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MUNICÍPIO DE ELÓI MENDES

CNPJ: 20.347.225/0001-26 - Fone: (35) 3264-1077


R: Cel. Horácio Alves Pereira, 335 - CEP: 37.110-000 - Elói Mendes – MG

LEI COMPLEMENTAR N.º 024, DE 05 DE ABRIL DE 2022

INSTITUI O PLANO MUNICIPAL DE


MOBILIDADE URBANA (PMMU) DE ELÓI
MENDES/MG E DÁ OUTRAS
PROVIDÊNCIAS.

Faço saber que a Câmara Municipal decreta e eu


sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º O Plano Municipal de Mobilidade Urbana (PMMU)


de Elói Mendes é o instrumento de efetivação da Lei nº
12.587, de 3 de janeiro de 2012, que institui as diretrizes
da Política Nacional de Mobilidade Urbana; a Lei nº 10.257,
de 10 de junho de 2001, denominada Estatuto da Cidade; e os
artigos 21, inciso XX e 182 da Constituição da República
Federativa do Brasil de 1988, que trata da política de
desenvolvimento urbano, abrange a mobilidade urbana no
território municipal e contempla os princípios, os objetivos
e as diretrizes citadas nestas leis.

TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO I
DA ABRANGÊNCIA, DOS CONCEITOS E DEFINIÇÕES

Art. 2º O PMMU de Elói Mendes está em conformidade


no que trata a Lei nº 12.587, de 3 de janeiro de 2012
(Política Nacional de Mobilidade Urbana).

Art. 3º Para os efeitos desta Lei os conceitos e


definições encontram-se estabelecidos no glossário.
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CAPÍTULO II
DOS PRINCÍPIOS, OBJETIVOS E DIRETRIZES

Art. 4º O Plano Municipal de Mobilidade Urbana de


Elói Mendes possui como base os seguintes princípios:

I. Acessibilidade universal;

II. Desenvolvimento sustentável das cidades, nas


dimensões socioeconômicas e ambientais;

III. Equidade no acesso dos cidadãos ao transporte


público coletivo;

IV. Promoção da inclusão social nos diferentes modos


de transporte a fim de reduzir as desigualdades sociais;

V. Equidade no uso do espaço público de circulação,


vias e logradouros;

VI. Competência e transparência na prestação dos


serviços de transporte coletivo urbano municipal;

VII. Gestão democrática e controle social do


planejamento e avaliação da Política Municipal de Mobilidade
Urbana;

VIII. Segurança nos deslocamentos das pessoas


promovendo qualidade de vida;

IX. Justa distribuição dos benefícios e ônus


decorrentes do uso dos diferentes modos e serviços;
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X. Equidade no uso democrático do espaço público de


circulação, vias e logradouros; e

XI. Integração com a política de desenvolvimento


urbano e demais políticas pertinentes aos setores de
habitação, gestão do uso e ocupação do solo e gestão do uso
do meio ambiente.

Parágrafo único. O Plano Municipal de Mobilidade


Urbana de Elói Mendes se fundamenta nos princípios
estabelecidos neste artigo.

Art. 5º São objetivos do Plano Municipal de


Mobilidade Urbana de Elói Mendes:

I. Promover o desenvolvimento urbano em padrões


compatíveis com o preconizado no Plano Diretor do Município
de Elói Mendes;

II. Promover a melhoria da qualidade de vida de toda


a população, proporcionando segurança, rapidez e conforto
nos deslocamentos motorizados e não motorizados, reduzindo
os índices de acidentes, vítimas e mortes no trânsito;

III. Incentivar o uso do transporte ativo e


desestimular o uso do transporte motorizado individual;

IV. Proporcionar condições de segurança e conforto


na circulação do pedestre, sobretudo das pessoas portadoras
de necessidades especiais, promovendo sua inclusão nos
sistemas de circulação;

V. Reduzir os gastos nos deslocamentos de pessoas,


bens e serviços, causados pelas carências viárias, pela
inadequação do serviço ou pelos congestionamentos;
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VI. Adequar o sistema viário, viabilizando a


articulação entre as diferentes regiões da cidade e
promovendo a compatibilidade entre a característica física
da via e sua função;

VII. Incentivar o uso do transporte coletivo


público, aumentar a velocidade, a regularidade e a
confiabilidade do sistema, bem como o conforto de seus
usuários;

VIII. Promover o aumento da conscientização da


população quanto ao uso dos sistemas de circulação;

IX. Reduzir os impactos negativos do transporte de


bens e serviços sobre a circulação de pessoas, as atividades
urbanas e o meio ambiente; e

X. Planejar, regular e fiscalizar os Sistemas


Municipal de Transporte, de Viação e de Trânsito, no âmbito
de competência do Município.

Art. 6º São diretrizes do Plano Municipal de


Mobilidade Urbana de Elói Mendes:

I. Articulação com as políticas públicas municipais,


sobretudo com as políticas de desenvolvimento urbano;

II. Adoção de medidas articuladas para promoção dos


deslocamentos urbanos com prioridades dos modos de
transporte não motorizados sobre os motorizados, como também
dos serviços de transporte coletivo urbano sobre o transporte
individual;

III. Gestão integrada dos sistemas viário, de


transportes e de trânsito;
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IV. Manutenção e aprimoramento do sistema integrado


de transporte público coletivo;

V. Implantação de medidas para ampliar o uso da


bicicleta nas viagens do cotidiano, com conforto e segurança
para o ciclista e demais usuários da via;

VI. Tratamento especial na inserção de polos


geradores de viagens, através da instituição de instrumentos
legais que promovam a adequada acessibilidade aos
empreendimentos, garantindo a mobilidade de todos os
usuários, bem como o desempenho operacional seguro e eficaz
dos sistemas viário e de transportes;

VII. Regulação da oferta de vagas de estacionamento,


como forma de reduzir a circulação do transporte motorizado
individual, onde for necessário para a viabilidade de padrões
sustentáveis de mobilidade;

VIII. Mitigação dos custos ambientais, sociais e


econômicos dos deslocamentos de pessoas e cargas no
Município;

IX. Reestruturação do órgão de gestão, como forma de


viabilizar a implantação deste Plano e melhorar a qualidade
dos serviços;

X. Criar condições viárias de mobilidade e


acessibilidade para os pedestres, ciclistas e pessoas com
deficiência ou com restrição de mobilidade; e

XI. Exigir o cumprimento da Legislação Federal que


estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção
da acessibilidade das pessoas com deficiência ou com
mobilidade reduzida.
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TÍTULO II
DO PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE URBANA DE ELÓI MENDES
CAPÍTULO I
DA HIERARQUIZAÇÃO DAS VIAS

Art. 7º A hierarquização, ou classificação viária,


é uma das formas pelas quais se organizam as vias de modo a
identificar suas funções no sistema viário, sendo de
responsabilidade do Poder Municipal a sua atualização.

