordinário ou
de heroico; tudo comum, como no resto Creio ue i sempre
tratado com respeito Eu não poderia dizer ue exteriormente
tena havido
havido atos não virtuosos
virtuosos
Aui, a testemunha nota ue o Padre Pio, ao falar com
outros,s, parece dizer alguma ccoisa
outro oisa em partic
particular:
ular: deverão ser jacu
latóri;
latóri ; há uem diga ue fala com o anj anjoo da guarda
guarda

O que se diz a reseito  ouca alimentaç  Padre Pio?
R Antes, uando ao meio-dia fia sua reição conosco,
eu via ue não comia muito, ma
mass , em suma,
suma , comia; agora, come
com os colegiais
colegiais e, por
po r isso, não sei Entã
Entãoo , comia talharim
talharim,, hor
taliça e batatas com aeite, laticnios, algum pão de ló ue as de
votas oreciam e, especialmente, uta  noite, era mais mais ou me-



 
R   AR UG A R R

nos igual, mas


mas só ue em menor uantidade. Agora, à noite, nem
seuer vai [comer] com os colegiais: não desce; ingere ualuer
coisa, mudando sempre: sardinhas; depois, começou a tomar um
copo de
de choc
chocolate
olate e a comer uta, uando tinh
tinha.a. Beb
Bebee ce
cerve
rvejj a. E
há noites em ue não toma nada.
Sbre  us
u s  medic
medicaame
ments
nts
R. Plulas, uinino etc.,
etc. , e tambm usou tintura ddee iodo nas
mãos.
Aui, a testemunha disse ue o Padre Pio esteve ggra
ravemen
vemen

te doentejulg
e, então, na ávamos
sta
julgáv da u
amos Ima
Imacul
uee culada
el e ada
ele de 1  1tinha-se
morreria;  e em 5dindido
de mai de  2
200
o boato
de ue iria morrer aos 3 3 anos, idade ue estava completando.
urou-se e levantou-se. Diziam ue nas st solenes deveria
adoecer: as devotas diziam ue soia por algum pecador.
Lidas e aprovadas todas essas coisas, o Padre Luigi i dis
pensado, depois de ter ito o juramento  secret servan pe
rante os sanos vangelhos e, para conrmar tudo, assinou.
Padre
Padre Luigi da Serr
Se rraa apriola
Capuchinho
Acta sunt haec per me, isitatorem Apostolicum
L. � S. Fr. phael ., Episc. olterr. Vsit. Ast.




Segun eien
 are Luigi a Serra
Carila, Cauhinh

1  ddee junho
junho de 1 2
211  8h

P
erante mim, o abaixo assinado visitador apostlico, compa
receu, no Convento de San Giovanni Rotondo, espontanea
mente, o Mui Revmo. Padre Luigi  Sea Cario que, prestan
do o juramento  veritate dice sobre os santos Evangelhos,
depôs o seguinte:

Ouvi dizer ue o arcipreste de Pietrelcina teria armado


que o Padre Pio já possua os estigmas interiores desde os cinco
anoss e que havia rrelata
ano elatado
do outros ppormenores
ormenores
Lembro-me de dois homens que vieram aui para agrade
cer por uma graça obtida
Recordo-me de ter ouvido o prprio Padre Pio dizer que
tinha falado com um velho, que lhe apareceu na hospedaria, 
lecido há vários anos e cuja identicação o guardião, Padre Paoli

no, teri
teriaaestava
quanto conseguido
sozinhononomunic
municpio
coropio
 sim
orando, teriacomo nu
numa
ouvidoma
umnoite, en
barulho
que parecia o de uma caixa de cascalho caindo do janelão



GU   A UG A  CA

Do mesmo modo, uando, ainda estudante, estava em


Sant'Elia a Pianise, viu um enorme cão preto saltar da janela de
um ua
uarto
rto onde se ddiziz u
uee teria sido ouv
ouvido
ido um baru
barulho
lho  isso
i contado por ele.
Por cartas, sabe-se de outros caos de curas.
ão sei, porm, explicar todos esses tos externamente
rodigiosos,s, ue, se analisados objetivamente, parecem ser algum
rodigioso
tipo de distúrbio; porm, subjetivamente, talvez creio ue não

deva ser nenhum


Ouvi contartipoue,
de falha moral.
estando ele doente na hospedaria, era
assistido por mulheres e ue essas uma vez demonstraram não
gostarr da presença de uma outra ma
gosta maisis velha.
Tambm se sabe ue ele orientava as su penitentes na
hospedaria, uma por uma, coisa de ue não gostávamos, espe
cialmente por causa de uma circular enviada propositadamente
de Roma.  verdade ue devamos supor ue ele não tinha a
intenção de cometer uma transgresão: ou antes, ever-e-ia in
terpretar
terpret ar essa mem circr  vor
vorav
avelm
elment
entee ora, a prop
propito
ito,,
houve
hou ve cert
certas
as mudan
mudança ça e alguma
algumass dea
dea mulhere  ue se cha
mam lh esiriis  of ofenderam-se
enderam-se por acreditar ue tnhamos
duvidado delas. Essas irregularidades são, certamente, causadas
pelo natismo dos lugares: o Padre Pio  muito simples At al
gum
gum tempo atrás, tais mulheres mantinh
mantinham-se
am-se at tarde, conver
sando, beijando a mão etc. Por isso, seria muitíssimo bom ue se
udessem eliminar completamente as irregularidades
reio ue o Padre Pio deve ter sido mal dirigido
dirigido
A missa ue agora o Padre Pio celebra à 1  horas  con
ventual, o ue signica ue   oo diei; no entanto, a co-



VT

munidade
vários não assiste
afazeres: assim aiessa missa porue
estabelecido [está]
ue ele ocupada com
a celebrasse para
ue não se casse com a impressão de ter havido uma repentina
mudança. Penso ue se acontecessem novas mudanças as devo
tas cariam doentes: o Padre Pio obseou ue não poderia ouvir
as con
conss
ssões
ões caso não se sasse um certo tempo aps o trmno
da missa.
Antes o Padre Pio distribua as esmolas ue lhe manda
vam e fazia
fazia isso
isso  dizem por meio de uma devota chamada a "se
cretári': essas esmolas eram mandadas para serem usadas como
sse melhor.
melhor. Supõ
Supõe-se
e-se e j ulga-se certamente
certamen te ue teria a permis
são dos superiores precedentes. Esse modo de agir rerir-se-ia
a temos passados; uando o superior atual teve conhecimento
disso uma vez num caso sumamente relevante teria cado de
sagradado e ao ue me consta da em diante isso nunca mais
aconteceu.
Tudo isso lido e aprovado o Revmo. Padre Luigi i dis
pensado depoi
depoiss de ter feito o jjuramento
uramento  seeto
seeto sea n sobre
sean
os santos Evangelhos e para conrmar tudo assinou.
Padre Luigi da Serra Capriola
Capuchnho

L.Acta
� S.sunt haec perC.
Fr. phael meEpisc.
isitatorem
olterr.Apostolicum
Vsit. Aost.





riir in 
ar Rl  S Mar
in i, Cahinh

1 8 ddee jun
junhho de
de 1 92
9211  7h0

erante mim, o abaixo assinado visitador apostólico, compa


  receu, convocado, no Convento de San Giovanni Rotn
do dos enores Capuchinhos, o Revmo Padre Romolo de San
arco in Lamis capuchinho, que, prestando sobre os santos
Evangelhos o juramento  veritate dicen depôs e respondeu
o seguinte:
A su
sua intca
intcaçã
ção.o.
R. Chamo-me Padre Romolo de San arco in Lamis, no
século chamado
chamado ichele Pennisi de Paolo, tenho 5 anos e resid
residoo
em San Giovanni Rotndo há treze meses
meses.. Sou direto
diretorr dos jovens
do Colégio Serco.
Sobre o Padre Pio  Pieena.
R Conheço-o bem desde que estou aqui; tinha-o visto
uma vez em Foggia, durante poucos minutos Quando soube
que possua os estigmas, quei oito dias tentando encontrar-me
com ele. Ouvi dizer, atravs de seus companheiros e de outras
pessoas, que, antes de receber esses estigmas, ra sempre um



VT

bom lho e um bom religioso. O Padre Benedetto de S. Mara


sic] in Lamis tambm me relatou esse to: ele conssava uma
mulher ue parti
pa rticipava
cipava regula
regularmente
rmente da sagr
sagrada
ada comun
comunhão.
hão. Um
dia, o Padre Pio escreveu-lhe para avisá-lo de ue auela mulher
tinha um pecado escondido e ue o Senhor estava cansado. O
Padre Benedetto procurou descobrir o ue seria; a mulher dizia
não possuir outro [pecado], de modo que o Padre Benedetto
dizia consigo: "Oh! O ue o Padre Pio não me obriga a fazer!.
Mas, nalmente, objetou: "s cometestes tal e tal pecado. E
a mulher arrependeu-se. Como não tenho boa memria, não
gostaria de errar: o Padre
Padre Ben
Benedetto
edetto ttinha
inha outras mas boas
boas,, mas
uem lhe revelou o pecado escondido parece-me ue teria sido
precisamente o Padre Pio.

Quando eu era soldado, ouvi far dos estigmas


pelo Padre Pio. Então, pensei: tinha rao o Padre Benedetto recebidos
uando,, hháá dois anos, dizia ue era Deus ue ag
uando agia
ia nele!
Depois, acabei por encontrá-lo, abri-lhe a minha ma e
perguntei-lhe
pergunt ei-lhe vária
vária coisas
coisas:: ssee a minha av, ue morrer
morreraa de repen
te, havia sido salva, ao ue me respondeu ue partira em pz; se
eu me unir
uniriaia a ela no paraso, e disse ue ssim im.. Mas, antes de ffal
alar
ar,,
voltava-se para o outro
out ro lado
lado,, prpronu
onuncia
nciando
ndo em voz baixa pala
palavras
vras
como se asse com algum.
E ainda, ao estar com ele na Sexta-ira Santa à noite,
uestionei acerca da ma ue corria de ue uma surda-mu
da haveria de ser agraciada por suas orações no dia seguinte, e
perguntei-lhe se ela receberia a graça. O Padre Pio respondeu
me:  graça, tê-la-
tê-la-á;á; mas o Se Senho
nhorr não gosta de estar ligado ao
te mpo,, .

:

RR T  ARE R  A   

Por diversas vezes, porm, não sei se por brincadeira,


disse-me: Sta
amm eett m
mo en *
o en
Peran
Perante
te isso, eu me interrog
interrogava
ava:: ou ele  um impost
impostor
or ou,
então, como pode saber
saber o turo? E,E , co
como
mo não podia considerá-lo
impostor, pensav
pensavaa ue seria uma alma extraordinária.

Sei de
demônio paraumprejudicá-lo.
outro to ue
Umaseria
vez,insinuado como obraago
o Padre Agostino, do
ra primeiro denidor, escreveu uma carta ao Padre Pio, ue se
encontrava em Pietrelcina. No entanto, essa carta chegou tão
manchada de tinta ue não se podia ler nada. Então, o arci
preste pôs sobre a carta o crucixo e a mancha desapareceu de
modo ue se podiam ver os caracteres. O Padre Agostino virou
a carta e viu ue estava [tão] manchada de tinta ue uase não
era possível lê-la.
Em Foggia, ouvi contar ue ram ouvidos muitos ba
rulhos. Em uma das vezes ue isso aconteceu, havia um bis
po presente; os religiosos acorreram e, como tais barulhos se
repetiram mais vezes, disseram ao Padre Pio: "Ou nos diz o
ue  ou iremos embora. Segundo o ue me contaram, ele
respondeu ue podiam car tranuilos, pois auilo não iria
ocorrer
ocor rer no
nova
vamente
mente Pa
Parec
rece-me
e-me ue, desde esse dia, nunca mais
se ouviu nada
nada
Sei, pelo Padre Agostino, ue o Padre Pio tinha euentes
convers
con versas
as com o anjo da guarda, com SSão
ão Francisco
Francisco,, ue
 ue era mui
to combatido pelos demônios etc., e at vencido; com relação a
esta última situação, não saberia dizer por uem

  deternado que or ( or?) veo. (N)



VO

Co tenha
tenha visto os es
es
 o qu
quee e
esa
sa s?
R. i os das mãos; tive um certo temor e reverência em
pedir para ver os outros. Ma tambm nunca mais me detive a
considera
consi derarr e a tocar os das mãos
mãos.. O Padr
Padree Pio f um grande bem
com  conõ
conõe
e etc. Como poderia o Senho
Senhorr permit
permitirir e
ee
e bem
a longo pro, se os estigmas não proviesem dele?
Co tenha sen o eme o qu
quee e
ens
nsaa a es
esse
se reseito?
R. Acho ue o senti algumas vezes. Deni-o como uma
espcie de lrio. Muitos aperceberam-se dele; se não estou enga
nado, acho u
uee tambm o sent
sentii . Aliás, posso di
dize
zerr ue o senti por
diversas vezes.

Acredita que o Padre Pio e emes?


R. Conhecendo a sua
sua al
alma
ma,, creio ue não
não.. Sei  pelo ue
ue
ele me disse
disse  ue, de manh
manhã,ã, por ccausa
ausa da ppress
ressa,a, nem sequer
cuida da barba.
Tn em vista que o Padr
Padree Pio
Pio ua o ritórioju
junn to co
c om 
e com os coais que diz  sua
sua al
alim
imen
enttação?
R Come muito pouco, deixando sempre sobrar comida;
experimenta de tudo ue lhe dão, mas em pouca uantidade.
De incio, s podia comer hortaliças, mas não conseguia retê-la;
tambm come macarrão; crne, quase nada; gado de porco,
porco , sim
sim;;
legumes e peixe; pode-e dizer ue come de tudo, com exceção
de carne, mas a verdade  ue come mais ou menos um terço do
ue eu como. Pão, pouco; bebe ceeja, cerca de meio litro, à
vezes um pouco mais. Durante o dia  possvel ue tome mais

meio litro.
bastante
bastan  noi
noite,
te rerça
rerçado.te, Por
do. o Padre
vezes,Igni
Igniomao maç
uuma dá-lhe
ã ouum
maçã copo de chocolate
duas. chocolate



RR   R R  A ARC  

Sobre o carte sobre o reato moral  Padre Pio


R Com relação ao modo de agir, o Padre Pio parece uma
criança gran
criança grande de ou, antes, uma alm almaa simp
simples
les,, pporue
orue conta as co
sas como se sse uma criança, embora em assuntos srios nos
çaa car ddee boc
ç bocaa abert
aberta.a. Na verda
verdade,
de, digo sinceramente, de uma
rma ger geral
al e conside
considerando
rando auilo ue oobservei
bservei,, não acho ue ele
pratiue asas virtudes em grau heroico heroico,, excetuando-se uma um a vvez
ez ue
soia de rtes dores de cabeça: "Tenho uma dor de cabeça in
suportáve
suportá vell,, dizia. Eu disse: "am
"amos os compartir um po pouco
uco diss
disso
o..
Elee respondeu: "S
El "Sóó tenh
tenhoo isso
isso;; e, alm do mais, o u uee me rresta?
esta?..
Desej
Des ejaava ter essa dor d e ccabeça,
abeça, e não ueria comp compartilhá-l
artilhá-laa
Tambm  de meu conhecimento ue geralmente tem os
ps ios, por isso sempre  colocada uma vasilha cheia de água
fervente a sua disposição, e ele, por sua vez, nem sente a alta
temperatura dessa água, a ual nem seuer se pode tocar com as
mãos; pelo menos,  o ue ele diz
Todava, embora eu não veja virtudes heroicas, noto uma
delcadeza de consciência

ra daHáconssão.
um decreto ue probenotaram
Os superiores ue se fale
ue, com as penitentes
não obstante esse
decreto ue  lido publicamente tbm na sua presença, o Pa
dre Pio continuou com as conversas na hospedaria e na sacristia.
Então, como eu ouva mitos lamentos dos padres e ningm
ousa
ou sava
va dizer-lhe na
nada,
da, porue dizia
diziam
m ue ele sabia  já ue i
dito publicamente
publicamente , i lhe ffal
alar
ar e o z ente
entender
nder tal proibi
proibiçção. O

Padre Pio,nada
não fazia
fazia então,
semmeautor
explicou
ização.ue
autorização. obedecia
"Aliás  diziaaoselesuperiores
, "o meue caso
ue
 excepcional, pois pôr m à convers repentinamente poderia



 
V

provocar algum escândalo. Em suma, note um certo desagrado,


não se se era algum tpo de censura ou se hava outr razões
Posso estar enganado, mas ache ue cou aborrecdo. Depos
ue fale
fale com eele,
le, acabaram-se as conversas na hospe
hospedara.
dara. Quan
do lhe nsnue ue esse to podera ter do parar em Roma, res
pondeu-me ue havera de ter muto prazer com sso (não se se
ram estas as palavras precsas) e tera pensado em desculpar-se
dante dos superores; em suma, com base nessas cosas, conclu
ue aga lctamente, com plena conscênca, embora depos te
nha dado um basta em tudo aulo.
Quanto à mssa das 1  horas, o super
ná-la e antecpá-la por causa da comundade. superor
or as,
tenconara elm
o Padre Po
manstou a dculdade de confessar caso a mssa sse realzada
uma hora mas tarde, por uma rão que não poda dzer a nn
gum e ue era motvo de vergonh
vergonhaa para s mesmo. Noto, pporm,
orm,
ue nunca mas os superores deram ordens claras e decsvas a
propsto dele, ao ue se, por causa dessa uestão da mssa e do
parlatro. Ouv dzer ue sera necessáro pôr sua obedênca à
prova, entretanto, nngum o fez. Mas creo ue se lhe dessem,
claramente, guma ordem, ele mediatamente a acatara.
Tendo levado ao conhecmento do superor a dculdade
ue ele tnha em antecpar a mssa, suger ue a dexasse cont
nuar à dez, ao ue ele consentu. Depos, à note,  ao uarto
de Padre Po e dsse-lhe: "Fue tranulo, o superor dsse-me
ue pode dzer a mssa uando user, uma vez ue ele estava
um pouco agitado. Respondeu-me: "Como  possvel car com a
conscênca tranula, sabendo ue o superor uer a mssa à dez
e eu não posso
pos so dizê-la
dizê-la??  . Isso pa
para
ra notar a ssua
ua de
delcad
lcadeza
eza de alma.


