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PLANO DE EMERGÊNCIA

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DONO DE OBRA
MEMÓRIAS E CONTEÚDOS - INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS, LDA

EMPREITADA
ALTERAÇÃO, RECONSTRUÇÃO E AMPLIAÇÃO - BRAGA

LOCALIZAÇÃO
RUA IRMÃOS ROBY, N.º266 A 268, UF MAXIMINOS, SÉ E CIVIDADE BRAGA
ÍNDICE
1 Introdução...............................................................................................................................................................1
2 Objetivos.................................................................................................................................................................1
3 Âmbito....................................................................................................................................................................1
4 Definições e siglas..................................................................................................................................................2
5 Definição de funções..............................................................................................................................................2
6 Fatores de risco de segurança...............................................................................................................................2
7 Rede de comunicação............................................................................................................................................3
8 Procedimentos em caso de emergência................................................................................................................3
9 Meios exteriores de emergência a contactar..........................................................................................................3
10 Gestão de crises.....................................................................................................................................................3
11 Em caso de emergência.........................................................................................................................................4
11.1 Primeiros Socorros........................................................................................................................................4
11.2 Em caso de Incidente....................................................................................................................................4
11.3 Em caso de Acidente (envolvendo um ou mais trabalhadores)....................................................................4
11.4 Evacuação de um Acidentado.......................................................................................................................5
11.5 Grande acidente, atingindo alguns trabalhadores.........................................................................................5
11.6 Em caso de Acidente Grave ou Mortal..........................................................................................................5
11.7 Acidentes com Equipamentos.......................................................................................................................6
11.8 Acidente Rodoviário.......................................................................................................................................6
11.9 Em caso de Incêndio.....................................................................................................................................6
11.10 Catástrofe..................................................................................................................................................7
12 Plano de acessos e evacuação..............................................................................................................................8
13 Formação...............................................................................................................................................................8
14 Registos e comunicações a efetuar.......................................................................................................................8
14.1 Comunicação às Autoridades........................................................................................................................8
14.2 Comunicação à Imprensa e Órgãos de Comunicação Social.......................................................................8
15 Revisão do plano de emergência...........................................................................................................................9
16 Anexos....................................................................................................................................................................9

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ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1: Extintores de acordo com as classes de fogo.................................................................................................6
Figura 2: Modo de utilização de um extintor tirando o máximo rendimento....................................................................7
Figura 3: Fluxograma de desencadeamento de ações de emergência para acidentes de trabalho............................11
Figura 4: Fluxograma de desencadeamento de ações de emergência em caso de incêndio......................................12

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1 INTRODUÇÃO
A Indústria da Construção Civil é por excelência considerada uma atividade de risco especial. Tal conotação,
advém do trabalho precário, da falta de formação/informação dos trabalhadores, e da execução dos trabalhos
ocorrer em condições de segurança deficientes, o que proporciona elevados níveis de sinistralidade.
O presente Plano de Emergência foi elaborado para a Empreitada de Construção de Edifício Multifamiliar, sita
em Rua Lino José Sousa Ferreira 4760-152 Vila Nova de Famalicão, visa a promoção da prevenção de
acidentes e a minimização das suas consequências para as pessoas, instalações e ambiente.
Este plano estabelece as medidas eficazes para primeiros socorros e evacuação de sinistrados ou de todos os
trabalhadores, em caso de ocorrência de acidente ou mesmo de uma catástrofe (incêndios, explosões, sismos,
inundações, etc.).
A Entidade Executante, o Técnico de Segurança e os Encarregados, assegurarão em caso de sinistro, as
manobras e os procedimentos destinados a apoiar a vítima até à chegada do socorro exterior e em caso de
incidente, os procedimentos e os contactos a estabelecer.
Para dar suporte ao Plano de Emergência, existem caixas de primeiros socorros e extintores no estaleiro, assim
como todo o equipamento de emergência necessário.
O Plano de Emergência existe para funcionar em caso de emergência, não podendo ficar reduzido a um plano
estático só de palavras e boas intenções. Neste sentido, são apontados como objetivos gerais:
 Formar e informar todos os trabalhadores;
 Facilitar a rápida intervenção dos meios externos (Bombeiros locais, Proteção Civil, GNR, PSP).

