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TRABALHO-NA-ESCOLA-COM-O-LIVRO-MINHA-VIDA-DE-MENINA.pdf

LITERATURA E RACISMO ESTRUTURAL: PROPOSTA DE TRABALHO NA


ESCOLA COM O LIVRO MINHA VIDA DE MENINA
Maciel Nascimento de Araújo¹

RESUMO
O presente trabalho ocupa-se de entender as possibilidades de abordagens das questões
inerentes ao racismo estrutural dentro da escola a partir do ensino de literatura, tendo como
base o livro de memórias Minha Vida de Menina, da escritora mineira Alice Dayrel, sob o
pseudoanônimo de Helena Morley. Objetiva-se com esse trabalho apontar possibilidades de
trabalho com leitura e literatura em sala de aula, aliada a necessidade de se desenvolver práticas
de combate ao preconceito estrutural, promovendo o acesso do aluno ao gênero diário, à medida
que provoca a reflexão sobre a situação do negro do Brasil e conhece os conceitos de
preconceito racial e racismo estrutural, a fim de interromper a sua reprodução. Para tanto
realizamos uma pesquisa qualitativa, de natureza básica, com objetivos exploratórios e de
procedimentos bibliográficos, em que usamos como principal fonte de pesquisa o livro Minha
Vida de Menina, de Helena Morley, além de dados estatísticos provenientes de instituições de
pesquisa, e obras como o Pequeno Manual Antirracista, de Djamila Ribeiro, além dos
apontamentos de Silvio Almeida, em O que é Racismo Estrutural, e outros autores que tratam
da questão.
PALAVRAS-CHAVES: Racismo Estrutural; Literatura; Ensino.

1. Introdução
Racismo Estrutural é o termo usado para definir o comportamento de determinadas
sociedades que privilegiam algumas raças em detrimento de outras. A exemplo da sociedade
brasileira, algumas sociedades da América Latina e da Europa, cujas estruturas conferem
privilégios a raça branca em detrimento de negros e índios.
O racismo é uma espécie de preconceito, ou seja, um conceito pré-concebido que
alguém lança sobre o outro e do qual decorrem situações que vão desde a humilhação à
segregação, a falta de oportunidade, chegando à violência física e moral.
1Licenciado em Letras pela Universidade Estadual Vale do Acaraú – UVA, Mestre em Letras pela
Universidade Federal de Campina Grande- UFCG, Professor da Rede Estadual do Ceará.

A dívida do Estado Brasileiro com a população negra inicia-se com os quase


quatrocentos anos de escravidão, em que pessoas negras foram submetidas ao regime
escravocrata, marcado pela liberdade negada e pela violência física, moral sexual, entre outras.
Esse estudo se justifica pela necessidade de pesquisar caminhos, situações e oportunidades de
promover a desconstrução do racismo estrutural, a partir da literatura, mais especificamente a
partir do livro “Minha Vida de Menina”, composto por registros de um diário de uma jovem
pré-adolescente nos primeiros anos após a abolição da escravidão, que em suas passagens
demonstram como o negro era visto e tratado antes e durante a escravidão.
A escolha desta obra se deu pelo seu teor, uma vez que, de forma despretensiosa,
registra o olhar da sociedade branca em relação ao negro nos momentos durante e pós-
escravidão, e que permite comparar o tratamento dado a pessoa negra à época dos registros
feita pela autora e como a sociedade trata o negro no brasileiro, hoje.
Objetiva-se com esse trabalho apontar possibilidades de trabalho com leitura e
literatura em sala de aula, aliada a necessidade de se desenvolver práticas de combate ao
preconceito estrutural, promovendo o acesso do aluno ao gênero diário, à medida que provoca
a reflexão sobre a situação do negro do Brasil e conhece os conceitos de preconceito racial e
racismo estrutural, a fim de interromper a sua reprodução.

2. Metodologia
Este trabalho consiste numa pesquisa qualitativa, de natureza básica, com objetivos
exploratórios e de procedimentos bibliográficos, em que usamos como principal fonte de
pesquisa o livro Minha Vida de Menina, de Helena Morley, além de dados estatísticos
provenientes de instituições de pesquisa, e obras como o Pequeno Manual Antirracista, de
Djamila Ribeiro, além dos apontamentos de Silvio Almeida, em O que é Racismo estrutural, e
outros autores que tratam da questão.