 

RR   A R    A A  

Acerca   rti
Acerca tica
ca  ob
o bre
R. Na verdade, não vejo nenhum herosmo. as  uma

criança, um etennt
Pare
Parece
ce ue não repara em ceras coisas
coisas.. Assim,
Assim , con
convers
versaa nnos
os
dormitórios, tem no rosário um crucixo, enuano as constitui
ões determinam ue tal cruz seja de madeira. Talvez algum a
tenha lhe dado
dado;; ela  basane simp
simples,
les, e ele a usa.
A propósio e pobreza, o guardião lamenava-se de ue o
Padree Pio deveri
Padr deveriaa er-lhe
er-lhe dado uma som
somaa de dinhei
dinheiro
ro bem maior
maior;;
pelo conrário, ele deu-a a um encar
encarregad
regado,
ue [] uma mulher ue recebe todo o inh o, ou
inheiro melhor, parece-me
parece-me
eiro desinado aos po
bres. as, com respeio a isso
isso,, creio ue deve obedecer ao ue os
superiores maiores ordenam; do contrário, não o ria.
Acerca  reconamento com mulheres
R. Trata
rata-as
-as normalment
normalmentee . Cosum
Cosumaa usar o tu para dirigir-se
a elas; diz o ue sene. as, em matria de castidade,  de uma
delicaeza
delicae za ex
exra
raori
orinária.
nária. Quano a iss
issoo , ni
ningum
ngum uvia de ue
seja um anjo. E precisamene por isso, o provincial permite ue
fale nnaa ho
hospeda
spedaria.
ria.
No meu moo de ver, j ulgando o Padre Pio um etitennt
eria necessidade
necessidade de ordens precisas e claras em odo o se seuu modo
de agir; embora seja piedoso nos conselhos, noei ue em uma
inteligência aguda
aguda..
esrito  Padre Pio.
Sobre o esrito
R. Na minha opinião deve orar muio na cama, ps
disse me ue só lá pode fer isso menamene. Enuanto es
amos ceando, ele ca no coro rezando. Recohimeno exerno,



V

nada. Tambm não vejo aquela potura devota, poi etá empre
apoiado na cadeira, ajoelhado na almoda; diante do Santimo
expoto, apoia-e no aento de uma cadeira, coberto com uma
almoda. Tudo io talvez por caua do etigmas e da delicadeza
de compleição.
Sobre a re/ri ao ato  coro
R. Parece-me que i dipenado, porque uma vez o u
perior me die: "Em vez de car na hopedaria, poderia vir ao

coro. Ma,acho
fei ante: comoquedenunca
cotume, ningum
lhe deram umalheordem nada. ma
dizia precia, o que
ó
conelho, m da manitação de intento etc.
Po r qu
quee não
nã o e
equ
quen
entta o r
ritó
itório
rio  com
co mun i
i,, em vez 
ir ao  cogio?
R. Talvez por er o diretor epiritual do colgio; talvez para
não er motivo de curioidade entre o rteiro que equen

tam o reitóri
reitório.
o.
E a roóito  direção eiritual do cogia?
R.  verdadeiramente o diretor epiritual. Deveria minis
trar o catecimo, ma ou eu quem o faz porque tenho mais tem
po livre. Ete ano fará quatro ou cinco conferência e diz não
dipor de mai tempo. Confea o rapaze. No meu modo de
ver, a direção epiritual vai bem, porque a consõe ão it
em
que pouco
po ucoo min
obre minuto
uto.epiritual,
diretor . De reto,
epiritua a di
direção
reção
l, porque ven rec
recai
vendodoaique
maieleobre mim do
não pode, eu
o ubtituo.
Em concluão,
concluão , tud
tudoo con
conider
iderado,
ado, o Pa
Padr
dree Pio  um bom re
re
ligioo,
ligi oo, timorato de co conciênci
nciênciaa e qu
quee ter
teria
ia neceidade
neceidade de ororden
den



R   R R  A AC  

cl
clara
arass e decididas, uma vez ue tem o seu diretor esp
espiritua
irituall e creio
ue o segue à cegas, tendo-lhe muita estima. Pelo ue se ouve
dizer, suspeito ue obedece ao diretor mesmo em relação a algu
ma coisa do seu compor
comportament
tamento
o A pro
props
psito
ito,, podia manusear o
dinheiro, o ue para
para ns  proibido
proibido.. as há obediência.
Todas essas coisas, anexos, anotações, lidos e aprovados, o
Padre Romolo i dispensado, depois do juramento  secreto ser-
vando ue prestou sobre os santos Evangelhos e, para conrmar
tudo, assinou.
Pad
Padre
re Romolo de San arco in i n Lamis
O documento impresso não traz aui a assinatura]




Segundo depoiento do
adre Roolo de S Maro
i n Li  , Capu
Capuhi
hi nho

20 de junho de 1921  7h0

erante mim,
mi m, o abai
abaio-as
o-assina
sinado
do visitador apostlico, compa
compa
P receu espontaneamente o Mui Revmo. Padre Romo  San
Marco in Lamis ue, prestando ssobre
obre os santos Evangelhos
Evangelhos o j u
ramento  vetate dicen depô
depôss e epôs o seguin
seguinte:
te:
H algo a modcar com reção ao oimento anteor?
R. Não. Tenho a acrescentar o seguinte: o Padre Pio conta
va-me ue, uando jovem, todas as manhãs se levantava para, à
primeiras horas
horas,, ouv
ouvirir e aajj udar na missa, e dizia-me isso em raz
razão
ão
de eu lhe
lhe pergunt
perguntarar por ue nunca se saciou de son sono.
o.
sim, para mostrar a sua virtude da stidade, sei por ele
ue, uando peueno, estando deitado em sua cama, escondia as
mãos debaio dos cobeor
cobeores es assim ue via a mã
mãee entrar no uarto.
Ouvi dizer ue num êtase ue teve (do ual devem ter
sido testemu
tes temunhas
nhas o Padre ostin
os tinoo e o PPadre
adre Ev
Evangelista)
angelista) dissera:
diss era:
"Como,  Senhor, podeis ser gloricado em mim? Eu ue não
sirvoo para nnada,
sirv ada, ue nem seuer sou preg
pregador?
ador? . E, depois, pedia
desculpa ao Senhor, ue tratratav
tavaa ora por tu, ora por vvs
s..



GU PT  PR R   C  

O Padre Pio repete muitas vezes as palavras da absolvição


sacramental, especialmente absolvo e  (de eccas) Depois, na
Santa Missa, noto ue a consagração  basante extensa. Sei pelo
guardião ue, uando chega nesse ponto, ele soe uma espcie
de perturbação.
Durante uma conversa, disse-me ue lhe acontecem as

mesmas
mesm
tomar asdecisõe
coisass,sobre
decisões, as uais ade
tem ecessid aconselha
ecessidade aass pessoas
pessoas;; não  bom eem
de conselho. m
Um dia, um rapaz do colgio ouviu o Padre Pio, ue esta
va à j anela, pronuncia a ffrmula
rmula da absol
absolvição
vição sacramental; e o
mesmo ocorreu uma outra vez na sacristia, segundo o ue uma
mulher ue o teria ouvido contou ao Padre gnazio. Digo isso
porue não sei se  possvel haver relação com os casos de bilo
cao narrados e, em especial, o de uma absolvição dada por ele
a um
um doente distante
distant e ue contou aos seus ffaamiliares ue se tinha
confessado com o Padre Pio.
Um jovem estudante capuchinho (algum ultraescrupulo
so) dizia-me ue o Padre Pio lhe assegurou ue nunca cairá na
desgraça de Deus.
Duas ou três vezes, com o seu sorriso habitual, revelou-me
soerr constant
soe constantemente
emente de dore
doress intestinais,
intestina is, como se tive
tivesse
sse dentro
de si uma chama, e tambm lhe doam os ossos. Mesmo assim
cumpria os seus
seu s deveres.
Noto no Padr
Padree Pio uma certa
certa disposição  o ue se de deuu
pelo menos duas ou três vezes  em jjulgulgar
ar (talvez tenha motivos
motivos))
os superores



VOTO

Lida e apovada toda ea coia, o Pade Romolo i


dipenado, depoi do juamento  seeto
seeto serva
serva pretado o
be o anto Evangelho e, em conmação de tudo, ainou.
Padre Romolo de San Maco in Lis
Acta unt haec per me, iitatoem Apotolicum
L. � S. Frei Rphael C., Episc. olterr. Vsit. Aps.
Concludo o depoimento, a tetemunha deeja fazer um
acrcimo, e o faz ob o memo juamento  veriate:
 agrada nçõe olene ão feita empre pelo Padre
Pio,, de tal modo ue, pelo meno um
Pio umaa ve
vezz  ta
talv
lvez
ez por necessi
necessida
da
de , o prprio padre guardião lhe seiu de diácono.
Contudo, no meio de tanto alvoroço ue se faz sobre ele
noto ue conserva sua implicidade, como e nada estivesse acon
tecendo. E certa vez e mostrou epantado porue todos vinh
obsear sua coisa.
De novo, lido o acrcimo e aprovado, o Padre Romolo
i denitivamente dipenado, com o segredo Santo Ofcio 
more prestado obre o santo Evangelho, e asinou.

Padre Romolo de San Marco in Lamis


Acta unt haec per me, iitatorem Apotolicum
L. � S. Fr. Raphael C., Epic. olterr. Vsit. Apost.


o bi o o Ocio T





Dn  ar Lv 


S Gvn Rn, Caun
1 8 ddee jun
junho ddee 1 921 1 h

ernte mim, o abaixo assinado visitador apostólico, apresen


  tou-se, convocado, neste Convento de Sn Giovnni Roton
do dos Menores Capuchinhos, o Mui vmo Padre Lovico 
San Giovanni Roton ue, prestando o juramento de veritate
dicen perante os santos Evngelhos, assim expôs, depôs e res
pondeu:
Sobre a sua intcação
R Chamo-me Padre Lodovico de San Giovanni Rotondo,
no século chamado Giovanni Miglionico di Matteo, tenho 4
anos e resido neste convento há onze meses.
meses .
So
Sobr
bree o Padr
Padree Pio
Pio  Pietre
Pietrein
ina
a
R  um religioso de santa vida e camos admirados em
ver como, doente como é, aguenta tanta  diga
diga de conssi
conssionário
onário,,
ainda mais comendo tão pouco.
Com respeito a tos extraordinários, devo testemunhar
ue nunca vi nada. Ex auditu sim, ouvi isso; ouvem-se tantas
coisas. . . Há dois tos em ue m
mee baseio para
p ara ref
referir
erir a san
santidade
tidade
de Padre Pio: os estigmas e o perme ue exala, porue não



V

é algo natural; não se lava com sabonetes permados, não usa


permes.
Em ar
arcu
cur
r sobre
so bre os es
es
.
R. ejo-os continuamente, uando assisto à missa. Sei ue
dois médicos ram enviados propositadamente, e disseram não
haver uma explicação natural para isso; são algo extraordinário.
Só observei os estigmas das mãos; contudo, vi as camisolas ba
nhadas [com sangue] do peito. O professor Festa e outro médico
enixaram-lhe ambas as mãos e colocaram um selo, e o adre
io manteve-as assim durante oito dias. Os médicos o medica
vam e, depois, as selavam de novo: diziam ue, se sse algo na
tural, dentro de oito dias haveria de car curado: pelo contrário,
passados oito dias, saiu tanto sangue ue o padre seuer pôde
dizer missa. Ouvi os padres dizerem essas coisas aui, poi
poiss eu não
não
estava
estava presente.
p resente.
Fa acer
acerca
ca  e
em
me.e.
R. Esse perme é tão rte ue não é possvel permanecer
no seu uarto. O Padre Pio não o sente; diz ue, de outro mod
modoo ,
não conseguiria dormir.
É contí
contínu
nuoo ou
o u inte
i ntermite
rmitente?
nte?
R. No uar
uarto
to é cont
contnuo;
nuo; se
seus
us objetos
objetos  algu
alguns
ns  têm
têm-no
-no
sempre, como, por exemplo, o lenço e o solidéu; as pessoas o
exalam por ondas.
Em 1919, uando passei por este convento: estava aui o
bispo de Mel. Quando o bispo ia partir, o Padre Pio acompa
nhou-o
nho u-o até o adro, já ra do convento; então
então,, ele deixou cair um
lenço, ue recebi da mão de um padre ue o apanhou e levei-o



  AR VC  A GVA R


para o meu convento na Úmbria. O lenço cou vinte dias na
mala;a; depoi
mal depoiss ddee tanto tempo
tempo ainda
ai nda conse
conseav
avaa o per
perme.
me.
Na gave
gaveta ta da mes
mesinh
inhaa de cabeceira ue ten
tenho
ho na cel
celaa es
esteve
teve

um pano
ainda possodose
posso peito
ntir odeperme
sentir Padre Pio. Há umPio.o guardo esse pano e
de Padre
Sobre o rerao moral e relioso  Padre Pio
R. Ocupa-se muito da oração prolonga-a faendo com
que se canse de esperá-lo especialmente uando fa meditação.
Quando fala alm da pessoa com uem conversa parece ue
tambm se dirige a uma outra. Di-se comumente ue fala com

o anjo Relativamente
da guarda. à devoção externa muito devoto basta
olhar para ele: tem o aspecto de um mstico prondo.
Acer
Ac erca
ca das virtu
virtudes
des religiosas  submi
submisso
sso ao ue o su
superi
perior
or
di humilde uando se encontra com outros cede o lugar. No
ue di respeito à pobre obsea o ue  prescrito pela Regra.
Ao contrário se gum uer entregar-lhe
entregar-lhe a esmola da missa nem
seuer
seu er rec
recebe
ebe o dinheiro nnaa mão remeten
remetendo-o
do-o a uem se oocupa
cupa
disso.
Sobre conversa e reÚionameno.
R. Mostra-se delicado e afável com todos sempre sorriden
te; certas vees tambm fa alguma brincadeira.
E o reon
onam eno  com a mulheres?
ameno
R. Mostra educação resea e por vees tambm se reve

lou austero.
Em suma para mim  um bom religioso e se distingue de
todos os outros.


 

VOTO

Lida e aprovada toda ea coia, o Padre Lodovico de


San Gini Rotondo i dispenado, depoi de ter pretado o
juramento  scto svan obre o anto vangelho e, em
conrmaoo de tu
conrma tudo,
do, a
ain
inou.
ou.
Padre Lodovico de San Giovanni Rotondo
Capuchinho
Acta unt haec per
p er me, iitatore
iitatorem
m Apotoli
Apotolicum
cum
L. � S. Fr. phael C., Episc. olterr. Vs Apot




Dn  R. ar r


 Ihlla, rvnal 
Chnh a rvína  Fgga

1 9 ddee jun
junhho ddee 1 92
9211  h

 
erante mim, o abaixo assinado visitador apostólico, compa
receu, convocado, no Convento dos Menores Capuchinhos
de San Giovanni Rotondo, o Mui Rvmo Pad Pio  Ischi-
t, povincial ue, prestando sobre os santos Evangelhos o ju
ramento  vitat
vitat di
dicn  depôs e respondeu o seguinte:
cn
Sob
Sob a sua in
incaç
cação
ão
R Chamo-me Padre Pietro de Ischitella, no sculo chama
do Paradiso Domenico. Sou lho de Francesco, tenho 41 anos
e sou provincial da rovíncia dos Menores Capuchinhos de San
Angel
An geloo de
desd
sdee 5 de j ulho de 1 9 1 9 
Sob o Pad Pio  Pitina
R Conheci o Padre Pio uando o tive [como] estudante de
Letras durante seis meses, depois do noviciado e, nauele tempo,
pude obsear a sua docilidade, obediência e obseância exata
dos deveres religiosos e da escola. Ele exercia certa inuência so
bre os companheiros pelos seus modos ingênuos, afáveis, doces
e caritativos. er o Padre Pio tambm era motivo de edicação



VOTO

entre a po
população
pulação {estávamos
{estávamos em Sant'Elia a Pianisi
Pianisi)) . Lembro-me
de ue uando se saa em procissão o povo era atrado pelo seu
comportamento composto ue se distinguia entre os compa
nheiros pela modstia pelo olhar etc Depois perdi-o de vista
porue i viver ra da provncia e durante esse tempo s tive
inrmações. Assim uma vez passando por Foggia os padres
contaram-me ue ele soeu tentações da parte do demônio. De
pois recebi outr inrmações do Padre Agostino ue o teve

[como]Aoestudante depois de mim.


ser eleito provincial revi o Padre Pio por ocasião da
visita feita pelo prossor Bignami de Roma. Depois voltei e
uentemente pelo menos uma vez por mês e em razão de os
religiosos ue ziam parte da comunidade serem talvez muito
entusiasta mudei gradualmente a prpria comunidade dando
instruções para ue não houvesse entrevistas e tudo procedesse
regularmente e se mantivesse a máxima reserva. Por isso tomei
oportunas medidas para modicar e diminuir a euência dos
coluios de penitentes na hospedaria e agora ela está chada
salvo casos excepcionais.
Em relação à pessoa do Padre Pio antes de tudo uanto
a seu porte externo apreciei e admirei a compostura e a piedade
não afetada. Parece-me muito natural auela bondade e auela
piedade ue não  gidia.  este o parecer de todos os ue se
aproximam dele e da famlia religiosa alm disso ele] procura
esconder as suas dores com operosidade e ingenuidade especial.
Tambm aadmiro
dmiro a sua obediê
obediência
ncia especia
especialmente
lmente em alguns ccasos
asos
em ue sem dúvida isso lhe custou sacrifcios como a visita dos
mdicos a remoção de padres ue lhe eram afeiçoados em rzão



T  RV A TR  CT

do
sito.que
Porsoeu
isso, vicom
queaseledisposições
disposiçõ
prefereesastomad
prefere e escreve
ordens preci escreveu-me
precisas u-me
sas dos supera prop
prop
iores. 
superiores.
Por isso, admirei a sua pobreza, modstia etc. Contudo,
tambm vi nele o lado humano: isso pode ser percebido com a
sua manifesta
manifestaçãoção diant
diantee da remoção
remoção dos padrpadres;
es; dep
depoi
ois,s, ped
pediu-m
iu-mee
perdã
per dãoo pela carta que me tinha escrito escrito;; ig
igualmente
ualmente a ingenuida
de, que  virtude at certo ponto, em razão da qual se deixava
leva
levarr demasiadamente pelos pad padres
res que rmav
rmav  a comun
comunidade;
idade;
assim, creio que nessas questões precisa de orientação.
Grande e admiráv
admirável el é a sua humildade ddianteiante das manmanis
is
tações
taç ões extra
extraordiná
ordinárias
rias de que se torno
tornouu e  sin
sinal.
al.
Tambm não se pode admitir nele qualuer ngimento, o
que se opor
oporiaia à sua ingenuidad
ingenuidade.e. i ive
ve sempre da mesma maneira maneira..
Quto à alimentação, ocorre go tão estranho, que me
aconselhei com os mdicos para ver se seria seri a o caso de ininteir
teir com
um preceito de obediência. Há perodos em que não consegue
comer nada; momentos em que se apetece de algum imento,
mas, depois,
depoi s, esse alimento passa a lhe causarcausar enjo
enjoo.o. Interpelados,
In terpelados,
os mdicos disseram para não o rçar a nada. No entanto, não
pede que se lhe compre
compre ailo de qe mais gosa.
go sa. ebe a ceeja
que um irmão leigo fazia.
O perme. Senti-o, sem pensar e sse dele; s depois
me i dito e, então, tive a ideia de descobrir, pensando e, na
sua ingenuidade, o Padre Pio tivesse sado permes qe talvez
lhe le
leva
vassem.
ssem. No qua
quarto,
rto, não sentia, mas, no horto, sim
sim..
Interessei
Interessei o pa
padre
dre vvigár
igário
io para que descobrisse, j á e esta
va sempre por perto: ele interrogou o prprio Padre Pio, ue lhe
disse: "Mas eu nnão
ão sinto nad'
nad'..



VO

Sobre o conhecimento geral do Padre Pio, procurei ter o


parecer de pessoas srias, como o bispo de Mel, o arcebispo de
Simla: o juzo i vorável.
Sob os s
s,, qu
qu p
paa 
tiv
tivam
amn
ntt  sua o
oggm
m
R Tudo cons
considera
iderado,
do, depo
depoisis dos exames mdicos, ddada
ada a sua
permanência
permanência etc
etc.. , não sei a ue cau
causa
sa natu
natural
ral podem atribuir-se.

Sob o cionamnto  Pad Pio com mus


R or parte das mulheres, sim, há náticas, não sei po
ue motivo, talvez, por ociosidade, gost de aparecer como 
penitentes do Padre io; relativamente ao padre, senti ue gu
ma trata com mais conança, mas não posso atribu-lo a um ato
malicioso, e sim a ingenuidade. Assim, i-me rerido por uma
jovem bastante escrupulosa ue não ueria fazer a comunhão; ao
falar, o Padre io ter-lhe-ia dado uma palmadinha nas cost: a
mulher passou a dizer ue ele a tinha acariciado. O adre io i
advertido.
Quanto  p tic
Quanto ticaa  pob
po b po pat  Pad
Pad Pio
Pio
R Quando i eleito provinci, o Padre io disse-me ue
tinha recebido algum dinheiro destinado aos pobres. Fiz[-lhe]
compreender ue não convinha consear esse dinheiro; agora,

ele o dá aouando
tribuição, ecônomonãoou ela
a uma sua uem
mesma lha espiritual ue faz a dis
recebe diretamente dos
benfeitores. Não  bom ue os religiosos se ocupem disso pa
não parecerem interessados. A senhorita ue se ocupa [disso] 
sria, insuspeita,
i nsuspeita, prudente e ten
tenho
ho estima por ela.
Aliás, não s não notei nenhuma irregularidade em tudo
isso, como tambm nem seuer o Padre Pio proveu à necessidade



T  RV AR TR  T

da sua famla com o dnhero recebdo. Eu  ue me encarrego


dsso, sem ue ee saiba de nada.
 v qu st scvn uma Cronistora?
R A Contoia propramente dta, não: hava peddo ue
se tomasse nota das coisas notáves, mas os padres, por causa das
suas ocupações,
ocupações, não conseguram dar conta dsso. Ordene ue se
conseasse a correspondênca, especalmente as cartas ue tra
tam de asserções de graças etc. O Padre Benedetto, sm, recolhe
tudo o ue  necessário
ne cessário para escrever sob
sobre
re a vda de Padre Po
Po..
Tudo sso lido e aprovado, o Revmo. padre provnca 
dspensado, de
dspensado, depos
pos do jjuramen
uramento
to  scto svan prestado so
bre os santos Evangelhos, e, em conrmação de tudo, assnou.

Freii Petro
Fre
Capucnho Mndeprovncal
Ischtella
Ischtella
Acta sunt haec per me, isita
isitatorem
torem Apostolcum
L. � S. Fr. phae C . , Episc. oterr
oterr.. sit. Apost.





