Diagramas Pneumáticos e Componentes

UNIDADE CURRICULAR
DIAGRAMAS HIDRÁULICOS E
PNEUMÁTICOS
PROFª. DANIELLY CUBAS

ENGª. DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO
COMPONENTES DE SISTEMAS PNEUMÁTICOS
ETAPAS DE DISTRIBUIÇÃO E CONSUMO
A distribuição e o consumo do ar comprimido envolvem as redes primárias e

secundárias desses sistemas.
Os diagramas pneumáticos desses sistemas mostram os pontos de consumo e

apresentam os componentes que fazem os acionamentos e o controle das
máquinas automáticas que funcionam com ar comprimido.
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ETAPAS DE DISTRIBUIÇÃO E CONSUMO
A figura a seguir mostra a simbologia usada para representar alguns

componentes que compõem o consumo do ar comprimido, como a fonte de ar,
a unidade de preparação, as linhas de trabalho e as linhas de pilotagem, que
conectam os componentes pneumáticos das máquinas industriais (comandos,
válvulas e atuadores).
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O quadro que segue mostra os componentes pneumáticos e identifica o nome e

a simbologia de cada componente encontrado nos catálogos e nos manuais e
usado em diagramas pneumáticos de máquinas automáticas (etapa de
consumo). O quadro ainda especifica a função de cada um desses
componentes.
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O quadro que segue mostra os componentes pneumáticos e identifica o nome e

a simbologia de cada componente encontrado nos catálogos e nos manuais e
usado em diagramas pneumáticos de máquinas automáticas (etapa de
consumo). O quadro ainda especifica a função de cada um desses
componentes.
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Componentes pneumáticos
Os circuitos e os respectivos diagramas pneumáticos são construídos a partir

de uma variedade muito grande de componentes, como acionadores, válvulas,
atuadores, reguladores de fluxos e elementos de lógica de controle.
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ATUADORES
ATUADORES LINEARES
São elementos pneumáticos que transformam o ar comprimido em

movimentos mecânicos. Os atuadores realizam a força de trabalho nos
sistemas pneumáticos, como movimentar um braço, empurrar um produto em
uma esteira, erguer um elevador e outros.
Os atuadores podem ser de simples ou de dupla ação, constituídos por um

êmbolo que é movimentado dentro do cilindro, permitindo o avanço ou o
recuo de sua haste. Além disso, eles também podem conter um êmbolo
magnético para que sensores possam detectar a sua posição (se recuado ou
avançado), podem ter ajuste de amortecimento no fim de curso e podem ainda
ser com a haste passante.
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ATUADORES LINEARES
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ATUADORES LINEARES
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ATUADORES LINEARES
Os atuadores de simples ação atuam com energia pneumática e podem ser do

tipo haste avançada, quando o atuador trabalha puxando a carga; ou do tipo
haste recuada, quando o atuador trabalha empurrando a carga. O atuador
retorna à sua posição inicial por meio da ação de uma mola interna ou de uma
força externa. Os cilindros com retorno por mola possuem curso limitado,
máximo de 100mm, para os maiores diâmetros.
Características principais:
● Força de ar em um sentido;
● Baixa força de retorno (devido à mola).
● Forças de avanço reduzidas devido à
mola (em 10%).
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ATUADORES LINEARES
A figura ilustra o atuador de simples ação. Quando o ar comprimido enche uma das
câmaras do cilindro, passa a exercer força na parede do êmbolo que isola uma
câmara da outra. Dessa maneira, a força contrária que a mola exerce é vencida e
ocorre o deslocamento axial de acordo com o modelo do cilindro. Esse avanço é
representado pelas situações A e B da figura.
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ATUADORES LINEARES
Ao ser acionado, o eixo permanecerá avançado enquanto a pressão interna da

câmara for superior à pressão atmosférica, mais a força que a mola exerce no
sentido contrário. Assim, uma vez interrompido o fluxo de ar, a pressão em ambos
os lados passa a ser a mesma. A mola devidamente instalada faz sua função, ou
seja, garantir que o eixo do cilindro recue, até que seja novamente requisitado seu
avanço com uma nova “injeção” de ar comprimido. Esse recuo é representado pelas
situações C e D da figura.
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ATUADORES LINEARES
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ATUADORES LINEARES
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ATUADORES LINEARES
Os atuadores de dupla ação atuam apenas com energia pneumática para

