NBR 16101-2012 (Controlada)

Exemplar para uso exclusive - TROX DO BRASIL ~'USAO DE AR, ACUSTICA, FILTRAGEM, VENTILAC™ > LTDA - 76.881.093/0001-72 (Pedido 375894 Impresso: 08/10/2012) NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 16101 Primeira edigao 29.08.2012 Valida a partir de 29.09.2012 Filtros para particulas em suspensao no ar — Determinagao da eficiéncia para filtros grossos, médios e finos Particulate air filters for general ventilation — Determination of the filtration performance IGS 28.100.60; 23.120 ISBN 978-85-07-09701-9, any Associacae Numero de referénoia BRASILEIRA, 20 Att DENCE ABNT NBR 16101:2012 TECNICAS 61 paginas © ABNT 2012& ABNT NBR 16101:2012 8 = i g & 3 g 8 é 3 2 5 3S z 3 3 B g & 8 9 3 z a a 2 g 3 @ABNT 2012 FE Todos 0s direitos reservados. A menos qua especilicads co outro mode, nenhura parte desta publeecéo pode cor | reproduzida ou utlizada por quatquer meio, eletrénico ou mecarico, inluinde fotecépla e microtiine, sem permissdo por EZ —osort da ABNT. 3 ent § AuTioze do Ma, 19-288 andor 3 20051-907 - Ro da dansivo - Rd @ Tol: + 9821 2974-2300 Bo Fax: + 85.21 2074-2346 EB _abnt@abntorg.bc 2 wewabrtorgbr 8 a ii @ ABNT 2012 - Todos 06 celles reservadosExemplar para uso exclusivo - TROX DO BRASIL ~*USAO DE AR, AGUSTICA, FILTRAGEM, VENTILAC™ ° LTDA - 76.881,099/0001-72 (Pedido 375694 Impresso: 08/10/2012) ABNT NBR 16101:2012 Sumario Pagina Profacio . Introdugao. 1 Escopo 2 Referéncias normativas. 3 Termos e definigées. 4 Simbotos e siglas. 5 Requisito: 6 Classificagao - 7 ‘Tunel e equipamentos para erisalo 7A Condigées de ensaio .. 7.2 73 74 Sistema de amostragem de aerosol 78 Medio do fluxe.. 78 Contador de particula: ca Instrumente se medigao da pressio 78 Alimentador de pé. 8 Qualificagio do tine! de ensaios e seus dispositivos .. 9 Materiais de ensalo .. od Ar de ensaio — limpeza, temperatura e umidade 9.2 Aerosol de ensaio 9.3 P6 de carregamento 9.4 Filtro final do tinel de ensai 10 Procedimento de ensaio para o filtro 10,1 Preparagéo do filtro a ser ensaiado 10.2 —_Pertta de pressdo inicial 10.3 Eficiéncia inictal 10.4 — Carregamento de po 10.4.1 Procedimento de carregamento de pé. 10.4.2 Arrestancia.. 10.4.3 Efieléncia, 10.4.4 — Eficiéncia média Ww Ensaio para a verificagao da influéncia da carga eletrostdtica na eficiéncia do meio filtranie (Procedimento para descarga eletrostatica do meio filtrante). 14.1 Equipamento.. 11.2 Preparagao das amostras para ensal 23 11.3 Medigao da eficléncia do meio filtrante 3 11.3.1 Procedimento para o ensalo com [sopropanol (IPA). 23 11.3.2 Expressiio dos resultados.. 4 11.4 Relatéri 12 Calculo de incerteza nos resultados do ensal @ABNT 2012 - Todos os dials roseivades iliExemplar para uso exclusive - TROX DO BRASIL. DIFUSAO DE AR, ACUSTICA, FILTRAGEM, VENTILAGAO LTDA - 76.881.099/0001-72 (Pedido 375694 Impresso: 08/10/2012) ABNT NBR 16101:2012 13 Relatério dos ensaios. 13.4 Consideracdes gerais. 13.2 _Interpretagao do relatério dos ensaios.. 13.3 Resumo do ensaio 13.4 Eficiéncia. 13.5 — Perdia de pressao e vazio de ar. 13.6 _Arrestiincia e capacidade de acumulagao de po S8ssNryes 13.7 Identificacdo do filtro ensalado Anexos Anexo A (informative) Desprendimento de fibras/particulados dos fittros.. Geral. Desprendimento Ricochete de particulas.. Liberagao de fibras ou de material particulado do meio filtrante, Bibliografia, Anexo B (informative) Comentarios BA Geral B2 Classtficagao BS Ensai B.3.1 — Aerossol de ensaio... B.3.2 —_Pé de carregamento. B33 _Distribuigéo das amostras de aerosol. 8.3.4 —_Caracteristicas do contador de particulas. B.3.5 Ensaio ne material filtrante piano (mantas).. Ba Caracteristicas de filtragem .. B41 Geral B42 — Perda de pressao.. B43 — Eficiéncia descarregada Anexo C (informative) Célculo da perda de presséo... Anexo D (informative) Exemplo de um relatério de ensaio completo. Da Exempio de relatério de ensalo D2 Exemplos de célcutos. a7 D3 Resultados finais a 450 Pa. 50 Anexo E (normativo) Conceitos e definigies sobre filtros de ar. EA Geral... B2 Identificagao dos fittros.. Es Dimensées dos filtros. E4 Dimensées padronizadas para filtros. ES Grientagao da comunicacao das dimensées dos filtros... iv @ABNT 2012 - Taos 08 ratios rasorvacosExompiar para uso exclusivo - TROX DO BRASIL ™USAO DE AR, ACLSTICA, FILTRAGEM, VENTILAC™9 LTDA - 76.881.093/0001-72 (Pedido 375694 Impresso: 08/10/2012 ABNT NBR 16101:2012 E6 Identificacao visual dos filtres... E61 Filtros grosso: E62 Outros tipos de filtres grosses, médios e fino: E7 Fichas técnicas/catélogos.. Es Validade dos ensaio: £9 Posigéo dos filtros na instatagao.. Anexo F (informative) Classificagao de eficiéncia energética para filtros de particulas em suspensao no ar. 3 3 3 4 4 54 55 FA Introdugao... 5 F2 Consumo de energia retacionado aos filtros de ar 55 Fa Avaliagéo e classificagao da eficléncia energética. 56 Fa Etiqueta de eficiéncia energética.. 7 FS Simboios . 7 Re Exemplo Figuras Figura 1 - Diagrama esquematico do tunel de ensaio. Figura 2 ~ Dimensées do tunel de ensaio, Figura 3 ~ Diagrama esquemético do sistema de amostragem do aerossol. Figura 4 — Equipamento para ensaio da Influéncia eletrostatica no melo filtrant Figura 5 - Principio do sistema de ensaio com isopropanol! Figura B.1 ~ Exemplo de moldura em forma de W e detathes para ensalar o material fitrante. Figura D.1 ~ Sumario de resultados de ensaio. Figura D.2 ~ Eficiéncla apés diferentes etapas de carga de pé Figura D.3 ~ Eficiéncia inicial e média em diferentes ensaios de perda de pressao final Figura E.1 ~ Representag#io da base (B) ¢ altura (H) des quadros de fixagao, da aba de apoio (W) ¢ da largura (L) e profundidade (d) do encaixe, Figura E.2 - Definigao de base (B), altura (H) e profundidade (P).. Figura F.1 ~ Exemplo de apresentacio de resultado: Figura F.2~ Perda de pressao em fungao da carga de pé de carregamento... Figura F:3 ~ Exemplo de etiqueta de eficiéncia energética para filtros de ar classificados de acordo com esta Norma @ABNT 2012 - Todos os dielos reservados vExemplar para uso exclusivo - TROX DO BRASIL DIFUSAO DE AR, ACUSTICA, FILTRAGEM, VENTILAGAO LTDA - 76.881.093/0001-72 (Pedido 375694 Impresso; 08/10/2012) ABNT NBR 16101:2012 Tabelas Tabela 1 ~ Classificacao dos filtros de ar. Tabela 2 ~ Distribuicdo por tamanho do pé de ensaio ISO 12103-1 ~ A2. Tabela 3 ~ Ciclo de contagem para uma falxa de tamanho Tabola 4 ~ Valores de desempanho a serem medidos ou calculados apés cada etapa de carregamento de pé.. Tabela 5 — Distribuigdo T Student conforme a ISO 2854 Tabela D.1 ~ Eficiéncia e incerteza apés diferentes tases de carga de pé Tabela D.2 - Eficiéncia média em diferentes ensalos de perda de presséo final. Tabela D.3 ~ Vazdo de ar e perda de pressio apds diferentes fases de carga de p: Tabela D.4 - Perda de pressao e arrestancia apés diferentes fases de carga de pé.. Tabela D.5 - Eficiéncia e perda de pressiio do material do filtro ndo tratado ... ‘Tabela 0.6 ~ Eficiéncia e perda de pressdo do material do filtro descarregado ‘Tabela D.7 - Capacidade de retengéo de p6 no enssio ¢ arrestancia média.. ‘Tabela D.8 ~ Célculo da eficiéncia para tamanho da particula de 0,4 jum... Tabela E.1 ~ Dimensdes de quadiros de fixagao e seus correspondentes nos filttos Tabela F.1 — Limites de eficiéncia energética relacionados com as classes de filtragem conforme esta Norma.. Tabela F.2 - Exemplo de apresentacio de resultados. ‘Tabela F.3 ~ Dados do ensaio da perca de presstio em fungao da alimentagao de po de carregament vi @ABNT 2012 - Todos o¢ altos reservadosExemplar para uso exclusive - TROX DO BRASIL ~"FUSAO DE AR, ACUSTICA, FILTRAGEM, VENTILAC™9 LTDA - 76.88 1.099/0001-72 (Padido 375694 Impresso: 08/10/2012) ABNT NBR 16101:2012 Prefacio A Associagao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) 6 o Foro Nacional de Normalizaodo, As Normas Brasileiras, cujo contetido é de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizag&o Setorial (ABNT/ONS) ¢ das Comissdes de Estudo Especiais (ABNT/CEE), sho elaboradas por Comiss6es de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laborat6rios ¢ outros). Os Documentos Técnicas ABNT sao elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2. A Associagéo Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atengo para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de diteito de patente. A ABNT no deve sar considerada responsdvel pela identificagéo de qualsquer direitos de patentes. A ABNT NBR 16101 foi elaborada pela Comissao de Estudo Especial de Equipamentos para Lim- peza de Ar e Outros Gases (ABNT/CEE-138). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme: Edital n® 05, de 07.05.2012 a 05.07.2012, com o ntimeto de Projeto 138:000.00-001. Esta Norma 6 baseada na EN 779:2012. © Escopo desta Norma Brasileira em inglés 6 o seguinte: Scope This Standard refers to particulate air fiters for general ventilation. These fiters are classified according to their performance as measured in this test procedure, This Standard contains requirements to be met by particulate air fiters. It describes testing methods and the test rig for measuring fiter performance. Jn order to obtain results for comparison and classification purposes, particulate air filters shall be tested against two synthetic aerosols, a fine aerosol for measurement of filtration efficiency as a function of particle size within a particle size range 0,2 um to 3,0 um (filter classes Me F), and a coarse one for obtaining information about dust holding capacity and, in the case of coarse filters (filter classes G), filtration efficiency with respect to coarse loading dust (arrestance). This Standard applies to air filters having an initial efficiency of less than 98 % with respect to 0,4 um particles, The performance results obtained in accordance with this standard cannot by themselves be quantitatively applied to predict performance in service with regard to efficiency and lifetime, Other factors influencing performance to be taken into account are described in Annex A and Annex B. © ABNT 2012 - Todos 06 dieltos reservados vilExemplar para uso exclusive - TROX DO BRASIL DIFUSAO DE AR, ACUSTICA, FILTRAGEM, VENTILAGAO LTDA - 76.881.083/0001-72 (Pedido 375694 Impresso: 08/10/2012) ABNT NBR 16101:2012 Introdugéo. Geral Os procedimentos descritos nesta Norma foram desenvolvidos a partir da EN 779. O projeto basico dos dispositivos de ensaio apresentados na EN 779 6 mantido, Um aerossol de desafio de DEHS (DiEtil/ Hexil/ Sebacato), ou equivalente, 6 disperso uniformemente através do duto a montante do filtro a ser ensaiado, As amostras representativas de ar a montante e a jusante do filtro ensaiado so analisadas por um contador de particulas discretas (CPD) para fomecer dados de eficiéncia do filtro de acordo com o tamanho das particulas. ‘Também 6 descrito nesta Norma o procedimento para determinar a arrestancia. Complementarmente foi criado 0 Anexo E, que abrange definicées e conceitos para o mercado usuério de filtros de ar. Esses conceitos e definigdes dizem respeito basicamente as caracteristicas fisicas, nomenclatura ¢ identificagao dos filtros que sao distribuidos no mercado, Classificagao Os filtros com um valor de eficiéncla média inferior a 40 % para particulas de 0,4 ym sao alocados no grupo G e tém sua eficiéncia relatada como “< 40 %". A classificagao de filtros do grupo G (G1 a G4) 6 baseada na arrestancia média medida pelo método de carregamento de pé sintético. Os fittros com eficiéncia média de 40 % at6 menos que 80 % para particulas de 0,4 jim so alocados no grupo M (MS e M6) e a classificagdo é baseada na sua eficiéncla média para particulas de 0,4 um. A antiga classificagao FS e Fé mudou para MS e M6, porém com os mesmos requisitos de classificagao. 