Dint d adr Chrubin d


S Marc in i, Cauchinh

20 de
de junho de 1 92
9211  8h30
erante mim, o abaixo assinado visitador apostólico, compa
P receu, convocado, no Convento dos enores Capuchinhos
de San Giovanni Rotondo, o Mui Rvmo Pdr Chrubini ic]
 Sn Mrco in Lmi ue, prestando o juramento  vritt
dicn sobre os santos Evangelhos, assim depôs e respondeu:
Sobr  u intcção
R Chamo-me Padre Cherubino de San arco in Lamis,
no sculo chamado Ciro artino. Sou lho de Pasuale, tenho
4 anos e vivo
vivo neste convento há cerca
cerca de
de um ano.
ano .
Sobr o Pdr Pio
 Parece-me ue, considerados os tos globalmente, ocor

re go de extraordinário
extraordinário..
Os to
toss a ue me rero são os dos estigm
estigmas,
as, u
uee oco
ocorre
rrem
m há
dois anos e meio, os uai
uais,s, não obstante os trata
tratamen
mentos
tos pr
prescr
escritos
itos
pelos mdicos em certos momentos, como tintura de iodo e liga
duras post no peito, pelo ue sei de testemunhas oculares, não
cicatriram. Ademais,
Ademai s, eem
m vv de pus, essas chagas gotejam sangue,
como se os tecidos prondos ssem cortados. Alm disso, se [s-




 
  R CHRUB   C
C 
  

sem] chagas naturais, deveriam provocar náuseas; mas, pelo con


trário, à ve
ves,s, pr
prmo
mo da sua pessoa, sent
sente-se
e-se um su
suav
avee pperme
erme
A vida do Pa
Pare
re Pio  de soimento contnu
contnuo
o Dorme pou
co; uma vzz,, por uma r
rmamaçã
çãoo sua, soube ue já há guns mesemesess
ele não podia char os olhos Não obstante, trabalha incansavel
mente, especialmente ouvindo as conssões e as pessoas ue re
correm a ele para receber conselho e co
conr
nrto
to Quanto ao imen
im en
to, embora
em bora seja suci
suciente
ente,, tb
tbmm considera
consideradas
das as su
suas
as condições
de saúde e o seu trabalho, nem sempre  proporcio
proporcional
nal ao desgaste
Sob o cat  o ato moal  ligioso  Pad Pio
R Tanto uanto comportam as suas condições de saúde,
ele esrça-se por praticar o mesmo ue ooss outro outross Relati
Relativamente
vamente
aos votos religiosos, não há nada a dizer em contrário Ac Acerc
ercaa da
oração,, cumpr
oração cumpree os seus deve
deveres
res e, como a vida ativa o ocupa mu muii
to, mant
mantm-s
m-see no coro e na igreja mesmo em horários direntes
dos ue estão atribudos à comunidade
  religioso bom, ue inspira conança e doção em
quem a com ele Tbm  muito simples, pelo ue tem maior
necessidade
necessid ade de dire
direção
ção e conselho do ue as pessoas ue ue estão à sua
volta E, se alg
volta algum
um peueno inconveni
inconveniente
ente em rela
relação
ção à população
população
ou aos
aos ad
ades,
es, mas não, por
porm,
m, ao Pa
Padre
dre Pio,
Pi o, aconte
aconteceu
ceu no psado
psado,,
isso i por
p or usa da pouca vigi
vigilânci
lânciaa de uem esta
estava
va à sua volta, vivi
gilância
gilância essa ue não pôde ser exer
exercid
cidaa por
po r causa das circunstcias
Sob o compotamnto do Pad Pio com a mulh
R Trata a todas co
com
m abil
a bilidad
idadee e doçur
doçura,a, ma
mass  reserv
reservads
ads
simo E as ue convivem com ele euentemente demonstram
uma vida exemplar e devota, mesmo externamente



VOTO
Sob os ftos 
aaodin
inos
os..
R [Sobre] cada um, não notei nada, mas da correspon
dência ue vem, mesmo de regiões distantes, resulta ue muitas
pessoas ue se recomendaram à orações do Padre Pio agradecem
por graças recebidas.
Parece ue a missão conada por Deus ao Padre Pio  a
de converter as almas, e, se existe nele algum sinal ultrassensvel,
será precisamente para chamar as as almas para Deus. Por isso, se no
passado houve algum inconveniente pela extraordinária auência
de povo, isso aconteceu em razão de um certo voritismo esti
mulado mais do ue nunca
nu nca por algum aatigo
tigo de j o rnal es
escrito
crito por
pessoas não competentes, mas munmundanas.
danas.
Lidas e aprovadas todas essas coisas, o Padre Cherubino i
dispensado, depois de ter feito o juramento  scto svan
ue prestou sobre os santos Evangelhos, e, em conrmação de
tudo,
tud o, assinou
ssinou..
Padre Cherubino de San Marco

Capuchinho
[Tambm
Tambm neste caso
caso,, o documento impre
impresso
sso não tr a
assinatura do visitador apostlico.]

 

 


riir int 
ar i  itrlina,
Cauhinh

1 5 ddee junh
junho de
de 1 92
9211  17h

erante mim, o abaixo assinado visitador apostólico, no Con

 
vento dos Menores Capuchinhos, apresenou-se, convocado,
 Revmo Pe Pio  Pieteina ue, tendo prest
prestado
ado j uramento
perante os santos Evangelhos, depôs e respondeu o seguinte:
Seu no
Seu nome
me e su
suaa i
inn t
tca
caçã
çãoo 
R Cho-me Padre Pio de Pietrelcina, no sculo chamado
Francesco Forgione. Sou lho de Orio e enho 4 os comple
tos Encont
Encontro-me
ro-me nes
nesee conven
convenoo desde see
seembro
mbro ddee 1 9 1 6 .
Nae a sua vi
R Entrei no noviciado de Morcone,
Morcone , Provncia de Beneven
to , em janei
janeiro
ro ddee 1 902 ou 1 90
90.
. No aano
no seg
seguinte,
uinte, z m minha
inha pro
ssão dos votos simples ee,, a seu empo
empo,, regul
regularme
armente nte a dos votos
solenes. Do noviciado psei para Sant'Elia a Piaisi, Provncia
de Campobasso, para lá estudar Literatu
Literatura;
ra; dep
depoi
ois,s, exce
exceto
to poucos
meses em San Marco alla C Catola,
atola, z todos os estudos losócos,
losócos,
durante cerca de três anos, no mesmo Convento de Sant'Elia.
á os estudos eológicos, realizei em Serra Capriola, Provncia de


 

VOTO

Foggia, e em Montesco, drante atro anos. Fui ordenado


sacerdote em 191  durante o crso teolgico, no segundo ou
terceiro
retornei ano,
para como memotivo
casa por parece de
Nesse perodo,
saúde, devidopor diversas
a febres vezes
intermi
tentes e, mais tarde, a uma broncoalveolite. Estive pocos meses
em Foggia, em 1916, depois vim para San Giovanni, onde ainda
me encontro. Qanto ao serviço militar, servi ao exrcito pou
cos dias, sempre por razão de saúde, pore eentemente era
mandado a convalescer-me, at e i denitivamente dispen

sado no ra
em e mês convocado,
de março anterior
passei osaopocos
armistcio.
dia doDesde 1915,
seiço ano
militar
em tratamento no Hospital de Nápoles e as convalescenças nesse
Convento de San Giovanni Rotondo
Qan
Qa n i [c
[ca
a}} hab
habili
ili
 pa
paa o mi
minn is
isté
téo
o  co
con-
n-
sõss  p 
sõ ggação
ção
R Pregar, nnc pregei; i habilitado para as conssões

de gnso m
menos, cosdaocorrentes
minha or nanaçã
orde
denaminha terra
çãoo sace
sacerd
rdotnatal,
 ( 1 9 desde,
ot mais
1 1  ; ai
ai, o
, o or
or
dinário deu-me a culdade há cerca de três anos; em Foggia,
não confessava pore, por motivos de saúde, nem seer tinha
pedido tal atribição.
q tm a di
O q di so
sob
b cnstânc
cnstânc apantm
apantmnt
nt comuns
comu ns
oco a s volta  m ção a sa pssoa po mp 
Foa
R Por volta de 1 9 1 2, ppassei
assei a ovir bbar
aros
os e, em Fo
Fog
g
gia, tambm comeram a er percebido por otros doentes e
vinham at mim para saber do 
ee se tratava; e apreentavam
apreentavam-se
-se a



ER EENT  ARE  E ETRENA

mim gura
gurass mal
malca
cas,s, oora
ra humanas
humanas,, ora de animais etc H
Háá anos,
ano s,
não se repetem esses barulhos nnem
em essas aparições
Am fto
fto i
i,, oco
oco
aam ou
o u o
o  na
 apa
apan-
n-
tmnt mca
R. Si
Sim,
m, apar
apariçõ
ições
es em uma
um a vigl
viglia
ia de Nossa
Nossa Senhora,
Sen hora, de São
Frcisco
D quan
uan
 com
comça
çaaam a aco a cont
ntc
cfto 
aa na
na

R. Por volta de 1 9 1 1 - 1 9 1 2.
Com o m  apaçõ
apaçõ  n diabólica, ou continua-
am ou connuam a oco
R Sim, embora mais raras.
 apaçõ
apaçõ ca vam m ino o u  p
pov
ovin
inha
ham
m avi
a vio,
o,
otaçõ tc
R Sim, eu recebia exortações a respeito de mim mesmo
e tambm censuras, todas acerca da vida espiritu, e tambm a
respeito de outros
Na pomnomnt o chama 
R. No dia
dia 20 de setemb
setembro
ro de 1 9 1 8 , depois da celebr
celebraç
ação
ão da
missa, detendo-me em fazer a devida ação de graças no coro, de
repente, i tomado por um rte tremor seguido de uma súbita
cma, e vi Nossa Senhora como se estivesse crucica, mesmo
não havendo
paixão nenhuma
dos homens, cruz. Ela lamentava-se
especialmente dos consagradospela apou
esus com
e por
ele mais v
vorecid
orecidos
os Por isso
isso,, ele so
soia
ia e desejav
desejavaa associar almas à
sua Paixã
Paixão
o Convidou a solidarizar-me com suas dores e a meditá
las; ao mesmo tempo, a ocupar-me com a salvação dos irmãos



V

Dep ois di
Depois disso,
sso, sent
senti-me
i-me che
cheio
io de comp
compaixaixão
ão pelas dore
doress ddoo Senhor
e perguntei-lhe o que podia fazer. Ouvi esta voz: ssocio-te à
minha aixão!. E, a seguir, desaparecida a visão, ca em mim 
recobr
recobrei
ei a consciên
consciênciacia e vi estes sin
sinais,
ais, dos quais gote
gotejava
java sangue.
Antes, eu não tinha nada.
Ou  peo e perceberm
Ou perceberm de
de
 Co mo e qu
qun
n
R Ninguém me perguntou diretamente, a não ser o d
retor, adre Benedetto de San arco in Lamis. Ele não estava
aqui ... talvez tenha cado sabendo, então me escreveu e logo a
seguir chegou aqui.
O qque
ue o en
enho
horr z em reçã
reçãoo  e
e
 chg
chg
 

 que p
recerm
R assei a usar luvas. De incio, para estancar o sangue 
utilizei de tempos em tempos iodo; mas um médico disse-me
que não o zesse, porque
p orque podia irrit
irritar
ar ainda mais. andar
andaram-me
am-me
passar um pouco de vaselina, quando as chagas rmassem cros
tas; usei-a por diversas vezes, mas f tempo que já não a utilizo,
acho que quase dois anos.
Suspendeu-se brevemente a sessão. Depois de as circuns
tâncias serem devidamente aprovadas e aceitas, o adre io 
dispensado, com o juramento
j uramento  ecret ervn que prestou pe
ecretoo ervn
rante os santos Evangelhos, e, em conrmação de tudo isso que
precede, assinou.
adre io da ietrelcina
Capuchinho
pe r me,
Acta sunt haec per me , isitatorem Apostolicu
Apostolicum
m
L. � S. Fr. phael C., Episc. olterr. Vit Apot





Sn n 
ar   rlna,
Cauhnh

1 5 ddee jun
junho ddee  2
211  1  ho
ho r a s

epois de quase uma hora, retoma-se a sessão, como ante


 riormente, e o adre io novamente presta juramento 
eritte dicen pera
perante
nte os santos Ev
Evan
angelhos
gelhos::
Tm o  modcr  repot  in
inte
teo
ogtóo
gtóo precente
R Não.
Neste ponto, o inquiri
inquiridor
dor vis
visita
ita a cel
celaa e não encontra me
icamentos ou similares dignos de nota.
F  e
ememe qu
quee e diz Ír
Ír do
do eu eti.
eti.
R Não sei o que responder sobre esta pergunta. Também
uvi o mesmo de pessoas
pessoas que vieram beijar-me a mão. De minha
min ha
arte, não sei . . . não sei dis
disting
tinguir.
uir. Na cela s tenho sabã
sabão.
o.
ue ito ente
ente de
de
e
e eti
eti
R Dor, sempre, especialmente nos dias em que expelem
sangue. A dor é mais ou menos aguda; em certos momen
sangue. mo mentos,
tos, não
suporto.
O que tem  dizer obre  u temperr, que, por vez,
chegou o °C
R  verd
verdade,
ade, e iss
issoo acontece uando me sin
sinto
to mal.


V

D qu mal st f


fn
n
R Creio que seja mais m moral do que sico.
Qu itos
itos x
xp
pim
imnt
nta,
a, o qu
qu snt
R Sentimentos ntimos, julgamentos, representações do
Senhor, como numa rnalha. . . Cham
Chamado
ado sempre à consciência.
consciência.
Fz o
o  cido n
nicicoo diluído
diluído ou puo
R Não, a não ser quando o mdico o usou para esteriliza
ção, quando me aplicava injeções.
Algua vz pdiu cido nico puo a psso stanh ao
convnto
R Recordo-me de tê-lo pedido para uso da comunidade e
tambm do colgio de que [eu era diretor, quando não havia no
convento.
Fz ss
ss pdi
dido
do  modo qu os
os p ó
óp
p ios co
conna
as
s nã
nãoce
sabn
R Não. Ainda mais que, no passado, [eu tinha mais con
tato apenas com o padre guardião. Alm disso, teria sido com o
único objetiv
ob jetivoo de preservá-l
preser vá-los
os,, uma vez que se tratava de medica
medica
mentos sem receita mdica.

No psa,
psa, z pd
pdi
i  v
va
ana
na E pa
paa qu
qum
m
 Sim, recordo-me disso muitssimo bem. Pedi-a sem co
nhecer sequer o seu eito, porque o Padre Ignazio, secretário do
convento, uma vvez
ez deu-me uma pequena quantidade do dito pó
para misturá-lo ao tabaco; então, eu procurei-o mais por brinca
deira do que por qualquer
qual quer outr
outraa coisa, para of
oferecer
erecer aos con
conades
ades



GU T  A   TRCA

tabaco que, misturado a uma pequena dose desse pó, é cap de


fer com que imediatamente se comece a espirrar.
Tudo isso devidamente aprovado e aceito, o Padre Pio i
dispensado, tendo prestado juramento  sintio svan peran
te os santos Evangelhos, e, para conrmação de tudo, assinou.
Padre Pio de Pietrelcina
Capuchinho
Acta sunt haec per me, isitatorem Apostol
Apostolicum
icum
L. � S Fr. Raphael C., Episc. olterr. Vsit. Apost.





rro ono o
ar o  rlna,
Cauhnho
1 6 ddee ju
junnho ddee 1 921   6h
6h0

erante mim, o abaixo assinado visitador apostólico, com


P pareceu,
pare ceu, convocado, na sua cela, o Rvmo Pad Pio d Pi-
tina, capuchinho ue, tendo prestado d mo o juramento
d vitat dicn perante os santos Evangelhos, assim depôs e
respondeu:
Tia alg
algo a mo
moddca no
no  u po
poim
imn
nto
to an
an ti
tio
o?
?
R Não.
A popóito  ua alimntação, a  içõ comu,
não com mai na?
R Ordinariamente, não; a menos ue esteja doente.
A vação  ua tmpaa a ° uan comçou?
R Há vários anos.
O u diam o médico? O qu diam na opa?
R Ficaram admirados, nada mais. Na tropa, tambm tive
febres muito altas, mas eu procurei sempre esconder; uma vez,
por sorte, o enrmeiro atribuiu minha temperatura à lha no
termômetro.


RCR   AR   RCA

A po
op
pósi
ósito
to s s
sti
ti
,, o sn
snho
ho s co  am
am fto
ocoi ants  manstação  chag?
R Sentia dores naqueles mesmos pontos, do mesmo tipo
as sentid
sentidas
as de
depois.
pois. Essas dores com
começa
eçaram
ram por vo
volta
lta de 1 9 1 1 -
 9  2 , nos prim
primeiros
eiros aanos
nos ddoo meu ssacer
acerdóci
dócio.
o.
Com
omoo  quan s manstaam ss chag?
R Eram avermelhad e gotejavm um pouco de sangue.
Am  qujquj to
touu ana n t
ts,s, 
cos
cos  tito ta
tatamn
n
to, cuativos, aplicaçõs tc n chag?
R Alm dodo que jáj á disse,
disse , não
não.. á i examinada
examin ada aqui a vase-
lina ou glicerolato de amido.
qu oi
E  qu o iggm lh
lh pac
pacmm s
s  ss
ssss sti
sti?
?
R Não sei. Comuniquei à autoridade, ao diretor.
E o dit
ditoo  o qu lh diss?
R Parece-me que não se pronunciou. Disse-me: "Humi
lha-te
lha-te ca
cada
da vez mais diante do Senhor
Senhor..
Qum é o su dito?
R O ui Revmo. Padre Benedetto de San arco in Lamis.
M, st
stan
an habial
habialmn
mnt
t au
aus
snt
nt,, co
como
mo o di
dii
ig
g??
R Por carta, quando pode,
pode , e ao vir aqui
aqui..
Com qu
q u
quênia scv ou vm?
R Escreve-me mais ou menos uma vez por mês. Agora, já
não vem
vem há vários
vários meses, porque está
e stá em Roma.
Sob a pscuta
pscutação
ção s co
coaçõ
açõss qu
q u lh é aibu
aibu
R Poucas vezes me ocorreu de intuir com clareza alguma
lha ou pecado ou virtud
virtudee em pessoas que eu não conhecess
conhecesse.e.


VOTO
L m b as  t
Lm t cns
cnsa o t
to
o Roma
Roman
nii di
di Ba
Baa
a po
u m pa/v
p a/vão qu diss
diss   q
q    não s mb
m bava
ava
R Sei ue lhe z alguma advertência, ma não sei exata

mente o uê.
sf  bicaçõs
mbém sf bicaçõs Q di
diz di
disso
sso
R Não sei como e nem de ue nature  e, muito me
nos, lhe dou importância
importância;; m apercebi-me de ter pres
presente
ente es
esta
ta ou
auela pessoa, este ou auele lugar; não sei se a mente  transp
transpor
or
tada para lá ou alguma representaçã
representaçãoo do lugar ou da pessoa se me
apresentou
apres entou;; não sei se estive present
presentee com o co
corpo
rpo ou sem o corpo.
Pcb qa
q an
n tal
tal s
sta
ta
 s iniava
iniava  po
po no
noto
to t
volta ao nomal
R Ordinariaente, aconteceu-me enuanto orava, a mi
nha atenção
atenção dirigia-se pprimeiro
rimeiro para a oração
oração ee,, depois
depois,, ppara
ara essa
essa
representação; por m, de repente, encontrava-me como antes.
onh
o nhaa ftos paticu/
paticu/s
s
R Uma vez, de noite, encontrei-me junto do leito de uma
enferma: a Senhora Maria de San Giovanni Rotondo; eu estava
no convento,
co nvento, creio ue orava. TTerá
erá sido há mais de um ano
ano..
Dirigi-lhe palavras de conrto: ela pedia-me ue orasse
pela sua cura.
cura. Isso em essência
essência.. Particularmente, eu não cone
conecia
cia
essa pessoa; tinha-me sido recom
recomendad
endada.a.
Outro cao. Um homem (por discrição, o Padre Pio não
diz o nome) i-me apreentado ou eu me apresentei a ele, em
Torre Maggiore  esando eu no conveno , e repreendi-o e cen
urei-o pelos eu vcio, exortando-o a converter-se, e, depois,
esse homem veio aui.


 

TRCR NT  AR   TRCINA

Creio e aconteceram otros casos; mas esses são os e


tenho lembrança.

