Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
Estratégias e Intervenções
LEME, Rogério. Aplicação prática de gestão de pessoas. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2005.
ROBBINS, S.P. Comportamento Organizacional. Prentice Hall, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CHIAVENATO, Idalberto. Seleção de pessoas. In: Gestão de pessoas: e o novo papel dos
recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
Reforma Trabalhista
Novas formas de emprego
Part-time (jornada parcial, não integral)
Trabalho Temporário
Jornada flexível
Teleworking
Vantagens de se ter telecommuters
Caem as barreiras de acesso aos experts: todos
estão online o tempo todo
• Sem visibilidade
• Empregados se sentem isolados e esquecidos
• Presença reduzida afeta a absorção da cultura
corporativa
• Rivalidades/ressentimentos entre funcionários que
trabalham na empresa e telecommuters.
2. Quais são as técnicas utilizadas pelos gerentes para contornar
essas dificuldades?
• Invasão de privacidade
• Método de imersão na cultura corporativa → contraditória: se
o funcionário precisa trabalhar de casa é porque ele não
pode/ não quer trabalhar no escritório
• Confiança passa a ser mera desculpa por não ter meios de
gerenciar de forma eficaz e depende da capacidade do
funcionário de se auto-gerenciar
Circunstâncias favoráveis para o telework
• Empowerment
• Investimento em pessoal e desenvolvimento de
variedades de carreiras multidirecionais.
• Maior flexibilidade e formas de trabalho.
• Relação de parceria entre empregador e
empregado.
• Fornecer aos funcionários fatores de sucesso
profissional:
Interno – de acordo com seus valores pessoais,
objetivos e aspirações.
A Gestão de Pessoas;
Teoria Administrativa;
Mutável, imprevisível,
Ambiente Estático, previsível Intensificação e Turbulento, com
organizacional Poucas e gradativas Aceleração das Grandes e intensas
Mudanças. Poucos de- Mudanças mudanças
safios ambientais. ambientais
Institucional
(Alta Direção)
Intermediário
(Gerência)
Operacional
(Supervisão)
Habilidade Humana:
Denominador comum e
constante em todos os níveis Hersey e Blanchard
Gestão de Pessoas
Aspectos fundamentais:
Ulrich, 1998
Objetivos da Gestão de Pessoas
TRABALHO DESEMPENHO
PRODUÇÃO
EM EQUIPE INDIVIDUAL
Desempenho depende de
Produção sempre é trabalho
motivação e competência
Todos produzem. de equipe
Treinar e motivar equipe são
Produzir é a palavra que Produção do gerente é feita
responsabilidades
define resultados. dos
fundamentais
resultados de sua equipe
do gerente
Responsabilidades dos gerentes de linha
Cliente
Pessoas
Conhecimento
Globalização
Produtos/
Serviços
Tecnologia
Resultados
Novos papéis da função de RH
• Operacional e burocrático • Estratégico
• Administrativo
• Consultivo
• Foco na função
• Foco no negócio
• Foco interno e introvertido
• Foco externo e no cliente
• Reativo e solucionador de problema
• Proativo e preventivo
• Foco na atividade e nos meios
• Foco nos resultados e nos fins
Aspectos organizacionais na Era da Informação
• Células de produção
• Simplicidade e agilidade
• Flexibilidade e competitividade
• Aprendizagem organizacional
Conceituação de Treinamento na Moderna Gestão
Diagnóstico
Avaliação Desenho
Implementação
Treinamento - Voltado para o presente, focado no cargo
atual e buscando melhorar aquelas habilidades e capacidades
relacionadas com o desempenho imediato do cargo
A
M
Comportamentos
B
I Capacidades
E
Crenças
N
T
Valores
E
Identidade
Clima Organizacional
Fatores que influenciam o ambiente de trabalho de uma organização:
McClelland e Stringer
Por que executivos promissores fracassam?
• Frios, arrogantes
• Ambiciosos demais
McCall e Lombardo
CONE DO APRENDIZADO
LEMOS
10% do que 2 semanas depois
retemos...