Art. 8º A hierarquia viária urbana do município


compreende os seguintes tipos de vias:

I. Vias de ligação regional: trechos de rodovias


inseridos no perímetro urbano que, segundo o Código de
Trânsito Brasileiro (CTB), se enquadram em vias rurais. São
vias com controle de acesso por interseções sinalizadas ou
obras de arte especiais. A velocidade máxima permitida nessas
vias deve ser de 60 km/h (sessenta quilômetros por hora);

II. Vias arteriais: vias urbanas que conectam


regiões da cidade e, segundo o CTB, podem ser vias com
interseções em nível, vias controladas por semáforos e vias
com acessibilidade aos lotes lindeiros e às vias secundárias
e locais. O estacionamento nessas vias é permitido apenas em
locais determinados, de forma a favorecer a localização do
comércio, serviços e outras atividades. As vias definidas
como arteriais devem ter limite máximo de velocidade de 50
km/h (cinquenta quilômetros por hora);

III. Vias coletoras: de acordo com o CTB, são vias


urbanas que propiciam trânsito dentro das regiões das
cidades, destinadas a coletar e distribuir o tráfego das
vias arteriais. Assim, minimizam impactos negativos nas
áreas lindeiras. O estacionamento só é permitido em locais
determinados para favorecer a localização e outras
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atividades. As vias coletoras devem ter limite máximo de


velocidade de 40 km/h (quarenta quilômetros por hora);

IV. Vias locais: vias urbanas destinadas apenas ao


acesso imediato às unidades que abrigam atividades lindeiras
ou às áreas restritas, caracterizadas por interseções em
nível não semaforizadas. É permitido o estacionamento de
veículos nessas vias. As vias locais devem ter limite máximo
de velocidade de 30 km/h (trinta quilômetros por hora);

V. Ciclovias: vias destinadas ao uso exclusivo de


bicicletas e veículos não motorizados, com exceção de
veículos movidos por tração animal. Deve haver distinção
entre a ciclovia e a pista de rolamento e as vias de
circulação de pedestres. Não é permitido o estacionamento de
veículos motorizados; e

VI. Vias de circulação de pedestres: vias destinadas


ao uso de pedestres. Só é permitido o tráfego eventual de
veículos ou para acesso às unidades limítrofes, para serviços
públicos e privados e para a segurança pública, em becos,
passagens e vielas existentes.

Art. 9º A classificação normativa das vias de ligação


regional, arteriais, coletoras e locais segundo o Plano de
Mobilidade Urbana de Elói Mendes é a seguinte:

I. Vias de ligação regional: trecho da BR-491 que


passa pelo município;

II. Vias arteriais: Av. da Paz, Av. Dom Pedro II,


Av. São Paulo, Av. 30 de Agosto, Rua Capitão João Alves
Pereira, Rua Coronel Joaquim Brasiliano Pereira, Rua
Raimundo Joaçaba, trecho da Av. Presidente Tancredo Neves,
Rua Benjamin Constant, Rua José Pereira Gambogi, Rua Marechal
Deodoro, Rua Rio Grande do Norte;
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III. Vias coletoras: Av. Belo Horizonte, Av.


Candorini, trecho da Av. Presidente Tancredo Neves, Rua
Presidente Getúlio Vargas, Rua Coronel Alves Pereira, Rua
Três Pontas, Rua Doutor Pinto de Oliveira, Rua Sete de
Setembro, Rua Silviano Brandão, Rua Varginha, Rua Quintino
Bocaiúva, Rua José Procópio Bueno, Rua Maria P. de Souza,
Rua Lico Reis, Rua do Matadouro, Rua Prof. Herminia Vilhena,
Rua Nica Palmeira, Rua Nenê de Azevedo, Rua Pernambuco, Rua
Paraíba, Rua Rio de Janeiro; e

IV. Vias locais: Todas as demais vias não


contempladas anteriormente.

Parágrafo único. A representação gráfica da


classificação das vias está apresentada no Mapa de
classificação hierárquica das vias, no Anexo I desta lei.

Art. 10. Polos Geradores de Viagens (PGVs) são locais


que desenvolvem atividades em porte ou escala capazes de
exercer grande atratividade sobre a população.

Art. 11. Para efeito desta Lei, consideram-se polos


geradores de viagens:

I. Edificações de serviços públicos;

II. Instituições de ensino;

III. Hospitais e clínicas de médio e grande porte;

IV. Terminais de transporte público urbano ou


intermunicipal;

V. Postos policiais;
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VI. Igrejas;

VII. Estabelecimentos alimentícios;

VIII. Fábricas;

IX. Agências bancárias;

X. Centros comerciais; e

XI. Clubes.

Art. 12. No momento da promulgação desta Lei, os


PGVs do município são:

I. Fórum;

II. Câmara Municipal;

III. Prefeitura;

IV. Coopama Elói Mendes;

V. Terminal Rodoviário;

VI. Supermercado Mário Armando;

VII. Supermercado REX;


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VIII. Caixa Econômica Federal;

IX. Banco do Brasil;

X. Hospital Nossa Senhora da Piedade;

XI. Pontal Tênis Clube;

XII. Igreja Matriz;

XIII. Igreja Evangélica Assembleia de Deus;

XIV. Paróquia Cristo Bom Pastor;

XV. Armazéns Gerais Carapina;

XVI. Souza & Cambos Confecções;

XVII. Vênus Têxtil;

XVIII. Recrisul;

XIX. Gerson Móveis;

XX. Petrone & Cia;

XXI. Tubominas;

XXII. Crabi Indústria e Comércio;


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XXIII. Fábrica Edmil;

XXIV. E. E. Targino Nogueira;

XXV. E. E. São Luiz Gonzaga;

XXVI. E. M. Prof Julia Camões Vieito;

XXVII. E. E. Prof. Norma de Brito Piedade Martins;

XXVIII. E. M. Carrossel;

XXIX. Ruas do Comércio; e

XXX. Bar do Carioca.

Art. 13. Para a instalação de novos PGVs, devem ser


realizados estudos de impacto de vizinhança com foco na
mobilidade urbana e o planejamento da infraestrutura para a
oferta de transportes ativos.

CAPÍTULO II
DA SINALIZAÇÃO VIÁRIA

Art. 14. A sinalização viária deve informar como a


via deve ser utilizada pelos diferentes modos de transporte,
sendo de responsabilidade do Poder Municipal a sua disposição
e manutenção.
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Art. 15. Toda e qualquer via pavimentada do município


de Elói Mendes deve dispor de sinalização conforme as
diretrizes do CTB, sendo obrigatória a adoção de:

I. Sinalização de regulamentação em interseções não


semaforizadas, excetuando-se interseções entre vias locais;

II. Sinalização horizontal na pista a fim de


delimitar e ordenar o tráfego de veículos motorizados e não
motorizados;

III. Sinalização de indicação aos PGVs, aos pontos


de parada e terminais do transporte público coletivo, aos
pontos de táxi, às saídas do município e aos demais pontos
de interesse social;

IV. Sinalização visual e tátil orientada pela ABNT


NBR 9050/2020 e ABNT NBR 16537/2016 nas calçadas;

V. Sinalização horizontal nos locais de travessia de


pedestres, exceto em vias locais, onde a travessia poderá
ser feita livremente;

VI. Sinalização horizontal e vertical de orientação,


educação e regulamentação nos locais destinados ao fluxo de
bicicletas;

VII. Sinalização vertical e horizontal no provimento


de vagas de estacionamento público nos logradouros,
garantindo a preferência de vagas para pessoas deficientes
e/ou mobilidade reduzida e para o transporte escolar, quando
necessário;

VIII. Sinalização vertical de restrição de


circulação de veículos de carga com altura maior que 4,40 m
(quatro metros e quarenta centímetros) de altura, largura
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maior que 2,60 m (dois metros e sessenta centímetros) e


limite de 6,30 m (seis metros e trinta centímetros) de
comprimento em ruas estreitas e/ou centrais;

IX. Sinalização vertical de restrição de operações


de carga e descarga na área comercial entre 8:00 e 18:00
horas; e

X. Sinalização vertical que oriente as rotas


destinadas à circulação de cargas pesadas e perigosas.

CAPÍTULO III
DAS ÁREAS DE ESTACIONAMENTO

Art. 16. As áreas de estacionamento de uso público


podem ser públicas ou privadas, de caráter gratuito ou
oneroso e devem ser organizadas de modo a garantir eficiência
na circulação urbana.

Art. 17. Em todas as áreas de estacionamento aberto


ao público, devem-se prover vagas para pessoas com
deficiência e/ou mobilidade reduzida através da demarcação
de área exclusiva, conforme estabelece a Lei n° 13.146/2015
e a Lei n° 10.741/2003. Além disso, os seguintes critérios
devem ser atendidos:

I. Ter sinalização horizontal e vertical indicando


a existência de vagas exclusivas, conforme dispõe o art. 15;

II. Vagas nas vias públicas devem estar,


preferencialmente, nas extremidades da quadra ou o mais
próximo possível aos PGVs;
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III. Deve existir uma área de embarque/desembarque


de no mínimo 1,20 m (um metro e vinte centímetros) além da
dimensão da vaga, em pelo menos um dos lados, quando o
estacionamento for a 45° (quarenta e cinco graus) ou 90°
(noventa graus) em relação ao meio-fio e, no final da vaga,
quando esta for paralela à guia;

IV. As vagas devem estar vinculadas às rotas


acessíveis e evitar a circulação entre veículos;

V. Não pode haver desníveis acima de 1,5 cm (um


centímetro e meio); e

VI. O pavimento deve garantir a acessibilidade


universal.