Cont
R ntou
ou ade
Não, ouo
os
s s
modoss
sssalum.
p ss
ssuupostos coss  bi
co
 a primeira bicaçã
vcação
eo os relato
nesses termos. Parece e nem seer os dei a conhecer ao di
retor espirital pore nnca me senti conso. Essas pessoas
falaram-me sobre isso,
i sso, mas mantive ma atitde
atitd e reseada;
reseada; não o
negei nem armei.
Fa
as
s  cu
c u qu são consi
consia
ass mi
miacus ob ti
iss p-

 su oaçõs Qu
Qu diz dis
disso
so??
R  Não sei. Pedi pel necessidades das pessoas e se re
comendaram a mim: indigentes, necessitadas etc.  o e me
consta.
Sob o co
co  ju
juam
amn
ntto  Luc
Luc
a
a u m cocun
cocun qu
qu ti
tiaa
volta paa ca stabci
R Sei e pedi por aeles e se recomendaram a mim;
mas não tenho lembrança desse caso especíco pore ram
muitos os e me pediram oração.
Sob o co  apz  San Giovanni Roton qu anva
 mu
R Recordo-me de e esse homem se recomendo para
e orasse por ele;  inoro o efeito obtido.  m pobrezinho e
ainda eenta o convento por casa da esmola. Apresento-se

 Po um qustão  pcisão  o o umnto, qui o P Pio not   hbi
tulmnt usad po ls a: Fti gzi
gzia"
a" [Fie g
gç
ç"
" ,  ponuncida pl
su ignoânci E u spondi Rcomn-vos-i o Snho,  Noss Snho, não sou
u qu dvo z [concd]  gçs"


VOTO

outras vezes,
vezes, dizendo:
dizendo : "O Sen
Senhor
hor começou a graça
graça e nunca mais
mais
acab'.. 
a acab'
Sobe o co  e
ec
cvã
vãoo  bunal  San Gi
Giov
ovan
anni
ni Roton
R Eu estava lá embaixo confessando; ele, lamentando-se
do p, usava a bengala. Por isso, tambm ele se dirigiu a mim
para se recomendar.  Como era habitual, disse mais ou menos
isso: "Conai no Senhor, recomendar-vos-ei etc.. Foi isso que
aconteceu
acon teceu.. De outras coisas,
coisas, não sei.
sei .

tibuí
tib Sab
uí
abee que
to
t qu
oeaocoiam
ocoia
 Qu memal
Que aulgu
ito
it
guo
u m
ummoulehee
 uai
volt
volta
iama tai
am Queto
eam
eamadi
toa di
-
ao pecoço Que e acendiam
acendiam ve di diante  ua ua ima
imaggem
em
R Sim, ara o caso das velas.
Qu e at
Que ati
i
 to
to mo
mouu du an te e
e man
manta
taçõ
çõe
e
R. Quando os is viera
vieram,
m, prprocurei
ocurei ouvir todos da melhor
maneira possvel. Quanto ao uso e abuso de tograas, sempre
repreendi, reprovei
antecipadamente. isso. Tambm sei que os superiores agiram

Diante de to ea dão de ma, não encontou ceto pe-


go pa
aaa a u
uaa vide Nã
Não e m
mbbo
ouu  pedi an
nênci
ênci pa
parr
um luga on
o n pupue evi o Senh
Senho
o de
de um
umaama mi eeva
 Desejei a solidão, porque tenho sido at mesmo agred
do. Não pedi nada porque tive sempre a máxima de remeter-me
aos superiores, já que têm conhecimento disso.

2 Tmbém qu o Pdr Po not A  ud r  unt Have-me comçdo 
r    Eu d  O Se
Senh
nhor  
or
' Vr not  



RCR   AR   CA

É vr qu, por caa  uma nça


nça,, i man
man par
paraa a
opri
opria?
a? Por quê?
R Sim
Sim,, senhor
senhor.. O superior j ulgou [melhor] colocar-m
colocar-mee [lá]
porue estava só (tempo de guerra) e tinha de cuidar da igreja,
ar aulas, e tudo o mais.
M o uup
po
orr não tri
triaa po
poddi atn
atnrr ao
ao  vr
vr
,, 
 tiv
tiv

ca na ua c?
R Não, por causa da assistência.
Por qum ra is na hopria?
R elo
eloss be
benf
nfeitores
eitores:: nauela ocasião, todos se
s e colocav
colocavam
am à
isposição. O padre e um certo icenzino etc.
E também  mulr  cocavam  dpoição?
R Si
Sim.
m. A irmã do pad
padre
re guardião (adre aolino de Casa
calenga) e tambm outras
outras mulheres.
mulheres .

Awiliavam
R Não, tamóbm
tambm durant o dia?
à noite
noite..
Em qu ano io acontcu?
R Em 98 o princpio de 1919: não me recordo com
precisão.
Ants ou po  ocorm o ti?
R Exa., não lembro.
É vr qu, atualmnt,  rtiro moran m San
Giov
Giovaann
nnii Roton
Roton h ans
an s m
m
 par
paraa vi
virr ao con
convnto
vnto nco
nconn tr
trar
ar
co o nor?
nor?
R Si
Sim,
m, alguns. Uma enrma de Trieste
rieste,, ue precisav
precisavaa mais
e ar do ue ddee outra coi
coisa;
sa; parece
parece-me
-me tamb
tambm
m de Trent
rentin
ino.
o. Uma



VT

turinesa, ue viasno


nção, fazem suasNatal. Freuentam a igreja, vêm à missa, à
devoções.
Qu
Qu pnsa so
sobbr to
to s
ssa
sa auência  mulhr
hrss pa
parra prs
star
tar
srviços,
srviços, d ndir  ma
m antr afm
fmaa ftos
 ftos xtraordinrios ou consi-
ras como tais
R Não saberia
sa beria dizer.
Parc
rcl
lh
h nor
norma
mall qu
qu um
u m rligioso morra  cu
cusur
sura,
a, qu
qu
sja
sja sisti po
porr mu
m ulh
hrrs tc
tc 
R Na ver
verdade
dade,, normal não  Entretanto, submeti
submeti-me
-me pela
obediência, porue havia
havia necessidade.
Sobr o com
compo
portam
rtamnto dss psso
R Exa., eu estava doente, ue posso dizer?
M parciam tr u m com
compo
portam
rtamn
nto
to r
rsrva, co
coto
to tc
tc 
R Iss
Isso,
o, sim.
E [qu diz  tos ss mulhrs qu dnd ndiiam, c o i
dito
dito an
an ts
s,, a f m a  acon
aconttcim
cimn
nto
toss x
xao
aorrdinr
inrios
ios
R Desconheço isso, Exa.; não sei. Aliás, eu via gente à m
nha volta, sem
se m saber a razão.
Sobr o su st
Sobr sta
a spirital
R Exa., não me feis perguntas sobre isso, porue, quan
do se trata de julgar os outros  cil, mas, se tenho de falar sobre
mim, co temeroso.
Sobr a or
Sobr o ração F or
oração mntal tos os di
di Duranant
t
quanto tmpo
R Habitualmente por
p or duas horas, alg
algum
umas
as ve
veze
zess mais, ou
tras menos.



RCR   AR   CA

Sobre o méto que sa na oação mental


R A preparação; depoi
depois,s, apre
apresento
sento a mim mesmo um tema
sobre a vida de nosso Senhor, desenvolvo-o e medito-o, ço o
edido, digo o propósito etc.
A que ho   ess
q ue ho essaa meditaç
meditação
ão
R Habitualmente cerca de uma hora, uma hora e meia de

manhãdur
ae, e, ante
depois,
durante à noite.
meia hora àAlm
noite.disso,
noite . ço a oração em comuni
Sobr
So bree a pre
prepa
parração e sob
sobrre a ação  aç  San ta MiMissa
sa
R A preparação, segundo a oportunidade,
oport unidade, dad
dadoo o exemplo
do ministrio; a ação de graç de uinze minutos a meia hora,
de acordo com a ocasião.
Quee ou
Qu ouo
oss atos  pi
pie
e par
parcu
curres fz
R O rosário inteiro, como oração habitual. Depois, as ja
culatórias etc.
Recita o Divino Ocio com a comuni
R Si
Sim,
m, a não ser nas ho
hora
ra em e habitualmen
habitualmente
te não me
encontro presente.
F ou mortcações am  comumente prescrit
Qua
R Não ço: aceito as ue o Senhor manda.  mortic
ções têm-me sido proibidas por causa da minha saúde.
  em part particur
icur ao es
est
t
R  Exa.
xa.,, estou sempre conssando. Por isso, estou sempre a
par dos estudos necessários.



V

Po que via cê que


qu e  alm
al m vem se dii
diis
s
R Pelo caminho da virtude e do cumprimento dos seus
deveres
Cê que se  di
di
  almpo cami
caminho
nhoss ao
aodinos
R Sim, mas quando o Senhor as chama [para ele]

O que
que sente
sen te epen
pensa
sa dos ca
cami
minh
nhos
os do espíit
espíito,
o, s vi
vi mísc
mísc
R Que não se pode entrar neles, a não ser que o próprio
Senhor conduza por essa estrada de modo não ordinário
Sabe quais são  uin  Santa I
Ia Aceitou
Aceitou e acei
ta tos intealmente
R Oh! Por caridade! Aceitei-as e aceito-as todas interal
mente
Co m eeção
ção a tos  ou ou  cois,
cois, tos os ouo
ouoss ensina
ensina
menn tos
me tos,, en
entend
tendee qu
que est
est sujeito
sujeito sempe  au
autoi  Sant
San ta I
Ia,
a,
 qual, po divina sistência, compete ilumina diigi govea
apova e conna
R Sim, Exa Pela Santa Ireja  o próprio Deus que fala
Todas essas coisas, com as respectivas anotaões, lidas e
aprovadas, o Padre Pio i dispensado, depois de ter feito o ju
ramento  seceto sevando perante os santos Evanelhos e, para
conrmar tudo, assinou
Padre Pio de Pietrelcina
Capuchinho
Acta sunt haec per me,
m e, isitato
isitatorem
rem Apostolicum
Apostolicum
L � S Fr aphael C, Episc olterr Vit. At

70



    r  


rln, Cn

1  ddee jun
junhho de
de 1 2 1
oje, à 1 6h
6h30
30,, trou
trouxera
xeram-me
m-me  cecela
la hai
haitada
tada pelo ev
evmo
mo
H adre io de ietrecina e, depois, de ele ter prestado o
jramento de veae dcen so sore
re os santos Evangelhos
Evangelhos na pre
sença contínua do evmo adre Lorenzo de San Marco in La

mis, superior
armou que eledotinha
que convento,
mãprocedi
nas mãos, ao 
os, nos pés e anoepeito
s 
peitor s que se
 rs
O adre
adre io tem nas mãos umas me meias-l
ias-luva
uvass de lã
lã Insta
Instado
do a
tiráas,s, passa-
tiráa passa-se
se ao exae  ã drea Na palma da mão not nota-se
a-se
ma arga mancha circular com diâmetro de cinco centímetros,
coerta ou rmada por pequenas crostas de material sanguíneo,
em sua maior parte com reordos levantados, apresentando, por
isso, tendência a cair  pequenas crostas dividem-se em setores,
consoante sinais
si nais da dorage
doragemm da mmão
ão
Padr
adree P, a pr
rp
p ós  pe
perranên
ênca
ca dess
dess crss
R. Caídas estas, outras se rmam
rossegue-se o exame o redor do sina
si na há uma mancha de
sangue igeiramente aderente  pee, sangue que evidentemente
desapar
desaparece
ece so a ação da água, como co
conrma
nrma o adre iio
o

7

VOTO

Prece evidene ue não há nenhum lesão de pele, ne


nhum ro centrl ou lterl; por isso, pode ser possvel ssumir
ue o sngue ue si d mão e se emplstr nesss crosts surge
por trnsudção d prpri pele.
Pad
ad Pio,
Pio, o san
san sai, fto,  p ó
óp
p i
iaa mã
mão?
o?
R Sim.
Pad Pio, snt 
R Sinto tod  mão dormecid;  dor  mis gud no
centro, internente.
Sendo pedido o Pdre Pio pr ue feche  mão, ele o f
de rm  cerrr o punho, ms sem pertr.
A dcu qu apsnta m apta a mão é povninte
 cama custosa ou  ?
R D dor, ue se torn mis intens undo perto.
***

Ns costs d mão direit, n prte centrl, há tmbm


um mnch circulr, menor, com o dietro de três centme
tros e meio, tbm el cobert de crosts, ms miores, com os
rebordos mis levntdos e com  prênci de ue está prestes
 c.
Contudo,  epiderme ue está debixo ds crosts  mis
dur ue  d plm,  como um cd crustos mis sngu
ne, mis viv,  ue se sobrep
sobrepuser
userm
m s crosts mis denss, mis
secs e mis escurs ue estão prestes  cir.
Essdisse
Ess
como se  mn
mnch
disse,, ch não
superci
supe ligul
rcil  ue
e cil
cilmentsee encontr
mente lváv
lvável n plm,
el com plm
águ. , poi
águ. pois,s,

7

 
  GA  A   INA
INA
Tambm aui, na mancha das costas [da mão], não há ne
nhuma lesão.
lesão. No m
meio
eio,, a crost
crostaa  mais adere
aderente
nte e pronda,
pronda , pr
pro
o
vavelmente
vavelmente mais côn
côncav
cava.a.
Pad
ad Pio
Pio !
! sob
so b a 
  {
{ cost  mão
R  como a da palma
palma..
Fendo-se o exame de "perspectiv' com dois dedos ali
nhados, separados pela palma da mão, parece ue o centro da
chaga da palma corresponde à orla superior da chaga das costas
[da mão], em linha reta.
***

squ A mancha na palma tem um diâ


am  mão sq
metro de cinco centmetros; a das costas, de uatro centmetros.
 caractersticas são idênticas à da mão
mão direita e, portan
to, não  preciso repetir a descrição; s ue, nas costas, a crosta 
mais aderente e pronda, não no centro, e sim na orla inferior.
Fendo-se o exame de "perspectiv', observa-se ue a li
nha reta do centro da chaga da palma coincide com o bordo su
perior da cha
chaga
ga das cos
costas
tas [da mão]
mão],, co
como
mo dito antes
antes..
***

am  pé diito O Padre Pio usa meias e sapatos. i


diito
rando-se o calçado, aparece no peto do p uma peuena mancha
com diâmetro de dois centmetros e meio, sem nenhum vestgio
de ter vertido sangue recente ou anteriormente. Para explicar:

imaginemos uma rida


mou uma epiderme maisfechada,
delicadacicatrizada, sobre a ual
e mais branca: esse osesinal
r
ue pode ser vis
visto
to no peito do p dire
direito.
ito.



 
VT

Pad
ad Pio
Pio s
ss
s sinal
sinal sai sa
san
n ou n s 
ma
mam
m co
cost
st
R Algumas vezes, sangue em gotinhas; em outras, peque
nssimas crostas que nunca escurecem
Sob a planta do p, no meio, encontra-se uma pequena
mancha com um centmetro e meio de diâmetro Tambm aqui,
nenhum vestgio de sangue Antes, está coberta por uma ns
sima camada de pele quase calosa que se vai destac
destacando
ando porque
tem o rebordo levantado em toda a volta Essa pequena mancha
devia ser um pouco maior porque, por cima do rebordo superior
atual, rmado pela dita pele calosa, a distância de meio centme
tro, há uma pequena tira de igua
iguall pele calosa: no interstcio, epi
derme nova, esca e branca Por isso, depo
depoisis que cair aquela pele
calosa, parece que não cará nenhum vestgio de sinais especiais
Fzendo-se o exame
exame de "perspec
"perspectiv'
tiv' [O "toque] cocom
m os
dedos, observa-se que o centro da pequena mancha superior pa
rece estar em relação direta com o centro da inferior
Pad Pio sob a do
  como a das mãos
***

Exm do pé squdo. No peito [do p], há uma pequena


mancha como no p direito
Parece
Parece uma rida cicatriza
cicatrizada,
da, so
sobre
bre a qual se rmou uma
pele nova, ligeiramente colorida, sob a epiderme, com um tom
violáceo claro Em algum ponto, a pele nova tem uma pelcula
supercial sobr
sob reposta que vai saindo
A planta desse p  como a do p direit
direito;
o; ma
mass a ppelcula
elcula ca
ca
losa caiu
caiu quase toda
toda,, em razã
razãoo do que os cont
contorn
ornos
os já não podem

274
 

X  GA  A   RCA

ser perfeitame
perfeitamente
nte vistos e, uando ela terminar
term inar de sair, parece ue
não cará nenhum vestgio de sinais especiais.
,
Quanto ao "tou
touee  , o mes
mesmo.
mo.
Padre Pio, sobre a 
R  Com
Comoo nas mãos
mãos e no oout
utro
ro p.
Sobree a fc
Sobr fcil
ili
i em an 
R Nem sempre into
in to a mesma dig
diga.a. ou
ouco
co poss
possoo car de
p, por caus
causaa da dor interna.
***

Exa me do peito Aui, no original,


o riginal, Dom
D om Rossi reporta-se
reporta-se
 imagem da chaga do peito vista por ele, por nós reproduzida
no anexo tográco]. Na parte esuerda,  altura de três cen
tímetros
tímetr os a partir da última costela, há uma mancha triangular
triangul ar,,
como poder-se-á
poder-se -á ver
ver na gura, de cerca de dois centímetros
c entímetros de
lado, cor de vinho. Não há aberturas, cortes, feridas. Acima, 
altura de sete
sas, como centmetros,
na gura, há outrasapeuenas
mas peuenas: manchas
última, em cima, di
um
pouco maor.
Padre Pio, sai sane sse sina
R Algu
Algumas
mas vezes
vezes,, mas nem sempre.
sempr e. Nos períodos de maior
maio r
intensidade, pode encharcar um pano.
Considerando-s
Conside rando-see ue não há feridas,
feridas, pode-se legitimamen
leg itimamen
te supor ue o sangue
sang ue  expelid
expelidoo por
po r exsudaão.
exsudaão.
Padre Pio, esse sinali
sinali sempre
sempre sim?
sim?
R  mais ou menos sempre assi
assim,
m, pelo ue pude perceb
perceber,
er,
pois nunca prestei atenão.

7

VT

Possui, sa n o peito, sa n co


cost
st,, ouo
oss si
sina
nais
is semelhan
semelhanttes,

eczema
eczemaRet
etc
c ? nunca tive
Não,
Tudo isso lido e aprovado, o Padre Pio prestou juramento
 secre
secreto serv an perante o santo Eva
to servan Evangelho,
ngelho, relativamente a este
exame e, em conrmação de tudo, assinou
Padre Po de Pietrelcina
Capuchnho
Por sua ve, o Revmo Padre Lore
Loreno
no de San Marco nn La
mis, diante do santo Evangelho, prestou juramento sobre a ver
dade do
do ex
exposto,
posto, resultado de vsta e exame a ue aassist
ssistiu,
iu, sobre
a delidade do relatrio e sob juramento se obrigou ad secrem
servanm e, em conrmação de tudo, assinou
Padre Loreno de San Marco in Lamis
Superior capuchinho
Acta sunt haec per me, sitatorem Apostolicum
L � S Fr Raphael C, Episc olterr Vsi Apost




uro depoimeno do
dre io de ierelcin,
puchiho

1 7 de ju
junnho de 1 921 - 1 9 h

epois do exame das chagas que aparecem no Padre Pio 


D Pieeina, perante mim, o abaixo assinado visitador apos
tólico, permaneceu o dito Padre, o qu, prestado o juramento
sobre os santos Evangehos  veritate dicen, expôs, depôs e
respondeu o seguinte:
Tm algo a modcar nos poimentos anteores?
R. Não, nem a acrescentar nem a tirar.
Disse que dicava mais  du hor à oração. Como é pos-
síve com tant audiên e conssões?
R. De manhã, antes de sair do quarto, procuro fazêla; tam
bém durante o dia, quano tenho tempo.
 q u e hor
h or
 se
s e va
vanta
nta??
R. Acoro umas quatro e meia.



V

Quan f a o ração coee ma


Quan m anter a orm
orm  medmedit
itaçã
açãoo
ou se sente tenta a mur  sunto etc.
R Habi
Habitualment
tualmentee sigo a ordem; mas, ppor
or vez
vezes,
es, acon
acontece
tece
de alguma coisa, alguma verdade me chamar mais atenção, e
co ali como quem admira um objeto presente que impressio
na mas.
No mo m omento  or o ração
ação,, con
conse
serva
rva a noç
no ção  lu
luga  hora,
hora,
s vere
veress a f
frr etc. ?
R Ordinariamente, sim; por vezes, não me apercebo o
lugar, das horas, tambm do que me rodeia, de tudo aquilo que
se pode considerar exterior.
Inicia a o ração fci
fcillmente ou
o u p re
recisa
cisa con
conce
cen
nar
arse?
se? Desli
Desligase
flmen
fl mente
te  o ração ou p reci
ecisa
sa Jar certo erço ou per permamanec
necee re
n
n  du ran te o tem
temp
po disp on ív
ível
el??
R Ordinariamente, não me custa muito dar incio ao tema
Em geral, sim, me desligo tranquilamente; mas sente-s
sente-see um ddese
ese
jo de permanecer: ntimo, espontâneo, não rçado.
Na oração Não lhe ocoe   dr drent
entee  orm mísca?
Po r emp,
emp, vi
visõ
sões
es  
R Si
Sim.
m. isões de personagens celestes.
celestes.

atase  visões intectuais ou coóre?


R De visões intelectuais, com os olhos da inteligência
Isso aco
aconte
ntece
ceeuen
euentteme
emente
nte ou  a is
iso?
o?
R De rma isolada.