3s filtros com eficiéncia média de 80 % ou maior para particulas de 0,4 jum sero alocados no grupo F (F7, F8 @ F9) @ a classificagao 6 baseada em dois critérios: 1) Conforme a eficiéncia média (E},) relatada para particulas de 0,4 yim (como nas versées anterio- Tes da EN779) 2) Conforme a eficiéncia minima (Emin) relatada para particulas de 0,4 um durante todas as etapas do ensaio. Aerossol de ensaio O aerossol de desatio de DEHS (ou equivalente) foi escolhido para o ensaio de eficiéncia pelas seguintes razées: © experiéncia adquirida por usudrios no método de ensaio da EN 779 @ da Eurovent 09/04, ja que oxistom muitos equipamentos adoquados para essa finalidade; * 08 aerosséis liquidos so faciimente gerados @ atendem a concentragao ¢ faixa de tamanho requerides; * 0 DEHS no diluido 6 usado para gerar aerossol néo carregado; * particulas esféricas de latex séo usadas para calibrar os contadores de particulas. A determina 0 do tamanho das particulas esféricas liquidas com contadores de particulas discretas 6 mais precisa do que seria no caso de particulas sélidas nao estéricas de sal e do pé sintético de ensaio. vill @ ASNT 2012 - Todos os rites reservadosExomplar para uso exclusive - TROX DO BRASIL “'-USAO DE AR, ACUSTICA, FILTRAGEM, VENTILAC”9 LTDA - 76.881,083/0001-72 (Podido 375694 Impresso: 08/10/2012 ABNT NBR 16101:2012 Caracteristicas de filtragem Foram includes no Anexo A esclarecimentos sobre os potenciais problemas de arraste e desprendimento de particulas nos filtros, Em um processo de fittragem ideal, cada particula deveria ser permanentemenie retida no primeiro Contato com o meio filtrante; porém, particulas entrantes podem impactar com particulas retidas, desalojando-as @ as liberando no fluxo de ar. As fibras ou particulas do prépro filtro podem também ser liberadas, devido a estorgos mecanicos. Esse comportamento provavelmente no serd identificado or um contador de particulas usado de acordo com esta Norma. Certos tipos de meio filtrante contam com efeitos eletrostiiticos para atingir alta eficiéncia com baixa resistencia ao fluxo de ar. A exposigao a alguns tipos de desatios ~ tals como particulas de combustéo presentes no ar atmosférico ou névoa de 6leo — pode neutralizar estas cargas eletrostaticas resultando ‘em uma piora no desempenho do filtro, E importante notar que hé a possivel degradagdio do desempenho quando a perda de carga eletrostatica ‘ocorre. Também é importante que haja meios disponivels para avaliar os casos em que o problema em potencial existe. Como parte integrante dos ensaios, um ensaio 6 utllizado para determinar 0 quanto a eficiéncia do meio fittrante 6 dependente do efelto da retengdo eletrostética @ prover informagaio uantitativa sobre a importancia deste efeito. Isto é obtido através da medig&o da eficiéncia de retengaio de meio filtrante nao tratado (como fornecido pelo fabricante) e da eficlénoia deste apés a eliminagaio 0U inidig&o do mecanismo de retencao eletrostética, © ABNT 2012 - Todos 08 dotos reservados ix(z1ozt01/80 :ossexdun ye9sze oPtPad) Z/-1000/860' 18892 - VOL" OYSVTLINAA W3OVULTIS ‘VOLLSNOV "HV Jd OVSNIO “TISVEE OG XOUL - OAIsnjoxe osn Exed JeIdUIe%SExemplar para uso exclusivo - TROX DO BRASIL ™=USAO DE AR, ACUSTICA, FILTRAGEM, VENTILAC*9 LTDA - 76.881.093/0001-72 (Pedido 375694 Impresso: 08/10/2012) NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 16101:2012 Filtros para particulas em suspensao no ar — Determinagao da eficiéncia para filtros grossos, médios e finos 1 Escopo Esta Norma contém requisitos a serem atingidos pelos filtros de particulas do ar. Ela descrove ‘0s métodos de ensaio ¢ os equipamentos para medir o desempenho do filtro, Esta Norma refere-se a filtros para particulas em suspensdo no ar para sistemas de ventilagao e con- dicionamento de ar. Estes filtros séo clasificados de acordo com o desempenho verificado por meio deste procedimento de ensaio, Esta Norma aplica-se aos filtros de ar com uma eficiéncia inicial inferior a 98 % em relagao a particulas de 0,4 um. A fim de obter resultados para comparagao e classificagao, os filtros de particulas do ar devem ser ‘ensaiados com duas fontes de desafio (aerossol e pé de carregamento): um aerosol fino para a medi- 980 da eficléncia de filtragem em fungao do tamanho das particulas na faixa de 0,2 um a 3,0 um (fitros classes M @ F) © um pé de carregamento padronizado para obler informagdes sobre a capacidade de retengao do filtro ¢, para 0 caso de filtros grossos (filtros classe G), a eficiéncia de filtragem em relagéo a retengéo de pé (arrestancia). A arrestancia, eficiéncia ¢ acumulagao obtidas a partir dos ensalos conforme esta Norma nao podem ser utllizadas para prever o desempenho em campo. Outros fatores que afetam o desempenho do filtro podem ser consultados no Anexo A @ Anexo B, 2 Referéncias normativas Os documentos relacionados a seguir s&o indispensdvels & aplicagdio deste documento, Para refe- réncias datadas, aplicam-se somente as edigdes citadas. Para reforéncias nao datadas, aplicam-se as edigdes mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ISO 2854, Statistical interpretation of data ~ Techniques of estimation and tests relating to means and variances ISO 12103-1, Road vehicles — Test dust for filter evaluation ~ Part 1: Arizona test dust ANSVASHRAE 52.2, Method of testing general ventilation air-cleaning devices for removal efficiency by particle size EN 779, Particulate air filters for general ventilation — Determination of the filtration performance EN 1822-1, High efficiency air filters (HEPA and ULPA) - Part 1: Classification, performance testing, marking EN ISO 5167-1, Measurement of fluid flow by means of pressure differential devices inserted in circular cross-section conduits running full - Part 1: General principles and requirements @ABNT 2012 - Todos os direitos reservados 1‘Exemplar para uso exclusivo - TROX DO BRASIL DIFUSAO DE AR, ACUSTICA, FILTRAGEM, VENTILAGAO LTDA - 76.881.099/0001-72 (Pedido 375694 Impresso: 08/10/2012) ABNT NBR 16101:2012 3 Termos e defini¢ées Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definipdes 34 acumulagaio massa de pé de carregamento, expressa em gramas (g), até ati jr 0 limite de perda de presséo final do ensaio 3.2 aerossol de ensaio aerossol usado para desafiar 0s filtros durante 0 ensaio 3.3 amostragem isocinética amostragem cuja velocidade do ar na admisséo da sonda é a mesma velocidade no ponto de amostragem dentro do duto do tunel de ensaio 34 ar de ensaio ar utilizado para ensaio do filtro 35 rea efetiva de filtragem rea efetiva do meio filtrante que realmente 6 usada na retengaio de pé expressa em metros quadra- dos (m?) 3.6 rea de face do filtro em ensaio rea da segdo externa do filtro em ensaio (valores reais 0,59 m x 0,59 m= 0,348 m?) NOTA —Tolerancias esto referidas no Anexo E. 3.7 rea de face do tunel de ensalo rea da seco interna do tine! de ensaio imediatamente a montante do filtro em ensaio (valores nomi- nals 0,61 m x 0,61 m = 0,37 m?) 38 arrestancia massa removida do catregamento total de p6 com o qual o filtro 6 ensaiado expressa em porcentagem (%) NOTA — Também conhacida como eficiéncia gravimétrica. 3.9 arrestancia inicial (ensaio) arrestncia imediatamente apés o carregamento dos primeiros 80 g de pé sintético de ensaio, no tdnel de ensaio, expressa em porcentagem (%) 3.10 arrestancia média (Am) proporgdo, expressa em porcentagem (%), entre a quantidade de pé retida pelo filtro e a massa total do p6 carregado até alcangar a perda de pressio final de ensaio NOTA — Usada para classificagdo de fitros classe G, expressa em porcentagem (%). 2 © ABNT 2012 - Todos 08 rites reservadosExemplar para uso exclusive - TROX DO BRASIL "!FUSAO DE AR, ACUSTICA, FILTRAGEM, VENTILAC*9 LTDA - 76.881.093/0001-72 (Pedido 375694 Improsso: 08/10/2012) ABNT NBR 16101:2012 att capacidade de acumulagao de pé (TDC) massa de pé acumulada pelo filtro durante o ensaio até alingir a perda de pressao final do ensaio, expressa em gramas (g) 3.12 capacidade de retengao de pé quantidade de pé sintético retido pelo filtro até se atingir a perda de press final recomendada, expressa em gramas (g) 3.13 concentragao de particulas ntimero de particulas por unidade de volume de ar do ensaio 3.14 condigao “como recebido” condigo na qual o filtro foi recebido pele certificador para a realizagdo dos ensaios 3.15 diametro médio média geométrica da faixa de tamanho das particulas, expressa em micrémetros (jum) 3.16 DEHS liquido (DiEti/Hexil/Sebacato) para geragéio do aerosol de ensaio 3.17 desprendimento particulas que ja haviam sido retidas anteriormente pelo filtro e so desprendidas para o fluxo de ar 3.18 desprendimento total particulas liberadas para o fluxo de ar devido aos efeitos do desprendimento (3.33) e ricochete (3.29), @ particulas ou fibras que se soltam do préprio meio fitrante 3.19 eficléncia média para particulas de 0,4 um (Em) Proporgio em porcentagem, entre a quantidade de partfculas retida pelo filtro e a quantidade total qual foi desafiado, até alcangar a perda de presstio final de ensaio NOTA —_Usada pare ciassiticagao de filtros classe F, expressa em porcentagem (%) 3.20 eficiéncia média para particulas (E),) eficiéncia média para uma faixa de tamanho de particulas ‘ em distintos intervalos ‘j" de carregamento de pé, expressa em porcentagem (%) 3.21 eficiéncia inicial por tamanho de particula eficiéncia do filtro limpo na vazéo de ar do tiinel de ensaio expressa em porcentagem (%) para cada tamanho de particulas selecionado @ABNT 2012 -Toxos 08 dirsitos reservados 3‘Exemplar para uso exclusivo - TROX DO BRASIL DIFUSAO DE AR, ACUSTICA, FILTRAGEM, VENTILAGAO LTDA - 76.881.093/0001-72 (Podide 375694 Improsso: 08/10/2012) ABNT NBR 16101:2012 3.22 eficiéncia minima para particulas (Emin) @ eficiéncia minima a 0,4 um, menor eficiéncia verificada no decorrer de qualquer uma das etapas do procedimento de ensaio (eficiéncia inicial do filtto e/ou da amostra de meio filtrante, eficiéncia do meio filtrante carregado ou descarregado eletrostaticamente) 3.23 elemento filtrante filtro filtro de ar, que pode ser constituido somente do meio filtrante ou do conjunto da moldura e meio filtrante, com ou sem selante e/ou vedagao 3.24 elemento de fixagao dispositive