2 OBJETIVOS
O plano de emergência tem como objetivo principal a preparação e organização dos meios existentes, em
termos de equipamento, logística, pessoal e serviços públicos, de forma a garantir a segurança de todos os
trabalhadores do estaleiro, caso ocorra uma situação de emergência (acidente grave, ligeiro, incêndio ou
catástrofe). O presente plano prevê também cenários que possam vir a ocorrer de forma a identificar os corretos
e mais adequados meios de socorro e acessos disponíveis, bem como fornecer informação a todos os
intervenientes no processo acerca do modo de atuação em caso de acidente.
Neste sentido pretende‐se circunscrever os acidentes (emergências) e limitar as suas consequências,
sistematizar a evacuação enquadrada dos ocupantes e facilitar a intervenção dos bombeiros, recorrendo a
meios próprios.

3 ÂMBITO
Este Plano de Emergência é aplicável, a todos os acidentes/incidentes ou situações de emergência decorrentes
da execução da empreitada, e, por conseguinte, a todos os trabalhadores das entidades executantes,
subempreiteiros, trabalhadores independentes e/ou outras entidades empregadoras assim como aos visitantes.

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4 DEFINIÇÕES E SIGLAS
Incidente - Facto inesperado, numa situação de condições operatórias normais, sem provocar dano.
Acidente Ligeiro - É todo o acidente que se verifique no local e no tempo de trabalho e produza direta ou
indiretamente lesão corporal (não implica a perda de dias de trabalho), ou um facto inesperado, numa situação
de condições operatórias normais, tendo como resultado um dano ambiental controlável não implicando
perturbação do trabalho normal.
Acidente Grave - É todo o acidente que produza perturbação funcional ou doença de que resulte redução na
capacidade de trabalho ou de ganho (implica a perda de pelo menos 3 dias de trabalho) ou de morte.
Situação de Emergência - Acidente ambiental que tem como consequência um dano incontrolável.
Acesso de Emergência - Acesso à frente de obra, que será utilizado por meios de socorro que pretendam dar
assistência a trabalhadores, equipamentos ou visitantes que tenham sofrido um acidente no espaço ocupado
pela empreitada. Os acessos normais à empreitada são todos aqueles que se fazem através dos atuais
caminhos devidamente referenciados em planta que se anexa.
Catástrofe - Entende‐se por catástrofe toda a ocorrência grave ou muito grave que implique suspensão imediata
e por tempo indeterminado do trabalho e todos aqueles que envolvam grande número de perdas (humanas ou
materiais).
Ponto de Encontro (PE) - Espaço físico onde todos os trabalhadores se deverão concentrar imediatamente após
a ocorrência de um acidente grave ou catástrofe. Aqui o encarregado responsável pelos trabalhos, ou (na
ausência) o apontador, fará a contagem dos trabalhadores a si entregues com a finalidade de se apurar a
existência de desaparecidos.

5 DEFINIÇÃO DE FUNÇÕES
Diretor Técnico de Empreitada – Definir antecipadamente, mediante o seu processo construtivo e englobando
nas suas medidas organizacionais, as proteções coletivas e na sua impossibilidade as proteções individuais, a
implementar no conjunto de atividades que irão ser desenvolvidas durante a execução da empreitada. Visitar a
obra regularmente de modo a verificar o cumprimento das normas de segurança estipuladas pelo Sistema de
Gestão de Segurança implementado. Acompanhar e apoiar o desempenho do Técnico de Segurança.
Coordenador de Segurança em Obra – Visitar a obra regularmente de modo a verificar o cumprimento das
normas de segurança estipuladas pelo Plano de Segurança e Saúde implementado. Acompanhar e apoiar o
desempenho do Técnico de Segurança.
Técnico de Segurança – Assegurar que as normas de higiene e segurança em obra são cumpridas. Prevenção
de riscos laborais. Tratamento de situações anormais ocorridas em obra, que vão no incumprimento das normas
de higiene e segurança.
Encarregado – Zelar para o cumprimento das normas estipuladas pela Direção.