OUVIMOS
20% do que
Formais
Transformações
Estruturais
Organizacionais
Estratégicas
Capacidades
Transformações Crenças
Comportamentais Valores
Com conhecimentos
e habilidades
complementares
Diferenças entre grupos de trabalho
e equipes
Grupos de trabalho Equipes
• Motivação, entusiasmo
• Comportamento ético
• Senso de propósito
Produtividade Sinergia
Partilhamento
de
conhecimentos
Motivação
Aprendizagem e
contínua Empowerment
Prof. Elton Mayo, de Harvard
Auto-realização
Estima
Sociais
Segurança
Orgulho Auto-realização
Fisiológicas Auto-respeito
Relacionamento Auto-
Aceitação Confiança
Status desenvolviment
Afeição o
Alimento Doença Amizade Prestígio
Perigo Compreensão Reconhecimento
Repouso Incerteza Admiração
Consideração
Abrigo Desemprego
Sexo
Maslow
Motivos Humanos, de McClelland
Dean Spitzer
Forma de analisar as relações nas empresas
As pessoas sabem ouvir umas as outras em toda a organização?
Nível intrapessoal: conjunto de processos que se passa no interior de cada pessoa.. O que
está ocorrendo no grupo, com as outras pessoas, afeta esse nível. Da mesma forma, cada
pessoa influi sobre as demais ao comunicar-se, verbalmente ou não.
Nível interpessoal: esse nível está bem aparente e é facilmente observado: quem
fala com quem, o quê, como; atividades com outras pessoas; comportamentos
não-verbais e emocionais de aproximação, afastamento, hostilidade,
agressividade, ternura.
Gramigna, 2002
Recebendo Feedback
• Ser humilde para reconhecer que existem aspectos que precisam ser melhorados
• Dar abertura para que as pessoas possam chegar até você
Globalização
Tecnologia
Informação
Gestão
Tendências Conhecimento
de
atuais do Serviços
mundo Pessoas
Ênfase no cliente
moderno
Qualidade
Produtividade
Competitividade
Novos Papéis
Operacional e burocrático
Estratégico
Policiamento e controle
Parceria e compromisso
Curto prazo e imediatismo
Longo prazo
Administrativo
Consultivo
Foco na função
Foco no negócio
Foco interno e introvertido
Foco no externo e no cliente
Reativo e solucionador
de problema
Proativo
Foco nos resultados e
nos fins
Tendências
• Programas de sucessão e seleção interna – aproveitamento dos talentos existentes na
empresa
Senge, 1999
Domínio Pessoal Aspiração
Cinco
Disciplinas
Reflexão e
Modelos Mentais Questionamento
Aprendizagem Interação
de Equipes Grupal
Aprendizagem
Raciocínio Sistêmico e Visão Global
Domínio Pessoal
Peter
Modelos Mentais
• Não é terapia
• Não é PNL
• Não é consultoria
• Não é mentoring
• Não conselling
Coaching
• É um processo focado em ações do coachee para a realização de suas metas e desejos. Ações
no sentido de desenvolvimento e/ou aprimoramento de suas próprias competências
(comportamentais) , equipando-o com as ferramentas, conhecimento e oportunidades para
se expandir.
• O processo de coaching tem foco em ajudar pessoas a avançar em relação às suas metas mais
importantes, realizar seus objetivos e criar a versão do coachee da vida ideal e da carreira
ideal.
• Foi criado a partir das melhores práticas dos líderes que deram certo
Di Stefano
Quem pode ser um coach ?
Coaching
▪Gestão do Aprendizado
▪Promoção do aprendizado e desenvolvimento
▪Preparação para mudanças e adversidades
▪Feedback constante
▪Modelo Mental-transformação de paradigmas
▪Cultura da adaptabilidade
Competência
Resende,
2003
Três aspectos do Talento:
C onhecimentos
H abilidades
A titudes (competência)
CONHECIMENTO – É o saber; conjunto de informações, idéias,
acúmulos de saber, aprendizado, experiência. Capacidade de
estabelecer pontes e associar idéias.