avançar ou recuar a sua haste. Os atuadores desse tipo têm um curso maior do
que os de simples ação de mesmas dimensões e com mola interna, porém
consomem mais ar comprimido. É o tipo de cilindro mais utilizado na
indústria.
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ATUADORES LINEARES
O atuador de dupla ação possui avanço igual ao atuador de simples ação,

porém, não utiliza mola interna. Depois de se movimentar, o eixo desse atuador
permanecerá na mesma posição e imóvel, até que receba uma força mecânica
externa ou que a câmara oposta receba ar comprimido.
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ATUADORES LINEARES
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ATUADORES LINEARES
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ATUADORES LINEARES
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ATUADORES ROTATIVOS
São atuadores em que o trabalho é executado pela rotação de um eixo - eles

podem ser do tipo motor ou de giro controlado. Os atuadores rotativos do tipo
motor (motor pneumático) são atuadores com giro livre e de dupla ação, ou
seja, pode-se inverter o sentido de giro invertendo-se o fluxo do ar
comprimido.
Os atuadores rotativos do tipo giro controlado são atuadores que fazem

movimentos circulares com giro que podem executar ângulos de até 360° (uma
volta completa). Os atuadores rotativos desse tipo também são chamados de
motores oscilantes ou osciladores pneumáticos e são de dupla ação.
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ATUADORES ROTATIVOS
A próxima figura mostra um atuador rotativo do tipo motor e um atuador

rotativo de giro controlado com indicação do ângulo de giro de 180°.
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ATUADORES ROTATIVOS
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ATUADORES LINEARES
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ATUADORES LINEARES
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ATUADORES LINEARES
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VÁLVULAS
As válvulas comandam e influenciam o fluxo de ar comprimido. Existem quatro

tipos de válvulas:
● Válvulas Direcionais: comandam a partida, parada e sentido de movimento

do atuador;
● Válvulas de Bloqueio: bloqueiam o fluxo de ar preferencialmente num

sentido e o liberam no sentido oposto;
● Válvulas de Fluxo: influenciam a vazão de ar comprimido;
● Válvulas de Pressão: influenciam a pressão do ar comprimido ou são

comandadas pela pressão.
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VÁLVULAS DIRECIONAIS
São elementos dos circuitos pneumáticos que controlam a direção do fluxo de

ar comprimido nos circuitos pneumáticos. As válvulas direcionais apresentam
conexões chamadas de vias, com identificação padronizada por normas.
São essas vias denominadas de entrada, escape e utilização - que permitem ou

bloqueiam a passagem do ar comprimido, conforme a posição assumida pela
válvula ao ser acionada.
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A figura que você verá na sequência mostra uma válvula direcional de

pilotagem pneumática com cinco vias de ar e que pode operar em duas
posições.
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As válvulas de duas vias também são válvulas ON / OFF de duas posições

simples, mas acionadas por atuadores, como atuadores de solenóide,
atuadores hidráulicos, etc.
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Essas válvulas têm três vias de fluxo, por isso, as válvulas recebem o nome de
válvulas de três vias e permitem duas posições de atuação na condição ON.
Uma válvula de três vias tem dois atuadores de plug, cada plug controla o fluxo
de duas maneiras diferentes. Quando um dos plugs fecha uma via, outra abre a
outra. Válvulas direcionais de três vias estão disponíveis para acionamento
manual, mecânico, piloto e solenóide.
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Válvulas de quatro vias ou válvulas de três posições que tem três posições de
trabalho para os atuadores controlarem a direção do fluxo. Essas válvulas são
geralmente usadas para operar cilindros e motores de fluido em ambas as
direções hidraulicamente. Estas válvulas estão disponíveis com atuação
manual, mecânica, solenóide, piloto hidráulico e pneumático.
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Identificação das válvulas
As válvulas direcionais são especificadas pela quantidade de vias que têm e