6 FATORES DE RISCO DE SEGURANÇA


De acordo com as Avaliações de Riscos efetuadas, os riscos mais comuns associados às atividades a
desenvolver em obra, prendem‐se com quedas ao mesmo nível, quedas em altura, queda de materiais,
soterramentos, ruído, vibrações, incêndio, sobre-esforços físicos e movimentos em falso, etc.

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7 REDE DE COMUNICAÇÃO
Em caso de acidente, é fundamental ter disponível, um meio de comunicação fiável que facilite o pedido de
socorro. Quando ocorrer um acidente, os responsáveis por desencadear o plano de emergência são os
Responsáveis de Frente de Obra que deverão contactar o Diretor Técnico da Empreitada e/ou o Técnico de
Segurança que por sua vez desencadearão as ações necessárias, de acordo com as instruções deste Plano de
Emergência.
De modo a que os intervenientes em obra tenham conhecimento de todos os números úteis, em caso de
emergência, estes encontram‐se afixados na vitrina. Os números de telefone de emergência e as medidas a
tomar em caso de acidente, encontram‐se também no PSS em obra.
Os contactos de emergência e instruções como proceder em caso de acidente encontram-se em anexo.
Os trabalhadores devem alertar de imediato o responsável de frente de obra no caso da ocorrência de um
acidente ou na eventualidade de tal.

8 PROCEDIMENTOS EM CASO DE EMERGÊNCIA


Em caso de emergência deve atuar-se de forma rápida e eficaz, neste sentido devem estabelecer‐se os
procedimentos e as responsabilidades de atuação.
Em situação de emergência, os procedimentos a adotar devem ser:
 Deteção ou perceção de um alarme;
 Difusão do alarme;
 Transmissão do alerta;
 Ações de evacuação;
 Ações de combate ao incêndio (caso a emergência seja um incêndio);
 Execução da manobra dos dispositivos de segurança, tais como, o corte da alimentação de energia
elétrica; o corte da alimentação dos combustíveis; etc.
 Prestação de primeiros socorros;
 Acolhimento, informação e apoio aos meios exteriores de socorro (Bombeiros, INEM, etc.).

9 MEIOS EXTERIORES DE EMERGÊNCIA A CONTACTAR


De acordo com os Telefones de Emergência, os meios exteriores de emergência a contactar no caso de uma
ocorrência encontram‐se em anexo. Como anteriormente referido estes números de Telefones serão
distribuídos pelos Encarregados / Chefes de Equipa, e encontram‐se também afixados no estaleiro em local
adequado e de fácil consulta.

10 GESTÃO DE CRISES
Em situação de crise ou acidente grave, deve a zona onde se deu o acidente ficar isolada e vedada para que se
mantenham as condições em que o acidente ocorreu.

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11 EM CASO DE EMERGÊNCIA
A existência de qualquer situação de emergência deve ser comunicada ao Diretor Técnico da Empreitada e ao
Técnico de Segurança da Empreitada que comunicarão ao Coordenador de Segurança em Obra. Depois de
avaliado e preenchido o registo de acidente, dever‐se‐á constatar a necessidade de participar à companhia de
seguros.
No caso da ocorrência de acidentes ligeiros, os sinistrados serão assistidos em obra, fazendo-se, neste caso,
uso das caixas de 1os socorros.
Dependendo do tipo de emergência, atuar de acordo com o descrito a seguir para cada tipo de situação.

11.1 PRIMEIROS SOCORROS


No caso de uma ocorrência serão imediatamente disponibilizados todos os meios necessários.
As caixas de primeiros socorros estarão constantemente operacionais, e com equipamentos indispensáveis,
nomeadamente:

Caixa de Primeiros Socorros


Produto Aplicação
Soro fisiológico Lavar feridas, provoca a diminuição de hemorragias.
Lavar os olhos c/ corpos estranhos.
Colocação sobre a ferida;
Compressas Esterilizadas
Utilizar na lavagem e desinfeção.
Ligaduras Proteção/envolvimento de feridas e/ou cortes extensos.
Adesivo antialérgico Fazer o penso em feridas menos extensas.
Pensos Rápidos (Curatina) Aplicar em pequenas feridas.
Polividona Iodada Lavar e desinfetar feridas, provoca a diminuição de hemorragias.
Algodão Limpeza da ferida e zona envolvente
Antibacteriano tópico para queimaduras
Para queimaduras ligeiras.
(silvederma)
Compressas esterilizadas c/ adesivo
Colocação sobre a ferida/ Lesão (Olhos).