QUAR   AR   RCA

Num poimento anterior disse ue a parr  


começou
come çou a sentir
sentir re
res nos
n os cais on pois
pois se man
mans
star
taram
am  cha-
 s dores ocoiam a intervas ou eram connu ou ue
contínu des     

 até
até  [
[ 
}?
  ntervalos, po porque,
rque, à vezes, cessavam. Em geral, regs
travam-se e qunta-fera à note a sábado e manhã e, algumas

ezes,, também na terça-ra.


ezes
Além sabia ss dores?
 Creo que o dretor saba, mas não me lembro ao certo
com que precsão. E alguma outra pessoa em partcular, como o
pároco que era a mnha terra, o qual o soube o retor e creo
ter-lhe conrmado, embora não explctamente. O retor tnha
to a ele, porque, uma vez que eu estava em casa por causa de
problemas
para algum e
tra saúde, caso
transporte
nsporte ssedevera
nebre, servr-seterdecudado
mm, por exemplo,
em [não] pe
r-me sso nos cta
ctados
dos as em que senta dores.
Dizem
Dize m ue
 ue um
u m dia
dia ao con
con
ssssar
ar na
n a sac e haven
haven anan--
 a
auência saiu  con
con
ssion
ssionrio
rio psan
psan  sob
so bre a cabeça  tos.
É ver?
 O to aconteceu assm: eu confessava na sacrsta, num
estrao; a sacrsta esta
estava
va ap
apnha
nhaaa de hom
homens
ens;; estava quent
quente;e; su
cavam; grtavam e fazam alardo, pedndo ajuda. Eu v que o
melhor era r-me embora, pos, fazendo sso, também eles have
ram de sar; acabe de conssar o prmero que se encontrava
al; lembro-me, com alguma certeza, de que não poda descer os



·vao

degraus, pois estavam ocupados; tive rçosamente de passar por


cima daueles homens, pelo menos sobre os primeiros, e sair e,
então, voltei-me pa
para
ra mandá-l
mandá-los
os embora.
O io ue usou tinha por objevo estancar o sane ou -
sintar
R Estancar o sangue
Uou
Uo uoo em
em to
toss  ch
chag
R Sim, tambm nos ps e no peito. Eu não conhecia se
uer sua ecácia. Notei ue algumas pessoas, uando se corta
vam, usavam tal remdio para estancar o sangue.
Quan
Qua n solicitou o ci nico p u ro
ro tê
tê
ia
ia em se
see pe-
dido
dido tamb
também
ém para os seus
seus con
cona
as
s be
bemm co
como
mo para ap apli
lica
carr inje
injeçõ
ções
es
nos cogiais
 Repito o ue já depus, o segredo tinha por motivo que
a pessoa ue iria trazê-lo não soubesse ue se tratava de um me
dicamento perigoso: não visava aos meus conades. O objetivo,
sim, era o de desintar a seringa das injeções, ue eu tambm
sei aplicr. Num colgio de adolescentes, isso ocorre euente e
espontaneamente.
Lid as e ap
Lidas aprov
rovada
adass toda
todass ess
essas
as coisas, o Padr
Padree Pio i dispe
dispen
n
sado, depois de ter ito o juramento  secreto servando perante
os santos Evangelhos e, para conrmar tudo, assinou.
Padre Pio de Pietrelcina
Capuchinho
Acta sunt haec per
pe r me
me,, isitatorem Apostolicum
L. � S. Fr. Raphael C., Episc. olterr. Vsi Apost




uinto eoiento o
Pare Pio e Pietrelcina,
Cucino
1 7 de ju
junnho de 1 92 1  2 1 h

erante mim, o abaixo assinado visitador apostólico, compa


  receu novaente
novaente,, à 21 horas, chamado, o Revmo. Padre Pio
Pieeina que, tendo prestado o juraento  veritate dicen-
 Pieeina
 perante os santos Evangehos, depôs e respondeu o seguinte:
Tm ao a modcar no poimento anterio
R. Não.
Nunca soe
soeuu  enç nervos
n ervos hister etc.
etc. ?
R. Por graça de Deus, não.
Há uanto tempo não aplica na n chag?
R. O iodo, há dois anos; o glicerolato de aido menos:
uma vez, o próprio padre provincial o aplcou em mim, porque
eu estava
estava perdendo sangu
sangue.e.
Em cer
cert
t coes
coespo
pon
nnnci tinha o cos
cosm
mee  atar
atar por tu a
mulheres e também a relios.
R. Quase nunca uso senhora; digo  ou vós indiferente
mente.



V

Quan começaram
Quan co meçaram a p ro
ropa
parse
rse,, com re
reç
ção
ão  
 not
ti
i
 acontecimentos ue saíam  habital, am mulheres, ue
pareciam in
inrma
rma,
, ins
insss sob
sobre
re ess
ess no
no ci
ci,
, diziam nã
nãoo po
porr
fr sobre so porue lhes tinha sido imposto sinio. Por uem?
Por uê
uê
R. Talvez eu mesmo lhes tenha imposto isso porque o to
de elas falarem signicaria ua humilhação para mim peo me
nos essa i sempre a sensação que tive.
É ver
ver
 uuee o pad
padre
re provin
provincial
cial pr
proi
oibi
biuu con
conve
vers
rs
 na hos
hospe
pe
ria e, apesar disso, e continuaram
R. Sim porque falei com o padre provincial que disse:
" Por agora continuai
continuai.. Não obstante
ob stante procurei eliminá
eliminá-la
-lass o má
ximo possível.
Neste ponto, eu, o abao sina visita apesar  jura
mento  p re resta
sta pe
pe Revm
Revmo.o. Padr
adree Pio,
Pio, ren
enov
ovoolhe a exortaç
exortação
ão
sobre
sob re a san
santi
ti
  ato relirelioso,
oso, cham ollhe a atenção] pa
chamo parra a a
a
vi  fto e per per
 n to
ollhe o ue pensa pre
prec
cam
amen
entte  jur
jurame
amenn
to. E e respon:  o ato mais soene que o homem pode ter
porque se tr
trat
ataa de chamar Deus
De us coo testemunha da verd
verdade
ade .
Dito is
isso
so,, conv
convio
io a respopon
nrr so
sobb a san
santi
ti
 juramento
espeial  per
er
 n t sese
in te
tes,s, uma  ca vez, es snn e aoelha
 e com  mãos sobre o santo Evangelho:
 jura sobre o santo Evangelho ue nunca usou nem usa
pemes
E o Padre Pio presta juramento de nunca ter usado di
zendo além disso que independentemente de ee ser religioso
sempre considerou isso repugnante.



QU
QU 
   AR   
CA
CA
 ju
jurra, so
sobre
bre o santo Ev
Evanange
gelho,
lho, não ter
t er pr
prov
ovoca
ocado
do,, alim
alimen
en--
a, cultiva, aumenta, conservado, direta ou indiretamente, os
sinais ue az n mão mãos,s, nos pé
péss e no peito?

R uro
 ju jurra, so
sobre
bre o santo Eva
Evangelho, uuee nu
n u n ca usou rm
rmooa-
a,, is
a isto
to é,é, u
uee nu
n u ncaz
z,, por umau ma espécie  autotossu
ssuge
gestã
stão,
o, sin
sinai
aiss ue
po
po pupu ssem ser vivisí
síe
eis
is,, com be em iiii ou o u min inaantes?
R uro Por caridade, por caridade! Antes o Senhor me li
vrasse
vrasse de
dees
es;; como lhe caria grato!
grato!
Co na a sua
su a em ddoo au
auil
iloo ue a Santa Ia crêcrê e en-
en -
sina con
conn
naa  o ue
 ue a Sa
San ta I
Ia condena
condena en
encio
ciona
na ser semp
sempre
re
lho voto e submisso  Ia?
R Sim, tudo, e tenciono jurálo e juroo
E o Padre Pio jurao sobre o santo Evangelho, por seu pe
dido explícito
Lida
Lidass e aprovad
aprovadas
as todas
todas essas coisas,
coisas , o Padre Pio i
 i dispen
dis pen
sado, depois de te feito o juramento  secreto servan sobre o
santo Evangeho e, para conrmar tudo, assinou
Padre
Padre Pio de Piet
Pietrelcina
relcina
Capuchinho
ca sun haec per m
ca me,e, Visiaore
Visiaoremm poso
posoicum
icum
L � S Fr phael C  , Episc oler
olerrr Vsit Apost


 



Sx in 
ar i  irlina,
Cauin

20 ddee juh
juho de  2
2   6h30
6h30

erate mim, o abaixo assiado visitador apostólico, compa

P
receu, chamado, o Re
Revm
vmo.o. Padr
adree Pio Pietreinaa que, tedo
Pio  Pietrein
prestado o jurameto  veritate dicen sobre os satos Evage
lhos,, depôs e respodeu o seguite:
lhos
em ao a mo
moddcar nos
no s p
poi
oime
mentos
ntos anteri
an teriores
ores??
R. Não
Co o coj osto  se  con
con  com a 
 sho
ra Ma
Ma  n Gio
Giovvan
anni
ni n, b
bor
oraa pnece
pnecessse no conv
conv?
?
R Sim, cor
cormoo
moo
M parece ue
u e esse
esse co ve ser abu
a buíí antes a um es
esta
ta

alucinação  dit
dita senho
senhorra, no auge
auge  sua ença
ença
R. Eu ão me itrometo o estado dessa sehora or
mo que me ecotrei com ela.
 ver ue, em um co semeante, estan no con

vento em San Giovanni,


nentegera comannteumdia se enconu
divão militar?em Foa, junto 
R. Exa., ão me recordo de ada a esse espeito


 T  AR   TRA

E tamb i reta ue se tinha apresenta ao dito ge


neral
neral par
paraa re
recma
cmarr  sodos
sodos ue  ue es
estavam
tavam per
perrb
rban  ue 
an e ue
nham si envias para um convento ou próximo  um convento
R Não me lembro,
lembro , Ex
Exa.a.
E, en
então,
tão, co
como
mo se explica ue
ue um
um co
cona se seuu  en
então
tão teria
dito:
dito: O co é certo,
certo, por
porue
ue o p ró
róp
p rio Padr
Padree Pio
Pio disse a uma devota:
iz uma
uma vi
viag
agem
em m não uisuis dizer
dizer pa
parra on
o n ?
R Exa., não me consta nada disso. Houve imprudências
por parte de pessoas que quiseram divulgar
divulgar o me
meuu nom
nomee menci
mencio
o
nando coisas que eu nunca teria pensado dizer nem dado a saber.
Eraa de enlouquece
Er enlouquecer.r. E tenho de agradecer ao Senhor, pois a maio
maiorr
graç
graçaa que reconheço ter recebido a resp
respeito
eito disso é, precisa
precisamente,
mente,
a de não ter perdido a razão e a saúde por tantas mentiras que
er ditas.
Diante
Diante ss
ss i
im
mpr
pru
unc
nci
i'' nã
nãoo ter
ter pr
proc
ocur
ura
a escre
escrecer
cer a
ver e reagir?
R Também poderia haver verdade em certos casos, mas
eu não teria tido przer se se tivesse lado deles e chegassem ao
conhecimento de estranho
estranhos:s: quando me apercebi de tal  to,
to, nã
nãoo
deixeii de leva
deixe levantar
ntar a voz tant
tantoo quanto i ppos
ossível
sível da min
minha
ha parte
parte..
Aliás, de muitas dessas coisas que se diziam verdadeiras ou tam
bém inventada
inventadas,s, o último ou quem memenos
nos sab
sabia
ia era precisamente
o interessado.
Conrma ter se encona junto  am doente distante e
ter ouvi a sua con
con
ss
ssãão, em
embo
borra per
perma
manece
necess
ssee no
n o conv
convent
ento?
o?
R Não tenho nada presente.



VT"

É ver
ver
 ue uma ve
vez
z teri
teriaa  a u m jov
jovem
em co
connade a
certe
certe
 de u
uee e nu
n u n ca ma
mais
is haveria  cair em saça  Deus?
R. Não me recordo do caso em particular, mas não o ex
cl
cluo
uo por
porque
que têm
têm-me
-me aconte
acontecido
cido cada vez m
mais
ais cas
casos
os semelh
semelhantes
antes
Contudo, a ase deveria ser entendida não no sentido de uma
certeza moral, mas, sim, no de que se usam meios e se aproveita
das graças com as quais se pode estar longe do pecado Cas te
nha dito uma ase semelhante a alguém,
alguém, não o z isoladamente,
mas como consequência de outras premissas
Aqui, falta no original a rmulação da pergunta. rosse
gue-se com a resposta
resposta do Pa
Padre
dre io.
io.]]
R . Si
Sim!
m! (e aqui o Pa
Padr
dree io
io ddáá uma
um a boa
bo a ririsa
sada
da))  Po
Porr vvez
ezes
es,,
passa-me alguma coisa pela mente e, para rmar a minha consci
ência, penso assim e a ase salta-me aos lábios
Conh
nhece
ece o e
ego ?
R. Estudei um pouco, mas já não me recordo; nem sequer
consigo lê-lo.
É ver ue uma vez escreveu uma carta mesmo sem saber
suientemente essa ?
R. Carta? Não creio. Quando muito, alguma saudação,
uto de algum
algum conhecimento que eu
e u tinha

E
postoo sobr
post é ver ue
so bree e o cruco?uma carta lhe chegou to mancha? E
Ei
i
R. Si
Sim,
m, eu estava em cas
casa;a; era uma car
carta
ta escrita em ancês,
pelo meu diretor de então
então.. E o crucixo i me da
dado
do pelo pároc
párocoo
da minha terra



   A   CA

Fause  muit cur aconteis e impras por ,


cm  su orações Pe Pe co
conn rio, pareceram inco
incons
nsisten
istentes
tes.. 
tem presente am co  cur cur verir
verir,, ce
cert
rt,
, totais?
R Orei
Orei sim:
sim : o eito conhecem-no
conhece m-no as as pessoas; eu não
não o sei.
É ver
ver
 ue, a proropósito
pósito  is jove
jovens
ns mus
mus,, ter
teria
ia pr
prom
ome-
e-
i
i a aça par
paraa termina diadia  sba sa sant
ntoo  e, pois, nãnãoo
ten si
si ent
en tão ob,
ob, para
para ou
o uo di
dia, e s
sim
im sei
seimmen entte?
R Nad
Nadaa disso. Fora
Foram
m precis
precisamente
amente eeles
les  os interess
interessados
ados
 que sempre e em tod
todaa pa
parte
rte procu
procurara
rara dizer e contr
contradiz
adizer.
er.
as quem lhes fez essa promessa? esmo humanamente quem
rá fer
fer uma promessa semelh
semelhante
ante sem ter certeza?
M 
 nh
nha ouou vi dizr
dizr  ississoo a seu respe
peit
ito?
o? E, então,
o ue z? Que disse?
R Eu só disse: "Orai. Diziam: "Em tal dia [o padre] deve
fazer a graça nós a estamos esperando. Eu acrescentava: "Para o
Senhor não se marcam datas.
 a pro
rop
pósi
ósito
to  moer aos 33 anos etc., disse alma coisa?
R as nem em sonhos! Felizmente morrer não depende
dos homens mas quem sabe aliás nessa hora onde estaria eu!!...
M, uuan
an auí
auíaam tan  cente
centen
n e mi
millha
hare
ress  pesso,
ue pensava ? Que ati nha?
R Eu estava aterrado. Procurava ouvir a todos dentro do
possível e trabahar. Também a comunidade era invadida. Tive
mos de recorrer à polícia.
M o ue dizia essa gente? Por ue rao tinha vin?
R "Tínhamos de confessa
confessar-nos
r-nos.. 



VO

Quan a com
comuu n ii aadualmnt mun so sa-
sa-
a
auu a 
R. Percebee um certo eaer entre o conae en
contrae num ambente noo ma, eo, comreena, reig
naame à ontae e Deu a: "enhor, e to é mehor ara
mm
mm e ara o outro. . .  .

A popósito
p mus  sistênia
uan  stv u
nlh
ntt i psta
cona
cona  naonaa
ue j -
pôs
pô s Pa
Pa
cu
cullh u
u ntão ss mu
mu ss flt
fltava
avamm com a pu
pun-
n-
cia a v  a sva
R. Sm, conrmo. Que faltaem, oh, o não, não.
A p o
opósito
pósito  cb
cbaa     ho
ho. Po u
u não
não ceb
cebaa an
a ntes
es??
R. Há também uma rão ca, que não me coném re
elar
elar.. Ma quano o uerior quer or e moo rente
rente. . .
Como mpga tanto tempo na consaação espealmente 
clice
clice Rept
Rept  pa
pav
v
R. Procuro comenetrarme o mtério, recolherme, m
não reto, e moo nenhum, a alara a fórmula.
 sa
sab
b li liccame  denç
denç ue
 ue h
h  ne os
o s sinais
sinais 
mãoss  o s p
mão pss u
u pacm cicat
cicatss
R. Não ermanecem emre a mema manera: or e ee,
e,
ão ma ou me
meno
no e
eente
ente outra ee
ee ecem que ão
ão umir,
umir,
ma, na erae, não eaarecem. Deoi, oltam, reorecem.
E o me acontece com too o na, em exclu o o eto.



 T  A I  TA

H uem
uem diga ue
 ue tem
tem al
al m sina
si nall na cabeça.
R (Rindo) Oh
Oh!! Po amo do Sen
Senho!
ho! ue que que
que eu es
ponda?! guas vezes, enconei ncinhas na one ou na
cabeça, as não lhes dei nenha iocia ne nunca e
passouu pea cb
passo cbeça
eça dizê
dizêo
o a al
algu!
gu!.. . .
Conuin conconrma
rma  novo
no vo so
sobb a san  ju jurrame
mento
nto
toss e ca um s p
to poimentos itos nesses di ee especi
pecialm
almen
ente
te
em reção ao chama peme e aos sinais?
R. Si, Ea.
Tudo isso ido e apovdo, o Pade Pio i disensado, de
pois de e pesado o juaeno  secreto servan obe os sn
tos Evangelhos e, paa conma tudo, assinou.