3. Resultados e discussão
Mais de cem anos após o fim da escravidão o negro brasileiro ainda sofre com falta de
políticas públicas e com a desigualdade social e econômica em relação aos brancos, o que
mostra que, ainda tendo avançado em alguns setores, a sociedade brasileira continua a preservar
valores e costumes ultrapassados, que se manifestam em atos racistas e preconceituosos que
constrangem, humilham e diminuem o negro em relação a seu semelhante.
Importante destacar que o racismo não se manifesta apena em situações isoladas e
individuais, mas que por ser estrutural está presente em diversos setores e situações da
sociedade brasileira. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística –
IBGE das pessoas na faixa etária entre 15 e 24 anos que frequentavam o nível superior, 31,1%
dos estudantes eram brancos, enquanto apenas 12,8% eram negros e 13,4% pardos. Esse
levantamento ainda aponta que enquanto para o total da população a taxa de analfabetismo é
de 9,6%, entre os brancos esse índice cai para 5,9%; e entre pardos e pretos a taxa sobe para
13% e 14,4%, respectivamente.
Essa desigualdade se apresenta também no tocante ao acesso ao mercado de trabalho.
Em uma situação em que sejam comparadas a cor da pele, a taxa de desemprego entre os que
se declararam brancos (10,2%) é menor que a média nacional (12,7%) no primeiro trimestre de
2019. No entanto, as taxas entre pretos (16%) e pardos (14,5%) ficaram acima da média.
Outra área em que a desigualdade proveniente do racismo estrutural impacta de forma
negativa e preocupante é em relação à violência. O Mapa da Violência, produzido pelo Instituto
de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA, as mortes violentas de jovens negros é
proporcionalmente duas vezes maior que a de jovens brancos. O documento aponta ainda que
houve queda de 25,5% dos homicídios da população branca; em contrapartida, houve aumento
de 29,8% dos assassinatos na população negra.
Esses dados apontam que mesmo que tanto de forma implícita como explícita o
racismo ainda persiste na sociedade brasileira, e embora seja um comportamento arcaico, haja
vista que remete à escravidão, essa é ainda uma questão muito atual. Se mantendo e existindo
de forma velada, ou de forma pontual, o preconceito racial passar a receber o nome de Racismo
Estrutural.
Como propõe ALMEIDA (2019, p. 15)
[...] O racismo é sempre estrutural, ou seja, ele é um elemento que integra a
organização econômica e política da sociedade. Em suma o racismo é a
manifestação normal de uma sociedade e não um fenômeno patológico ou que
expressa algum tipo de anormalidade, o racismo fornece o sentido, a lógica e
a tecnologia para as formas de desigualdade e violência que moldam a vida
social contemporânea.

Nascer negro no Brasil implica herdar um rol de estereótipos que a elite branca, ainda
que minoria, mantém vivos desde a escravidão até os dias atuais, e mais que danos de cunho
moral, impõe a pessoa preta uma série de danos sociais, fazendo com esta esteja quase sempre
relegada a situações de marginalidade e exclusão, que impedem a vivência plena de seu direito
à igualde e o acesso a direitos básicos e essenciais.
A verdade é que o Brasil não foi, capaz, ainda, de superar o sistema de escravidão e
não tendo podido mantê-lo vigente, assegurou que o racismo permanecesse intrínseco nas
relações sociais, de forma que o branco se mantivesse em uma posição de superioridade em
relação ao negro e gozando de privilégios que foram e continuam sendo negados à população
negra, configurando numa verdadeira segregação que, embora não seja explicitamente física, é
notória.
Essa tese é defendida por ALMEIDA, (2017) apud MADEIRA, MEDEIROS, (2018,
p. 217), quando afirma que:
A verdade é que o País não superou a escravidão, que se alimenta sem sistema
formal, nutrindo o racismo na estrutura social, mantenedor do modo de
produção e como prática entranhada nas relações políticas, econômicas,
jurídicas, culturais e familiares, definindo os lugares sociais como regra e não
como exceção.

Tendo sido abolida a escravidão no Brasil, não houve um processo de integração das
pessoas, até então, escravizadas à sociedade, tampouco preocupação com seus destinos. À
medida em que ganharam à liberdade, os negros perderam qualquer referência social que
poderiam ter e foram abandonados à própria sorte.
Constatando-se a existência dessa prática sistematizada e enraizada na sociedade
brasileira, que concorre para colocar a população negra, geralmente, em condições de
marginalização e exclusão, além de lhe dificultar a superação dessa situação, se faz necessário
encontrar maneiras, que inevitavelmente passam pelas questões políticas e econômicas, bem
como pelo debate ideológico e pela mobilização social, a fim de minorar os efeitos dessa mazela
que é o racismo estrutural e erradica-lo de vez da organização social brasileira.

