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Instituto Superior de Transportes e Comunicações

Departamento de Ciências Básicas

Física I

LECC 11

2º Trabalho Laboratorial

Trabalho e energia

Discentes:

Cindy Lindwe Leitão Zacarias

Shanaya Malena Jerson Manjate

Docente: Joaquim Nhanala

Maputo, Maio de 2022


Índice

1. Introdução.................................................................................................................................. 3

2. Contextualização histórica do conceito de trabalho e energia .................................................. 4

3. Teorema do Trabalho e Energia ................................................................................................ 4


3.1. Conservação da energia mecânica........................................................................................ 5

4. Objectivos do trabalho laboratorial ........................................................................................... 6


4.1. Materiais e Métodos ............................................................................................................. 7
4.2. Análise de resultados ............................................................................................................ 7
4.2.1. Influência da massa no valor da energia ........................................................................ 7
4.2.2. Influência do atrito no valor da energia ......................................................................... 8

5. Conclusão ................................................................................................................................ 10

6. Referências bibliográficas ....................................................................................................... 11

7. Anexos………………………………………………………………………………………11
1. Introdução
Neste relatório da experiencia laboratorial, nós vamos abordar conceitos teóricos e práticos em
relação ao teorema trabalho-energia, verificar-se a terrorai coincide com a pratica através da
experiencia no laboratório virtual.
2. Contextualização histórica do conceito de trabalho e energia
O movimento de um corpo é o resultado das interações com outros corpos à sua volta.
Enunciadas em 1687 as leis de Newton , permitem descrever o movimento dos corpos na base de
conceitos tais como, posição, velocidade, aceleração e força.

Os conceitos de trabalho e energia foram desenvolvidos, anos depois, engenheiros e cientistas


Watt, Kevin e Joule. Trabalho é uma medida de energia transferida pela aplicação de um força ao
longo de um deslocamento, é uma grandeza escalar definida como o produto da força na direcção
do movimento do corpo vezes a distância percorrida nessa direcção. Se a força aplicada é
constante, o trabalho desenvolvido representa-se como o produto escalar seguinte

Figura 1. Trabalho de uma força constante em uma trajectória rectilínea

Se a forca 𝐹⃗ for variavel, o valor do trabalho realizado pela força num corpo que efectua um
deslocamento ∆𝑟⃗, é representado pelo integral:

𝑏
⃗⃗⃗⃗ ∙ 𝑑𝑟⃗ = ∫𝑏 𝐹 cos 𝜃𝑑𝑟
𝑊𝑎𝑏 = ∫𝑎 𝐹 𝑑𝑟⃗- deslocamento
𝑎

𝜃 – é o angulo entre a força 𝐹⃗ = 𝐹⃗ (𝑟⃗)

3. Teorema do Trabalho e Energia


A energia de um sistema é uma medida de sua habilidade de realizar trabalho, e que pode ser
transferida ou transformada em outros tipos de energia.

Se uma força constante aplicada a um corpo, produzirá uma aceleração constante. O trabalho
realizado pela força pode ser calculado, a partir da expressão:
1 1
𝑤= 𝑚𝑣 2 − 𝑚𝑣02
2 2

A energia cinética é a energia associada ao movimento associada ao movimento do mostra a


capacidade do corpo realizar trabalho devido ao seu movimento.

1
𝐸𝑐 = 𝑚𝑣 2
2

Figura 2. Energia em uma pista de skate

3.1. Conservação da energia mecânica

As forças aplicadas no corpo classificam-se em dois tipos, forças não-conservativas e forças


conservativas. A força de atrito é um tipo de força não-conservativa, são exemplo de forças
conservativas a força de gravidade e a força elástica. Nas forças não-conservativas a capacidade
do corpo realizar trabalho não conserva-se, enquanto que, para as forças conservativas a
capacidade do corpo realizar trabalho conserva-se. Na equação:
𝑊𝐹𝐶+𝑊𝐹𝑛𝐶=∆𝐸𝑐

O trabalho realizado pela força de gravidade ao longo de qualquer trajectória é representado pela
fórmula:

𝑊𝐹𝑔=𝑚𝑔ℎ

Apenas na presença de forças conservativas, o conceito de energia potencial (𝐸𝑝) representa uma
forma de energia armazenada, que pode ser totalmente recuperada. Em um sistema isolado, a
soma das energias cinética e potencial considera-se energia mecânica. A energia potencial
representa-se por:
𝐸𝑝=𝑚𝑔𝑦

A lei de conservação da energia mecânica associa a energia mecânica inicial do sistema e é


representada por:
∆𝐸𝑚𝑒𝑐=∆(𝐸𝑝+𝐸𝑐)=0

Quando estão envolvidas forças não-conservativas dissipativas, a força de atrito, pode-se


relacionar a variação da energia mecânica com essa força de atrito,
𝑊𝑒𝑥𝑡=∆𝐸𝑠𝑖𝑠𝑡=∆𝐸𝑚𝑒𝑐+∆𝐸𝑡é𝑟𝑚

A variação da energia térmica relaciona-se à energia dissipada pelo atrito, onde:


𝑓𝑐𝑠=𝜇𝑐𝐹𝑁𝑠

O trabalho da força de atrito é igual à variação da energia mecânica do sistema, se não há


trabalho externo realizado sobre o sistema:
−𝑓𝑐𝑠=∆𝐸𝑚𝑒𝑐

Para um corpo que desce ao longo de uma rampa parte da sua energia potencial é convertida em
energia cinética e parte é transformada em energia térmica, esta última é devida à força de atrito
entre as superfícies em contacto.