11.2 INCIDENTE
 Parar imediatamente os trabalhos.
 O Encarregado deve comunicar, ao DTE e ao TS o incidente ocorrido para que estes tomem as
providências e contactos necessários, incluindo os contactos com a Fiscalização.

11.3 ACIDENTE (ENVOLVENDO UM OU MAIS TRABALHADORES)


 Suspender de imediato os trabalhos.
 O encarregado ou o chefe dos trabalhos fará a análise da situação, e se a gravidade assim o exigir,
fará o pedido de socorro através do telemóvel ou do telefone fixo tendo em consideração as seguintes
indicações:
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o Explicar a natureza do acidente (queda, atropelamento, esmagamento, soterramento,
derrame, incêndio, etc.);
o Número de vítimas;
o Estado aparente das vítimas;
o O local exato onde ocorreu o acidente e se necessário combinar o ponto de encontro ao qual
os serviços de socorro se devem dirigir;
o Número de telefone/telemóvel do qual está a ligar e todos e quaisquer outros dados
pertinentes, utilizando uma linguagem clara e concisa;
o Desligar o telefone apenas quando o operador indicar e tivermos a certeza de que a
mensagem foi entendida.
 Os funcionários com formação adequada prestarão os primeiros socorros no local aos sinistrados, e
aguardar‐se‐á a chegada da ambulância.
 O modelo de Procedimento em Caso de Acidente e os números de emergência constam nos anexos
deste Plano.

11.4 EVACUAÇÃO DE UM ACIDENTADO


 A evacuação de um acidentado deve acontecer o mais rápido possível e deverá ser feita para o
Hospital mais próximo sempre que o acidentado tenha que ser submetido a intervenção médica.
 Para cada situação dever‐se‐á escolher no momento a opção mais eficaz, consoante a gravidade do
acidentado, tendo em vista a máxima economia de tempo entre a recolha e o transporte até às
urgências hospitalares.
 Neste sentido, será necessária uma rápida e eficiente capacidade de avaliação da situação tendo em
conta:
o O local para recolher o acidentado;
o O seu estado;
o Os meios disponíveis.
 Conforme a lesão do acidentado, a ambulância deverá dirigir‐se ao hospital indicado para esse fim.

11.5 GRANDE ACIDENTE, ATINGINDO ALGUNS TRABALHADORES


 Suspender de imediato os trabalhos.
 Pedir o auxílio aos Serviços de Proteção Civil.
Nestes acidentes os procedimentos a tomar relativamente a pedidos de socorro, evacuação, etc. são os já
citados em caso de acidente. No entanto dada a dimensão do acidente, as operações devem ser coordenadas
pelo responsável pela segurança da empresa que fará todos os contactos necessários, avisando as diferentes
autoridades, conforme o tipo de acidentados existentes.

11.6 ACIDENTE GRAVE OU MORTAL


 Suspender de imediato todos os trabalhos, não mexer no acidentado (a não ser que se encontrem
habilitados para o fazer), não alterar as condições existentes no local do acidente, nem remover o
acidentado e aguardar a intervenção dos profissionais de saúde.
 Comunicar imediatamente ao DTE e ao TSSHT da empresa.

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 Depois de se fazer um inquérito do acidente, dever‐se‐á comunicar no prazo de 24 horas ao ACT,
constando na comunicação a identificação da empresa do acidentado, descrição do local do acidente,
a companhia de seguro e nome das testemunhas, se possível, no mínimo duas pessoas.
Nestes acidentes os procedimentos a tomar relativamente a pedidos de socorro, evacuação, etc. são os já
citados em caso de acidente. No entanto dada a dimensão do acidente, as operações devem ser coordenadas
pelo responsável pela coordenação de segurança da empresa que fará todos os contactos necessários,
avisando as diferentes autoridades, conforme o tipo de acidentados existentes.