pela quantidade de posições que assumem. Quanto às posições, as válvulas
direcionais são representadas por quadrados, que podem mostrar até três
tipos de posições e dois estados, como acionado e em repouso. A figura a
seguir mostra representações para válvulas com duas e três posições.
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Quando uma válvula tiver 2 posições, o quadrado da direita representará a

posição de repouso e o da esquerda a posição de acionamento.
Quando uma válvula tiver 3 posições, o quadrado central representará a

posição de repouso, o da esquerda a posição de avanço do cilindro e o da
direita a posição de retorno do cilindro.
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As vias de passagem, por sua vez, são representadas por traços externos nas
bordas dos quadrados, que representam os pontos de passagem dos fluxos de
ar pela válvula direcional, podendo ter até sete vias. A figura a seguir mostra as
representações de válvulas com duas, três e quatro vias.
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Número de Posições é a quantidade de posições estáveis da válvula direcional

ou ainda a quantidade de manobras distintas que uma válvula direcional pode
executar. As válvulas mais comuns possuem 2 ou 3 posições. As válvulas
direcionais são definidas conforme o número de vias e o número de posições.
50
Nas válvulas direcionais, as vias de passagem de ar podem ser identificadas

por números (conforme a ISO 5599) ou letras (conforme a ISO 1219). O
quadro a seguir mostra os respectivos significados de cada identificação das
vias de conexão em uma válvula direcional.
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Nas simbologias das válvulas direcionais, as vias de passagem do fluxo de ar

são conectadas por linhas internas, com setas que mostram o sentido do fluxo
de ar, ou por linhas do tipo T, que representam os bloqueios. As setas sempre
fazem a conexão entre duas vias externas, enquanto que as linhas T utilizam
somente uma via. Algumas válvulas direcionais ainda podem conter pontos
que representam a união entre duas passagens de fluxo de ar. A figura a seguir
mostra a representação de válvulas direcionais com setas de fluxo do tipo T
dos bloqueios e os pontos de união das linhas de fluxo de ar.
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A nomenclatura das válvulas é feita por meio da representação da quantidade

de vias e da quantidade de posições, por exemplo: válvula 5/2 vias, isto é,
válvula com cinco vias e duas posições; válvula 3/2 vias, isto é, válvula com
três vias e duas posições. A figura a seguir mostra uma válvula 2/2 vias e uma
3/2 vias e suas respectivas representações com vias, linhas de fluxo, linhas de
bloqueio e posições de repousos e acionamentos.
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Acionamentos de válvulas
São componentes associados às válvulas direcionais que fazem a mudança da

posição de trabalho. Os acionadores podem ser dos tipos muscular, mecânico,
pneumático, elétrico ou combinados.
Acionamentos do tipo muscular - São dispositivos como botões, alavancas e

pedais que dependem da força humana para o seu acionamento. O quadro a
seguir mostra os principais tipos de acionadores musculares para uma válvula
direcional, com os respectivos aspectos construtivos, descrições e simbologias.
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Acionamentos do tipo mecânico - São dispositivos como pinos, roletes e molas

acionados por dispositivos mecânicos. O quadro seguinte mostra os principais
tipos de acionadores mecânicos para uma válvula direcional, com os
respectivos aspectos construtivos, descrições e simbologias.
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Acionamentos do tipo elétrico - São bobinas elétricas (solenóides) que, ao

serem energizadas, movimentam os dispositivos internos que alteram a
posição de trabalho da válvula. Esse tipo de acionamento é utilizado nos
sistemas de automatização com comando elétrico ou com controladores
lógicos programáveis. O próximo quadro mostra os principais tipos de
acionadores elétricos para uma válvula direcional, com os respectivos aspectos
construtivos, descrições e simbologias.
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Acionamentos por pressão - São mecanismos que utilizam o próprio ar

comprimido para alterar a posição da válvula. O quadro que segue mostra os
principais tipos de acionadores de pressão para válvulas direcionais.
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Acionamentos combinados - São acionamentos que combinam mecanismos