4. Objectivos do trabalho laboratorial


O trabalho laboratorial tem como objectivo explicar o conceito de Conservação de Energia
Mecânica usando energias cinética, potencial gravitacional e térmica, projectar uma pista de
skate usando os conceitos de energia mecânica e conservação de energia, descrever a alteração
de massa, fricção ou gravidade afecta a energia do esqueitista. Descrever o que acontece com a
energia no sistema quando a referencia muda, efectuar a retirada de dados a serem calculados a
posterior a fim de se ter os resultados a serem preenchidos na tabela dada para este trabalho.
4.1. Materiais e Métodos
Foi feita uma simulação virtual, baseada no método experimental utilizando o laboratório virtual
(PheT Interactive Simulations), onde foi possível proceder a percepção do que se pretendia ao
realizar-se a presente experiência. No decorrer da mesma, foram usados materiais sob forma de
auxílio, a saber:

Material Função
Cronometro Medir intervalos de tempo
Fita métrica Medir a altura
Pista de Onde são feitas as trajectorias
deslizamento

4.2. Análise de resultados

4.2.1. Influência da massa no valor da energia


Dados apresentados na seguinte tabela foram obtidos a partir da realização de experiencias, os
calculados foram óbitos através das seguintes fórmulas:

Energia mecânica :𝐸𝑚 = 𝐸𝑃 + 𝐸𝐶

Velocidade calculada: ∆𝐸𝑚𝑒𝑐 = ∆(𝐸𝑝 + 𝐸𝑐)

Energia potencial: 𝐸𝑃 = 𝑚 ∙ 𝑔 ∙ ℎ

1
Energia cinética:𝐸𝑐 = 2 𝑚𝑣 2
Tabela 1

Massa Ponto Altura 𝑬𝒑 (𝑱) 𝒎 𝑬𝑪 (𝑱) 𝑬𝒎 (𝑱) 𝒎


𝒗𝒎𝒆𝒅 ( ) 𝒗𝒄𝒂𝒍𝒄 ( )
𝒔 𝒔
m(kg) y(m)
40
A 6 2400 0,0 0,0 2 400 0,0
B 4 1600 6,3 793,8 2 393,8 6,3
C 2 800 8,9 1 584,3 2 384,3 8,9
D 0 0,0 10,8 2 332,8 2 332,8 10,8
E 6 2400 0,1 0,2 2 400,2 0,1
60
A 6 3600 0,0 0,0 3 600 0,0
B 4 2400 6,3 1 190,7 3 590,7 6,3
C 2 1200 8,9 2 376,3 3 576.3 8,9
D 0 10,8 3 499,2 10,8
0,0 3 499,2
E 6 3600 0,1 0,3 3600,3 0,1
80
A 6 4800 0,0 0,0 4800 0,0
B 4 3200 6,3 1587,6 4 787,6 6,3
C 2 1600 8,9 3168,4 4 768,4 8,9
D 0 0,0 10,8 4665,6 4 665,6 10,8
E 6 4800 0,1 0,4 4800,1 0,1

4.2.2. Influência do atrito no valor da energia


Dados apresentados na seguinte tabela foram obtidos a partir da realização de experiencias, os
calculados foram óbitos através das seguintes fórmulas:
Energia potencial: 𝐸𝑃 = 𝑚 ∙ 𝑔 ∙ ℎ

Energia mecânica :𝐸𝑚 = 𝐸𝑃 + 𝐸𝐶

Trabalho de força de atrito: : −𝑓𝑐𝑠=∆𝐸𝑚𝑒𝑐

Para encontrar o coeficiente de atrito parte-se da fórmula de força de atrito:

𝑓
𝑓𝑐 = 𝜇 ∙ 𝐹𝑛 𝜇𝑐 = 𝐹𝑐
𝑛

Tabela 2

Massa Altura 𝑬𝒑 (𝑱) 𝒎 𝑬𝑪 (𝑱) 𝑬𝒎 (𝑱) 𝒘𝒇𝒄 (𝑱) 𝒇𝒄 (𝑵)


𝒗𝒎𝒆𝒅 ( )
𝒔
y(m)
60 kg
𝜇𝑐 6 3 600 0,0 0,0 3 600 0,0 0,0
=

Nenhum 0 0,0 10,6 3 370,8 3 370,8 0,0 0,0

𝜇𝑐 6 3600 0,0 0,0 3 600 0,0 0,0


=

Médio 0 0,0 10,1 3 060,3 3 060,3 -600 98

𝜇𝑐 6 3 600 0,0 0,0 3 600 0,0 0,0


=

Grande 0 0,0 9,4 2 650,8 2 650, 8 -877,2 146,2


Figura 3. Pista de deslizamento onde foi realizada a experiencia

5. Conclusão
A partir desta experiencia, nós pudemos concluir que a massa do objecto tem influencia na
quantidade da sua energia cinética, de tal forma que quanto mais massa, para uma velocidade
fixa, maior quantidade de energia cinética. A energia cinética é directamente proporcional à
massa e ao quadrado da velocidade do objecto.

Sempre que houver força de atrito, parte da energia mecânica do sistema vai ser transformada em
calor e som. É possível verificar quando o skatista trava bruscamente e percebe-se aumento da
temperatura devido à força de atrito com a pista de deslizamento. Quando um sistema apresenta
forças dissipativas, como a força de atrito, ocorre a redução da energia mecânica, com a
transformação, em energia térmica, porém, quando nenhuma força dissipativa actua sobre o
corpo toda a sua energia relativa ao movimento é mantida constante.
6. Referências bibliográficas
 PhET, 2002. INTERACTIVE SIMULATIONS. University of Colorado Boulder, USA.:
https://phet.colorado.edu/
 M. Alonso e E. J. Finn, 2012. Física, Portugal: Escolar Editora
 www.educamaisbrasil.com.br
7. Anexos

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