normalmente presente no quadro de fixag&o, capaz de pressionar e/ou ajustar o elemento filtrante ao quadro de fixagao 3.25 encaixe (header) moldura que fica em contato com os quadros de fixagio para o perfeito fechamento e vedago do conjunto de filtragem 3.26 estrutura de sustentacao suporte que acondiciona um ou mais quadros de fixag&o, podendo ser construfdo em uma s6 pega para miltiplos elementos filtrantes 3.27 filtro de ar de admissao filtro destinado a purificar o ar a montante do tunel de ensaio 3.28 filtro carregado filtro que 6 carragado eletrostaticamiente 3.29 filtro final do tunel de ensaio filtro de ar usado no tunel de ensaio para coletar 0 pé de carregamento nao retido pelo filtro ensaiado 3.30 filtro fino filtro classificado em uma das classes de F7 a F9 3.31 filtro grosso filtro classificado nas classes Gi a G4 3.32 filtro HEPA filtro de ar de alta eficiéncia para particulas (High Efficiency Particulate Air Filter), classificado em uma das classes de H13 a H14, de acordo com a EN 1822-1 4 ‘@ABNT 2012 -Tedos 08 dirltos roservadceExemplar para uso exclusive - TROX DO BRASIL “'FUSAO DE AR, ACUSTICA, FILTRAGEM, VENTILACS9 LTDA - 76.881.093/0001-72 (Pedido 375694 Impresso: 08/10/2012) ABNT NBR 16101:2012 3.33 filtro médio filtro classificado em uma das classes de M5 a M6 3.34 filtro ULPA filtro de ar de baixissima penetragao (Ultra Low Penetration Air filter), classificado em uma das classes de U15 a U17, de acordo com a EN 1822-1 3.35 meio filtrante material filtrante usado na fabrricagdo do elemento filtrante, responsavel pela filtragem do ar 3.36 moldura estrutura que acondiciona o meio filtrante, com ou sem o selante e/ou vedagao. 3.37 penetragao razio da concentragéo de particulas a jusante ¢ a montante do filtro, expressa em porcentagem (%) 3.38 perda de pressao (perda de carga) diferencial entre a presséio estatica a montante ¢ a jusante do filtro, sendo esta causada pela resistén- cia imposta & passagem do ar, expressa em pascals (Pa) 3.39 perda de pressao final do ensaio maxima perda de presséo considerada para fins de determinagao da eficiéncia do filtro ensaiado, expressa em pascal (Pa). Para filtros grossos, a perda de presséo final padronizada para o ensaio 6 do 250 Pa. Jé para fitros médios e finos, a perda de pressdio final padronizada para o ensaio 6 de 450 Pa NOTA Outros valores de perda de pressio final do ensaio podem ser aceitos e acordados entre forne- cedor e cliente, no entanto, a eficiéncia @ classificacio do filtro s8o acompanhadas dos valores de vazlio © parda de pressdio final adotado no ensaio, entre parénteses, por exemplo: G4 (0,7 m°s, 200 Pa). 3.40 perda de pressio final recomendada pelo fabricante maxima perda de presséo recomendada pelo fabricante para a troca do filtro, expressa em pascals (Pa) 3.44 perda de pressio inicial do ensaio perda de pressao do filtro limpo para a vazdo de ar do ttinel de ensaio, expressa em pascals (Pa) 3.42 6 de carregamento (pé sintético de ensaio) 6 especificamente formulado para determinar a arrestancia dos filtros grossos e incrementar a perda de pressio durante o ensaio de eficiéncia dos filtros médios @ finos 3.43 quadro de fixagéo suporte onde o elemento fitrante 6 montado ‘@ABNT 2012 - Todos os croltos reservados 5Exemplar para uso exclusive - TROX DO BRASIL DIFUSAO DE AR, ACUSTICA, FILTRAGEM, VENTILAGAO LTDA - 76,881.083/0001-72 (Pedido 375694 Impresso: 08/10/2012) ABNT NBR 16101:2012 3.44 retengao parcela de particulas ou aerossol retida no filtro para determinar a eficiéncia e a arrestancia 3.45 ricochete (rebote) da particula comportamento das particulas que incidem no filtro ¢ no so retidas por ele 3.46 selante ‘material ou substancia que promove a vedagdio entre o meio filtrante © a moldura 3.47 tamanho da particula dimetro éptico equivalente de uma particula 3.48 vedagao dispositive aplicado & motdura ou ao quadro de fixag&o visando assegurar a estanqueidace do conjunto 3.49 velocidade de face do filtro em ensaio vazéio de ar dividida pela area de face do filtro em ensaio, expressa ern metro por segundo (mm/s) 3.50 velocidade de face do tunel de ensalo vazio de ar dividida pela area de face do tine! de ensaio, expressa em metro por segundo (m/s) 3.51 velocidade no meio flitrante vazio de ar dividida pela area efetiva de filtragem, expressa om metro por segundo (m/s) com trés alga- rismos significativos 4 Simbolos e siglas Para a aplicagio desta Norma, os seguintes simbolos e sigias so aplicéveis: A Arrestancia Aj Arrestancia em fase de carregamento de po {", % Am — Arrestancia média durante o ensaio até a perda de pressio maxima, % CL Limite de concentragao do contador de particulas CV Coeficiente de variagao CV, Coeficiente de variagao para uma faixa de tamanho 7" TDC Capacidade de acumulagdio de po, g di Faixa de diémetro ou diametro médio de uma faixa de tamanho “’, um 6 © ABNT 2012 ~Tedos os droitos reservadosExemplar para uso exclusivo - TROX DO BRASIL"FUSAO DE AR, ACUSTICA, FILTRAGEM, VENTILAC“0 LTDA - 76.881.093/0001-72 (Pedido 375694 Impresso: 08/10/2012) Eusi GlaGs M5 e M6 F7aFo mean mean, Mot m ABNT NBR 16101:2012 Limite inferior de dimetro para uma faixa de tamanho, ym Limite superior de diémetro para uma faixa de tamanho, wm Eficiéncia média ial para uma faixa de tamanho ‘", % Eficiéncia média para particulas Eficiéncia media para uma faixa de tamanho “i” durante © ensaio, até atingir a perda de pressiio final de ensaio, % Eficiéncia (média para particulas de 0,4 wm) Eficiéncia minima para particulas Eficiéncia média das amostras de meio filtrante tratado (descarregado) para uma faixa de tamanho “i” Eficiéncia média das amostras de meio {iltrante tratado “s” (descarregado) para uma faixa de tamanho "i" Eficiéncia média das amostras de meio filtrante sem tratamento (carregado) para uma faixa de tamanho ‘i? Eficiéncia média das amostras de meio filtrante sem tratamento “s" (carregado) para uma faixa de tamanho ‘i* Classes de fitros grossos Classe de filtros médios Classes de filtros finos Massa de pé incrementado durante a fase de carregamento 4, (9) Valor médio Valor médio para falxa de tamanho ‘“” P6 de carregamento no duto depois do filtro ensaiado, g Massa de pé que passou polo filtro na fase de carregamento ‘, (g) Massa acumulada de pé no filtro, 9 Massa do filtro antes do carregamento do p6, g Massa do filtro apés 0 carregamento do ps, Numero de particulas da faixa de tamanho “i” a montante do filtro N&mero de pontos Numero de particulas na faixa de tamanho ‘i’ a jusante do filtro © ABNT 2012 - Todos 08 diols rasowvados 7‘Exemplar para uso exclusivo - TROX DO BRASIL DIFUSAO DE AR, ACUSTICA, FILTRAGEM, VENTILAGAO LTDA - 76.881.093/0001-72 (Podido 375694 Impresso: 08/10/2012) ABNT NBR 16101:2012 cPD Am Ame Ap Apt Api 20 ANSI ASHRAE ASTM 8 Contador de particulas discretas Pressio, Pa Presséio absoluta a montante do filtro, KPa Perda de presstio da amostra “s” do maio filtrante tratado (descarregado) Pressao estatica no medidor de vazio, kPa Perda do presséio da amostra “s” do meio filtrante sem tratamento (carregado), Pa Vazao em massa do ar, kg/s ‘Vazao em volume de ar no filtro, m/s \Vazao em volume de ar no medidor de vazio, m/s Subscrito indicando o numero da amostra (1, 2, 3, Temperatura a montante do filtro, °C ‘Temperatura do ar no medidor de vazéo, °C Distribuigao variavel Incerteza, % da unidade Desvio-padréio Desvio-padrao para faixa de tamanho Numero de grau de liberdade Massa especitica do ar a montante do filtro, kgm? Umidade relativa a montante do filtro, % Incremento de pé (adigéo), g Ganho de massa no filtro final, g Perda de pressio medida no filtro, Pa Diferencial de presséo no medidor de vazio, Pa Perda de presso do filtro com a massa especifica do ar igual 1,20 kg/m®, Pa American National Standards Institute American Society of Heating, Refrigerating and Air Conditioning Engineers American Society for Testing and Materials © ABNT 2012 - Todos 06 direitos resorvadosExemplar para uso exclusivo - TROX DO BRASIL ™FUSAO DE AR, ACUSTICA, FILTRAGEM, VENTILACO LTDA - 76.881.093/0001-72 (Pedido 375694 Impresso; 08/10/2012) ABNT NBR 16101:2012 CAS Chemical Abstracts CEN European Committee for Standardization EN European Norm EUROVENT — European Committee of Air Handling and Refrigeration Equipment Manufacturers Iso International Organization for Standardization 5 Requisitos filtro deve ser projetado ou construido: com a indicagao de montagem para prevenir montagem incorreta (ver Anexo E); para que, quando corretaments montado em um sistema de ventilago, néo ocorra vazamento pela vedagao; para resistir aos esforgos mecdnicos oriundos do uso para 0 qual este tenha sido projetado; de tal modo que poeira, gases ou fibras desprendidas do meio filtrante com a passagem do ar elo filtro n&o oferegam risco para &s pessoas ou processos que esiaréo expostos ao ar filtrado; para suportar as condigdes ambientais de uso (temperatura, umidade, componente corrosive ete.) para as quais este tenha sido projetado. 6 Classificacao Os filtros sao clasificados de acordo com a sua eficiéncla média ou arrestancia média nas seguintes condigdes de ensaio: vaziio de ar de 0,944 m?/s (3 400 m4/h), se 0 fabricante néo especificar outra vazio de ar nominal; 250 Pa como a maxima perda de pressao final para filtros grossos (G); 450 Pa como a maxima perda de pressao final para filtros médios (M) e finos (F).. Se 0s filtros forem ensaiados & 0,944 ms e A perda de pressdio final maxima indicadas acima, devem entéo ser clasificados de acordo com a Tabela 1, por exemplo: G3 o F7. Filtros ensaiados com vazio de ar e/ou perda de pressio final diferontes daquelas indicadas acima, devem ser classificados de acordo com Tabsla 1. Porém a classificagao devo ter a indicagao de perda de pressio 6 vaz8o entre parénteses, mesmo quo um dos paramatros soja igual aos indicados nas condigées acima, por exemplo: G4 (0,7 m3/s, 200 Pa) 0 F7 (1,25 m%s, 450 Pa). @ABNT 2012 - Todos 06 droits reservados 9Exemplar para uso exclusive - TROX DO BRASIL DIFUSAO DE AR, ACUSTICA, FILTRAGEM, VENTILAGAO LTDA - 76.881.093/0001-72 (Pedido 375604 Improsso: 08/10/2012) ABNT NBR 16101: 1012 Tabela 1 - Classificagao dos filtros de ar ] Perdade | Arrestancia | Eficiéncia média(Em) | Eficlénela minima (Emin) ° | Grupo | Classe | pressao final | média (Am) | para particulas de 0,4 um | para particulas de 0,4 um | Pa % % | @t 250 50 1000 {| BDsiam bos ete | [isto Figura 2~ Dimensées do tunel de ensaio 12 @ ABNT 2012 ~Tedos 06 celtos reservadosExemplar para uso exclusive - TROX DO BRASIL-"IFUSAO DE AR, ACUSTICA, FILTRAGEM, VENTILACO LTDA -7888.093/0001-72 (Pedido 375694 Inpresso: 08/0/2012} ABNT NBR 16101:2012 7.3 Gerador de aerossol Aerossol de ensaio DEHS: O aerossol de ensaio deve consistir de um DEHS (Dietilhexisebacato). Qualquer outro aerossol que comprovacamente apresente desempenho equivalente pode ser usado. O aerossol de ensaio de DEHS produzico por um gerador de aerossol com bico de Laskin é bastante usado em ensaio de desempenho de fitros EPA, HEPA @ ULPA. Oaerossol é produzico pela alimentagéo de ar comprimido livte de particulas através do bico de Laskin. As goticulas pulverizadas sao entao introduzidas diretamente dentro do tinel de ensaio. A pressdo © a vazilo de ar para 0 bico variam de acarde com a vazo de ensaio e a concentragao de aerossol requerida. Para uma vazie de ensaio de 0,944 m%s, a presso 6 cerca de 17 kPa, correspondendo uma vazdo de ar proxima de 1,4 mh através do bico. Qualquer outro gerador capaz de produzir goticulas em concentiagao adequada na faixa de tamanho entre 0,2 um a 3,0 jum pode ser usado, Antes de ensaiar, ajustar a concentragao & montante para obter um estado estavel @ ter uma concentragao abaixo do nivel de coincidéncia do contador de particuias. 