Padee Pio
Pad Pi o de Pieelcina
Piee lcina
Aca sun haec pe
p e e, Visiaoe
Visiaoe Aosol
Aosolicu
icu
L.  S. F. Raphael C., Episc. Vole. Vsit. Apos



Ordem cronológica
das sessões
úm D H Dpm  Tsm
1 1 4 de
de junh
junhoo de
de 1 92 1 2 l h Côn Arcipreste 1
Arcipreste
Prencipe
2  5 e  uh
hoo 
 1 92 80 Côn Aciprest 2
Aciprest
Prncipe

3 1 5 de jun
junhho de
de 1 921 17h Padre Pio 18
4  5 e
e u ho e  92 9
uho dr io 9
5 16 de junho de 1921 9 h Padre orenw, 6
Superior
6 6 e
e uh
uhoo 
  9 1 lO de Izo 9
7  6 de
de jun
junho
ho de 1 92 1 16h30 Padre Pio 20
8  7 de
de u
u
 d 1 9 2 8h e Luigi 11
9 1 7 de
de jun
juno
o de 1 92 1 lOh Padr orenw, 7
Superior
0 17 e uho  9 llh0  gzo 0
11 1 7 de
de jun
junho
ho de 1 92 1 6h30 Exame dos 21
estigmas
2  7 e
e  u e  9 9
oo e adre io 22
13 17 d junho de 921 2 l h Padre Pio 23
4  8 e u o   92 7h0 a moo
uo 
15 1 8 de
de ju
junh de 1 921 l l h
nhoo de Padre odovico 15



O CONOÓC  SESSÕES

 D H Dpm  sm


16 1 8 de
de jun
junho
ho de 1 92 1 16h30 Côn arcip
arciprr 3
Prencipe 

17 1 8 de jun
junhho de 1 921 19h Côn Padino 4
18 1 9 de jun
junho
ho de 1 92 1 8h Padre uigi 12
19 1 9 de
de jn
jnho
ho e
e 1 91 lOh  ro 16
proin
20 1 9 de
de jun
junho
ho de 1 92 1 17h Côn Paadino
21 2 0 de 
hho de
de 1 92 1 7h Padre moo 14
22 20 de
de junh
junhoo de
de 1 92 1 8h30 Padre Cheru- 17
bino
23 20 de
de j 
ho
ho de 1 92 1 llh Pa reno 8
peor
24 20 de junh
junhoo de
de 1 92 1 16h30 Padre Pio 24



 
Cara  ar  à rlga
I G  vna L  ng r  g   . ,
Va ll Il, R

26011920 

inha smp caíssima lha, Jsus sja smp todo t,


M olh paa ti com olhos bnvolnts, t assista  tdo
com a sua gaça vigilant  t ton smp mais quida do su
Divino oação. om sts votos sincíssios qu t ço si
duamnt diant d Jss, vho dar rsposta à ta últia, q
s m tono
to nouu sobmania
sobman ia gata
gata pla opação
opação divina
divina  ti. o
la do vivíssimas gaças a Dus  suplicolh qu continu 
su divin operações Tu, poém, não tmas plo qu m ti s vai
opando. A causa é única e só a Deus;  nada d sinistro podr
acontct, s continuas a submtt humild, pacint 
conadamnt à suas divinas opaçõs. Tanquilizat pe es
anh
nhoo n
nm
men
enoo u
uee te acon
ac ontteceu na no
noit
itee de
de onze par
paraa doz
doze  mê
mêss
corrente A sua causa i precisamente aue ue  mesma ima
nte dmia, spantat  d a Dus os dvidos agadcimntos.
Gostaias d sab qum é causa do tu gand padc
com algia  lamnta o qu adntmnt dsjas; z
zt
t in

D
D 
 2  (  9 2    como  ê
ê o cmbo
cmbo do
do coo
coo

9

 
A  A  À GA  GVAA G BG

briar na dor e soê-la com extremo a aã! Não


N ão sabes que só Deus
pode conciliar os dois opostos na alma e transrmar in pace
aaritudo tua aarissia? [ . . . tr
traansrm
nsrmarar e paz a tua uito
aarga aargura?] Portanto, deixa que o amor exerça as suas
sublimes e tremendas excentricidades. Depois, exorto-te que, de
quando em quando, conras coisas do teu espírito com o ui
evmo. Padre Benedetto. Queroo eu e bata, e na de al te
acontecer Suge
Sugerir-e
rir-e iso não deve
deve gerar em
em ti a suspeita
suspe ita de que
eu não queira er para ti e sempre aquela direção plena e total
ou, enão, que eu duvide das operações divinas no teu espírito,
as anes deve gerar e i e conrmar-e na jusa convicção
e que tal sugestão será para o teu espírito de grande ajuda.
Expliquei-e? Se eu não conhecesse a bondade e a dourina do
io pare, nunca e teria sugerido quanto até agora te disse.
Tudo o que me dizes na tua [car
[carta]
ta] a meu respeito
respeito,, gostaria de
convencer-me, mas em vão. Ora a esus que me dê um pouco
de luz reetida e me alivie desta última pena, que por ele vou
aguentando,
a verd
verdade, sempre
ade, minha quenão
lha, ela posso
seja melhor
melho r para
respirarparcom
a mim.
mieste
m. peso
Paraa treen-
Par te dizer
do que me oprime. E também vejo que com este enorme peso
que me tomba na alma,
alma, me é de sumo incômo
incômodo do na direção das
alas, e Deus não queira que eu seja para essas almas impedi
mentoo no seu maor avanço.
ment avanço.
De resto, se, em rrazão
azão de tudo o que sinto
sin to,, deve deduzir-se
que tenho de me retirar da direção, ça-mo saber e eu inclinarei
a cabeça aos divinos quereres.
uitos cumprimentos à  ev
evma.
ma. madre supesuperiora,
riora, à madre
mestra e também a todas as outras religiosas, e diz-lhes que me


VOTO

recomendem à divina Piedade, que outro tanto ço eu sempre


por elas. Saúda a minha irmã e j untamente com ela paterna
paternalmen
lmen
te te abençoo
Assinado : Pa
Assinado: Padr
dree Pio Cap.
Acta sunt haec per me, Visitatorem Apos
Acta Apostolicum
tolicum
L. � S Fr phael C., Episc. Volterr. Vsit. Apost.
 

u r a ar 


rlav à ara rr
 a ra l

1 O Revmo Padre Pio  Pietrelcina reconhece ue escreveu e


envio
en viouu a ca
cart
rtaa  ue  ue se ju
junn ta có
cóia,
ia, ansc
nscrit
ritaa a
avvrra o
orr
pav
pa vrra  ori
origginina
a car
carta
ta ue
ue começ
começaa com
com  aavvrr: esus
saa se
s semp
mpre
re et
etcc  e acaba
acaba:: 
atealmente
atealmente te te abe
abençoo
nçoo ' ?
R O ade io de ietecina econhece te ee pópio es
cito e enviado a cata de que he i apensa cópia, tanscita do
oigin, cata que começa com a paavas: "Jesus seja sempe
etc e temina: ""at
etc atenam
enamente
ente abençoo.
2  Quais são  chama divinas opeações ue anriam ou
anvam a acon
aconte
tece
cerr na
n a e
esso
ssoaa a uem a ca
cart
rtaa i envia
envia??
R O efeido pade não se emba de quais são as assim
chamadas "divinas opeações que andaiam ou andavam a acon
tece à pessoa a quem endeeçou a cara, tendo já passado tato
tempo desde que esceve
esceveaa a dita cta e não conhecendo a cata
da pessoa que a ee a endeeçada.



VOTO"

 . Em que é que
que o vmo Padre Pio se aoia ou se aoiava ara
aar que a ca ss "operações "é única e só a Deus
caaa ss
R.  rerido padre, embora não conhecendo a rerida
cara e não se recordando nem do coneúdo nem dos os espe
cíco, reponde com oda a segurança de consciência que apoiapoiaa
as suas asserções em ceros criérios deduzidos de sãs dourinas,
aprovad
apr ovadas
as pela San
Sanaa Madr
Madree Igrea e pel
peloo con
conhecimento
hecimento que tem
de dia ma por ê-la guiado, dirigido e confessado durane vá
os os.
4  Em que teia consisti o esraho fenômeno ocoi na es
teia consisti essoa
soa
a quem se enr
enreç
eçav
avaa a car
carta
ta na noit
n oitee    ar
araa  janeiro
janeiro
 ? Deemse e
elic
licaç
ações
ões  reci
ecis
s e o
orm
rmenenoris
oris
R.  Padre Pio não em absoluamene presene o que na
cara da
da ref
referid
eridaa pe
pesso
ssoaa lhe era exposo e, po
poran
rano,
o, não ppode
ode dar

nenhuma explicação sobre udo o que lhe é pergunado.


5 . Qual teria s a causa sse esranho fenômeno n o dir 
essoa na qual tea
tea acon
ac onttec?
R  Padre Pio responde como anes, iso é, que não se
recorda
recorda de nada
6 . Com
omoo é que o vm
vmoo Pad
adrre Pio
Pio o coa
coarr que a ca usa i
causa
precisamee aquela.
R  Pad
Padre
re Pio não ppode
ode re
responder
sponder a esa pergunta,
pergu nta, porque
deveria er presene o o que lh lhee era submeido.
submeido .
7 . A o exor
exorttar a re
reli
liosa
osa a que
quemm a carta era
era enreç
enreça
a a con
con
 vez em quan cois  esírito com o Mui vmo Padre
[Beneo o Padre} Pio acrescentava: "Quero-o eu e basa, e



QUET
QUET RT
R T A RE  RELATV À TA TE
  RELATV TERR E A RETA
RETA DELE

nada de mal te acontecerá inha me  que essa direção


pusse lhe causar?
R O Padre Pio, ao exortar a religiosa a conrir, de vez em
quando, coisas do espírito com o Mui Revmo. Padre Benedetto,
assegurando à dita Irmã que nada de ma lhe haveria e acontecer
aconte cer
de tal
tal direção, dizia-o para af
afastar
astar o ttemo
emorr da alma dela de não ser
talvez bem entendida pelo dito padre nas coisas do seu espírito.
E o Padre Pio sugeria-lhe que nada temesse a propsito, dado
que também era conhecida do referido padre antes de entrar no
claustro.
8  A que pena a queque peso tremendo o Revmo Padre Pio alu ao
term
termina
inarr a car
carta?
ta?
R Naque
Naquele le tempo
tempo,, o Padr
dree Pio eencon
ncontrava
trava-se
-se numa grande
aridez espiritual e sob uma tremenda tentação que lhe vnha da
parte de
de satanás, que lhe sugera que não se ocupa
ocupasse
sse com aabsolu
bsolu
tamente
tamente nada do bem alheio.
 . O Revmo Padre Pio conserva ain a carta  religiosa a
que se alu no nal  carta  que se junta cópia? Em co
armavo apresentea
R O Padre Pio não conserva de to a carta da dita reli-

gosa.
Tudo o que atrás escrevi, em resposta aos quesitos, juro
sobre os santos Evangelhos que está plenamente conrme com
a verdade, como, sob a santidade do mesmo juramento, armo
e declaro que manterei sobre tudo inviolável o segredo do Santo
Ofício.



VOO

S Gioanni Rotondo, 2 de agosto de 92


Padre Pio de Pietrelina Cap.
 reridas respostas e a delaração nal são todas da mão
do Padre Pio
Ataa sunt
At sun t hae per
pe r me,
me , Visitatoem Apostolium
Apostolium
L � S. Fr Raphael C., Epis. Volterr. isi ost


"
�
 ar Bn  S r n
, auhh
 .  precisamente per acci, e não sei quanto meu dev
acci, dever,
er, que
ço uma brevíssima alusão a este padre de quem ssee duvidou
que teria inuenciado muito no n o moral do Padre Pio de modo
a prov
provoc
ocar
ar-l-lhe
he at
atéé  por sug
sugestã
estãoo e inconscientem
inconscientemente
ente  os
estigmas!
2 . Discuti esta dúvida no seu lugar [próprio] e parece-me que
pude dissipá-la, mas não pude deixar de notar que talvez
o Padre Benedetto, com toda a sua boa vontade e as suas
virtud
virtudes
es  pint
pintaram
aram-mo
-mo co
como
mo um ótimo re religi
ligioso
oso , e
também com a sua doutrina não seja o ial dos diretores
nos caminhos da mística
3  Por quê? Pouquíssims palavrs. Nos depoimentos transcrevo
cópia de correspondência do Padre Benedetto dirigida ao
Padr
Padree Pi
Pio.
o. ora destes eemplare
eemplaress de correspo
correspondência,
ndência, a meu
prudente juíw, parece
par ece que a mca do Padre Benedetto é



VT

1 Demiado eaca.  um contnuo suspirar, um corar


sem parar. E a mstica, a verdadeira mstica, não é assim: é
mais conante, mais serena, mais alegre, porque mais ata
II. Curiosa O Padre Benedetto quer que o Senor fae:
recomenda ao Padre
agelos públicos Piocondições
e das que o interrogue
especiaisa da
propósito dos
alma dee,
Padre Benedetto; e, depois, escreva, comunique as respostas
do Céu, mas imediatamente, mas exaustivamente, r
obediência. Como é muito mais reservado o trato os
verdadei
verdadeiros
ros msticos com o Senor!
III. Invo Com que ansiedade o Pa
Padr
dree Benedetto
Benedett o procurou
em oma a aprovação ad conssiones para as reigiosas! E
como não suspirou pela nomeação como extraordinário nas
casas religiosas, onde averia de encontrar almas "msticas
para dirigir! E quand
quandoo enco
encontrou
ntrou relu
relutânc
tânciaia numa ama
ama ns
brigidinas), como não recomendou ao Padre Pio para qe,
com a sua autoridade, conduzisse
conduz isse as las aaoo Pai! E, quando,
nessa mesma casa, embateu com uma superiora enérgica,
como se irritou contra essa "cab
"cabeça-
eça-dura
dura!!  .
Os verdadeiros msticos fazia asim? Criam desse modo
Erigiam-se em mestres? Obstinavam-se em querer sê- 
todo custo? Procuravam almas para dirigir?
I Se a tudo isso se acre
acrescen
scentar
tar  o que me i dito em visita
visita
aposólica e que, por outro ladolado,, se conclui  ue o Pad
Padre
re
Benedetto
Benedet to,, co
com
m toda
to da a ssua
ua ciência e experiência, é demas
demasiado
iado
crdu, demasiado entsita diante de tudo o que tena

 

�DC

caráter de extraordinário e de obrenatural, poder-e-á dizer


que a ua "mític' não é pru ntee e, portant
prunt portanto,
o, não é boa.
4. Dado tudo io, quem de direito terá maneira de prover
a tudo o que r neceário e com maior conhecimento
de caua. Limit
Limitar
ar a susuaa ativi,
ativi, especial
pecialme
mennte on,
on , pe
mia ze, possa var consões  espíto (há exemplos
em moteiro de Roma)
Roma);; viar  su su
 pu
pubblicaçõees;  talvez ej
icaçõ ej a
um ótimo conelho cham
cham 
  alal r  m ístic
sticaa  para
para si e
parra  alm
pa alm  ue
u e diri
dirige
ge,,  mais
ma is sim
simps vi  cét
cética,ica, e cao
e lhe ça entender ito convenientemente, serlhe dito ao
mesmoo tem
mesm temp
po (m
(m
 po
po
llhe
he di
dizer com
com mai
maior
oruto,
uto, mesmo
com um
umaa alusão
alusão ecit
ecitaa uuee sistema
sistema ver n o turo usar na
na
direç
direção
ão,, pessoal ou
o u po
porr escrito,  Padr
adree Pio  Pieeina
Pieeina
t Fr. R. C. Bispo
Trecho de correpondência do Revmo. Padre Benedetto
de San arco in Lami, capuchinho, dirigida ao Revmo. Padre
Pio de Pietrelcina, capuchinho (a. 19131921)

1
San arco, Perdono 1913*
Brevite ** O Padre Benedetto alude a uma alma que faz
revelaçõ
revelaçõe
e que e ref
referem
erem a ele;
e le; diz que tem muita
muita e grave
grave prova-
 O Padre Bendetto publcou u pequeno trabalho esprtual co o título de Ai o
di pi e, gora, está redgndo outro: ú vie i divino Amo no qu se deerá cons
divino
derar
Peonoa a, desde
d Asss
Ass o prncípo
s concesso da deoço lenára
da ndulgnca até os últos graus de oraço"
na orcúncula no da
d a 2 de osto
de  o (N.T.)
 sudete (N.T)



 
VT

çes diretamente da bondade dessa alma. (Nota: também noutra


carta se alude a essa mesma alma.)

2
an arco la Cartola, 9 de março de 96
Caríssimo lho, gostaria de darvs raã, mas ã pss
porque distorceria a verdverdade.
ade. Como ssuperir
uperir e conssor, teria a
obrigação rigorosíssima de condenarvs e advertirvos n tod
ou em parte se houvesse ilusões, enganos e deitos. Tamém
seria obrigado, por consciência, a conrmarvos o abandon d
Deus ou o perigo d merecêlo sempre que houvesse motivo para
acreditar nisso, porque, assim, colocarvosia no caminh d ar
repdime
epdimet t  d regres
regress
s a .
ortanto, nã podeis pesar que eu, cstituíd jui xt
rior e interior de uma ma, queira, para consolála, prouciar
uma sentença diferente da verdade e emaláa um sho ta
para o seu destino etero. Nesse setido, a caridade seria ódi
nest e a piedade uma crueldade impiedosa.
ortant, a ão ser que me julgueis um pérdo, dvis
tranquiiarvos com as minhas garantias e considerálas com
juramento. Nem sequer vos é lícito supr que eu julgue c
ligeirea e sem uma convicção íntima causada pr uma lu qu a
Bodade e Sabedoria divina ã nega aos miistros chamads a
faer aass suas vvees
ees na terra; de outro modo
mo do,, ser
seria
ia estulto se ousasse
guiarvos sem conhecer o caminho para que Deus vos tem. r
isso, estai cal
calmo
mo e acre
acredit
ditai
ai  pel
peloo m
menos
enos com a ponta do espírit
espírit
e até
até quanto r pssív
pssível
el  naquil que vos disse e que vos rrepit.
epit.

302
 

�C

A noite em que estais imerso e perdido é uma provação


dolorosíssima, mas amabilíssima pelo uto que dela advém ao

espírito.
qe suceda Ela oordena-se a extinuir
entendimento divinooe,entendimento humano
assim, despojado para
do modo
comum de pensar e do exercício ordinário das culdades men
is,s, possais ascender ao puramente so
i sobrenat
brenatural
ural e celeste.
Daqui, é-vos ffácil
ácil arumentar que não só podeis esperar o
reresso de Deus à alma, mas que também ele já opera em vós,
com um agir cuja ativi atividade
dade e ecácia ssão
ão semelh
semelhantes
antes à su
suaa inten
inten
sa predileção
predileção po porr vós.
Ao adorável m, há pouco rerido, deveis também repor
tar as diculdades em acreditar que, então, assume o specto de
idelidade ns coisas revelads. o essa escuridão, Deus quer
disor-v
diso r-vos
os para a viso es
espiri
piritualíssia
tualíssia da sua beleza e randeza.
O nôeo experimentado no íntimo reduz-se a um to
ue ou a um abraço  união e o Senhor vo-lo deu a m de
conrtar-vos para que auenteis a tempestade seuinte que me
descrevestes.
O conhecimeto da nossa indinidade é um luz sltr,
e ós a possuiremos perfeitíssima no santo paraíso. ontudo, ela
o provém de culpas auais, mas da revelação que tendes do
miserável ser humano, visto sem a raça. ulpas, no as tendes e,
se houvesse luma enrmidade, deveríeis loriar-vos dela como
o Apóstolo das Gentes, sem ter falta de conança ou temer o
abandono.
Não vos preocupeis em distinuir o bem do mal, porque
é inútil. Sempre que operardes seundo os atos comuns, a obje
ção do superior
supe rior e os dita
ditames
mes do conf
confessor,
essor, estai indef
indefectiv
ectivelment
elmentee

 

VO

co  q fais o bm, msmo q não saibais conhcê-lo


como al

San Ma
Maco,
co, 1 7  agos
agoso
o  1199 1 6
    boa a snsação  sar na paz rna, mas é prciso
morá-la: é mho
m ho ff
 a vona ivina
ivina nnaa ra o q goar
goar
no Paraíso So,  não morrr  oc o prgaóio, quano se
pna por amo
amor r  Ds
Ds  Po isso, as or
oras
as p
povaçõs
ovaçõs são
macaas pla prição ivina  são pas pciosas para a o
oas
as
ama   Esai, poi
pois,s, sg
sgo
o  q os combas inio
inios
s não são
m pigo papaaa a lia, mas ocasi
ocasião
ão  mérios prciosos que
êm nom de coroa   palma

San arc
arco,
o, 2  
z
zmb
mbro ro d
d  9  6
. . .  naçõ
naçõs
s  blasf
blasfêmia,
êmia,  ss
sspro
pro c
c,, são mr
mrca
ca
orias orcias plo inimigo, mas rejitada , porato, destitu
ías  ma S o mônio faz strépito, é m óimo sinal: o que
atrrori
atrroriza
za é a sua paz  concória ccom
om a ma huma
humana.
na.


San Mar
Marco
co,, 6 ddee ago
agos
soo ee  9  
   Na vossa consciência, s o so a ra
razã
zãoo aé s
s mo
mno, nnca hov pcaos moais  gavs ingraiõs, e
igo-vos isso com plna aoia  conhcimno S, poan-



NICE

to, se vos apresenta a visão de uma vida pecaminosa e ingraa, a


ponto de haverdes merecido agumas vees o desdm de Deus, e
tambm ue possa tê-lo ondido mortalmene, essa visão  falsa
e, por isso, diabóica, e o ormento ue daí resula só pode ser
atribuído
atribuí do à mesma caus
causaa po
portano
rtano,, dev
devee ser despreado e evitado.
Se, ao contrário, o martírio é produido por conhecimento
de deitos e peuenas culpas invounárias, ue nem seuer são ve
niis, da vida passada, e isso pelo sentimento da innita delidade
ue se dveria a Deus enão, a usa operante  o Espírito Santo.
s tamb
tambm m nese  so
so o marírio não pode sser
er apreendid
apre endidoo como
pena epiaóri
epiaória,a, m ransgur
ransguradora,
adora, isto , de delicado amor.


San arco, 28 de agosto de 191
Piucio caríssimo, só mais um pouco e serás consolado.
Orece a Deus a provação aual para me poupares e ambm a
muitos ouros de semelhanes marírio
marírios.s. Sacrica sobre o alar do
coração o amor crucicado e encontrarás o conro desejado.
Imagino a tua desolaçã
desolaçãoo e go
gosaria
saria de poder aliviar-e, mas uem
conseguee subtrair uma alm
consegu almaa dos abraços do O Onip
nipoten
otente?
te? Quanto
à penas interiores, consola-te repensando nas minhas repetidas
declarações o teu inimigo não  o teu Senhor, mas o Senhor está
todo voltado para o crescimento do te
teuu espíri
espírito.
to.
[Ele] esá sempre calado no cu? Quererá, portanto, ue
brar a cana rachada e etinguir o pavio megante? Não, não 


P,, tero inutivo  rrente ao a io (piozio). T
P



VOTO

pos svel
poss vel e em no
nome
me da obediên
obediência.
cia. Interroga-o de novo
novo,, escr
escreven
even
do-me a sua resposta com solicitude.
ecomenda
e comenda esta alma em pranto pela desolação niversal
niversal e,
em especial, pela pobre provnci
provncia.a. Abençoo.
7
San arco, 22 de setembro de 

... Não podes nem dees mrrer cmo militar: nunca, a
mais terás
terás ess
essaa obediência
obediê ncia. . .
elativamente à penas do teu esprito,
esp rito, não penses nelas ddee
modo nenhum: é cruz querida pelo Divino Amor, e mais nada.
 trevas não te amedrontem. antém-te rme naquilo que te
declara mais vezes por voz e em escrito    com está amargu
rada a minha ama! Nem uma paavra nem um raio de esperan
ça tens para me revelar, que possa suster em tamanha agonia E
como podes ver um ai tão aito e não dizer pelo menos que es
tamos no princpio do m ortanto, Israel será destrudo eu
lho,, livra-me
lho livra-me,, e imedi
imediatament
atamente,e, desse pesadelo que me esm
esmaga
aga e
fa claramente, com exatidão e positiv
positivamente
amente..