musculares, mecânicos, elétricos ou por pressão para movimentar a posição da
válvula. Esses acionamentos podem funcionar em paralelo, por exemplo a
válvula mudar de posição ao pressionar-se um botão (ação muscular) ou por
meio de um circuito de comando (acionamento elétrico). No próximo quadro,
veja os principais tipos de acionadores combinados e seus símbolos
encontrados em catálogos e manuais.
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Reguladores de fluxo
Em algumas situações, é preciso controlar a quantidade de ar que passa por

uma tubulação, para adequar a velocidade de um atuador para sincronizar os
movimentos de uma máquina. Nessas situações, são instaladas válvulas
reguladoras de fluxo, que podem ser unidirecionais ou bidirecionais.
A figura a seguir mostra o aspecto construtivo e a simbologia de válvulas

reguladoras de fluxo pneumático
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Fluido flui através da entrada, uma pequena pressão é necessária para abrir o
assento da válvula nessa direção. A válvula abre quando há um fluxo através da
entrada. Sempre que há um fluxo oposto a essa direção, a válvula se fecha. A
pressão na direção oposta pressiona a esfera contra a sede da válvula,
fechando assim o caminho.
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Elementos de lógica de controle
São modelos de válvulas operadas pelo próprio ar pneumático, que têm a

função de executar um controle lógico sobre o acionamento pneumático. Os
elementos de lógica podem ser do tipo OU e do tipo E.
Elemento OU - É uma válvula com três orifícios em seu corpo, sendo duas
entradas de pressão (X e Y) e apenas um ponto de utilização (A). Seu uso é
recomendado quando há necessidade de enviar sinais a um ponto comum,
proveniente de locais diferentes do circuito. Quando o ar passa em suas
entradas, prevalecerá o sinal que primeiro atingir o interior da válvula.
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A figura que segue mostra o aspecto construtivo e a simbologia de elemento de

lógica OU de controle pneumático.
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Uma válvula alternadora (tipo “OU”) permite o fluxo em duas direções

diferentes. Quando a pressão do fluxo de um lado aumenta, a válvula fecha a
outra via. As válvulas alternadoras podem ser usadas onde há duas bombas
que são usadas de uma forma se uma delas não mantiver a pressão de saída da
outra bomba fornecer o fluxo como um backup.
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Elemento E - É uma válvula com três orifícios em seu corpo, sendo duas
entradas de pressão (P) e apenas um ponto de utilização (A). O ponto de
utilização (A) somente será atingido pelo ar quando duas pressões,
simultaneamente ou não, chegarem nas entradas. Essa válvula é utilizada em
funções lógicas E, bimanuais simples ou garantias de que um determinado
sinal só ocorra após, necessariamente, dois pontos estarem pressurizados. A
próxima figura mostra o aspecto construtivo e a simbologia de elemento de
lógica E de controle pneumático.
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Eletropneumática
Nos sistemas automáticos industriais, são utilizados os acionamentos do tipo

elétrico. Esse tipo de acionamento é comandado por uma interface com
circuitos eletroeletrônicos, que são representados em conjunto no diagrama
eletropneumático. A figura a seguir mostra um diagrama eletropneumático
para acionar um atuador linear.
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Eletropneumática
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ESCAPE
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EXEMPLOS
Exemplo 1
A imagem abaixo representa um dispositivo de alimentação de peças. O

funcionamento do dispositivo ocorre com o avanço de um atuador de simples
ação que desloca as peças para dentro de um sistema, retornando, em seguida,
à sua posição inicial para nova alimentação. O avanço do atuador ocorre pelo
acionamento de um botão; e o retorno, pelo desacionamento do botão.
88
Exemplo 2
O funcionamento deste circuito baseia-se no

avanço de um atuador de ação simples que
molda pequenas chapas, regressando à sua
posição inicial. O acionamento do atuador
ocorre através de um botão e o retorno pela
força da mola.
89
Exemplo 3
O circuito consiste em uma prensa que, ao pressionar um botão o pistão

avança lentamente e ao pressionar o outro botão , o mesmo pistão recua
também lentamente, liberando o objeto prensado.
90
DIMENSIONAR COMPONENTES
PNEUMÁTICOS
Dimensionamento de componentes pneumáticos
Para que os componentes pneumáticos possam ser dimensionados, deve-se