7.4 Sistema de amostragem de aerossol Dols tubos rigidos de ligagéio de Igual comprimento e geometria equivalente (curvas e comprimentos retos) devem coneciar as sondas de amostragem (a montante ¢ a jusante) ao contador de particulas, conforme a Figura 3. Esses tubos devem ser eletricamente condutores ou ter uma alta constante dielétrica. A tubulagao deve ter uma superficie interna lisa (ago, polimero ete.) Sondas de amostragem com perfil apropriado so colocadas no centro das segdes de medigéia a mon- lante ¢ @ jusante. As sondas de amostragem devem estar localizadas no centro da segdo transversal do tinel, com a aberiura direcionada para a entrada do ttinel e patalela ao fluxo de ar. A amostragem deve ser isocinética com 10 % de tolerancia a uma vazdo de 0,944 m/s. Tr8s valvulas de uma via tornam possivel amostrar 0 aerossol a montante e a jusante do filtro em ensalo, ou ter uma sucgao sem aerossol através de um filtro HEPA. Estas valvulas devem ser do tipo passagem reta. Devido & possibilidade de perdas ce particulas do sistema de amostragem, a primeira medigao apés a ahertura da valvula deve ser desprezada. A vazéo pode ser mantida por uma bomba do contador, no caso de um contador de particulas de alta vazéio (por exemple, 0,47 dm%/s ou 28 L/min), ou por uma bomba auxiliar, no caso de um contador com uma vazdo de amosiragern menor: A linha de exaustao (para a bomba) deve entdo ser ajustada com um bico de amostragem isocinético dirtamente conectado ao contador de particulas para atingit condigdes isocinéticas dentro de uma tolerancla de + 10 %. Perdas de particulas ocorrem no tine! de ensaio, tubos de ligagao do aerossol @ contador de particulas. Aminimizagao das perdas de particulas é desejavel porque um niimero menor de particulas contadas significa maiores erros estatisticos @, portanto, resultados menos precisos. A influéncia das perdas de particulas sobre o resultado é minimizada se as perdas de amostragem @ montante ¢ a jusante ficarem tdio préximas da iqualdace quanto possivel. @ABNT 2012 Todos 08 drsitos resorvados 13‘Exemplar para uso exclusivo - TROX DO BRASIL DIFUSAO DE AR, ACUSTICA, FILTRAGEM, VENTILAGAO LTDA - 76.881.099/0001-72 (Pedido 375694 Impresso: 08/10/2012) ABNT NBR 16101:2012 Legenda fitco ensaiado fillzo HEPA (ar impo) valvula, montante valvula, ar impo valvula, jusante computador ccontadlor de particutas bomba eX eaakana Figura 3 - Diagrama esquematico do sistema de amostragem do aerosol 7.5 Medigaéo do fluxo ‘A medigo do fluxo deve ser feita por um dispositive padronizado de acordo com a ISO 5167-1, por exemplo, placas de orificios, bicos, tubus do tipo Venturi ete, A Incerteza de medigéio n&io pode exceder § % do valor madido com nivel de confianga de 95 %, 7.6 Contador de particulas O contador de particulas discratas (CPD) deve ter uma faixa de tamanho de particulas de pelo menos 0,2 um a 3,0 um. A eficléncia da contagem deve ser cle 2 50 % para particulas de 0,2 jum. A faixa de tamanho deve ser dividida em polo menos cinco classes de tamanho, os limites destas aproximadamente equidistantes numa escala logaritmica, A Seco 8 contém mais informagées e detalhes sobre a operagdo e calibragdo de um CPD usaco para esse ensaio, 7.7. Instrumento de medig&o da pressdo diferencial As medicdes da perda de pressio devem ser efetuadas entre os pontos de medicao localizados numa parece do ténel como mostrado na Figura 2. Cada ponto de medigao deve conter quatro tomadas de pressdo estatica, interconectadas e igualmente distribuidas ao redor do perimetro da segao transversal do tinel. 14 ‘@LABNT 2012.-Toxos 05 denitos easorvacosExemplar para uso exclusive - TROX DO BRASIL-SIFUSAO DE AR, ACUSTICA, FILTRAGEM, VENTILA@XO LTDA - 78.881,093/0001-72 (Pedido 375694 Impresso: 08/10/2012) ABNT NBR 16101:2012 instrumento de medigao de pressao usado deve ser capaz de medir diferengas de press4o com uma oxatidao de ¢ 2 Pa na faixa de 0 Pa a 70 Pa. Acima de 70 Pa, a exatidao deve ser de +: 3% do valor madido, 7.8 Alimentador de po Quaiquer alimentador de pé pode ser escolhido, contanto que apresente o mesmo resultado que © alimentador de pé mencionado na EN 779. O objetivo do alimentador de pé é abastecer com pé sin {6tico o filtro em ensaio a uma taxa constante durante 0 periodo de ensaio. Uma quantidade de massa de p6 previamente pesada 6 carregada na bandeja mével do alimentador de pé. A bandeja é move a uma veiocidade uniforme @ pé é coletado por uma roda dentada e conduzido para a aberlura do tubo de captagao de pé do ejetor, © ejetor dispersa 0 pé com o ar comprimido € 0 direciona para dentro do tino! de ensaio através do tubo de alimentagao de pd. O bico de injacdo de pé deve ser posicionado na entrada da Segio 2 do ttinel e ser coincidente com a linha de centro do tunel. © ar comprimide deve ser seco, limpo e isento de dleo. O refluxo de ar através do tubo de captagao, devido a pressao positiva do duto, deve ser evitado quando © alimentacior nao estiver em uso. © grau de dispersdo de pé pelo alimentador ¢ dependente das caracteristicas do ar comprimido, da geometria do conjunto aspirador e da vazao de ar através do aspitador. O Venturi do aspirador de ar esta sujeite ao desgaste devido ao pé aspirado @ aumentard com o uso; suas dimensées devem ser monitoradas periodicamente para assegurar que as tolerancias construtivas originais sejam mantidas. A pressdo manométrica na linha de ar para o Venturi corespondente a uma vazdo de ar de 6,8 Us + 0,2 Ls no tubo alimentador de pd deve ser medida periocicamente para diferentes perdas de pressao no tinel. Ver quaiificagao de alimentador de p6 na Sedo 8 da EN 779:2012. 8 Qualificacdo do tunel de ensaios e seus dispositives © tine! de ensaios e seus dispositivos devem ser qualificados conforme os seguinles ensaios deseri- tos em 8.1 2 8.13 da EN 779:2012 As frequéncias de calibragao dos instrumentos ¢ manutengao do tinel de ensalo e seus dispositives esto descritas na Segaio 8 da EN 779:2012. A qualificagao do tinal de ensaio deve estar conciuida antes da sua colocagae em operagio. 9 Materiais de ensaio 9.1 Ar de ensaio ~ limpeza, temperatura e umicade Tanto o ar interno como © ar externo do laboratério podem ser usados como fonte do ar de ensaio. Em ensnio de eficiéncia, o ar ¢ filtrado com filtros HEPA para se obter um ar de ensaio livre de particulas. As condigées de ensaio devem estar de acordo com 0 Sega 8. O fluxo de exaustao pode ser liberado para o exterior, interior ou recirculado, Quando houver a presenga de aerossol ou pé de carregamento no ar de exaustéo, 6 recomendado uso de um sistema de filtragern. @ABNT 2012-~Tocos 0s draloa reservados 15Exemplar para uso exclusive - TROX DO BRASIL DIFUSAO DE AR, ACUSTICA, FILTRAGEM, VENTILAGAO LTDA - 76.881.093/0001-72 (Pedide 375694 Impresso: 08/10/2012) ABNT NBR 16101:2012 9.2 Aerossol de ensaio O agrossol de DEHS produzide por um bico de Laskin 6 bastante usado nos ensaios de filtros EPA, HEPA @ ULPA. © DEHS também 6 chamado como DES ou DOS. Quaiquer gerador capaz de produzir goticulas em concentragao suficiente na faixa de tamanho de 0,2 um a 8,0 um pode ser usado como alternativa ao gerador Laskin. DEHS/DES/DOS — formula: (C26H5004 or CH (CH2)3CH(C2H5)CH200C(CH2)8COOCH2CH(G2HS)(CH2)3CH3 CAS NUMBER 122-62-3, As propriedades do DEHS esto descritas na Segao 9 da EN 779:2012. 9.3 Pé de carregamento © pé de carregamento é 0 pé de ensaio sintético ASHRAE 52.2 com a seguinte composicao: — 72% em peso do p6 de ensaio fino ISO 2103-1 — A2 (pé do deserto do Arizona); -— 23 % em peso de negro de fumo; — 5% em peso de linteres de algodéo, O pé do ensaio ISO 12103-1 ~ A2 consists principalmente em particulas de silica com a distribuigao de tamanho dada na Tabola 2. ‘Tabela 2 - Distribui¢do por tamanhe do pé de ensaio ISO 12103-1 ~A2 Tamanho | Volume total maior que otamanho | i um 1 96,5 ~97,5 2 87,5~ 89,5 3 78,0 -81,5 4 70,5~74,5 | 5 64-69 | 7 54~59 | | 10 46 ~ 50 | | 2 26-30 | 40 9-12 | | 80 L 0-65 9.4 Filtro final do tunel de ensaio O filtro final do tine! de ensaio capta o pé que passa através do filtro erm ensaio durante 0 procedimento de carregamento. O filtro final deve reter pelo menos 98 % do pS de carregamento e néo ganhar ou perder mais que um grama, por exemplo, como um tesultado da variaco de umidade encontrada durante um ciclo de ensaio. 16 @ABNT 2012 - Totes 0 disitos resorvaiosExemplar para uso exclusivo - TROX DO BRASII-"IFUSAO DE AR, ACUSTICA, FILTRAGEM, VENTILAC*O LTDA - 76.881.093/0001-72 (Pedido 375694 Impresso: 08/10/2012) © tipo do filtro final 6 opcional. Para atender ao requisite de arrestAncia > 98 %, o filtro deve possuir uma eficiéncia inicial > 75 % com relagéo a particulas de DEHS de 0,4 im. 10 Procedimento de ensaio para o filtro 10.1 Preparagao do filtro a ser ensaiado 0 filtro deve ser montado de acordo com as recomendagées do fabricante e, apés estabilizar com © ar de ensaio, pesado com arredondamento ao grama. O filtro, incluindo qualquer moldura de montagem normal, deve ser selado no interior do duto de manelra que previna vazamentos, A estanquel- dade deve ser verificada por inspegao visual e nenhum vazamento visivel é admitido. Se por alguma tazo, as dimensdes do filtro nao permitirem o ensaio nas condigSes padronizadas, a montagem de dois ou mais fitros do mesmo tipo ou modelo 6 permitida, contanto que nenhum vazamento ocor- ta no conjunto resultante. Filtros que requeiram acessérios externos devem ser operados durante ‘98 ensaios com acessérios que tenham caracteristicas equivalentes aqueles usados na pratica. As condigées de operagio de tal filtro e acessérios devem ser registradas no relatério de ensaio (Anexo D). * 10.2 Perda de pressao inicial © valor da perda de pressio inicial deve ser registrado para 50 %, 75 %, 100 % e 125 % da vazio de ar nominal, para determinar uma curva de petda de presséo em fungdo da vazéio de ar. As leituras da perda de pressdo devem ser corrigidas para a densidade do ar de 1,20 kg/m? (ver Anexo D). 