11.7 ACIDENTES COM EQUIPAMENTOS


Na eventualidade de ocorrer um acidente envolvendo máquinas, equipamentos e sinalização temporária, deve
de imediato ser alertada para o facto a direção de obra e o encarregado responsável de forma a assegurar a
reposição das condições de segurança e sinalização o mais rapidamente possível.
Este tipo de acidentes pode provocar obstruções nas vias de circulação, danos em estruturas e construções de
terceiros. Para remover os escombros ou equipamentos danificados da área da empreitada, ou para
recolocação das condições de segurança da circulação solicitar‐se‐á a presença de uma equipa de intervenção,
com profissionais habilitados a manobrar equipamentos pesados, que dentro das condições de segurança
possíveis, rapidamente colocarão a via de circulação no seu estado de circulação normal. O responsável pela
equipa de resposta a emergência poderá ser contactado através dos contactos em anexo.
Após a desobstrução das vias de circulação o responsável da frente elabora um relatório do acidente que envia
ao departamento de manutenção, para que se faça a participação ao seguro, se for caso disso.

11.8 ACIDENTE RODOVIÁRIO


Na eventualidade de ocorrência de acidentes rodoviários devem ser chamadas as autoridades competentes,
nomeadamente a GNR (brigada de trânsito), e no caso de existirem sinistrados proceder conforme o indicado
para o caso de acidente.

11.9 INCÊNDIO
Numa obra são inúmeros os produtos, materiais, equipamentos, etc. que podem provocar um incêndio nesse
sentido estes têm que ser manuseados e tratados com toda a precaução.
Outros fatores potenciadores de incêndio são por exemplo a desarrumação do local, a existência de cabos
elétricos descarnados, etc., pelo que se deverá tomar as devidas providências para eliminar todos estes riscos.
A escolha dos extintores deve ser feita com base na classe de fogo a combater tal como exemplificado na figura
seguinte.

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Figura 1: Extintores de acordo com as classes de fogo.

Os extintores têm como função apagar inícios de incêndio e não apagar incêndios. Caso o incêndio tome
dimensões difíceis de controlar, deve‐se contactar os Bombeiros da zona, conforme lista de telefones em
anexo. Para se tirar o melhor rendimento de um extintor existem algumas regras.
A localização de extintores, telefones de emergência e restantes meios de apoio, encontra‐se contemplada na
planta do Plano de Emergência.
A localização dos sinais de extintores, encontra‐se devidamente identificada no Plano de Estaleiro.

Figura 2: Modo de utilização de um extintor tirando o máximo rendimento.

O encarregado terá de informar o Diretor Técnico da Empreitada e o Técnico de Segurança que informarão a
Coordenação de Segurança em Obra.

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11.10 CATÁSTROFE
Em caso de emergência ou catástrofe todos os trabalhadores devem dirigir‐se para o Ponto de encontro mais
próximo. A evacuação dos trabalhadores de cada frente de trabalho será sempre comandada pelo Encarregado
de Frente ou pelo Chefe de Equipa, utilizando os acessos definidos, de forma a aceder o mais rapidamente
possível ao Ponto de encontro mais próximo da respetiva frente de trabalho.
Os acessos e respetivos Pontos de Encontro são previamente definidos e divulgados pelo Técnico de
Prevenção e Segurança. Após todos os trabalhadores estarem reunidos, procede‐se à contagem dos mesmos a
fim de se constatar a falta de algum elemento.
Para este tipo de ocorrência, nomeadamente desmoronamento de terras ou estruturas, são disponibilizados, às
equipas de socorro, todos os meios necessários pela equipa de intervenção, de forma a socorrer rapidamente
todos os eventuais sinistrados e remover no mais breve espaço de tempo os escombros e/ou detritos que
permaneçam na área da empreitada.
Nestes casos são também contactados os serviços de emergência públicos, nomeadamente a proteção civil,
bombeiros, INEM, etc. Aos quais devem ser prestadas as informações já referidas anteriormente no ponto da
Rede de Comunicações.