➢ Talento - CHA
➢ Contexto – ambiente interno adequado
• Contexto:
• Desenho Organizacional flexível
• Cultura Organizacional democrática e participativa
• Estilo de gestão baseado na liderança renovadora e no coaching
Competências para o século XXI
• Fortalecimento interior • Estar conectado ao mundo
• Orientação ao cliente • Ser sonhador, criativo, inovador
• Orientação a resultados
• Elaborar projetos para alcançar objetivos
• Mente aberta
• Aproveitar bem o tempo
• Flexibilidade cognitiva
• Ter a atitude aprender sempre
• Visão global
• Navegante do futuro • Buscar equilíbrio entre a vida pessoal e
• Liderança integradora profissional
• Trabalhar em equipe • Ser um empreendedor
• Visão de futuro • Ser responsável pela formação de
• Gestão da diversidade cultural pessoas
• Adotar também os valores femininos
Qualidade de Vida no
Trabalho
O que significa um trabalho com QVT?
Distribuição desigual de
O volume de trabalho é trabalho. Quem não quer
muito grande e muitas trabalhar não trabalha, se
vezes a pressão é grande. encosta, deixa o trabalho
Isto faz com que alguns para os outros, sobrecarrega
trabalhem bem mais do que quem quer trabalhar e fica
outros, que muitas vezes por isso mesmo, ganha seu
estão desestimulados. salário integral e tudo bem.
Todo o trabalho
tem de ser Às vezes, por
executado ocasião de
imediatamente muitas missões,
Insuficiência de não existe uma o número de
funcionários para o número programação tarefas dobra.
de processos. prévia.
Há uma Alguns colegas
A individualidade não tem espírito
enorme
exagerada de coletivo e não
disputa de
alguns colegas no cumprem o
poder e, não
ambiente de horário de
raro, muita
trabalho. trabalho.
deslealdade
Existe divisão
Funcionários são divididos em entre quem
castas para distribuição de planeja e quem
serviços, cursos e privilégios. executa.
Ausência de processo Falta de comunicação e
democrático na escolha dos sensibilidade da diretoria
lideres das equipes; o com os problemas da
que decorre da existência da instituição.
figura do comissionado; Falta de envolvimento do
perpetuação na direção. mais alto escalão da casa com
o corpo de servidores.
Falta comunicação
entre as equipes do
Falta de comunicação A comunicação dos departamento. Ruídos
adequada com a objetivos é na comunicação e falta
administração central. deficiente; não de autonomia.
Comunicação do sabemos nosso papel
departamento com adequadamente;
servidores ainda não me muitos da chefia não
parece o ideal. possuem
conhecimentos
gerenciais.
Efeitos sobre a organização
❑Aumento do absentismo e dos acidentes
no trabalho
❑Diminuição da eficácia, da eficiência, da
produtividade
❑Déficit da qualidade dos produtos e
serviços
❑Deterioração da imagem da empresa
❑Despesas com os afastamentos por
problemas de saúde
Efeitos sobre a saúde
Danos físicos
e psicossociais
Cultura
Organizacional Doenças
Fracasso ocupacionais
Contexto de
trabalho Custo
Condições humano
de Trabalho do
Estratégias de
trabalho
mediação
Organização
Prazer-
do Trabalho sofrimento
Relações no trabalho Saúde
Socioprofissionais Sucesso e QVT
Organização do trabalho
Tempo
Jornada, pausas,
turnos, prazos
Produtividade
Esperada Regras Informais
Metas, Qualidade Regras de ofício,
Quantidade Práticas, Hábitos
Relações socioprofissionais
Interações coletivas
intra e inter-grupos Interações Hierárquicas
Comunicação entre Distribuição de tarefas, de
membros da equipe de pessoas, grau de autonomia
trabalho, membros de e participação.
outros grupos de trabalho.
Condições de trabalho
Ambiente Físico
Sinalização, espaço, ar,
luz, temperatura, som.
Instrumentos
Ferramentas, máquinas,
Matéria Prima documentação.
Objetos materiais,
simbólicos, informacionais.
Equipamentos
Materiais arquitetônicos,
Suporte Organizacional
Informações, suprimentos,
aparelhagem, mobiliário.
tecnologias.