San arco da Catola, 4 de outubro de 
Piuccio car
carssi
ssimo
mo,, recebi a tua última (sic},
(sic} , em que m
mee di
dizes
zes
que estás com febre: espero que o Senhor rapidamente te queira
libertar
libe rtar da dura provação que permitiu
perm itiu para os seus adorávei
adoráveiss ns
e tvez para
para salvar
salvar outros conades . . . eu lho,
lho , como queria eses
tar ao teu lado para consolar-te. as tenho conança de que, n



DC

m do
do mês, nos vveremo
eremoss em San Giovanni Rotondo. O rdeno-te, deno-te ,
pela santa obediência, que peças ao SSenho
enhorr essa graç
graça.a.
Por agora, digo-te que as depressões morais são artes do
migno, enquanto nada existe que te possa fzer temer e perder
a conança: isso te asseguro na plenitude da minha autoridade
e superior e diretor. Não temas as somb
sombra
rass , pporque
orque nelas fa
fala-te
Deus, e não te espantes com o martírio interior, pois é um efeito
do teu amor e uma marca do amor do sumo bem. Esteja certo
dessa minha armação e, por nada, queiras titubear
titubear......
S e r
 r a hora, faz-me saber alguma coisa acerc
acercaa do termo do
agelo: suplico-te isso com pranto
pranto nos olhos.
olhos .

 de jun
junho
ho de    8
... não é a ustiça, mas o amor crucicado que te crucica
e te quer associado à suas penas amorosíssimas, sem conrto e
sem outro apoio além das ansiedad
ansiedadeses desola
desoladas.
das. A j ustiça não tem
nada a reivindicar em ti, mas nos outros; e tu, vítima, deves, pelos
irmãos, o que ainda ffalta
alta à Paixã
Paixãoo de esus Cristo . . .
Repito que o Senhor está contigo e é ele que, por amor, te
suspende no duro patíbulo da sua sua cruz.
10
San a
arc
rco,
o, 2  de ago
agost
stoo de
de    8
... nada de aandono, nada de justiça vinadora, nada de
indignidade da vossa parte merecedora de rejeição e de condena
ção. Tudo o que acontece em vós é efeito de amor, é provação,

30

VT"

é vocação a corredimir e, portanto, é nte de glória Posto isso


como certo e indu
in dubitável,
bitável, caem as ansiedades e aass trepidações que
o inimigo suscita com a sua malvada vontade de atormentar e
que o sumo bem permite
pe rmite sempre com o obj
objetivo
etivo já mencionado.
Declarar-vos um espinheio que atormenta
ator menta o mámável
vel Senhor
e entender essa indignidade com uma realidade idente, lgi
da, que nem sequer deixa lugar à sombra do oposto, é uma sole
ne mentira, uma cena com cores vivas e brilhantes que o grande
artista das trevas, tão pérdo quanto excelente em dar aos seus
quadros o realce com rtes claro-escuros, vos apresenta Não é
absolutamente verdad
verdadee que tenhas co
correspo
rrespondido
ndido mal à ggraç
raçaa nem
procurado com a indelidade o astamento de Deus, a repuls
do seu amplexo e uma inimizade inconciliável. Dominus tecum
Ele, o amor paciente, soedor, impaciente, acabrnhado, pso
e torcio no
n o coração, nas vísc
vísceras,
eras, en
entre
tre as somb
sombras
ras a note e as
da desoação no horto de Getsêmani, está convosco associado à
vossa dor e associando-vos à sua. Eis tudo, eis a verdade e a únicúnicaa
verdade. A vossa não é nenhuma purga, mas uma união rosa
O t
too da rida cump
cumpre re a vossa paix
paixão
ão com
comoo realizou a oo
mado na cruz. Virão a luz e a alegria da ressurreição? Esperoo,
se assi m lhe agra
assim agradar
dlcssiaente dar.
. Beij
co Beijai
essaai achaga
mão que
que vos transverbero
transverberou
é selo e aor. u e abraço
abraço

11
San Ma
Marc
rco,
o, 1 9 ddee ou
outu
tubr
broo de
de 1 9 1 8
Meu lho, diz-me  e claramente, e não por usões.
Qual
Qual é a ação da personagem?
personage m? De onde corre o sangue e quantas
quantas



�C

ezes ao dia ou por semana? Que aconteceu à mãos e aos pés? E


como? Quero saber tudo de o a pavio e po santa obediência.
Os teus amentos têm base em que e onde? Como podes
dizer que Deus ignora o teu espírito, se te sangra o coração de
amor rtíssimo na doçura e ducíssimo na vioência? Como po
es dizer-te
dizer-te abando
abandonado,
nado, se te dilacer
dilaceraa de aor? . . .
Temo   de mim
mim!!  grandem
grandemente
ente pea minha ama. Creio
que Deus f rugir a caamidade em vota de mim e eu sou em
rande parte
parte a sua cau
causa
sa. . .

San ar
arco,
co, San
Santo
to Est
Estêv
êvão
ão** de
de 1 9 1 8

arssimo piuccio não compreendi


compreen di bebemm de que tre
trevas
vas pre
tendes faar, as quais, como dizes, te enoem todo. Enquanto
o Innito or, na imensidão da sua rça, reseando-se no
pequeno
peque no vaso da tua existê
existência,
ncia, te ff
 experiment
expe rimentar
ar a imposs
imp ossibi
ibii
i
dade
dade ddee sustentá-o, peo que te parece ser conquistado e anuado,
anuad o,
o que signicam as trevas? retendes dizer a escuridão de não
saberes penetrar ou explicar a operação que acontece em ti ou
ua escuridão que precede e acompanha essa mesma operação?
Creioo que se ttrata
Crei rata do enaquecimento do espírito ni nito
to,, devora
do peos transportes da caridade innita. ortanto, sê preciso ao
escreer-mee e nunca mai
escreer-m maiss qu
queiras
eiras velar a realidade dos to
toss aao
o
rosos com paa
paavra
vrass que, de agum modo, escondem a sua bee bee.
.
Doravante, em ti, as penas de preparação acabaram e não
restaa sen
rest senão
ão te sujeitares ao martrio necessário de te sentires inca-
 Dia de
de Sto tão: 2 de db 



 

VT

paz, enquant
enquantoo é viado
viado,, paa cca
aega
ega o peo de um o imen
o. Potanto, fala-me implemente da fae dee amor e dos
eu ducíimo abaço e ímpeto, poque já não é o cao de
fala de outa coia E diz-me empre tudo e equentemente. O

que
 o écomplemento
ea pena no da
coação que o Jeu
cucixão: tanvebea
i nãocomo
apenauma lança
pegado,
ma também tapaado po uma lança. Deejo, poi, que e da
ai angue, nee embeba um lenço banco e mo envie em cata
regitrada.



San a
aco,
co,  3 de
de no
nove
vemb
mbroro de 

... A dúvida que te aalta de nem sequer estae na gra
de Deu e que, po conseguinte, o teus gemidos não são por ele
ecutado, não tem ndament
nd amento, o, porque é impo
impoív
ível
el qu
quee a alma
alma
agonize martirizda pelo zelo da glória divina e da slvação dos
eu irmãos e não tenha a caridade como causa, apoio e vida. . .
anunciei,, etá no útimo etádio, embo aind
Como já te anunciei
não tenha saído perfeitamente do outo. ai um pouco de cora
gem e o batismo conumado viá.
Recomendo-te máxima docilidade na obediência,  que
deve ceder tudo, memo o entimento mais querido e a própri
caidade. Também gotaria de mais coragem ao avisar os con
ades que te rodeiam sobe o seu deito e, por vezes, graves.
Quanto depedício não aconte
aconteceu
ceu nese ug
uga,
a, quant inções
ao
quernoo anto ouo,
me referiste e tu nunca
que notte e quelevantate
certamentea deagadava
voz e nem se
o



NC
Senor Depois, em particular, parece-te boa a permanência no
gar de ad
adre
re lácido contra as disposi
disposições
ções havida
havidas,s, deiando só
o adre aoino no ensino, enquanto a escola está rmalmente
aerta or vezes, so
souu tentado pela suspeita de qe te parece bom
tdo o que está junto de ti e te manifesta afeição Se estiver en
ganado,
ganad o, diz-mo
diz-mo

1
San arco, 20 de fev
fevereiro
ereiro de  92
9200
 Um prelado (tentado pela ilusão, parece-me) deseja sa
ber por que é que o Senor tê-lo-á sempre contradito em cada
empresa piedosa e se terá   desígnios
desígnios so
sobre
bre ele: tem setenta anos!
   Estou redigindo aqe
aqeee epistolário qe será intitulado Le
viee  Divino Amo
vi Amorre  vi do Divino mor
mor,, com que se con
sidera a alma desde o princípio da de devoç
voção
ão até ooss últimos graus de
oração Contudo, não sei como rei quanto ao último Disse-te
qe me era impossível, e  insististe para que eu tentasse Verei
ass cera
a cerass coisas não se sa
sabem
bem tratar se não se experimentam
experimentam 
15
San ar
arco,
co,  3 de outubr
outubroo de
de  920
   Num sono rec
recen
ente
te ime ent
entre
reg
gee m menino intei
intei
ramente tornado em caga pela varíola, mas era convalescente
Que devo pensar disso Eu omei-o por um dos abituais jogos
e ntasia notrna O sentimento de piedade que desperto em
mim i tão prondo, qe me obriga a inclinar-me a crer que

311

 
·voTo"

pd aa d a vação Ii, o Sho á


chagado a coo jgáo adoc?


Sa Maco,
Maco, 22 dd o
ob
boo d 1 92
. . . t d
d tdo, pi
piot
ot o mu cocito ob aa rç
coáia q iio
ii o t combat
combatm
m  úima a ppv
vac
acr
r
sá a q  á acha doc a ort pla vida dos imãos,  srá
a a hoa d i paa o Pai. Ae, poém, dv tornart doce o

viv o ci


viv panão
popod
 ar póxia, a ão  q o frido
citéio  a pdição daqu spíio acam.  pcio ais
u poco
Depois aui como o Pade Beneto tinha 

 os ame
amess
paa a conssões no vicaato pe ao Pade Pio ue o ecomen a
aém ue conheça em Roma


Roma, 8 d ovmbro 20
Ot à noi, vio aqui o Dom
Do m Satopaoo: obigad
obigado.
o. Es
prmo
prm o qu as rcomndaçõs m aajj udm rmnt.
rmnt . Entrtto,
o dôio fa v a coia cu  difícis, baados no
o d q o pocditos paa a miha autoição dvão

 ogo
fa  ão Oh! Di as
m d Ju q çapoapidamt
udibiado coosse
satanás! Fam evor
sab
soícita  adntmnt. Quato a mim, já não i a qu sto
cor.
cor . Epo ua paava ppo
o Dom V Vaalbon
lbonsisi  Dom Ci . . .
:

NDE

eca teu espíto o qque


ue eu pedsse e veá
veáss cump-se até
a tma as mnhas pecsões Po sso, coagem e em ente até a
consumação de t pelos mãos!

Roma
Roma,,  4 de nnov
ovem
emb
boo de 1 920
... Ontem,  examnado em pado po um bspo e ro
una vice * tanto paa os é
éss com
comoo também pa
paaa as Im
Imãs
ãs  .  go
go

a
a,
nas, pede a J  C  qu
bgdns paaça co
com
a nossam que eu sea nomado
cuccada ex
extao
Imã Benedetta taodn
dnáo
áo
e Imã
Gov
G ovn naa.... .
Esta
Es ta man
manhã, hã, i te com Dom errett, po p o ele chado, e
mostou-se muito cortês e afável...
Também Dom . . . s e most mostou
ou del
delc
cado
ado e gent
gentll com
comgo,
go, . . .
dese
de se a uma oa oaçã
çãoo pea conv
convesã
esãoo de uum
m sac
sacedot
edotee e po u m am
go cado na desestma dos seus supeoes, paa que sea nova
mente benqusto.
Depos, que sabe ressamente se pode esta tanqulo
com a admssão ente as ameltas de uma ovem contaada
pela famía
famía e que que g de casa paa eal o seu desígno . . .
Elee é o encae
El encaegadogado dadass Imãs de Roma e , ssee se sent vvoecdo,
oecdo,
podeá fe-me bem.
Teesa manda-me dze que estão e estaão a cump-se
sobe mm os desígnos dvnos, udndo àquela vsão de que te
fale. Eu, ao contá
contáo,
o, temo no íntmo da mnha ma se tata tatado
do

De    )



VOTO

como mereço e ser esmagado pelo rigor humano e divino. nter


roga o SSenhor
enhor e, sobretudo,
sob retudo, pede-lhe que tenha piedade ddee mim.

Roma, 21 de dezembro de 1920
... Se eu sse mais humilde e tivesse corajosmente abe
gado a mim mesmo, a sua (de satanás) arte seria ustrada. s,
embora o deseje, não consigo isso portanto, ele continua a di
vertir-se com a minha impotência. Por que ão dizes ao Seor
que me dê, namente, o ecessário e absouto desprezo e que e
me saiba abandonar totlmente
totlmente nele?
nele ?  um heroísmo
heroísm o de que bem
sabe que eu ão sou capaz e para o qu é necessário uma gr
heroica. Por isso, não se espere de mim mais do que a miséri
sempre antiga e sempre nova...
nova...
Orai para que Deus me atribua uma comuidade religios
onde haja amas
propensos quee se
dear-me
dear-m possam
exerc
exercer ivrecort
er ivremet e os superiores
metee o ministério apost sej
apostólic
ólic
  
20
Roma, 31 de dezembro de 920
Piuccio caríssimo, recomendo-te que desprezes o tormet
causado pels péssimas sugestões de Satanás, porque inndads
e ridícuas. sim ssem também s minhas! as desta vez será
verdade o que a minha ma receia? Diz-mo, por caridade, e, de
todo o modo, obtém-me aquela calma que queres para ti.
Com s brigidinas ou, melhor, com s superiors, esto
novamente de relações tensas; desagradar-me-ia que tivesse de


iC

tomar a resoução de nunca mais votar á por [causa d] aqueas


nossas queridas
queridas cri
criaturas
aturas que estão á e que nos pet
petencem
encem.. Re
Reza
za
para que Deus evite a temida ruptura denitiva.
Depois,, ço-te saber que não sei por que a Irmã Giov
Depois Giovan
an
na nunca mais se aproximou da conssão: será que juga que
ode dispensar-me? Se he escreveres, sem de modo nenhum
he dares a perceber que to contei, exorta-a a tomar mais uz
que puder e demonstra-he que os santos e as santas não se
contentaram
contenta ram com um baço de aajj uda nos caminhos do esíito
esíito,,
mas com cem, xcetuado o caso de agum diretor iuminado e
de segura
segura suciênc
suciência.
ia.

21
Roma
Roma,, 4 ddee janeiro
janeiro ddee 1 92 1

. . . Ouve, iuccio çamos um acordo. Sempre que escrever,


quero respostas que peo menos garantam o recebimento e qan-
to antes satisitos as perguntas, os pedidos e as ecomendações
feitas. Sempre me habituei a resonder a todos, e dos meus
me us hos,
h os,
especimente dees, ueo um eto taduzdo em pátca, amor
preferenc
preferenca
a e submi
submissão
ssão ncond
ncondicona
icona..

22
Roma, 6 de ei
eio de 1 92 1
. . . Consoo-me co
com
m a cohei
coheita
ta abu
abundan
ndante
te e que Deus aa
aar
r
gue indenidament
indenid amentee a messe, amé
amém.
m. Vejo
Vejo cada vez mais imi
imitada
tada
a minha atividade e com sucesso penoso, escso. ue não me



VOTO"

humilhe e caigue egundo o mrio! Goaria de aber quem 


ua de ano padecer com alegria e lamen
lamenar
ar o que ardenemen
e deeja; deixare-e inebriar na dor e oê-la com exremo afã!
Não abe que ó Deu podep ode conciliar
conc iliar o doi opoo
opoo  da alma e
ranrmar in ace amai a amasima? Porano, deixa
que o amor ça a u excenricidade
Ri-e com odo o coração do modo coo Deus me vai ttra ra
ando; ma eu ambm goaria de rir de mim e não poo Não
pooo porqu
po porquee de
devo
vo emer-me demaiadamene; emb embora
ora aib
aibaa que
a caridade eit timoem * E quando  que a caridade erá vio
rioa obre
ob re o eu prepo
prepoente
ente e ten
tenaz?
az? Por mi
mim,
m, ppoderei
oderei eper
eperar
ar um
triun completo e também incompleto, sobre mim, enquanto
ele me deixa comigo e permite que eu eja eu? á que [ele] sabe
quem ou,
ou , ça nalment
nalmentee com que eu saiba o que quer di dize
ze [eu]
esar nele e ele em mim,
mi m, apressan
apressando,
do, porventura, a luz rreve
evelad
ladoa
oa
de oda a minha realidade Dizlho, ineirinho, ao noso caro,
que não convm anta demora e que, e quer que eu e tu tena
mo mai paciência, e dipene do dever de meu lho, e a mim
do de coniderá-lo
coniderá-lo coo meu único bem bem 
Agora, dua perguna, a que reponderá j, distinta e
exautivamente qual é o teu penameno acerca da nova stit
zione della Foreti e o que julga necesário fazer pelo seu bom
andameno e reulado? O que pena intimamente da brigidinas
e que aconelha que ee deva ffazer
azer pelo eu bem e pela conequen
e glória de Deu? Repio que deve er explício, caegórico, e
udo em razão
razão da an
anaa obe
obediênc
diência
ia

·
A dde,
dde, o o, p
p o mo 
))



�DE


oma, 1 1 de v
vereiro de 1 92
9211
. . . Inútil dizer-
dizer-te
te que as
as tuas preoc
preocupações
upações são
são brigas do habi
tual sário, antigo intriguista; como não creio necssário repetir-te
que o desejo ardente de corredimir de precer até ao último e
unir-te à prolongada agonia merecdora da misericórdia impl
i mplorada
orada
sobre os ios e obstinados. sim será e sempre vrás na ebriedade
da dor a impaciência do soimnto unido à alegri
alegriaa do suce
sucesso.
sso.


oma, 25 de fevereiro de 1921
. . . Fica sa
saben
bendodo que a Irmã aria Lili Liliaa está aaqui,
qui, desde
desde há
vinte dias, ainda em em conval
convalescen
escença.
ça. SSoube-o
oube-o ap
apenas
enas no dia 20 e i
vêla, mas recusou-se resolutamente a conar algo do seu espírito
e quei desconcertado com isso, temendo que as minhas insistên
cias acssad sejam uma punição pela minha vaidade e esssez
de humildade. Consulta o Senhor sobre isso e diz-me o que se
deve
de ve pensar dess
dessaa criatura e se devo dar ouvidos ao me meuu prop
propósit
ósitoo
de nunca orecorecerer a car
carida
idade
de a ninguém se não  rr insistenteme
insistentementente
solicitado,
solicitado, porq
porque
ue penso que ebi-la desa desagra
gradada a De
Deus.
us.
inda não te disse que, desde o Natal, nunca m mais
ais pus ooss
pés nas brigidinas, desgostosíssimo
desgostosíssimo com a superio
superiora.ra.



VOTO

25
oma, 1 8 de março de 1921
. . . Surja e ressurja ver
verdade
dadeiram
iramente
ente o meu coraçã
coraçãoo de todo
o langor, sombra
so mbra e tormento
torment o , e desvincule-se de toa a ma
maisis tenaz
ligação,
ligação,
tudo. oue levante-
levante-se
se eem
cada vez m plena
mais liliberdade
berdadeeste
conhecendo par
paraterrível
a o seu bbem,
euem, para o seu
e parece-me
que não é a luz a ciêcia que iluina a noie do prprio amor e
desf a densa ilusão, mas um reeo eperiental de realidade
assustadora e que desperta mais prondo e icerçado esse receio
habi
ha bitu
tual
al. . .
Quero saber tudo distintamente desde há um ano a esta
parte, e p
prr b
beediência; quero que dores e alegrias me sejam nar
diência;
radas no seu pormenor, nos seus períodos e no seu proresso,
embora sejam reridas mês a mês.