Seção I
Áreas Públicas

Art. 18. As áreas públicas abrangem os logradouros


e os estabelecimentos públicos, devendo ser consideradas:

I. Vagas para veículos motorizados e não motorizados


internas ou próximas aos PGVs, considerando-se vagas para
empregados e visitantes;

II. Vagas para o estacionamento rotativo com a devida


indicação de uso; e

III. Vagas para o estacionamento gratuito de


veículos motorizados e não motorizados nos logradouros,
priorizando os modos de transporte sustentáveis.
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Parágrafo único. É prerrogativa exclusiva do Poder


Público Municipal determinar os trechos passíveis de
implantação de vagas para estacionamento público nas pistas
de rolamento ou de forma que impliquem o seu uso.

Art. 19. A prestação e manutenção dos serviços do


estacionamento rotativo pode ser realizada de forma direta
pelo Poder Municipal ou sob regime de concessão/permissão.

Parágrafo Único. Para a implementação do


estacionamento rotativo, deve-se elaborar legislação
específica de regulamentação, a fim de estabelecer as regras
de uso e prestação de serviços.

Seção II
Áreas Privadas

Art. 20. As áreas privadas compreendem os


estabelecimentos privados de uso público e os locais privados
destinados, de forma exclusiva, ao estacionamento de
veículos por meio de tarifas.

Art. 21. Cabe ao Poder Municipal conceder incentivo


fiscal para a criação e manutenção de vagas em áreas
privadas, para o desestímulo do estacionamento nos
logradouros.

Parágrafo único. Para os PGVs construídos após a


aprovação desta Lei será obrigatório o provimento de áreas
de estacionamento para veículos motorizados e não
motorizados em suas dependências. Para os demais, considera-
se o disposto no artigo 18.
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CAPÍTULO IV
DA CIRCULAÇÃO DE PEDESTRES E ACESSIBILIDADE UNIVERSAL

Art. 22. O sistema de circulação de pedestres é


composto pelos espaços públicos que contribuem para o
deslocamento a pé seguro e eficiente, como calçadas e
travessias de pedestres.

Art. 23. As calçadas do município deverão estar com


suas dimensões mínimas definidas de acordo com a
hierarquização das vias:

I. Via de ligação regional:

a) Calçada: 3,5 m (três metros e cinquenta


centímetros);

b) Faixa de serviço: 0,8 m (oitenta centímetros);

c) Faixa de circulação: 1,2 m (um metro e vinte


centímetros);

d) Faixa de acesso: 1,0 m (um metro); e

e) Faixa verde: 0,5 m (cinquenta centímetros).

II. Via arterial:

a) Calçada: 3,5 m (três metros e cinquenta


centímetros);

b) Faixa de serviço: 1,0 m (um metro);


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c) Faixa de circulação: 1,5 m (um metro e cinquenta


centímetros);

d) Faixa de acesso: 0,5 m (cinquenta centímetros);


e

e) Faixa verde: 0,5 m (cinquenta centímetros).

III. Via coletora:

a) Calçada: 3,0 m (três metros);

b) Faixa de serviço: 0,8 m (oitenta centímetros);

c) Faixa de circulação: 1,2 m (um metro e vinte


centímetros);

d) Faixa de acesso: 0,5 m (cinquenta centímetros);


e

e) Faixa verde: 0,5 m (cinquenta centímetros).

IV. Via local:

a) Calçada: 2,5 m (dois metros e cinquenta


centímetros);

b) Faixa de serviço: 0,8 m (oitenta centímetros);

c) Faixa de circulação: 1,2 m (um metro e vinte


centímetros); e
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d) Faixa verde: 0,5 m (cinquenta centímetros).

Parágrafo único. Quanto às declividades das


calçadas:

I. Declividade longitudinal mínima: 0,5% (meio por


cento);

II. Declividade longitudinal máxima: 8,33% (oito


vírgula trinta e três por cento); e

III. Declividade transversal máxima: 3% (três por


cento).

Art. 24. A acessibilidade universal nas calçadas


deve ser garantida por meio dos seguintes componentes:

I. Largura mínima de 1,20 m (um metro e vinte


centímetros) para a faixa livre de circulação de pedestres;

II. Pavimento regular, firme, estável e


antiderrapante;

III. Iluminação que atenda aos requisitos de


qualidade de iluminância;

IV. Conforto climático por meio de vegetações;

V. Rebaixamento de calçadas junto às travessias de


pedestres; e
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VI. Sinalização conforme as orientações do art. 15.

Art. 25. As faixas de travessia de pedestres devem


ser instaladas nas pistas de rolamento, no prolongamento das
calçadas onde houver demanda por travessia com a devida
sinalização e medidas de controle de tráfego.

§1º A implantação das faixas de travessia deve ser


orientada de acordo com o CTB e a ABNT NBR 9050/2020.

§2º Para a garantia da acessibilidade universal,


todas as faixas de travessia devem conter, no mínimo, um dos
recursos apresentados:

I. Redução de percurso na travessia através do


alargamento da calçada sobre a pista;

II. Rebaixamento da calçada; e

III. Faixa de acomodação para travessia.

Art. 26. A Prefeitura Municipal deve assegurar a


acessibilidade universal em todos os sistemas de transporte,
garantindo:

I. Vagas exclusivas para pessoas com deficiência


e/ou mobilidade reduzida nas áreas de estacionamento aberto
ao público, conforme disposto no art. 11 dessa Lei;

II. Adaptação de, pelo menos, 10% (dez por cento) de


veículos de transporte por táxi e aplicativos de viagem à
acessibilidade universal, conforme as orientações da ABNT
NBR 14022/2011, ABNT NBR 15646/2016 e ABNT NBR 9050/2020; e
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III. Revitalização dos pontos de parada do


transporte coletivo, provendo: sinalização, informação de
horários e rotas das linhas, abrigo contra intempéries,
acomodação para cadeira de rodas, iluminação e rampa adequada
para a acessibilidade universal, conforme as orientações da
ABNT NBR 9050/2020, ABNT NBR 14022/2011, ABNT NBR 16537/2016.

Parágrafo único. Para efeito desta Lei, o Poder


Público deve propor benefícios aos prestadores de serviço de
táxi e/ou aplicativos que adequarem seus veículos para a
acessibilidade.

CAPÍTULO V
DA CIRCULAÇÃO CICLOVIÁRIA

Art. 27. O tráfego de bicicletas tem preferência


sobre os veículos motorizados nas vias.

Art. 28. O Poder Público deve garantir a segurança


de ciclistas por meio da construção de uma rede cicloviária,
que deverá ser implantada em áreas não edificáveis, de menor
impacto ambiental e ao longo das vias.

§1º Para a implantação da rede cicloviária, o Poder


Público deverá:

I. Propor infraestrutura viária adequada para o


transporte por bicicleta por meio de ciclovias, ciclofaixas
e/ou ciclorrotas, de acordo com o apresentado no Anexo II
desta Lei; e

II. Ofertar infraestrutura para o estacionamento e


guarda de bicicletas, podendo ser paraciclos e/ou
bicicletários nos PGVs públicos, nas proximidades de
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terminais e pontos de parada do transporte coletivo, parques


e praças.

§2º Quanto às dimensões mínimas da infraestrutura


para a circulação de bicicletas:

I. Ciclovia:

a) Largura mínima unidirecional: 2,0 m (dois


metros); e

b) Largura mínima bidirecional: 2,50 m (dois metros


e cinquenta centímetros).

II. Ciclofaixa:

a) Largura mínima: 1,20 m (um metro e vinte


centímetros).