Custo humano do trabalho
Clientes
Fator de exercício de cidadania,
reduzindo indicadores negativos como
queixas, reclamações e insatisfação.
Em virtude das profundas mudanças ocorridas na economia mundial, na
tecnologia, nas relações sociais e políticas e nas relações de trabalho
tem-se buscado a competitividade e a qualificação dos processos
produtivos.
As concepções e as práticas de
gestão organizacional devem
primar pela edificação de um
ambiente de trabalho que
promova a produtividade,
realização profissional,
motivação e o prazer dos
empregados, bem como um clima
de satisfação na convivência com
os chefes, colegas e clientes.
Gestão do trabalho
As concepções e as práticas
de gestão do trabalho
devem se orientar pelo
exercício responsável da
autonomia, cooperação,
flexibilidade do processo de
trabalho e valorização das
competências e saber fazer
dos empregados.
Tarefas, produtividade e avaliação de
desempenho
O planejamento de
tarefas, os critérios
de produtividade e a
avaliação de
desempenho dos
empregados devem
ser concebidos em
sintonia com a
política de QVT.
Suporte organizacional
A disponibilização de suporte
organizacional aos empregados
deve pautar-se por uma
adequabilidade dos meios de
trabalho que busque a
compatibilidade entre as
exigências do trabalho, as
características dos ambientes e as
necessidades / expectativas de
servidores e clientes,
contemplando, inclusive, as pessoas
com necessidades especiais.
Educação corporativa
A política e ações de
educação corporativa,
em especial todas as
iniciativas de
desenvolvimento de
competências individuais
e coletivas, devem ser
compatíveis com a
concepção de qualidade
de vida no trabalho –
QVT.
Prevenção de riscos
O monitoramento da incidência
de doenças e a prevenção de
riscos à saúde e à segurança
dos empregados devem se apoiar
em pesquisas científicas, na
clinica do trabalho,ações de
controle médico – com ênfase na
realização sistemática de
“Exames Médicos Periódicos
EMP” – e nas ações de
engenharia de segurança do
trabalho no âmbito dos riscos
físico-ambientais.
Extensão das ações e parcerias
A implementação de ações
de qualidade de vida no
trabalho - QVT deve
abranger toda a comunidade,
incluindo trabalhadores
terceirizados, estagiários e
aprendizes, em parceria com
as empresas contratadas,
com base nos princípios de
eqüidade e co-
responsabilidade e na
legislação vigente.
Desenvolvimento de ações assistenciais
compensatórias As ações
complementares de
natureza assistencial,
voltadas para atividades
de combate à fadiga ou
atenuação do desgaste
proveniente da
desmotivação e do
ambiente de trabalho,
devem ser consideradas
nos programas de QVT.
Etapas para implantação de um programa
de QVT
❑ Definir concepção e política de
QVT
❑ Pesquisa diagnóstica – ITRA –
Inventário de Trabalho e Riscos de
Adoecimento
❑ Apresentação da pesquisa e debate
das ações com especialistas e
servidores
❑ Criação de um Comitê ou grupo de
trabalho
❑ Implantação das ações com
parceria intersetorial
❑ Gestão das ações pelo Comitê
Exemplos de ações de QVT
Situação antes da nova lei: A CLT prevê que “considera-se como de serviço efetivo
o período em que o empregado esteja à disposição do empregador, aguardando
ou executando ordens, salvo disposição expressamente consignada” (art. 4º).
Também estabelece que não serão descontadas nem computadas como jornada
extraordinária as variações de horário no registro de ponto não excedentes de 5
minutos, observado o limite máximo de 10 minutos diários (art. 58, §1º).
O que diz a nova lei: Não considera tempo à disposição do empregador e determina
que não será computado como período extraordinário o que exceder a jornada
normal, ainda que ultrapasse o limite de 5 minutos previsto no § 1º do art. 58 da CLT,
quando o empregado, por escolha própria, buscar proteção pessoal, em caso de
insegurança nas vias públicas ou más condições climáticas, bem como adentrar ou
permanecer nas dependências da empresa para exercer atividades particulares.