10.3 Eficiéncia inicial A Eficiéncia do meio filtrante descarregado eletrostaticamente deve ser ensaiada de acordo com a Segdo 11 enquanto o filtro propriamente dito é ensaiado de acordo com a Sega 10. Aficiéncia E para uma dada faixa de tamanho de particula (entre dois diametros de particulas) deve ser calculada como segue: =(1-2i e-( 2) 00 onde ni 6 0 ndmero de particulas na faixa de tamanho “i” a jusante do filtro; N, 60 ntimero de particulas na faixa de tamanho “i” a montante do filtro. A curva de eficiéncia inicial em fungao das faixas de diametro das particulas deve ser “plotada” em um grafico. O dimetro da faixa de tamanho ou o diametro médio di é a média geométrica dos diametros dos limites inferior e superior na faixa de tamanho ‘", d= Vaixdy onde 4, 60 didmetro do limite inferior da faixa de tamanho; dy 60 didmetro do limite superior da faixa de tamanho. @ABNT 2012 - Todos 0s relies reservados 7Exemplar para uso exclusive - TROX DO BRASIL DIFUSAO DE AR, ACUSTICA, FILTRAGEM, VENTILAGAO LTDA - 76.881.093/0001-72 (Pedido 375694 Impresso: 08/10/2012) ABNT NBR 16101:2012 A determinagéio da eficiéncia inicial ¢ feita na vazo de ar nominal, @ a safda do gerador de aerossol é ajustada para gerar uma concentragao estavel de aerossol dentro dos requisitos de nivel de coincidéncia do contador de particulas e tal que a contagem a jusante seja suficlente para um resultado valido estatisticamente dentro de uma escala de tempo aceitavel. ‘A medigéio da eficiéncia ¢ feita através de uma série de pelo menos 1 contagens de no minimo 20 s executadas sucessivamente a montante e a jusante do filtro em ensaio e com uma purga antes de cada contagem, ou com uma amostragem a montante ou a jusante sem contagem (descartada), a fim de estabilizar a concentracao de particulas nas linhas de transferéncia (sonda e mangueiras). ‘O ciclo de contagem para a faixa de tamanho “I” é entéo como mostrado na Tabela 3. Tabela 3 - Ciclo de contagem para uma faixa de tamanho “i” 3 | 9 | 10 Nei ata eens A primeira eficiéncia singular para a faixa de tamanho “i” deve ser calculada como segue: on Nii+Nai a 2 As 13 medigdes geram seis resultados de eficiéncies singulares (E,,... Ea,).A eficiéncia média inicial E deve ser calculada para a faixa de tamanho “? como segue: = (Ey +..+ Ee, 6 onde 6 a.ficiéncia média inicial do filtro para a falxa de tamanho 10.4 Carregamento de po 10.4.1 Procedimento de carregamento de po O filtro 6 progressivamente carregado com 0 pé de ensaio padronizado e as mudangas consequentes na perda de pressio @ eficiéncia sao determinadas. Incrementos de pé so pesados com a preciso de + 0,1 g ¢ colocados na bandeja de pé. O pé é carregado para o filtro com concentragao de 70 mg/m? até cada nivel (estgio) de perda de presso ser alcancado. A arresténcia e a eficiéncia média so determinadas apés cada incromento de adigao de p6. Para fitros que sejam conhecidos por ter uma eficiéncia média menor que 40 % somente a arrestancia necessita ser determinada. Antes de parar 0 carregamento, escovar 0 pé remanescente na bandeja alimentadora para o tubo de captacao de pé para que seja arrastado pelo fiuxo de ar do duto. Vibrar ou sacudir o tubo alimentador de pé por 30 s. O pé carregado para o filtro pode também ser estimado pela pesagem do pé temanescente no alimentador. Com o fluxo de ar de ensaio mantido, arrastar qualquer pé sintético no duto a montante do filtro usando um jato de ar comprimido direcionado obliquamente distante do filtro em ensaio. Parar 0 ensaio e pesar novamente o filtro final do tunel de ensaio (com pelo menos 0,5 g de preciso) para determinar a quantidade de pé de carregamento capturado e calcular a arrestancia (a massa 18 @ ABNT 2012 - Tasos 0¢ diaitos reservadosIFUSAO DE AR, ACUSTICA, FILTRAGEM, VENTILAC&O LTDA - 78.881.093/0001-72 (Pedido 375694 Impresso: 08/10/2012) Exemplar para uso exclusive - TROX DO BRAS! 012 removida do carregamento total de pé com o qual o filtro é ensaiado, expressa om %). Qualquer depésito de pd de carregamento no duto apés 0 filtro ensaiado, entre ele @ 0 fitro final, deve ser coletado com uma escova fina e inclufdo no peso do filtro final. A eficiéncia (para particulas de 0,4 j1m) @ a perda de pressao inicial so determinadas antes do carregamento de pé, anquanto que, apés 0 carragamento de 30 g de pd, sao determinadas a eficiéncia (para particulas de 0,4 jim), perda de pressdo e arrestancia, Este procedimento deve ser repetido, pelo menos, com quatro incrementos de p6 (aproximadamente 30 g cada) até a perda de pressio final de ensaio. A arrestancia inicial é obtida apds os primeiros 80 g de carregamentos de pé e os incrementos adicionais de pé devem mostrar uma curva suave de eficiéncia (para particulas de 0,4 ym) e/ou arrest&ncia versus carregamento de pé até a perda de pressdo final de ensaio. A Tabela 4 descreve os par&metros a serem determinados durante o procedimento de carregamento de pé. ‘Tabela 4 — Valores de desempenho a serem medidos ou calculados apés cada etapa de carregamento de pé | Parametro a ser determinado Etepa Eficiéncia (para | qs estancia | Capacidade de | Perda de particulas de 0,4 um) rotengao de pé | pressao nicial, antes do carregamento do po SIM NAO NAO SIM ‘Apés 30 g de carregamento de po (@ primeira carga determina sim sim NAO siM a arrestancia inicial) ‘Ao final de cada incremento de pé | intermediério ‘ApOs 0 tiltimo ineremento de po (perda de pressao final de ensaio) SIM SIM NAO. SIM sim SIM siM SIM NOTA __ Incrementos de p6 podem ser dimensionados para se obter um minimo de quatro pontos de medidas distribuldos regularmente ao longo da curva de perda de presséo x carragamento de p6. Pontos de medi- ‘¢80 adicionais podem ser requeridos em circunstancias onde os incrementos de pé (30 g) ndo so suficientes para determinar uma curva de perda de prossao x carregamento de pé homogénea. Os valores de capacidade de retengdo de pé, eficiéncia média para particulas de 0,4 um e arresténcia na perda de pressao final especificada para o ensaio sio determinados por interpolagao linear dos respectivos graficos. 10.4.2 Arrestancia A arrestancia deve ser determinada apés cada etapa de carregamento de pé. Apés atingir o préximo nivel de perda de presséio obtido através do incremento de pé, o filo final previamente pesado removido do tiinel e pesado novamente. O aumento de peso indica a massa de pé que Passou pelo filtro em ensaio. A arrestancia Aj para a etapa de carregamento ‘f’ 6 calculada como segue: Ay= (1 ~ mM) 100% onde im 6 a massa de pd que passou pelo filtro (0 ganho de massa do filtro final mais a massa do p6 coletada entre o filtro ensaiado e o filtro final) na etapa de carregamento de pé‘)"; M, a massa de pé carregado durante a etapa de carregamento de po“. @ABNT 2012 - Todos 08 direitos reservados 19Exemplar para uso exdlusivo - TROX DO BRASIL DIFUSAO DE AR, ACUSTICA, FILTRAGEM, VENTILAGAO LTDA -76.881.099/0001-72 (Podido 375694 impresso: 08/10/2012) ABNT NBR 16101:2012 © ensaio 6 interrompido se: a) aarrestancia determinada na etapa for inferior a 75 % da arresténcia maxima obtida em qualquer das etapas de carregamento anteriores; b) apés a arrestancia maxima ter sido determinada, dois valores de arrestancia determinados forem inferiores a 85 % a maxima; A arresténcia inicial 6 calculada apés 0 carregamento dos primeiros 30 g de pd. A arrestancia média 6 calculada pela média de todos os valores disponiveis de arrestancia (A); entretanto, para seu caiculo, deve-se ter pelo menos cinco valores de amostras, em perdas de press&o diferentes, sendo obrigatérias, a inicial e a final. O célculo da arrestdncia média é como segue: Amy = (11 My x 1M x At + Mp x Agta. My x Aal ‘onde M= My + Mo+....% My & a massa total de pé de carregamento fornecida Mt, Moy. Moy so as massas de pé de carregamento fornecidas sucessivamente para atingir as perdas de presséio. Valores de arresténcia acima de 99 % devem ser reportados como > 99 %. Para ‘plotar’ uma curva continua de arresténcia versus pé carregado, a curva deve ser desenhada através dos pontos médios associados ao incremento de peso. NOTA My 6 @ massa de pé (9) carregado no alimentador previamente pesada para cada etapa de carregamento. 10.4.3 Eficiéncia A eficléncia deve ser determinada iniclalmente @, se possivel, imediatamente apds cada etapa de carregamento de p6. Antes do ensaio, todas as fontes onde 6 possivel ocorrer vazamento de ar deve ser oliminadas. Apés cada etapa de carregamento de pd, 0 filtro deve ser varrido com ar por § min, para reduzir @ emisso de particulas liberadas da parte parcialmente carragada do filtro e da parte interna dos dutos. O desprendimento, liberagao ou arraste de particulas apés 5 min esta incluldo nas medigées @ influencia a determinago da eficiéne! A medie&o da eficiéncia ¢ felta da mesma maneira que 6 feita eficiéncia inicial (ver Seg&o 10.3), por meio de uma série de pelo menos 13 contagens pelo minimo de 20 s, conduzidas sucessivamente a montante e a jusante do filtro a ser ensalado. Cada contagem deve ser precedida por um descarte (purga) do ar ou por uma amostra nao contada intervindo para estabilizar a concentrapao das particulas nas linhas de amostragem. A eficiéncia média apés cada etapa de carregamento deve ser calculada para a faixa de tamanho "?” como segue: B= (Ei + + Ee6 onde Eji;..1 Ei S80 as eficiéncias simples para a faixa de tamanho "’ apés a etapa de carregamento de pé; &y 6a eficiéncia média para a faixa de tamanho' aps a etapa de carragamento ‘'. 20 ‘@ABNT 2012 - Todos os dcotos resarvacosExemplar para uso exclusivo - TROX DO BRASII-IFUSAO DE AR, ACUSTICA, FILTRAGEM, VENTILAPAO LTDA - 76.881.083/0001-72 (Pedido 375604 impresso: 08/10/2012) ABNT NBR 16101:2012 10.4.4 Eficiéncia média A eficiéncia média é a média das eficiéncias obtidas através da progressdo dos efeitos nas etapas de carragamento do po. Para uma série de “n’ etapas de carregamento de p6, a eficiéncia média é dada pela seguinte formula: Lu) Emi 6 @ eficléncia média para a faixa de tamanho de particula ‘i’ para todas as etapas de carregamento de pd; &jj _ @ aeficiéncia média para a faixa de tamanho “i” apés a etapa de carregamento 4"; M, 6 o total de pé alimentado durante @ etapa de carregamento "; a Moe dM, ie) n 6 onlimero de etapas de carregamento, 11 Ensaio para a verificagao da influéncia da carga eletrostatica na eficiéncia do meio filtrante (Procedimento para descarga eletrostatica do meio filtrante) Este ensaio é utilizado para determinar o quanto a eficiéncia do meio fitrante 6 dependente do efeito da retengdo eletrostatica e prover informagSo quantitativa sobre a importancia deste efeito. Isto é obtido através da medigéo da eficiéncia de retengo do meio filtrante no tratado (como fornecido pelo fabricante) ¢ da eficiéncia deste apés a eliminacao ou inibigéio do mecanismo de retengao eletrostatica, 11.1 Equipamento © procedimento descrito 6 baseado em um tratamento padronizado com isopropanol (IPA) para avaliar a influéncia eletrostatica na eficiéncia do filtro. O ensaio para a descarga eletrostatica é feito primeiramente medindo a eficiéncia de amostras de meios filtrantes como recebidas. Em seguida, as amostras séo imersas em IPA (> 99,5 %, °GL). Caso o IPA seja reutilizado a sua pureza deve permanecer acima do 