III. Ciclorrota:

a) Largura mínima da faixa de tráfego que permite o


compartilhamento seguro entre bicicletas e veículos
motorizados: 3,60 m (três metros e sessenta centímetros).

Art. 29. O Poder Público deve promover ações de


incentivo ao uso da bicicleta como modo de transporte.

CAPÍTULO VI
DO TRANSPORTE PÚBLICO COLETIVO
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Art. 30. O transporte público coletivo é


classificado como transporte de passageiros e constituído
pelos serviços de transporte coletivo urbano e transporte
coletivo intermunicipal, os quais são vinculados ao terminal
rodoviário e aos pontos de embarque e desembarque no
município.

Art. 31. A política municipal terá as seguintes


diretrizes para o transporte público coletivo:

I. Melhorar a qualidade e a eficiência dos serviços


de transporte público coletivo;

II. Potencializar as condições de segurança,


acessibilidade, gratuidades, transparência e modicidade
tarifária aos usuários do transporte público coletivo; e

III. Promover monitoramento e integração tarifária


no transporte coletivo urbano.

Art. 32. A administração pública terá que promover


a revitalização e adequação dos pontos de ônibus, com
cobertura de proteção contra intempéries, boa iluminação,
disponibilidade de assentos, pintura, proporcionando
segurança e conforto ao usuário. Sendo que nos pontos de
ônibus deverão, necessariamente:

I. Implementar a padronização e adequação da


infraestrutura com identificação das linhas, informando os
horários e itinerários. Podendo os equipamentos referidos
conter espaço para propaganda, a ser explorado
comercialmente conforme a legislação específica a ser
criada;

II. Integrar os pontos de ônibus por meio do


atendimento de mais de uma linha, podendo variar entre as
linhas do transporte coletivo urbano, quando necessário;
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III. Disponibilizar meios de contatos para feedbacks


quanto à qualidade do serviço; e

IV. Ampliar o atendimento dos pontos de ônibus às


áreas urbanas, quando necessário.

Art. 33. A administração pública adotará,


permanentemente, a revisão contínua de demanda e reavaliação
dos itinerários para garantir maior acesso ao transporte
coletivo urbano (TCU) e o transporte coletivo intermunicipal
(TCI), favorecendo uma maior integração entre as linhas.

Art. 34. Para potencializar as condições de


segurança, acessibilidade, gratuidades, transparência e
modicidade tarifária aos usuários do transporte público
coletivo, a administração pública terá de cumprir as
seguintes diretrizes:

I. Adequar a frota dos veículos, em conformidade com


os requisitos de segurança, conforto e acessibilidade
universal, de acordo com as determinações das normas
brasileiras vigentes;

II. Regularizar a idade média dos veículos nos


contratos de concessão, considerando estabelecer um
parâmetro de no mínimo 08 (oito) a 10 (dez) anos para a idade
média dos automóveis e proibir a utilização de veículos com
idade superior a 12 (doze) anos de uso, durante o período de
vigência do contrato; (Alterado pela Emenda Modificativa n.º 01
ao Projeto de Lei Complementar n.º 01, de 12 de novembro de 2021)

III. Fiscalizar e diagnosticar continuamente o


estado físico e operacional da frota, assegurando também a
concepção dos dispositivos de acessibilidade;

IV. Elaborar um portal de transparência para


divulgação de informações e estabelecer a central de
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atendimento para recebimento de denúncias e/ou sugestões dos


passageiros do transporte público; e

V. Articular meios a fim de aumentar a demanda do


transporte público coletivo urbano para funcionários das
empresas do município, devendo divulgar em meios de
comunicação a importância do vale-transporte como benefício
social e trabalhista gerado pela empresa.

Art. 35. Para facilitar o uso e a conexão entre as


linhas do transporte coletivo urbano por meio da integração
tarifária, o serviço de transporte coletivo urbano deverá:

I. Revisar a tarifa anualmente a partir do início da


operação pela empresa licitante vencedora;

II. Instalar o sistema de bilhetagem eletrônica na


frota de transporte coletivo urbano a partir do inicio da
operação pela empresa licitante vencedora; (NR) (Alterado pela
Emenda Modificativa n.º 02 ao Projeto de Lei Complementar n.º 01,
de 12 de novembro de 2021) e

III. Implementar tecnologias para monitoramento e


transparência operacional.

CAPÍTULO VII
DO TRANSPORTE PRIVADO COLETIVO

Art. 36. O transporte privado coletivo é


classificado como transporte de passageiros e constituído
pelos serviços de transporte coletivo escolar municipal e
intermunicipal.
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Art. 37. Para a melhoria contínua dos serviços de


transporte privado coletivo, a administração pública irá:

I. Fiscalizar e regulamentar os serviços de


transporte privado coletivo, garantindo a qualidade
operacional do serviço prestado, a segurança e a
acessibilidade universal dos passageiros;

II. Classificar o serviço como transporte municipal


e intermunicipal de passageiros com característica coletiva
e de natureza privada estabelecendo adequação e padronização
ao âmbito escolar e industrial e, se necessário, fretamento;
e

III. Controlar o serviço no município, definindo os


veículos que podem exercer essa atividade, como: o modelo e
capacidade de transporte.

CAPÍTULO VIII
DO TRANSPORTE DE CARGAS

Art. 38. O transporte de cargas está ligado a


distribuição de produtos e mercadorias no município.

Art. 39. A administração pública deverá estabelecer


uma estratégia para a circulação de cargas em geral, visando
mitigar os custos ambientais, sociais e econômicos do
deslocamento de cargas no município, incluindo:

I. Disciplinar a circulação de veículos de cargas


com definição de rotas preferenciais para a circulação
destes, levando em consideração a hierarquização viária,
patrimônios históricos e vias estreitas;
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II. Regulamentar o transporte de cargas, definindo


os locais e horários de circulação, como também os pontos de
estacionamento para carga e descarga, podendo priorizar
áreas de menor fluxo e horários fora do horário comercial
(18h às 8h);

III. Proibir a circulação de veículos categorizados


como vanderleia e rodotrem no município, providos ou não de
cargas; (NR) (Alterado pela Emenda Modificativa n.º 03 ao Projeto
de Lei Complementar n.º 01, de 12 de novembro de 2021) e

IV. Promover medidas reguladoras para veículos de


transporte ativos na entrega de mercadorias pequenas.

V. Proibição da circulação de veículos de carga nas


áreas consideradas centrais, com carga igual ou acima de 07
(sete) toneladas, exceto em datas comemorativas. (NR)
(Alterado pela Emenda Aditiva n.º 01 ao Projeto de Lei
Complementar n.º 01, de 12 de novembro de 2021)

Art. 40. A administração pública terá que promover


o controle, monitoramento e fiscalização dos veículos de
cargas, proporcionando o acesso seguro para veículos de
cargas, necessariamente, os de cargas perigosas.

Parágrafo único. São algumas diretrizes para este


controle:

I. Restringir o acesso de veículos com dimensões


acima de 4,40 m (quatro metros e quarenta centímetros) de
altura, 2,60 m (dois metros e sessenta centímetros) de
largura e 6,30 m (seis metros e trinta centímetros) de
comprimento nas áreas centrais, e em vias estreitas;

II. Demarcar as áreas de carga e descarga na região


central e industrial da cidade para adequar a sinalização;
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III. Implantar ações de monitoramento de poluição


sonora e atmosférica em pontos estratégicos; e

IV. Realizar campanhas de estímulo a condução


consciente e econômica no município para reduzir o nível de
poluentes locais, podendo, se necessário, definir e
monitorar a qualidade de combustíveis ofertados no
município.

Art. 41. A restrição de circulação de veículos de


cargas pesadas e perigosas e a restrição de parada para
cargas e descargas, são apresentadas no Anexo III desta
Minuta de Lei. Além disso, sugere-se uma alternativa para o
direcionamento do transporte de cargas, podendo esta
alternativa ser utilizada a critério da administração
pública.