3.2 O PAPEL DA ESCOLA E A RUPTURA COM A PRÁTICA DO RACISMO

Não somos todos iguais. O que artigo 5º da Constituição Federal diz é que somos
iguais perante a lei e que ninguém deve receber tratamento diferente por sua cor, situação
socioeconômica, origem étnico cultural entre outros, mas não é isso que se aprende na escola,
lá as diferenças em vez de trazidas à tona e discutidas, são inviabilizadas, assim como são
invisibilizados os atos de racismo que estão presente desde o bullying cometido entre colegas,
até nas ações pedagógicas que trazem em si implícitas questões de raça e gênero, em que
favorecem uma raça em detrimento de outra.
De acordo com Carvalho (1997, p. 181-182):
A Educação e as organizações educativas são instrumentos culturais
desse colonialismo cognitivo: é o etnocentrismo pedagógico e o
correlato psicocultural do “furor pedagógico”, uma gestão escolar
autoritária e impositiva para nivelar as diferenças das culturas grupais
por meio do planejamento. O etnocentrismo consiste na dimensão
ético-política da mesma problemática cuja dimensão psico-
antropológica envolve a Sombra ou o Inconsciente.

Embora a escola seja um espaço que favoreça o enraizamento do racismo estrutural


com alunos, professores e na comunidade escolar como um todo, a escola também pode ser um
espaço de desconstrução e ruptura com esse conceito tacanho e ultrapassado.
Conforme Rocha (2008 p. 58)
Considerando a Escola como o espaço na qual estereótipos, preconceitos e
práticas discriminatórias são desconstruídas. Ela reúne instrumentos
pedagógico que viabilizam esse propósito a partir da reflexão dos
profissionais que a compõem. Docentes e técnicos podem “pôr abaixo” grande
parte dos entraves interpostos às populações afrodescendentes que as
impedem de viver plenamente a cidadania. A apresentação positiva da
História e da cultura dessas populações e uma das estratégias a serem
colocadas em pratica de modo efetivo e consecutivo.

Assim temos que a escola, embora seja um espaço em que convivem diferentes
indivíduos, num processo mais próximo da interculturalidade, que do multiculturalismo, é
possível que este espaço funcione também como um lugar em que ocorra a ruptura com os
conceitos ultrapassados, que reproduzem o racismo estrutural, e que todos os segmentos da
escola são importantes neste processo de desconstrução de paradigmas e preconceitos.
Propõe-se, portanto, o trabalho voltado para a formação do professor e direcionado à
comunidade escolar, no âmbito do multiculturalismo que de acordo com MELO (2015, p. 1497)
Configura-se como política de gestão da multiculturalidade e/ou movimentos
culturais demandados pela valorização da diferença como fator de expressão
de identidade (s). Este, enquanto movimento de ideias, resulta de um tipo de
consciência coletiva para a qual as orientações do agir humano se oporiam a
toda forma de centrismos. Assim, esta política afronta as concepções
monoculturas das sociedades etnocêntricas.

A escola se configura como um espaço propicio para esse debate acerca da aceitação
e da convivência com a diversidade, neste caso especifico o convívio e o respeito às questões
raciais, e o rompimento com a estrutura enraizada na sociedade brasileira que é o racismo
estrutural,

2.3 POSSIBILIDADES DE TRABALHO COM O LIVRO “MINHA VIDA DE


MENINA”
O livro Minha Vida de Menina da autora Helena Morley, pseudônimo de Alice Dayrell
Caldeira Brant, é um diário que relata as experiências e a visão de mundo da jovem Helena, no
período compreendido entre os anos de 1893 e 1895, no período pós abolição da escravatura.
Embora os escritos tenham sido feitos no fim do século XIX, o diário só foi publicado como
livro a partir de 1942 quando Alice tinha 62 anos.
Vale ressaltar que não se trata de um livro de ficção, um romance que poderia ter por
objetivo abordar as questões do racismo na sociedade, como aconteceu com alguns romances
do realismo/naturalismo, trata-se de um diário que registra o cotidiano de uma família de classe
média na sociedade mineira do fim do século XIX, o que por sua vez faz um retrato da visão
que a sociedade tinha dos negros recém libertados.
Em um trecho do livro é possível perceber o sentimento de superioridade que os
brancos, geralmente da elite, ou mesmo que fossem do povo, mantinham em relação aos negros:
Nunca gostei tanto na minha vida de uma coisa como a que
aconteceu hoje a Emídio. Tio Joãozinho mandou-o levar uma carta
ao Dr. Pedro Matae ele voltou de cabeça quebrada. Foi mostrando a
cabeça a tio Joãozinho e dizendo: "Olha o que o senhor me fez!". Tio
Joãozinho perguntou: "Comofoi isso?". Ele respondeu: "Foi o doido
do Pedro Mata que me deu um pescoção e eu rolei pela escada
abaixo". Tio Joãozinho disse: "Quem sabevocê lhe falou como está
me falando, chamando-o de 'Pedro Mata'?". Ele respondeu: "Como
é que o senhor queria que eu falasse? Não sou livre e tão bom como
ele?". Tio Joãozinho não pôde deixar de rir e disse: "Foi muito bem
merecido esse tabefe. Gostei de ver. Com mais alguns você
aprenderá a dobrar a língua para os brancos, negro sem-vergonha".
Eu também gostei, porque ele é muito intrometido ( Morley (199, p.
60)
Um exemplo que o racismo à época não conhecia idade está no
seguinte trecho:
[...] Eu resolvi esse negócio de vestido curto dando uma volta para
não passar na porta dela. Mas brincar de correr no Largo da
Cavalhada com minhas colegas escuras, eu não conseguia. Ela
logo gritava e me dava uns ovos ou chuchus para mamãe e dizia:
"Isto é para te tirar da charola das negrinhas. Já te disse que você
não é menina para brincar com elas! E suamãe não se importa mas
eu não consinto".