99,5 % °GL. Apés a imersao das amostras de meio filtrante em IPA, elas 8&0 colocadas sobre uma superficie pana e inerte no interior de uma capela de exaustdo para secagem. Apés 0 perfodo de 24 h, as medigées de eficiéncia sao repetidas. Para verificar que a amostra esté livre de IPA residual, a massa da amostra deve ser comparada antes @ depois do procedimento do IPA, A concepgao do equipamento de ensaio é mostrada na Figura 4 e consiste em um tunel de ensaio, um medidor de vazGo de ar, uma valvula de controle de fluxo, tubos coletores de amostra de fluido eum manémetro. A amostra do meio filtrante a ser ensaiada 6 fixada no tine! de ensaio por meio de um flange. Este tinel também inclui uma segao de mistura que garante uma amostragem representativa @ jusante do filtro. Os tubos coletores de amostra estéo conectados ao contador de particulas. ‘Ar ¢ aerosol para 0 ensaio podem ser retirados do tunel principal de ensaio do filtro. @ ABNT 2012 - Todos 05 roltos reservados a‘Exemplar para uso exclusivo - TROX DO BRASIL DIFUSAO DE AR, ACUSTICA, FILTRAGEM, VENTILACAO LTDA - 76.881.083/0001-72 (Pedido 375694 Impresso: 08/10/2012) ABNT NBR 16101:2012 Legenda 1 mandmetro 2 — duto de ensaio 3 —_ amostra do meio filtrante 4 segéo de mistura 5 tubo coletor de amostragem a jusante 6 — medidor de vazdo 7 valvula de controle de fluxo 8 ventilador 9 tubo coletor de amostragem & montante 10 duto A montante da amostra 11 ponto de entrada de aerossol Figura 4 — Equipamento para ensaio da Influéncia eletrostatica no meio filtrante (© tratamento com IPA 6 feito usando o sistema mostrado na Figura 5. Esse sistema inclui um recipiente para a colocacao do IPA. O sistema também inclui suparticies planas nas quais as amostras de meio filtrante s&0 colocadas para secar. A secagem das amostras de meio filrante deve ocorrer em uma capela de exaustéo de gases. aye el oo 5 Legenda tdnel (Figura 11) amostras do meio fitrante imersao om IPA recipiente para IPA capola de exaustéio de gases earkena superficie plana e inerte para a secagem Figura 5 — Principio do sistema de ensalo com isopropanol 22 @ABNT 2012 -Tedos os eeltos reservadosExomplar para uso exclusive - TROX DO BRASII-TIFUSAO DE AR, ACUSTICA, FILTRAGEM, VENTILAC40 LTDA - 76.881.093/0001-72 (Pedido 375694 Impresso: 08/10/2012) ABNT NBR 16101:2012 11.2 Preparagiio das amostras para ensaio Amostras representativas do meio filtrante do fitro em avaliagao devern ser fornecidas pelo cliente ou selecionadas a partir de um segundo filtro, idéntico ao filtro utiizado no ensaio principal. As amostras provenientes do filtro deve ser selecionadas (por exemplo, por corte) de forma a serem representativas de todo o meio filtrante do filtro. Os locais de onde as amostras de meio filtrante sao retiradas devern ser escolhidos aleatoriamente, Se néo for possivel obter amostras cortadas do filtro, um pedago pequeno do filtro deve ser cortado ¢ selado om um quadro de montagem que se ajuste ao dispositive de ensaio. A tea de cada amostraa ser ensaiada deve ser de 600 om? (Area filtrante efetiva), e deve-se trabalhar com pelo menos trés amostras. 11.3 Medigao da eficiéncia do meio filtrante As medigdes da infiuéncia do efeito eletrostético (nas amostras de meio fitrante "como recebidas” — sem tratamento e, apés tratamento com isopropanol, com tratamento) devem ser feitas com 100 % 50 % da velocidade nominal do ar através da amostra. Os resultados com a velocidade nominal a 100 % dever ser utiizados para determinar a classificagao do filtro (Tabela 1). Os resultados com a velocidade de 50 % séo reportades @ podem ser utilizados para avaliar a efetividade do tratamento de descarga eletrostatica. 0 ensaio 6 iniciado com a montagem de uma amostra do mefo filtrante do fitro no equipamento de ensaio (Figura 4). A velocidade nominal de 100 % é a mesma velocidade nominal média utilizada no filtro inteiro (utilizando a area efetiva de filtragem). A velocidade é ajustada e a perda de pressdo na amostra 6 medida. A eficiéncla de filtragem de particulas da amostra é determinada pela medigdo da concentragso de particulas a montante ¢ a jusante da amostra. Os critérios do ensaio com aerossol, faixa de tamanho do particulas e medida de eficiéncia estéo de acordo com a Segdo 10.3 (eficiéncia inicial). 11.3.1 Procedimento para o ensaio com Isopropanol (IPA) ‘Q ensaio com isopropanol é realizado da seguinte forma: a) pesar as amostras de melo filtrante; b) media eficiéncia © o valor da perda de pressdio das amostras “como recebidas” (sem tratamento).. Nomear as medigées de eficiéncia e perda de presso das amostras sem tratamento como Eu,s,. @ Pus, respectivamente; ©) imergir as amostras que devem softer tratamento por 2 min em isopropanol (IPA); em seguida colocd-las sobre uma superficie plana e inerte para a secagem, Para permitir a rdpida evaporagao do IPA, as amostras devem ser colocadas sobre uma superficie perfurada com circulagao de ar; ‘Atengéo ~ Este procedimento deve ser feito em uma capela de exaustdo de gases! 4d) apés um periodo de secagem de 24 h, pesar e determinar a massa das amostras do meio filtrante, Se a massa for maior que alguns décimos de grama em relago ao valor inicial, a amostra ainda contém isopropanol e necessita de um periodo maior de secagem; e) medir a eficiéncia e o valor da perda de pressio das amostras apés 0 tratamento com IPA (com tratamento). Nomear as medigées de eficiéncia 6 perda de pressdo das amostras sem tratamento como Ep,s,i 6 Pos, respectivamente. @ ABNT 2012 - Todos os airoltos reservados 23Exomplar para uso exclusive - TROX DO BRASIL DIFUSAO DE AR, ACUSTICA, FILTRAGEM, VENTILAGAO LTDA - 76.881.093/0001-72 (Pedido 375694 Impresso: 08/10/2012) ABNT NBR 16101:2012 11.3.2 Expresso dos resultados A eficiéncia média do meio filtrante das amostras sem tratamento e com tratamento (descarregadas) é calculada. A eficiéncia médi equagao; Ey,, das amostras sem tratamento é calculada conforme indicado na seguinte Eu,i=(Eu, 11+ Eu,2,1+Eu,31+....+Eu,s,1)/n onde i 6 intervalo do tamanho das particulas; S — 6ontimero da amostra (1, 2.3, ..); n 6 ontimero total de amostras. A eficiéncia média, Eu,, das amostras com tratamento é calculada conforme indicado na seguinte equacao: Ep,i= (Eo, 1,1 + Ep, 2,1+ Ep, 3,1 +.....+ Ep, s,i)/n onde i 60 intervalo do tamanho da particula; 8 6ontimero da amostra (1,2, 3, nr 6 ontimero total de amostras. A oficiéncia média Ev, para as particulas de 0,4 pm das amostras sem tratamento 6 comparada com a oficiéncia inicial Ei para as particulas de 0,4 jum do filtro todo utilizado no ensaio principal (no tunel de ‘ensaio); se a eficiéncia média das amostras sem tratamento, Ey,i estiver fora do intervalo de (E\ +8) %, mais duas amostras devem ser ensaiadas ¢ incluidas em um novo cdlculo da média. 11.4 Relatério A eficiéncia média das amostras sem tratamento @ das amostras com tratamento deve ser reportada para cada intervalo de tamanho de particula “. Qs resultados com 100 % da velocidade nominal devern ser utilizados para fins de classificagao (Tabela 1). Para particulas de 0,4 um, as eficiéncias médias das amostras com tratamento e das sem tratamento (a 100 % da velociciade nominal) devem ser reportadas no sumario do relatério de ensaio. Os resultados com a taxa de 50 % da velocidade nominal devem ser reportados ao longo do relatério @ podem ser utilizados para julgar a efetividade do tratamento de descarga eletrostatica (tratamento com IPA). 24 @ ABNT 2012.- Todos os diritos reservadosExemplar para uso exclusive - TROX DO BRASII-"IFUSAO DE AR, ACUSTICA, FILTRAGEM, VENTILA@4O LTDA - 76.881.099/0001-72 (Pedido 375694 Impresso: 08/10/2012) ABNT NBR 16101:2012 12 Calculo de incerteza nos resultados do ensaio A incerteza da oficiéncia média por definig&o 6 a correspondéncia dos dois lados do intervalo de confianga da média com base no nivel de 95 %. Uma amostra a montante com nao menos que 500 particulas em cada faixa avaliada, inferior a 1 um, deve ser contada, ¢ os resultados avaliados conforme alSO 2854, E -USESE+U 1 1x6 unt(t-$)x 4 Ey v 7 N 6 6 a eficiéncia média; 6 aincerteza; € 0 valor do ponto da eficiéncia; € o nimero de amostras ~ 1; 6 a distribuigéo T Student (ver Tabela §), dopendente do numero de amostras ~ 1 (V); o ntimero de amostras de eficiéncia medido; 6 0 desvio-padréo. Tabela 5 - Distribuigdo T Student conforme a ISO 2854 Amostras | N? de graus de liberdade (-$)q n v= vn 4 1,691 5 1,242, 6 aH 4,049 7 ct 0,925 8 a 0,896 NOTA 85 % de nivel de confianga (a =: 0,08). @ABNT 2012 - Todos 08 drelios reservados 25Exemplar para uso exclusive - TROX DO BRASIL DIFUSAO DE AR, ACUSTICA, FILTRAGEM, VENTILAGAO LTDA - 76.881.093/0001-72 (Pedido 375694 Impresso: 08/10/2012) ABNT NBR 16101:2012 ‘ somatério da incerteza das eficiéncias médias para a classificagaio deve ser calculado como; o (YG-9 +4 ~E/ pinm) U6 aincerteza da média das eficiéncias para a faixa de tamanho de particulas. Uj a incerteza da média das eficiéncias para a faixa de tamanho de particulas “i" apés a etapa de carregamento de pé ‘7; M, — 6a.quantidade de pé alimentado durante a etapa de carregamento de pé "f 1 6 ontimero de etapas de carregamento de po. 13 Relatério dos ensaios 13.1 Consideragées gerals O relatério dos ensaios deve incluir a descrigéio do método de engaio e quaisquer desvios ocorridos no ensaio. O modelo e ntimero de identificagao do contador de particulas usado devem ser apresanta- dos, assim como o método de medigao da vazao de ar. O relatério dos ensaios deve incluir o seguinte: — resumo dos resultados; — eficiéncias medidas e suas incertezas; — eficiéncias calculadas; — dados ¢ resultados das medigies de vazao do ar 0 perda de pressao; — dados ¢ resultados das medigdes de carregamonto de pé. Os resultados dos ensaios devem ser apresentados conforme o formato usado nesta Norma e indicado no Anexo D. Formatos idénticos nao s&o requeridos, porém o relatério de ensaios deve incluir 08 itens apresentados. A legenda de cada tabola © griitico deve preferencialmente inclu — tipo do filtro; -~ ndmero desta Norma; —_ ntimero do ensaio; =~ aerossol utilizado no ensaio; — vazo de ar do ensaio. 