CAPÍTULO IX
DO TRANSPORTE INDIVIDUAL E DE UTILIDADE PÚBLICA

Art. 42. São considerados os transportes individuais


e de utilidade pública, os veículos particulares, táxis e/ou
transporte remunerado privado individual de passageiros
(veículos por aplicativos) dentro do município de Elói
Mendes.

Art. 43. Sem prejuízo do que dispõe a redação da Lei


nº 12.587/2012, art. 4º, inciso VIII, o transporte público
individual é o serviço remunerado de transporte de
passageiros aberta ao público por intermédio de veículos de
aluguel para a realização de viagens individualizadas.

Art. 44. Sem prejuízo do que dispõe a redação da Lei


nº 13.640/2018, que altera a redação da Lei 12.587/2012,
art. 4º, inciso X, o transporte remunerado privado individual
de passageiros é todo serviço remunerado de transporte de
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passageiros, não aberto ao público, para a realização de


viagens individualizadas ou compartilhadas solicitadas
exclusivamente por usuários previamente cadastrados em
aplicativos ou outras plataformas de comunicação em rede.

Art. 45. O Poder Público Municipal deve regularizar


os serviços de transporte individual de passageiros.

Art. 46. O Município deve assegurar legislação


adequada para execução de serviços de transporte individual
de passageiros, considerando:

I. Atualizar o Decreto Municipal nº 391/1973


incluindo, dentre outros requisitos, os serviços de
transporte de passageiros por aplicativo; e

II. Estabelecer padronização dos serviços de táxi


com adoção obrigatória de taxímetro.

§ 1º Os motoristas de transporte individuais e de


utilidade pública devem respeitar as seguintes exigências
para o exercício da atividade:

I. Possuir CNH (Carteira Nacional de Habilitação)


com EAR (Exerce Atividade Remunerada);

II. Contratação de Seguro DPVAT (Danos Pessoais por


Veículos Automotores Terrestres);

III. Contratação de seguro de Acidentes Pessoais a


Passageiros (APP);

IV. Inscrição do motorista como contribuinte


individual do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS);
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V. Identificação do serviço de táxi ou aplicativo;

VI. Emitir e manter o Certificado de Registro e


Licenciamento de Veículo (CRLV);

VII. Apresentar certidão negativa de antecedentes


criminais; e

VIII. Garantir a eficiência, efetividade e qualidade


na prestação dos serviços de transporte urbano de
passageiros.

§2º A exploração dos serviços remunerados de


transporte privado individual de passageiros sem o
cumprimento dos requisitos previstos nesta Lei e na
regulamentação a ser expedida pelo Município de Elói Mendes
caracterizará transporte ilegal de passageiros.

§3º A atualização do Decreto Municipal nº 391/1973


deve assegurar a liberdade de prestação de serviço para
múltiplas plataformas e reconhecer a composição de renda
diversificada.

§4º A Lei 13.640/2018 altera a Lei 12.587/2012, que


estabelece a regulamentação ao transporte remunerado privado
individual de passageiros, a qual permite a arrecadação de
subsídios por meio da cobrança de tributos municipais.

§5º As taxas de arrecadação de subsídios municipais


aplicadas ao serviço de táxi não devem ter o intuito de
desestimular o serviço, mas controlar a oferta de transporte
remunerado privado individual de passageiros.

Art. 47. Cabe ao Poder Público Municipal organizar


os serviços de transporte individual de passageiros, tendo
como base:
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I. Criar um cadastro único de prestadores de serviços


do transporte individual de passageiros (táxis e
aplicativos);

II. Disponibilizar plataforma digital na prefeitura


para o cadastramento que exigirá a apresentação dos
documentos necessários para exercer a atividade; e

III. O cadastro deverá facilitar a comunicação com


os prestadores de serviços de transporte individual de
passageiros para a realização de oficinas e audiências.

Art. 48. Cabe ao Poder Público Municipal fiscalizar


os serviços de transporte individual de passageiros, levando
em consideração:

I. Fixação pelo Poder Público dos valores máximos de


tarifas a serem cobradas no Município;

II. Os valores a serem cobrados pelos taxistas devem


ser calculados pelo taxímetro;

III. Os valores a serem cobrados pelos motoristas de


aplicativo devem ser calculados no próprio aplicativo antes
da confirmação da viagem; e

IV. Designar pessoal para executar as ações de


fiscalização.

Art. 49. A organização, disciplina e fiscalização


deverão ser realizadas pelo Poder Público Municipal com base
nos requisitos mínimos de segurança, conforto, higiene,
qualidade dos serviços e fixação prévia dos valores máximos
das tarifas a serem cobradas, conforme redação da Lei nº
12.865/ 2013.
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Art. 50. O Município deve promover alternativas para


uso de transportes ativos de utilidade pública, tomando como
base:

I. Investir em políticas públicas de fomento aos


transportes ativos em trajetos curtos e médios;

II. Viabilizar projetos inovadores de transporte


ativo, por exemplo, bicicletas compartilhadas, onde estão
contidas as orientações desse projeto no ANEXO II; e

III. Implantar infraestrutura de apoio ao ar livre


para descanso, atividades esportivas ou lazer.

CAPÍTULO X
DA INTEGRAÇÃO DOS MODOS DE TRANSPORTE

Art. 51. Para maximizar os benefícios existentes em


cada um dos modos de transporte, é imprescindível existir a
integração entre eles no Município, tornando o uso da
mobilidade urbana sustentável e eficiente.

Art. 52. A integração dos modos de transporte deve


ser realizada com planejamento urbano integrado, cabendo à
administração pública garantir a oferta de espaços adaptados
para cada forma de mobilidade.

Art. 53. O Município deve promover a integração entre


os sistemas de transporte coletivo (público e privado),
individual e os não motorizados, sendo fundamental:

I. Revisar periodicamente as rotas e os horários de


transporte público e privado;
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II. Instalar ciclofaixas e/ou ciclovias,


bicicletários e/ou paraciclos nos pontos de integração do
TCU, inclusive em futuros pontos de integração do município;
e

III. Disponibilizar as linhas e horários nos pontos


e veículos do TCU e nos canais de informação da prefeitura.

Art. 54. Em relação ao serviço de transporte coletivo


privado para empresas cabe ao Município:

I. Incentivar a oferta do transporte de


funcionários, mostrando os impactos positivos para a
mobilidade urbana;

II. Realizar campanhas, por meio de cartilhas e


publicações nos canais de informação, que mostrem os
benefícios de se disponibilizar o transporte coletivo
privado para funcionários; e

III. Incentivar a implantação de vagas de


estacionamento para o transporte coletivo privado nos pátios
das indústrias.

Parágrafo único. O Departamento Municipal de


Trânsito deve orientar e estabelecer as dimensões
necessárias para as vagas de estacionamento, para as faixas
de acesso e manobra nos pátios das indústrias.

Art. 55. O Município deve reorganizar o espaço viário


para melhor integração dos modos de transporte necessitando:

I. Definir áreas de intervenção;


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II. Identificar a melhor intervenção para a área


escolhida; e

III. Executar as intervenções.

Parágrafo único. O caput deste artigo visa organizar


as vias a fim de disponibilizar espaço para os modos ativos,
levando em consideração a proposta de Projeto de Ruas
Completas na área central de Elói Mendes apresentada no Anexo
IV.

Art. 56. O Município deve melhorar a organização do


sistema de transporte público coletivo tendo em vista:

I. Revisar periodicamente o projeto básico do TCU;


e

II. Criar uma estação de integração central na antiga


localização do terminal rodoviário.

§1º. A revisão do projeto básico do TCU contará com


a atualização do trajeto das linhas do TCU e TCI, incluindo
a localização do novo terminal rodoviário na Avenida do
Contorno, próxima à BR-491, proposta definida no Plano
Diretor Municipal de Elói Mendes até 2040.

