Cuidados a serem tomados para se ter uma determinação gravimétrica quantitativa
Dominando a realação de Von Weimarn, vc pode relacionar muitas coisas ao processo de
precipitação, para aumentar ou diminuir o grau de supersaturação relativa, aumentando ou diminuindo o tamanho da molécula, e assim sua filtrabilidade, e isso influência no erro na determinação. O cuidado para não obter erros pode afetar tanto a concentração qaunto a solubilidade, quanto menor o grau de supersaturação melhor será o tipo de precipitado As soluções relativamente diluídas são melhores para se obter cristais, pq em solução diluída vemos que a concentração de íons é relativamente menor, e gera um grau de supersaturação menor e maiores cristais, o que melhora a filtrabilidade e diminui o erro. Também sempre se aconselha adicionar lentamente a solução diluída do reagente precipitante com agitação. Pra manter a supersaturação em um grau baixopra obter maiores partículas, puras e erfeitas, de acordo com a teoria de Von Weimarn. E mesmo assim uma zona de contato entre as duas soluções, pode fazer surgir partículas pequenas A temperatura e o pH também podem alterar a solubilidade, que afeta diretamente no grau de supersaturaão. Por exemplo o oxalato de cálcio, é formado em meio levemente ácido, e o sal é moderadamente solúvel, enão nesse meio, ele gera cristais maiores, com maior filtrabilidade.E depois o meio é neutralizado com amônia, pra que oxalato de cálcio precipite em cima dos cristais maiores que já estão formados. e a escolha do agente precipitante é muito importante, ele precisa ser facilmente filtrado e lavado, de solubilidade baixa pra não ter perda do analito, não pode ser reativo com os constituintes da atmosfera, e precisa ter decomposição química conhecida após secagem ou calcinação. Agora falando um pouco sobre a digestão, que é o tempo em que o precipitado, após formado permanece em contato com o meio de precipitação, a água mãe, é a reorganização dos cristais. Ela tem o objetivo de obter um precipitado com partículas grandes e bem puro. Esse tempo nem sempre é necessário, e alguns caso até seria indesejável, como nos casos de precipitado gelatinoso, que poderia ter contaminação caso tivesse uma digestão muito prolongada. E vc pode determinar esse tempo de digestão de acordo com as características físicas da solubilidade do precipitado. Tem também o envelhecimento que é o tempo a mais ou a menos que se deixa o precipitado em contato com a água mãe, e pode acabar sendo ruim, pq podem ser formados outros precipitados que se depositam na superfície das partículas de interesse. E sobre a solubilidade, as vezes temos compostos tão insolúveis, que mesmo que vc tente alterar várias etapas no processo, ele não vai formar cristais, e vc só consegue obter a quantidade gravimétrica quantitativa. Por exemplo os sais derivados de sulfeto e hidróxido. Falando um pouco das operações, primeiro vem a pesagem, que simplesmente pesar a amostra a ser analisada de acordo com os cálculos previamente feitos. e depois o preparo das soluções, vc produz uma solução de volume bem definido a partir de uma amostra que vc queira analisar. é nessa fase que se prepara a água mãe. depois ocorre a precipitação, é preciso escolher uma reação que produza um precipitado estável, e que tenha natureza química conhecida. é necessario tbm uma solução supersaturada do elemento, e se ela for instável a uma certa temperatura, ela tende a precipitar o excesso de soluto até atingir o estado de equilíbrio. e isso gera diversos tipo de precipitados, e por isso tem que tomar cuidado com os reagentes escolhidos. Aí vem a digestão, que a gente já discutiu, que o precipitado fica em contato com a água mãe. Filtração, que é a separação do precipitado do meio. por filtro de papel e cadinho. Lavagem, que é pra eliminar as impurezas SEcagem ou calcinação, se retira toda a água do precipitado, e depende da natureza do precipitado Esfriamento, pesagem do precipitado e o cálculo para interpretações finais. E quando há um precipitado coagulado, as partículas ficam aglomeradas de forma errada, e ele precisa ser lavado na presença de eletólito volátil, pra ser removido durante a secagem as características físicas do precipitado, depende de como foi formado,, da temperatura, concentração dos reagentes, velocidade de adição e solubilidade do precipitado no meio. Daí temos 4 tipos de precipitados, que são o graudamente cristalinos, são particulas densas e sedimentam rápido os pulverentos, são menores, também são densos e sedimentam rápidio, mas precisa de um cuidado maior na filtração grumoso, é resultado da floculação de colóides hidrofóbicos. são bem densos. Gelatinosos, é resultado da floculação de colóides hifrófilos, tem consistência de flocos e arrastam mt água, dificultando a filtração e lavagem. aqui temos um exemplo de determinação do cálcio em água natural 1) Transfere-se a amostra de água natural para a proveta. 2) Adiciona-se acido oxálico H2C2O4, sob agitação. O íon cálcio é precipitado na forma de sal orgânico oxalato de cálcio CaC2O4 (pouco solúvel) com acido oxálico H2C2O4. Em seguida adiciona-se amônia para neutralizar. Ocorrendo a precipitação completa do sal orgânico. 3) Deixou-se decantar por alguns minutos. 4) Filtrou-se de modo a formar uma coluna para acelerar o processo. O precipitado CaC2O4 é coletado do papel de filtro (este será convertido em CO2(gás) e H2O(vapor) pela ação oxidante do O2 atmosférico, sendo estes então eliminados. 5) Transferiu-se o resíduo para um cadinho de porcelana, previamente pesado 6) Calcinou-se em mufla a 900°C por 2 horas. Este processo converte o precipitado quantitativamente para oxido de cálcio (CaO). 7) Retirou-se o cadinho da mufla, deixou-se esfriar para, em seguida, pesá-lo.