26 @ABNT 2012 - Todos o8 drotos reservariosExemplar para uso exclusive - TROX DO BRASIL-"IFUSAO DE AR, ACUSTICA, FILTRAGEM, VENTILA®AO LTDA - 76.881,093/0001-72 (Pedido 375604 Impresso: 08/10/2012) ABNT NBR 16101:2012 © carregamento de pé, capacidade de acumulagao de pé e arrestancia média devern ser mencionados para cada perda de pressao final especificada, de 150 Pa e 250 Pa para filtros G (grossos), carregamento de p6, capacidade de acumulagao de pé e eficiéncia média devern ser mencionados para cada perda de pressiio final especificada, de 250 Pa, 350 Pa e 450 Pa para filtros M (médios) © F (finos). Interpolagdo linear ou extrapolacao pode ser usada com o objetivo de converter os valores mais préximos obtidos no valor de perda de pressdio final especificado, 13.2 Interpretagdo do relatério dos ensaios Este breve sumério deve ser incluido nos relatérios de ensaio. A interpretagdo deve ser incluida apos a emissao do relatério @ deve ser uma pagina adicional com o texto dimensionado para ocupar cerca de meia pagina, Esta breve revisao dos procedimentos de ensaio, incluindo aqueles direcionados aos ensaios de filtros carregados oletrostaticamente, 6 necessdria para aqueles néo familiarizados com os procedimentos desta Norma @ sua norma-base, a EN 779. A intengéo é auxiliar na compreensdo e na interpretagao dos resultados no resumo (sumario) do relatorio dos ensaios, (Para detalhes adicionais, os procedimentos desta Norma ou da EN 779 devem ser consultados). Muitos tipos de fitros de ar dependem dos efeitos da carga eletrostatica nas fibras para atingir altas eficiéncias, particularmente no inicio da sua vida dtl. Fatores ambientais encontrados ao longo do Ciclo de vida podem afetar a agéio dessas cargas elétricas de tal maneira que a eficiéncia inicial cal substancialmente apés um periodo inicial da vida til, Em muitos casos, isso 6 compensado por um aumento da eficiéncia (“eficiéncia mecénica’) a medida que 0 p6 6 depositado, criando uma camada de p6, No final da sua vida ctl, a eficiéncia pode atingir ou até exceder a eficiéncia inicial. A eficiéncia reportada sem tratamento (fitro/amostra como recebido) e a com tratamento (descarregada) mostram a extensio do efeito eletrostatico no desempenho inicial indicam o nivel de eticiéncia que se obtém quando a carga eletrostatica é completamente removida e jd nao existem fatores para © aumento compensatério da eficiéncia mecdnica. As eficiéncias reportadas sem @ com o tratamento (descarregada) mostram a extensao do impacto que os efeitos da carga eletrostatica produzem no desempenho inicial. Nao pode ser assumido que a eficiéncia medida e que fora condicionada (descarregada) representa o comportamento na vida real. Ela simplesmente indica o nivel de eficiéncia que se pocie atingir quando o efeito da carga for completamente removico @ néo existir nenhum fator compensatério que possa aumentar a eficiéncia mecAnica. 13.3 Resumo do ensalo © resumo do relatério de desempenho (Figura D.1) deve incluir as seguintes informagoes: a) informagées gerais: — instituigio/empresa que realizou os ensaios; — data dos ensaios; — nome do condutor dos ensaios; — niimero do relatério de ensaios; — nome do solicitante dos ensaios; @ABNT 2012 Todas os eltelios reservados 7Exemplar para uso exclusivo - TROX DO BRASIL DIFUSAO DE AR, ACUSTICA, FILTRAGEM, VENTILAGAO LTDA - 76.881.093/0001-72 (Pedido 375694 Impresso: 08/10/2012) ABNT NBR 16101:2012 b) ) 28 — nome de quem enviou a amostra; — data de recebimento da amostra; dados do fabricante da amostra ensaiada: — descrigéio da amostra; — tipo, identificagao @ marca da amostra; — fabricante; — descrigéo do formato construtivo da amostra (por exemplo, filtro do tipo bolsa, numero de boisas etc. ~ var Anexo E para definigdo do formato); — dimensdes (base, altura, profundidade); — tipo do meio fitrante, se possivel ou disponivel, devendo as seguintes informagbes ser descritas: — cddigo de identificagao (por exemplo, fibras de vidro tipo ABC 123, fibras sintéticas tipo XXX000); — Area de filtragem efetiva; — tipo © quantidade de aglutinante, — informagées adicionais, se necessério; dados do ensaio: — vaz&o de ar durante o ensaio; — temperatura e umidade relativa durante o ensaio; — tipo de p6 de carregamento ¢ aerosol do ensaio; resultados obtidos: -— perdas de pressdo inicial e final medidas; — eficiéncia inicial e média (0,4 um), incluindo a incerteza da eficiéncia média; — arrestanci icial e média; —— capacidade de acumulacdo de pé; — eficiéncia da amostra sem tratamento ou descarregada eletrostaticamente; classe de filttagem obtida para a amostra, mencionando entre parénteses se a vazio de ar do ensaio ou a perda de presséio final esté fora dos parametros normalizados. curvas (gréficos) de desempenho: — perda de presséo versus vazio de ar para amostra limpa; — perda de presso versus carregamento de pd; ‘@ABNT 2012 - Todos o8 deitos reservadosExemplar para uso exclusive - TROX DO BRASII-SIFUSAO DE AR, ACUSTICA, FILTRAGEM, VENTILA®40 LTDA - 76.881.083/0001-72 (Pedido 375694 Impresso: 08/10/2012) ABNT NBR 16101:2012 — eficiéncia (0,4 yum) versus carregamento de p6; -— arrestancia versus carregamento de pé. A curva deve ser desenvolvida usando os valores de arrestancia médios encontrados e seus acréscimos de peso associados; f) notas obrigatérias: — 08 resultados obtidos séio validos apenas para a amostra ensaiada; — 08 resultados de desempenho em ensaio néo podem, por si s6, ser aplicados quantitativa- mente para prever a desempenho do filtro em campo. 9) resumo do relatério: — 08 resultados devem ser arredondados para 0 ntimero inteiro mais préximo (por exemplo, 99,3 % = 99 %); — com excegao da eficiéncia média para 0,4 jum, as incertezas dos valores de eficiéncia ndo precisam ser mencionadas. 13.4 Eficiéncia Em complemento ao resumo do relatério de ensaios, os resultados das medidas de eficiéncia devem ser mencionados nas tabelas e graticos, conforme a seguir: a) tabelas: — eficiéncia ¢ incerteza para cada tamanho de particula apés cada etapa de carregamento de pé (Tabela 0.1); — eficiéncia média para cada tamanho de particula nas perdas de pressio relacionadas {a capacidade de acumulacdo de pé e a classe do filtro podem ser inclufdas) (Tabela D.2); — perda de presstio versus vaziio de ar e carregamento de pé (Tabela D.3); — arrestancia versus perda de presséo ¢ carregamento de pé (Tabela D.4); — eficiéncia do elemento ftrante sem tratamento e descarregado eletrostaticamente (Tabolas DS D6). b) grdficos: — oficiéncia versus tamanho de particulas apés diferentes etapas de carregamento de po (Figura 0.2); — eficiéncia média em cada perda de presséo final (Figura 0.3); — eficiéncia inicial (Figura 0.1). Ainterpolagéo linear ou extrapolagao do valor mais préximo medido em relagao a eficiéncia de filtragem para uma perda de pressiio final especificada (normalizada) pode ser obtida pelo céiculo da eficiéncia numa perda de presséo especificada. Alternativamente, a média dos resultados pode ser interpolada ou extrapolada para o valor mais préximo da perda de pressao especificada. © ABNT 2012 -Todos os dralos reservados 29Exemplar para uso exclusivo - TROX DO BRASIL DIFUSAO DE AR, ACUSTICA, FILTRAGEM, VENTILAGAO LTDA - 76.881.093/000-72 (Pedido 375694 Impresso: 08/10/2012) ABNT NBR 16101:2012 13.5 Perda de pressao e vazéo de ar Todos os dados resultados requoridos de medida de vazéo de ar e perda de pressdo durante © ensaio devem ser renortados em uma tabela. As curvas de perda de pressao do filtro limpo @ do filtro carregado de pé sao reportadas no sumdrio apresentado no Anexo D, seo D.1. O relatério de perda de presséo deve ser corrigido para a densidade do ar de 1,20 kg/m. As corregoes podem ser feltas conforme desoritos no Anexo D. 13.6 Arrestancia e capacidade de acumulagdo de po Todos 08 dados ¢ resultados requeridos para o carregamento de pé e as medigdes de arrestncia devem ser mencionados em uma tabsia. A arresténcia inicial, a arresténcia média, a capacidade de acumulagdo de pé em diferentes perdas de presséo e a curva de arresténcia sdo mencionadas no sumatio apresentado no Anexo D, Sogo 0.1. 13.7 Identificagao do filtro ensaiado Aamostra deve ser marcada com um tipo de registro (etiqueta) de identificagao. Os detalhes a seguir devem ser fornecidos: — nome, marca e outras formas de identificagao do fabricante; — tipo de ntimero de referdncia do filtro; — ndmero desta Norma; — _gtupo ou classe de filtragem de acordo com esta Norma; — _vazio de ar na qual filto foi classificado. — identificagao de instalacdo adequada no tinel de ensaio (por exemplo, este lado para cima, dire- ‘go do fluxo do ar etc.) A identificagéo deve ser claramente visivel o ter a maxima durabilidade possivel. 30 © ABNT 2012 - Todos os deltos reservadosExempiar para uso exclusive - TROX DO BRASI!-NIFUSAO DE AR, ACUSTICA, FILTRAGEM, VENTILA®AO LTDA - 76.881.099/0001-72 (Podido 375694 Impresso: 08/10/2012) ABNT NBR 16101:2012 Anexo A (informativo) Desprendimento de fibras/particulados dos filtros A Geral termo “desprendimento” inclui trés aspectos independentes do comportamento do filtro: ricochete do particulas, liboragdo de fibras ou de matorial particulado do meio filtrante @ arraste de particulas. provavel que um ou todos estes fenémenos acontegam em algum perfodo do ciclo de vida de um filtro instalado. 2 Desprendimento A.2.1_ Ricochete de particulas Num processo ideal de filtragem, cada partioula seria retida na primeira colisdéo com a superficie filtrante tal como uma fibra do filtro, ou com uma particula jd retida. Para particulas pequenas ou para baixas velocidades do ar, a energia de aderéncia excede muito a energia cinética da particula em suspensiio no fluxo de ar, e uma vez retidas, é improvavel que tais particulas sejam desalojadas do filtro. Com 0 aumento do tamanho de particula @ da velocidade do ar, isso diminui progressivament as particulas maiores podem “ricochetear’ fora da fibra. Normalmente com isso elas perdem suficiente energia para serem retidas numa coliséo subsequente com uma fibra. Todavia, se nenhum contato efotive com uma fibra seguir, as partfculas serdo desprendidas, ou soja, liberadas do filtro, o qual acusard uma redugaio correspondents na eficiéncia aparente para tais particulas. Um método de medigéo para quantificar este tipo de desprendimento 6 definido na ANSVASHRAE 52.2:1999, que utiliza particulas sdlidas. O efeito de ricochete das particulas no pode ser medido em acordo com a EN 779 com aerossol Ifquido. © efeito de ricochete das particulas é maior para filtros do grupo G do que para os do grupo F. Alguns pesquisadores [ver referénclas 1 6 2 A.4) encontraram uma redugdo na eficiéncia do filtro para a faixa de tamanho de 4 ym a 8 jm, que pode ser devida a este efeito. Os procedimentos desta Norma nao fornece meios para medir eficiéncias para particulas sélidas de tamanho acima de 3,0 um. A.2.2 Liberagdo de fibras ou de material particulado do meio filtrante Algumas configuragées de filo incluem um meio fltrante contendo e/ou gerando liberagao de tibras ou material particulado durante a utiizagao. Durante a operacic do filtro este material desprendido pode ser liberado no fiuxo de ar. A extenséio da liberagaio de tais fibras depende da Integridade da estrutura do meio fitrante, sua rigidez e estabilidade frente & variagéo de cargas de pé e de velocidades de ar durante 0 ciclo de vida do filtro, Deve ser notado que a quantidade de fibras liberadas deste modo 6 normalmente desprezivel om comparagao com o total de pé panetrando num filtro submetido a cargas tipicamente ambientais de p6. O efeito de liberagio de fibras ou de material particulado do meio filtrante maior para fitros do grupo F que para os dos grupos Me G. ‘@ABNT 2012 -Texos os citeltos reservados 31‘Exemplar para uso exclusive - TROX DO BRASIL DIFUSAO DE AR, ACUSTICA, FILTRAGEM, VENTILAGAO LTDA - 