§2º. Na condição de construção do novo terminal


rodoviário na Avenida do Contorno, a estação de integração
central localizado no atual terminal rodoviário deverá
contar com a implantação de equipamentos urbanos de apoio à
integração, assegurando:

I. Comodidade;

II. Conforto;
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III. Segurança;

IV. Fluidez; e

V. Acessibilidade universal aos usuários.

§3º. Para garantir a integração entre os modos de


transporte, deve haver suporte para todos na estação central
e em suas proximidades. As vias próximas devem ter
infraestrutura adequada para uso por todos os modos,
especialmente os transportes sustentáveis, sendo que:

I. A integração com o modo a pé e a acessibilidade


devem seguir as orientações no que diz respeito à
acessibilidade universal nos pontos de parada do transporte
coletivo;

II. Para a circulação cicloviária, deve seguir o que


dispõe sobre a necessidade de oferecer estacionamentos de
bicicletas nesses pontos de integração;

III. Para o transporte público coletivo, as


orientações devem ser seguidas no que diz respeito a
facilitar o uso e a conexão entre as linhas do transporte
coletivo urbano por meio da integração tarifária; e

IV. Para o transporte individual, deverão ser


disponibilizados estacionamentos nas proximidades.

CAPÍTULO XI
DA ORGANIZAÇÃO INSTITUCIONAL
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Art. 57. A Organização Institucional estabelece


conexão por meio de estruturas físicas, nas quais são
assegurados os três níveis do poder público, federal,
estadual e municipal para a mobilidade urbana.

Art. 58. Fica mantido o Conselho Municipal de


Trânsito (COMUTRAN) de Elói Mendes, como órgão consultivo,
propositivo e participativo nos assuntos de mobilidade
urbana, incluindo nesse processo as reivindicações
populares.

Parágrafo único. O Poder Executivo Municipal deve


criar legislação específica para estabelecer as diretrizes
do COMUTRAN no prazo máximo de 12 (doze) meses.

Art. 59. Fica instituído a subdivisão da Secretaria


de Obras Públicas e Serviços Urbanos de Elói Mendes para
atribuir maior autonomia ao departamento de transportes no
Município.

Art. 60. Fica instituído o Departamento Municipal de


Transportes de Elói Mendes (DMT-Elói Mendes), órgão
responsável pela gestão da mobilidade urbana do Município.

Parágrafo único. A criação do departamento deve


estar em conformidade com o Código de Trânsito Brasileiro e
a Resolução CONTRAN nº 811/2020.

Art. 61. Compete ao Departamento Municipal de


Trânsito de Elói Mendes:

I. Criar canal de ouvidoria na prefeitura para


serviços de transporte, sendo um mecanismo de controle,
gestão e participação social;
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II. Adequar à estrutura administrativa para a gestão


da mobilidade urbana, sendo necessário:

a) Contratar recursos humanos para compor uma equipe


técnica especializada em mobilidade urbana;

b) Adquirir equipamentos de escritório e trânsito,


dentre outras aquisições pertinentes ao setor; e

c) Conter uma base jurídica adequada para permitir


o planejamento, o controle e a fiscalização.

III. Definir as fontes de recursos no âmbito:

a) Federal;

b) Estadual; e

c) Municipal.

IV. Treinar e capacitar todos os técnicos que fazem


parte do Órgão Executivo Municipal de Trânsito, quanto aos
instrumentos de gestão do PMMU;

V. Formular políticas públicas para o


desenvolvimento da mobilidade urbana;

VI. Controlar o transporte coletivo público, o


transporte coletivo privado, o transporte individual
motorizado;

VII. Executar os serviços de trânsito;


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VIII. Fiscalizar o cumprimento das normas de


trânsito estabelecidas pelo Código de Trânsito Brasileiro;

IX. Estabelecer normas para o uso da rede viária


municipal; e

X. Realizar a gestão dos recursos estaduais e


federais destinados à mobilidade urbana.

Art. 62. O Departamento Municipal de Trânsito é


responsável por desenvolver atividades de:

I. Engenharia de Tráfego e de Campo;

II. Fiscalização;

III. Educação para o trânsito; e

IV. Controle e análise de estatísticas.

Art. 63. O Prefeito deverá indicar a autoridade de


trânsito que ocupará o cargo de chefe do Departamento
Municipal de Trânsito de Elói Mendes, conforme a Resolução
CONTRAN nº 811/2020.

Parágrafo único. Caso o Prefeito não indique alguém,


o mesmo deverá ser responsável por chefiar a entidade.

Art. 64. Para que o processo seja assegurado, compete


ao município de Elói Mendes municipalizar o trânsito para
que o mesmo assuma integralmente a responsabilidade de:

I. Definir as políticas de estacionamento;


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II. Garantir a segurança no trânsito;

III. Planejamento da circulação de pedestres e


veículos motorizados;

IV. Implantação e manutenção da sinalização viária;

V. Analisar os Polos Geradores de Viagens (PGVs);

VI. Credenciar agentes de fiscalização;

VII. Criar obrigatoriamente uma área de educação de


trânsito e uma escola pública de trânsito;

VIII. Criar ações de segurança no trânsito;

IX. Exercer o poder de polícia administrativa para


aplicar penalidades;

X. Arrecadar recursos com as multas aplicadas,


dentro da competência legalmente estabelecida no âmbito
municipal;

XI. Garantir à população os direitos


constitucionais, como o direito à vida, à liberdade, à
segurança e à propriedade; e

XII. Divulgar pelos meios de comunicação pertinentes


o Plano Municipal de Mobilidade Urbana para os munícipes.

Art. 65. Para cumprir o que trata o caput do art. 61


o município precisa estar integrado ao Sistema Nacional de
Trânsito (SNT).
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§ 1º. Para estar integrado ao SNT compete ao


Município o dever de:

I. Criar o Órgão Executivo de Trânsito, intitulado


como Departamento Municipal de Trânsito de Elói Mendes
conforme o caput do artigo 60; e

II. Criar a Junta Administrativa de Recursos de


Infrações (JARI).

§2º A criação da JARI deve estar em conformidade no


que trata o Código de Trânsito Brasileiro, a Resolução
CONTRAN nº 298/2008 e a Resolução CONTRAN nº 357/2010.

§3º Compete ao município de Elói Mendes informar,


conscientizar e sensibilizar a população através de
campanhas educativas que apresentem a nova gestão de
trânsito.

TÍTULO III
DO MONITORAMENTO DO PLANO

Art. 66. A Prefeitura deve garantir o acompanhamento


e a revisão periódica do PMMU por meio de:

I. Elaboração de Políticas Públicas para


implementação do PMMU:

a) Desenvolver projetos que atendam o PMMU; e

b) Monitorar as condições de mobilidade urbana por


meio de indicadores de desempenho do PMMU.
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II. Estabelecer periodicidade para atualização do


plano não superior a 10 (dez) anos:

a) Realizar revisões periódicas; e

b) Instituir um banco de dados permanente sobre


mobilidade urbana.

§1º O Município poderá editar outros atos normativos


com o objetivo de garantir a eficácia e efetividade das
disposições do PMMU de Elói Mendes.

§2º O Município poderá solicitar a cooperação de


diversos setores relacionados à mobilidade urbana, como os
operadores de transporte público, empreendedores econômicos,
movimentos sociais, ambientalistas, entidades de âmbito
local, estadual, federal ou mesmo internacional.

§3º O monitoramento do PMMU deve se dar na:

I. Verificação contínua da evolução das intervenções


planejadas;

II. Identificação de possíveis ajustes de propostas


de projetos e programas inclusos no estudo;

III. Realização por equipe especializada da


administração; e

IV. Possibilidade de parcerias para colaborar com o


monitoramento.

§ 4º O progresso dos resultados dos indicadores


deverá ser considerado no momento de atualização do plano.
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Art. 67. A Prefeitura Municipal deverá considerar os


indicadores presentes no PMMU para monitorar a mobilidade
urbana no município nos aspectos operacionais, sociais,
econômicos e ambientais.

I. Indicadores Operacionais:

a) Pessoas atendidas pela infraestrutura


cicloviária;

b) Pessoas atendidas pelo transporte coletivo


urbano;

c) Vias pavimentadas; e

d) Lotes com calçadas.