12 PLANO DE ACESSOS E EVACUAÇÃO


Para aceder ao local de acidente e posterior evacuação serão utilizados os acessos/vias de circulação já
definidos na planta de estaleiro referente aos acessos e respetivos pontos de encontro, e que estão definidos na
planta de estaleiro referente à localização da sinalização de segurança.
Os caminhos devem estar demarcados, sinalizados e desobstruídos. Se por motivos de dinâmica da obra
houver qualquer limitação, esta deve ser sinalizada e demarcada para que em caso de emergência não afete a
intervenção.

13 FORMAÇÃO
Todos os intervenientes implicados no plano de emergência, devem ter os necessários conhecimentos e
formações sobre o mesmo.
É importante também que todos os trabalhadores em obra saibam como agir em situação de emergência e
neste sentido ser‐lhes‐á dada informação e formação de emergência e será ainda afixada em vários locais do
estaleiro, bem visíveis e de fácil acesso, informação sobre como proceder em caso de acidente, bem como os
contactos de emergência.

14 REGISTOS E COMUNICAÇÕES A EFETUAR


Cada vez mais, para além de se executar as tarefas privilegiando a preservação da integridade física dos
trabalhadores, são bastante importantes os registos criados.
Nos casos de acidente grave ou que sejam necessários cuidados médicos hospitalares, deve ser preenchida a
participação de acidentes de trabalho para posteriormente seguir para a companhia seguradora. Será feito um

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registo contendo todas as informações relevantes que permitam uma análise detalhada de cada acidente. Para
tal será utilizado o modelo 1.17 ‐ Registo de Acidentes de Trabalho.
14.1 COMUNICAÇÃO ÀS AUTORIDADES
Em caso de acidente grave ou mortal em obra, devem ser notificados de imediato os serviços de Segurança e
Saúde no Trabalho da entidade executante, afim de se proceder ao inquérito e à sua comunicação à
Fiscalização/Dono da Obra e por sua vez notificar o ACT (Autoridade para as Condições de Trabalho). Todo o
acidente grave ou mortal deve impreterivelmente ser comunicado à ACT, pelo empregador, num prazo máximo
de 24 horas após a ocorrência do mesmo.
14.2 COMUNICAÇÃO À IMPRENSA E ÓRGÃOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
A prestação de declarações e/ou informações à comunicação social acerca de um eventual acidente será
sempre assumida pelo Dono de Obra.
Não é permitida a entrada no estaleiro, quer na zona de trabalhos, quer nas instalações sociais por parte da
comunicação social sem autorização da Direção de Obra, independentemente de se fazer acompanhada pelas
autoridades ou não.

15 REVISÃO DO PLANO DE EMERGÊNCIA


O plano de emergência e respetivos anexos não são um processo estático, pelo que devem ser revistos sempre
que se justifique, nomeadamente, após a ocorrência de um acidente grave ou a realização de simulacros em
que se verifique que algo não funciona ou a constatação da sua inoperacionalidade, consequente do dinamismo
próprio deste tipo de trabalhos.

16 ANEXOS
 Lista de Telefones de Emergência
 Instruções de Emergência (Organograma de Acidente e Organograma de Incêndio)
 Modelo de Registo de Acidentes de Trabalho

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LISTA DE TELEFONES DE EMERGÊNCIA
Identificação Telefones

SOS – Número Nacional de Socorro 112

Bombeiro Voluntários de Braga 253 200 430


Bombeiros Sapadores de Braga 253 264 077

Intoxicações (Centro Informações Anti – Veneno) 800 250 250

Proteção Civil – Distrito Braga 253 201 350

Guarda Nacional Republicana – Braga 253 203 030

253 200 420
Polícia Segurança Pública – Braga

253 027 000
Hospital Escala Braga

EDP Assistência Técnica 800 506 506

Câmara Municipal de Braga 253 203 150

EDP Gás - Emergência 800 215 215

ACT – Unidade Local de Braga 253 609 560

Coordenador de Segurança em fase de obra


Fiscal de Obra
Técnico de Superior de Segurança no Trabalho
Diretor Técnico de Empreitada 965 398 302

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ORGANOGRAMA DE ACIDENTES DE TRABALHO

Figura 3: Fluxograma de desencadeamento de ações de emergência para acidentes de trabalho.

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ORGANOGRAMA DE INCÊNDIO

Figura 4: Fluxograma de desencadeamento de ações de emergência em caso de incêndio.

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