Reforma Trabalhista e seus
impactos:
HORAS IN ITINERE
Situação antes da nova lei: A CLT dispunha que o tempo despendido pelo empregado
até o local de trabalho e para o seu retorno, por qualquer meio de transporte,
não seria computado na jornada de trabalho, salvo quando, tratando-se
de local de difícil acesso ou não servido por transporte público, o empregador
fornecesse a condução (art. 58, § 2º).
O que diz a nova lei: Estabelece que o tempo despendido pelo empregado desde
a sua residência até a efetiva ocupação do posto de trabalho e para o seu retorno,
caminhando ou por qualquer meio de transporte, inclusive o fornecido pelo
empregador, não será computado na jornada de trabalho, por não ser tempo à
disposição
do empregador (art. 58, § 2º, CLT).
Reforma Trabalhista e seus
impactos:
REALIZAÇÃO DE HORAS EXTRAS
Situação antes da nova lei: A CLT estabelecia que as horas extras poderiam ser
realizadas em número não excedente de 2 diárias, mediante acordo escrito entre
empregado e empregador ou negociação coletiva (art. 59).
O que diz a nova lei: Dispõe que a duração diária do trabalho poderá ser acrescida
de horas extras, em número não excedente de 2 diárias, por acordo individual,
convenção
coletiva ou acordo coletivo de trabalho. Na hipótese de necessidade imperiosa,
poderá a duração do trabalho exceder o limite legal ou convencionado, seja
para fazer face a motivo de força maior, seja para atender a realização ou conclusão
de serviços inadiáveis ou cuja inexecução possa acarretar prejuízo manifesto,
independentemente
de negociação coletiva ou comunicação à autoridade competente
(art. 59 e 61, § 1º, CL T).
Reforma Trabalhista e seus
impactos:
PARCELAMENTO DE FÉRIAS
Situação antes da nova lei: A CLT previa que somente em casos excepcionais
poderiam
as férias ser concedidas em 2 períodos, um dos quais não poderia ser inferior a
10 dias corridos, sendo que, aos menores de 18 anos e aos maiores de 50 anos, as
férias deveriam sempre ser concedidas de uma só vez (art. 134).
O que diz a nova lei: Possibilita, desde que haja concordância do empregado, que as
férias possam ser usufruídas em até 3 períodos, sendo que um deles não poderá ser
inferior a 14 dias, e os demais não poderão ser inferiores a 5 dias corridos cada um,
inclusive para menores de 18 anos e maiores de 50 anos. Além disso, veda o início das
férias no período de 2 dias que antecede feriado ou dia de repouso semanal
remunerado
(art. 134 da CLT).
Reforma Trabalhista e seus
impactos:
TRABALHO DA EMPREGADA GESTANTE
E LACTANTE
Situação antes da nova lei: A CLT previa que a empregada gestante ou lactante
deveria ser afastada, enquanto durasse a gestação e a lactação, de quaisquer atividades,
operações ou locais insalubres, devendo exercer suas atividades em local
salubre (art. 394-A).
O que diz a nova lei: a empregada deverá ser afastada de: I - atividades
insalubres em grau máximo, enquanto durar a gestação; II - atividades insalubres
em grau médio ou mínimo, quando apresentar atestado de saúde, emitido por
médico de confiança da mulher, que recomende o afastamento durante a gestação; III
- atividades insalubres em qualquer grau, quando apresentar atestado de saúde,
emitido por médico de confiança da mulher, que recomende o afastamento durante
a lactação.
Reforma Trabalhista e seus
impactos:
DESCANSO PARA AMAMENTAÇÃO
Situação antes da nova lei: Não havia previsão legal específica na legislação trabalhista
quanto à forma de definir os descansos especiais para amamentação do filho
pela empregada lactante. A CLT prevê que para amamentar o próprio filho, até que este
complete 6 meses de idade, a mulher terá direito, durante a jornada de trabalho, a 2 descansos
especiais, de meia hora cada um (art. 396).
O que diz a nova lei: Prevê que os horários de descanso para amamentação serão
definidos em acordo individual entre a mulher e o empregador (art. 396, §2º, CLT).