conhecer quais equipamentos utilizarão o ar comprimido, qual é a pressão de
trabalho necessária para cada componente e qual é a estimativa do consumo
de ar do sistema. Além disso, é importante saber qual é a qualidade necessária
do ar comprimido para a aplicação a que ele se destina. Por exemplo, o ar para
instrumentos e válvulas de controle deve ser limpo, seco e sem óleo.
No dimensionamento de atuadores, válvulas, lubrificadores e mangueiras de

um circuito pneumático, o técnico deve primeiro consultar as informações
contidas no escopo do projeto, correlacionar com as especificações dos
componentes disponíveis em catálogos de fabricantes e dimensionar os
circuitos pneumáticos de forma que atendam aos requisitos de normas
específicas.
92
Dimensionamento de componentes pneumáticos
Uma ferramenta importante e que facilita esse processo de dimensionamento

dos componentes dos circuitos pneumáticos são softwares de simulação, que
permitem verificar o sincronismo de atuação dos componentes
eletropneumáticos. A figura que segue mostra uma ferramenta de simulação
(FluidSIM) muito utilizada em eletropneumática, na qual as linhas vermelhas
(no circuito elétrico) e azuis (no circuito pneumático) indicam os pontos que
recebem energia durante a simulação.
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Grandezas físicas de um sistema pneumático
É importante que o técnico conheça o significado de algumas grandezas físicas

relacionadas à pressão e à vazão do ar comprimido que circula pelas
tubulações para selecionar ou dimensionar os componentes de um sistema
pneumático:
Vazão volumétrica (Q) - É o volume de ar ou a vazão total em m³/h que passa

por uma tubulação.
Pressão de regime (P)- É a pressão do ar comprimido em kgf/cm² que fica

armazenado nas tubulações ou no reservatório. Os sistemas pneumáticos
industriais geralmente operam com pressão entre 7 a 12 kgf/cm².
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Grandezas físicas de um sistema pneumático
É importante que o técnico conheça o significado de algumas grandezas físicas

relacionadas à pressão e à vazão do ar comprimido que circula pelas
tubulações para selecionar ou dimensionar os componentes de um sistema
pneumático:
Queda de pressão admissível (AP) - É a perda de pressão (também chamada de

perda de carga), medida em kgf/cm², resultante do atrito do ar comprimido
com as partes internas das tubulações e das conexões (curvas, joelhos,
válvulas, derivações e outros). Para um desempenho satisfatório, essa queda
de pressão geralmente não deve exceder 0,3 kgf/cm².
Comprimento total (Lt) - É o comprimento total (em metros) das linhas de

distribuição primária e secundária do ar comprimido.
95
Especificação do compressor e do reservatório de ar comprimido
A especificação do compressor de ar comprimido deve estar de acordo com a

norma NBR 10143 (Compressores de ar - Classificação). Para isso, o técnico
deve verificar dois requisitos do projeto, aos quais o compressor deve atender:
a vazão total do sistema e a pressão de trabalho.
Existem diferentes modelos e tecnologias de compressores, e a máquina

escolhida deve ser capaz de fornecer uma pressão um pouco maior do que a
pressão de trabalho e, no mínimo, a vazão total requerida pelo sistema.
96
Veja na figura um gráfico que relaciona a pressão (bar) e a vazão volumétrica

(m³/h) de alguns modelos de compressores. Deve-se fazer o ponto de
intersecção da pressão de trabalho e da vazão total requerida para escolher o
tipo de compressor mais adequado.
Por exemplo, vamos supor que os requisitos do projeto sejam de uma pressão
de 10 bar e um consumo de 500 m³/h. Observe que, para esses valores de
pressão e vazão, o ponto de intersecção (marcado pela seta) indica que o
compressor que melhor atende a esses requisitos é o de êmbolo.
97
98
Dimensionamento das linhas de distribuição
Para dimensionar o diâmetro das tubulações das linhas de distribuição, o

técnico deve consultar o escopo do projeto para saber algumas informações
sobre sua utilização, como distância total da tubulação, pressão de trabalho e
vazão total requerida nos pontos de utilização para executar o trabalho.
As tubulações das linhas de distribuição e alimentação primárias e secundárias