II. Indicadores Sociais:

a) Índice de Caminhabilidade;

b) Acessibilidade em calçadas;

c) Taxa de motorização;

d) Acidentes com pedestres e ciclistas; e

e) Pontualidade do transporte público.

III. Indicadores Econômicos:


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R: Cel. Horácio Alves Pereira, 335 - CEP: 37.110-000 - Elói Mendes – MG

a) Comprometimento da renda com a tarifa do


transporte público.

IV. Indicadores Ambientais:

a) Emissão de CO2.

§1º O prazo entre as avaliações dos indicadores de


desempenho não pode ser superior a 1 (um) ano.

§2º As fórmulas de cálculo para estes indicadores


encontram-se dispostas no ANEXO V.

Art. 68 O Município deve buscar novas fontes de


financiamento para a infraestrutura da mobilidade urbana
para:

I. Implementar no mínimo 15% (quinze por cento) e no


máximo 50% (cinquenta por cento) de subsídio público para o
transporte coletivo por meio das ações de:

a) Adequar as propostas de licitação ao Projeto


Básico do TCU; e

b) Revisar anualmente a tarifa de transporte


coletivo urbano;

II. Criar um fundo de mobilidade urbana para:

a) Captar receitas acessórias como o uso de


propaganda nos veículos e pontos de parada do TCU;
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b) Captar receitas oriundas de programas estaduais


e federais;

c) Arrecadar fundos por meio do estacionamento


rotativo; e

d) Realizar parceria com a iniciativa privada.

III. Reservar no mínimo 10% (dez por cento) dos


recursos provenientes de multas de trânsito para uso em ações
educativas e inclusivas para a mobilidade urbana.

Art. 69. Esta Lei entra em vigor na data de sua


publicação, revogadas as disposições em contrário.

Elói Mendes/MG, em 05 de abril de 2022

PAULO ROBERTO BELATO CARVALHO


Prefeito Municipal

RODRIGO GASPA
Controlador Geral

JONATHAN WILLIAM SILVA FRANCO


Assessor de Planejamento

REGIANE MACHADO MARTINS


Secretário Municipal de Administração
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GLOSSÁRIO

I. ACESSIBILIDADE: facilidade disponibilizada às


pessoas que possibilite a todos autonomia nos deslocamentos
desejados, respeitando-se a legislação em vigor.

II. ACESSIBILIDADE UNIVERSAL: direito de ir e vir de


todos os cidadãos, inclusive daquelas pessoas com
deficiências permanentes ou ocasionais, quer seja
cadeirantes, deficientes visuais ou auditivos, gestantes ou
idosos, e de transitar e acessar todos os espaços da cidade,
prédios públicos e institucionais, de usar transporte e
equipamentos públicos, como telefones, sanitários, rede
bancária, etc.

III. ÁREAS DE ESTACIONAMENTO: locais destinados ao


estacionamento de veículos motorizados podendo haver locais
com rotatividade e pagamento obrigatório de tarifas (zona
azul).

IV. BICICLETÁRIO: espaço delimitado exclusivamente


para o estacionamento de bicicletas, sinalizado, coberto ou
não, em local visível, contendo quantidade suficiente de
estruturas de fixação chamadas "paraciclo" que permita a
acomodação de todos os tipos de bicicletas, sem danificá-las
e possibilitando a sua fixação com cadeado e/ou corrente
fixada pelo quadro.

V. CICLOFAIXA: espaço destinado à circulação de


bicicletas, contíguo à pista de rolamento de veículos, sendo
dela separado por pintura e/ou dispositivos delimitadores.

VI. CICLOROTA: caminho ou rota identificado como


agradável, recomendado para uso de bicicletas, que
complementa a rede de ciclovias e ciclofaixas, minimamente
preparados para garantir a segurança de ciclistas, porém sem
tratamento físico, podendo receber sinalização específica.
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VII. CICLOVIA: vias segregadas fisicamente do


tráfego motorizado geral, e destinadas exclusivamente ao
tráfego de bicicletas.

VIII. CIRCULAÇÃO CICLOVIÁRIA: infraestrutura


adequada para a circulação cicloviária.

IX. CIRCULAÇÃO DE PEDESTRES: infraestrutura adequada


para o deslocamento seguro de pedestres.

X. CIRCULAÇÃO RESTRITA: proibição da entrada de


veículos de grande porte em áreas centrais ou em horários de
elevado fluxo de tráfego.

XI. HIERARQUIZAÇÃO DAS VIAS: hierarquização, ou


classificação viária, é uma das formas pelas quais se
organizam as vias de modo a identificar suas funções no
sistema viário.

XII. MOBILIDADE URBANA: condição em que se realizam


os deslocamentos de pessoas e cargas no espaço urbano.

XIII. MODOS DE TRANSPORTE MOTORIZADO: modalidades


que se utilizam de veículos automotores.

XIV. MODOS DE TRANSPORTE NÃO MOTORIZADOS:


modalidades que se utilizam do esforço humano ou tração
animal.

XV. ORGANIZAÇÃO INSTITUCIONAL: a mobilidade urbana


estabelece conexão por meio de estruturas físicas, nas quais
são assegurados os três níveis do poder público, federal,
estadual e municipal.
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XVI. PARACICLOS: suporte para a fixação de


bicicletas que pode ser instalada em área pública ou privada.

XVII. POLOS GERADORES DE VIAGENS (PGVs): locais ou


instalações de naturezas diferentes, mas que têm em comum o
desenvolvimento de atividades em porte ou escala capazes de
exercer grande atratividade sobre a população.

XVIII. SISTEMA VIÁRIO: é o espaço público utilizado


para a circulação de pessoas, a pé ou com auxílio de veículo
(motorizado ou não), representando o principal suporte
físico à mobilidade urbana.

XIX. TRANSPORTE DE CARGAS: serviço de transporte de


bens, animais ou mercadorias.

XX. TRANSPORTE INDIVIDUAL E DE UTILIDADE PÚBLICA:


considerados os transportes individuais de utilidade
pública, separados por veículo particular, táxi e/ou
transporte remunerado privado individual de passageiros
(veículos por aplicativos).

XXI. TRANSPORTE MOTORIZADO PRIVADO: meio motorizado


de transporte de passageiros utilizado para a realização de
viagens individualizadas por intermédio de veículos
particulares.

XXII. TRANSPORTE PRIVADO COLETIVO: serviço de


transporte de passageiros não abertos ao público para a
realização de viagens com características operacionais
exclusivas para cada linha e demanda.

XXIII. TRANSPORTE PÚBLICO COLETIVO INTERMUNICIPAL:


serviço de transporte público coletivo entre municípios que
tenham contiguidade nos seus perímetros urbanos.
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XXIV. TRANSPORTE PÚBLICO COLETIVO: serviço público


de transporte de passageiros acessível a toda a população
mediante pagamento individualizado, com itinerários e preços
fixados pelo poder público.