76.881.093/0001-72 (Pedido 375694 Impresso: 08/10/2012) ABNT NBR 16101:2012 A.2.3 Arraste de particulas Quando a quantidade de pé incidente sobre o filtro aumenta, outros efeitos podem aparecer de acordo com o seguinte: a) uma partfcula incidente pode colidir com uma perticula jé retida © arrasté-la no fluxo de ar; b) a velocidade do ar nos canais de fluxo dentro do meio filtrante aumentard devide aos espagos ocupados pelas particulas retidas. Além disso, o meio fitrante pode se comprimir pelo aumento da resisténcia ao fluxo do ar, causando aumento da velocidade nos canais de ar. © conseqiiente aumento da presséo de fiuido sobre as particulas retidas pode arrastar parte delas; ©) 08 movimentos do meio filtrante durante a operagao causam rearranjo do pé retido na estrutura do meio filtrante. Isso induz um arraste imodiato de p6. Os movimentos do moio filtrante podom ser causados por diversas circunsténcias como: — fiuxo normal de ar através do fillro em combinagao com operagao de liga/desliga periédica (por exemple, didria) do sistema de ar condicionado; — variagao de tluxo de ar provocando compressao ¢ descompresséo do meio fittrante; — vibragao mecénica © arraste por estas causas (também conhecido por blow-off ou unloading) pode ser medido e quanti- ficado (ver A.4 [3] © [4]). O eteito de arraste 6 igual para os filtros dos grupos F, Me G. A3 Ensaios As curvas de eficiéncia por tamanho de partcula (fitros dos grupos F ¢ M) fornecidas nesta Norma refletem normaimente mutto pouco os efeitos de desprendimento discutidos anteriormente. As curvas de arrestancia (fittros do grupo G) descritas nesta Norma os refletem parcialmente, caso ocorram, Qualquer queda no valor da arrestancia ou da perda de presséo durante um ensaio de filtro deve ser considerada como uma indicacao de que um desprendimento pode ter ocorrido, ‘As medigées significativas de desprendimento por liberagao de particulas ou arraste néo s&o féceis de ‘executar. Sistemas de amostragem com contador de particulas ndo so prontamente adaptaveis para medir microrrupturas ou coincidéncia de particulas. AA Bibliografia [1] Philips 8. A., Davis, W.T. and Dever, M., Investigation of the Effect of a Topically Applied Tackitier in Reducing Particle Bounce in a Melt-Blown Air Filter. (Fitration & Separation, 1996, page 933) [2] Gian Y,, Willeke K., Ulevicius V. and Grinshpun 8. A., Particle Re-entrainment from Fibrous Fitters, (Aerosol Science and Technology, 27:3) 3] Kuehn TH., Yang C.H. and Kulp R. H., Effects of Fan Cycling on the Performance of Particulate Air filters used for {AQ Control. (Indoor Air’96, The 7th International Conference on Indoor Air Quality and Climate, Vol. 4, page 211) [4] Rivers R. D. and Murphy D. J., Determination of Air Filter Performance under Variable Air Volume. (VAV) Concitions. (ASHRAE 675-RP:1996) 32 @ ABNT 2012 - Todos 08 dirlios reservatioeExemplar para uso exclusivo - TROX DO BRASII-"IFUSAO DE AR, ACUSTICA, FILTRAGEM, VENTILA@40 LTDA - 76.881.093/0001-72 (Pedido 375694 Impresso: 08/10/2012) ABNT NBR 16101:2012 Anexo B (informativo) Comentarios B11 Geral Os procedimentos descritos nesta Norma foram desenvolvides com base na EN 779. O aerosol de desatio DEHS (ou equivalente) 6 disperso uniformemente sobre a sega do tiinel a montante do filtro que esta sendo ensaiado, Amostras representativas a montante e a jusante so analisadas por um contador de particulas discretas (CPD) para fornecer os dados de eficiéncia do filtro para os tamanhos de particula, Os detalhes do projeto do tunel de ensaios nao so prescritivos; entretanto, procedimentos de qualifi- cago mais rigorosos em novos tiineis trazem acuracia melhorada e do confiabilidade aos resultados do ensaio. B.2 Classificagao O sistema de classificagio da EN 779 compreende trés grupos (filtros F, M @ G). A classificago do grupo 6 determinada pela eficiéncia média de filtragem em relagdo as particulas liquidas de DEHS ‘com 0,4 um de digmetro, Qs filtros onde foram encontrados valores de eficiéncia média para particulas de 0,4 um menores que 40 % foram alocados para 0 grupo G filros grossos) @ a eficiéncia reportada como < 40 %, A classificagdo dos filtros classe G (G1 a G4) é baseada na sua arresténcia média em relagdo ao p6 de carregamento, Os filtros onde foram encontrados valores de eficiéncia média para particulas de 0,4 um entre 40 % 80 % foram alocados para o grupo M (filtros médios) e a classificagao dos filtros (M5 e M6) é baseada na sua eficiéncia média para particulas de 0,4 um. Os filtros anteriormente conhecidos como sendo de classes F5 ¢ F6 tiveram seus nomes alterados para MS e M6, mas mantém a mesma maneira de classificagao que o antigo sistema, Ja 08 filtros onde foram encontrados valores de eticiéncia média para particulas de 0,4 um iguais ou maiores que 80 % foram alocados para o grupo F (filtros finos) a classificacéio dos filtros (F7 a F9) 6 baseada na sua eficiéncia média para particulas de 0,4 um, conforme a maneira de classificagéo do antigo sistema (EN 779) e a eficiéncia minima medida durante o ensaio. B.3 Ensaio 8.3.1 Aerossol de ensaio Um aerossol de ensaio de DEHS (ou equivalente) foi o escolhido para os ensaios de eficiéncia pelas seguintes razes: — experiéncia obtida pelos usudrios com o uso deste aerossol @ das técnicas para obté-lo tanto na EN 779 quanto na Eurovent 4/9 (normas precursoras desta Norma); além disso, este tipo de aerossol ¢ totalmente adaptavel aos equipamentos jé existentes; @ABNT 2012 - Todos os dlreltos reservados 33Exemplar para uso exolusivo - TROX DO BRASIL DIFUSAO DE AR, ACUSTICA, FILTRAGEM, VENTILAGAO LTDA - 76.881.093/0001-72 (Pedido 375694 Impresso: 08/10/2012) ABNT NBR 16101:2012 —_ asrosséis liquidos sio féceis de serem geradores nas concentragées, faixa de tamanhos e graus de consisténcia requeridos; — 08 contadores de particulas s&o callbrados contra particulas esféricas de latex. A determinagao do tamanho de particulas liquidas usando contadores de particulas discretas (CPD) 6 mais acu- rada que no caso de particulas sélidas de sal @ pds de ensalo com formatos nao esiéricos, B.3.2 P6é de carregamento © po de carregamento (pé de ensaio sintético) é id&ntico ao da ANSVASHRAE 52.2 ¢ tem a seguinte composigao: — 72% em peso do pé de ensaio fino ISO 12103-1 — A2 (pé do deserto do Arizona); — 23 % em peso de negro de fumo (superticle de (27 +: 3) m2/g — ASTM D 3765 CTAB, adsorgiio de (0,68 + 0,07) omg - ASTM D 2414 DBP, ¢ poder de coloragao de acordo com a ASTM D 3265-90 ~matiz de (43 + 4) unidades); — 5% em peso de linteres de algodéio. Os linters de algodo devem ser lintares do segundo corte, rernovidos das sementes de algoddo e mofdos em moinho Wiley equipado com uma tela de 4 mm. Podem ser adquiridos ja misturados na composigo pelo fabricante. O pé de carregamento nao reflete flalmente aquele encontrado em condigées reais, mas tem sido usado ha mais de 20 anos para “simular” o carregamento do filtro, Este pé ainda serd utillzado até que um pé mais representativo seja desenvolvido. B.3.3 Distribuigéo das amostras de aerossol Em consequéncia do uso de um aerossol de desafio liquid para as medidas de eficiéncia, é necessério fazer o uso de medidas para a sua efetiva distribuigo e consequente apresentago para o filtro. Deve ser feito uso de dispositivos apropriados para a injegio ou mistura que assegurem um coeficiente do variagdio < 10 % em toda a face do filtro, Amostras de aerosséis para a concentrago e anélise de tamanho tanto a montante como a jusante do filtro podem também ser totalmente representativas no ponto de amostragem e a compensacao pode ser capaz de ser feita para qualquer efeito da perda de particulas nas linhas de amostragem. problema em obter uma amostra representativa de uma posieao de um tinico ponto de amostragem Tequer um direcionamento; é provavel que seja menos importante para os fillros de menor eficiéncia (classe M5) do que para 0s fltros de classe superior (classe F9). B.3.4 Caracteristicas do contador de particulas © contador de particulas discretas deve ser ajustavel para prover informagao nos tamanhos de particulas entre 0,2 um @ 3,0 um 6 para concentragdes maiores que 100 particulas por om®. Os canais de ‘medigao devem incluir 0,4 um @ 3,0 hm. O mesmo instrumento deve ser usado para todas as amosira- gens, a montante ¢ a jusante do filtro. 8.3.5 Ensaio no material filtrante plano (mantas) A vazio minima de ar nesta norma é 0,24 m%/s o que significa que ndo ¢ possivel ensaiar material filtrante plano usando 0,62 m/s de velocidade de face diretamente como uma manta plana. Para ensalar esse material a velocidades menores, o mesmo deve ser montado com superficie estendida. Se 0 material esta fixado em um sistema com moldura em forma de W, ele pode ser ensaiado como 34 @ABNT 2012 -Tedes 08 colts rosorvedoe(Pedido 375694 Impresso: 08/10/2012) Exemplar para uso exclusive - TROX DO BRASI|-“FUSAO DE AR, ACUSTICA, FILTRAGEM, VENTILA™0 LTDA - 76.881.093/0001 ABNT NBR 16101:2012 um filtro comum. Nao existe corralagao entre o formato de W e a manta plana, mas o método pode ser usado para comparar e avaliar o material. A Figura C.1 descreve uma tipica construgo com moldura em forma de W que pode ser usada para avaliar 0 material fltrante, A forma de W tem um metro quadrado (1 m2) de area efetiva de filtragem, ¢ porlanto, as mesmas caracteristicas representando a vazdo de ar (em m/s) ¢ a velocidade no meio filtrante (em m/s). Assim, 0,4 ms nos dé uma velocidade no meio filtrante de 0,4 mis. O material filtrante a ser ensaiado deve ser colocado na moldura em forma de W e esticado e apertado contra a moldura com a ajuda da Contramoldura de W. B.4 Caracteristicas de filtragem B41 Geral Iniciativas para lidar com o potencial problema de arraste de particulas foram inclu{das no Anexo A. B.4,.2. Perda de pressio Todas as perdas de pressdo medidas durante o ensaio devem ser corrigidas para a densidade do ar de referéncia de 1,20 kg/m, que corresponde as condicées normalizadas: temperatura de 20 °C, presséo barométrica de 101,25 kPa, umidade relativa do ar de 50 %. Entretanto, enquanto a densidade estiver entre 1,16 kg/m? @ 1,24 kg/m, nenhuma corregdo se faz necesséria, B43 Eficiéncia descarregada A eficiéncia medida nesta Norma e a classificagao dos filtros so baseadas em aerossol de ensaio neutralizado para verificar se a eficiéncia do filtro é dependente do mecanismo de remagao eletrostatica, A eficiéncia inicial pode ser ensaiada com ambos os DEHS como aeross¢is de desafio, neutralizados € ndo neutralizados, gerados com um bico de Laskin, Um significante aumento na eficiéncia para particulas menores quando ensaiado com aerossol neutralizaco indica que o fitro 6 dependente do mecanismo de remogao eletrostatica. Um ensaio com metade da vazaio de ar também apresenta um significante aumento na eficiéncia para particulas menores se a eficiéncia do filtro for baseada na carga eletrostatica. @ ABNT 2012--Todos os direitos reservados 35

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