26
oma, 2  d  març
marçoo de
d e 1 9 21
Compreendo a tua cruz e consequente angústia, mas ela
é a cruz de Jesus,
Jesus, esmag
esmagadora
adora e, o enanto, ama
amada
da. . . mas rá
ráss
bem em revelar-me sempre o íntimo, como referi na minha pe
núltima, sendo u dever teu e um direito eu conhecer. Pelo
menos, de quano em quando, é necessáia uma prestação de
contas sumária, mas eaustiva e clara. Não ignores tudo o que
r útil para a direção ter a alma explica diante de si e saber a
sua história posterior. O que não se diz perdeu-se, e Deus não

tem prazer nisso.




eC

27
Rom
Rom,, 2200 ddee br
brilil de 1 92 1
. . . qui, o ministério postólico r de cs
cs é consider
considerdo
do
qse m vguer e o mis belo mérito é o de estr pregdo os
devees interiores hbitus. Diz rtemente o Senhor que me
nstit de modo  ter liberdde de ção, plen e indiscutível.
Quero ver
ver se, dess vez,
vez, dest únic
úni c vez,
vez, sbes contentr
co ntentrme
me ple
nmente. Se eu não tiver est grç, murei eriamente e con
rei mis nos estrnhos do que nos lhos
 lhos  necessário que eu sej
abolutamente stisito.

28
Rom, 4
 4 de br
briil de 1 9 1
. . .  tempe
tempestd
stdee interio
interiorr e trbilhonnte tem ppo
o detr
detrás
ás de
si  tentçã
tentçãoo íntíntim,
im, persusiv e resistente de spirções ndd
no morpróprio e n tristez de ver  rovidênci condenrme
à inção ou  um tividtividde
de não correspon
correspondente
dente o zelo e à rç
interior.
meu
N verdde,

om nia.   . *
meu et omnia
espero poder nlmente exclmr: " Deu
Como tu mesmo percebes, contigo há um simples e es
túpid contrdi
contrdição
ção de stnás, e oor
r te imp
impele
ele pr  presunção,
or pr o desencorjmento. reciss esperr que psse. Conti
n  conr n bondde de Deus, porque nos é proibido não
conr.


Mu Dus  [mu to (N.)



OTO"


Roma
Roma,, 4 d e j un
unho
ho de
de 1 92
92
. . . ueo ocoo de oaçe, de pa
paa
aa
a e in
inma
maçe
çe o
o
be o e
e eu ininií
iíe
el.l. . .

30
Sem ta

... Uma ma de Bea ouiu o Senho dize que dee


pô-e na mão do cono e depende dee oamene. ue
abe e: 1) podeá e uma iuão 2) de que modo e dee
enende 3) e ea obediência exclui quaque oua dieção,
de modo que e dea conclui que não eá bem enendida por
ouo.

31
Sem 

... Pede abém (ao Senho) que e diga e o eeno que


me aigem eão de expiação ou de imple poação e que me
eea no o. Qeo sabê e dee dize-mo.


Sem ta

. . . Não
Nã o ee agie com o impu
impulo
lo,, emboa nunca dde
ea
a 
quieo. Se o Senho não e dá a gaça da peene e conínua do-



 


ura, é para deiarte uma base de exercício


exercício nnaa santa humi
humildade.
ldade.
Sempre que o eio te escapar, impõete imediatamente, por pe
nitência,, mostr
nitência mostrarte
arte depois duas
duas vezes mais suave. . .

}  Eis a resposta aos quesitos:


 mais que lícito recomendar os pobres, especialmente
ocultos, do que os ricos e generosos.
  lícito distribuir pelos pobres as ofertas recebidas para
esse objetivo, porque nisto se exige simplesmente a von
tade
tade dos dad
dadores
ores e de mo
modo
do nenh
ne nhum
um se exe
exerce
rce o domí
domínio
nio..
3 Seria imputável receber dinheiro sem que os dadores ex

primissem
termin am odeseunenhum
terminam uso modoque
uso,, mesmo o objetivo;
se mas , quando
mas,
sejj a ddee modo disj
disjuntivde
untivo
o,
então não há onsa dos nossos
no ssos deve
deveresres,, porque é uum m uso
no âmbito dos seus desejos.

Agor
Agora,a, eis o que te peo.
peo . R para que o Senhor:
}  Console os aitos e os enrmos que se me recomendam.

 Despedace na província o agelo da ambião e disperse as


línguas
línguas maledicente
maledicentes.s.
3 olte para Deus uma pessoa cuja vida redunda em mal para
o povo.
4 Ilumin
Iluminee a cabea
cabeadura
dura ddaa super
superiora
iora das brigidinas e tor
torne
ne livre
a pobre argherita, para receber o meu auxílio espiritual.
Conrme com a cópia.
L. � S. Fr. phael
phael C.
C . , Episc. olter
olterr.r. Vsit. Aost

32
 

 
pfus
 

Cíl 

A�O
DOM CO ROSSI
 Caral Rjel Car ssi.
insie pro
profssor
fssor  To
Toaa e Mí Mística {  ]
i mestre  vir e  una
não só com os escritos e a pregação,
m também com a prdtica  uma vi santa.
Carde A ttaviani

A
ém do Padre Pio, ouro indiscuível proagonisa da visia
aosólica
aosó lica de  92  , enca
encarrega
rregado
do do a
ade
de esigmaizad
esigmaizado,o, i
o uro Cardel Raaelo Caro Rossi.  Equilí
Equilíbrio
brio,, culura, san
idade de vida, does de governo, perspicácia e sabedoria ram
as caracerísicas da sua vida e abém desa invesigaço. as
quem era exaamene esse bispo, depois elevado a encargos de
máxima
máx ima responsabiidade na Igr Igreja
eja universal?

em 28Caro, o primogênio
de ouubro de rêsho
de 86, sendo varões, nascera em
de Francesco Pisa,e
Rossi]
ii Palamidessi
 Palamidessi.. Sua mília era aabasada
basada e pôde garanirl
garanirlhe
he
ma boa rmaço, humana e inelecual. No enano, a sua
meninice i sacudida por um drama. Conhecida por seu as
peco araene, a me dee eve ua breve relaço com um
advogado da cidade e, depois de er sido descobera pelo ma
ido, i deniivamene asada da mília. Traarase de um
ave episódio e no de uma reaço esáve, mas o marido i
 lo Cro oi rm à o 20  irouo 
r  iliogr  Dom lo
primir pr

325

ROFDEO

iabaáve e decidiu oe uaue eação co ea  ati


daí, com
co m a aus
ausêcia
êcia da esosa, Facesco Rossi conou os hos
a ua  ov
ove
e uhe a Ne Negii
gii
Cao soeu uitíssio co o acotecido Não i ouca a
iucia ue  icidete te obe ua vida: co  áte
deido e sesíve, este see uito óxio de sua ãe. En
cotava-se co ea, acoseava-a, exriia-he o seu ao e es
teve juto dea aa sugei-he ue aceitse as dicudades coo
u ição do seu coação Já ea co
uição cosut
suto
o do Sato Ocio, ua
do,, e 1 9 1 1 , a otí
do otíci
ciaa da do
doe
eça
ça da ãe
ãe  u ttu
uoror oo ssei
eioo  o
ieiu a i aidaete aa uto dea. uado chegou a Pisa,
ecotou-a á oa e, o ea, decidiu e o o do que
estava a seu acace: ceeba a Sata Mia, aida ates do ea
 sua caihada vocacioa tiha aaduecido raida
ete. os quize aos, setiu ue ea chaado eo Sehor e

ediu ao aiaos.
ou agus aaIsceveu-se
eta o seiáio. Peate
a Facudade de aLetras
egação, ese
e Fioso
a da ivesidad
ivesidadee de Pisa, ode teve coo ossor Giusepe
Toioo, socióogo de gade otoiedade e hoe de otáveis
vitudes cistãs.
o coeta 21 aos, ôde segui iveete a sua i
ciação vocacioa e, deois de agua reexão sobe a faíia
eigiosa e ue devia isei-se, decidiu eta a Ode dos
Caei
Ca eitas
tas e
esca
scaço
çoss  e  de outu
outubo
bo ddee 1 89
8977 , toa
toado
do
o oe de Fei Raeo
Raeo Vestiu o hábito careita e 19 de
debo de 1898 e, e 2 de setebo de 19   fez os votos
eétuos, cosagado as omessas co u voto esecia de
eseveaça
esevea ça at
atéé a o
ote:
te:



DOM FLLO  ROSSI

Eu Frei ello


ello de San Giuseppe é ese o exo do seu voo
rmelia descço por minha livre vonade e plena consciênca
para mar g  D, para  ncrement espa e  fz
es  nssa rm, promeo a Deus onipene à Síssima
irgem Maria do Mone Carmelo e à nossa Sana Mãe Teresa
a esabilidade na vocação de modo que no uro qualquer
coisa que eu possa fr ou aé pensar conra esa esabilidade

egrperseverança
grav
avee aé a mor que
e. 2 Deus não permia) sea para mim pecado
m ore.

Ordenado sacerdote, em 2 1 de dezembro de 1 9 1  por


Dom Ferdinando Capponi, arcebispo de Pisa, i enviado a
ma paa complear os ses estdos em eologia Dogmática e
eolog Moral n Uiverse regori. Naqele tempo, na
presigiada cdade teológica esinavam mesres excepcionais,
dentre os qais se cotava o tro Cdeal Lois Billot. Caro,
agora Frei aello,
aello, tve-os como professores, estabeecendo im
portantes amizades também com algns colegas de estdo, como
genio Pacelli, o tro Pio XI.
Conclído
Conc lídoss os
o s estdos, i enviad
enviadoo para Florença, aaoo Con
veno de San Paolno. Disting-se por sua dotrina e pea rad
calidade de sas opções de fé. O to levo os speriores a con
rem-he cargos
rem-he importânci a e, em 199 i chamado
cargos de importância chamado a Roma,
pra o Santo Ofício, como coadjtor com direito de scessão. A
patir daí, os cargos scederam-se ns atrás dos otros.

 BONI Venin; BONANI, Vi A si: M Chsa a, 1977 


18-19



ROFUNDENTO

No dia  de agoso de 191 O recebeu a nomeação de con


sulor da Sagrada Congregação dos Seminrios e Universidades
dos Esudos e, em 9 de julho de 1919, i designado visitadr
aposólico do Seminio egional de ola, na púlia. Nesse
cargo, desacou-se pelo pormenor das suas obseações e pela sa
bedoria das sugesões e soluções proposas
propo sas perane alguns prole
mas. o mesmo empo, Frei llo assumiu a administraç
ordinria do Colégio Inglês, em oma, cargo que desempenhu
de modo brilhane.
co de espiriuidade, cm dotes de governo, ecônm
cap, em 22 de abril de 1920, aos 44 anos, i eleio bisp de
ole
olerra.
rra. Frei Ra
Raaello
aello er
eraa um home
homemm humild
humildee e pediu para não
ser consagrado, mas em vão. ecor
ecordand
dandoo esse momen
momenoo , escreve
escreveuu
a seu irmã Dispensaria esse peso demasiad grave para os meus
ombros; u sabes que não sou um colosso; mas o Santo Padre i
tão rme que ive de inclinar
incli nar a cab
cabeça
eça e obedecer
obedecer..
Consciente do peso apostólico e das responsabilidades que
se preparava para assumir, durante s exercícios espirituais que
precedera
prec ederam
m a cnsagraç, escre
escreveu
veu

Como bispo, manerei os meus olhos xos em Jess, pasor


eerno das mas, e nos exemplos e ensinamenos do Divino
Mesre procurarei e enconrarei a norma do minisério
minisé rio episcop
episc op
Olharei para os apósolos, de qem so sucessor indigno, e,
para mim, será um inciameno a faer com que me relembre
bem o se elo e a sua ralea evangélica aé ao martrio No

' i.  3  

328

OM FO  ROSS

sempeno cotiiano s eres  bpo servirmed  mo


cotante o santo arcebispo  Mio São Cars cujo nome não
sem a
a
m sí io me i  no santo Basmo... De reso, a
síio
minha vida resumir-se-á em rês pavras: oração, moricação
e aposolado. Os meus olhos esarão sempre elevados para o
enhor: quero viv
viver
er j uno de Jesus no sacrameno, consumir-m
c onsumir-mee
diane dele no silêncio da adorao e do amor. Em udo e
sempre me moricarei nas grandes e n pequenas coisas: dever
e necessidade
necessidade para um bispo
bisp o mai
maiss do que para um religioso. . . No
aposolado, não omarei repouso: velarei, assisirei, chamarei.
regarei sempre: quererei que o meu clero seja educado para o
aposolado; exigi-lo-ei mediane um comporameno aivo na
busca e na guarda da alm . 4
dass alm.

m Volterra, Dom Roi trabalhou apaixonadaente. m


penhou-e em promover a intruo popular, procurou melhorar
a vida da paróqia, vor
voreceu
eceu a obra miion
mi ionária
ária po
ponti
ntiffícia
ícia e
reavivou a devoo eucarítica. Foi o primeiro a demontrar com
 eu exemplo
exemplo a importância
importânci a da vi
viit
itaa ao Santíimo
Sa ntíimo Sacramento.
oi no eminário que, de modo epecial, gtou ua energia.
 luz da sua experiência, eguiu de perto a organizao da vida
seminarítica e a do etudo, o uperiore e o próprio aluno
do eminário.
nquanto era tomado pelo início da ua atividade apo
tóli, memo no meio de outro cargo "romanos, em maio de
  23 
ii cha
chamado
mado a Rom
Romaa para ddesempnhar
esempnhar o pretigiado pot

 . Ptoree e s Mlão 97  23-24


tor

329

ROFDEO

de assessor da Congregao Consistoria, o seja, a ata Con


gregao pa os Bispos 5 Porm, tinha-se apaixonado pea vid
pastora e, qando he chego a notícia da nomeao atravs d
ma carta do Cardea De  responde e escre:

Ema. evma., senimenos oposos susciou em mm 


veneranda ra de V Ema. evma. Denre os primeiros,
mai feso necessariame
maif nec essariamene
ne o  consão senida com o anúncio,
o da graidão pelo novo esemunho  suma benevolência do
Sao adre e da paerna esima de V Ema. evma. econheço
que não sou merecedor nem de uma nem de oura oura  . . .   Mas,
depois, preciso de manifesar ambém os ouros senimenos

experimenados.
de Deus, que seiEma.
Ema . , em nada desejando
manifesar-se desejand
pela do osumo
esar poníce,
ra da vonade
voneuade

vivia da vida do minisério, que, para mim, em as maiores e
mais sanas arações, e seniria, não o escondo, o sameno
das almas. Não me desagradam os incômodos e os pesos do
aposolado: exerciar-me nele sem repouso, como os apósolos,
como São Carlos, é um conro e uma consola
consolação
ção para
para mim.

V Ema. recorda-
recorda-sese de que não desejei
desej ei nem procurei o episcopado
episcopado
agora que, por vonade de Deus, sou o que sou, o meu sonho
seria consumir-me pelas mas no minisério. . . E consum consumir-m
ir-mee
precisamene aqui, no mei meioo dese clero, que esá sinceramene
sinceramene 
meu lado,
l ado, dese
des e povo
povo que muias vees já vi nos lugares da diocese
apinhar-se à minha vola e ouvir-me e, soreudo, no meio dos

 N
que rldde, nquele período,
  Congrego Congrego Consistoril tinh tres ms v d
pr os Bspos



DOM FO O ROSSI

meus bons e queridos seminarisas (escrevo dese piedoso local


do seminário, que são pare da minha alma or um duplo
moivo: como religioso e como bispo, devo e quero obedecer ao
Sano adre; qudo ee quiser precisamene de mim
m im o sacri
sacriício,
ício,

oerecê-lo-ei
oere cê-lo-ei ceramene ao Senhor;
Senh or; mas
m as,, enquano me r lício
humilhar aos seus pés uma um a súplica, peço-lhe com viva
viva insância
insância
que me deie no meio deses lhos que veo crescer diane dos
meus olhos em número e virude. Deiá-los seria para mim 
por que não diê-
diê-lo
lo com oda a candur
candura?
a?  um re rasgão.
rasgão. 
como é o momeno das ms humildes e ancas expansões, creio
que poderia dier com oda a verdade que ambém o seria para
eles. ma ve mais, perdoe-me ma esa linguagem singular. 6

Também nea circuntância, o Sato Pare i inabáve,


e Do
Do  Roi eve e rear-e aa eemenhar
eem enhar ee cg
cgoo até
1 9
9.
. O traba
trabaho
ho i ár
áruo,
uo, or ca
caua
ua  coniçe  úe o
Care De   eu uerior ireto.  uaniae e comro
mio chegou a ta níve ue, eno iretor eiritua e agun
agun
acerote, i obrigao a amitir ue já não tina coição e
ecreverhe em temo roáve. Mui ram, ee eríoo,
 incumbência
incumbência articuar
articuare
e eemenha or Ro Roi.
i. Foi ee
ciamente envovio no trabaho reaatrio ara a rmai
ção  cocorata ere a Sa Sé e o o no e a
o bom êxito oo tr
trat
ata
aoo conc
concuío
uío em 1 1 e fev
fevereiro
ereiro e 1 929
92 9 
reconhe
rec onhecen
cenoo o eu mérito, PPio
io X nomeou-
nomeou-oo rimeiro rere
entante a Sé otca aa a concretição a concorat'.
concorat' .

Id,, P e s, ct  33335


6 Id

33

ROFDEO
Pela altíima etima em que era tido, em 3 0 de juho de
1 9 3 0  i elevado à digidade cardialícia com o cargo de secre
tário da Sagrada Cogregação Cositori.
A partir de etão, ilhe coada a itrodução de uma
cetea de caua de beaticção e caoização depoi, torou
e preidete da comião cardialícia para o atuário de Pom
peia, tedo promovido cocretamete a ua ampliação e a i
são de ua epiritualidade.
epiritualidade . Foi uum
m do promotore da rerma 
brevirio e, em particular, alvou da extição certa a Pia Socie
dade de São Carlo, dada por Dom Scalabrii. Foi para essa
família religioa uma epécie de egudo dador, deulhe uma
cotituição jurídica, alvou a vocaçõe em diculdade, prom
veu ova e, desde 1 9 3 0 até o dia de ua morte, i logicamete
eleito superiorgeral do Itituto Scalarao. Por tal míla
epiritual demostrou de moo lumioo a sua prudêcia crst
e a ua abedoria de pator.
otroue eível ao temas sociais e, esse âmbito, is
tiguiue por iiciativas e iterveções, obteo os louvores de
Giorgio La Pra.*
Embora
Embo ra coberto de hora
hora,, o Card
Cardeal
eal Ro
Roii coti
cotiuou
uou se
do um homem humilde e pobre. Seu quarto de dormir, o apar
tamet o Palácio da Chancelaria, em Roma, emstrava
pleamete. Um leito apoiado em doi bacos, uma pobre escri
vaiha, uma ca
cadeira
deira e ada ma
maisis..

7 o  m m p o á cio Vio oi  Vio oi Pae
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u ão ó  i; u muio o i pi  Câm
Câm
  oç 



332

 
   J

Sobrecarregado de trabalho, esgotado pelos compromissos,


om ossi
ossi ccomeçou
omeçou a nnão
ão se sentir bem no in iníci
ícioo de 1 94
947.
7. Por
causa de problemas circulatórios, o médico do papa, doutor Ga
lezi, prescreveu-lhe repouso absoluto. parenemente, as con
dições de saúde melhoraram. as fal faleceu
eceu repentiname
repentinamente nte na noi
te de  6 para  7 de setem
setembro
bro ddee 1 94
9488 , em Cr
Cresc
escano
ano ddel
el Grappa,
onde se encontrava
encontrava para um tempo de repouso repouso
Na sua mesa de estudo estavam o Evangelho, a Imitação
 Crito e, aberto, o Procicere ou seja, Lrte  ben morire, do
adre Petazzi, sj
tualmente, encontrase em curso seu processo de beati
cação,
cação, mas certa
certamente
mente esse silenci
silencioso
oso protagon
protagonista
ista da vida de São
Pio de Pietrelcina e da Igreja do séc.  está destinado a ser re
descobertoo e re
descobert reav
avaliado
aliado po
porr seus dotes inte
intelectua
lectuaisis e suas ele
elevada
vadass
qualidades morais De to, o que espanta, ao ler as biograas e
as obras a ele dedicadas, é a completa ausência de qualquer refe
rência à visita apostólic
apostólicaa efetuada
efetuada em San Giovanni otond otondo, o, em
92. Enquanto os biógras se mostram peritamente cientes
e todas as suas visitas apostólicas e dos cargos por ele desempe
nhados, calam-se sobre a investigação realizada sobre Padre Pio
Faz parecer que, voluntariamente, se estendeu um véu de silên
cio sobre essa página importantíssima da vida do turo cardeal
Talvez, no passado, falar de Padre Pio pudesse oscar ou com
prometer algo. Na realidade, para o Carde ossi, a investigação

sobre ele lançou


prudência mais luz pronda.
e sua sabedoria do que sombras
Por duassobre sua iluminada
rões.
Em primeiro lugar, o seu juízo positivo e lisonjeiro sobre o
ade estigmatizado i conrmado pelos tos e, portanto, om

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