XXV. TRANSPORTE PÚBLICO INDIVIDUAL: serviço


remunerado de transporte de passageiros aberto ao público,
por intermédio de veículos de aluguel, para a realização de
viagens individualizadas.
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ANEXO I – HIERARQUIZAÇÃO VIÁRIA


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ANEXO II – PROPOSTA INFRAESTRUTURA CICLOVIÁRIA


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ANEXO III – TRANSPORTE DE CARGAS


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ANEXO IV (a) – PROPOSTAS RUAS COMPLETAS NA ÁREA CENTRAL


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ANEXO IV (b) – PROPOSTAS RUAS COMPLETAS NA ÁREA CENTRAL


MUNICÍPIO DE ELÓI MENDES
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R: Cel. Horácio Alves Pereira, 335 - CEP: 37.110-000 - Elói Mendes – MG

ANEXO IV (c) – PROPOSTAS RUAS COMPLETAS NA ÁREA CENTRAL


MUNICÍPIO DE ELÓI MENDES
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ANEXO IV (d) – PROPOSTAS RUAS COMPLETAS NA ÁREA CENTRAL


MUNICÍPIO DE ELÓI MENDES
CNPJ: 20.347.225/0001-26 - Fone: (35) 3264-1077
R: Cel. Horácio Alves Pereira, 335 - CEP: 37.110-000 - Elói Mendes – MG

ANEXO IV (e) – PROPOSTAS RUAS COMPLETAS NA ÁREA CENTRAL


MUNICÍPIO DE ELÓI MENDES
CNPJ: 20.347.225/0001-26 - Fone: (35) 3264-1077
R: Cel. Horácio Alves Pereira, 335 - CEP: 37.110-000 - Elói Mendes – MG

ANEXO IV (f) – PROPOSTAS RUAS COMPLETAS NA ÁREA CENTRAL


MUNICÍPIO DE ELÓI MENDES
CNPJ: 20.347.225/0001-26 - Fone: (35) 3264-1077
R: Cel. Horácio Alves Pereira, 335 - CEP: 37.110-000 - Elói Mendes – MG

ANEXO IV (g) – PROPOSTAS RUAS COMPLETAS NA ÁREA CENTRAL


MUNICÍPIO DE ELÓI MENDES
CNPJ: 20.347.225/0001-26 - Fone: (35) 3264-1077
R: Cel. Horácio Alves Pereira, 335 - CEP: 37.110-000 - Elói Mendes – MG

Indicador Equações
Pessoas atendidas pela infraestrutura 𝑃𝑒𝑠𝑠𝑜𝑎𝑠 𝑎𝑡𝑒𝑛𝑑𝑖𝑑𝑎𝑠 𝑝𝑒𝑙𝑎 𝑖𝑛𝑓𝑟𝑎𝑒𝑠𝑡𝑟𝑢𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜𝑣𝑖á𝑟𝑖𝑎
∗ 100
cicloviária – IND. 1 𝑃𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑜 𝑚𝑢𝑛𝑖𝑐í𝑝𝑖𝑜
Pessoas atendidas pelo transporte 𝑃𝑒𝑠𝑠𝑜𝑎𝑠 𝑎𝑡𝑒𝑛𝑑𝑖𝑑𝑎𝑠 𝑝𝑒𝑙𝑜 𝑇𝐶𝑈
∗ 100
coletivo urbano – IND. 2 𝑃𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑜 𝑚𝑢𝑛𝑖𝑐í𝑝𝑖𝑜
𝐸𝑥𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑑𝑎𝑠 𝑣𝑖𝑎𝑠 𝑝𝑎𝑣𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑑𝑎𝑠 𝑒𝑚 𝑘𝑚
Vias pavimentadas – IND. 3 ∗ 100
𝐸𝑥𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑑𝑒 𝑡𝑜𝑑𝑎 𝑚𝑎𝑙ℎ𝑎 𝑣𝑖á𝑟𝑖𝑎 𝑒𝑚 𝑘𝑚
𝑄𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑙𝑜𝑡𝑒𝑠 𝑢𝑟𝑏𝑎𝑛𝑜𝑠 𝑞𝑢𝑒 𝑝𝑜𝑠𝑠𝑢𝑒𝑚 𝑐𝑎𝑙ç𝑎𝑑𝑎𝑠
Lotes com calçadas – IND. 4 ∗ 100
𝑄𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑙𝑜𝑡𝑒𝑠 𝑢𝑟𝑏𝑎𝑛𝑜𝑠
∑ 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑢𝑎çã𝑜 𝑃𝑛
Índice de Caminhabilidade – IND. 5
𝑛
𝐶𝑎𝑙ç𝑎𝑑𝑎𝑠 𝑢𝑟𝑏𝑎𝑛𝑎𝑠 𝑐𝑜𝑚 𝑟𝑎𝑚𝑝𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑎𝑐𝑒𝑠𝑠𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒
Acessibilidade em calçadas – IND. 6 ∗ 100
𝑄𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑙ç𝑎𝑑𝑎𝑠 (𝑐𝑜𝑚 𝑓𝑎𝑖𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝑝𝑒𝑑𝑒𝑠𝑡𝑟𝑒, 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 ô𝑛𝑖𝑏𝑢𝑠 𝑒 𝑒𝑚 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑠𝑒çõ𝑒𝑠)
𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑣𝑒í𝑐𝑢𝑙𝑜𝑠 𝑛𝑜 𝑎𝑛𝑜 𝑋
Taxa de motorização – IND. 7 ∗ 1000
𝑃𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜 𝑛𝑜 𝑎𝑛𝑜 𝑋
Acidentes com pedestres e ciclistas – 𝐴𝑐𝑖𝑑𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑒𝑛𝑣𝑜𝑙𝑣𝑒𝑛𝑑𝑜 𝑝𝑒𝑑𝑒𝑠𝑡𝑟𝑒𝑠 𝑒 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑖𝑠𝑡𝑎𝑠 𝑛𝑎𝑠 𝑣𝑖𝑎𝑠 𝑢𝑟𝑏𝑎𝑛𝑎𝑠
∗ 100
IND. 8 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑎𝑐𝑖𝑑𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑛𝑎𝑠 𝑣𝑖𝑎𝑠 𝑢𝑟𝑏𝑎𝑛𝑎𝑠
Pontualidade do transporte público – ∑ 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑢𝑎çã𝑜 𝑃𝑛
IND. 9 𝑛
Comprometimento da renda com a 𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 𝑑𝑒 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑝𝑜𝑟𝑡𝑒 𝑝ú𝑏𝑙𝑖𝑐𝑜 𝑛𝑜 𝑎𝑛𝑜 𝑋 ∗ 50 𝑣𝑖𝑎𝑔𝑒𝑛𝑠 𝑝𝑜𝑟 𝑚ê𝑠
∗ 100
tarifa do transporte público – IND. 10 𝑆𝑎𝑙á𝑟𝑖𝑜 𝑚í𝑛𝑖𝑚𝑜 𝑒𝑚 𝑗𝑎𝑛𝑒𝑖𝑟𝑜 𝑑𝑜 𝑎𝑛𝑜 𝑋
𝑉𝑒𝑛𝑑𝑎 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑚𝑏𝑢𝑠𝑡í𝑣𝑒𝑙 𝑖 𝑛𝑜 𝑎𝑛𝑜 𝑋 ∗ 𝐹𝐸 𝑑𝑒 𝐶𝑂2 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑚𝑏𝑢𝑠𝑡í𝑣𝑒𝑙 𝑖 𝑛𝑜 𝑎𝑛𝑜 𝑋
Emissão de CO2 – IND. 11
𝑃𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜 𝑛𝑜 𝑎𝑛𝑜 𝑋
MUNICÍPIO DE ELÓI MENDES
CNPJ: 20.347.225/0001-26 - Fone: (35) 3264-1077 - Fax: (35) 3264-1983
R: Cel. Horácio Alves Pereira, 335 - CEP: 37.110-000 - Elói Mendes – MG
21°34′48″S

21°36′36″S

21°38′24″S

ESCALA 1:7000

45°34′48″W 45°33′0″W

ANEXO I - HIERARQUIZAÇÃO VIÁRIA

Vias Arteriais Via de Ligação Regional

Vias Coletoras Vias Locais

Perímetro Urbano Rios principais Estradas rurais

SGC/Datum SIRGAS 2000


21°34′48″S

21°36′36″S

21°38′24″S

ESCALA 1:7000

45°34′48″W 45°33′0″W

ANEXO II - PROPOSTA INFRAESTRUTURA CICLOVIÁRIA

Ciclofaixas Ciclorotas Ciclovias

Perímetro Urbano Rios principais Rodovia Arruamento Estradas rurais

SGC/Datum SIRGAS 2000


ESCALA 1:7000

ANEXO III - DIRECIONAMENTO PARA O TRANSPORTE DE CARGAS

Alternativa para o direcionamento do transporte de cargas

Via com restrição de parada para carga e descarga

Vias de restrição de circulação de transporte de cargas

Rodovia: circulação de cargas de passagem pelo município

Perímetro urbano Rios principais Rodovias Arruamento Estradas rurais

SGC/Datum SIRGAS 2000

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