são dimensionadas de acordo com a equação da imagem a seguir, utilizada
para determinar o diâmetro da tubulação.
99
Por exemplo, para dimensionar uma linha de distribuição primária com as

seguintes especificações do projeto: pressão de 10 kgf/cm², vazão de 500
m³/h, comprimento total de 100 metros e admitindo uma perda de pressão de
1 kgf/cm², utilizando a equação anterior, encontramos o valor do diâmetro
com cerca de 44 mm.
Com o valor calculado, deve-se consultar a tabela que segue, que mostra os
diâmetros comerciais de tubos utilizados para fluidos. Quando não for possível
encontrar um valor exato, deve-se utilizar um tubo com diâmetro igual ou um
pouco maior que o calculado.
100
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Nas linhas de distribuição secundárias, podemos calcular o diâmetro da

mesma forma.
Por exemplo, para alimentar uma máquina em que as especificações do projeto

são: pressão de 8 kgf/cm², vazão de 10 m³/h, comprimento total de 10 metros
e admitindo uma perda de pressão de 0,1 kgf/cm³, utilizando a equação,
encontramos o valor do diâmetro com cerca de 10,8 mm.
Consultando-se a tabela anterior, pode-se utilizar uma tubulação com diâmetro

interno de 12,6 mm (tubo de 3/8 de polegadas).
103
Dimensionamento dos atuadores
Para dimensionar um atuador pneumático (linear), o técnico deve consultar o

escopo do projeto para saber algumas informações sobre sua utilização, como
qual é o tipo de trabalho que o atuador executará, a força necessária para
executar a operação, sua pressão de trabalho, seu curso máximo, o tempo que
ele tem para executar o trabalho e como ele será montado.
Diâmetro do atuador - Pode ser determinado a partir do tipo de aplicação,

considerando a força necessária e a pressão de trabalho do circuito
pneumático. Com essas informações consultadas no escopo do projeto, o
técnico pode correlacionar com uma tabela de catálogo de fabricante e
determinar o diâmetro adequado para sua aplicação.
104
Diâmetro do atuador - Por exemplo, o projeto de uma máquina, que funciona

com pressão de 5,0 kgf/cm² e precisa de um atuador que faça uma força de 10
kgf. Com essas informações e consultando a tabela a seguir, o técnico pode
escolher o atuador mais adequado para essa aplicação, que nesse caso será um
atuador com diâmetro de 16 mm.
105
106
Consumo de ar do atuador - É preciso saber o diâmetro, a pressão de trabalho

e o seu curso (avanço da haste) para determinar o consumo de ar dos
atuadores pneumáticos. Correlacionando essas informações obtidas no escopo
do projeto com uma tabela de catálogo de fabricante é possível avaliar o
consumo de ar de cada atuador do circuito pneumático.
107
108
Tipo de montagem do atuador - O tipo de montagem está relacionado com a

forma como o atuador deve ser fixado na estrutura de uma máquina. Os
fabricantes disponibilizam diferentes dispositivos de fixação para atuadores
lineares, como montagem por flange de topo, por cantoneira, por orelhas
laterais, por munhões laterais e traseiro ou por pino, conforme mostra a figura
que segue.
Na definição do tipo de fixação do atuador na máquina, o técnico deve

consultar os desenhos mecânicos de montagem no escopo de projeto da
máquina e correlacionar com as informações de catálogos de um fabricante
para escolher a forma mais adequada e eficiente de fixar o atuador
pneumático.
109
Tipo de montagem do atuador
110
Selecionando as válvulas direcionais
As válvulas direcionais são os componentes do circuito que recebem os sinais

dos circuitos de comando e fazem os acionamentos dos atuadores
pneumáticos. Existe uma variedade muito grande de modelos e tamanhos de
válvulas direcionais disponibilizadas pelos fabricantes.
No dimensionamento de uma válvula direcional, o técnico deve consultar os

requisitos contidos no escopo do projeto e correlacionar com as especificações
dos modelos existentes nos catálogos dos fabricantes.
111
As principais informações a considerar são:

1. Forma de fixação individual ou em trilho
2. Tensão de alimentação da bobina: 24 Vcc, 110 VCA ou outra
3. Tamanho das conexões: 20 mm, 25 mm (1/4) ou outro
4. Tipos de conexões: NPT, BSP ou outra
5. Vias e posições: 5/2 vias, 3/2 vias NF, 3/2 vias NA ou outra
6. Quantidade de comandos: solenoide simples ou dupla
7. Pressão e vazão de operação
112
113

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ETAPAS DE DISTRIBUIÇÃO E CONSUMO

A distribuição e o consumo do ar comprimido envolvem as redes primárias e

Os diagramas pneumáticos desses sistemas mostram os pontos de consumo e

ETAPAS DE DISTRIBUIÇÃO E CONSUMO

A figura a seguir mostra a simbologia usada para representar alguns

O quadro que segue mostra os componentes pneumáticos e identifica o nome e

O quadro que segue mostra os componentes pneumáticos e identifica o nome e

Os circuitos e os respectivos diagramas pneumáticos são construídos a partir

São elementos pneumáticos que transformam o ar comprimido em

Os atuadores podem ser de simples ou de dupla ação, constituídos por um

Os atuadores de simples ação atuam com energia pneumática e podem ser do

Ao ser acionado, o eixo permanecerá avançado enquanto a pressão interna da

Os atuadores de dupla ação atuam apenas com energia pneumática para

O atuador de dupla ação possui avanço igual ao atuador de simples ação,

São atuadores em que o trabalho é executado pela rotação de um eixo - eles

Os atuadores rotativos do tipo giro controlado são atuadores que fazem

A próxima figura mostra um atuador rotativo do tipo motor e um atuador

As válvulas comandam e influenciam o fluxo de ar comprimido. Existem quatro

● Válvulas Direcionais: comandam a partida, parada e sentido de movimento

● Válvulas de Bloqueio: bloqueiam o fluxo de ar preferencialmente num

● Válvulas de Fluxo: influenciam a vazão de ar comprimido;

● Válvulas de Pressão: influenciam a pressão do ar comprimido ou são

São elementos dos circuitos pneumáticos que controlam a direção do fluxo de

São essas vias denominadas de entrada, escape e utilização - que permitem ou

A figura que você verá na sequência mostra uma válvula direcional de

As válvulas de duas vias também são válvulas ON / OFF de duas posições

Identificação das válvulas

As válvulas direcionais são especificadas pela quantidade de vias que têm e

Identificação das válvulas

Quando uma válvula tiver 2 posições, o quadrado da direita representará a

Quando uma válvula tiver 3 posições, o quadrado central representará a

Identificação das válvulas

Identificação das válvulas

Número de Posições é a quantidade de posições estáveis da válvula direcional

Identificação das válvulas

Nas válvulas direcionais, as vias de passagem de ar podem ser identificadas

Identificação das válvulas

Nas simbologias das válvulas direcionais, as vias de passagem do fluxo de ar

Identificação das válvulas

A nomenclatura das válvulas é feita por meio da representação da quantidade

Identificação das válvulas

Identificação das válvulas

Identificação das válvulas

Identificação das válvulas

São componentes associados às válvulas direcionais que fazem a mudança da

Acionamentos do tipo muscular - São dispositivos como botões, alavancas e

Acionamentos do tipo mecânico - São dispositivos como pinos, roletes e molas

Acionamentos do tipo elétrico - São bobinas elétricas (solenóides) que, ao

Acionamentos por pressão - São mecanismos que utilizam o próprio ar

Acionamentos combinados - São acionamentos que combinam mecanismos

Em algumas situações, é preciso controlar a quantidade de ar que passa por

A figura a seguir mostra o aspecto construtivo e a simbologia de válvulas

Elementos de lógica de controle

São modelos de válvulas operadas pelo próprio ar pneumático, que têm a

Elementos de lógica de controle

A figura que segue mostra o aspecto construtivo e a simbologia de elemento de

Elementos de lógica de controle

Uma válvula alternadora (tipo “OU”) permite o fluxo em duas direções

Elementos de lógica de controle

Elementos de lógica de controle

Elementos de lógica de controle