Na narrativa a personagem é impedida de brincar com crianças negras, ou seja, o


simples fato de serem negras era fator suficiente para que as meninas brancas não pudessem
brincar com elas. Esse comportamento que se passa no século XIX, ainda é muito comum nos
dias de hoje, e à época, a personagem central da narrativa, Helena, não se dá conta de que este
comportamento é racismo, da mesma forma o racismo acontece ainda hoje, em diversas
situações, e por vezes as pessoas que o cometem não se dão conta de que estão agindo de forma
racista, e isso configura o racismo estrutural, a existência de atitudes preconceituosas disfarçada
de piadas e normalidade.
Conforme aponta ALMEIDA ( 2019, P. 59) :
O fato de parte expressiva da sociedade considerar ofensas raciais como
‘piadas’, como parte de um suposto espírito irreverente que grassa na cultura
popular em virtude da democracia racial, é o tipo de argumento necessário
para que o judiciário e o sistema de justiça em geral resista em reconhecer
casos de racismo, e que se considerem racionalmente neutros.
Os apontamentos do autor dialogam com as cenas narradas no livro em diversos
capítulos, em que negros são inferiorizados e tratados como seres abjetos e de menor
importância social, ou ainda como indolentes, preguiçosos, aproveitadores e outros adjetivos
que depreciam as pessoas pretas.
Este trabalho consiste numa pesquisa qualitativa, de natureza básica, com objetivos
exploratórios e de procedimentos bibliográficos, em que usamos como principal fonte de
pesquisa o livro Minha Vida de Menina, de Helena Morley, além de dados estatísticos
provenientes de instituições de pesquisa, e obras como o Pequeno Manual Antirracista, de
Djamila Ribeiro, além dos apontamentos de Silvio Almeida, em O que é Racismo estrutural, e
outros autores que tratam da questão.

4. Considerações finais/Conclusão
Este trabalho aponta possibilidades de debate sobre as questões étnico-raciais a partir
da literatura, porque acredita-se que a escola é um espaço privilegiado para o debate sobre essas
e outras questões que estejam ligadas à diversidade, uma vez que se configura como um espaço
em que convivem atores diversos, que embora não convivam na perspectiva do
multiculturalismo, estão inseridos em um panorama intercultural. .
Defendemos a premissa que o racismo estrutural existe e está presente nas relações
mais simples e corriqueiras, e que a escola pode contribuir de forma decisiva para que haja
maior reflexão sobre o tema a fim de minorar os danos do racismo na vida das pessoas negras,
e que a literatura é um caminho para fomentar tais discussões.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALMEIDA, Silvio Luiz de. O que é racismo estrutural? Belo Horizonte (MG): Letramento,
2018.
ALMEIDA, Wagner Luíz de; PAULA, José Luis Oliveira de. Sobre a adoção da escravidão
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Acesso em: 20/09/2019.
FERNANDES, F. A Integração do Negro na Sociedade de Classes. vol.1. São Paulo: Ática,
1965
FERNANDES, Florestan; NOGUEIRA, Oracy; PEREIRA, J. B. B. Racismo I:A questão
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Revista da USP, nº68 https://educa.ibge.gov.br/jovens/conheca-o-brasil/populacao/18319-
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amostra-de-domicilios-continua-mensal.html?=&t=o-que-e
https://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/ (acessado em 26 de abril de 2021)
MADEIRA, Maria Zelma de Araújo; MEDEIROS, Richelly Barbosa de. Racismo estrutural
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ROCHA, Genylton Odilon Rego da Rocha. Reflexões sobre currículo e política curricular.
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