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GILLIANE MARIA DOS SANTOS - 211300028

Estudo dirigido sobre a teoria da aprendizagem de


Vygotsky

1)Os quatro planos genéticos do desenvolvimento são:


A filogênese estuda a evolução das espécies, por meio da adaptação
progressiva desde os seus primórdios, abordando tanto as predisposições
biológicas quanto as características gerais do comportamento humano.

A ontogênese refere-se à evolução humana, iniciada na concepção, seguida de


transformações sequenciadas até a morte, de tal forma que cada estágio
apresenta um determinado nível de maturidade.

A sociogênese estuda as interações sociais como sendo as raízes das funções


mentais superiores, que só passam a existir no indivíduo na relação mediada
com o mundo externo.

A microgênese é caracterizada pela emergência do psiquismo individual no


cruzamento dos fatores biológico, histórico e cultural, sendo crucial na
questão da afetividade e no conceito de personalidade.

2)Mediação semiótica é um processo, não é um ato em que alguma coisa se


interpõe em uma relação, é a própria relação. A mediação não é a presença
física do outro, não é a corporeidade do outro que estabelece a relação
mediatizada, esta ocorre através dos signos, da palavra, da semiótica.

3)Signo é qualquer objeto, forma ou fenômeno que representa algo diferente de


si mesmo e são orientados para o próprio sujeito, para dentro do indivíduo; ou
seja, dirigem-se ao controle de ações psicológicas, seja do próprio indivíduo,
seja de outras pessoas.

4)Vygotsky afirma que a linguagem possui duas funções básicas: intercâmbio


social e pensamento generalizante.
5) A função de intercâmbio social é bem visível nos bebes, uma vezque
conseguem, por meio de gestos, expressões e sons, demonstrar seus
sentimentos, desejos e necessidades.

6) A fala egocêntrica consiste na fala que a criança emite para si própria, em


voz baixa, enquanto está concentrada em alguma atividade, e esquematiza
uma decisão para a atividade.

7) Para Vygotsky o desenvolvimento ocorre a partir das relações sociais, e


através disso a aprendizagem impulsiona o desenvolvimento e ambos são
indissociáveis, ou seja, quanto mais aprendizagem mais desenvolvimento.

8)Para Piaget a ideia de que o aprendizado é construído pelo aluno e é sua


teoria que inaugura a corrente construtivista.

9) Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP) define a distância entre o nível de


desenvolvimento real, determinado pela capacidade de resolver um problema
sem ajuda e o Nível de desenvolvimento potencial determinado através de
resolução de um problema sob a orientação de um adulto ou em colaboração
com outro companheiro (uma criança mais velha).

10) A aquisição de conhecimentos pela interação do sujeito com o meio.

“A Perspectiva Sócio-histórica de Vygotsky e suas


Relações com a Prática da Experimentação no
Ensino de Química” e “Visualizações no ensino de
química: concepções de professores em formação
inicial”

1) Os três níveis do conhecimento químico, são eles o teórico,


fenomenológico e o representacional. No nível teórico temos as
explicações e postulados que preveem e relatam os fenômenos
químicos. No nível representacional temos a linguagem e simbologia,
são fórmulas, equações químicas, modelos estruturais, entre outros
meios pelos quais o conhecimento pode ser sistematizado e
expressado. Quanto ao nível fenomenológico temos os processos
químicos observados relativos ao estudo da matéria, suas propriedades
e transformações, bem como a energia envolvida nesses processos.

2) O nível macroscópico, o submicroscópico e o simbólico e as complexas


relações entre eles. O primeiro deles se refere a parte observável da
Química, podendo ser descrita e mensurada a partir de propriedades
como: densidade, inflamabilidade, cor, odor, dentre outras. Já o
segundo, se refere a como são explicados os fenômenos observados no
macroscópico, sendo utilizados diversos conceitos, como os de átomos,
íons, moléculas, polímeros e ligações químicas, para fornecer uma
imagem mental, um modelo, de modo a se pensar e racionalizar o nível
descritivo. E o último nível é a forma com a qual os químicos buscam
representar as substâncias e transformações por meio de símbolos e
equações, utilizando a linguagem científica.

3) Experimentação no Ensino de Química torna-se indispensável para o


processo de ensino e aprendizagem dos conteúdos científicos no
sentido de que favorece a construção das relações entre a teoria e a
prática, bem como as relações entre as concepções dos alunos e a
novas ideias a serem trabalhadas.

4) Segundo Vygotsky a formação de conceitos é o resultado de uma


atividade complexa, em que todas as funções intelectuais básicas
(atenção deliberada, memória lógica, abstração, capacidade para
comparar e diferenciar) tomam parte; - os conceitos novos e mais
elevados transformam o significado dos conceitos inferiores.

5) Os conceitos cotidianos, também denominados espontâneos, são


aqueles formados a partir de vivências, de situações concretas. Há
ainda os conceitos científicos, estes surgem de ações intencionais,
através da instrução, principalmente, nas instituições de ensino.

6) Para Vygotsky, o desenvolvimento dos conceitos científicos apoia-se em


um nível de maturação dos conceitos espontâneos, que atinge grau
cada vez mais elevado conforme a criança segue cronologicamente o
seu percurso escolar.

7) A abordagem sociointeracionista.
8) Após uma análise ao universo das respostas, foi constatado que, em
momento algum, é associado o termo visualização ou ferramentas
visuais à teoria sociocultural de Vygotsky, ou seja, como ferramenta de
mediação, apesar de termos conhecimento de que essa abordagem foi,
como já referido, introduzida no semestre anterior na disciplina de
Metodologia do Ensino de Química I. Também foi afirmado que eles
mostram falta de conhecimentos nessa área do ponto de vista das
teorias da psicologia cognitiva, não mostrando qualquer conhecimento
acerca de habilidades de visualização ou de desenvolvimento de
competências meta visuais ou sequer da necessidade de os alunos
precisarem conhecer códigos e convenções de representação. Essas
fragilidades podem ser observadas transversalmente em todas as
dimensões analisadas, existindo naturalmente uma relação entre todas
elas.

9) Os motivos influenciam os critérios foram,, os tipos de visualizações, as


funções e posteriormente as formas de uso. E também eles não
percebem a visualização como uma metodologia de ensino, mas como
uma ferramenta de uso pontual para auxiliar a aprendizagem.

10) Esses alunos da graduação usaram a visualização como ferramenta de


auxílio, que eles sabem por experiência própria que vai captar a
atenção.

11) Porque eles referem majoritariamente que usaram as visualizações


para captar a atenção dos alunos para fugir das aulas tradicionais e só
depois, devido ao seu valor educacional.

12) Segundo esses autores, os professores e autores dos livros, tendemos


a pensar equivocadamente que a interpretação das imagens depende
de habilidades intuitivas, inseridas de forma natural nos sistemas de
processamento visual. De acordo com a nossa perspectiva, só uma
formação (inicial e continuada) mais profunda, com a discussão das
contribuições dos vários referenciais teóricos dessa área, poderá
produzir mudanças nas concepções teóricas dos professores e, por
consequência, alterações nas suas formas de uso.

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